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ESCRITÓRIO MODELO

34ª TURMA

Professora
Janayne

1
Fonte:
Constituição Federal
Emenda Constitucional 87/2015
Código Tributário Nacional
Lei Complementar 116/2003
Lei 6.374 de 01/02/98
Decreto 45.490 de 30/11/00
Decreto 7.212 de 15/06/10
Decreto 7.660 de 23/12/11
Lei Complementar 87/96 e 102/00
Resolução SF-04/98
Convênio 52/91 e 1/2000
Legislação Complementar

ISS

Brasil tem hoje 5.570 Municípios.

Não será possível falarmos de todos.

Não falaremos de retenção, da obrigação tributária do


recolhimento, que Município tem direito ao crédito
tributário.

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Lei Complementar 116/2003

Estabelece lista de serviço tributada pelo ISS (Imposto Sobre


Serviço);
Estabelece o fato gerador;
Limita as alíquotas mínimas de 2% e máxima de 5%.
Principal objetivo da LC 116/2003 é acabar com a “ Guerra
Fiscal” atualmente existente entre os milhares de Municípios do
País, atraídos por alíquotas baixíssimas, vários prestadores de
serviços, estabelecidos em Municípios com alíquotas
consideradas elevadas, alteram seus estabelecimentos para
Municípios que concedem benefícios e incentivos fiscais.

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

Decreto do Município de São Paulo

53.151/2012.

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

FATO GERADOR E INCIDÊNCIA

Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS tem


como fato gerador a prestação de serviços constantes da seguinte
lista, ainda que não constitua a atividade preponderante do prestador.

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

BASE DE CÁLCULO

Art. 17. A base de cálculo do Imposto é o preço do serviço, como tal


considerada a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma
dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos
independentemente de qualquer condição.

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

BASE DE CÁLCULO

§ 4º O montante do Imposto é considerado parte integrante e


indissociável do preço referido neste artigo, constituindo o respectivo
destaque nos documentos fiscais mera indicação de controle.

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ALÍQUOTAS

Art. 18. O valor do Imposto será calculado aplicando-se à base de


cálculo a alíquota de:

I - 2,0% (dois por cento) para os seguintes serviços:


a) (...);
b) limpeza, manutenção e conservação de imóveis (inclusive
fossas);
c) (...);

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ALÍQUOTAS

II - 3,0% (três por cento) para os serviços de suporte técnico em


informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de
programas de computação e bancos de dados, previstos no subitem
1.07 da lista do "caput" do artigo 1º deste regulamento;

III - 5,0% (cinco por cento) para os demais

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

REGIME ESPECIAL DE RECOLHIMENTO

Adotar-se-á regime especial de recolhimento do Imposto quando os


serviços descritos nos itens:

4.0- Serviços de saúde, assistência médica e congêneres;

5.0- Serviços de medicina e assistência veterinária;

7.0- Serviços relativo à engenharia e arquitetura, (exceto paisagismo);

17.0-Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil e


congêneres.

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Regime especial de recolhimento

Art. 19. Adotar-se-á regime especial de recolhimento do Imposto quando


os serviços descritos nos subitens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12,
4.13, 4.14, 4.16, 5.01, 7.01 (exceto paisagismo), 17.13, 17.15 e 17.18
da lista do "caput" do artigo 1º deste regulamento, bem como aqueles
próprios de economistas, forem prestados por sociedade constituída na
forma do § 1º deste artigo, estabelecendo- se como receita bruta
mensal o valor de R$ 1.456,75 (um mil quatrocentos e cinquenta e seis
reais, setenta e cinco centavos) multiplicado pelo número de
profissionais habilitados.

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

§ 1º As sociedades de que trata o "caput" deste artigo são aquelas


cujos profissionais (sócios, empregados ou não) sejam habilitados
ao exercício da mesma atividade e prestem serviços de forma
pessoal, em nome da sociedade, assumindo responsabilidade
pessoal, nos termos da legislação específica.

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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
§ 2º Excluem-se do disposto no "caput" deste artigo as sociedades que:

I - tenham como sócio pessoa jurídica;

II - sejam sócias de outra sociedade;

III - desenvolvam atividade diversa daquela a que estejam habilitados


profissionalmente os sócios;

IV - tenham sócio que delas participe tão-somente para aportar capital


ou administrar;

V - explorem mais de uma atividade de prestação de serviços;

VI - terceirizem ou repassem a terceiros os serviços relacionados à


atividade da sociedade;
(...).
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ISS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

REGIME DE RECOLHIMENTO POR ESTIMATIVA

Art. 21. Quando o volume ou a modalidade da prestação de serviços


aconselhar, a critério da Administração, tratamento fiscal mais
simples e adequado, o Imposto poderá ser calculado por estimativa,
com base em dados declarados pelo contribuinte ou em outros
elementos informativos apurados pela Administração Tributária.
§ 1º Para determinação da receita estimada, e consequente cálculo
do Imposto, serão consideradas as informações obtidas,
especialmente:

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NOTA FISCAL PAULISTANA

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Considerações Jurídicas

Lei 14.097/2005;

Lei 15.406/2011

Decreto 52.610/2011– regulamenta a Nfe do Tomador


/Intermediário de Serviços – NFTS;

Decreto 52.536/2011 – Regulamenta o Programa da Nota


Fiscal Paulistana.

Instrução Normativa SF/SUFREM Nº 8 DE 24/09/2010.

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Considerações Jurídicas

Você bem preparado para o futuro da19profissão.

Obrigatoriedade da Emissão da NFS-e


01/08/2011, todos os prestadores de serviço, independentemente da
receita bruta de serviços;

Os delegatórios de serviços públicos que prestam serviços de


registros públicos, cartorários e notariais, independente da receita
bruta auferida;

As entidades imunes a que se refere o inciso VI do Art. 150 da


Constituição Federal.

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É opcional a emissão de NFS-e para os seguintes
contribuintes
Os microempreendedores individuais – MEI, de que trata o §1º do Art.
18-A da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006,;

Os profissionais liberais e autônomos;

As sociedades uni profissionais – SUP – constituídas na forma do art.


15 lei 13.701/2003;

As instituições financeiras e demais entidades obrigadas à entrega da


Declaração de Instituições Financeiras – DIF;

Os serviços de transporte público de passageiros, realizado pela


Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô; e pela concessionária
da linha 4 do metrô de SP.

Você bem preparado para o futuro da21profissão.

Estão Dispensados da Obrigatoriedade de


Emissão de NFS-e

08206: Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual;

08214: Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos;

08257: Parques de diversões, centros de lazer e congêneres;

08273: Prestação de serviço de Diversões Públicas, prestado por


contribuinte não estabelecido no Município de São Paulo;

08274: Espetáculos teatrais e espetáculos circenses, etc;

08281: Competições esportivas - Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1;

(...);

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Acesso ao sistema da NFS-e

O acesso ao sistema da NFS-e poderá ser efetuado por meio de


duas maneiras distintas:
Certificação Digital: 01/01/2011, é obrigatório, para todos os
contribuintes, exceto simples nacional;

Senha Web: Optante pelo simples Nacional

Você bem preparado para o futuro da23profissão.

Certificação Digital
Tipos de certificado digital A1, A3 ou A4, devendo conter o número de
inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ do
proprietário do certificado digital.;

Um certificado digital para cada raiz do número de inscrição no


Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ;

O acesso ao sistema da NFS-e poderá ainda ser realizado mediante


certificado digital de pessoa física ou de outra pessoa jurídica, desde que
devidamente cadastradas no sistema da NFS-e pela pessoa jurídica
detentora do certificado digital inicial.

Você bem preparado para o futuro da24profissão.

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Certificação Digital

Este procedimento para emissão de nota fiscal, através de certificado


digital e Senha Web, é critério da Prefeitura do Município de São Paulo,
para demais prefeitura consultar as devidas legislação.

Você bem preparado para o futuro da25profissão.

Você bem preparado para o futuro da26profissão.

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Neste caso não será necessário digitar o CNPJ. Acesse o sistema da NFS-e
clicando no link

Caso possua Certificado


Digital, clique aqui para
acessar o sistema da NFS-e

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Digite o CNPJ da
empresa no local
indicado

Clique em “Não sou


cadastrado” para
iniciar o cadastro

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Acessando o sistema da NFS-e pela primeira vez

O sistema da NFS-e poderá ser acessado por meio da Senha Web


ou por Certificado Digital. Em ambos os casos, o usuário deverá
configurar o seu Perfil no primeiro acesso, para utilizar todas as
funcionalidades possíveis, tais como a emissão ou o cancelamento
de notas, entre outros.

Você bem preparado para o futuro da29profissão.

Configurações do Perfil do Contribuinte – Prestador


com CCM em São Paulo

Após efetuar o acesso ao sistema, será aberta a tela na qual


você poderá complementar ou alterar dados de sua empresa.
Por meio das Configurações do Perfil do Contribuinte, você
poderá informar seus dados para contato, definir seu logotipo,
informar seus dados na lista de prestadores disponível no
Portal da NFS-e, autorizar o acesso de seu contador, além de
configurar diversas opções.

Você bem preparado para o futuro da30profissão.

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Opção Simples Nacional

Nesta tela, será possível efetuar o cadastramento inicial ou


ainda alterar o Regime de Tributação do prestador ou
tomador de serviços. No caso de prestadores de serviço com
mais de um estabelecimento emitente de NFS-e, a opção
pelo regime de tributação refletirá automaticamente em todos
os seus estabelecimentos.

Você bem preparado para o futuro da32profissão.

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As opções disponíveis.

As opções disponíveis são:

1. Tributação normal
Deverão selecionar esta opção os contribuintes; sujeitos à tributação
normal pelo ISS, após a configuração, ao emitir a nota fiscal, o cálculo do
ISS, será automático de acordo, com o código de serviço e alíquota.

2. Simples Nacional
Deverão selecionar esta opção SOMENTE os optantes pelo Simples
Nacional como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte ou
Microempreendedor Individual.

Você bem preparado para o futuro da33profissão.

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Solicitando a Autorização para emissão de NFS-e

A autorização para emissão de NFS-e deve ser solicitada após a


finalização das Configurações do Perfil do Contribuinte.

Para solicitar autorização para emissão de NFS-e, entre na aba


“Autorização para Emissão”, escolha o estabelecimento desejado e
depois clique em “Solicitar Autorização”.

Você bem preparado para o futuro da35profissão.

Solicitando a Autorização para Emissão de NFS-e

Selecione o
estabelecimento (CCM) a
ser autorizado a emitir
NFS-e

Clique aqui para


solicitar a
autorização

A Secretaria Municipal de Finanças comunicará aos interessados, por “e-mail”, a


deliberação do pedido de autorização. A liberação do pedido de autorização
é imediata.
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Campo “Prestador de Serviços”

Você bem preparado para o futuro da37profissão.

Opções disponíveis :

1 – Tributado em São Paulo


Os serviços prestados onde o ISS deve ser recolhido ao
Município de São Paulo pelo prestador;

Os serviços prestados onde o ISS deve ser recolhido ao


Município de São Paulo pelo responsável tributário (tomador);

Os contribuintes enquadrados no Simples Nacional, tanto como


Microempresa quanto como Empresa de Pequeno Porte, onde o
ISS deve ser recolhido ao Município de São Paulo;

Os serviços prestados a tomadores de serviço localizados no


exterior, mas que não configurem exportação de serviços, nos
termos do Regulamento do ISS.

Você bem preparado para o futuro da38profissão.

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2. Tributado fora de São Paulo
Selecione esta opção para serviços onde o ISS deve ser recolhido
fora do Município de São Paulo. Os serviços considerados tributados
fora de São Paulo estão sujeitos à Fiscalização destes Municípios.

Atenção!
O sistema da NFS-e permite a seleção deste tipo de tributação
somente nas hipóteses previstas em Legislação Municipal. Uma
NFS-e emitida nesta situação não aparecerá na guia de recolhimento
da NFS-e.

Você bem preparado para o futuro da39profissão.

Campo “Tomador de Serviços”

Como regra geral, para a emissão da NFS-e deverá ser informado o CPF ou
CNPJ do tomador dos serviços.

Digite o CPF ou CNPJ


do tomador ou
selecione seu apelido

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Campo “Tributação”

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Campo “Código do Serviço”

O sistema da NFS-e listará automaticamente os códigos de serviço vigentes


que estão cadastrados no CCM. Caso a atividade de prestação de serviços
relacionada à NFS-e a ser emitida não se enquadre em nenhum dos
códigos listados, selecione a opção “Outros Serviços”.

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Observações:
Serviço Tributado em São Paulo
- Prestadores com Tributação Normal: Neste caso o sistema da
NFS-e automaticamente exibirá a alíquota correspondente ao
código de serviço selecionado, não podendo ser alterada.

- Prestadores de Serviço optantes pelo Simples Nacional: As


NFS-e emitidas com retenção de ISS devem ter a alíquota do ISS
digitada no ato de emissão da NFS-e, conforme alíquotas vigentes
na Lei do Simples Nacional.

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Serviço Tributado fora de São Paulo


Caberá ao prestador de serviços informar a alíquota vigente no
Município onde o ISS deve ser recolhido.;

O sistema da NFS-e permite a seleção deste tipo de tributação


somente nas hipóteses previstas no Regulamento do ISS. Para os
demais serviços, o ISS é devido no local do estabelecimento
prestador;

Atenção!
Ao se escolher um código de serviço que corresponda a uma
atividade que não permita tributação fora do Município, o sistema
exibirá a mensagem “Código do Serviço da NFS-e não permite
tributação fora do Município.

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Informações Complementares

O prestador de serviços poderá informar os valores relativos à


retenção de tributos e contribuições federais nos campos indicados
como “informações complementares”. Os seguintes tributos podem
ser incluídos:

INSS ;

IRRF;

CSLL;

COFINS;

PIS/PASEP.

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Lembre-se que tais valores NÃO podem ser declarados no


campo “Deduções”.

Para atendimento ao disposto na Lei no 12.741/2012, devem ser


indicados como “informações complementares”. As seguintes
informações:

Valor aproximado da Carga Tributária;


Percentual da Carga Tributária;
Fonte da Carga Tributária.

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Campo “valor total das deduções”;

destina-se a registrar as deduções previstas na legislação


municipal;

Descontos concedidos independente de qualquer condição,


deverão ser indicados no campo “discriminação dos serviços”;

“valor total da nota fiscal deverá ser preenchido com o preço líquido
dos descontos incondicionais”.

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O valor do crédito ao
O valor do ISS
Cliente - neste caso uma
incidente sobre esta
Pessoa Física (30%) - está
NFS-e está indicado
indicado aqui
aqui

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49

Substituição de NFS-e
Essa funcionalidade do sistema da NFS-e permite que o
prestador de serviços corrija alguns dos atributos
declarados no documento original.

A substituição consiste na emissão de uma nova NFS-e a


partir da identificação da nota fiscal original. Será
permitida ao prestador dos serviços a modificação dos
atributos de preenchimento obrigatório ou opcional.

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O prazo limite para substituição de NFS-e é
de 6 meses contados a partir da data do fato
gerador, ou seja, da data da efetiva
prestação do serviço. Caso a nota a ser
substituída tenha sido emitida por conversão
de RPS, a data do fato gerador é a data do
RPS. Caso contrário, será a data da emissão
da nota original.

51

Cancelamento de nota fiscal


Para cancelar uma NFS-e emitida, acesse o menu
“Consulta de NFS-e”, faça o seu filtro e clique no BOTÃO
NFS-e EMITIDAS .

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53

Prazo máximo para cancelamento eletrônico de


notas

O contribuinte terá um prazo de 6 meses


contados a partir da data de emissão da nota
fiscal para cancelar uma nota fiscal não paga.
Após este prazo, o cancelamento eletrônico não
será permitido e deverá ser feito por meio de
processo administrativo.

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Impedimento de Cancelamento de NFS-e pelo não
Pagamento dos Serviços Prestados

O fato gerador do ISS é a prestação do serviço.


Caso tenha sido emitida uma NFS-e para um
serviço efetivamente prestado, o ISS será
devido e não será possível seu cancelamento
simplesmente pelo motivo do serviço não ter
sido pago pelo tomador.

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Impedimento de Cancelamento de NFS-e Bloqueada

Os bloqueios contra o cancelamento da


NFS-e são resultado de ações dos
contribuintes, tomadores ou da própria
administração. Aparecerá a seguinte
mensagem de bloqueio quando da
solicitação de cancelamento de nota
fiscal bloqueada:. “ Nota não pode ser
cancelada”

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Carta de Correção
É permitida a utilização de carta de correção, para regularização
de erro ocorrido na emissão de NFS-e, desde que o erro não
esteja relacionado com:

– As variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base


de cálculo, alíquota, valor das deduções, código de serviço,
diferença de preço, quantidade e valor da prestação de serviços;

– A correção de dados cadastrais que implique qualquer alteração


do prestador ou tomador de serviços;

– O número da nota e a data de emissão;

– A indicação de isenção ou imunidade relativa ao ISS;

– A indicação da existência de ação judicial relativa ao ISS; 57

A indicação do local de incidência do ISS;

A indicação da responsabilidade pelo recolhimento do ISS;

O número e a data de emissão do Recibo Provisório de Serviços –


RPS.

NFS-e em parcelamento

Não é possível cancelar NFS-e que estejam selecionadas para


parcelamento de débitos tributários (PAT ou PPI).

Atenção: Eventual utilização indevida da carta de correção, em


desacordo com o previsto na legislação municipal, será desconsiderada
pela Secretaria Municipal de Finanças.

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29
Cancelamento de NFS-e antes do pagamento do
Imposto
A NFS-e poderá ser cancelada pelo emitente, por meio do
sistema, antes do pagamento do Imposto.

Caso a guia de recolhimento já tenha sido emitida, faz-se


necessário o cancelamento da referida guia para que seja
possível o cancelamento da NFS-e. Se a NFS-e já estiver sido
incluída em uma guia de recolhimento já emitida, o Status da
NFS-e aparecerá como “Normal”. Efetue o cancelamento da
referida guia para que seja possível o cancelamento da NFS-e.

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Cancelamento de NFS-e após o pagamento do


Imposto
Após o pagamento do Imposto, a NFS-e somente poderá ser
cancelada por meio de processo administrativo.

a) Cancelamento de NFS-e: e o serviço não foi prestado

Caso o ISS já tenha sido recolhido pelo prestador de serviços, mas


não tenha ocorrido a efetiva prestação do serviço, o processo
administrativo solicitando o cancelamento da NFS-e e a restituição do
ISS deverá ser autuado com diversos documentos de ordem pessoal
e fiscal.

Os pedidos de restituição de tributos mobiliários devem ser dirigidos


ao Diretor da Divisão de Fiscalização do Setor de Serviços

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30
Recibo Provisório de Serviços – RPS
O RPS é documento que deverá ser usado por prestador de
serviço nas seguintes situações:

No eventual impedimento da emissão “on-line” da NFS- e;

Emissão de grande quantidade de NFS-e ( Ex.


estacionamento). Neste caso o prestador emitirá o RPS para
cada transação e providenciará sua conversão em NFS-e
mediante o envio de arquivos ;

Emissão retroativa de NFS-e, com a data do RPS sendo igual


àquela da efetiva prestação dos serviços.

61

Prazos
O RPS deverá ser substituído por NFS-e até o 10º
(décimo) dia subsequente ao de sua emissão. Nos
casos em que o tomador de serviços for o responsável
tributário, o prazo para conversão não poderá
ultrapassar o dia 5 (cinco) do mês seguinte ao da
prestação de serviços. O prazo inicia-se no dia seguinte
ao da emissão do RPS, não podendo ser postergado
caso vença em dia não útil.

62

31
Requisitos para emissão do RPS

Modelo de RPS: O RPS poderá ser confeccionado ou impresso


em sistema próprio do contribuinte, sem a necessidade de
solicitação da Autorização de Impressão de Documento Fiscal -
AIDF. Não existe modelo padrão de RPS, mas o mesmo deverá
ser confeccionado ou impresso contendo todos os dados que
permitam a sua conversão por NFS-e, em especial o CPF ou
CNPJ do tomador de serviços, o RPS será numerado
obrigatoriamente em ordem crescente sequencial a partir do
número 1 (um).

63

O RPS deve ser emitido em 2 vias, sendo a 1ª entregue ao


tomador de serviços, ficando a 2ª em poder do emitente.

Notas Fiscais Convencionais: As notas fiscais convencionais


já confeccionadas poderão ser utilizadas até o término dos
blocos impressos ou inutilizadas pela unidade competente da
Secretaria Municipal de Finanças, a critério do contribuinte,
devendo obrigatoriamente ser convertidas em NFS-e dentro
do prazo legal.

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32
Web Service

Por meio do Web Service as empresas poderão integrar


seus próprios sistemas de informações com o Sistema da
NFS-e. Desta forma, consegue-se automatizar o processo

de emissão, consulta e cancelamento de NFS-e.

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Definição

A Nota Fiscal Eletrônica do Tomador/Intermediário de Serviços –


NFTS foi instituída pela Lei Nº 15.406, de 8 de julho de 2011, e se
destina à declaração dos serviços tomados ou intermediados pelas
pessoas jurídicas e pelos condomínios edilícios residenciais ou
comerciais por ocasião da contratação de serviços.
Os serviços tomados antes informados na Declaração Eletrônica de
Serviços - DES agora são passíveis da emissão da Nota Fiscal do
Tomador/Intermediário de Serviços – NFTS.

Você bem preparado para o futuro da66profissão.

33
Obrigatoriedade de emissão da NFTS

Deverão emitir a Nota Fiscal Eletrônica do


Tomador/Intermediário de Serviços – NFTS
todas as pessoas jurídicas e os
condomínios edilícios residenciais ou
comerciais por ocasião da Contratação de
serviços, nas seguintes hipóteses:

Você bem preparado para o futuro da67profissão.

Obrigatoriedade de emissão da NFTS

I – quando os serviços tiverem sido tomados ou


intermediados de prestador estabelecido fora do Município
de São Paulo, ainda que não haja obrigatoriedade de
retenção na fonte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza – ISS;

II – quando responsáveis tributários nos termos do § 1º do


art. 7º da Lei 13.701/2003, no caso dos serviços terem sido
tomados ou intermediados de pessoa jurídica estabelecida
no Município de São Paulo que não emitir NFS-e, Cupom
Fiscal Eletrônico ou outro documento fiscal cuja
obrigatoriedade esteja prevista na Legislação.

Você bem preparado para o futuro da68profissão.

34
Não Obrigatoriedade de emissão da NFTS

O Microempreendedor Individual - MEI,


optante pelo Sistema de Recolhimento em
Valores Fixos Mensais dos Tributos
abrangidos pelo Simples Nacional – SIMEI,
está desobrigado da emissão da Nota
Fiscal Eletrônica do Tomador/Intermediário
de Serviços – NFTS.

Você bem preparado para o futuro da69profissão.

Pessoas jurídicas imunes ou isentas

A obrigatoriedade de emissão da NFTS se


estende às pessoas jurídicas imunes ou
isentas que tomarem ou intermediarem
serviços.

Você bem preparado para o futuro da70profissão.

35
Pessoas jurídicas enquadradas no Simples Nacional

A obrigatoriedade de emissão da NFTS se estende


às pessoas jurídicas enquadradas no Simples
Nacional que tomarem ou intermediarem serviços.

Você bem preparado para o futuro da71profissão.

Prazo de entrega

A NFTS deverá ser emitida até o dia 5


(cinco) do mês seguinte ao do recebimento
do serviço contratado ou intermediado.

Você bem preparado para o futuro da72profissão.

36
Prazo de entrega

Conforme Art. 14, inciso V, alíneas “e” e “f”, da


Lei Nº 13.476, de 30 de dezembro de 2002:
Art. 14. As infrações às normas relativas ao
Imposto sujeitam o infrator às seguintes
penalidades:
V - infrações relativas aos documentos fiscais:

Você bem preparado para o futuro da73profissão.

Penalidades

multa equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor do


imposto devido, observada a imposição mínima de R$ 1.075,08
(mil e setenta e cinco reais e oito centavos), aos tomadores de
serviços responsáveis pelo pagamento do imposto que
deixarem de emitir ou o fizerem com importância diversa do
valor dos serviços ou com dados inexatos, nota fiscal eletrônica
do tomador/intermediário de serviços;

Você bem preparado para o futuro da74profissão.

37
Penalidades

multa de R$ 74,11 (setenta e quatro reais e onze centavos), por


documento, aos tomadores de serviços não obrigados à retenção e
recolhimento do imposto que deixarem de emitir ou o fizerem com
importância diversa do valor dos serviços ou com dados inexatos,
nota fiscal eletrônica do tomador/intermediário de serviços;

Você bem preparado para o futuro da75profissão.

Quando não entregar a NFTS

Não é necessário declarar a ausência de serviço tomado ou


intermediado durante o mês. Caso não tenha tomado ou
intermediado serviços durante o mês, basta não emitir a NFTS.

Você bem preparado para o futuro da76profissão.

38
Guias de Pagamento

O tomador ou intermediário responsável pelo recolhimento do


ISS referente aos serviços declarados por meio da emissão da
NFTS deverá recolher o ISS utilizando exclusivamente o
documento de arrecadação emitido pelo aplicativo da NFS-e.

Você bem preparado para o futuro da77profissão.

Guias de Pagamento

Na guia de pagamento emitida pelo sistema da NFS-e poderá


ser incluídas:

NFS-e emitidas com responsabilidade pelo recolhimento pelo


prestador de serviços;

NFS-e recebidas com responsabilidade pelo recolhimento


pelo tomador de serviços;

NFTS emitidas com responsabilidade pelo recolhimento pelo


tomador de serviços.

Você bem preparado para o futuro da78profissão.

39
Guias de Pagamento

Atenção: NUNCA efetue o recolhimento do


ISS devido por meio da emissão da NFTS
utilizando guia de recolhimento diversa da
emitida pelo sistema da NFTS.

Você bem preparado para o futuro da79profissão.

Constituição Federal 1988

Competência tributária
A Constituição Federal determina a competência de cada
ente tributante

União (art. 153)


II, IE, IR, IPI, IOF, ITR.

Estados e DF (art. 155)


ICMS, IPVA, ITCMD

Municípios e DF (art. 156)


ISS, IPTU, ITBI.

Você bem preparado para o futuro da80profissão.

40
PRINCIPAIS CONCEITOS

Você bem preparado para o futuro da81profissão.

PRINCIPAIS CONCEITOS

tributo;

imposto;

taxas;

contribuições.

Você bem preparado para o futuro da82profissão.

41
PRINCIPAIS CONCEITOS

Tributo: é toda prestação pecuniária compulsória, em


moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e
cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada. (CTN - art. 3)

Você bem preparado para o futuro da83profissão.

PRINCIPAIS CONCEITOS

Imposto: é o tributo cuja obrigação tem por fato


gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
(CTN – art.16)

Você bem preparado para o futuro da84profissão.

42
PRINCIPAIS CONCEITOS

Taxa: tributo tem como fato gerador o exercício regular


do poder de polícia, ou a utilização, efetiva e potencial,
de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto á sua disposição. (CTN – art.77)

Você bem preparado para o futuro da85profissão.

PRINCIPAIS CONCEITOS

Contribuições: recursos obtidos com sua arrecadação


devem ser necessariamente aplicados no atendimento da
finalidade que justifica a sua cobrança. Podem ser sociais,
de intervenção no domínio, econômico, de interesse de
categorias profissionais ou econômicas.

Você bem preparado para o futuro da86profissão.

43
Princípios que regem o imposto

Real - imposto real é aquele que não leva em consideração as


condições inerentes aos contribuintes, incidindo assim, por igual
face a qualquer pessoa;

Indireto – porque sofre o fenômeno da repercussão;

não cumulativo – o imposto não se acumula, ele é compensado


em operação posterior relativa à circulação de mercadoria ou
prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo
mesmo Estado ou por outro, ou pelo Distrito Federal;

seletivo – é norteado pelo princípio da essencialidade.

Você bem preparado para o futuro da87profissão.

BASE DE CÁLCULO

Em direito tributário, base de cálculo é a grandeza


econômica sobre a qual se aplica a alíquota para calcular
a quantia a pagar.

Você bem preparado para o futuro da88profissão.

44
ALÍQUOTA

Em direito tributário, alíquota é o percentual que será aplicado


sobre a base de cálculo para o cálculo do valor de um tributo. A
alíquota será um percentual quando a base de cálculo for um valor
econômico, e será um valor quando a base de cálculo for uma
unidade não monetária. As alíquotas em percentual são mais
comuns em impostos e as alíquotas em valor ocorrem mais em
tributos como empréstimos compulsórios, taxas e contribuições de
melhoria.
A Alíquota é um dos elementos da matriz tributária de um tributo.
Assim, há a exigência de que seu valor ou percentual seja
estabelecido em lei.

Você bem preparado para o futuro da89profissão.

LIMITAÇÕES TRIBUTÁRIAS
LIMITAÇÕES TRIBUTÁRIAS

NÃO-INCIDÊNCIA

90

45
LIMITAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Incidência: Há incidência quando ocorrer o fato gerador do tributo.

Não incidência: se dá quando ocorrer fatos não abordados na hipótese de


incidência do tributo (fatos tributariamente irrelevantes) ou quando não
ocorrerem fatos .

Muitas vezes, o legislador traz a não incidência expressa, mas é apenas


um reforço, pois já não haveria incidência tributária caso não estivesse
explicitada.

Você bem preparado para o futuro da91profissão.

LIMITAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Imunidade: É uma hipótese de não incidência tributária


constitucionalmente qualificada.

Isenção: Para alguns autores, é uma hipótese de não incidência


legalmente qualificada. Para outros se trata de uma exclusão do crédito
tributário, pois embora tenha acontecido o fato gerador do tributo (haja
incidência), o ente tributante está impedido de constituir e cobrar o crédito
tributário.

Você bem preparado para o futuro da92profissão.

46
LIMITAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Para que desapareça uma imunidade, é preciso alterar a Constituição,


já para que desapareça uma isenção, basta que a lei seja revogada.

Alíquota zero: Há incidência, mas o valor a recolher será nulo, em face


do cálculo.

Você bem preparado para o futuro da93profissão.

LIMITAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Diferimento: é o adiamento do pagamento do imposto, sendo


que esse pagamento será feito futuramente por outro contribuinte.

Suspensão: nada mais e que o adiamento do pagamento do


imposto sendo que esse pagamento será feito futuramente pelo
próprio contribuinte

Você bem preparado para o futuro da94profissão.

47
TRIBUTAÇÃO PELO IPI

IPI é um imposto sobre produtos industrializados


Competência da União instituído pela Lei nº. 4.502/64
Regulamentado pelo Decreto nº. 7.212/10

Você bem preparado para o futuro da95profissão.

INCIDÊNCIA

Incide sobre produtos industrializados, nacionais e


estrangeiros, obdecidas às especificações constantes da
Tabela de Incidência do imposto sobre produtos
industrializados TIPI ( art. 2. do RIPI/10).
Parágrafo único. O campo de incidência abrange todos os
produtos com alíquota, ainda que zero relacionados na TIPI,
observadas as disposições contidas nas respectivas notas
complementares, excluídos aqueles a que corresponde a
notação “N/T”.

Você bem preparado para o futuro da96profissão.

48
FATO GERADOR DO IPI

Conforme o Art. 35 do RIPI, fato gerador do imposto é:

o desembaraço aduaneiro de produtos de


procedência estrangeira; ou

a saída de produto do estabelecimento industrial, ou


equiparado a industrial.

Você bem preparado para o futuro da97profissão.

PRODUTO INDUSTRIALIZADO

“Art. 3.
Produto industrializado é o resultado de
qualquer operação definida neste Regulamento como
industrialização, mesmo incompleta, parcial ou
intermediária”.

Você bem preparado para o futuro da98profissão.

49
Modalidades de Industrialização
– Art. 4º do RIPI
Transformação – é a operação que, exercida sobre
matéria-prima ou produto intermediário, importe na
obtenção de espécie nova.

Você bem preparado para o futuro da99profissão.

Modalidades de Industrialização
Beneficiamento – é a operação que importe em modificar,
aperfeiçoar ou, de qualquer forma alterar o funcionamento,
a utilização, o acabamento, ou a aparência do produto.

Você bem preparado para o futuro100


da profissão.

50
Modalidades de Industrialização

Montagem – é a operação que consiste na reunião de


produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto
ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação
fiscal.

Você bem preparado para o futuro101


da profissão.

Modalidades de Industrialização

Acondicionamento ou Reacondicionamento - é a operação


que importa em alteração da apresentação do produto, pela
colocação de embalagem, ainda em substituição da original,
salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao
transporte da mercadoria.

Você bem preparado para o futuro102


da profissão.

51
Modalidades de Industrialização

Renovação ou Recondicionamento – é a operação que


exercida sobre o produto usado ou parte remanescente de
produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o
produto para utilização.

Você bem preparado para o futuro103


da profissão.

Equiparação a Industrial
Art. 9º do RIPI/10

I –Importador direto;

II –Receber, de outro estabelecimento da mesma firma, ainda


que varejistas, diretamente da repartição que os liberou,
mercadoria para comercializar;

III –Filiais de estabelecimento industrial ou equiparado, que


exercerem o comércio desses, salvo se aqueles operarem
exclusivamente na venda a varejo e não estiverem enquadrados
na hipótese anterior.
Você bem preparado para o futuro104
da profissão.

52
Equiparação a Industrial

Art. 9º do RIPI/10

IV - estabelecimentos comerciais cuja industrialização haja sido


realizada por outro estabelecimento da mesma firma ou de terceiro,
mediante a remessa de:

insumos(matérias-primas, produtos intermediários, embalagens);

Recipientes;

Moldes;

matrizes ou

modelos.

Você bem preparado para o futuro105


da profissão.

Equiparação a Industrial

Art. 9º do RIPI/10
IX - os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem
produtos de procedência estrangeira, importados por sua conta e
ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora;

Solicita a mercadoria podendo


adiantar o dinheiro

Efetua a importação e a envia toda


Importador para o encomendante Encomendante

Você bem preparado para o futuro106


da profissão.

53
Saída de insumos adquiridos pela indústria para 3º
destinado à industrialização/revenda
§ 6º Quando industrial der saída de MP, PI e ME , adquiridos de terceiros,
para outros estabelecimentos que industrialize ou revenda, equipara-se a
industrial em relação a esta operação.

Fornecedor de MP, PI ou ME

Adquirente comercializa ou
industrializa

Empresa industrial – revende MP, PI ou


ME – art. 9º, § 6º do RIPI/10

Você bem preparado para o futuro107


da profissão.

Não caracteriza industrialização

Art. 5º do RIPI/10

I - o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em


embalagem de apresentação:

restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, e semelhantes


(venda direta a consumidor); ou

em cozinhas industriais (consumo de funcionários das empresas e


outras entidades);

Você bem preparado para o futuro108


da profissão.

54
Não caracteriza industrialização
Art. 5 do RIPI/10
III - a confecção ou preparo de produto de artesanato, definido
no art. 7º;

Artesanato é o proveniente de trabalho manual realizado por pessoa


natural, quando:

a) Não conte com o auxílio ou participação de terceiros


assalariados; e

b) O produto seja vendido a consumidor, diretamente ou por


intermédio de entidade de que o artesão faça parte ou seja assistido.

Você bem preparado para o futuro109


da profissão.

Não caracteriza industrialização


Art. 5º do RIPI/10
V - o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou
usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em
qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional;
a) oficina é o estabelecimento que empregar, no máximo, cinco
operários e, caso utilize força motriz, não dispuser de potência
superior a cinco quilowatts; e
b) trabalho preponderante é o que contribuir no preparo do produto,
para formação de seu valor, a título de mão-de-obra, no mínimo com
sessenta por cento.

Você bem preparado para o futuro110


da profissão.

55
Não caracteriza industrialização

Art. 5º do RIPI/10
VIII - a operação efetuada fora do
estabelecimento industrial, consistente na
reunião de produtos, peças ou partes e de que
resulte:
a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares,
galpões e semelhantes, e suas coberturas

Você bem preparado para o futuro111


da profissão.

Não caracteriza industrialização

Art. 5º do RIPI/10
VIII - a operação efetuada fora do estabelecimento
industrial, consistente na reunião de produtos, peças
ou partes e de que resulte:
.......................................................
b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas,
torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas
ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia,
estações, usinas e redes de distribuição de energia
elétrica e semelhantes; ou
c) fixação de unidades ou complexos industriais ao
solo;
O disposto no inciso VIII não exclui a incidência do
imposto sobre os produtos, partes ou peças utilizados
nas operações nele referidas.

Você bem preparado para o futuro112


da profissão.

56
Não caracteriza industrialização

Art. 5º do RIPI/10

XI - o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos


usados uso da própria empresa executora ou por encomenda de
terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos,
também o preparo, pelo consertador, restaurador ou
recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e
especificamente naquelas operações.

Você bem preparado para o futuro113


da profissão.

Não caracteriza industrialização

Art. 5º do RIPI/10

XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação (garantia)


inclusive substituição de partes e peças a operação é
executada gratuitamente pode ser feita por concessionários ou
representantes do fabricante.

Você bem preparado para o futuro114


da profissão.

57
EXCEÇÕES DO FATO GERADOR
Art. 38 – não constituem fato gerador :

I – o desembaraço aduaneiro de produto nacional que retorne ao


Brasil, nos seguintes casos:

a) quando enviado em consignação para o exterior e não vendido


nos prazos autorizados;

b) por defeito técnico que exija sua devolução, para reparo ou


substituição;

c) em virtude de modificações na sistemática de importação do país


importador;

d) Por quaisquer outros fatores alheios à vontade do exportador;

Você bem preparado para o futuro115


da profissão.

EXCEÇÕES DO FATO GERADOR

II- as saídas de produtos subsequentes à primeira:

a) nos casos de locação ou arrendamento, salvo se o produtor


tiver sido submetido a nova industrialização; ou

b) quando se tratar de bens do ativo permanente;


industrializados ou importados pelo próprio estabelecimento
industrial ou equiparado a industrial, destinados à execução
de serviços pela própria firma remetente;

Você bem preparado para o futuro116


da profissão.

58
EXCEÇÕES DO FATO GERADOR

III- a saída de produtos incorporados ao ativo permanente, após


cinco anos de sua incorporação,pelo estabelecimento industrial,
ou equiparado a industrial, que os tenha industrializado ou
importado; ou

IV- a saída de produtos por motivo de mudança de endereço do


estabelecimento.

Você bem preparado para o futuro117


da profissão.

IPI calculado por fora


O IPI não está dentro do valor do produto;

O valor do IPI é somado para compor o total da nota fiscal.

Exemplo
Mercadoria R$ 100,00
IPI R$ 10,00
Total NF R$ 110,00

Você bem preparado para o futuro118


da profissão.

59
Base de cálculo do IPI

IPI - Artigo 190 do RIPI/10

valor total da operação


valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou
debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário;

Produtos usados – Depois de renovado ou recondicionado, a


diferença entre o preço de aquisição e o da revenda (Art. 194 do
RIPI/10).

Você bem preparado para o futuro119


da profissão.

IMPORTANTE!

Não podem ser deduzidos do valor da operação


os descontos, diferenças ou abatimentos,
concedidos a qualquer título, ainda que
incondicionalmente.

Você bem preparado para o futuro120


da profissão.

60
ALÍQUOTA

As alíquotas para cálculo do IPI são as constantes da


Tabela de Incidência do Imposto de Produtos
Industrializados.
Os produtos estão distribuídos por seções, capítulos,
subcapítulos, posições, subposições, itens e subitens.
xxxx.xx.xx

Você bem preparado para o futuro121


da profissão.

ALÍQUOTA

Exemplo:

Seção I: Animais Vivos e Produtos do Reino Animal

Capítulo 1: Animais vivos

Posição: 01.01 - Animais vivos das espécies cavalar, asinina e muar.

Subposição: 0101.10 - Reprodutores de raça pura

Posição: 0101.10.10 - Cavalos

Você bem preparado para o futuro122


da profissão.

61
Alíquotas do IPI- verificada pela classificação fiscal do produto (8
dígitos) – NCM ou NBM –Decreto 7.660/11 - RIPI

NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA


(%)
84.01 Reatores nucleares; elementos combustíveis (cartuchos) não irradiados, para reatores
nucleares; máquinas e aparelhos para a separação de isótopos.

8401.10.00 -Reatores nucleares 5


8401.20.00 -Máquinas e aparelhos para a separação de isótopos, e suas partes 5

8401.30.00 -Elementos combustíveis (cartuchos) não irradiados 0


8401.40.00 -Partes de reatores nucleares 5
84.02 Caldeiras de vapor (geradores de vapor), excluídas as caldeiras para aquecimento central
concebidas para produção de água quente e vapor de baixa pressão; caldeiras
denominadas "de água superaquecida”.
8402.1 -Caldeiras de vapor:

8402.11.00 --Caldeiras aquatubulares com produção de vapor superior a 45 toneladas por hora 0
8402.12.00 --Caldeiras aquatubulares com produção de vapor não superior a 45 toneladas por hora 0

8402.19.00 --Outras caldeiras para produção de vapor, incluídas as caldeiras mistas 0


8402.20.00 -Caldeiras denominadas "de água superaquecida" 0
8402.90.00 -Partes 0

Você bem preparado para o futuro123


da profissão.

Alíquotas do IPI- Específicas – determinada por lei.

Alíquotas do IPI – art. 200 do RIPI/2010


específica (geralmente nestas situação, o imposto é fixado em valores
em reais, não em alíquotas), são alguns exemplos:
Cigarros;
Bebidas;
Chocolates.

Você bem preparado para o futuro124


da profissão.

62
ALÍQUOTA

As alíquotas variam de 0% a 300% (princípio da


seletividade, de acordo com a essencialidade)

Você bem preparado para o futuro125


da profissão.

Operações sem valor - IPI

Transferência para estabelecimento Exclusivamente


varejista – não poderá ser inferior a 90 % do preço de
venda aos consumidores, desde que esse preço não seja
inferior a media ponderada do preço corrente vigorante
no mês anterior, no mercado atacadista da praça do
remetente ou na sua falta o preço da operação mais
recente. (deve ser utilizado o maior valor).
(Arts. 195, II c.c 196 do RIPI/2010)

Você bem preparado para o futuro126


da profissão.

63
Operações sem valor - IPI
(Art. 196 do RIPI/2010)
a) no caso de produto importado, o valor que serviu de base
ao Imposto de Importação, acrescido desse tributo e demais
elementos componentes do custo do produto, inclusive a
margem de lucro normal; e
b) no caso de produto nacional, o custo de fabricação,
acrescido dos custos financeiros e dos de venda,
administração e publicidade, bem assim do seu lucro normal
e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço
da operação, ainda que os produtos hajam sido recebidos de
outro estabelecimento da mesma firma que os tenha
industrializado.

Você bem preparado para o futuro127


da profissão.

TRIBUTAÇÃO PELO ICMS

Você bem preparado para o futuro128


da profissão.

64
ICMS calculado por dentro

O valor do imposto integra sua própria base de


cálculo, constituindo o respectivo destaque mera
indicação para fins de controle.

Artigo 49 do RICMS

Você bem preparado para o futuro129


da profissão.

ICMS calculado por dentro

VALOR UNITÁRIO DA MERCADORIA SEM ICMS ........ ......... R$ 100,00

INCLUSÃO DO ICMS (R$ 100,00 x 18%) ................................ R$ 18,00

VALOR UNITÁRIO DA MERCADORIA COM ICMS INCLUSO . R$ 118,00

Você bem preparado para o futuro130


da profissão.

65
ICMS calculado por dentro

CLASSIF. CÓD PREÇO ALÍQ.


CÓDIGO DESCRIÇÃO SIT. UNID QUANT IPI
FISCAL TRIB UNIT TOTAL ICMS IPI

59-xxxx CHAVETA 7318.24.00 000 PC 01 118,00 118,00 18 10 11,80


BASE CÁLC.P/ICMS VALOR DO ICMS VALOR PRODUTOS
APLICAÇÃO: INSUMOS
118,00 21,24 118,00
VALOR TOTAL IPI VL.TOTAL N.FISCAL
11,80 129,80
VALOR RECEBIDO: .............................129,80

SRF RECOLHIMENTO DO IPI: ........... -11,80

SEC. FAZENDA PAGAMENTO ICMS .....21,24

SOBROU NO CAIXA ...........................96,76

Você bem preparado para o futuro131


da profissão.

ICMS calculado por dentro

ICMS calculado por dentro

Exemplo
Alíquota ICMS 18%
Valor R$ 100,00

Você bem preparado para o futuro132


da profissão.

66
CLASSIF. CÓD PREÇO ALÍQ.
SIT. UNID QUANT IPI
CÓDIGO DESCRIÇÃO
FISCAL TRIB UNIT TOTAL ICMS IPI

59-xxxx CHAVETA 7318.24.00 000 PC 01 121,95 121,95 18 10 12,20

BASE CÁLC.P/ICMS VALOR DO ICMS VALOR PRODUTOS


APLICAÇÃO: INSUMOS
121,95 21,95 121,95
VALOR TOTAL IPI VL.TOTAL N.FISCAL
12,20 134,15

VALOR RECEBIDO: ............................. 134,15

SRF RECOLHIMENTO DO IPI: ........... - 12,20

SEC. FAZENDA PAGAMENTO ICMS . - 21,95

SOBROU NO CAIXA ........................... 100,00

133

INCLUSÃO DE ICMS

100,00 100,00 100,00 100,00

1 – 0,18 1 – 0,12 1 – 0,07 1 – 0,25

0,82 0,88 0,93 0,75

134

67
INCLUSÃO DE ICMS
100,00 = 100,00
1 – 0,18 0,82

100,00 = 100,00
1 – 0,12 0,88

100,00 = 100,00
1 – 0,07 0,93

100,00 = 100,00
1 – 0,25 0,75

135

Fato gerador – ICMS, contidos nos incisos do art.


2º do RICMS/00

Saída de mercadoria a qualquer título

Você bem preparado para o futuro136


da profissão.

68
Fato gerador - ICMS

Fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e


estabelecimentos similares.
Obs. A expressão “Fornecimento” é interpretada pela legislação no
sentido de “ser consumida no local”, isto é, dentro do estabelecimento
que a forneceu! Logo, a “saída” não é igual a “fornecimento”.

Você bem preparado para o futuro137


da profissão.

Fato gerador - ICMS


Prestação de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal,
ICMS devido ao Estado em que iniciou o transporte, é o local
onde carrega o veículo!!

Você bem preparado para o futuro138


da profissão.

69
Fato gerador - ICMS

Prestação de serviços de comunicação de qualquer natureza


ONEROSA
Devido no inicio da geração, transmissão, retransmissão, repetição,
ampliação ou recepção.
Sendo o serviço não medido, o ICMS será repartido entre os 2 estados
envolvidos (§5º do art.36)

Você bem preparado para o futuro139


da profissão.

Fato gerador - ICMS

Importação:
Devido no desembaraço aduaneiro.

Você bem preparado para o futuro140


da profissão.

70
Base de cálculo do ICMS Operações com valor
Valor da operação (art. 37, inciso I);

Saída da mercadoria a qualquer título (inciso I, art. 2º);

Fornecimento de alimentação, incluindo as mercadorias e serviços (inciso


II, art. 2º);

Transmissão de propriedade;

quando não transitar pelo transmitente (inciso VIII, art. 2º);

Sair de armazém geral ou depósito fechado (inciso IX, art.


Você 2º ). para o futuro141
bem preparado da profissão.

Operações sem valor – ICMS


Doação, transferência, demonstração, etc.

Art.38-Na falta do valor, ressalvado o disposto no artigo 39, a base de


cálculo do imposto é

I-Produtor, extrator, ou gerador, inclusive de energia


o preço corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista
do local da operação, ou na sua falta, no mercado atacadista regional.

II e III- Remetente industrial ou comercial – o preço FOB do


estabelecimento industrial ou comercial a vista;
o preço da operação mais recente. Você bem preparado para o futuro142
da profissão.

71
Operações sem valor ICMS e Prestação de serviço

Transferências – pode ser estabelecido outro valor desde


que não inferior ao custo.

Prestações de serviço sem valor – a base de calculo será o


valor corrente do serviço no local da prestação. (Art.40 do
RICMS/00)

Você bem preparado para o futuro143


da profissão.

Base de cálculo do ICMS


ICMS – art. 37 e seguintes do RICMS/00

Valores que integram quaisquer despesas cobradas ao


destinatário;

IPI (quando a venda for para consumidor final);

Descontos condicionados;

Mercadorias dadas em bonificação;

Frete, realizado pelo remetente ou por sua conta.

Você bem preparado para o futuro144


da profissão.

72
Alíquota do ICMS – Internas

Alíquota do ICMS – Operações dentro do Estado

Art. 52 e seguintes do RICMS/00


Alíquota de 7%, 12%, 18% ou 25%
conforme o produto

Você bem preparado para o futuro145


da profissão.

Alíquota do ICMS - Interna – 7%

Alíquota de 7% - Art. 53 -A do RICMS, acrescentado pelo Decreto nº


52.743/2008 para:

Preservativos;

Ovo integral, clara pasteurizada e gema pasteurizada;

Embalagens para ovo "in natura".

Você bem preparado para o futuro146


da profissão.

73
Alíquota do ICMS - Interna – 12%

Alíquota de 12% - Art. 54 do RICMS

serviços de transporte
ave, coelho ou gado bovino, suíno, caprino ou ovino em pé e
produto comestível resultante do seu abate, em estado natural,
resfriado ou congelado

Produto com redução de base de cálculo


(art. 3º do Anexo II do RICMS/00)
Máquinas industriais, implementos agrícolas e produtos de
informática, atendido a legislação

Você bem preparado para o futuro147


da profissão.

Alíquota do ICMS - Interna – 12%

Alíquota de 12% - Art. 54 do RICMS

óleo diesel e álcool etílico hidratado carburante;

ferros e aços não planos comuns;

veículos automotores ;

fornecimento de alimentação;

Móveis;

Etc.

Você bem preparado para o futuro148


da profissão.

74
Alíquota do ICMS - Interna – 25%

Alíquota de 25% - Art. 55 do RICMS

prestações onerosas de serviço de comunicação;

bebidas alcoólicas;

fumo e seus sucedâneos manufaturados;

perfumes e cosméticos;

armas e munições;

Você bem preparado para o futuro149


da profissão.

Alíquota do ICMS - Interna – 25%

Alíquota de 25% - Art. 55 do RICMS

fogos de artifício;

cartas para jogar;

confetes e serpentinas;

álcool etílico anidro carburante, querosene de aviação e


gasolina;

Energia elétrica residencial, quando o consumo for


acima de 200 kWh)

Você bem preparado para o futuro150


da profissão.

75
Alíquota do ICMS - Interna – 18%

Alíquota de 18%
Quando os produtos não especificados como sendo:
7%;
12%; ou
25%.
“Nunca confundir alíquota com carga tributária. Se na legislação
constar algo como redução de base para carga de 7%, jamais
poderemos colocar direto 7% como alíquota, exceto quanto ao
Emissor de Cupom Fiscal – ECF, devendo, neste caso, observar os
art. 21º,§2º e 79º, ambos da Portaria Cat 55/98”

Você bem preparado para o futuro151


da profissão.

152

76
Alíquota do ICMS - Interestadual – 4%

Nas operações interestaduais, com bens e mercadorias, importados


do exterior, que não tenham sido submetidos ao processo de
industrialização, e se submetidos ao processo de industrialização,
resultem em mercadorias ou bens com conteúdo de importação
superior a 40%;

Alíquotas interestaduais de 7% ou 12%, conforme o caso, aos bens


e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional
(Resolução Camex n.º 79/2012);

Bens produzidos em conformidade com os processos produtivos


básicos - Decreto-Lei 288/67- ZFM, Lei 8.248/91 – Informática e
Automação e Lei 11.484/2007 – PADIS/PATVD e respectivas
atualizações; e às operações que destinem gás natural importado do
exterior a outros Estados.

Você bem preparado para o futuro153


da profissão.

Alíquotas do ICMS - Interestaduais -7% e 12%


Destinatário contribuinte
Contribuintes - Resolução do Senado 22/89

7%
SP (origem) para
12%
(destino)Norte SP (origem)
para (destino)
Nordeste
Sul
Centro Oeste Sudeste
Espírito Santo

Você bem preparado para o futuro154


da profissão.

77
Diferencial de Alíquota
Diferencial de alíquota

Aplicável ao ICMS. Compras interestaduais de mercadoria para uso


do contribuinte (ativo ou uso e consumo).
Ocorre quando a alíquota interna é superior a alíquota interestadual.

Art. 117 do RICMS/00 determina a forma que o contribuinte do


Regime Periódico de Apuração (RPA) deve proceder para o
recolhimento do imposto, mediante escrituração no Livro Registro de
Apuração; inclusive quando adquire de empresas do Simples
Nacional, permitindo um crédito de 12% (§5º do art. 117).

Você bem preparado para o futuro155


da profissão.

Diferencial de Alíquota

I- como crédito, no quadro “Crédito do imposto – “Outros Créditos”,com


a expressão “Inciso I do Art.117 do RICMS”, o valor do imposto pago
em outro Estado, relativo à respectiva operação.

II- como débito, no quadro “Débito do imposto – “Outros Débitos”,com a


expressão “Inciso II do Art.117 do RICMS”, o valor do imposto decorrente
da aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo correspondente
à operação ou prestação aludida no inciso anterior.

Você bem preparado para o futuro156


da profissão.

78
Emenda Constitucional 87/2015

A EC 87/2015 altera a sistemática de cobrança do ICMS nas


operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado em outro
Estado.

Você bem preparado para o futuro157


da profissão.

Alíquotas do ICMS – Interestaduais


Destinatário não-contribuinte (art. 56 do RICMS

Não-Contribuintes
Aplicação da
alíquota interna de
São Paulo
7%, 12%, 18% ou
25%
para qualquer Estado
(quando
destinado à não
contribuinte, pessoa
física ou jurídica)

Você bem preparado para o futuro158


da profissão.

79
Emenda Constitucional 87/2015

Antes da EC 87/2015, nessas operações e prestações, o ICMS


era devido integralmente ao Estado de origem. Após a emenda, o
ICMS devido nessas operações e prestações será partilhado;

O Estado de origem terá direito ao imposto correspondente à


alíquota interestadual;

O Estado de destino terá direito ao imposto correspondente à


diferença entre a sua alíquota interna e a alíquota interestadual.

Você bem preparado para o futuro159


da profissão.

PRINCIPAIS CONCEITOS

Emenda Constitucional 87/2015: Sujeição Passiva Quem tem a


obrigação de recolher o diferencial de alíquotas nas operações e
prestações interestaduais destinadas a consumidor final?
Recolhimento

Você bem preparado para o futuro160


da profissão.

80
Emenda Constitucional 87/2015

Assim, na primeira hipótese prevista no texto Constitucional, o


estado do destinatário arrecada o montante da diferença
entre a alíquota interna e a alíquota interestadual, pela
sistemática de compensação aplicada a apuração deste tipo
de tributo pelas empresas contribuintes de ICMS.

Você bem preparado para o futuro161


da profissão.

Emenda Constitucional 87/2015

Já na segunda hipótese,quando o destinatário em outro estado é um


consumidor final não contribuinte de ICMS, há aplicação da alíquota
interna (do estado de origem) e, por consequência, não há qualquer
percepção de recolhimento do tributo para o estado destinatário das
mercadorias. Para os estados que na maioria das vezes são
consumidores somente, há um prejuízo. Isto porque não recebem o
tributo na transação comercial em si, e mais, não têm a movimentação
interna de mercadorias, não gerando novos impostos, diminuindo o
mercado local.

Você bem preparado para o futuro162


da profissão.

81
Emenda Constitucional 87/2015

Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a


consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro
Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de
localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre
a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;

Você bem preparado para o futuro163


da profissão.

Emenda Constitucional 87/2015

A responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à


diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o
inciso VII será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do


imposto.

Você bem preparado para o futuro164


da profissão.

82
Emenda Constitucional 87/2015: Harmonização

Na Início da vigência

Você bem preparado para o futuro165


da profissão.

Fato gerador do diferencial de alíquotas

O fato gerador do DIFAL é a saída de mercadoria de estabelecimento


localizado em outro Estado com destino a consumidor final não
contribuinte do ICMS localizado em São Paulo.
O recolhimento é feito por contribuinte localizado em outro Estado

166

83
Simples Nacional

O contribuinte do ICMS optante pelo Simples Nacional teve a


cobrança do DIFAL (EC 87/2015) suspensa a partir de 18 de
fevereiro de 2016.
De acordo com o Comunicado CAT nº 08/2016, tendo em vista
a concessão de medida cautelar na Ação Direta de
Inconstitucionalidade - ADI 5.464, os contribuintes optantes pelo
Simples Nacional que realizarem operações e prestações
interestaduais que destinem bens ou serviços a consumidor
final não contribuinte do ICMS ficam desobrigados de recolher a
parcela do imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a alíquota interestadual em relação aos fatos
geradores ocorridos a partir de 18-02-2016.

Você bem preparado para o futuro167


da profissão.

Empresa RPA
Venda de SP para não contribuinte do ICMS no RJ
Produto Nacional
Empresa de Lucro Real/Lucro Presumido
Alíquota Interestadual 12%
Alíquota Interna RJ 19%
Valor da Venda R$ 1.000,00
Data da venda 10/01/2016
ICMS DA OPERAÇÃO (Devido ao estado de Origem na apuração do
mês) R$ 1.000,00*12% = R$ 120,00
ICMS PARTILHADO R$ 1.000,00*7% (19%-12%= 7%) = R$ 70,00 Sendo:
R$ 70,00*40% = R$ 28,00 ao estado de DESTINO RJ
R$ 70,00*60% = R$ 42,00 ao estado de ORIGEM SP .

Você bem preparado para o futuro168


da profissão.

84
Empresa RPA
Venda de SP para não contribuinte do ICMS no RJ
Produto SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Empresa de Lucro Real/Lucro Presumido
Alíquota Interestadual 12%
Alíquota Interna RJ 19%
Valor da Venda R$ 1.000,00
Data da venda 10/01/2016
ICMS DA OPERAÇÃO (Devido ao estado de Origem na apuração do
mês) R$ 1.000,00*0% = R$ 0,00
ICMS PARTILHADO R$ 1.000,00*7% (19%-12%= 7%) = R$ 70,00
Sendo:
R$ 70,00*60% = R$ 42,00 ao estado de ORIGEM SP (Aguardar
decisão estadual sobre o recolhimento)
R$ 70,00*40% = R$ 28,00 ao estado de DESTINO RJ

Você bem preparado para o futuro169


da profissão.

Exercícios
1) João (não contribuinte do ICMS) que mora em MG, comprou um
celular pelo site da Loja Kaki caiu da kombiLtda, estabelecida em
São Paulo. A loja enviou a mercadoria para a residência do
comprador. Calcule o DIFAL (por apuração) a partilha e o FCP de
2%.

Valor da operação R$ 2.500,00


Alíquota do ICMS (operação interestadual) 12%
Valor do ICMS: R$ _____________
Alíquota interna de MG 18%
Alíquota interestadual 12%
BC__________x _____%= Diferencial de alíquota - DIFAL__________

Você bem preparado para o futuro170


da profissão.

85
Exercícios
Partilha

Valor do diferencial (_____/origem): R$ ________


Valor do diferencial (_____/destino):R$_________
Valor do adicional FCP de_____( BC_____x2%)=R$ ___________
Para MG o recolhimento do Diferencial ficou em R$____ e R$
_____de FCP, em documentos próprios.
Total do ICMS a recolher em GARE ICMS da apuração mensal em
SP : R$_____________(R$=____+R$_____)

Você bem preparado para o futuro171


da profissão.

Exercícios
2) Joana (não contribuinte do ICMS) que mora em SP, comprou uma
cachaça importada pelo site Cachaças Importadas Ltda
estabelecida em Mato Grosso. A loja enviou a mercadoria para a
residência de Joana. Calcule o DIFAL (por apuração) a partilha e o
FCP de 2%.

Valor da operação R$ 1.500,00


Alíquota do ICMS (operação interestadual) ___%
Valor do ICMS: R$ _____________
Alíquota interna de SP 18%
Alíquota interestadual ___ %
BC__________x _____%= Diferencial de alíquota - DIFAL__________

Você bem preparado para o futuro172


da profissão.

86
Exercícios
Partilha

Valor do diferencial (_____/origem): R$ ________(___)


Valor do diferencial (_____/destino):R$_________(___)
Valor do adicional FCP de_____( BC_____x2%)=R$ ___________
Para SP o recolhimento do Diferencial partilhado ficou em R$____
e R$ _____de FCP, em documentos próprios.
Total do ICMS a recolher para MT : R$_____________, através de
GNRE.

Você bem preparado para o futuro173


da profissão.

DEVOLUÇÃO E RETORNO INTERESTADUAIS

Art. 57 Na operação interestadual de devolução ou retorno, total ou


parcial de mercadoria , aplicar-se-ão a mesma base de cálculo e a
mesma alíquota constantes no documento fiscal que acobertou a
operação original da qual resultou o recebimento da mercadoria.

Você bem preparado para o futuro174


da profissão.

87
DEVOLUÇÃO E RETORNO INTERESTADUAIS

Art.56-B Tratando-se de operação ou prestação praticada por


contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de
Arrecadação Simples Nacional, salvo disposição em contrário, o
imposto será calculado segundo as regras do Art. 18 da Lei
Complementar nº 123/2006.

Você bem preparado para o futuro175


da profissão.

Crédito ICMS – Normas Gerais (art. 61 do RICMS/00)-


Operação interestadual de devolução/retorno

Na entrada de mercadoria ou bem decorrente de operação


interestadual de devolução ou retorno, inclusive em caso de
transferência, o direito ao crédito fica limitado ao valor do imposto
destacado no documento fiscal relativo à remessa para o outro
Estado.

Você bem preparado para o futuro176


da profissão.

88
Não-cumulatividade - Crédito

Industria Atacado Varejo

Vende R$ 110,00 Vende R$ 150,00


ICMS R$ 18,00 ICMS R$ 27,00
IPI R$ 10,00

Débito ICMS
R$ 18,00 Compra R$ 100,00 Venda R$ 150,00
Débito IPI Crédito ICMS R$ 18,00 Débito ICMS R$ 27,00
R$ 10,00
ICMS a Recolher = R$ 9,00
O Atacadista e o Varejista não são
contribuintes do IPI.

177

Não-cumulatividade ICMS/IPI

IPI
Artigo 153 ,§ 3º , II da CF/88
Artigo 225 do RIPI/10

ICMS
Artigo 155, § 2º, I da CF/88
Artigo 59 do RICMS/SP

Você bem preparado para o futuro178


da profissão.

89
Requisitos para o Crédito ICMS – Normas Gerais
(Art. 61 do RICMS/00)

O direito ao crédito do imposto condicionar-se-á à escrituração do


respectivo documento fiscal e ao cumprimento dos demais
requisitos previstos na legislação.

O crédito deverá ser escriturado por seu valor nominal.

O direito ao crédito extinguir-se-á após 5 anos, contados da data da


emissão do documento fiscal.

Você bem preparado para o futuro179


da profissão.

Crédito ICMS – Normas Gerais (Art. 61 do RICMS/00)

Salvo hipótese expressamente prevista neste regulamento, é


vedada a apropriação de crédito do imposto destacado em
documento fiscal se este:

1 - indicar como destinatário da mercadoria ou tomador do


serviço estabelecimento diverso daquele que o registrar;

2 - não for a primeira via ou documento fiscal eletrônico

Se o imposto for destacado a maior do que o devido no documento


fiscal, o excesso não será apropriado como crédito.
Você bem preparado para o futuro180
da profissão.

90
Crédito ICMS – Normas Gerais (Art. 61 do
RICMS/00)

O crédito será admitido somente após sanadas as


irregularidades contidas em documento fiscal que:

não for o exigido para a respectiva operação ou prestação;


não contiver as indicações necessárias à perfeita identificação da
operação ou prestação;
apresentar emenda ou rasura que lhe prejudique a clareza.

Você bem preparado para o futuro181


da profissão.

Crédito ICMS – Normas Gerais (Art. 61 do RICMS/00)- Mercadoria importada –


Momento da apropriação

Quando se tratar de mercadoria importada que deva ser registrada


com direito a crédito, o imposto pago poderá ser escriturado no
período de apuração em que tiver ocorrido o seu recolhimento, ainda
que a entrada efetiva da mercadoria se verifique em período
seguinte.

Você bem preparado para o futuro182


da profissão.

91
Crédito ICMS – Normas Gerais (Art. 61 do RICMS/00) – Crédito de Ativo

O crédito decorrente de entrada de mercadoria destinada à


integração no ativo permanente:

será apropriado à razão de um quarenta e oito avos


(1/48) por mês, devendo a primeira fração ser
apropriada no mês em que ocorrer a entrada no
estabelecimento;
Mais adiante teremos a forma de apuração e
apropriação desse crédito.

Você bem preparado para o futuro183


da profissão.

Crédito ICMS – Normas Gerais (Art. 61 do RICMS/00)-Transferência de ativo

Na transferência antes de ser concluída a apropriação de crédito, fica


assegurado ao estabelecimento destinatário o direito de creditar-se das
parcelas remanescentes até consumar-se o aproveitamento integral do
crédito relativo àquele bem, observando-se:

Na nota fiscal deverão ser indicados no campo "Informações


Complementares", a expressão "Transferência de Crédito do Ativo
Imobilizado - Artigo 61, § 11 do RICMS", o valor total do crédito
remanescente, a quantidade e o valor das parcelas, o número, a
data da Nota Fiscal de aquisição do bem e o valor do crédito
original;
Você bem preparado para o futuro184
da profissão.

92
Crédito ICMS – Normas Gerais (Art. 61 do RICMS/00)-
Transferência de ativo

a Nota Fiscal de transferência deverá ser


acompanhada de cópia reprográfica da Nota Fiscal
relativa à aquisição do bem, a qual deverá ser
conservada nos termos do artigo 202.

Você bem preparado para o futuro185


da profissão.

Crédito de estabelecimento industrial – Ver Decisão


Normativa CAT 1/2001

Insumos, matérias-primas e material de embalagem (possível);


Energia elétrica (possível);
Serviço de comunicação (proporcional as exportações);
Serviço de transporte (possível);
Ativo imobilizado (possível);
Material de uso ou consumo (não é possível);
Combustíveis (possível);

“Lembrando sempre do princípio da não-cumulatividade, onde,


salvo disposição em contrário, contribuinte poderá se creditar do
imposto anteriormente cobrado nas operações ou prestações
anteriores, para compensar o quê for devido pelas operações ou
prestações posteriores, tributadas pelo imposto.”
Você bem preparado para o futuro186
da profissão.

93
Crédito IPI – Normas Gerais (Art. 226 do RIPI/10)

I - do imposto relativo a tributados, incluindo-se, entre estes, as


matérias-primas e insumos(MP, MI e ME) , adquiridos para
emprego na industrialização de produtos intermediários, que,
embora não se integrem ao novo produto, sejam consumidos no
processo de industrialização, salvo se forem bens do ativo
permanente;

II - do imposto relativo a insumos , quando remetidos a terceiros


para industrialização sob encomenda, sem transitar pelo
estabelecimento adquirente;
Você bem preparado para o futuro187
da profissão.

Crédito IPI – Normas Gerais (Art. 226 do RIPI/10)

V - do imposto pago no desembaraço aduaneiro;

VII - do imposto relativo a bens de produção recebidos por


comerciantes equiparados a industrial;

X - do imposto destacado nas notas fiscais relativas a entregas ou


transferências simbólicas do produto, permitidas neste Regulamento.

Você bem preparado para o futuro188


da profissão.

94
Crédito IPI – Normas Gerais (art. 227 do RIPI/10)-
Aquisição de comerciante atacadista
Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são equiparados,
poderão, ainda, creditar-se do imposto relativo a MP, PI e ME ,
adquiridos de comerciante atacadista não contribuinte, calculado pelo
adquirente, mediante aplicação da alíquota a que estiver sujeito o
produto, sobre cinquenta por cento do seu valor, constante da
respectiva nota fiscal.

O adquirente desse produto somente terá direito ao crédito se a


ou as operações anteriores a da aquisição tenha sido tributada
pelo IPI. Veja a interpretação do Fisco Federal em uma das suas
Soluções de Consulta, reproduzida na sequência.
Você bem preparado para o futuro189
da profissão.

Estorno de crédito – ICMS/IPI


ICMS – Art. 67 do RICMS
Roubo, furto ou extravio;
Saídas isentas ou não tributadas;
Entrada como comercialização e passa a ser utilizada no
estabelecimento;
Bem como saídas com redução de base de cálculo, sem manutenção
de crédito, hipótese em que o estorno será proporcional a parcela
excluída da base, isto é, a fração redutora;
É o dispositivo que prevê a anulação/estorno da escrita do
contribuinte o crédito apropriado por ocasião da aquisição, pelo fato da
saída presumida tributada ocorrer sem o débito imposto.

Você bem preparado para o futuro190


da profissão.

95
Manutenção de crédito ICMS/IPI

ICMS – art. 68 do RICMS


Exportação;
Previsões expressas em regulamento se faz necessária, pois
diversos dispositivos legais, que exigem a anulação do crédito da
entrada em razão de saídas não tributadas, ressalva o procedimento
se houver disposição em contrário, logo, expressa manutenção do
crédito.
É o dispositivo legal que prevê que se mantenha na escrita fiscal o
crédito eventualmente, quando permitido, apropriado na época da
aquisição e que não se confirmou a saída tributada, permissionária do
crédito.
Você bem preparado para o futuro191
da profissão.

Crédito Extemporâneo- ICMS/IPI


ICMS – Art. 65 do RICMS
Escrituração fora dos momentos corretos.
Possível dentro do prazo de prescrição do tributo
IPI – Solução de Consulta – 49/2001
MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA
FEDERAL
SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 49 de 16 de Abril de 2001
ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
EMENTA: Crédito extemporâneo. Aproveitamento. É permitida a
utilização do crédito do IPI, escriturado de modo extemporâneo,
desde que dentro do prazo prescricional de cinco anos, contado a
partir da data da efetiva entra da dos produtos no estabelecimento
industrial ou a ele equiparado, e respeitadas as demais condições
estabelecidas na legislação de regência.

Você bem preparado para o futuro192


da profissão.

96
Crédito acumulado do ICMS – arts. 71 a 84 do
RICMS/00

Inicialmente devemos compreender que dentro do meu


saldo credor poderá haver uma parcela do ICMS que, nos
termos art. 71, seja considerado crédito acumulado, isto é,
tenho permanecido ou foram gerados na escrita em
decorrência das hipóteses previstas no referido artigo. São
elas:

Você bem preparado para o futuro193


da profissão.

Crédito acumulado do ICMS – arts. 71 a 84 do


RICMS/00

aplicação de alíquotas diversificadas em operações de entrada e de


saída de mercadoria ou em serviço tomado ou prestado;

operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo, com


manutenção integral de créditos;

operação ou prestação realizada sem o pagamento do imposto, tais


como isenção ou não-incidência com manutenção de crédito, ou, ainda,
abrangida pelo regime jurídico da substituição tributária com retenção
antecipada do imposto ou do diferimento.

Você bem preparado para o futuro194


da profissão.

97
Crédito acumulado – hipóteses para apropriação e utilização –
art. 72 e 73

-Basicamente este processo consiste em apresentar ao Fisco um


demonstrativo das operação geradoras do crédito acumulado (DCA),
modelo e termos da Portaria Cat 53/96 e, neste período, estornar da
escrita, no livro registro de apurações, o respectivo crédito apropriado
que, após reconhecido e visado pelo autoridade competente, será
utilizado nas forma prevista no art. 73 ou solicitado regime especial
para outra utilizações não previstas no referido artigo.
-A forma de transferência destes créditos e recebimentos pelo
destinatário estão previstas nos art 74 a 76 do RICMS/00.
-Outras forma de utilização, devolução ou reincorporação destes consta
nos arts 78 a 82 do RICMS/00.
Você bem preparado para o futuro195
da profissão.

Ativo permanente e CIAP


Nos termos do art. 61, §10º do RICMS/00, os créditos do ICMS
da aquisição dos Ativos, quando for o caso, serão apropriados a
razão de 1/48 avos mês, conforme o volume de saídas
tributadas em detrimento das saídas totais.
Para esse controle do crédito do ativo a ser apropriado, o
contribuinte deverá se utilizar do documento denominado
“Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP” –
Modelo “D”, disciplinado na Portaria CAT 25/01.
Para apropriação dessa fração de crédito apurado pelo CIAP, o
contribuinte deverá emitir uma Nota Fiscal de crédito de Ativo,
CFOP 1.604, referente a todos os CIAPs do mês, conforme
Portaria CAT 41/03.
Pertinente que leia a Decisão Normativa CAT 01/01, sobre os
diversos créditos permitidos e critérios para cálculos
proporcionais, inclusive da própria fração, de ICMS de compra.

Você bem preparado para o futuro196


da profissão.

98
Créditos de Energia, Comunicação e
Combustíveis
O art. 1º (DDTT) do RICMS – determina que o crédito do imposto com
relação à entrada de energia elétrica e aos serviços de comunicação
tomados pelo contribuinte, ocorridos de 1º de janeiro de 2011 e até 31
de dezembro de 2019, somente será efetuado relativamente quando:
à entrada de energia elétrica no estabelecimento, quando
a) for objeto de operação de saída de energia elétrica;
b) for consumida em processo de industrialização;
c) seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o
exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais.

Você bem preparado para o futuro197


da profissão.

Créditos de Energia, Comunicação e


Combustíveis
II - ao recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo
contribuinte, quando:

a) tenham sido prestados na execução de serviços da mesma


natureza;

b) de sua utilização resultar operação de saída ou prestação


para o exterior, na proporção desta sobre as saídas ou
prestações totais.

Você bem preparado para o futuro198


da profissão.

99
Créditos de Energia, Comunicação e
Combustíveis
Com base no princípio da não-cumulatividade, o crédito
destes, energia e comunicação, sempre será observado
se estão vinculados a posterior operação ou prestação
tributada, salvo disposição legal sobre manutenção de
crédito.

Combustíveis seguem o mesmo princípio, proporcional a


utilização no operacional, utilizado no acionamento de
máquinas, equipamentos e outros do contribuinte.

Pertinente que leia a Decisão Normativa CAT 01/07,


sobre os critérios para cálculos proporcionais de ICMS
dessa aquisições e necessidade de Laudo.

Você bem preparado para o futuro199


da profissão.

Modelos de documentos fiscais

Nota Fiscal - modelo 1 – Modelo 55;


Nota Fiscal - modelo 1 A – Modelo 55;
Nota fiscal de venda a consumidor – modelo 2;
Nota fiscal de produtor – modelo 4;
Nota fiscal conta de energia elétrica – modelo 6;
Nota fiscal de serviço de transporte – modelo 7 -59;
Conhecimento de transporte rodoviário de cargas – modelo 8 – 59;
Conhecimento de transporte aquaviário de cargas –modelo 9 – 59;

Você bem preparado para o futuro200


da profissão.

100
Modelos de documentos fiscais

Conhecimento de transporte aéreo – modelo 10 – 59;


Bilhete de passagem rodoviário – modelo 13;
Bilhete de passagem aquaviário – modelo 14;
Bilhete de passagem e nota de bagagem – modelo 15;
Bilhete de passagem ferroviário – modelo 16;
Despacho de transporte – modelo 17;
Ordem de coleta de carga – modelo 20;
Nota fiscal de serviço de comunicação – modelo 21;
Nota fiscal de serviço de telecomunicação – modelo 22;
Manifesto de carga – modelo 25;

Você bem preparado para o futuro201


da profissão.

Nota Fiscal de Venda a Consumidor

Modelo 2 (art. 133 do RICMS/00)


Vendas a vista a pessoa natural ou jurídica não contribuinte,
em substituição ao cupom fiscal.

Você bem preparado para o futuro202


da profissão.

101
Nota Fiscal de Venda a Consumidor
Forma de emissão

A Nota Fiscal de Venda a Consumidor será emitida, no mínimo,


em 2 (duas) vias, destinando-se:

1ª (primeira) via ao comprador e

2ª (segunda) via, presa ao bloco, à exibição ao Fisco.

Você bem preparado para o futuro203


da profissão.

Nota Fiscal de Venda a Consumidor Faculdade


de emissão

Artigo 134 - A emissão da Nota Fiscal de Venda a Consumidor por


contribuinte que não utilize equipamento Emissor de Cupom Fiscal
(ECF), desde que não exigida pelo consumidor, será facultada na
operação de valor inferior a 50% do valor da UFESP, fixado para o
1º dia do mês de janeiro do exercício, arredondado para o valor
inteiro mais próximo da unidade monetária vigente.

Você bem preparado para o futuro204


da profissão.

102
Nota Fiscal de Venda a Consumidor – Valor
mínimo para emissão

Observação:

Valor mínimo para a emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor


para o período de:

1º.01 a 31.12.2016 =R$ 12,00(Comunicado DA nº 99/2015).

Você bem preparado para o futuro205


da profissão.

Nota Fiscal de Venda a Consumidor-


Procedimento na emissão facultativa

Na emissão facultativa:
No final do dia, o contribuinte emitirá Nota Fiscal de
Venda a Consumidor, englobando o total das
operações, em relação às quais não tenha sido emitido
o citado documento fiscal, procedendo ao seu registro
no livro Registro de Saídas.
As vias do documento fiscal emitido nos não serão
destacadas do talão.

Você bem preparado para o futuro206


da profissão.

103
Lei 12.741/2012

Art. 1º Emitidos por ocasião da venda ao consumidor de mercadorias e


serviços, em todo território nacional, deverá constar, dos documentos
fiscais ou equivalentes, a informação do valor aproximado
correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e
municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços
de venda.
§ 1º A apuração do valor dos tributos incidentes deverá ser feita em
relação a cada mercadoria ou serviço, separadamente, inclusive nas
hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos
respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando
couber.
Você bem preparado para o futuro207
da profissão.

SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA
Tabela A
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5
1 Estrangeira - Importação Direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira – Adquirida no mercado interno,exceto a indicada no código 7
3 Nacional,mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 40%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos
produtivos básicos, que tratam o Decreto Lei 288/67,e as Leis
8.248/91,8.387/97,10.176/01 e 11.484/07
5 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação inferior ou igual a 40%
6 Estrangeira –Importação direta, sem similar nacional, constante da lista da Resolução
CAMEX
7 Estrangeira –Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista da
Resolução CAMEX
8 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação, superior a 70%

Você bem preparado para o futuro208


da profissão.

104
SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA
Tabela B
Tributação do ICMS
00 Tributada integralmente
10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
20 Tributada com redução de base de cálculo
30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
40 Isenta
41 Não tributada
50 Suspensão
51 Diferido
60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição
tributária
90 outras
Você bem preparado para o futuro209
da profissão.

Livros Fiscais
Livro Modelo Base Legal Quem Utiliza

Entradas 1 Art.214 e 215 Contribuinte do


Art.459 e 456 RIPI ICMS e IPI
Entradas 1A Art. 214 e 215 ICMS

Entradas P 1/P1A Art. 224 e 250 RICMS ICMS e IPI


Art.459 e 456 RIPI Processamento
Saídas 2 Art.214 e 215 ICMS ICMS e IPI
Art.459 e 456 RIPI
Saídas 2-A Art.214 e 215 RICMS ICMS

Saídas P-2/P2A Art.224 e 250 RICMS ICMS e IPI


Art.459 e 456 RIPI Processamento
de dados
Você bem preparado para o futuro210
da profissão.

105
5.101 6.101 7.101 VENDA DE PRODUÇÃO DO ESTABELECIMENTO
5.102 6.102 7.102 VENDA DE MERCAD.ADQ.DE TERCEIROS
5.124 6.124 INDUSTRIALIZ. EFETUADA POR ENCOMENDA
5.152 6.152 TRANSF.DE MERCAD.ADQUIRDA DE TERCEIROS
5.201 6.201 7.201 DEVOLUÇÃO DE COMPRA P/INDUSTRIALIZAÇÃO
5.915 6.915 REMESSA DE MERC. OU BEM PARA CONSERTO
5.920 6.920 REMESSA DE VASILHAME OU SACARIA
5.949 6.949 7.949 OUTRAS SAÍDAS NÃO ESPECIFICADAS
(Remessa e retorno de teste, garantia, locação, etc.)

211

Livros Fiscais

Livro Modelo Base Legal Quem Utiliza

Registro de 3 Art.213 e Art. 216 -RICMS Contribuinte do


Produção e Art.369 e 383 RIPI IPI
Estoque
Registro de 6 Art. 213 e Art. 220 Contribuinte do
Utilização de IPI e do ICMS
Documentos
Fiscais e
Termos de
Ocorrências

Você bem preparado para o futuro212


da profissão.

106
Livros Fiscais

Livro Modelo Base Legal Quem Utiliza

Registro de Art. 213 e 221 RICMS Contribuintes


Inventário do IPI e ICMS

Registro 8 Art. 213 e 222 do RIPI Contribuinte do


Apuração do IPI
IPI

Registro do 9 Art. 213 e 223 do ICMS Contribuinte do


ICMS IPI e ICMS

Você bem preparado para o futuro213


da profissão.

Livros fiscais - Regras


(Artigo 224 do RICMS/00)

Serão impressos e terão folhas numeradas tipograficamente em


ordem crescente, costuradas e encadernadas, de forma a impedir sua
substituição;
Os livros terão termos de abertura e de encerramento, conforme
modelos constantes do Anexo/Modelos, lavrados e assinados pelo
contribuinte, termos esses de cuja ocorrência se fará assentamento
no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrências, consignando-se o respectivo número de ordem e data
do evento.
Você bem preparado para o futuro214
da profissão.

107
Livros fiscais - Livro Registro de Entradas
Destinação

(Artigo 214 do RICMS/00)

Destina-se à escrituração da entrada, a qualquer título, de


mercadoria no estabelecimento ou de serviço por este tomado.

Serão também escriturados os documentos fiscais relativos a


aquisição de mercadorias que não transitarem pelo
estabelecimento adquirente.

Você bem preparado para o futuro215


da profissão.

Livros fiscais - Registro de Entradas Forma dos


registros

(Artigo 214 do RICMS/00)

Os registros serão feitos por operação ou


prestação, em ordem cronológica das entradas
efetivas de mercadorias no estabelecimento, das
aquisições que não transitem por este, do
desembaraço aduaneiro, ou dos serviços tomados

Você bem preparado para o futuro216


da profissão.

108
Livros fiscais- Registro de Saídas
Destinação/Forma dos registros
(Artigo 215 do RICMS/00)
Destina-se à escrituração da destina-se à escrituração
da saída de mercadoria, a qualquer título, ou da
prestação de serviço.

Será também escriturado o documento fiscal relativo à


transmissão de propriedade de mercadoria que não
transitar pelo estabelecimento.

Você bem preparado para o futuro217


da profissão.

Livros fiscais- Registro de Saídas - Forma dos


registros
(Artigo 215 do RICMS/00)

Os registros serão feitos em ordem cronológica, segundo


as datas de emissão dos documentos fiscais, pelos totais
diários, com desdobramento em tantas linhas quantas
forem as alíquotas aplicadas às operações ou prestações
de mesma natureza, de acordo com o Código Fiscal de
Operações e Prestações, sendo permitido o registro
conjunto dos documentos de numeração seguida da
mesma série e subsérie.

Você bem preparado para o futuro218


da profissão.

109
ESCRITURAÇÃO FISCAL

•Isenção
• Imunidade Coluna Isenta /
• Não-incidência Não-Tributada
• Parcela referente a
redução da base cálculo

Você bem preparado para o futuro219


da profissão.

ESCRITURAÇÃO FISCAL

•Diferimento
• Suspensão
• Alíquota zero
• Compras para ativo Coluna
• Compra para uso Outras
próprio
• Outras situações não
previstas

Você bem preparado para o futuro220


da profissão.

110
Livros fiscais
Livro Registro de Saídas – Observações quanto à
escrituração

Na hipótese da emissão de Nota Fiscal Complementar em virtude


de diferença no preço ou para lançamento de imposto, a
ocorrência deverá ser indicada na coluna "Observações", nas
linhas correspondentes aos registros do documento fiscal original e
do complementar.
A escrituração do livro deverá ser encerrada no último dia do
período de apuração; inexistindo documento a escriturar, essa
circunstância será mencionada

Você bem preparado para o futuro221


da profissão.

Redução de base de cálculo Conceito

Tributação de uma parte do valor da operação;

Isenção parcial.

Lembrando que a parcela que ficou fora da base


tributável será o valor isento à ser identificado na coluna
específica quando da escrituração no livro fiscal, seja ele
de entradas ou de saídas.

Devemos atender todos os requisitos, sendo alguns


limitações, na aplicação da redução.

Você bem preparado para o futuro222


da profissão.

111
Base de cálculo reduzida -Fórmula

Para chegar na BC reduzida devemos dividir a carga tributária


pela alíquota da operação
Exemplo
Alíquota 12%
Carga tributária 8,8%
Cálculo: 8,8% ÷ 12% = 73,33% base tributável
A diferença resultante da subtração da base
tributável sobre a base integral será o fator de
redução: 73,33% - 100% = 26,67% (parcela
considerada isenta na operação)

Você bem preparado para o futuro223


da profissão.

Base de cálculo reduzida


Termos utilizados

Nesse exemplo podemos dizer que:

A Carga tributária é de 8,8%;

A base de cálculo é reduzida em 26,67%; e

A Base de Cálculo corresponde a 73,33%

Você bem preparado para o futuro224


da profissão.

112
Redução de base de cálculo – diversas formas
de apresentação na legislação. Exemplos:

cesta básica (Art. 3º do Anexo II do RICMS/00).


Independente da alíquota do produto, a base será reduzida de
forma que, ao aplicar a referida alíquota, carga tributária resultante
seja de 7%

Refeições (Art. 17 do Anexo II do RICMS/00)


Redução de 30%, logo a base tributável será 70% do valor da
operação;
Utilização opcional da alíquota de 3,2% (Decreto 51.597/07)

Você bem preparado para o futuro225


da profissão.

Redução de base de cálculo – diversas formas


de apresentação na legislação. Exemplos
III - café torrado, em grão, moído e o descafeinado, classificado na
subposição 0901.2 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias -
Sistema Harmonizado - NBM/SH;

IV - óleos vegetais comestíveis refinados, semi-refinados, em bruto ou


degomados, exceto o de oliva, e a embalagem destinada a seu
acondicionamento;

V - açúcar cristal ou refinado classificado nos códigos 1701.11.00 e


1701.99.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema
Harmonizado - NBM/SH;

VI - alho;

VII - farinha de milho, fubá, inclusive o pré-cozido;

Você bem preparado para o futuro226


da profissão.

113
Regularização de Nota Fiscal-
carta de correção

Carta de correção (Ajuste SINIEF 01/07 – efeitos 04/04/07 e


Art. 183, § 3º do RICMS/00)

Fica permitida a utilização de carta de correção para a


regularização de erro ocorrido na emissão de documento
fiscal, desde que o erro não esteja relacionado com:

as variáveis que determinam o valor do imposto tais


como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço,
quantidade, valor da operação ou da prestação;

a correção de dados cadastrais que implique mudança


do remetente ou do destinatário;

a data de emissão ou de saída.

Você bem preparado para o futuro227


da profissão.

Regularização de Nota Fiscal –


Emitida a menor

NF com valor ou quantidade a menor (art. 182 do RICMS/00)

Emissão de nota fiscal complementar;

Imposto devido com os acréscimos legais, se for o caso;

Quando o saldo permanece credor durante todo o período não


há acréscimo.

No lançamento da NF complementar, mencionar em


observações os dados do documento complementado e em
observações do lançamento do documento original, mencionar
os dado da NF complementar.

Você bem preparado para o futuro228


da profissão.

114
Regularização de Nota Fiscal –
Emitida a maior
NF com valor ou quantidade a maior (Portaria CAT 83/91)
Declaração do destinatário que não aproveitou ou estornou o crédito
indevido do ICMS;

Até 50 UFESPs crédito direto na apuração;

Em 2016 com a UFESP em R$ 21,25 representa ( R$ 1.062,50)


Em 2015 com a UFESP em R$ 21,25representa ( R$ 1.062,50)
Em 2014 com a UFESP em R$ 20,14 representa (R$ 1.007,00)

Acima de 50 UFESPs necessidade de autorização.

Quando o destinatário estiver em outro estado, a comunicação de


não aproveitamento e autorização para o emitente recuperar o
imposto deverá ser feita ao posto fiscal dele e enviar cópia
protocolada para o emitente paulista.

Você bem preparado para o futuro229


da profissão.

Regularização de Nota Fiscal –


Cancelamento

Artigo 18 - O contribuinte emitente:


I - deverá solicitar o cancelamento da NF-e, mediante Pedido de
Cancelamento de NF-e, transmitido à Secretaria da Fazenda,
cumulativamente:
a) não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação
do serviço;
b) tenha decorrido período de tempo de no máximo 24 (vinte e
quatro) horas desde a concessão da autorização de Uso da NF-e.

Você bem preparado para o futuro230


da profissão.

115
Regularização de Nota Fiscal –
Cancelamento

§ 2º - O Pedido de Inutilização de Número de NF-e e o


Pedido de Cancelamento de NF-e transmitidos à Secretaria
da Fazenda serão recebidos fora do prazo regulamentar,
sendo o Pedido de Cancelamento de NF-e recebido até 480
(quatrocentos e oitenta) horas do momento da concessão da
Autorização de Uso da NF-e.

Você bem preparado para o futuro231


da profissão.

Regularização de Nota Fiscal –


Extravio de documento fiscal

Extravio de documentos fiscais;

Comunicação ao Posto Fiscal sobre o ocorrido;

Lavratura de termo no Livro Mod 6 de Ocorrências;

Necessidade de publicação em jornal por três dias;

Declaração do extravio ao posto fiscal;

Procedimentos e modelos a serem apresentados ao fisco,


Portaria CAT 17/06.

Você bem preparado para o futuro232


da profissão.

116
Vencimento- ICMS/IPI

IPI
Cigarros – até 10º dia do mês seguinte;
Mensal – até 25º dia do mês seguinte.

ICMS
Mensal – conforme o CPR (código de prazo
de recolhimento)

Você bem preparado para o futuro233


da profissão.

ZFM/ALC

Você bem preparado para o futuro234


da profissão.

117
ZFM/ALC

ICMS (Art. 84 e 5º do Anexo I, ambos do RICMS/00)


produto industrializado;
origem nacional;
destinado a comercialização ou industrialização;
dar desconto de 7% expressamente na nota fiscal;
O destinatário tem que ter inscrição na SUFRAMA.

Você bem preparado para o futuro235


da profissão.

ZFM/ALC - Inaplicabilidade

Benefício não é aplicado para:


Armas e munições
Perfumes
Veículos de passeio
Fumos
Bebidas alcoólicas

Você bem preparado para o futuro236


da profissão.

118
ZFM/ALC - Abrangência

ICMS
Cidades beneficiadas
Zona Franca
Manaus
Rio Preto da Eva
Presidente Figueiredo

Área de Livre Comercio


Macapá e Santana (AP)
Bonfim e Boa Vista (RR)
Guajará-mirim (RO)
Tabatinga (AM)
Cruzeiro de Sul, Brasileira e
Epitaciolandia (AC)
Você bem preparado para o futuro237
da profissão.

ZFM/ALC - Requisitos

Suspensão do IPI (Art. 81 e 84 do RIPI/10)

destinado a comercialização, industrialização ou uso da


empresa;

O destinatário tem que ter inscrição na SUFRAMA;

Pode ser produto nacionalizado. (solução de consulta 448/06).

Você bem preparado para o futuro238


da profissão.

119
ZFM/ALC- Regiões beneficiadas

IPI
Regiões beneficiadas
Zona Franca
Manaus
Rio Preto da Eva

Amazônia Ocidental
Estado do Acre
Estado do Amazonas
Estado de Rondônia
Estado de Roraima

Área de Livre Comércio


Macapá e Santana (AP)

Você bem preparado para o futuro239


da profissão.

ZFM/ALC

Portaria Suframa 275/09


Revogou a Port. Suframa 162/05, que exigia a
indicação o abatimento do PIS e da COFINS na nota
fiscal (este valor não aparece como desconto, pois o
preço já estava sem ele, deve indicar qual seria este
valor se fosse cobrado).

Portaria Suframa 529/06


Procedimentos para internamento.

Você bem preparado para o futuro240


da profissão.

120
ZFM/ALC- Venda de produto de origem nacional p/comercializar /
industrializar – CFOP – 6.109

Venda de produto
de origem nacional
Indústria ou comércio
Indústria ou comércio estabelecida na
ZFM com intenção de comercializar ou
industrializar o produto e inscrita na
SUFRAMA
ICMS – Isenção art. 84 do Anexo I do RICMS/00
IPI – suspensão art. 84 do RIPI/10

Você bem preparado para o futuro241


da profissão.

ZFM/ALC - Venda de produto de origem nacional p/


consumo (CFOP 6.101 ou 6.102

Venda de produto
de origem nacional

Indústria ou comércio
Mercadoria adquirida para consumo final por
empresa estabelecida na ZFM e inscritos na
ICMS – Tributado SUFRAMA.
IPI – suspensão art. 84 do RIPI/10

Você bem preparado para o futuro242


da profissão.

121
ZFM/ALC – Venda de produto de origem
estrangeira

Venda de produto de
origem estrangeira

Indústria ou comércio
Mercadoria adquirida para industrialização ou
comercialização ou consumo final por empresa
estabelecida na ZFM e inscritos na SUFRAMA.

ICMS – Tributado
IPI – suspensão art. 84 do RIPI/10

Você bem preparado para o futuro243


da profissão.

Industrialização – art. 409 e 410

Prazo de 180 dias para o retorno ser com suspensão.

Possível prorrogação por mais 180 dias


Possível segunda prorrogação por mais 180 dias
Passado o prazo sem retorno necessário
Recolhimento do ICMS desde o fato gerador (remessa
para industrialização), art. 5º.
Retornar sem o benefício do diferimento.

Você bem preparado para o futuro244


da profissão.

122
Industrialização
NF 21 – remessa para industrialização
CFOP 5.901

NF 130 – Retorno
industrialização
CFOP 5.124 e 5.902 Industrializador
Autor da
encomenda

Você bem preparado para o futuro245


da profissão.

Industrialização – Operações Triangulares – artigo 406 –


Fornecedor entrega direto no industrial por conta do
adquirente/encomendante
NF 4 – retorno da industrialização para o
autor da encomenda (5.925/5.125)

NF 3 – Remessa para
industrialização (5.901) – NF
simbólica Industrializador
Autor da
encomenda

NF 1 – Venda da mercadoria NF 2 – remessa por conta e


para o autor da encomenda ordem do autor da
(5.122) encomenda (5.924)

Fornecedor
Comerciante

Você bem preparado para o futuro246


da profissão.

123
Demonstração (arts. 129-B e 319 a 325)

Mercadorias, da empresa, que são enviadas a potencial comprador,


em quantidade estrita à conhecer o produto.

ICMS – CFOP 5.912 ou 6.912


pode haver com suspensão do imposto, nas remessas para
demonstração nas operações internas que retornem em 60 dias.
(Artigo 319 do RICMS/00);
Observar mais condições no art. 129-B, inclusive quanto a forma
de emissão do documento fiscal.

IPI
operação tributada normalmente se contribuinte deste imposto
(artigo 371 do RIPI/10).

Você bem preparado para o futuro247


da profissão.

Venda à Ordem - art. 129 – procedimento onde o fornecedor


entrega direto para o cliente do seu cliente.

Venda simbólica de “A” para “B”.


CFOP 5.118/ 6.118 ou 5.119/
6.119, mencionando as NF de
remessa e NF do “B”.
EMPRESA ‘A’ EMPRESA ‘B’

Nota Fiscal simbólica de “B”


Remessa de mercadoria de “A” para “C”, com destaque de
para “C” por conta e ordem da ICMS. CFOP 5.120/6.120,
empresa “B”. CFOP 5.923/6.923, informa que “A” irá promover
menciona o nº da NF de “B”, a entrega.
podendo ser outro valor

EMPRESA ‘C’

Você bem preparado para o futuro248


da profissão.

124
Venda Entrega Futura – art. 129 – vende para entrega
noutro momento, inclusive para 3º na venda a ordem.

Nota de Simples faturamento.


Sem destaque do ICMS. IPI é
opcional e, se cobrado a NF é
obrigatória. CFOP 5.922/6.922

EMPRESA ‘A’ Nota fiscal de remessa da EMPRESA ‘B’


mercadoria com destaque do
ICMS, CFOP 5.116/6.116 ou
5.117/6.117

Você bem preparado para o futuro249


da profissão.

Armazém Geral

Você bem preparado para o futuro250


da profissão.

125
Conceitos e Diferenças -ANEXO VII

Armazém Geral: empresa que tem por finalidade a guarda e a


conservação de mercadorias e a emissão de títulos especiais que
as representem, ou seja, conhecimento de depósito e warrant;

Depósito Fechado: estabelecimento da mesma empresa que o


contribuinte mantiver exclusivamente para armazenamento de
suas mercadorias (Art. 17, I do Dec. Nº 45.490/00);

Você bem preparado para o futuro251


da profissão.

Conceitos e Diferenças -ANEXO VII

SelfStorage: empresas locadoras de espaços sem assumir


responsabilidade sobre o armazenamento; disciplinada pela
Portaria CAT 69/99.

EADI: Estações Aduaneiras do Interior: Ele é diferente do


Armazém Geral pois não emite nota e é uma armazém que só
pode funcionar mediante concessão da Receita Federal. Este local
pode ser armazenada mercadorias que ainda não passaram por
processo de nacionalização, ou seja mercadorias sem que não
tenha havido o desembaraço aduaneiro, estas mercadorias estão
as vistas da receita Federal.

Você bem preparado para o futuro252


da profissão.

126
Depósito Fechado:

Inscrição Estadual: obrigatoriedade prevista no Artigo 19,


parágrafo primeiro, item 1 do Dec. nº 45.490/00;
Não é contribuinte do ICMS e sim responsável pelo
recolhimento do imposto devido:
na saída de mercadoria depositada por contribuinte de outro
Estado;
na transmissão de propriedade de mercadoria depositada
por contribuinte de outro Estado;
Solidariamente, no recebimento ou na saída de mercadoria
sem documentação fiscal. (Art.11,I do Dec. nº 45.490/00);
Principais Obrigações Acessórias do Armazém Geral:
Manutenção de Nota Fiscal de Serviços e livros municipais
Manutenção de Nota Fiscal Modelo 1 e Livros Fiscais

Você bem preparado para o futuro253


da profissão.

SELF- STORAGE

Artigo 1º - A empresa de "Self-Storage" que atuar na locação


temporária de espaços para o armazenamento de bens ou
mercadorias pertencentes a contribuintes do ICMS estabelecidos
em território paulista deverá cumprir o disposto nesta portaria.
Parágrafo único - Para os fins previstos nesta portaria, considera-
se como empresa de "Self-Storage" aquela cuja atividade
econômica preponderante seja a locação temporária de espaços
individuais e privativos destinados ao armazenamento de bens
ou mercadorias, na modalidade de auto-serviço, ou seja, com a
responsabilidade do locatário pela colocação, guarda,
conservação ou retirada dos bens depositados.

Você bem preparado para o futuro254


da profissão.

127
SELF- STORAGE

Artigo 3º - A locação temporária de espaços físicos - também


denominados "módulos metálicos", para contribuintes do ICMS
deverá ser documentada por contrato particular entre as partes.
§ 1º - O estabelecimento depositante deverá elaborar um
demonstrativo mensal sob o título "Controle Físico de
Bens/Mercadorias Depositadas em "Self-Storage", no qual serão
explicitadas as quantidades remetidas para depósito, os retornos
e o saldo correspondente.
§ 2º - Os documentos referidos neste artigo deverão permanecer
à disposição do Fisco pelo prazo previsto no artigo 202 do
Regulamento do ICMS
Você bem preparado para o futuro255
da profissão.

SELF- STORAGE

Artigo 4º - O contribuinte do ICMS que locar os módulos


metálicos deverá indicar, no mínimo, no livro Registro de
Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência -
modelo 6, os seguintes dados do contrato referido no artigo
anterior:
I - o número do box ou módulo;
II - o nome da empresa locadora e a respectiva inscrição
estadual;
III - a data de início e término de vigência do contrato.

Você bem preparado para o futuro256


da profissão.

128
SELF- STORAGE
Artigo 5º - Por ocasião da saída interna de mercadoria ou bem do ativo

imobilizado com destino à empresa de "Self-Storage", o


estabelecimento depositante deverá emitir Nota Fiscal, que conterá,
além dos demais requisitos previstos:
I - o número do box ou módulo;
II - a inscrição estadual da empresa de "Self-Storage";
III - como natureza da operação: "Outras Saídas - Remessa para
Depósito Temporário";
IV - a indicação do fundamento legal relativo à não-incidência do
imposto;
V - no campo Informações Complementares, a expressão: "Remessa
para Depósito Temporário - Portaria CAT-69/99". Você bem preparado para o futuro257
da profissão.

SELF- STORAGE

Artigo 6º - Por ocasião da saída interna de mercadoria ou bem do ativo


imobilizado em retorno ao estabelecimento depositante, este deverá
emitir a Nota Fiscal relativa à entrada da mercadoria ou bem em seu
estabelecimento, que conterá, além dos demais requisitos previstos:
I - o número do box ou módulo;
II - a inscrição estadual da empresa de "Self-Storage";
III - como natureza da operação: "Outras Entradas - Retorno de Depósito
Temporário";
IV - a indicação do fundamento legal relativo à não-incidência do
imposto;
V - no campo Informações Complementares, a expressão: "Retorno de
Depósito Temporário - Portaria CAT-69/99". Você bem preparado para o futuro258
da profissão.

129
SELF- STORAGE

Artigo 7º - No caso de saída de mercadoria ou bem do ativo


imobilizado de depósito temporário - "Self-Storage" com destino a
outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa depositante,
esta deverá:
I - emitir Nota Fiscal que conterá, além dos demais requisitos
previstos:

Você bem preparado para o futuro259


da profissão.

SELF- STORAGE

Artigo 7º - No caso de saída de mercadoria ou bem do ativo


imobilizado de depósito temporário - "Self-Storage" com destino a
outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa depositante,
esta deverá:
I - emitir Nota Fiscal que conterá, além dos demais requisitos
previstos:

Você bem preparado para o futuro260


da profissão.

130
SELF- STORAGE

Artigo 7º - No caso de saída de mercadoria ou bem do ativo


imobilizado de depósito temporário - "Self-Storage" com destino a
outro estabelecimento, ainda que da mesma empresa depositante,
esta deverá:
I - emitir Nota Fiscal que conterá, além dos demais requisitos
previstos:

Você bem preparado para o futuro261


da profissão.

SELF- STORAGE

a) o valor da operação;
b) a natureza da operação;
c) o destaque do valor do imposto, se devido;
d) a indicação de que a mercadoria sairá de depósito temporário -
"Self-Storage", o endereço e os números de inscrição, estadual e
no CNPJ, deste;
e) a indicação do número, série e data da emissão da Nota Fiscal
referida no inciso seguinte;de que a mercadoria sairá de depósito
temporário - "Self-Storage", o endereço e os números de
inscrição, estadual e no CNPJ deste;

Você bem preparado para o futuro262


da profissão.

131
SELF- STORAGE

II - emitir Nota Fiscal para fins de retorno simbólico do depósito


temporário, contendo os requisitos previstos no artigo 6º, e
explicitando, em relação às expressões contidas nos incisos III a
V, tratar-se de "Retorno Simbólico";
III - remeter à empresa de "Self-Storage" cópia reprográfica da 1ª
via das Notas Fiscais referidas nos incisos anteriores, para serem
mantidas à disposição do Fisco.
Parágrafo único - A mercadoria será acompanhada em seu
transporte da Nota Fiscal prevista no inciso I do "caput".

Você bem preparado para o futuro263


da profissão.

SELF- STORAGE

Artigo 8º - A Nota Fiscal a que alude o artigo 6º ou o inciso


II do artigo anterior deverá ser registrada pelo
estabelecimento depositante no livro Registro de Entradas,
nos termos previstos na legislação.

Você bem preparado para o futuro264


da profissão.

132
Tributação Armazém Geral/Depósito Fechado

Não Incidência do ICMS na Operação INTERNA


Remessa – Art. 7º, I do Dec. N º 45.490/00
Retorno – Art. 7º, III do Dec. Nº 45.490/00

Suspensão do IPI
Remessa e Retorno – Art. 43, III do Dec. Nº 7.212/10

Você bem preparado para o futuro265


da profissão.

Mostruário

Mercadoria objeto de comercialização, mas que não será vendida


pelo representante.
Vendedor utiliza para realizar vendas, apenas para mostrar aos
clientes e tirar, se for o caso, pedidos.
Operação tributada pelo ICMS e IPI
Observar art. 129-C – forma de emissão do documento fiscal

no campo natureza da operação, a expressão “Remessa de


mostruário”;
no campo CFOP, o código 5.949 ou 6.949, conforme o caso;
o valor do imposto, quando devido, calculado mediante
aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo;
no campo “Informações Complementares”, a expressão
“Mercadoria enviada para compor mostruário de venda”.

Você bem preparado para o futuro266


da profissão.

133
Bonificação – CFOP 5.910

Transação comercial.

Mercadoria enviada como bonificação das vendas


realizadas.

Operação tributada pelo ICMS e IPI.

Quando esta sai juntamente com a mercadoria


comercializada, terá o seu valor incluso na base de cálculo
da mercadoria, conforme inciso I do parágrafo 1º do art. 37
do RICMS/00.

Você bem preparado para o futuro267


da profissão.

Doação – CFOP 5.910

Saída da mercadoria do estabelecimento a qualquer título.

Aplica-se as mesmas alíquotas da venda.

IPI é tributado se for fato gerador (por ex, importação e


industrialização por encomenda)

Ativo tem benefício do ICMS e IPI (mais de 5 anos)

Você bem preparado para o futuro268


da profissão.

134
Amostra Grátis
Isenção (operações internas e interestaduais)
ICMS – artigo 3º do Anexo I do RICMS/00
IPI – artigo 54, incisos III, IV e V do RIPI/10.

Para ser isento, deve:


Ter diminuto ou nenhum valor comercial;
indicação, em caracteres bem visíveis, da expressão distribuição
gratuita;
a quantidade não pode exceder a 20% do conteúdo ou do
numero de unidades da menor embalagem de apresentação
comercial do mesmo produto, para venda a consumidor.

Você bem preparado para o futuro269


da profissão.

Amostra Grátis - IPI

As amostras de produtos para distribuição gratuita, de diminuto


ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos
ou partes de qualquer mercadoria, em quantidade estritamente
necessária a dar a conhecer a sua natureza, espécie e
qualidade, atendidas as seguintes condições (Lei nº 4.502, de
1964, art. 7º, inciso V):
a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão
"Amostra Grátis", em caracteres com destaque;
b) quantidade não excedente de vinte por cento do
conteúdo ou do número de unidades da menor embalagem
da apresentação comercial do mesmo produto, para venda
ao consumidor; e
c) distribuição exclusivamente a médicos, veterinários e
dentistas, bem assim a estabelecimentos hospitalares,
quando se tratar de produtos da indústria farmacêutica;

Você bem preparado para o futuro270


da profissão.

135
Amostra Grátis - IPI

As amostras de tecidos de qualquer largura, e de cumprimento até


quarenta e cinco centímetros para os de algodão estampado, e
trinta centímetros para os demais, desde que contenham, em
qualquer caso, impressa tipograficamente ou a carimbo, a
expressão "Sem Valor Comercial", dispensadas desta exigência as
amostras cujo comprimento não exceda de vinte e cinco
centímetros e quinze centímetros nas hipóteses supra,
respectivamente (Lei nº 4.502, de 1964, art. 7º, inciso VI);

os pés isolados de calçados, conduzidos por viajante do


estabelecimento industrial, desde que tenham gravada, no solado,
a expressão "Amostra para Viajante" (Lei nº 4.502, de 1964, art. 7º,
inciso VII);

Você bem preparado para o futuro271


da profissão.

Brindes CFOP 5.910


Mercadoria não objeto de comercialização da empresa,
portanto não está sujeita ao IPI, ao menos que importe o
produto (art. 455)
Lançamento no livro de Entradas com crédito do ICMS, com
CFOP 1.949 (compra p/ brinde). Não lança com CFOP 1.910,
pois comprou! Não recebeu a título de brinde.
Emissão de nota fiscal de saída com débito o ICMS, CFOP
5.949, salvo se esta vier com o imposto retido (art. 456).
Se transportar para distribuir, fazer uma nota para esse fim,
CFOP 5.910, mencionando a NF de baixa (§2º do art. 456)
Enviar p/ 3º distribuir, art. 457, o 3º lança CFOP 1.910.
Se o produto tiver substituição tributária, já virá com o imposto
retido, logo, a nota de baixa será sem o imposto, mencionando
que já fora retido anteriormente.

272

136
Distribuição a empregados (Ex. Cesta Básica)
Procedimento similar ao brinde;
Previsão na Portaria CAT 154/08;
Emissão de nota fiscal de toda a mercadoria adquirida para
distribuição, no ato do recebimento. Também com os CFOP’s
1.949 e 5.549.
Tem que ser adquiridas com a finalidade exclusiva de
distribuição a qualquer título a seus empregados, para
consumo final, visando atender as suas necessidades
básicas de alimentação, vestuário, higiene e saúde.
Entende-se que cesta de natal se dará o mesmo
procedimento que cesta básica.
Se o produto tiver substituição tributária, já virá com o
imposto retido, logo, a nota de baixa será sem o imposto,
mencionando que já fora retido anteriormente.

273

Consignação mercantil

Artigos 501 a 504 do RIPI/10 e 465 a 469 do RICMS/00


mercadoria objeto de revenda.
A venda somente se concretiza com a venda do consignatário.
Tributação do ICMS e do IPI na saída em consignação.
Há retorno simbólico, art. 467, inciso I (cfop 5.919).
Concretizada a venda o consignante emite nota de faturamento
sem destaque dos impostos.
Se o consignatário devolver a mercadoria destaca o ICMS e
indica o IPI.

Você bem preparado para o futuro274


da profissão.

137
Consignação Mercantil

Saída: 5.917/6.917
“Remessa em consignação”
Saída:
com destaque de ICMS e IPI – 5.115/6.115
artigo 465 do RICMS/00 “Venda de mercadoria
recebida em consignação”
Saída:
CONSIGNANTE 5.113/6.113
Comércio ou (consignante indústria) CONSIGNATARIO
Indústria 5.114/6.114
(consignante comércio)
“Venda de mercadoria anteriormente
remetida em consignação”
sem destaque – artigo 467 II RICMS
Entrada:
Entrada: Saída: 5.918/6.918 1.917/2.917 “Entrada de
1.918/2.918 “Devolução de mercadoria recebida em mercadoria recebida em
“Devolução de mercadoria consignação” com destaque de ICMS e consignação mercantil”
remetida em consignação indicação do IPI - artigo 468 do 1.113/2.113 N
mercantil” RICMS/00 “Compra para comercialização de
Saída: 5.919/6.919 mercadoria recebida anteriormente
“Devolução simbólica de mercadoria em consignação mercantil”
recebida em consignação” sem
destaque de ICMS

Você bem preparado para o futuro275


da profissão.

Consignação Industrial

Saída: 5.917/6.917
“Remessa em consignação”
com destaque de ICMS e IPI –
artigo 471 do RICMS/00

CONSIGNANTE Saída:
Comércio ou 5.111/6.111 (consignante indústria)
Indústria CONSIGNATARIO
5.112/6.112 (consignante comércio)
“Venda de mercadoria anteriormente
remetida em consignação”
sem destaque – artigo 473 II RICMS

Saída: 5.919/6.919 Entrada:


Entrada: 1.917/2.917
“Devolução simbólica de mercadoria
1.919/2.919 vendida, recebida anteriormente em “Entrada de mercadoria
“Devolução simbólica de consignação industrial” recebida em consignação
mercadoria vendida, industrial”
remetida anteriormente 1.111/2.111
em consignação Saída: 5.918/6.918
“Compra para
industrial” “Devolução de mercadoria recebida
industrialização de
1.918/2.918 em consignação”
mercadoria recebida
“Devolução de com destaque de ICMS e indicação
anteriormente em
mercadoria remetida em do IPI - artigo 474 do RICMS/00
consignação industrial”
consignação industrial”

Você bem preparado para o futuro276


da profissão.

138
Tema deste capítulo:

EMISSOR DE CUPOM
FISCAL

ECF
Você bem preparado para o futuro277
da profissão.

ECF – Obrigatoriedade de utilização e


impossibilidade técnica – art. 251
É obrigatório o uso de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF
por estabelecimento que efetue operação com mercadoria ou
prestação de serviços em que o destinatário ou o tomador do serviço
seja pessoa física ou jurídica não-contribuinte do imposto;

Ressalvados os casos previstos na legislação, ao contribuinte


obrigado ao uso de ECF somente será permitida a emissão de
documento fiscal por outro meio, inclusive o manual, por razões de
força maior ou caso fortuito, tais como falta de energia elétrica,
quebra ou furto do equipamento, desde que atendidas as normas
contidas na legislação, hipótese em que deverá anotar no livro
Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrências o motivo, a data da ocorrência e os números, inicial e
final, dos documentos fiscais emitidos

Você bem preparado para o futuro278


da profissão.

139
ECF – Obrigatoriedade de utilização e
impossibilidade técnica – art. 251
§ 3º - A obrigatoriedade prevista neste artigo não se aplica:

1 - a estabelecimento:

-ao contribuinte que tenha auferido receita bruta no exercício


imediatamente anterior de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil
reais), observado o disposto nos §§ 1º e 2º do artigo 252;

-Artigo 252 - O estabelecimento com expectativa de receita bruta


anual superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) deverá
adotar Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF com memória
de Fita-Detalhe (MFD) (Convênio ECF - 1/98, cláusula sexta, IV, na
redação do Convênio ECF - 1/00

Você bem preparado para o futuro279


da profissão.

Tipos de equipamentos autorizados

Há três modalidades de ECF: o ECF-MR, que é a máquina


registradora; o ECF-PDV, que é o Terminal Ponto de Venda; e o
de maior aplicação no mercado da automação comercial: o ECF-
IF, que é a impressora fiscal.
ECF – MR
O Equipamento Emissor de Cupom Fiscal do tipo Máquina
Registradora – ECF-MR discrimina a mercadoria registrada,
porém não realiza automaticamente o cálculo do imposto
devido: indica apenas a situação tributária, utilizando-se de
Totalizadores Parciais específicos. Alguns modelos podem ser
interligados a sistema de processamento eletrônico de dados,
produzindo diversos relatórios gerenciais.

ECF – IF
O Equipamento Emissor de Cupom Fiscal do tipo Impressora
Fiscal – ECF-IF tem a mesma capacidade do ECF-PDV e se
constitui somente do módulo impressor, que é conectado a
computador e a outros periféricos.
Você bem preparado para o futuro280
da profissão.

140
Tipos de equipamentos autorizados

ECF – PDV
O Equipamento Emissor de Cupom Fiscal Terminal Ponto de
Venda – ECF-PDV é sofisticado, possuindo a capacidade de
discriminar a mercadoria e a alíquota da respectiva situação
tributária, efetuar o cálculo do imposto e indicar, no Cupom
Fiscal, o Grande Total de Vendas – GT atualizado. Oferece
ainda a possibilidade de funcionar conectado a sistema de
processamento de dados, produzindo diversos relatórios
gerenciais.

Você bem preparado para o futuro281


da profissão.

CUPOM FISCAL

O Cupom Fiscal é utilizado para o registro de vendas de mercadorias


sujeitas ao ICMS ou prestação de serviços sujeitos ao ISSQN,
sempre nas vendas a vista ou prazo, para pessoa física ou jurídica
não-contribuinte do imposto, quando a mercadoria for retirada ou
consumida no próprio estabelecimento.

O Cupom Fiscal deve ser entregue ao consumidor final e pode ser


utilizado para entrega de mercadorias dentro do município ou
território, conforme dispuser a legislação estadual.

Aspecto prático: No momento da compra de mercadorias, seja no


supermercado, nas lojas de departamentos, nas farmácias e outros
estabelecimentos que utilizem o equipamento ECF, será emitido o
Cupom Fiscal como comprovante da compra realizada pelo
consumidor.

Você bem preparado para o futuro282


da profissão.

141
CUPOM FISCAL

Dados Que Devem Conter num Cupom Fiscal:


Identificação do usuário:
Razão social, nome fantasia, endereço, CNPJ e inscrição estadual;
Data e hora de emissão COO – Contador de Ordem de Operação;
Identificação do consumidor;
Registro de itens;
Totalização do Cupom Fiscal de recebimento em dinheiro, troco
apurado;
Alíquota de imposto dos itens registrados (carga tributária);
Código de autenticação do documento, marca e modelo;
Tipo, versão, nº do ECF e nº da loja;
GT criptografado, data e hora;
Nº de série e logotipo BR.

Você bem preparado para o futuro283


da profissão.

284

142
CUPOM FISCAL

Você bem preparado para o futuro285


da profissão.

CUPOM FISCAL

Você bem preparado para o futuro286


da profissão.

143
CUPOM FISCAL

Tratando-se de contribuinte sujeito às normas do Regime


Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -
"Simples Nacional", o Cupom Fiscal por ele emitido deverá
conter a alíquota incidente na operação ou prestação, conforme
previsto nos artigos 52 a 55 do Regulamento do ICMS, aprovado
pelo Decreto 45.490/00, sem prejuízo das demais informações
exigidas na legislação.
Além do previsto acima, o Cupom Fiscal deverá conter, também,
a expressão "ICMS a ser recolhido conforme LC 123/2006 -
Simples Nacional.", no espaço destinado à impressão de
mensagens promocionais.

Você bem preparado para o futuro287


da profissão.

Colocação e Violação do lacre de segurança –


art. 55 a 57 da Portaria Cat. 55/1998
Para assegurar a integridade de suas funções, o equipamento
destinado a fins fiscais deverá ser lacrado:

privativamente, pelo fabricante interventor técnico, para assegurar a


integridade da Memória Fiscal, Memória de Fita-detalhe, se houver,
Placa Controladora Fiscal e dispositivo que contém o Software
Básico, com aposição de etiquetas, ou lacres internos, de acordo
com o modelo de equipamento;

pelo interventor técnico, quanto aos demais componentes do


equipamento, com instalação de tantos lacres quantos forem os
determinados nos atos de homologação ou de registro do modelo.

O fabricante interventor técnico tem competência cumulativa


para instalação de lacres externos no equipamento.

Você bem preparado para o futuro288


da profissão.

144
Colocação e Violação do lacre de segurança –
art. 55 a 57 da Portaria Cat. 55/1998
A remoção do lacre pode ser feita nas seguintes hipóteses:
I - manutenção, reparo, adaptação ou instalação de dispositivo que
impliquem essa medida;
II - determinação do fisco;
III - cessação definitiva de uso do equipamento no estabelecimento;
IV - outras hipóteses, mediante prévia autorização do fisco.

O equipamento que tenha lacre externo, etiqueta ou lacre interno violados


em hipótese não prevista acima, deverá ser retirado de uso, somente
podendo ser relacrado mediante autorização do Chefe do Posto Fiscal a
que estiver vinculado o estabelecimento usuário, onde o fisco promoverá
as diligências necessárias a formar sua convicção, após o que o Chefe do
Posto Fiscal despachará o pedido.
Após a relacração, o interventor credenciado emitirá o Atestado de
Intervenção de previsto na legislação, entregando-o no Posto Fiscal,
que providenciará a inserção de seus dados no Posto Fiscal Eletrônico
- PFE.
Você bem preparado para o futuro289
da profissão.

Obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal


Além do cupom fiscal, deverá ser emitida, também, a Nota Fiscal nos
casos em que a legislação exija esse documento ou quando
solicitada pelo adquirente da mercadoria, hipótese em que:

a) - serão anotados nas vias do documento fiscal emitido, os


números de ordem do Cupom Fiscal e do ECF, este atribuído pelo
estabelecimento;

b) - o documento fiscal (CFOP 5.929) será escriturado no livro


Registro de Saídas apenas na coluna "Observações", onde serão
indicados o seu número e a sua série;

c) - o Cupom Fiscal será anexado à via fixa do documento fiscal


emitido.

Assim prevê o artigo 135 e seu §º do RICMS/00

Você bem preparado para o futuro290


da profissão.

145
Obrigatoriedade de emissão de Mapa Resumo

Mapa Resumo ECF : com base no cupom referente à Redução "Z",


as operações e/ou prestações serão registradas, diariamente, no
Mapa Resumo ECF, para posteriormente lançá-lo no Livro de
Saída.

Sendo opcional a adoção do Mapa Resumo ECF para


estabelecimentos que possuam até 3 (três) ECF's e não utilize as
operações de desconto e cancelamento. O Mapa Resumo ECF
deve ser conservado, em ordem cronológica, pelo prazo de 5
(cinco) anos da sua emissão, juntamente com os respectivos
cupons de Redução "Z".

Você bem preparado para o futuro291


da profissão.

Forma de escrituração fiscal – art.24, 25 e 26 da


Portaria Cat 55/98
Com base no cupom referente à Redução Z, as operações e/ou
prestações serão registradas, diariamente, no Mapa Resumo ECF,
Anexo 3, contendo as seguintes informações:
a) - a denominação: Mapa Resumo ECF;
b) - a numeração, em ordem seqüencial de 1 a 999.999,
reiniciada quando atingido este limite;
c) - o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e
no CGC, do estabelecimento;
d) - a data (dia, mês e ano);
e) - o número de ordem seqüencial do ECF;
f) - o número constante no Contador de Reduções, quando for
o caso;
g) - o número do Contador de Ordem de Operação da última
operação do dia;
h) - a série, subsérie e o número de ordem específico final dos
documentos pré-impressos emitidos no dia, quando for o caso;

Você bem preparado para o futuro292


da profissão.

146
Forma de escrituração fiscal – art.24, 25 e 26 da
Portaria Cat 55/98
i) - Movimento do Dia: diferença entre os valores acumulados,
no final do dia e no final do dia anterior, no Totalizador Geral
(GT);
j) - Cancelamento/Desconto: soma das importâncias
acumuladas nos totalizadores parciais de cancelamento e
desconto;
k) - Valor Contábil: diferença entre os valores indicados nas
colunas Movimento do Dia e Cancelamento/Desconto;
l) - Substituição Tributária: importância acumulada no
totalizador parcial de substituição tributária;
m) - Isenta ou Não Tributada: soma das importâncias
acumuladas nos totalizadores parciais de operações ou
prestações isentas e não tributadas;

Você bem preparado para o futuro293


da profissão.

Forma de escrituração fiscal – art.24, 25 e 26 da


Portaria CAT 55/98

Os totais apurados na forma do Mapa Resumo anterior


devem ser escriturados nas colunas próprias do livro Registro
de Saídas, observando-se, quanto à coluna sob o título
Documento Fiscal, o seguinte:
a) - como espécie: a sigla CF;
b) - como série e subsérie: a sigla ECF;
c) - como números, inicial e final, do documento fiscal: o
número do Mapa Resumo ECF emitido no dia;
d) - como data: aquela indicada no respectivo Mapa
Resumo ECF.
Na hipótese em que não seja obrigatória a emissão do Mapa
Resumo ECF o estabelecimento deve escriturar o livro Registro
de Saídas, consignando as seguintes indicações em relação a
cada equipamento

Você bem preparado para o futuro294


da profissão.

147
Forma de escrituração fiscal – art.24, 25 e 26 da
Portaria Cat 55/98
:
I - na coluna Documento Fiscal:
a) como espécie: a sigla CF;
b) como série e subsérie: o número do ECF atribuído pelo
estabelecimento;
c) como números, inicial e final, do documento: os números de
ordem, inicial e final, das operações ou das prestações do dia;
II - nas colunas Valor Contábil e Base de Cálculo de Operações com
Débito do Imposto, o montante das operações ou das prestações
realizadas no dia, que deve ser igual à diferença entre o valor
acumulado no final do dia e o acumulado no final do dia anterior, no
Totalizador Geral (GT);
III - na coluna Observações, o valor do Totalizador Geral (GT) e o
número do Contador de Reduções

Você bem preparado para o futuro295


da profissão.

Cancelamento do Cupom Fiscal


Cancelamento de item registrado em cupom fiscal é permitido quando :

a) - referente, exclusivamente, ao registro imediatamente anterior ao do


cancelamento;
b) - o equipamento possua totalizador especifico para acumulação de
valores desta natureza e função inibidora de cancelamento de item
diverso do previsto na letra "a".

Cancelamento do Cupom Fiscal é permitido desde que:

a) - imediatamente após a emissão do cupom fiscal a ser cancelado


b) - o cupom fiscal cancelado contenha as assinaturas do operador do
equipamento e do supervisor do estabelecimento;

Obs.: A empresa que cancelar o cupom conforme mencionado, deverá


escriturar o Mapa Resumo, ao qual deverão ser anexados os cupons
relativos a esta operação.
Você bem preparado para o futuro296
da profissão.

148
Cancelamento do Cupom Fiscal

Procedimento quando for detectado erro na emissão do cupom


fiscal em tempo não hábil para cancelamento :

É bastante comum o contribuinte emitir cupom fiscal a maior e


detectar este erro dias depois. Não há previsão legal neste caso.
Por isso sugerimos que o mesmo faça uma Denúncia Espontânea
no Livro RUDFTO (modelo 6) e se dirija até o Posto Fiscal de sua
jurisdição, onde poderá ser autorizado pelo fisco que se faça o
estorno desta importância ou então, se não for autorizado, deverá
pagar o imposto sobre o valor emitido a maior e entrar com um
Pedido de Restituição ou Compensação

Você bem preparado para o futuro297


da profissão.

Cancelamento do Cupom Fiscal

Cancelamento de Operações com Cupom


Fiscal
Existem situações, tais como: erros diversos, cliente desistiu de
comprar determinado item, entre outros.
Nestes casos, existem duas formas de cancelamento: total ou
parcial.
É importante ressaltar que o cancelamento total do Cupom Fiscal
somente será possível se realizado no próprio ECF,
imediatamente após a impressão do cupom que se pretende
cancelar, hipótese em que será emitido um outro Cupom Fiscal
para esta finalidade. É possível, também, cancelar apenas um
item registrado no referido documento.
Tal possibilidade esta contida no software básico existente no
equipamento, sendo permitido ao usuário as seguintes operações
de cancelamento:

Você bem preparado para o futuro298


da profissão.

149
Cancelamento do Cupom Fiscal

Item registrado em Cupom Fiscal, Nota Fiscal de Venda a


Consumidor, Bilhete de Passagem ou Comprovante Não-Fiscal,
ainda que sobre este tenha sido aplicado desconto ou acréscimo,
caso em que estas operações também devem ser canceladas;
Desconto, aplicado isoladamente sobre item ou subtotal;
Acréscimo, aplicado isoladamente sobre item ou subtotal;
Cupom fiscal, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, Bilhete de
Passagem ou Comprovante Não-Fiscal, durante sua emissão ou
depois de emitido

Você bem preparado para o futuro299


da profissão.

ECF - Normas
A Portaria CAT nº 55/98 dispõe sobre o uso de equipamento Emissor de
Cupom Fiscal, bem como sobre o credenciamento de empresas aptas
para garantir o funcionamento e a inviolabilidade do equipamento ECF e
promover as intervenções necessárias.
A Portaria CAT nº 90/2000 – possibilidade de englobando em uma nota
fiscal o total de Cupons Fiscais emitidos para cada adquirente em
determinado período.
O Comunicado CAT nº 52/2001 – esclarece sobre a obrigatoriedade de
emissão da Nota Fiscal, quando solicitada, além do cupom fiscal.
A Portaria CAT nº 86/2001 - disciplina o pedido de autorização para uso
ou cessação de uso de ECF, por meio do Posto Fiscal Eletrônico.
A Portaria CAT nº 87/2006 – disciplina a entrega de arquivo eletrônico
pela empresa administradora de cartões de crédito ou débito,
relativamente às operações ou prestações realizadas por contribuinte,
até o dia 20 de cada mês;
A Portaria CAT nº 52/2007 – Instrui arquivo magnético do cupom e
REDF.
Você bem preparado para o futuro300
da profissão.

150
CF-e SAT CUPOM FISCAL ELETRONICO SAT

O CF-e-SAT, modelo 59, é um documento fiscal eletrônico, emitido, armazenado


e transmitido automaticamente pelo equipamento SAT, de existência apenas
digital, documenta operações de circulação de mercadorias no varejo. Sua
validade jurídica é garantida pela assinatura digital feita pelo equipamento SAT
por meio do seu Certificado Digital.
Como o CF-e-SAT só existe na forma eletrônica, o consumidor receberá como
comprovante de sua aquisição o chamado Extrato do CF-e-SAT.
Com o CF-e-SAT, procura-se estabelecer um novo padrão para o varejo:
documento fiscal válido é o Documento Fiscal Eletrônico existente na base de
dados do Fisco. Este padrão é similar ao atualmente utilizado pela NF-e.
Base Legal: Parágrafo único, do artigo 1º da Portaria CAT-147, de 05-11-2012.

Você bem preparado para o futuro301


da profissão.

Obrigatoriedade da utilização do SAT


A introdução do SAT será gradativa de acordo com o cronograma do artigo 27
da Portaria CAT 147 de 05/11/2012.
Ela começará em 01/07/2015 com contribuintes obrigados a emitir cupom fiscal
com ECF, postos de gasolina e estabelecimentos inscritos após essa data.
Para os demais contribuintes poderá ser emitido, em substituição à Nota Fiscal
de Venda a Consumidor (modelo 2), o critério para determinar o início da
obrigatoriedade será a receita bruta anual do ano anterior. O contribuinte que
auferir:

R$ 100.000,00 ou mais em 2015 a partir de 01/04/2016;


R$ 80.000,00 ou mais em 2016 a partir de 01/01/2017;
Mais de R$ 60.000,00 em 2017 a partir de 01/01/2018.

Você bem preparado para o futuro302


da profissão.

151
Tema deste capítulo:

Preenchimento da

GIA-ICMS e SINTEGRA

Você bem preparado para o futuro303


da profissão.

Obrigações fiscais

GIA-ICMS

Versão atual 8.1

Você bem preparado para o futuro304


da profissão.

152
Da Periodicidade e do Prazo de apresentação

PORTARIA CAT 92/98

Artigo 20 - Excetuadas as hipóteses expressamente


previstas na legislação, a GIA disciplinada neste anexo será
apresentada no mês subseqüente ao da apuração e até os
dias a seguir indicados de acordo com o último dígito do
número de inscrição estadual do estabelecimento:

I - finais 0 e 1 - dia 16;


II - finais 2, 3 e 4 - dia 17;
III - finais 5, 6 e 7 - dia 18;
IV - finais 8 e 9 - dia 19.

Você bem preparado para o futuro305


da profissão.

Da Periodicidade e do Prazo de apresentação

Artigo - 21 Ficam dispensados da entrega mensal da GIA os


contribuintes enquadrados no regime periódico de apuração
pertencentes às seguintes atividades econômicas,
correspondentes aos respectivos códigos da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas (CNAE):

Você bem preparado para o futuro306


da profissão.

153
Da Periodicidade e do Prazo de apresentação

I – Órgãos da Administração Pública Direta, Autarquias e


Fundações mantidas pelo Estado - CNAEs 6510-2, 7511-6, 7512-
4, 7513-2, 7514-0, 7521-3, 7522-1, 7523-0, 7524-8, 7525-6, 7530-
2, 8011-0, 8012-8, 8021-7, 8022-5, 8030-6, 8091-8, 8092-6, 8093-
4, 8094-2, 8095-0 e 9900-7;

II - Hospital e Casa de Saúde - CNAEs 8511-1, 8512-0, 8513-8,


8514-6, 8515-4 e 8516-2;

III - Entidade Assistencial - CNAEs 8531-6 e 8532-4;

Você bem preparado para o futuro307


da profissão.

Da Periodicidade e do Prazo de apresentação

IV - Despachante Aduaneiro - CNAE 6340-1.


§ 1º - O disposto no "caput" não se aplica à GIA:
1 - referente ao mês de dezembro de cada ano;
2 - do mês em que, à vista de operações ou prestações que vier a
realizar, tenha o estabelecimento que prestar informações relativas
à apuração do imposto;
3 - relativa ao mês em que ocorrer o cancelamento de suas
atividades.

Você bem preparado para o futuro308


da profissão.

154
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163
OBRIGAÇÕES FISCAIS

SINTEGRA
Para os contribuinte que utilizem processamento eletrônico de
dados para emissão e/ou escrituração dos documentos fiscais,
ainda que o equipamento seja de terceiros (ex: escritório
contábil).
Portaria CAT 32/1996.

No art. 1º, § 1º-A, desta Portaria – dispõe que o disposto


nesta portaria não se aplica, relativamente à escrituração
de livros fiscais e geração de arquivos digitais, ao
contribuinte que esteja sujeito à Escrituração Fiscal Digital
- EFD prevista no artigo 250-A do RICMS/00

Você bem preparado para o futuro327


da profissão.

SINTEGRA NOS ESTADOS

O SINTEGRA - Sistema Integrado de Informações sobre


Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços foi
desenvolvido a partir de 1997 e implantado com a finalidade de
consolidar o uso de sistemas informatizados para
aprimoramento dos controles do Fisco e simplificar o
fornecimento de informações aos contribuintes.

Você bem preparado para o futuro328


da profissão.

164
Situação atual da entrega de arquivos das
operações

Os contribuintes usuários de processamento eletrônico de dados devem


continuar enviando, mensalmente, para cada Secretaria de Fazenda do
Estado com o qual operou, arquivo digital com os registros das
operações interestaduais, enquanto não dispensados da obrigação pelo
Sintegra de seus estados. Caso já tenham sido dispensados, por terem
sido notificados do enquadramento no Sintegra de seus estados, devem
enviar mensalmente os arquivos contendo informações da totalidade das
operações efetuadas para a sua própria Secretaria de Fazenda cabendo
a esta disponibilizar as informações para suas congêneres de outros
estados. Veja cláusula 8º do Conv. ICMS 57/95 na redação do
Conv.ICMS 69/02 - art.10 da Portaria CAT nº 32/96 na redação da Port.
CAT 92/02.

Você bem preparado para o futuro329


da profissão.

SINTEGRA EM SÃO PAULO

Enquadramento

Os contribuintes paulistas selecionados são notificados pela SEFAZ/SP,


via postal. O enquadramento no sistema obedece a critérios
estabelecidos pela Administração Tributária. Os contribuintes paulistas
ainda não notificados devem continuar remetendo os arquivos digitais
com as informações de suas operações interestaduais para cada
Secretaria de Fazenda do estado com o qual operou. Veja cláusula 8º
do Conv. ICMS 57/95 na redação do Conv.ICMS 69/02 - art.10 da
Portaria CAT nº 32/96 na redação da Port. CAT 92/02

Você bem preparado para o futuro330


da profissão.

165
Entrega permanente

A SEFAZ/SP solicita, na notificação, a entrega mensal de arquivos,


isto é, o contribuinte paulista notificado passa a ter a obrigação
permanente (todos os meses) de entregar o arquivo para a
SEFAZ/SP

Você bem preparado para o futuro331


da profissão.

Totalidade das operações

A SEFAZ/SP solicita, na notificação, arquivo contendo a


totalidade das operações realizadas a qualquer título com
mercadorias e serviços; deve informar as operações
realizadas sob quaisquer CFOP sejam elas internas
(dentro do estado de São Paulo), interestaduais, entradas,
saídas, com exterior, transferências, devoluções, compras,
vendas, etc. Todos estes dados devem estar informados
num único arquivo.

Você bem preparado para o futuro332


da profissão.

166
Prazo de entrega dos arquivos do Sintegra

Se o contribuinte ainda não foi notificado, os arquivos do Sintegra


contendo informações interestaduais deverão ser enviados para as
Unidades Federadas com as quais o contribuinte realizou operações até
o dia 15 do mês subseqüente ao período a que se refere.

Para contribuintes notificados o prazo de entrega do arquivo Sintegra,


para a SEFAZ/SP, é o que está descrito na notificação.

Você bem preparado para o futuro333


da profissão.

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169
Nota Fiscal Paulista

O Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado de São


Paulo, dado o nome de Nota Fiscal Paulista instituído pela Lei
12.685/07 tem como objetivo de incentivar os adquirentes de
mercadorias, bens e serviços de transporte interestadual e
intermunicipal a exigir do fornecedor a entrega de documento
fiscal hábil.
A NFP destina-se às empresas do varejo, permitindo a emissão
de documentos fiscais convencionais, modelo 2, modelo 1 e
cupom fiscal ou eletrônicos (NF-e ou NFonline) nas vendas para
consumidor final.

Você bem preparado para o futuro339


da profissão.

Nota Fiscal Paulista

A pessoa física ou jurídica que adquirir mercadorias, bens ou


serviços de transporte interestadual e intermunicipal de
fornecedor localizado no Estado de São Paulo, inscrito no
Cadastro de Contribuintes do ICMS – fará jus ao recebimento
de 30% do ICMS efetivamente recolhido a cada mês pelo
estabelecimento fornecedor, pois será distribuído a todos os
compradores, proporcionalmente ao valor de sua compra.

Você bem preparado para o futuro340


da profissão.

170
Nota Fiscal Paulista

A pessoa física ou jurídica que receber os créditos, poderá:


I - utilizar os créditos para reduzir o valor do débito do Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores - IPVA do exercício seguinte;
II - transferir os créditos para outra pessoa física ou jurídica que conste
na base de dados da Secretaria da Fazenda;
III - solicitar depósito dos créditos em conta corrente ou poupança,
mantida em instituição do Sistema Financeiro Nacional;
IV - utilizar os créditos em outras finalidades, conforme disciplina a ser
estabelecida pela Secretaria da Fazenda.
de São Paulo, Link: http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/

Você bem preparado para o futuro341


da profissão.

Do Registro Eletrônico de Documento Fiscal - REDF:

Os documentos fiscais a seguir indicados deverão, após sua


emissão por contribuinte paulista, ser registrados
eletronicamente na Secretaria da Fazenda para que seja gerado
seu respectivo Registro Eletrônico de Documento Fiscal - REDF:
I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A;
II - Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;
III - Cupom Fiscal, emitido por meio de Equipamento Emissor de
Cupom Fiscal – ECF.

Você bem preparado para o futuro342


da profissão.

171
Do Registro Eletrônico de Documento Fiscal - REDF:

O disposto acima não se aplica à Nota Fiscal de Venda a


Consumidor “On-line” - NFVC-“On-line”, modelo 2, de que
trata o inciso II do artigo 212-O do Regulamento do ICMS.
O Registro Eletrônico de Documento Fiscal - REDF é o
conjunto de informações armazenadas eletronicamente na
Secretaria da Fazenda que correspondem aos dados do
documento fiscal informados pelo contribuinte emitente.

Você bem preparado para o futuro343


da profissão.

Do Registro Eletrônico de Documento Fiscal - REDF:

III - deverá ser cancelado somente quando tiver ocorrido o


cancelamento do documento fiscal que lhe deu origem.
Os contribuintes paulistas obrigados à implementarem o Registro
Eletrônico de Documentos Fiscais – REDF estão elencados no
Anexo III da Portaria CAT nº 85/07 com alterações posteriores.

Você bem preparado para o futuro344


da profissão.

172
Prazo de entrega dos arquivos do REDEF

De forma escalonada conforme o 8º dígito do CNPJ (


12.345.678/xxxx-yy) o contribuinte deve registrar:

Nota fiscal, modelo 1 ou 1-A

Nota fiscal de venda a Consumidor, modelo 2; e

Cupom Fiscal, emitido por meio de Equipamento Emissor


de Cupom Fiscal- ECF.

Você bem preparado para o futuro345


da profissão.

Prazo de entrega dos arquivos do REDEF


8º Prazo para registro eletrônico de documento fiscal emitido.
dígito
0 Dia 10 do mês subsequente a emissão

1 Dia 11 do mês subsequente a emissão

2 Dia 12 do mês subsequente a emissão

3 Dia 13 do mês subsequente a emissão

4 Dia 14 do mês subsequente a emissão

5 Dia 15 do mês subsequente a emissão

6 Dia 16 do mês subsequente a emissão

7 Dia 17 do mês subsequente a emissão

8 Dia 18 do mês subsequente a emissão

9 Dia 19 do mês subsequente a emissão Você bem preparado para o futuro346


da profissão.

173
PROCEDIMENTOS
FISCAIS
NO SERVIÇO DE
TRANSPORTE

Você bem preparado para o futuro347


da profissão.

Contrato

TRANSPORTADORA TOMADOR DO
SERVIÇO

CONTRATO

Você bem preparado para o futuro348


da profissão.

174
CT-e

CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
ELETRONICO – MODELO 57

(Artigo 124, VII – RICMS)

Você bem preparado para o futuro349


da profissão.

CT-e

Será emitido antes do início da prestação


do serviço por transportador, sempre que executar serviço de
transporte rodoviário interestadual ou intermunicipal de carga.

(Art. 152 do RICMS)

Você bem preparado para o futuro350


da profissão.

175
CT-e

Ajuste SINIEF 9/07, ICMS art. 202-O e Portaria CAT 55/09)

O Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e foi instituído pelo


Ajuste SINIEF nº 09/2007.

O Estado de São Paulo, por meio do Decreto nº 53.629/2008,


inseriu ao Regulamento do ICMS disposições à respeito do
Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e e do Documento
Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico - DACTE.

Na legislação paulista, as regras para a emissão do CT-e e do


DACTE, bem como para o credenciamento de contribuintes,
encontram-se na Portaria CAT nº 55/2009

Você bem preparado para o futuro351


da profissão.

CT-e

Documentos fiscais substituídos


O Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, modelo 57 deverá ser
emitido em substituição aos seguintes documentos:

a) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;


b) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
c) Conhecimento Aéreo, modelo 10;
d) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
e) Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;
f) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em
transporte de cargas.

Você bem preparado para o futuro352


da profissão.

176
DACTE – Documento Auxiliar do Conhecimento
de Transporte Eletrônico
O DACTE foi Instituído para acompanhar a carga durante o transporte
e facilitar a consulta do CT-e.
O DACTE não é documento hábil para escrituração fiscal, sendo
vedada à apropriação de crédito do imposto nele destacado, salvo em
hipótese expressamente prevista na legislação.
Fonte: artigos 18 e 19 da Portaria CAT nº 55/2009 e art. 212-O, § 3º,
itens 9 e 10 do RICMS/SP.

Você bem preparado para o futuro353


da profissão.

CT-e

O AJUSTE SINIEF nº 8, de 21 de dezembro de 2011


estabelece a obrigatoriedade da emissão do CTe
para todos os contribuintes à partir de 01/12/2013.

Você bem preparado para o futuro354


da profissão.

177
Emissão do CT-e

Para a emissão do CT-e, o contribuinte poderá:

a) utilizar software desenvolvido ou adquirido por ele ou, ainda,


utilizar o software disponibilizado pela Secretaria da Fazenda,
no endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov/cte, até
janeiro/2017, quando passa a ser descontinuado.

b) adotar séries distintas mediante lavratura de termo no livro


Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrências - RUDFTO (modelo 6).
Você bem preparado para o futuro355
da profissão.

Emissão do CT-e

Quando o transportador efetuar prestação de serviço de


transporte iniciada em unidade federada diversa daquela em
que possui credenciamento para a emissão do CT-e, deverá
utilizar séries distintas.

Você bem preparado para o futuro356


da profissão.

178
Emissão do CT-e

Na emissão do CT-e, observado o disposto em Ato


COTEPE/ICMS nº 30/2009, é facultada a indicação das
seguintes pessoas:

a) Expedidor (Remetente), aquele que entregar a carga


ao transportador para efetuar o serviço de
transporte;

b) Recebedor (Destinatário), aquele que deve receber a


carga do transportador

Você bem preparado para o futuro357


da profissão.

BASE DE CÁLCULO

É o conjunto de valores utilizado para calcular o


imposto.

A base de cálculo do imposto, nas prestações de serviços de


transporte interestadual e intermunicipal, é o preço do serviço
(art. 37 do RICMS).

No estado de São Paulo o PEDÁGIO é base de cálculo do


ICMS, conforme Comunicado CAT 133/99 e Decisão
Normativa CAT nº 2, de 20/10/1999 e Resposta a Consulta nº
734/2000.

Você bem preparado para o futuro358


da profissão.

179
ALÍQUOTAS DO ICMS NO SERVIÇO DE
TRANSPORTE

12% para operações internas;

12% quando a circulação física da mercadoria, pela mesma


transportadora, iniciar em São Paulo e terminar nas regiões sul e
sudeste;

7% quando a circulação física da mercadoria, pela mesma


transportadora, iniciar em São Paulo e terminar nas regiões norte
nordeste centro-oeste, Distrito Federal e estado do Espírito Santo.

Você bem preparado para o futuro359


da profissão.

ALÍQUOTAS DO ICMS NO SERVIÇO DE


TRANSPORTE

Operações com não contribuintes aplica-se a


alíquota interna independentemente da circulação
física da mercadoria.

Você bem preparado para o futuro360


da profissão.

180
TRANSPORTE AÉREO

Transporte interestadual aéreo de passageiro, carga e


mala postal: 4%
(Resolução Senado Federal 95/96)

Transporte aéreo prestado dentro do Estado, a alíquota


aplicada é de 12%

Você bem preparado para o futuro361


da profissão.

CFOP
5.351 6.351 Prestação de serviço de transporte para execução da mesma
natureza;

5.352 6.352 Prestação de serviço de transporte para estabelecimento


industrial;

5.353 6.353 Prestação de serviço de transporte para estabelecimento


comercial;

5.357 6.357 Prestação de serviço de transporte a não contribuinte;

5.360 6.360 Prestação de serviço de transporte a contribuinte substituto


em relação ao serviço de transporte ( Ajuste 6/07 e 3/08);

5.932 6.932 Prestação de serviço de transporte iniciado em UF diversa


daquela onde está inscrito prestador;

7.358 Prestação de serviço de transporte a estabelecimento no exterior.

Você bem preparado para o futuro362


da profissão.

181
LOCAL DA PRESTAÇÃO

O local da prestação do serviço, para efeito de cobrança do


imposto é:

“ONDE TIVER INÍCIO A OPERAÇÃO”

Artigo 36, inciso II alínea “a” do RICMS/SP

Você bem preparado para o futuro363


da profissão.

SERVIÇO DE TRANSPORTE INICIADO EM


OUTRO ESTADO

O ICMS deve ser recolhido em favor do Estado onde iniciou o


serviço.

ICMS é devido no estado de origem, não considerando o


estabelecimento da transportadora.

Você bem preparado para o futuro364


da profissão.

182
TOMADOR DO SERVIÇO

É o contratando do mesmo, isto é, aquele que assume a


obrigação do pagamento, da contrapartida pela prestação do
Serviço neste estado.

Você bem preparado para o futuro365


da profissão.

CONTINUA A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O artigo 1º do Decreto 53.258/08 determina que passa a vigorar


com a redação que se segue:

“Artigo 316. Na prestação de serviço de transporte interestadual


de carga, COM INÍCIO em território paulista, realizada por
transportador autônomo, qualquer que seja o seu domicílio, ou
por empresa transportadora estabelecida fora do território
paulista, inclusive a optante pelo “Simples Nacional” e não
inscrita no Cadastro de Contribuintes deste Estado, fica atribuída
a responsabilidade pelo pagamento do imposto ao tomador do
serviço, quando CONTRIBUINTE do imposto.

Você bem preparado para o futuro366


da profissão.

183
CTRC COM ICMS

Alíquotas do ICMS no serviço de transporte

Dentro do estado 12%;


Destinado à região sul e sudeste 12%;
Destinado aos demais estados 7%.

Sempre levando em consideração a circulação física da


mercadoria.

No valor da prestação do serviço deve estar incluso o ICMS.

Você bem preparado para o futuro367


da profissão.

TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE


CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1011 Série: Única CFOP 6.352
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. IND. E COM. ALVORADA LTDA.
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: JOÃO PESSOA - PB

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:

CIDADE:

FRETE POR CONTA: ( XX ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: SÃO PAULO – SP LOCAL DE ENTREGA: JOÃO PESSOA - PB

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

650,00 37,50 7,50 70,00 57,58 822,58 822,58 7 57,58

368

184
TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1011 Série: Única CFOP 6.352
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. IND. E COM. ALVORADA LTDA.
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: JOÃO PESSOA - PB

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:

CIDADE:

FRETE POR CONTA: ( XX ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: SÃO PAULO – SP LOCAL DE ENTREGA: JOÃO PESSOA - PB

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

650,00 37,50 7,50 70,00 57,58 822,58 822,58 7 57,58

369

A alíquota do ICMS é aplicada levando em consideração a circulação


física da mercadoria, ou seja, o LOCAL DE COLETA E LOCAL DE
ENTREGA conforme diversos pronunciamentos da Consultoria
Tributária.

Você bem preparado para o futuro370


da profissão.

185
TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1012 Série: Única CFOP 6.352
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. IND. E COM. MAUÁ LTDA.
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: JOÃO PESSOA - PB

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:

CIDADE:

FRETE POR CONTA: ( XX ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: SÃO PAULO – SP ENTREGA: TRANSP. ONDINA LTDA (GUARULHOS-SP)

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

650,00 37,50 7,50 70,00 104,32 869,32 869,32 12 104,32

371

TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE


CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1013 Série: Única CFOP 6.352
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. IND. E COM. PANTURRILHA LTDA
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: RIBEIRÃO PRETO - SP

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:

CIDADE:

FRETE POR CONTA: ( ) REMETENTE ( XX ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: SÃO PAULO – SP LOCAL DE ENTREGA: JOÃO PESSOA - PB

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

750,00 37,50 7,50 70,00 117,95 982,95 982,95 12 117,95

372

186
TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1014 Série: Única CFOP 6.352
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. COMERCIAL PATATIVA LTDA.
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: CURITIBA - PR

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:
ARMAZÉNS GERAIS RIO ACIMA LTDA.
CIDADE: BARUERI - SP

FRETE POR CONTA: ( XX ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: BARUERI – SP LOCAL DE ENTREGA: CURITIBA - PR

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

500,00 15,00 5,00 80,00 81,82 681,82 681,82 12 81,82

373

NÃO CONTRIBUINTE

Operação com NÃO-CONTRIBUINTE do ICMS não se aplica a


ISENÇÃO.

Não-contribuinte: pessoas físicas, órgãos governamentais,


associação de classe, etc, ou seja, não tem Inscrição Estadual.

O ICMS deverá ser destacado no CTRC e a alíquota será


sempre de 12%, independente da circulação física da
mercadoria.

Você bem preparado para o futuro374


da profissão.

187
TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1015 Série: Única CFOP: 5.357
REMETENTE: DESTINATÁRIO: PREF.MUNIC. DE JAÚ
INDÚSTRIA KAKI LTDA. CNPJ: xxx INSC.EST. ISENTO
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: JAÚ - SP

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:

CIDADE:

FRETE POR CONTA: ( ) REMETENTE ( XX ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: SÃO PAULO - SP LOCAL DE ENTREGA: JAÚ - SP

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

450,00 22,50 7,50 70,00 75,00 625,00 625,00 12 75,00

375

TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE


CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1015 Série: Única CFOP: 6.357
REMETENTE: DEST.: PREF.MUNIC. DE GRIOLANDIA
INDÚSTRIA KAKI LTDA. CNPJ: xxx INSC.EST. ISENTO
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: GRIOLÂNDIA - MA

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:

CIDADE:

FRETE POR CONTA: ( ) REMETENTE ( XX ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: SÃO PAULO - SP LOCAL DE ENTREGA: JAÚ - SP

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

450,00 22,50 7,50 70,00 75,00 625,00 625,00 12 75,00

376

188
TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1016 Série: Única CFOP: 5.352
REMETENTE: DESTINATÁRIO KALO KAIUDOGALHO
INDÚSTRIA KAKI LTDA. CNPJ: xxx INSC.EST. ISENTO
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: PINDAÍBA - SP

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:

CIDADE:

FRETE POR CONTA: ( XX ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: SÃO PAULO - SP LOCAL DE ENTREGA: JAÚ - SP

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

450,00 22,50 7,50 70,00 75,00 625,00 625,00 12 75,00

377

Cláusulas Comerciais

CIF (Cost, Insurance and Freight – Custo, Seguro e


Frete): o estabelecimento remetente assume os custos do
transporte, ou seja, é ele que paga o frete

FOB (Free on Board – Colocado livre a bordo): o estabelecimento


destinatário assume os custos do transporte, ou seja, é o
destinatário
quem paga o frete.

Você bem preparado para o futuro378


da profissão.

189
Prestação de serviço de transporte realizado por mais de
um transportador;

Transporte realizado por autônomo;

Você bem preparado para o futuro379


da profissão.

TRANSPORTE REALIZADO POR EMPRESA


SUBCONTRATADA

A prestação do serviço será acobertada pelo CT-e emitido pelo


transportador contratante,
(art. 205-RICMS)

O subcontratado fica dispensado da emissão do CT-e.


(art. 205, inciso II do RICMS)

Você bem preparado para o futuro380


da profissão.

190
TRANSPORTE REALIZADO POR
EMPRESA SUBCONTRATADA

O transportador subcontratado poderá emitir CT-e somente para efeito


de cobrança sem destaque do ICMS.

Mencionar em obs: Serviço de transporte prestado em caráter de


subcontratação conforme art. 205, II do RICMS e Resposta à Consulta
nº 1.164/91

Você bem preparado para o futuro381


da profissão.

SUBCONTRATAÇÃO

SUBCONTRATADO

TRANSPORTADORA CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO


TOMADOR DO
SERVIÇO

Você bem preparado para o futuro382


da profissão.

191
SUBCONTRATAÇÃO

EMITE
CT-
CT-e
SOMENTE SUBCONTRATADO
PARA
COBRANÇA

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

TRANSPORTADORA TOMADOR DO
SERVIÇO

CT-e QUE ACOBERTA A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

Você bem preparado para o futuro383


da profissão.

TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE


CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1017 Série: Única CFOP: 5.352
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. IND. E COM. PETIT POÁ LTDA.
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: ARAÇATUBA - SP

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:
ARMAZÉNS GERAIS PEROLADO LTDA.
CNPJ xxx INSC.EST. Xxx CAMPINAS-SP

FRETE POR CONTA: ( XX ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: CAMPINAS LOCAL DE ENTREGA: ARAÇATUBA - SP

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

450,00 22,50 7,50 70,00 75,00 625,00 625,00 12 75,00

Empresa subcontratada: Transportadora Chega Logo Ltda.


384

192
TRANSPORTADORA CHEGA LOGO LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
CIDADE: GUARULHOS – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 200 Série: Única CFOP: 5.351
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. IND. E COM. PETIT POÁ LTDA.
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: ARAÇATUBA - SP

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:
TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA.
CNPJ xxx INSC.EST. Xxx SÃO PAULO-SP

FRETE POR CONTA: ( ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( XX ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: LOCAL DE ENTREGA:

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

Documento emitido somente para efeito de cobrança. Serviço de transporte prestado em caráter de
subcontratação conf. Art. 205, Inciso II do RICMS/SP e Resposta à Consulta nº1.16491. Transporte
efetuado pelo CTRC nº 1.017 emitido pelo Consignatário.
385

REDESPACHO

REMETENTE: INDÚSTRIAs FERNANDES LTDA DESTINATÁRIO: IND. E COMÉRCIO PHBB LTDA.


CIDADE: SOROCABA – SP CIDADE: SALVADOR – BA

TRANSP. QUE RETIRA A MERCADORIA TRANSP. QUE LEVA A MERCADORIA ATÉ O DESTINO
LEVA JÁ LTDA. CHEGA LOGO LTDA.
SOROCABA – SP GUARULHOS - SP

REMETENTE DESTINATÁRIO

CFOP: 6.350 CFOP: 6.352


SUBST.TRIBUT. ICMS 7%

TRANSPORTADORA
LEVA JÁ LTDA TRANSPORTADORA
CHEGA LOGO LTDA

Você bem preparado para o futuro386


da profissão.

193
TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE
CIDADE: SÃO PAULO – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1018 Série: Única CFOP: 6.352
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Ph2b
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: SALVADOR - BA

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:

CIDADE:

FRETE POR CONTA: ( XX ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: SÃO PAULO LOCAL DE ENTREGA: GUARULHOS(TRANSP.CHEGA LOGO)

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

450,00 22,50 7,50 70,00 41,40 591,40 591,40 7 41,40

REDESPACHO PELA TRANSPORTADORA CHEGA LOGO LTDA. – GUARULHOS - SP


387

TRANSPORTADORA CHEGA LOGO LTDA. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE


CIDADE: GUARULHOS – SP RODOVIÁRIO DE CARGAS.
CNPJ: xxxx INSC. ESTADUAL: xxx Nº 1220 Série: Única CFOP: 6.351
REMETENTE: DESTINATÁRIO:
INDÚSTRIA KAKI LTDA. INDÚSTRIA E COMÉRCIO Ph2b
CIDADE: SÃO PAULO – SP CIDADE: SALVADOR - BA

CONSIGNATÁRIO: REDESPACHO:
TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA.
CIDADE: CIDADE: SÃO PAULO - SP

FRETE POR CONTA: ( ) REMETENTE ( ) DESTINATÁRIO ( XX ) CONSIGNATÁRIO

LOCAL DE COLETA: GUARULHOS - SP LOCAL DE ENTREGA: SALVADOR - BA

MERCADORIA TRANSPORTADA:
QUANT ESPÉCIE PESO NOTA FISCAL VALOR DA MERCADORIA PLACA DO VEÍCULO MUNICÍPIO NOME DO MOTORISTA
10 CX 500 016 6.861,62 ADD-6664 SÃO PAULO KAKI KAIUDAKOMBI

COMPOSIÇÃO DO FRETE

FRETE/PESO AD VALOREM DESPACHO PEDÁGIO OUTROS TOTAL DA BASE DE ALÍQUOTA VALOR DO


PRESTAÇÃO CÁLCULO ICMS

400,00 22,50 7,50 70,00 37,63 537,63 537,63 7 37,63

CTRC DA TRANSPORTADORA LEVA JÁ LTDA. Nº 1.018 DE 30/xx/xx


388

194
TRANSPORTE INTERMODAL

REMETENTE

Você bem preparado para o futuro389


da profissão.
DESTINATÁRIO

Crédito de transportadora – desde que não optado pelo


crédito presumido de 20% - art. 11 das DDTT
Combustíveis (possível);

Partes e peças do veículo (não é possível);

Energia elétrica (não é possível desde 1º.01.2001 até 31.12.2010-


art.1º das DDTT do RICMS/00);

Serviço de comunicação (não é possível desde 1º.01.2001 até


31.12.2010- art.1º das DDTT do RICMS/00);

Ativo imobilizado (possível);

Material de uso ou consumo (não é possível desde 1º.01.2001 até


31.12.2010- art.1º das DDTT do RICMS/00);

Crédito presumido (possível desde que renuncie aos demais créditos);

Serviço de transporte tomados (possível).


Você bem preparado para o futuro390
da profissão.

195
SUBSTITUIÇÃO E
ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA

Você bem preparado para o futuro391


da profissão.

Substituição tributaria-Origem

Embasada nos seguintes dispositivos legais:


Constituição Federal art. 150, §§ 7º
Emenda Constitucional nº 03/93 (art.1º);
Convênio ICMS nº 81/93 (Íntegra);
Lei Complementar nº 87/96 (art. 5º e 6º);
Lei do ICMS nº 6.374/89 (artigo 8º);
RICMS Decreto nº 45.490/00 (art. 41, 59 e a partir do artigo 261).

Você bem preparado para o futuro392


da profissão.

196
Substituição tributaria-Origem

O regime de substituição tributária está previsto na Constituição


Federal de 1988, artigo 150, § 7º, o qual estabelece que a lei
poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a
condição de responsável pelo pagamento de imposto ou
contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente,
assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia
paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

Você bem preparado para o futuro393


da profissão.

Substituição tributaria-Origem

Lei Complementar 87/96 - Art. 6º

Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto


ou depositário a qualquer titulo a responsabilidade
pelo seu pagamento, hipótese que assumirá a
condição de substituto tributário.

Você bem preparado para o futuro394


da profissão.

197
Substituição tributária- Espécies

substituição tributaria para trás – ocorre quando o tributo


será recolhido pelo substituto, após a ocorrência do fato
gerador, também chamada de diferimento.

substituição tributaria para frente, neste caso, o tributo é


recolhido antes da ocorrência do fato gerador.

Você bem preparado para o futuro395


da profissão.

Base de cálculo – Regra Geral

O art. 8 da LC 87/96 ainda determina em seus parágrafos, mais


alguns critérios para base de cálculo da operações
subsequentes a do sujeito passivo. São eles:
§ 2º Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a
consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão público
competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição
tributária, é o referido preço por ele estabelecido.

§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou


importador, poderá a lei estabelecer como base de cálculo este
preço.
Você bem preparado para o futuro396
da profissão.

198
Base de cálculo – Regra Geral

§ 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será


estabelecida com base em preços usualmente praticados no
mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por
amostragem ou através de informações e outros elementos
fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores,
adotando-se a média ponderada dos preços coletados, devendo os
critérios para sua fixação ser previstos em lei.

Você bem preparado para o futuro397


da profissão.

Base de cálculo – Regra Geral

§ 5º O imposto a ser pago por substituição tributária, na hipótese do


inciso II do caput, corresponderá à diferença entre o valor resultante
da aplicação da alíquota prevista para as operações ou prestações
internas do Estado de destino sobre a respectiva base de cálculo e
o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do
substituto.

Você bem preparado para o futuro398


da profissão.

199
Base de cálculo – Regra Geral

§ 6o Em substituição ao disposto no inciso II do caput, a base de


cálculo em relação às operações ou prestações subseqüentes
poderá ser o preço a consumidor final usualmente praticado no
mercado considerado, relativamente ao serviço, à mercadoria ou
sua similar, em condições de livre concorrência, adotando-se para
sua apuração as regras estabelecidas no § 4o deste artigo.

Você bem preparado para o futuro399


da profissão.

ST
ICMS

Indústria
ICMS

CF
Atacado ICMS Varejo ICMS Consumidor
Final
ICMS

Importador

ST
ICMS

Você bem preparado para o futuro400


da profissão.

200
Substituição Tributária –
Critério legislativo

> ST – Interna – Lei Estado

ST – Interestadual
Regras gerais de ST
* Convênio Conv. 81/1993
* Protocolos

Você bem preparado para o futuro401


da profissão.

Substituição Tributária – Critério legislativo

REGRAS GERAIS
- Convênio n. 81/93 -

UF

UF UF

SP

UF UF

402

201
ICMS/SP
ST
* Lei 12.681/2007

ST

Concomitante subsequente
Antecedente

FG
FG FG Futuros
Anteriores Concomitantes
Presumidos
Diferimento Serviços Cadeia
Transporte P > C.F
•Produtores
* Sucatas

403

Substituição Tributária

Indústria Atacadista Varejista Consumidor


final

Contribuintes Substituídos
Contribuinte
Substituto

404

202
Mercadorias sujeitas ao regime – Exemplos:

Sorvete
Bebidas (cerveja, água)
Cimento
Cigarros
Veículos
Tintas e vernizes
Combustíveis

Você bem preparado para o futuro405


da profissão.

Novos produtos (Exemplos)

A partir de fevereiro de 2008

Medicamentos – art. 313-A do RICMS/00;

Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope – art. 313-C do


RICMS/00 ;

Produtos de Perfumaria – art. 313-E do RICMS/00;

Produtos de higiene pessoal – art. 313-G do RICMS/00

Você bem preparado para o futuro406


da profissão.

203
A partir de 1º de abril de 2008

Ração animal – art. 313-I do RICMS/00;


Produtos de limpeza – art. 313 –K do RICMS/00;
Produtos fonográficos – art. 313-M do RICMS/00;
Autos peças – 313- art. O do RICMS/00;
Pilhas e baterias – art. 313-Q do RICMS/00;
Lâmpadas elétricas – art. 313 Q do RICMS/00;
Papel – art. 313 –U do RICMS/00.

Você bem preparado para o futuro407


da profissão.

Colchoaria–art.313-Z1 ;
Ferramentas–art.313-Z3 ;
Bicicletas–art.313-Z5 ;
Instrumentos musicais – art. 313-Z7;
Brinquedos – art. 313-Z9;
Máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos,
eletromecânicos e automáticos – art. 313-Z11;
Papelaria – art. 313-Z13;
Artefatos de uso doméstico – art. Z15;
Materiais elétricos – art. 313-Z17;
Eletrônicos, eletroeletrônicos ;
eletrodomésticos – art. 313-Z19. Você bem preparado para o futuro408
da profissão.

204
A partir de 1º de maio de 2008

Indústria alimentícia – art. 313-W do RICMS/00;

Materiais de construção e congêneres – art. 313-Y do RICMS/00.

Você bem preparado para o futuro409


da profissão.

CONVÊNIO ICMS 92, DE 20 DE AGOSTO DE 2015

Estabelece a sistemática de uniformização e identificação das


mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de
substituição tributária e de antecipação de recolhimento do
ICMS com o encerramento de tributação, relativos às
operações subseqüentes.

Você bem preparado para o futuro410


da profissão.

205
CONVÊNIO ICMS 92, DE 20 DE AGOSTO DE 2015

§ 2º O CEST é composto por 7 (sete) dígitos,


I - o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou
bem;
II - o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de
mercadoria ou bem;
III - o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item.
.

Você bem preparado para o futuro411


da profissão.

CONVÊNIO ICMS 92, DE 20 DE AGOSTO DE 2015

§ 3º Para fins deste convênio, considera-se:


I - Segmento: o agrupamento de itens de mercadorias e bens com
características assemelhadas de conteúdo ou de destinação;
II - Item de Segmento: a identificação da mercadoria, do bem ou do
agrupamento de mercadorias ou bens dentro do respectivo segmento;
III - Especificação do Item: o desdobramento do item, quando a mercadoria
ou bem possuir características diferenciadas que sejam relevantes para
determinar o tratamento tributário para fins dos regimes de substituição
tributária e de antecipação do recolhimento do imposto.

Você bem preparado para o futuro412


da profissão.

206
CONVÊNIO ICMS 92, DE 20 DE AGOSTO DE 2015

ANEXO I

SEGMENTOS DE MERCADORIAS
01. Autopeças
02. Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope
03. Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas
04. Cigarros e outros produtos derivados do fumo
05. Cimentos
06. Combustíveis e lubrificantes
07. Energia elétrica
08. Ferramentas
09. Lâmpadas, reatores e “starter”
10. Materiais de construção e congêneres
11. Materiais de limpeza
12. Materiais elétricos
13. Medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso
humano ou veterinário
Você bem preparado para o futuro413
da profissão.

CONVÊNIO ICMS 92, DE 20 DE AGOSTO DE 2015

ANEXO I
SEGMENTOS DE MERCADORIAS

14. Papéis, plásticos, produtos cerâmicos e vidros;

16. Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha;

17. Produtos alimentícios;

Você bem preparado para o futuro414


da profissão.

207
CONVÊNIO ICMS 92, DE 20 DE AGOSTO DE 2015

ANEXO I
SEGMENTOS DE MERCADORIAS

19. Produtos de papelaria


20. Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos
21. Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos
22. Rações para animais domésticos
23. Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máquinas
24. Tintas e vernizes
25. Veículos automotores
26. Veículos de duas e três rodas motorizados
28. Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta
Você bem preparado para o futuro415
da profissão.

Substituição Tributária
Exemplo
Exemplo
Operação com Tinta utilizada em couro 3210.00.10
IPI = 10%
Margem = 35%

Indústria Atacadista Varejista Consumidor


final

Contribuintes Substituídos
Contribuinte
Substituto

416

208
Substituição Tributária
Exemplo
Industria vende a tinta
Valor da mercadoria R$ 1.000,00
IPI R$ 100,00

R$ 1.100,00

Indústria Atacadista Varejista Consumidor


final

ICMS devido pela industria


R$ 1.000 x 18% = R$ 180,00

417

Substituição Tributária - Cálculo

Indústria presume o valor de venda do varejista

BC do ICMS – ST = R$ 1.000 + R$ 100 + 35% de margem


1.100 x 35% = R$ 385

R$ 1.100,00 R$ 1.485,00

Indústria Atacadista Varejista Consumidor


final

BC ICMS – ST = R$ 1.100 + R$ 385 = R$ 1.485

418

209
Substituição Tributária
Cálculo

Cálculo ICMS – ST
R$ 1.485 x 18% = R$ 267,30
ICMS – ST = R$ 267,30 – 180,00 = R$ 87,30

R$ 1.100,00 R$ 1.485,00

Indústria Atacadista Varejista Consumidor


final

419

Substituição Tributária
Nota fiscal

Valor da Nota Fiscal


Mercadoria R$ 1.000,00
IPI R$ 100,00
ICMS – ST R$ 87,30
Total R$ 1.187,30

R$ 1.100,00 R$ 1.485,00

Indústria Atacadista Varejista Consumidor


final

420

210
Substituição Tributária
Aplicação

Aplicação

Indústria Atacadista Varejista Consumidor final

Indústria Varejista Consumidor final

421

Não aplicação do regime de substituição


A substituição tributária não se aplica:

integração/consumo em processo industrialização (art. 264,


I – RICMS/00)

Estabelecimento paulista, op. Subseqüente isenta ou não-


tributada (art. 264, I – RICMS/00)

Outro estabelecimento do mesmo titular, exceto varejista


(art. 264, III – RICMS/00)

Outro responsável pelo pagt. ST, exceto importador, em


relação à mesma ou outra mercadoria – mesma
modalidade ST (art. 264, IV – RICMS/00)

Estabelecimento situado em outro Estado. (art. 264, V –


RICMS/00)

Você bem preparado para o futuro422


da profissão.

211
Não aplicação do Regime de Substituição

A substituição tributária não se aplica:

>Operações que destinem mercadorias a sujeito passivo


por ST da mesma mercadoria (Cls. 5, I – Conv. 81/93)

>Transferência para outro estabelecimento, exceto varejista

(Cls. 5, II – Conv. 81/93)

Você bem preparado para o futuro423


da profissão.

Substituição Tributária
Inaplicabilidade

Não aplicação

Indústria

Consumidor final

424

212
Substituição Tributária
Inaplicabilidade

Não aplicação

Indústria Industrializador

425

Prazo e Forma de Recolhimento


(Art. 283 do RICMS e o Decreto 55.307/09)

O sujeito passivo por substituição efetuará o recolhimento do


imposto retido antecipadamente, apurado nos termos desta
subseção, até o dia indicado no Anexo IV, conforme o CPR (código
de prazo de recolhimento, vinculado ao produto)
independentemente do resultado da apuração relativa às suas
operações próprias.

Você bem preparado para o futuro426


da profissão.

213
Substituição Tributária/ Antecipação Tributária - IVA-
ST AJUSTADO

Esta fórmula somente será aplicada quando das aquisições


interestaduais e, que a mercadoria, se adquirida no mercado
interno tiver uma tributação maior que 12%, seja enquanto
alíquota ou carga tributária (ver Decisão Normativa Cat 1/08)
Fórmula do IVA-ST AJUSTADO
Produtos Fonográficos – IVA 25%
IA = [(1+IVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)]-1
IA = [(1 + 25%) . (1 - 12%) / (1 - 18%)] - 1
IA = [(1 + 0,25) . (1 - 0,12) / (1 - 0,18)] - 1
IA = [ 1,25 . (0,88 / 0.82)] – 1
IA = [ 1,25 . 1,0732] - 1
IA = 1,3415 - 1
IA = 0,3415 . 100
IA = 34,15%

Você bem preparado para o futuro427


da profissão.

Antecipação Tributária – art. 426-A

O RICMS/00 em seu art. 426-A determina que na entrada no território


deste Estado de mercadoria indicada no seu § 1° (que são as
compreendidas nos art. 313-a ao 313-z19), procedente de outra unidade
da Federação, o contribuinte paulista que conste como destinatário no
documento fiscal relativo à operação deverá efetuar antecipadamente o
recolhimento:

Você bem preparado para o futuro428


da profissão.

214
Antecipação Tributária – art. 426-A

Do imposto devido pela própria operação de saída da mercadoria;


E, em sendo o caso, do imposto devido pelas operações subseqüentes,
na condição de sujeito passivo por substituição.

Você bem preparado para o futuro429


da profissão.

Antecipação Tributária – art. 426-A


Fórmula para o cálculo
O imposto a ser recolhido deverá ser calculado, em se tratando de
mercadoria cuja base de cálculo da sujeição passiva por substituição seja:
1 - determinada por margem de valor agregado, pela aplicação da fórmula:
IA = VA x (1 + IVA-ST) x ALQ - IC, onde:
IA é o imposto a ser recolhido por antecipação;
VA é o valor constante no documento fiscal relativo à entrada,
acrescido dos valores correspondentes a frete, carreto, seguro,
impostos e outros encargos suportados pelo contribuinte;
IVA-ST é o Índice de Valor Adicionado;
ALQ é a alíquota interna aplicável;
IC é o imposto cobrado na operação anterior;
Você bem preparado para o futuro430
da profissão.

215
Antecipação Tributária – art. 426-A
Fórmula para o cálculo

2 - o preço final a consumidor, único ou máximo, autorizado ou fixado


por autoridade competente, ou o sugerido pelo fabricante ou
importador, aprovado e divulgado pela Secretaria da Fazenda,
mediante a multiplicação dessa base de cálculo pela alíquota interna
aplicável, deduzindo-se o valor do imposto cobrado na operação
anterior, constante no documento fiscal relativo à entrada.

Você bem preparado para o futuro431


da profissão.

Antecipação Tributária – art. 426-A


Observações para o cálculo
O art. 426-A, em seu § 3°determina que quando tratando-se de mercadoria
remetida por contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - “Simples Nacional”, o imposto cobrado na
operação anterior (o IC da fórmula) a que ser refere a alínea “e” do item 1 e o
item 2 do § 2° será, na hipótese de o contribuinte paulista estar:

enquadrado no Regime Periódico de Apuração - RPA, o valor do crédito do


imposto indicado no campo “Informações Complementares” ou no corpo do
documento fiscal relativo à entrada (Lei Complementar federal 123/06, art.
23);

Você bem preparado para o futuro432


da profissão.

216
Antecipação Tributária – art. 426-A
Observações para o cálculo

E o art. 426-C que nas operações interestaduais destinadas a


contribuinte paulista, beneficiadas ou incentivadas em desacordo
com o disposto na alínea “g” do inciso XII do § 2º do artigo 155 da
Constituição Federal, a Secretaria da Fazenda poderá exigir o
recolhimento, no momento da entrada da mercadoria em território
paulista, do imposto correspondente ao valor do benefício ou
incentivo

Você bem preparado para o futuro433


da profissão.

Antecipação Tributária – não aplicação

O art. 426-A determina em seu § 6° que, salvo disposição em contrário,


fica dispensado o recolhimento a que se refere este artigo na entrada de
mercadoria destinada a:
1 - integração ou consumo em processo de industrialização;

2 - estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por sujeição


passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra
mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição, hipótese em
que a respectiva saída da mercadoria subordinar-se-á ao regime jurídico da
substituição tributária previsto neste regulamento, ressalvado o disposto no §
6°-A;

Você bem preparado para o futuro434


da profissão.

217
Antecipação Tributária – não aplicação

3 - estabelecimento paulista pertencente ao mesmo titular do


estabelecimento remetente, hipótese na qual a responsabilidade
pela retenção do imposto será do estabelecimento destinatário, que
deverá observar as demais normas relativas ao regime jurídico da
substituição tributária previsto neste regulamento, se,
cumulativamente:
a) esse estabelecimento não for varejista;
b) a mercadoria entrada tiver sido fabricada, importada ou
arrematada, quando importada do exterior e apreendida, por
qualquer estabelecimento do mesmo titular.

Você bem preparado para o futuro435


da profissão.

Antecipação Tributária – não aplicação

O art. 426-A determina ainda em seu § 6°-A que a restrição


disposta no item 2 do § 6° não se aplica na hipótese em que o
estabelecimento destinatário da mercadoria:

seja atacadista;
tenha a responsabilidade tributária atribuída pela legislação
apenas pelo fato de receber mercadoria de outra unidade da
Federação.

O § 8º do art. 426-A também prevê a possibilidade do remetente


localizado em outro Estado, mediante regime especial, poderá
ser responsável pelo imposto antecipado, recolhendo-o até o dia
15 do mês seguinte.

Você bem preparado para o futuro436


da profissão.

218
Antecipação Tributária - cálculo

Exemplo: NBM 4818.20.00 – toalhas de mão


Fornecedor: Fabricante RPA / Adquirente Atacadista RPA
Produto Perfume (IVA original 81,02% – Portaria CAT 24/09)
Valor da Mercadoria.......................... $100,00
+ IPI .................................................... $ 10,00
Valor da NF........................................ $110,00
Alíquota Interestadual 12%
ICMS Nota Fiscal aquisição............. $12,00
Alíquota Interna do produto 25% (esta é fictícia, só p/ o exemplo!)
IVA ST Ajustado – 112,39% (não observado o art. 34, XIII, do anexo II
do RICMS cc Decisão Normativa CAT 01/08)

Base do antecipado – $233,62 x 25% - $12,00 = $46,40

Imposto de Antecipação Tributária = R$ 46,40

Você bem preparado para o futuro437


da profissão.

Antecipação Tributária - Escrituração

No livro Registro de Apuração, deverá ser escriturado:


Imposto recolhido pelas operações próprias

No quadro “débito do Imposto – outros débitos” o valor de 14,30 – artigo


277, § 2º, item 1, “a” do RICMS/00 cc § 5º do art. 426-A, com a
expressão “Pagamento antecipado – art. 277 do RICMS”

No quadro “crédito do imposto – outros créditos”, o valor de 14,30 - artigo


277, § 3º, item 1, do RICMS/00, com a expressão “Recolhimento
antecipado – art. 426-A do RICMS”

Você bem preparado para o futuro438


da profissão.

219
Antecipação Tributária - Escrituração

Em folha subseqüente, o imposto pelas operações subseqüentes:

No campo “por saídas com débito do imposto” o valor de 32,10 –


artigo 277, § 2º, item 1, “b” c/c art. 281, I, do RICMS/00

No quadro “crédito do imposto – outros créditos”, o valor de 32,10 -


artigo 277, § 3º, item 2, c/c art. 281 do RICMS/00, com a
expressão “Recolhimento antecipado – art. 426-A do RICMS”

Você bem preparado para o futuro439


da profissão.

Antecipação Tributária

No livro Registro de Apuração, deverá ser escriturado:


Imposto recolhido pelas operações próprias:

No quadro “débito do Imposto – outros débitos” o valor de 46,40 – artigo


277, § 2º, item 2, do RICMS/00, com a expressão “Pagamento
antecipado – art. 277 do RICMS”
No quadro “crédito do imposto – outros créditos”, o valor de 46,40 - artigo
277, § 3º, item 1, do RICMS/00, com a expressão “Recolhimento
antecipado – art. 426-A do RICMS”

Você bem preparado para o futuro440


da profissão.

220
Antecipação Tributária

No livro Registro de Apuração, deverá ser escriturado:


Imposto recolhido pelas operações próprias

Considerando que o adquirente é um estabelecimento varejista (venda


a consumidor), não teremos os lançamentos referentes às
operações subseqüentes.

Você bem preparado para o futuro441


da profissão.

Prazo e Forma de Recolhimento


(Portaria CAT n° 16/2008 - Antecipado) – para
lembrar!!
O recolhimento será efetuado no ato da entrada da mercadoria em território
paulista, por meio de GARE-ICMS, com o código 063-2 e, no campo
“Informações Complementares”, com os números da nota fiscal a que
se refere o recolhimento e do CNPJ do estabelecimento do remetente.
A Portaria CAT 16/08 disciplina ainda que poderá já vir recolhido por uma
GNRE, em seu nome (contribuinte paulista), no código 10008-0
(recolhimentos especiais)

O § 8º do art. 426-A também prevê a possibilidade do remetente localizado


em outro Estado, mediante regime especial, poderá ser responsável
pelo imposto antecipado, recolhendo-o até o dia 15 do mês seguinte.

Você bem preparado para o futuro442


da profissão.

221
Convênios e Protocolos

Protocolos – São atos celebrados no âmbito


do CONFAZ, assinados apenas por alguns
Estados , para determinar a aplicação de
benefícios, incentivos fiscais e regimes de
tributação, nas operações internas e
interestaduais.

443

Substituição Tributária

Substituição Tributária do ICMS : atribui a terceiros


a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
devido em operação própria , e poderá ser
responsabilizado pelo recolhimento do ICMS
incidente em relação à operação ou prestação
praticada por outro contribuinte.

Pode ocorrer em três modalidades:

444

222
Substituição Tributária

Substituição Tributária do ICMS : atribui a terceiros


a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
devido em operação própria , e poderá ser
responsabilizado pelo recolhimento do ICMS
incidente em relação à operação ou prestação
praticada por outro contribuinte.

Pode ocorrer em três modalidades:

445

Substituição Tributária

Substituição Tributária do ICMS : atribui a terceiros


a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
devido em operação própria , e poderá ser
responsabilizado pelo recolhimento do ICMS
incidente em relação à operação ou prestação
praticada por outro contribuinte.

Pode ocorrer em três modalidades:

446

223
Substituição Tributária

Substituição Tributária do ICMS : atribui a terceiros


a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
devido em operação própria , e poderá ser
responsabilizado pelo recolhimento do ICMS
incidente em relação à operação ou prestação
praticada por outro contribuinte.

Pode ocorrer em três modalidades:

447

Substituição Tributária

Substituição Tributária do ICMS : atribui a terceiros


a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
devido em operação própria , e poderá ser
responsabilizado pelo recolhimento do ICMS
incidente em relação à operação ou prestação
praticada por outro contribuinte.

Pode ocorrer em três modalidades:

448

224
Substituição Tributária

Substituição Tributária do ICMS : atribui a terceiros


a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
devido em operação própria , e poderá ser
responsabilizado pelo recolhimento do ICMS
incidente em relação à operação ou prestação
praticada por outro contribuinte.

Pode ocorrer em três modalidades:

449

Ressarcimento do imposto retido

Até o dia 22/12/2009, em razão da promulgação da Lei


13.291 . No cálculo da substituição tributária, será
presumido um valor que supostamente custaria ao
consumidor final, no entanto, o último da cadeia deve
verificar se vendeu por um valor superior ao da base da
retenção, tendo assim que complementar o imposto, ou se
vendeu por valor inferior, terá direito ao ressarcimento,
nos termos e disciplina da Legislação, em São Paulo será
a Portaria Cat nº 17/99. Assim dispunha o arts. 265 e 269,
I do RICMS/00. Você bem preparado para o futuro450
da profissão.

225
Ressarcimento do imposto retido

O Substituído interno que vendeu para outro Estado,


passando ou não a ser Substituto em relação as
operações interestaduais e terá direito ao ressarcimento
do imposto retido da operação interna, presumida e não
realizada. Bem como, quando for o caso, do imposto
próprio do fornecedor, conforme arts. 269, IV e 271 do
RICMS/00.

Você bem preparado para o futuro451


da profissão.

Ressarcimento do imposto retido

Quando há devolução interestadual de mercadoria remetida


com substituição, o destinatário que devolveu deverá emitir
uma Nota Fiscal de ressarcimento pelo imposto retido, ao
seu fornecedor, este então, após o ressarcimento, terá
créditos para posterior remessa junto àquele Estado,
podendo abater da próxima retenção, porém alguns Estados
exigem processo de ressarcimento independente de nova
remessa (Conv. 81/93).

Você bem preparado para o futuro452


da profissão.

226
CRÉDITO DO INDUSTRIAL
QUANDO DA AQUISIÇÃO COM
IMPOSTO RETIDO

Você bem preparado para o futuro453


da profissão.

CRÉDITO DO INDUSTRIAL

O contribuinte que receber, com imposto retido,


mercadoria não destinada a comercialização
subseqüente, aproveitará o crédito fiscal, quando
admitido, calculando-o mediante aplicação da
alíquota interna sobre a base de cálculo que seria
atribuída à operação própria do remetente, caso
estivesse submetida ao regime comum de tributação
(Art. 272):

Você bem preparado para o futuro454


da profissão.

227
CRÉDITO DO INDUSTRIAL

A Decisão Normativa nº 14 de 2.009 determina que o


aproveitamento do crédito fiscal pelo estabelecimento de fabricante
referido acima será admitido:
a) nos termos e condições previstos nos artigos 59 a 68 do
RICMS/2000;
b) quando a saída do produto resultante do processo de
industrialização for tributada ou, não o sendo, haja expressa
previsão de manutenção do crédito do imposto;
c) no montante que resultar da aplicação da alíquota interna
sobre a base de cálculo que seria atribuída à operação própria do
estabelecimento atacadista, caso essa operação estivesse
submetida ao regime comum de tributação pelo ICMS.
Se a operação de que decorreu a entrada da mercadoria estiver
beneficiada por redução de base de cálculo, seu valor, para
determinação do crédito fiscal, será reduzido em igual proporção.

Você bem preparado para o futuro455


da profissão.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

228
Principais Características do Simples Nacional

Facultativo ( se não houver impedimento por faturamento ou atividade);

Irretratável para todo ano calendário;

Abrange, os seguintes tributos: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS,PIS, CPP,


ICMS e ISS;

Disponibilizar as ME e EPP, sistema eletrônico para realização do


cálculo do valor mensal devido;

Recolher os tributos abrangidos mediante documento único de


arrecadação ( DAS);

Apresentar declaração anual, única simplificada de informações


socioeconômica e fiscais;

Obrigações tributárias ICMS ou IPI;

Caixa e inventário.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR Nº123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012)


(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS

Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

229
ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR Nº123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012)
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23 % 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32 % 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42 % 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51 % 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61 % 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR Nº123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012)


(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria

PIS/Pase
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins p CPP ICMS IPI

Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%

De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%

De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%

230
ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR Nº123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012)
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria

Receita Bruta em 12 meses (em


R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/ CPP ICMS IPI

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012)


(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços não relacionados nos
§§ 5º-C e 5º-D do art. 18 desta Lei Complementar.

PIS/Pa
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins sep CPP ISS

Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%

De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%

De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%

De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%

De 720.000,01 a 900.000,00 11,40% 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%

231
ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (vigência: 01/01/2012)
(Redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011)
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locação de Bens Móveis e de Prestação de Serviços não relacionados nos
§§ 5º-C e 5º-D do art. 18 desta Lei Complementar.

Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71%

Documentos Fiscais

Os documentos fiscais utilizados pelas ME e EPP optantes pelo


Simples Nacional (SN), inclusive os emitidos por meio eletrônico,
de acordo com as operações e prestações de serviços que
realizarem, serão autorizados pelos entes federativos onde os
mesmos possuírem estabelecimentos ( Art. 2º da Resolução
CGSN Nº 10)

Você bem preparado para o futuro da profissão.

232
Emissão de Documentos Fiscais e sua Guarda

As ME e EPP optantes do Simples Nacional ficam obrigadas a emitir


documento fiscal nas operações de circulação de mercadorias ou nas
operações de serviços, de acordo com as instruções expedidas pelo
comitê gestor;
As ME ou EPP optante do SN, não estão desobriga de manter os
documentos e livros em boa ordem e guarda, inclusive com a
discriminação completa de toda a sua movimentação financeira e
bancária.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

TABELA A

0 Nacional
1 Estrangeira – importação direta

2 Estrangeira – adquirida no mercado interno

3 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 40%

4 Nacional, cuja produção tenha sido fita em conformidade com os processos produtivos
básicos de que tratam o Decreto-Lei N[º 288/67 e as Leis 8.248/91 e 8.387/91, 10.176/01
e 11.484/07
5 Nacional, mercadoria ou bem em conteúdo de importação inferior ou igual a 40%

6 Estrangeira, importação direta, sem similar Nacional, constante em lista de Resolução


CAMEX.

7 Estrangeira, adquirida no mercado interno, sem similar Nacional, constante em lista de


Resolução CAMEX

8 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo importado, superior 70%.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

233
CSOSN- Código de Situação da Operação
no Simples Nacional
101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito

102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de créditoa – importação direta

103 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta


201 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária

202 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição
tributária
203 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por
substituição tributária
300 Imune

400 Não tributada pelo Simples Nacional

500 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação

900 Outros

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Utilização de Documentos Fiscais

A utilização dos documentos fiscais, quando o recolhimento do tributo


for por meio do DAS, fica condicionado a inutilização dos campos
destinados à base de cálculo e aos impostos destacados, de
obrigação própria, constando no campo destinado às informações
complementares;
As empresas optantes do SN, registrará, no campo destinados às
informações complementares;
Permite o Aproveitamento do crédito de ICMS no valor de R$ ----
correspondente à alíquota de -----, nos termos do Art. 23 da
LC123/2006.
No caso de devolução de mercadoria para contribuinte não optante
do SN, a ME ou EPP indicará no campo “informações
complementares” da NF, a base de cálculo, o imposto destacado e o
nº da NF de compra da mercadoria devolvida (Art.2º § 5º da
Resolução CGSN nº10/94)

Você bem preparado para o futuro da profissão.

234
Escriturações: Livros Fiscais e Contábeis

Nos termos do art. 61 da Resolução CGCN nº 94/11 as ME e EPP


optante pelo SN deverão adotar os seguintes documentos para os
registros e controles das operações e prestações de serviços por eles
realizadas:
I- livro caixa;
II- livro registro de inventário, no qual deverão constar registrados
os estoques existentes no término de cada ano calendário, quando
contribuinte do ICMS;

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Escriturações: Livros Fiscais e Contábeis

III- livro registro de entradas, modelo 1 ou 1 A, destinados à


escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de
mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transportes e de
comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento,
quando contribuinte do ICMS;
IV- livro registro de entrada e saída de selo de controle caso
exigível pela legislação do imposto sobre produtos industrializado
(IPI).

Você bem preparado para o futuro da profissão.

235
Escriturações: Livros Fiscais e Contábeis

Além dos livros citados, também será exigidos:

Para pessoas jurídicas que explorem atividades gráficas livro registro


de impressão de documentos fiscais pelo estabelecimento gráfico para
registro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso
próprio;
Varejo de combustíveis, livros específicos pelos contribuintes que
comercializem combustíveis (LCM);
Intermediação de veículos, inclusive depositário ou expositores livro
registro de veículos.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Base de Cálculo

Não inclusão de operações que não geram receita bruta

As receitas decorrentes de revenda de mercadorias sujeitas à


substituição tributária deverão ser deduzidas da parcela do
ICMS para que não haja duplicidade na cobrança.
O recolhimento unificado dos tributos a que o contribuinte
optante pelo Simples Nacional está sujeito não exclui a sua
responsabilidade pelo recolhimento do ICMS devido nas
operações sujeitas ao regime de substituição tributária.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

236
Declaração

DEFIS – Declaração de informações Socioeconômicas;

As empresas do Simples Nacional, apresentarão anualmente

Declaração Única Simplificada de informação socioeconômica e

fiscais, entregue à RFB (Receita Federal do Brasil), por meio da

internet, até o último dia do mês de março do ano calendário

subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores dos impostos e

contribuições.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

GIA

As Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte optantes pelo


SIMPLES Nacional ficam dispensadas da entrega da GIA.
Observe-se que o art. 4º do Anexo IV da Portaria CAT nº 92/98 determina
que o preenchimento do formulário eletrônico da GIA será feito a partir dos
lançamentos efetuados nos Livros Registro de Entradas, Registro de
Saídas e Registro de Apuração do ICMS. Esses livros são normalmente
exigidos para o contribuinte enquadrado no Regime Periódico de Apuração
do ICMS e o art. 61 da Resolução CGSN nº 94/11 não estabelece
obrigatoriedade ao contribuinte optante pelo SIMPLES Nacional de
escrituração dos Livros Registro de Saídas e Registro de Apuração do
ICMS, portanto, não há como extrair dados para preenchimento da GIA.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

237
Declaração Estadual

A Declaração do SIMPLES Nacional relativa à Substituição Tributária e ao Diferencial


de Alíquota (STDA) deverá (§ 1º do art. 1º da Portaria CAT nº 155/10):
a) ser preenchida e transmitida à Secretaria da Fazenda por meio do Posto Fiscal
Eletrônico (PFE), mediante acesso ao endereço eletrônico:
http://www.pfe.fazenda.sp.gov.br;

b) conter as informações relativas às operações e prestações praticadas no período


de 01/01 a 31/12 de cada ano (ano-base);

c) ser entregue até o dia 31/10 do ano seguinte ao do ano-base das informações.
Deverá ser entregue a declaração, ainda que, no decorrer do ano-base ou até a data
de sua entrega:

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Declaração Estadual

Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota


e Antecipação ( DeSTDA), Ajuste SINIEF 12/2015;
Declaração mensal, fatos geradores ocorridos a partir de 01
de janeiro de 2016, que será preenchida por meio do
aplicativo SEDIF-SN,deverá ser enviado até o dia 20 do mês
subseqüente ao encerramento do período de apuração, ou
quando for o caso até o primeiro. No estado de São Paulo
essa declaração passa ser regulamentada pela portaria CAT
23/2016 e exigida de todos os contribuintes paulistas do
Simples Nacional, exceto dos MEI.

Você bem preparado para o futuro476


da profissão.

238
Declaração Estadual

Contribuintes do Simples Nacional irão declarar


mensalmente, o valor de ICMS devido em suas operações
interestaduais sujeitas:

à Substituição Tributária nas operações com mercadorias


sujeitas a esse recolhimento na condição de substituto
tributário, sejam interestaduais e internas;

à Antecipação Tributária nas entradas interestaduais.

Você bem preparado para o futuro477


da profissão.

Declaração Estadual

Sem encerramento na tributação- com o imposto recolhido


antecipadamente apenas do diferencial de alíquotas, ou seja,
da diferença entre a alíquota interna da mercadoria na UF de
destino e a alíquota interestadual.

Com encerramento, - quando o ICMS da cadeira produtiva


for cobrado de forma antecipada.

Você bem preparado para o futuro478


da profissão.

239
Penalidade

A omissão ou o atraso na entrega da declaração


poderá ensejar a aplicação de penalidades prevista
na legislação tributária bem como a indicação de
pendência para fins de AIDF.

Você bem preparado para o futuro479


da profissão.

Sintegra

Nos termos da Portaria CAT Nº 32/96, o contribuinte que adotar


a emissão por sistema de processamento de dados dos
documentos fiscais, bem como a escrituração de livros fiscais,
deve manter o registro fiscal referente a todas as operações de
entradas e saídas e das aquisições e prestações realizadas, a
qualquer título e gerar o arquivo magnético para entrega ao
fisco (art.4º,§7º, da Portaria CAT nº32/96, na redação dada
pela Portaria CAT nº 108/07;
O contribuinte optante do Simples Nacional deverá, até o dia
15 do mês seguinte, remeter às Secretarias de Fazenda,
Finanças ou Tributação das Unidades da Federação, arquivo
magnético (SINTEGRA) com registro fiscal das operações e
prestações interestaduais efetuadas no mês anterior (art.10 da
Portaria CAT nº 31/96).

Você bem preparado para o futuro480


da profissão.

240
GIA- Gia de Apuração e Informação

O Art. 61 da Resolução CGSN nº 94/11 não estabelece


obrigatoriedade ao contribuinte optante pelo Simples
Nacional de escrituração dos Livros Registros de Saídas e
Registro de Apuração do ICMS, portanto, não há como
extrair dados para preenchimento da GIA.

Você bem preparado para o futuro481


da profissão.

Prazo de entrega

O contribuinte optante pelo SIMPLES Nacional deverá, até o dia 15


do mês seguinte, remeter às Secretarias de Fazenda, Finanças ou
Tributação das Unidades da Federação arquivo magnético
(SINTEGRA) com registro fiscal das operações e prestações
interestaduais efetuadas no mês anterior (art. 10 da Portaria CAT
nº 32/96).

Você bem preparado para o futuro da profissão.

241
Penalidade

A falta de entrega do arquivo magnético SINTEGRA


acarretará ao contribuinte se apurado pelo Fisco
as penalidades previstas no art. 527 do RICMS/00,
aprovado pelo Decreto nº 45.490/00.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Registro Eletrônico de Documento Fiscal (REDF)

A Nota Fiscal Paulista é um projeto de estímulo à cidadania fiscal no


Estado de São Paulo, que tem por objetivo estimular os consumidores
a exigirem a entrega do documento fiscal na hora da compra e gerar
créditos aos consumidores, pessoas físicas e pessoas jurídicas
optantes pelo SIMPLES Nacional (Portaria CAT nº 85/07, alterada
pela Portaria CAT nº 74/09).
Nos termos da Portaria CAT nº 85/07, os documentos fiscais a
seguir indicados deverão, após sua emissão por contribuinte paulista,
ser registrados eletronicamente na Secretaria da Fazenda para que
seja gerado seu respectivo Registro Eletrônico de Documento Fiscal
(REDF) (art. 212-P do RICMS/00):
Você bem preparado para o futuro da profissão.

242
Registro Eletrônico de Documento Fiscal (REDF)

I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A;


II - Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2;
III - Cupom Fiscal, emitido por meio de Equipamento Emissor de
Cupom Fiscal (ECF).
O Registro Eletrônico de Documento Fiscal (REDF) é o conjunto
de informações armazenadas eletronicamente na Secretaria da
Fazenda que correspondem aos dados do documento fiscal
informados pelo contribuinte emitente.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Diferencial de alíquota

A opção pelo SN não alcança o pagamento do imposto devido


decorrente de algumas circunstâncias, previstas no § 1º, XIII,
alínea “h” do Art.13 da Lei Complementar nº 123/06, dentre as
quais destacamos a que impões o recolhimento do ICMS do
valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, nas aquisições em outros Estados e do Distrito
Federal;
O contribuinte do SN ficará obrigado ao recolhimento do
imposto na entrada de mercadoria destinada a industrialização
ou comercialização, material de uso e consumo ou bem do
ativo permanente, remetido por contribuinte localizado em
outro Estado ou no Distrito Federal (art.115,inciso XV-A, alínea
“a” do RICMS/00).

Você bem preparado para o futuro486


da profissão.

243
Diferencial de alíquotas

Nos termos da Portaria CAT nº 75/08, o contribuinte optante pelo


SIMPLES Nacional, relativamente à entrada, em seu estabelecimento,
de mercadoria destinada a industrialização ou comercialização,
material de uso ou consumo ou bem do ativo permanente, remetido
por contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito Federal,
deverá elaborar relatório demonstrativo das operações de entrada
interestaduais ocorridas no período de apuração, indicando, para cada
operação:
1 - a data da entrada da mercadoria em seu estabelecimento;
2 - o número de inscrição no CNPJ do contribuinte remetente;
3 - a base de cálculo do imposto relativo à entrada;
4 - o valor do imposto obtido mediante a multiplicação do percentual
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual,
pela base de cálculo, quando a alíquota interestadual for inferior à
interna.
Você bem preparado para o futuro da profissão.

Diferencial de alíquotas

Para efeitos do item 4, anteriormente mencionado, o diferencial de


alíquota deverá ser:
a) calculado, adotando-se 12% como sendo a alíquota interestadual;
b) totalizado no final do período, admitindo-se deduções e adições,
conforme previsto na legislação.
O relatório demonstrativo referido neste tópico deverá ser
conservado pelo prazo previsto no art. 202 do Regulamento do
ICMS, ou seja, cinco anos.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

244
Prazo de Recolhimento

O valor total do imposto correspondente à diferença entre a


alíquota interna e a interestadual, apurado na totalização do
relatório demonstrativo, deverá ser recolhido por meio de Guia de
Arrecadação Estadual (GARE-ICMS), indicando o código de
receita 063-2 (outros recolhimentos especiais), até o último dia útil
do segundo mês subsequente ao da entrada (art. 115, inciso XV-
A, do RICMS/00).

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Escrituração Fiscal Digital (EFD)

Nos termos da cláusula segunda do Protocolo ICMS nº 3/11, ficam


dispensadas da utilização da EFD as Microempresas e as
Empresas de Pequeno Porte, previstas na Lei Complementar nº
123/06. Contudo, a dispensa encerrar-se-á em 01/01/2016, quando
estarão obrigados à EFD, podendo essa data ser antecipada a
critério de cada Unidade da Federação.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

245
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

Salvo disposição em contrário, os contribuintes que exerçam


as atividades relacionadas nos Anexos I e II da Portaria CAT nº
162/08 deverão emitir, obrigatoriamente, Nota Fiscal Eletrônica
(NF-e), modelo 55, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou
1-A, incluindo os contribuintes optantes pelo SIMPLES
Nacional.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

ICMS – Crédito de ICMS.

As empresas optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação de


créditos relativos a imposto ou contribuições abrangidos pelo Simples
Nacional ( art. 56 da Resolução CGSN nº 94/11)

RPA Adquirindo Mercadoria de Optante pelo Simples Nacional


Desde 1º de janeiro de 2009, as empresas não optantes pelo Simples
Nacional, ou seja,empresas sujeitas ao Regime Periódico de Apuração
(RPA) poderão aproveitar crédito correspondente ao ICMS incidente sobre
aquisições de mercadorias optantes pelo Simples Nacional, desde que a
mercadoria seja destinada à comercialização ou industrialização e
observado, como limite, o ICMS efetivamente pago pelas empresas optantes
pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

246
ICMS – Crédito de ICMS.

A alíquota aplicável ao cálculo do crédito deverá ser


informado no documento fiscal e corresponderá ao
percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II desta Lei
Complementar nº 123/06 para a faixa de receita bruta a
que a microempresa ou a empresa de pequeno porte
estiver sujeita no mês anterior ao da operação

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Vedações ao Crédito

O contribuinte RPA não terá direito ao crédito do imposto no caso de :


1- o optante pelo Simples Nacional estiver sujeito á tributação no Simples
Nacional por valores fixos mensais;
2- o optante pelo Simples Nacional não informar o valor do crédito do
imposto e a alíquota na nota fiscal relativa á saída da mercadoria;
3- haver isenção para a faixa receita bruta na qual o remetente estiver
enquadrado no mês em que ocorrer a operação;
4- a operação ou prestação estiver amparada por imunidade ou não
incidência ;
5- serviço de comunicação de transporte interestadual ou intermunicipal.

Base legal: art. 23 da lei Complementar nº 123/06, § 8º, do art. 63 do


RICMS/2000.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

247
Operação Interna
Valor da operação..................R$ 100,00
IVA........................................ 40,00%
Alíquota interna........................18%
R$ 100,00 x18% =R$ 18,00
R$ 100,00 + 40% =R$ 140,00 (BC do ICMS–ST)
R$ 140,00 x 18% =R$ 25,20
R$ 25,10 – R$ 18,00 = R$ 7,20 (ICMS-ST)

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Mercadoria Destinada a Contribuinte Usuário final


(Operação Amparada por Convênio ou Protocolo).

Nas operações interestaduais alcançadas pelo regime de


substituição tributária, que destinem mercadorias a contribuintes
usuário finais, a responsabilidade do remetente, na condição de
contribuinte substituto, consistirá apenas no cálculo, retenção e
recolhimento do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas,
se assim exigido nos respectivos Convênios ou Protocolos
regulamentares.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

248
Mercadoria Destinada a Contribuinte Usuário final
(Operação Amparada por Convênio ou Protocolo).

Quando o estabelecimento comerciante optante pelo Simples


Nacional, localizado neste Estado, vender duas unidades do produto
“Y” a estabelecimento localizado em Estado signatário de Convênio
ou Protocolo, destinado à uso e consumo, o imposto devido por
substituição tributária será calculado da seguinte forma:

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Mercadoria Destinada a Contribuinte Usuário final


(Operação Amparada por Convênio ou Protocolo).

Valor da operação...............R$ 100,00


Alíquota interna..................18%
Alíquota interestadual..........12%
Cálculo: R$ 100,00 x12% = R$ 12,00
R$ 100,00 x18% =R$ 18,00
R$ 18,00 – R$ 12,00=R$ 6,00.
da operação...............R$ 100,00
Alíquota interna..................18%
Alíquota interestadual..........12%
Cálculo: R$ 100,00 x12% = R$ 12,00
R$ 100,00 x18% =R$ 18,00
R$ 18,00 – R$ 12,00=R$ 6,00.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

249
Contribuinte RPA Adquire Mercadoria de Contribuinte Optante pelo
Simples Nacional Localizado em Outro Estado.

Quando o estabelecimento comercial RPA, localizado neste Estado,


adquire mercadoria para comercialização de contribuinte optante
pelo Simples Nacional, do Estado do Rio de Janeiro, no qual o
Estado de São Paulo não tenha celebrado Convênio ou Protocolo e
a mercadoria possua substituição interna no Estado de São Paulo, o
imposto devido por antecipação será calculo da seguinte maneira .

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Contribuinte RPA Adquire Mercadoria de Contribuinte Optante pelo


Simples Nacional Localizado em Outro Estado.

VA: valor de aquisição........................................................................................................................................................R$ 1.000,00


IC:ICMS indicado no campo “informações complementares”........1,86%.................R$ 18,60
ALQ:alíquota interna do produto............................................................................18%
IVA-ST original........................................................................................................50,24%
IA=VA x(1+IVA-ST original) x ALQ – IC
IA= R$1.000,00x(1+50,24%)x18%-R$18,60
IA=R$ 1.502,40X18% -R$ 18,60
IA=R$ 251,83
Imposto a pagar por antecipação através de GARE ICMS código 063-2................. R$ 251,83.

Você bem preparado para o futuro da profissão.

250
Contribuinte Optante pelo Simples Nacional Adquire
Mercadoria de outro Contribuinte Optante pelo Simples
Nacional.

Quando o estabelecimento comercial optante pelo Simples Nacional,


localizado neste Estado adquire mercadoria para comercialização de
empresa optante pelo Simples Nacional do Estado do Rio de Janeiro, no
qual o Estado de São Paulo não tenha celebrado Convênio ou Protocolo e a
Mercadoria possua substituição interna no Estado, o imposto devido por
antecipação será calculado da seguinte forma:

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Contribuinte Optante pelo Simples Nacional Adquire


Mercadoria de outro Contribuinte Optante pelo Simples
Nacional.

VA: valor de aquisição..........................................................................................R$ 1.000,00


IC:o valor resultante da aplicação da alíquota interestadual (12%) sobre o valor da operação ou
prestação própria do remetente...........................................................12%.........R$ 120,00
ALQ:alíquota interna do produto................................................................................18%
IVA-ST original...........................................................................................................50,24%
IA=VA x(1+IVA-ST original) x ALQ – IC
IA= R$1.000,00x(1+50,24%)x18%-R$120,00
IA=R$ 1.502,40X18% -R$ 120,00
IA=R$ 150,43
Imposto a pagar por antecipação através de GARE ICMS código 063-2 R$ 150,43 - NF 134

Você bem preparado para o futuro da profissão.

251
Contribuinte Optante pelo Simples Nacional Adquire Mercadoria
de Contribuinte não Optante pelo Simples Nacional.

Quando o estabelecimento comercial optante pelo Simples Nacional,


localizado neste Estado adquire mercadoria para comercialização de
empresa não optante pelo Simples Nacional do Estado do Rio de Janeiro,
no qual o Estado de São Paulo não tenha celebrado Convênio ou Protocolo
e a Mercadoria possua substituição interna no Estado, o imposto devido por
antecipação será calculado da seguinte forma:

Você bem preparado para o futuro da profissão.

Contribuinte Optante pelo Simples Nacional Adquire Mercadoria


de Contribuinte não Optante pelo Simples Nacional.

VA: valor de aquisição................................................................................R$ 1.000,00


IC:é o imposto cobrado na operação anterior, destacado na NF de aquisição..12% ...R$ 120,00
ALQ:alíquota interna do produto................................................................................18%
IVA-ST ajustado........................................................................................................60%
IA=VA x(1+IVA-ST original) x ALQ – IC
IA= R$1.000,00x(1+60)x18%-R$120,00
IA=R$ 1.600,00X18% -R$ 120,00
IA=R$ 168,00
Imposto a pagar por antecipação através de GARE ICMS código 063-2 R$ 168,00 – NF 135

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252
Contribuinte Optante pelo Simples Nacional Adquire Mercadoria
de Contribuinte não Optante pelo Simples Nacional.

Nota: Na hipótese em que o contribuinte optante pelo Simples Nacional adquirir mercadoria de
contribuintes não possuem o mesmo regime, o IVA-ST deverá ser ajustado e será calculado da
seguinte forma:
IVA-ST ajustado = [(1+IVA-SToriginal0x(1-ALQ- inter)/(1-ALQ-intra)]-1.

IVA-ST original: É o IVA-ST aplicável na operação interna cujos percentuais estão indicados em
ato legal específico.

ALQ inter: É a alíquota interestadual aplicada pelo remetente localizada em outra unidade da
Federação.

ALQ intra:É a alíquota aplicável à mercadoria neste Estado.

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Escrituração Fiscal:

A escrituração do Livro Registro de Entradas, ao contrário do que se verifica


no Livro Registro de Saídas e no Livro Registro de Apuração do ICMS,
continua sendo exigido pelas empresa optantes pelo Simples Nacional,
conforme disposto no inciso III do art. 61 da Resolução CGSN nº 94/11.
Assim, quando o contribuinte for optante pelo simples Nacional e receber de
outro Estado, sem retenção antecipada do imposto, hipóteses em que será
responsável pelo pagamento do imposto, por ocasião da entrada da
mercadoria no território paulista, deverá escriturar o Livro Registro de
Entradas, com observância do § 5º do art 426 –A e do art 277 do
RICMS/2000.

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Se for comercial varejista

O comerciante varejista pratica operações diretamente com


consumidores finais, nesse sentido deverá antecipar o imposto
devido pela sua própria operação de saída, ou seja, o imposto
que deveria pagar em sua venda futura.
No Livro Registro de Entradas, deverão ser escriturados:

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Prazo de recolhimento

O valor total do imposto correspondente à diferença entre a


alíquota interna e a interestadual, apurado na totalização do
mês, deverá ser recolhido por meio de GUIA de Arrecadação
Estadual (GARE –ICMS) com código de receita 063-2.
Alteração do prazo de recolhimento através do Decreto
59.967/2013.

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Prazo de recolhimento

Prazo de recolhimento
Regime Tipo de Recolhimento Novo Prazo
do ICMS atual

Último dia útil da primeira


Diferencial de alíquota quinzena do mês
subsequente

Último dia do
Simples Antecipação entradas Data da entrada da
2º mês
Nacional interestaduais mercadoria
subsequente

Último dia útil da primeira


Substituição tributária quinzena do mês
subsequente

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Prazo de recolhimento

Prazo de recolhimento
Regime Tipo de Recolhimento Novo Prazo
do ICMS atual

Entre o 3º dia útil e o dia No dia 20 de


10 de cada mês cada mês

Operações ou prestações
Periódico de Apuração próprias No dia 25 de
No dia 22 de cada mês
(RPA) cada mês

Entre o 3º dia útil e o dia No dia 20 de


Substituição tributária
15 de cada mês cada mês

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Referências Bibliográficas

Peres, Adriana Manni. ICMS E IPI No Dia a Dia Das Empresas Teoria e
Prática. 2 ed.
Mariano, Paulo Antonio. ICMS E IPI No Dia a Dia Das Empresas Teoria e
Prática. 2 ed.
Decreto 7.212/10 - IPI.
Decreto 45.490/00 – ICMS
Constituição Federal do Brasil 1988.
Código Tributário Nacional.
Lei Complementar nº 123/2006
Site: www.receita.fazenda.gov.br.
Site: www.pfe.fazenda.sp.gov.br.

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