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Editorial
Cláudio Nogueira
HISTÓRIA
05 - PÁG. 05
O Elixir da Longevidade dos Cavaleiros Templários
Harnoel Lier
SIMBOLOGIA
- PÁG. 09
09
A Abóbada Celeste no REAA e a Mitologia Greco-Romana– Parte 1
Cláudio Nogueira
FILOSOFIA - PÁG. 16
16
Os Saberes na Oficina
Gildeci Leite
- PÁG. 20
ESPIRITUALIDADE
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Os Fundamentos Atemporais da Franco-Maçonaria
Vítor Sousa
EDITORIAL
À Gl ∴ do G ∴ A ∴ D∴ U∴
Ir ∴Cláudio Nogueira
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Muito já se falou sobre a origem e o fim dos Cavaleiros Templários, contudo pou-
co se sabe porque viviam acima da média da população. Pelos registros e materiais
encontrados nos Templos, acredita-se que pela forma como eles viveram.
LONGEVIDADE
ELIXIR DE JERUSALÉM
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REGRA LATINA
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PARTE 1
Filho dos deuses Zeus e Leto e irmão gêmeo de Ártemis. Era membro do Panteão
dos doze deuses do Olimpo. O sol era a sua carruagem e das Musas era o regen-
te. Os seus raios emanavam e regulavam o céu preservando a ordem do mundo.
Exprimia o caminho da Sabedoria humana através da harmonia da música. Tor-
nava os homens conscientes de seus erros. Deus da Beleza, Perfeição, Harmonia,
Equilíbrio e da Razão. O seu nome significava “manter uma assembleia sagrada”.
Muitos eram os deuses na Antiguidade que simbolizavam o sol ou era uma mani-
festação deste. Heródoto dizia que Apolo e Hórus eram o mesmo deus. Diferente
do deus Hélio que era a personificação do sol, Apolo era o Deus do Sol. Sete era
o seu número Sagrado e o filósofo/matemático Pitágoras o tinha como o inspira-
dor de suas teorias. Era ligado aos ritos Iniciáticos de Passagem da infância para
a idade adulta que objetivavam a Paidéia. Com o domínio romano teve o seu mito
sincretizado e ressignificado. O Imperador Augusto, colocou Roma sob a proteção
de Apolo com o nome de Febo. O culto sofreu a posteriori influência do Mitraís-
mo do Oriente e voltou-se mais para a simbologia do Sol do que para Apolo em si.
Apolo representava, sobretudo a Luz da Verdade.
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LUA - ÁRTEMIS/DIANA
MERCÚRIO / HERMES
Era filho de Zeus e da Plêiade Maia, o mensageiro dos deuses, deus das estra-
das, viagens e encruzilhadas, da eloquência, persuasão e de algumas formas de Ini-
ciação, além de ser o guia das almas dos mortos para o reino de Hades. Em Roma
foi chamado de Mercúrio e sob influência egípcia mesclou-se ao deus Tot, surgindo
o Hermes Trismegisto. Seu nome deriva da ideia de discurso e de atividades ligadas
ao poder da fala, bem como de um antigo marco de estrada em formato falocêntri-
co de nome herma. Por ser o inventor do alfabeto, números, astronomia, medidas
e pesos dizia-se que “Aristóteles sistematizou o conceito da hermenêutica, a partir
dos atributos de Hermes.” Hermes-Mercúrio era a representação do orador perfeito
considerado imagem do Logos e mensageiro da vontade divina. Na alquimia seu
símbolo material era o metal mercúrio, já que este era a base de todos os metais”
... a ‘água permanente’, primordial da Criação, sobre a qual o espírito de Deus se
movia, o princípio por excelência de todas as transformações”. Hermes-Mercúrio
guiava as almas da escuridão material para à Luz final, sendo uma imagem da pe-
dra filosofal, que transmutava toda a impureza em ouro; a “carnalidade em espiri-
tualidade.”. Portava o caduceu, vara que separava duas serpentes belicosas, e que
representava o apaziguamento de conflitos. Era um dos Patronos dos ritos de Ini-
ciação chamados Mistérios de Elêusis e dos Mistérios da Samotrácia, ao qual fora
iniciado Heródoto. O seu caráter Iniciático aparece, sobretudo nos festivas Her-
maias, nos quais participavam jovens que ao vencerem os jogos voltavam para as
suas cidades como adultos e heróis.
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SATURNO/CRONOS
Filho de Urano e Gaia era titã do tempo e rei dos titãs. Representa a renovação
iminente e inevitável trazida pela nova geração e pelo tempo intrépido que a tudo
devora. Hesíodo em Teogonia nos diz que ” Cronos invejava o poder de seu pai,
o governante do universo. Urano conquistou a inimizade de Gaia, ao esconder os
gigantes filhos de Gaia no Tártaro. Então, Gaia construiu uma harpe e conven-
ceu Cronos e seus irmãos a usá-la para castrar Urano.” Ao assumir o poder como
Senhor dos Céus casa-se com a sua irmã Reia e governa constituindo a segunda
geração divina. Com ela teve três mulheres, Héstia, Deméter e Hera e três homens,
Hades, Poseidon e Zeus. Conduziu uma Era de ouro no princípio da humanidade,
mas com medo de ser destronado pela nova geração, Cronos engolia os seus filhos
ao nascerem. Dos cinco apenas Zeus consegui salvar-se devido a sagacidade de sua
mãe que deu ao pai uma pedra enrolada num pano simulando o bebê. Zeus foi cria-
do em segredo numa caverna e amamentado pela cabra Amaltéia. Quando cresceu
decide vingar-se e pede apoio a Métis (a Prudência, filha do titã Oceano) que lhe
cedeu uma poção mágica, cuja mesma deu ao seu pai e o fez vomitar aos filhos que
havia devorado. Após esse feito seguiu-se a guerra para tirar os titãs do poder (a
titanomaquia) que culminou com a vitória de Zeus e seus irmãos. Zeus assume o
Reino do Universo e aprisiona os titãs. Em Roma, Cronos é assimilado pelo deus
Saturno e ganha novos atributos como a abundância e a riqueza. Também explicam
o seu final como tendo sido libertado, se refugiado na região do Lácio e sendo um
dos responsáveis pela origem de Roma. Efetivamente o seu mito representa o ciclo
da renovação intermitente e indelével.
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ZEUS/JÚPITER
É chamado de o pai dos deuses. Deus dos céus, raios, relâmpago autoridade que
mantêm a ordem e justiça. Afamado adúltero e exímio reprodutor é pai de uma
vasta descendência de deuses, semideuses e heróis. Destacam-se: Atena, Apolo e
Ártemis, Hermes, Perséfone (com Deméter), Dioniso, Perseu, Héracles, Helena de
Troia, Minos, e as Musas (de Mnemosine); com Hera, teria tido Ares, Ênio, Ilítia,
Éris, Hebe e Hefesto. Rei dos Deuses, supervisionava o universo. Mesmo os que
não eram seus filhos o tratava como pai e o reverenciava como o fundador da nova
geração de deuses. Derrotou a velha geração e iniciou uma nova Era. Funcionava
como o modelador de um princípio e organizador de uma realidade transformada
o “supremo artefato cultural era a encarnação das crenças religiosas gregas, e o ar-
quétipo da divindade grega.” Nas obras de Plotino, Enéadas, e na Teologia Platôni-
ca, de Proclo é associado a ideia do Demiurgo, ou Mente (nous). Na mitologia ro-
mana era chamado de Júpiter e é o pai do deus Marte. Assim, é o avô de Rómulo
e Remo, os lendários fundadores de Roma. Vários dos mitos sobre as constelações
são frutos da sua infidelidade marital e das vinganças de sua esposa Hera. (Ver par-
te 2). O deus dos deuses era a revelação da autoridade, domínio e da força pujante.
VÊNUS/AFRODITE
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OS SABERES NA OFICINA
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Assim, oficinas seguem valorizando alguns saberes com maiores potenciais pu-
nitivos e vigilantes em depreciação de verticalizações necessárias ao maçom para
uma fraterna proposição de mundo. Os saberes criticamente sistematizados, que
também podem servir como punitivos, nem sempre ocupam o devido lugar de im-
portância. Nessa quase sempre confusa relação entre saber e poder, deprecia-se o
valor de incômodos saberes advindos da filosofia, das ciências humanas e sociais,
da crítica da cultura, da literatura e demais artes, pois quase sempre aprecem desa-
companhados de capital financeiro. Às vezes, são ouvidos apenas aqueles que pos-
suem considerável posição social, visto que a sociedade prioriza o ter ao invés do
ser. É preciso afirmar a discordância do maniqueísmo sobre pobres serem sempre
os bons e os ricos seu inverso. A vida não é assim. A vida é muito mais complexa
que quaisquer maniqueísmos.
Valorizar somente o poder econômico ou correlato, nem sempre beneméritos, e
esquecer a gama de saberes, que pode contribuir com as oficinas desgastadas em
excessivas ritualísticas, ajuda pouco a tornar feliz a humanidade. Quais saberes
devem ser considerados para que a construção de uma humanidade mais feliz e
mais justa seja menos uma retórica e mais uma prática? Nas oficinas maçônicas há
muitos saberes, não raro, diversos deles sufocados pela velha compreensão de que
mais valem o poder econômico e/ou a legalidade reguladora. É necessário construir
a maturidade para sinceras e fraternas autocriticas, evitando generalizações pre-
cipitadas e dessabores pessoais. É preciso aproveitar todas as colunas e mosaicos
para qualificar o debate, atualizando a tríade liberdade, igualdade e fraternidade
com o peculiar pioneirismo maçônico.
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