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MISSÃO DO EXÉRCITO"

I. A fim de assegurar a defesa da Pátria:


-contribuir para a dissuasão de ameaças aos interesses nacionais; e
-realizar a campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que agredir
ou ameaçar a soberania, a integridade territorial, o patrimônio e os interesses
vitais do Brasil.

II. A fim de garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem:


-manter-se em condições de ser empregado em qualquer ponto do
território nacional, por determinação do Presidente da República, de forma
emergencial e temporária, após esgotados os instrumentos destinados à
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
relacionados no art. 144 da Constituição.

III. Participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do


País.
IV. Como ação subsidiária, participar do desenvolvimento nacional e da
defesa civil, na forma da Lei.

VISÃO DE FUTURO DO EXÉRCITO


Ser uma Instituição compromissada, de forma exclusiva e perene,
com o Brasil, o Estado, a Constituição e a sociedade nacional, de modo a
continuar merecendo confiança e apreço.

Ser um Exército reconhecido internacionalmente por seu


profissionalismo, competência institucional e capacidade de dissuasão.
Respeitado na comunidade global como poder militar terrestre apto a
respaldar as decisões do Estado, que coopera para a paz mundial e fomenta
a integração regional.

Ser constituído por pessoal altamente qualificado, motivado e coeso,


que professa valores morais e éticos, que identificam, historicamente, o
soldado brasileiro, e tem orgulho de servir com dignidade à Instituição e ao
Brasil.

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Os direitos autorais desta Instrução Provisória pertencem ao Exército


Brasileiro. É permitida a reprodução total ou parcial para uso interno da Força.
A reprodução ou utilização de parte ou do todo desta Instrução Provisória
externamente ao Exército Brasileiro esta sujeita a autorização prévia a ser
solicitada a Assessoria Especial do Gabinete do Comandante do Exército.

CUUGUUQTKC"GURGEKCN"FQ"ICDKPGVG"FQ
"EQOCPFCPVG"FQ"GZÖTEKVQ
QG DO EXÉRCITO – BLOCO “J” – 1º ANDAR – SMU
BRASÍLIA – DF – CEP 70630-901
TEL: (61) 3415-5079 / FAX: (61) 3415-6655
e-mail: aesp@gabcmt.eb.mil.br
site: www.portalpeg.eb.mil.br

Exército Brasileiro
Kpuvtwèùgu"Rtqxkuôtkcu"Gncdqtcèçq"g"Igtgpekcogpvq"fg"Rtqlgvqu
"⁄"KR"GIR"/"RGI

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RTGHıEKQ

O mundo contemporâneo tem se caracterizado pela rapidez e intensidade


com que se processam as mudanças, impulsionadas particularmente pelas
freqüentes inovações tecnológicas e transformações sociais. Diante desse
quadro desafiador, com reflexos diretos sobre as Pessoas e as Organizações,
descortina-se perante os líderes, em todos os níveis, a premente necessidade
de buscar novas técnicas, métodos e procedimentos que tornem suas
organizações e seus liderados: maleáveis diante do novo; susceptíveis à
implementação consciente e voluntária de novas metodologias; voltados ao
desempenho de suas funções; e permanentemente compromissados com
resultados.

Essa revolução tecnológica e administrativa exige das organizações a


adoção de nova postura frente aos fatos. Para não ser ultrapassado pelos
acontecimentos, em constantes mudanças, o Exército tem que trabalhar,
permanentemente, de maneira proativa para manter uma já consagrada e
reconhecida competência em tudo que faz. Para tal mister e para atender
a presente demanda, o EB adotou o PEG-EB, cujo teor previne-o contra os
dissabores do atraso e se propõe a conduzi-lo a patamares cada vez mais
altos de excelência e a uma gestão ainda mais comprometida com a eficácia,
a eficiência e a efetividade, norteada pelo imperioso objetivo de aprimorar a
sua operacionalidade, fazendo-o aderir, definitivamente, ao futuro.

A publicação pela A Esp-Gab Cmt Ex das Instruções Provisórias que


descrevem e apresentam aplicações do Modelo de Excelência Gerencial e
de suas ferramentas traduz as orientações emanadas do Comandante do
Exército para o PEG-EB, e procuram satisfazer às expectativas de todos os
integrantes da Força no sentido de tornar a Instituição apta a superar as
dificuldades e desafios decorrentes das incertezas conjunturais, fazendo uso,
de novas metodologias gerenciais.

As IP têm, ainda, como proposta, disponibilizar às OM do EB ferramentas


de gestão para auxiliá-las na busca da excelência de desempenho para que
lhes permitam, em última análise, gerir com elevado nível de qualidade os
recursos disponibilizados.

Agradecemos a todos os militares que com suas contribuições tornaram


possível a concretização destas Instruções Provisórias, bem como, aqueles
que futuramente contribuirão para o aperfeiçoamento da mesma.

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EQPVTC/RTGHıEKQ"

Essa publicação é fruto do aprendizado dos integrantes da AEsp-Gab


Cmt Ex, ao longo desses últimos três anos, junto aos integrantes do EB, a
técnicos e à bibliografias especializados. Como esse aprendizado encontra-
se em curso, a documentação referente ao MEG-EB foi publicada como
IP, sendo imperiosa, portanto, a participação dos integrantes do EB com
sugestões e colaborações no sentido de enriquecer os conteúdos dos textos,
corrigir falhas e melhorar o entendimento do assunto.

O Glossário do MEG-EB, também disponível no Portal do PEG-EB, será


atualizado a partir de solicitações dos usuários e do surgimento de novos
termos de interesse.

Para que esse objetivo seja atingindo, as contribuições deverão ser


encaminhadas pelos integrantes da Força, a qualquer tempo.

KPUVTWÑ÷GU"RTQXKUłTKCU"GFKVCFCU"RGNC"
CUUGUUQTKC"GURGEKCN"FQ"ICDKPGVG"FQ"EQOCPFCPVG"
FQ"GZÖTEKVQ

• Modelo de Excelência Gerencial - ( IP MEG - PEG )


• Planejamento Estratégico Organizacional – ( IP PEO – PEG )
• Melhoria Contínua - ( IP MC – PEG )
• Análise e Melhoria de Processos – ( IP AMP – PEG )
• Sistema de Medição do Desempenho Organizacional – (IP SMDO – PEG )
• Elaboração e Gerenciamento de Projetos – ( IP EGP – PEG )
• Ferramentas Gerenciais – ( IP FG – PEG )

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¯PFKEG"

KPUVTWÑ÷GU"RTQXKUłTKCU"GNCDQTCÑ’Q"G"
IGTGPEKCOGPVQ"FG"RTQLGVQU

ECR¯VWNQ"3"⁄"QTKGPVCÑ÷GU"KPKEKCKU................................................. 1-1
1.1 Generalidades ...................................................................................... 1-1
1.2 Utilizando Projetos para atender às necessidades decorrentes do
Planejamento Estratégico Organizacional (PEO) ...................................... 1-3
ECR¯VWNQ"4"⁄"CÑ’Q"FG"EQOCPFQ .................................................... 2-1
ECR¯VWNQ"5"⁄"RTQLGVQU"UKORNGU .................................................... 3-1
ECR¯VWNQ"6"⁄"GNCDQTCÑ’Q"FG"RTQLGVQU..................................... 4-1
4.1 Generalidades .................................................................................... 4-1
4.2 Ciclo de vida de Projetos ................................................................... 4-1
4.3 Fase de Iniciação................................................................................. 4-2
4.4 Fase de Planejamento ........................................................................ 4-6
ECR¯VWNQ"7"⁄"IGTGPEKCOGPVQ"FG"RTQLGVQU".............................. 5-1
5.1 Guia de Conhecimentos sobre Gerenciamento de Projetos (PMBOK) 5-1
5.2 Fase de Execução............................................................................... 5-1
5.3 Fase de Controle ................................................................................. 5-5
ECR¯VWNQ"8"⁄"GPEGTTCOGPVQ........................................................... 6-1
6.1 Entrega do Projeto.............................................................................. 6-1
6.2 Avaliação Final..................................................................................... 6-1
6.3 Lições Aprendidas .............................................................................. 6-2
6.4 Encerramento junto à equipe do projeto............................................. 6-3
ECR¯VWNQ"9"⁄"EQPENWU’Q".................................................................. 7-1
TGHGTÙPEKCU"DKDNKQITıHKECU.......................................................... R-1
CPGZQ"›Cfi"/"INQUUıTKQ....................................................................... A-1
CPGZQ"›Dfi"/"RTQLGVQ"FG"KPQXCÑ’Q"G"OGNJQTKC""RCTC""
TGCVKXCÑ’Q"FQ"RTQITCOC"7U"/"›RTQLGVQ"ECUC"CTTWOCFC”.. B-1
CPGZQ"›Efi"/"RTQLGVQ"UKORNGU"RCTC"KORNCPVCÑ’Q"FG"WO"
GUVıIKQ"FG"QRGTCÑ÷GU"FG"INQ...................................................... C-1

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CPGZQ"›Ffi"/ Sugestão de Modelo de Lista de Verificação para


condução de projetos (check-list).........................................................D-1
CPGZQ"›Gfi"/ Criando a Estrutura Analítica do Projeto (EAP).............E-1
CPGZQ"›Hfi"/"Sugestão de Formulário para avaliar Lições Aprendidas...
..............................................................................................................F-1
CPGZQ"›Ifi"/"Memento reduzido para elaboração de Projetos..........G-1

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ECR¯VWNQ"3"

QTKGPVCÑ÷GU"KPKEKCKU"
303"Igpgtcnkfcfgu"

Antes mesmo de ser definido o que é um Projeto, acredita-se ser importante


o entendimento do que vem a ser PLANEJAMENTO e GERENCIAMENTO.

Segundo o dicionário Aurélio, existem as seguintes definições aplicáveis


ao Programa Excelência Gerencial, aceitas pela Instituição:
-Planejamento: ato ou efeito de planejar; trabalho de preparação para
qualquer empreendimento seguindo roteiro e métodos determinados;
elaboração, por etapas, com bases técnicas, de planos ou programas com
objetivos definidos.
-Gerenciamento: ato ou efeito de gerenciar; gerenciar significa exercer as
funções de gerente.

Tanto o planejamento quanto o gerenciamento são fundamentais para os


projetos e os processos quanto à importância. No entanto, estatísticas revelam
que, na literatura existente sobre os assuntos mencionados, o Planejamento
(Elaboração) possui maior atenção no caso da realização de projetos.

Estudos recentes comprovam que o risco de retrabalho, ou refazer


empreendimentos de qualquer natureza, é inversamente proporcional ao
tempo destinado ao planejamento.

Com apoio do ekenq"RFEC"*Fig 1.1 e 1.2), de conhecimento geral, fazendo-


se analogia com processos (rotina), pode-se materializar essa importância.

RNCP Planejar Definir atividades e metas


FQ Executar Treinar e executar as atividades
EJGEM Verificar Medir os resultados das atividades
CEV Agir Corrigir, aprender e melhorar

Hki"303 - PDCA

1-1

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Projetos Processos (rotinas)

Hki"304"– Relação entre Projetos e Processos

Alguns autores entendem que planejar decorre da necessidade de algo


(Recursos, Insumos, Tempo, Conscientização etc.), que pode originar um
projeto e que, portanto, precisa ser muito bem utilizado e explorado para
atender ao objetivo proposto. Daí surge a importância significativa que vem
sendo conferida à elaboração e planejamento de projetos.

O que vem a ser um Rtqlgvq? As fontes são diversas. Abaixo são


apresentadas diferentes definições, mas que, em síntese, possuem
entendimentos semelhantes:

-“Segundo Colbert Boiteaux, é uma subdivisão do macroprojeto/programa


em que as ações estão bem definidas e os recursos perfeitamente delineados,
em nível de aprovação, por quem o encomendou ou pelo órgão financiador a
que vai ser apresentado.”;
-“Segundo Antônio César Maximiano, é atividade ou empreendimento,
dentro de um macroprojeto/programa, que tem começo e fim programados e
deve resultar num produto final singular, o qual procura resolver um problema
específico.”; e

“Segundo o Guia de Conhecimentos sobre Gerenciamento de Projetos


*RODQM+, projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por
uma seqüência lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina
a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro
de parâmetros predefinidos de tempo, custos, recursos envolvidos e
qualidade.”

1-2

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Ressalta-se de forma bem clara e simples que:

“RTQLGVQ"Ö"Q"QRQUVQ"FG"TQVKPC”

1.2 Utilizando Projetos para atender às necessidades decorrentes


do Planejamento Estratégico Organizacional (PEO)

c0" Diversas metodologias podem ser utilizadas para a Elaboração e o


Gerenciamento de Projetos. Deve-se, inicialmente, fixar o conceito segundo
o qual qualquer atividade poderá ser tratada como um projeto; o que fará a
diferença na sua execução será sua profundidade e extensão, que vão definir
a ferramenta a ser empregada.
O Modelo de Excelência Gerencial (MEG-EB) trabalha, basicamente,
os Projetos oriundos do Planejamento Estratégico no nível de decisão dos
Planos de Ação (Vide IP referente ao assunto), em que se concentram todas
as ferramentas e ação para solução de problemas:
-Cèçq" fg" Eqocpfq - são procedimentos simples, consubstanciados
numa decisão do Cmt /Ch/Dir que prescinde de detalhamentos, salvo apenas
seu registro para evidenciar que a etapa da estratégia foi cumprida.
/Rtqlgvqu" swg" rqfgo" ugt" Ukorngu" qw" Eqorngzqu." uwdfkxkfgo/ug"
go<"
-Projetos de Inovação e Melhoria (PIM) - são oriundos da auto-avaliação e
-Projetos Estratégicos – são aqueles oriundos do processo de
planejamento/gestão estratégica e os determinados pelo escalão superior.
Vale recordar que, no âmbito dos Planos de Ação, estão os desdobramentos
das estratégias de curto, médio e longo prazos, estabelecidos para que a OM
possa realizar, da melhor maneira possível (eficiência) as ações em busca do
resultado almejado (eficácia).

d0"A regra básica para a definição das ações a serem adotadas obedece
ao seguinte fluxograma:

1-3

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Hki"304 – Fluxograma de ações

(*) O termo “Necessidade” engloba Problemas e/ou Oportunidades


detectados durante a elaboração do PEO.

As Listas de Verificação abaixo são subsídios para a definição da


atitude a ser adotada e uma maioria de respostas positivas direciona seu
enquadramento. É uma sugestão e não uma prescrição.

1-4

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Nkuvc"fg"Xgtkhkecèçq"3"1"Cè"Eofq"
-Problema/Oportunidade definidos claramente? Do Diagnóstico ou do
PEO?
-De fácil diagnóstico? Poucas variáveis?
-Poucos setores envolvidos diretamente? (Ser objetivo)
-Poucos recursos envolvidos? (De qualquer natureza)
-Pouca necessidade de estudos para a solução?
Nkuvc"fg"Xgtkhkecèçq"4"1"RKO"qw"RU
-Constatação de que a ação de comando não é adequada para
solução!
-Necessita de um diagnóstico mais elaborado? Diversas variáveis?
-Diversos setores envolvidos e inter-relacionados? (Ser objetivo)
-Necessita de um empenho maior de recursos? (De qualquer
natureza)
-Necessita de uma elaboração intelectual mais detalhada para a
solução?
-Necessita de vários procedimentos para sua divulgação e
implementação?
Nkuvc"fg"Xgtkhkecèçq"5"1"RTQLGVQU
-Constatação de que os dois procedimentos anteriores não
atenderam às necessidades!
-Necessita de uma participação mais efetiva da Direção da OM?
-Necessita de um trabalho de equipe mais elaborado?
-Implica mudanças de alguma natureza?
-Necessita de um maior monitoramento?
-Maiores incertezas com o seu resultado?
-Maiores riscos na sua execução?

e0" Diversas vezes, um projeto necessita ser subdividido em partes,


chamadas subprojetos para facilitar o seu gerenciamento e controle. Os
subprojetos são partes do projeto total ou fases extremamente específicas,
que podem, na maioria das vezes, ser terceirizadas ou desenvolvidas por
grupos isolados. Um subprojeto não tem sentido se é tratado isoladamente.
Subprojeto desvinculado de um projeto é como um braço fora do corpo.
O termo Macroprojeto é utilizado apenas quando vários projetos estão
reunidos em um conjunto de benefícios ou estratégias comuns, podendo ter
vida própria isoladamente. O objetivo é integrar projetos que têm missões e
objetivos comuns. Um Macroprojeto seria como um conjunto de pessoas que
se reúnem com objetivos comuns, porém, com vidas independentes, como
em um condomínio de edifício.

1-5

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Hki"305"– Áreas de abrangência de macroprojeto, projetos e subprojetos

f0"Q"Igtgpekcogpvq"fg"Rtqlgvqu

“É a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas


às atividades do projeto, de forma a atingir e exceder as necessidades e
expectativas dos interessados pelo projeto.” (Daniel G. Gasnier, PMP).

Segundo o Estado-Maior do Exército, é uma atividade administrativa


caracterizada por possuir fins específicos e bem definidos, podendo
ser aplicado a qualquer campo de atividade, como nas aquisições e nos
empreendimentos de cunho social e operacional.

A principal vantagem é que ele pode ser aplicado em empreendimentos


de qualquer natureza e complexidade assim como em qualquer linha de
produtos ou serviços. Deve-se evitar que fique a idéia de que só convém ser
adotado em projetos gigantescos, de alta complexidade e custo.

O gerenciamento de Projetos proporciona inúmeras outras vantagens e


mostra-se eficaz em conseguir os resultados desejados dentro do prazo e
dos recursos definidos. Entre os principais benefícios, podem destacar-se os
seguintes:

-evita surpresas durante sua execução;


-antecipa as situações desfavoráveis que poderão ser encontradas,
para que ações preventivas e corretivas possam ser tomadas;
-agiliza as decisões já que as informações estão estruturadas e
disponibilizadas;
-otimiza a alocação de recursos de toda ordem;
-documenta e facilita as estimativas para futuros projetos;
-disponibiliza os orçamentos antes do início dos gastos.
1-6

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ECR¯VWNQ"4"

Cèçq"fg"Eqocpfq"
(ações a realizar)
A Ação de Comando é uma atitude (prática) expedita para solucionar
uma Oportunidade de Inovação e Melhoria (OIM) decorrente do Diagnóstico
Estratégico, principalmente da Auto-avaliação, ou de lacuna observada
durante as etapas do processo de Elaboração do Planejamento Estratégico
Organizacional. São, portanto, procedimentos simples, consubstanciados
numa decisão do Cmt/Ch/Dir, sem necessidade de detalhamentos.

Precisa-se entender que, apesar de ser uma atitude que conduz a uma
decisão imediata, a Ação de Comando não deixa de ser um pequeno Projeto,
uma vez que existe a utilização de uma seqüência ordenada de raciocínio.
Nenhuma decisão é tomada sem que haja um trabalho intelectual, um
método de raciocínio, em que são considerados dados e fatos já existentes e
disponíveis. O maior exemplo disso são as decisões operacionais de conduta,
as quais, mesmo pressionadas pelo dinamismo do combate, seguem métodos
consagrados, nos Estabelecimentos de Ensino (EE) do Exército Brasileiro
(EB).

Assim, sugere-se a utilização da ferramenta 5W2H (Fig 2.1), explorada


na Instrução Provisória de Análise e Melhoria de Processos, para conduzir
o processo decisório. Não há necessidade de uma preocupação maior com
o trabalho escrito, o que não deve ser descartado, em razão de, muitas
vezes, ser necessário seu registro com vistas a um melhor entendimento e
contribuição para o Ciclo de Aprendizagem Organizacional.

O Cmt/Ch/Dir poderá realizar o trabalho individualmente ou valer-se


de algum membro da OM responsável por onde ocorrerá o foco de sua
intervenção. Deve-se entender que a ferramenta busca metodizar e, nesse
nível, os aspectos levantados se restringem apenas a uma linha ou, no
máximo, duas. Caso não haja necessidade, a coluna relativa aos custos
poderá ser suprimida.

Exemplo: na auto-avaliação de uma OM, observou-se que o Boletim Interno


(BI) atrasava quase todos os dias; a causa desse atraso era a demora das
seções e subunidades em apresentar suas matérias (notas). A OIM levantada
nesse caso foi que o BI saísse sem atrasos. Para isso, a intervenção direta
do comando, que determinou o período diário de entrega das matérias para o
boletim, resolveu o problema.

2-1

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HOW
WHAT? WHERE? WHEN? WHO? WHY HOW
MUCH?
(O QUÊ) (ONDE?) (QUANDO?) (QUEM?) (POR QUÊ?) (COMO?)
(QUANTO?)
ALTERANDO
PREJUDICA EM NGA O
ATRASO NA CMT SU
SU O HORÁRIO DA
EXPEDIÇÃO DIARIAMENTE CH 1ª XXX
1ª SEÇ ANDAMENTO ENTREGA DAS
DO BI SEÇ
DA OM MATÉRIAS
DAS SU

Hki"403 – Exemplo de solução de Aç de Cmdo com a ferramenta 5W2H

Na oportunidade, o Cmt reuniu o SCmt, o Ch do Set Pes e os Cmt Su e


passou suas orientações, que foram registradas em NGA da OM.

2-2

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ECR¯VWNQ"5"

RTQLGVQU"UKORNGU"

Os Projetos Simples, que buscam solucionar as oportunidades levantadas


(diagnosticadas), na auto-avaliação (Inovação e Melhoria) e no processo de
elaboração do PEO (Estratégicos), exigem um estudo mais consistente e
detalhado, em virtude de que seus impactos são multissetoriais.

Vale ressaltar que projetos de inovação se referem a atitudes inéditas e


que projetos de melhorias focam aperfeiçoamentos a serem implementados
em processos já existentes.

Para todas estas situações, a ferramenta 5W2H (Fig 3.1 e 3.2) vem
apresentando resultados excelentes, em virtude da possibilidade de um maior
detalhamento e porque, nesse nível, os custos já possuem um impacto mais
significativo.

WHAT? WHERE? WHEN? WHO? WHY HOW HOW MUCH?


(O QUÊ) (ONDE?) (QUANDO?) (QUEM?) (POR QUÊ?) (COMO?) (QUANTO?)

Hki"503 – Ferramenta 5W2H

Fatalmente, o Cmt/Dir/Ch sentirá a necessidade de realizar o trabalho com


componentes da OM responsáveis pelos setores onde incidirão os resultados
do projeto, pois nesse caso, o registro é imprescindível.

WHAT? (O QUÊ?) QUE MEDIDA


WHO? (QUEM?) QUEM EXECUTA
WHEN? (QUANDO?) CALENDÁRIO OU PRAZO
WHY (POR QUÊ?) JUSTIFICATIVA
WHERE? (ONDE?) LOCAL
HOW (COMO?) COMO FAZER
HOW MUCH? (QUANTO?) O CUSTO

Hki"504 – Explicativo sobre a ferramenta 5W2H

Os anexos B e C apresentam exemplos de projetos que utilizam essa


ferramenta.

3-1

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-

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ECR¯VWNQ"6"

GNCDQTCÑ’Q"FG"RTQLGVQU"

603"Igpgtcnkfcfgu"

A partir deste capítulo, será apresentada uma seqüência de ações para


resolver o problema para o qual as ferramentas sugeridas anteriormente não
se mostraram adequadas. Nesse caso, podem ser incluídos PIM e Projetos
Estratégicos mais complexos.

É importante o entendimento que, apesar do (a) modelo (metodologia)


apresentado (a) tomar por base um universo de conhecimentos consagrado,
difundidos por um Guia de Conhecimentos sobre Gerenciamento de Projetos
(PMBOK), alguns aspectos foram adaptados às características da Instituição
e podem, também, sofrer modificações de interesse da OM para simplificar o
projeto. Este capítulo, denominado de Elaboração, trata especificamente das
fases de Iniciação e Planejamento do ciclo de vida de um projeto. As outras
fases serão tratadas nos capítulos posteriores.

604"Ekenq"fg"xkfc"fg"Rtqlgvqu"

Todo projeto se desenvolve através de um ciclo de vida que constitui um


conjunto de fases que vai desde a idéia (Missão/Diretriz) inicial (Iniciação)
até o seu encerramento. Essas fases do projeto são constituídas de etapas
que nem sempre são seqüenciais. A quantidade de etapas e o nome
destas variam com o tipo de projeto e com a necessidade de controle que a
organização tem. Não existe a necessidade de realização de todas as etapas
que, doutrinariamente, conduzem o projeto, uma vez que, de acordo com
a experiência da equipe e da maturidade da organização, com relação ao
gerenciamento por projetos, algumas podem ser suprimidas ou adaptadas.

4-1

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Hki"603 - Modelo de ciclo de vida genérico com seus processos e etapas

O ciclo de vida define o que é necessário para realizar o trabalho do


projeto. Ele mostra qual trabalho técnico deve ser realizado em cada fase e
quem será envolvido.

A partir da definição das fases do ciclo de vida de um projeto, devem-


se identificar as perguntas mais relevantes relacionadas com cada uma e
elaborar uma lista de verificação *Cpgzq"F+ para a condução desse projeto.

605"Hcug"fg"Kpkekcèçq

É o período de tempo em que se realizam esforços para identificar uma


determinada necessidade e transformá-la em um problema estruturado a ser
resolvido pelo projeto a ser executado.

4.3.1 Idéia Inicial (Missão/Diretriz)

Inicialmente, a Missão/Diretriz, que vem a ser o ponto de partida para


a Elaboração (Iniciação/Planejamento) de Projetos, é transmitida pela Alta
Administração e deve ser bem analisada e entendida pelo encarregado
(gerente) ou setor encarregado (seção/divisão/repartição) a que foi atribuída
a responsabilidade para a realização dos estudos preliminares do projeto.
O(s) objetivo(s) geral(is) deve(m) ser definido(s) e as melhores estratégias
identificadas e selecionadas para a sua execução. É o momento, também,
4-2

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de se realizar uma primeira avaliação de recursos (pessoal, material e


financeiros).

Alguns autores inserem esses questionamentos na primeira fase do


ciclo de vida, denominada “Iniciação” e, basicamente, sua elaboração deve
responder aos seguintes quesitos:
-Qual é a ação?
Define-se pelo verbo no infinitivo, que inicia a declaração do objetivo
(objeto): projetar, desenvolver, construir, modernizar, ensaiar, levantar,
determinar, obter etc.
-Qual é o objeto (objetivo)?
Determina-se o objeto sobre o qual a ação se exerce e/ou que resulta
dessa ação (uma ponte, um dispositivo, um treinamento, um processo, etc.).
/Quais os requisitos, restrições ou condições complementares
especificadas pelo decisor estratégico?
Eles podem ser de desempenho, tempo, local, qualidade, quantidade,
áreas de aplicação etc.

60504"Guvwfqu"Rtgnkokpctgu"fq"Rtqlgvq"*GRR+"

Compreendem o conjunto de atividades, logo após o recebimento da


missão/diretriz, em que o gerente ou setor encarregado, individualmente
ou em pequeno grupo, analisará os aspectos inerentes ao projeto, entre
os quais podendo citar: recursos, complexidade técnica e outros julgados
necessários.

Verifica-se, também, qual é a origem do problema para que se tenha


uma noção de como conduzi-lo. Em outras palavras, deve-se observar
se é oriundo do processo de elaboração do PEO ou se decorrente de
OIM diagnosticada pela auto-avaliação onde as ferramentas de AMP não
conseguiram solucionar.

Baseado nos aspectos levantados, em um cenário atual relevante para o


projeto e em um cenário futuro desejado, que vem a ser a conseqüência do
primeiro, o gerente/ setor encarregado verificará qual o grau de complexidade
do projeto e, em conseqüência, os possíveis integrantes da equipe, local,
material necessário, prazo, etc.

Como subsídios para os estudos podem ser utilizados, ainda, os seguintes


aspectos: recursos vultosos, interfuncionalidade, complexidade técnica,
prazos e outros julgados necessários.
Não existem parâmetros rígidos para esses aspectos. O gerente ou setor
encarregado, numa avaliação pessoal ou em grupo, decidirá qual o de maior
impacto no seu projeto. Exemplo: Um projeto previsto para durar um ano
poderá ser considerado pouco complexo por não utilizar recursos vultosos.
4-3

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Em contrapartida, um projeto de três meses que utilize recursos elevados


poderá ser considerado como de muita complexidade.

Nesse momento, inicia-se, também, um processo de levantamento e


identificação de riscos que, ainda que de forma incipiente, poderá impactar
o projeto e permeará todas as fases posteriores. É importante a visualização
pós-projeto, ou seja, após a entrega do produto como se realizará sua
manutenção.
O Guia de Conhecimentos sobre Gerenciamento de Projetos (PMBOK)
denomina este trabalho como Declaração do Escopo Preliminar, que apresenta
uma seqüência básica muito difundida.

605050"Cpvgrtqlgvq"

O anteprojeto constitui, de forma bem simples, a idealização de linhas de


ação, pelo gerente/setor encarregado dos EPP, para atender aos objetivos
propostos, normalmente mais complexos, ou para projetos que exijam
inter-relacionamentos sensíveis entre diversos setores da organização ou
externos.

Essa etapa, normalmente, visa atender a necessidade de estudos de


viabilidade mais elaborados ou para levantar quais recursos, de toda ordem,
serão necessários, após a finalização do projeto (entrega do produto), para a
sua conseqüente transformação em processo.

Assim, com visão na missão/diretriz e de posse dos estudos preliminares,


são realizados os estudos de viabilidade nas áreas técnica, financeira, sócio-
econômica, legal, riscos, demanda e outros julgados necessários.

Sugere-se, em cada estudo, observar as seguintes áreas:


-técnica: concluir que há viabilidade técnica e/ou tecnológica para
implementar o projeto e apresentar a síntese dos aspectos que levaram a
esse parecer;
-demanda: apresentar quantitativa e qualitativamente quais e quantos
clientes podem ser beneficiados pelo projeto;
-financeira: viabilizar o orçamento que deve estar disponível para
a realização do projeto, desde a iniciação até seu encerramento. Nesse
momento, deve-se avaliar, mesmo de forma genérica, as necessidades com
a sua implantação, ou seja, com a sua efetivação como um processo, após a
entrega do produto, se for o caso;
-sócio-econômico: apresentar os principais aspectos sócio-econômicos
do universo de clientes/usuários que podem ser beneficiados pelo projeto;
-legal: listar todos os aspectos legais que podem interferir no projeto,
sem necessidade de explorar detalhes; basta verificar se os efeitos do projeto
estão dentro dos aspectos legais, normativos etc;
-riscos: analisar permanentemente o gerenciamento, buscando a
4-4

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proatividade (depende muito da experiência e conhecimento do gerente/setor


encarregado do projeto e sua equipe) e
-outros julgados necessários: considerar as especificidades de cada
projeto, pois outros estudos poderão ser necessários para a elaboração do
anteprojeto, a fim de que sejam levantadas as linhas de ação com maior
quantidade de informações, o que facilita a decisão da Alta Administração.

Ao terminar os estudos, estes serão apresentados à Alta Administração,


ainda de maneira informal, a quem caberá decidir pelo prosseguimento, ou
não, do projeto, com base na linha de ação mais exeqüível, fundamental
para a formalização do Termo de Abertura do Projeto. Nesse ponto, projetos
podem ser suspensos ou abandonados por não serem exeqüíveis.

605060"Vgtoq"fg"Cdgtvwtc"fq"Rtqlgvq"*project charter+"

Após a decisão da Alta Administração pelo prosseguimento do projeto,


o gerente/setor encarregado elaborará o Termo de Abertura do Projeto
*project charter), que vem a ser o documento legal que reconhece a sua
existência."No Guia de Conhecimentos referenciado (PMBOK), esse Termo
é de responsabilidade do mais alto nível do poder decisório pela implantação
ou não do projeto. Foi adaptado no tempo e na responsabilidade para atender
às características da Instituição.

Ele serve, com os Estudos Preliminares e com o Anteprojeto, como


base para a elaboração da Declaração do Escopo do Projeto e vem a ser
de fundamental importância para o Plano do Projeto; contém diversas
informações, inclusive prazo destinado, recursos necessários, orçamento
disponível etc.

A proposta é que esse Termo contenha, normalmente:


-título do projeto;
-resumo das condições que definem o projeto (missão/diretriz);
-nome do gerente do projeto e suas responsabilidades e autoridade;
-necessidades básicas do trabalho a ser realizado;
-descrição do produto do projeto;
-cronograma básico do projeto;
-estimativas iniciais de custo;
-necessidades de recursos (financeiros, pessoal e material);
-necessidade de suporte pela organização;
-controle e gerenciamento das informações do projeto;
-aprovações com assinatura do chefe que determinou os EPP, para
posterior publicação em boletim interno da OM;
-nome da organização e
-nome dos integrantes da equipe do projeto.

4-5

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606"Hcug"fg"Rncpglcogpvq

É o período de tempo em que são realizados esforços para detalhar tudo


aquilo que será realizado pelo projeto.

60603"Fgenctcèçq"fg"Gueqrq"fq"Rtqlgvq"

É um documento detalhado do escopo do projeto, elaborado com base


nos Estudos Preliminares, no Anteprojeto e no Termo de Abertura. Integrado
à fase de Planejamento, o Escopo pode ser definido e descrito mais
especificamente porque se conhecem mais detalhes sobre o projeto. Prevê,
em última análise, o que faz parte e o que não faz parte do projeto.
No contexto do projeto, o termo “escopo” refere-se ao:
-escopo do produto: características e funções que descrevem um produto,
serviço ou resultado e
-escopo do projeto: o trabalho que precisa ser realizado para entregar
um produto, serviço ou resultado com as características e funções
especificadas.

Normalmente, a Declaração contém os seguintes itens: nome da pessoa


que elaborou o documento; restrições; objetivo do projeto; justificativa do
projeto; produto do projeto; expectativa do cliente/patrocinador; fatores
de sucesso do projeto; premissas; exclusões específicas (tudo o que não
será abordado pelo projeto); principais atividades e estratégias do projeto;
principais entregas do projeto; plano de entregas e marcos do projeto;
levantamento inicial dos custos do processo; registro de alterações no
documento; aprovações.

60604"Guvtwvwtc"Cpcnîvkec"fq"Rtqlgvq"*GCR+"

É uma representação gráfica e detalhada de todo o escopo do projeto.


A quebra do projeto em elementos menores que podem ser mais bem
visualizados e entendidos, facilita os processos de planejamento, execução,
monitoramento e controle. Trabalho que não está na EAP está fora do escopo
do projeto.

Os benefícios que uma EAP bem estruturada apresenta são os


seguintes:
-proporciona uma visão única de todo o escopo do projeto;
-fornece uma base para a análise de riscos, estimativas de recursos,
custos e tempo;
- facilita a definição clara de papéis e atribuição de responsabilidades;
- facilita a comunicação entre a equipe do projeto e os stakeholders;
- ajuda novos membros a compreenderem seu papel no âmbito do
projeto;
4-6

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-proporciona a participação da equipe no seu desenvolvimento, o que


gera mais comprometimento;
- define uma linha base para medir e controlar o desempenho do projeto e
-pode ser utilizada em outros projetos.

O Cpgzq"G"apresenta o modelo de uma estrutura de EAP e tece outros


comentários que facilitam sua criação. O importante é que a estrutura deverá
conter todo e somente o trabalho necessário para o alcance dos objetivos do
projeto.
60605"Rncpq"fq"Rtqlgvq"

De posse de todas as informações, com o entendimento exato da missão


e com a Declaração do Escopo e a respectiva EAP, o gerente elaborará o
Plano do Projeto, utilizando um método adequado, com as ferramentas que
forem necessárias à condução dos trabalhos.

Esse Plano é o documento formal que descreve os procedimentos a


serem conduzidos durante a sua execução (gerenciamento). É o alicerce de
toda a execução. Nele estão contidos todos os guias (ou planos) secundários,
cronogramas, aspectos técnicos etc.

Existe uma variedade de modelos de elaboração e de ferramentas


para gerenciamento que poderão ser utilizadas, entre elas: o modelo ZOPP
(Planejamento de Projeto Orientado por Objetivo), com as ferramentas Análise
da Situação e Matriz de Planejamento de Projeto (Quadro Lógico) e o Guia
de Conhecimentos sobre Gerenciamento de Projetos (PMBOK/PMI) (Project
Management Body of Knowledge/Project Management Institute)0 Para apoiar
os processos de acompanhamento, existem ferramentas como: MSProject,
MRProject, Matriz de Acompanhamento, entre outras. Como já foi explicitado,
a base desta Instrução Provisória é o Guia (PMBOK) acima referenciado.

Vale ressaltar que, conforme a complexidade do projeto e o conhecimento


(ou opção) do gerente, outros modelos poderão ser utilizados.

O entendimento que se deve buscar é o de que qualquer que seja o


método ou ferramenta adotados, ocorrerá uma adequação às características
inerentes da Instituição e, por conseqüência, ao projeto especificamente.

Nas referências bibliográficas, encontram-se sugestões para estudos


sobre os modelos e ferramentas referenciados.
Em síntese, o Plano do Projeto poderá conter:
-a visão geral dos objetivos, metas e escopo do projeto de uma maneira
resumida para atender à alta administração onde à qual se encontra vinculado
o projeto (pequena introdução do assunto);
-o objetivo detalhado do projeto para atender ao gerente e à equipe do
projeto;
4-7

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-o nome e as responsabilidades do gerente e da equipe principal do


projeto (matriz de responsabilidades);
- o organograma do projeto;
-estudo técnico da solução a ser adotada pelo projeto;
-aspectos contratuais quanto à participação de elementos externos ao
projeto;
-Estrutura Analítica do Projeto (EAP);
-cronogramas, diagramas e outras informações obtidas no MS Project
(ferramenta de acompanhamento de projetos);
-principais marcos com suas datas;
-utilização de recursos pelo projeto (relatório com as funções);
-orçamento, análise de custos e fluxos de caixa;
-formas previstas de avaliação dos índices de qualidade e performance
a serem atingidos pelo projeto;
-potenciais obstáculos a serem enfrentados pelo projeto e possíveis
soluções;
-lista de pendências e
-Guias secundários , que, segundo o Guia (PMBOK), abordam as nove
1

áreas do conhecimento: de Gerenciamento de Escopo; de Tempo; de Custos;


de Qualidade; de Recursos Humanos; das Comunicações; Riscos; Aquisições
e Integração.

Hki0"604 Mapa das nove áreas do gerenciamento de projetos segundo o


Guia de Gerenciamento de Projetos (PMBOK Guide - 3ª Edição)
1
Alguns autores denominam de Planos Secundários

4-8

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ECR¯VWNQ"7"

IGTGPEKCOGPVQ"FG"RTQLGVQU"

É a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas


nas atividades do projeto, de forma a atingir e exceder as necessidades e
expectativas dos interessados pelo projeto.

Resumindo, é a fase da Execução propriamente dita do projeto, do seu


Controle (monitoramento e avaliação) e do Encerramento.

703"Q"Iwkc"fg"Eqpjgekogpvqu"uqdtg"Igtgpekcogpvq"fg"Rtqlgvqu"*RODQM+"

O Rtqlgev"Ocpcigogpv"Dqf{"qh"Mpqyngfig"*RODQM+ é um guia de
orientação de profissionais sobre o conhecimento em gerenciamento de
projetos, elaborado pelo Project Management Institute *ROK+. que aborda
as boas práticas já sedimentadas. Em síntese, trata-se de uma bibliografia
de referência, praticamente uma “bíblia” para muitos usuários. Seu propósito
é identificar e descrever conceitos e práticas do gerenciamento de projetos,
padronizando os termos geralmente utilizados. Serve, também, como padrão
para a certificação e como livro-texto para treinamento de profissionais dessa
especialidade.
De acordo com esse modelo, o gerenciamento ocorrerá em áreas
de conhecimento (apresentadas na figura anterior) e em processos
decorrentes.

Cada uma dessas áreas tem um detalhamento específico e uma


abrangência própria, porém está integrada, a todo o momento, com as
demais, formando um todo único e organizado.

Cabe ressaltar que as áreas e os processos constantes do Guia, total ou


parcialmente, podem ser utilizados ou não; podem ser adaptados ou não, de
acordo com as necessidades do projeto e a experiência e o conhecimento do
gerente e sua equipe.

704"Hcug"fg"Gzgewèçq"

É a fase que põe em prática todas as tarefas planejadas, caracteriza-


se por um alto trabalho da equipe e tem como foco cumprir os objetivos de
prazos, custos, qualidade etc.

Nesse momento, as ações gerenciais são descentralizadas, conforme os


5-1

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guias (planos) secundários, e o gerente do projeto realiza a coordenação


geral. A interação com a fase de controle é contínua.

Qualquer erro cometido nas fases anteriores fica evidente durante essa
fase. Grande parte do orçamento e do esforço do projeto é consumida no
gerenciamento de projetos.

É nesta fase que os planos (guias) citados anteriormente são executados.


Serão apresentadas pequenas explicações sobre qual vem a ser o foco de
cada um.

70403"Rncpq"fg"Igtgpekcogpvq"fg"Rtqlgvqu"

Para o eficiente andamento do projeto, é desenvolvido um Plano de


Gerenciamento do Projeto, que vem a ser o conjunto de guias (planos)
secundários integrados, organizados em um único documento, utilizado como
guia na execução, monitoramento, controle e encerramento do projeto.

As áreas do gerenciamento de projetos são descritas em termos de seus


processos componentes. Esses processos podem ser organizados em nove
grupos integrados, relacionados com as áreas do conhecimento (vide Fig.
4.2).

Cada um desses processos tem um detalhamento específico e uma


abrangência própria, porém está integrado, a todo momento, com os demais,
formando um todo único e organizado. Nesta fase, ocorre a execução do
Planejamento correspondente, elaborado anteriormente por meio dos Planos
descritos abaixo:

c0"Rncpq"fg"Igtgpekcogpvq"fc"Kpvgitcèçq"
O processo de integração do projeto consiste em garantir que todas as
demais áreas estejam integradas em um todo único. Seu objetivo é estruturar
todo o projeto de modo a garantir que as necessidades dos envolvidos sejam
atendidas, ou até mesmo superadas, pelo projeto.

Nada mais é do que a execução do Plano do Projeto, que tem como sub-
elementos os outros planos da área de conhecimento.

d0"Rncpq"fg"Igtgpekcogpvq"fq"Gueqrq"
Fornece orientação sobre como o escopo do projeto será definido,
documentado, verificado e controlado pela equipe de gerenciamento de
projetos.

Nesse Plano, estão inseridos a Declaração do Escopo do Projeto, a sua


EAP e o processo para controlar como serão processadas as solicitações de
5-2

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mudanças da declaração do escopo.

e0"Rncpq"fg"Igtgpekcogpvq"fc"Swcnkfcfg"
Envolve identificar que padrões de qualidade são relevantes para o
produto e para o projeto e determinar como satisfazê-los.

Descreve, em última análise, como a equipe do projeto vai implementar


a política de qualidade da organização no projeto. Deve abordar a garantia
da qualidade, o controle da qualidade e a melhoria contínua dos processos
do projeto.

f0"Rncpq"fg"Igtgpekcogpvq"fg"Tgewtuqu"Jwocpqu"*Igtgpekcogpvq"
fg"Rguuqcn+"
O fator humano é responsável pela maior parte das falhas em projetos.
Do mesmo modo, o sucesso de um projeto está diretamente relacionado com
o empenho excepcional de equipes/pessoas.

Promover o aproveitamento adequado de talentos é a principal e mais


complexa atividade de um Gerente de Projetos.

Envolve identificar, documentar e designar os papéis, as responsabilidades


e os relacionamentos de suporte ao projeto.

O seu nível de detalhamento varia de acordo com a área de atuação e o


tamanho do projeto, mas deve considerar: recrutamento, seleção e critérios
de liberação; necessidades de treinamento; reconhecimento e premiações;
aspectos de segurança e tabela de horários.

A Matriz de Responsabilidade o compõe, e vem a ser uma tabela que


define papéis e atribui responsabilidades para cada uma das atividades
relacionadas na EAP.

g0"Rncpq"fg"Eqowpkecèùgu"
A comunicação é a chave para o sucesso de todo projeto. Envolve
determinar as necessidades de informações e de comunicações de todos
os interessados no projeto, quem precisa de que informação, quando será
necessário disponibilizá-la, como será produzida e por quem.

Normalmente fornece: identificação de grupos interessados; informações


a serem comunicadas (formato, conteúdo e nível de detalhes); métodos
ou tecnologias para transmitir e armazenar as informações; responsável
pela comunicação; freqüência da comunicação; glossário de terminologia
comum.

5-3

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h0"Rncpq"fg"Cswkukèùgu"
Consiste em identificar quais necessidades do projeto podem ser mais
bem atendidas pela aquisição de produtos, serviços ou resultados fora da
organização do projeto e quais necessidades podem ser atendidas pela
própria equipe do projeto.

Considera: o que, como, quanto, se e quando adquirir.

Pode incluir: identificação dos contratos; datas-limite para aquisição e


disponibilidade (coordenação do tempo necessário para efetivar compras
ou aquisições com o cronograma do projeto); restrições e premissas que
poderiam influenciar compras e aquisições planejadas; origem dos recursos;
identificação de fornecedores pré-selecionados; métricas de aquisição para
gerenciar contratos e avaliar fornecedores; etc.

i0"Rncpq"fg"Igtgpekcogpvq"fg"Tkuequ"
Lida-se com riscos todos os dias na vida – é uma ação contínua – e seu
tratamento é, na maioria das vezes, intuitivo.

No âmbito do gerenciamento de projetos, assim como na vida, deve-se


ter uma abordagem proativa e não reativa. O risco do projeto se origina da
incerteza que está presente em todos os projetos.

Gerenciar riscos envolve maximizar a possibilidade de ocorrência e efeitos


de eventos positivos (oportunidades) e minimizar a possibilidade e efeitos de
eventos negativos (ameaças).

Riscos são o efeito cumulativo de chances de um evento incerto ocorrer


e afetar negativamente ou positivamente o projeto.

j0"Rncpq"fg"Igtgpekcogpvq"fg"Ewuvqu"
A estimativa de custos envolve desenvolver uma aproximação (estimativa)
dos custos dos recursos necessários para completar as atividades do
projeto.

k0"Rncpq"fg"Igtgpekcogpvq"fg"Vgorq"
Uma vez definido o escopo do projeto e seus principais produtos
identificados, as atividades do projeto para o alcance dos objetivos precisam
ser definidas, seqüenciadas e estimadas quanto a recursos necessários e
duração.

Há de se elaborar um cronograma para o desenvolvimento do projeto,


para garantir que ele seja concluído dentro do prazo estabelecido.
5-4

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IP EGP-PEG

É o documento formal que descreve os procedimentos que serão utilizados


para gerenciar todos os prazos do projeto.

705"Hcug"fg"Eqpvtqng"

É o período de tempo em que são realizados esforços para acompanhar


e controlar tudo aquilo que está sendo feito pelo projeto, de modo a propor
ações corretivas e preventivas no menor espaço de tempo possível após a
detecção da anormalidade. O objetivo do controle é comparar a situação atual
do projeto com o padrão previsto pelo planejamento e tomar ações corretivas
em caso de desvio. Acontece paralelamente às demais fases do Projeto.

c0"Oqpkvqtcogpvq"
O monitoramento da evolução do projeto é realizado pela medição do
andamento das atividades, mediante formulários de apontamentos ou sobre
o próprio cronograma, diretamente sobre o papel ou utilizando software de
gerenciamento de projetos como o MS Project. Essa medição também pode
ser apurada individualmente com cada membro da equipe ou em reuniões
de acompanhamento do projeto, com todos presentes. Além do andamento,
avaliam-se ocorrências relevantes, desvios, dificuldades, medidas corretivas,
ânimo e moral das pessoas, riscos e a previsão da conclusão do projeto.
É importante que esse monitoramento seja materializado em relatórios
executivos que permitam à Alta Administração, de forma clara e objetiva, o
conhecimento do andamento do projeto.

d0"Cxcnkcèçq"
A Avaliação do valor do trabalho realizado é uma técnica de gerenciamento
do progresso por meio de indicadores de desempenho monitorados
continuamente durante toda a execução do projeto.
*3+"/"Kpfkecfqtgu"fg"Fgugorgpjq
Os indicadores de desempenho têm se mostrado elementos essenciais
ao planejamento, ao desenvolvimento de ações, ao controle de processos e
projetos e ao monitoramento dos resultados.
No caso de projetos, eles permitem evidenciar os resultados almejados
e orientar os seus processos de execução, permitindo uma análise crítica
dos trabalhos em andamento mais eficaz e, como consequência, o
redirecionamento dos planos (guias) que compõem o projeto.
O assunto é melhor explorado na Instrução Provisória Sistema de
Medição do Desempenho Organizacional (IP PEG-SMDO).

5-5

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-

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ECR¯VWNQ"8"

GPEGTTCOGPVQ"

O encerramento é a última fase do ciclo de vida de um projeto, quando


se realiza a entrega, o fechamento e a avaliação final deste. Esse processo
consiste na verificação e na documentação dos resultados do projeto pela Alta
Administração e usuários, e também possibilita uma reflexão final. Enquadra-
se, didaticamente nas atividades do Gerenciamento, entretanto vem se
constituindo na prática em uma fase que merece uma atenção especial.

803"Gpvtgic"fq"Rtqlgvq

Em linhas gerais, significa buscar a aceitação dos resultados do projeto


pela Alta Administração.

Na entrega do produto esperado, haverá questionamento quanto à sua


exatidão e/ou impacto esperado.

A equipe do projeto (ou seu gerente) deve estar fundamentada para


demonstrar e atestar a qualidade do produto elaborado. A sua aceitação
formal pela Alta Administração significa que o trabalho está encerrado.

804"Cxcnkcèçq"hkpcn"

É importante ressaltar que o projeto só poderá ser efetivamente encerrado


quando todas as pendências estiverem sanadas, e o produto/serviço tiver
alcançado o regime de operação, ou seja, quando a inovação assumir
totalmente as características de um processo, ou no momento em que a
melhoria definida estiver implementada. É a transição do projeto em uma
operação continuada (rotina).
Depois de concluído o projeto e realizados todos os encerramentos
contratuais (se for o caso), torna-se possível a realização de uma auditoria
final sobre os resultados e a elaboração de um relatório de encerramento do
projeto.

O relatório final deve possibilitar uma consulta esclarecedora a todas


as etapas do projeto, seja para as futuras modernizações ou ampliações,
seja como roteiro e recomendações para outros projetos. É preciso arquivar
os dados com uma sistemática que assegure o resgate das informações
necessárias de forma imediata.

6-1

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É válido, também, entender que existe algo além da conclusão de um


projeto. Alguns autores tecem considerações sobre o conceito de “ciclo de
vida estendido do projeto” em virtude de que, na prática, somente a partir
de um razoável período em regime de operação é possível avaliar se os
objetivos foram plenamente atingidos. Assim, pode ser interessante a
participação daqueles que atuaram na sua concepção em reuniões periódicas
dos processos implementados por um período determinado.

Julga-se de extrema relevância, dentro do processo de encerramento, o


debate e o registro das “lições aprendidas”.

805"Nkèùgu"Crtgpfkfcu"

Todo final de projeto ou fase sugere uma oportunidade de aprendizado


para a equipe do projeto e para a instituição empreendedora. A gestão do
conhecimento apontada em organizações como elemento estratégico para
a sobrevivência destas ainda encontra alguma resistência observada na sua
prática. Se perguntarmos quantas instituições fazem, de forma sistematizada,
o registro de informações (acessíveis) de seus projetos, certamente a
resposta positiva não será muito expressiva. Parte do sucesso de projetos
futuros é encontrado em iniciativas do passado. E não basta apenas manter
os registros, é preciso torná-los ativos e disponíveis dentro da organização.

O compartilhamento do conhecimento deve ser realizado entre equipes


de projeto e até mesmo, se julgado pertinente, internalizado na organização.

É importante, para que esse processo seja efetivo, escutar todos aqueles
que, de alguma forma e em algum momento, participaram da elaboração e
gerenciamento do projeto.

Todos os comentários devem ser registrados com paciência e compreensão


e não devem ser motivos de justificativa de erros e nem detonadores de
óbices que venham a prejudicar o ambiente de trabalho.

Na seqüência, será apresentada uma matriz (Fig 6.1) que serve como
entrada de dados de um processo de avaliação de projetos para um sistema
que disponibilize as informações para a organização e, no Cpgzq"H, haverá
o modelo de um formulário para avaliar lições aprendidas.

6-2

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PROJETO GERENTE DE PROJETO DATA


PLANEJADO ANÁLISE FINAL
PRODUTO/ IMPACTO IMPACTO PROBLEMAS PRINCIPAIS LIÇÕES
ID
RESULTADO /METAS REAL DETECTADOS CAUSAS APRENDIDAS

P1 PRODUTO “A”’

P2 PRODUTO “B”

Hki0"803"- Matriz para avaliação de projetos

806"Gpegttcogpvq"lwpvq"ä"gswkrg"fq"rtqlgvq"

O que se percebe, em várias organizações, é que pessoas entram e


saem de projetos sem ao menos saberem se este teve sucesso ou não.
É fundamental para o moral da equipe saber se a Alta Administração ficou
satisfeita com o trabalho realizado. Mais que isso, a equipe espera um
reconhecimento interno (da organização empreendedora) do trabalho e do
empenho despendidos. Valorizar o trabalho da equipe é uma ação estratégica
para conseguir apoio e empenho em empreendimentos futuros.

Não se pode esquecer que, mesmo após a formalização do encerramento,


os integrantes de uma equipe de projeto são valiosos em virtude de que
conhecem os detalhes do planejamento e da sua implementação e poderão
auxiliar em eventuais pequenos ajustes nos processos decorrentes.

Procedimentos para a dissolução da equipe de projeto devem ser


planejados, como: publicação em BI; apresentação ao chefe imediato;
desmobilização do local de trabalho; devolução do material acautelado; etc.
Esta desmobilização caracteriza o Fechamento do Projeto.

6-3

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ECR¯VWNQ"9"

EQPENWU’Q"

A cultura de elaboração e gerenciamento de projetos precisa,


necessariamente, ser difundida e implementada em todos os níveis de uma
organização/instituição.

Mercê de que vários autores consideram o tema “gerenciamento de


projetos” o cerne de uma revolução nas próximas décadas, em termos de
mudanças e progresso de sistemas organizacionais, qualquer instituição,
mesmo secular, possui áreas que podem realizar inovações e melhorias em
sua gestão.
A importância do gerenciamento de projetos vem subindo tão rapidamente
que, tanto em empresas privadas quanto em públicas, já são encontrados
“Escritórios ou Centros de Planejamento e Controle de Projetos”. Seu objetivo
é auxiliar no planejamento e acompanhar todos os projetos estratégicos
da organização; estes encontram-se diretamente subordinados à Alta
Administração; parte-se do princípio de que as estratégias e os processos
da organização estão plenamente definidos e assimilados por todos os seus
integrantes.

Essa cultura que possui uma visão de futuro, sem deturpar, esquecer ou
relegar conhecimentos peculiares de padrões já consagrados, precisa ser
totalmente disseminada e incorporada por todos os seus integrantes.

Nesta Instrução Provisória procurou-se, de forma objetiva, apresentar


uma seqüência lógica do assunto, adaptando-se alguns itens para a
terminologia militar sem contrariar os aspectos doutrinários contidos na
bibliografia sugerida. Não se tem a pretensão de esgotar o assunto, que se
atualiza rapidamente e possui uma bibliografia extensa e variada. Afirma-se
que não existe um modelo padronizado, e cada organização, com base em
fundamentos adequados, deve procurar o seu próprio caminho.

Cabe ressaltar, ainda, que esta IP não substitui ou revoga orientações


setoriais específicas anteriores.

Como se viu, é simples, mas não é fácil. Tem-se que comprometer


os envolvidos e procurar enfatizar que o tempo investido na elaboração e
gerenciamento de projetos é um investimento de excelência que agrega valor
às OIM e produz retorno de sucesso.

Por fim, estão citadas algumas causas que normalmente conduzem um


7-1

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projeto ao fracasso:
-indefinição de um gerente para o projeto;
-inexperiência (falta de competências, habilidades e/ou metodologias);
-falta de apoio da Alta Administração;
-falta de comprometimento;
-resistência das pessoas às mudanças;
-informações erradas, insuficientes ou incompletas;
-falha na compreensão dos problemas;
-subestima à importância do planejamento;
-falta ou sobrecarga de recursos;
-rodízio de pessoas;
-falta de treinamento;
-estimativas de prazos mal dimensionadas;
-indefinição ou inversão das prioridades;
-equipe do projeto não envolvida com o planejamento;
-falta de gerenciamento de riscos;
-falhas na comunicação;
-inexistência ou inadequação de um orçamento;
-sistema ineficaz de controle do projeto;
-inexistência de um sistema para controle de mudanças;
-promessas acima da capacidade de entrega/cumprimento e
-interferências externas.

“Deve-se ter em mente que não há nada mais difícil de executar, nem de sucesso
mais duvidoso, nem mais perigoso de se conduzir, do que iniciar uma nova ordem de
coisas”.
Nicolau Maquiavel

7-2

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IP EGP-PEG

TGHGTÙPEKCU""DKDNKQITıHKECU

VARGAS, Ricardo (PMP) – Igtgpekcogpvq"fg"Rtqlgvqu."Guvcdgngegpfq"


fkhgtgpekcku"eqorgvkvkxqu0"Tkq"fg"Lcpgktq<"DTCURQTV, 2003.

_________ . Ocpwcn"Rtâvkeq"fq"Rncpq"fg"Rtqlgvq"1Wvknk|cpfq"q"RODQM"
4222."Crtgpfc"c"eqpuvtwkt"wo"rncpq"fg"rtqlgvq"rcuuq"c"rcuuq"cvtcxêu"fg"
gzgornqu0"Tkq"fg"Lcpgktq<"DTCURQTV, 2003.

GASNIER, Daniel – Iwkc" Rtâvkeq" rctc" Igtgpekcogpvq" fg" Rtqlgvqu"


⁄"Ocpwcn"fg"uqdtgxkxípekc"rctc"qu"rtqhkuukqpcku"fg"rtqlgvqu"/"Kpuvkvwvq"
KOCO.

Escola Nacional de Administração Pública (ENAP)/ Brasília - Crquvkncu"


uqdtg"Gncdqtcèçq"g"Igtgpekcogpvq"fg"Rtqlgvqu"

Pqtocu" rctc" q" Igtgpekcogpvq" fg" Rtqlgvqu, Portaria Nº 111 – EME,


BRASIL. Comando do Exército / EME. Normas para o Gerenciamento de
Projetos . Portaria nº 111-EME, de 22 Outubro de 2001.

__________ . Kpuvtwèùgu" Tgiwncfqtcu" rctc" q" Igtgpekcogpvq" fg"


Rtqlgvqu" fg" Rguswkuc" g" Fgugpxqnxkogpvq" pc" ıtgc" fg" Ocvgtkcku" fg"
Gortgiq"Oknkvct0

Oknkvct"*KT"⁄"35/26+ – Portaria nº037 – SCT, de 1º julho de 1997 (BI nº053


– SCT, de 08 Jul 97).

R-1

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-

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IP EGP-PEG

CPGZQ"›Cfi

INQUUıTKQ"

Cvkxkfcfg É a menor divisão do trabalho. Isto é a ação exercida pelo


executor para realizar uma tarefa.Um conjunto de atividades constitui uma
tarefa.
Brainstorming Procedimento utilizado para auxiliar um grupo a criar o
máximo de idéias no menor tempo possível.
Enkgpvgu" Pessoas físicas e/ou jurídicas (públicas ou privadas), que
demandam ou utilizam diretamente serviços/produtos fornecidos por
organizações públicas.
Eqpvtqng" Processo para medir e/ou acompanhar o progresso e tomar
as devidas ações corretivas, quando necessário, visando assegurar que o
projeto alcance seus objetivos.
Gueqrq É o somatório de produtos e serviços realizados como um
projeto.
Guetkvôtkq" *Egpvtq+" fg" Rtqlgvqu" (project office) Trata-se de uma
estrutura organizacional desenhada para ambientes de projetos. Também
denominado superintendência de projetos.
Gpegttcogpvq" Processo de formalizar o aceite da entrega do projeto,
fase e/ou produto/serviço, conduzindo sua conclusão com a devida
documentação.
Estrutura analítica do projeto"*EAP também chamada Estrutura de
Divisão do Trabalho ou"Work Breakdown Struture (WBS). Agrupamento
dos elementos do projeto que organiza e define o escopo global do projeto.
Cada nível inferior representa uma definição crescentemente detalhada de
um componente do projeto. Os componentes do projeto podem ser produtos
ou serviços (vide anexo E).
Gzgewèçq" Processo de conduzir as pessoas e os demais recursos
durante o andamento do plano.
Gzrgevcvkxcu Necessidades importantes dos clientes ou das demais
partes interessadas, em relação à organização que normalmente não são
explicitadas.
Hnwzqitcoc"Diagrama que apresenta um fluxo ou seqüência normal de
um trabalho ou um processo, por meio de uma simbologia própria. Maneira
gráfica de se visualizar as etapas de um processo.
Igtgpekcogpvq""Processo de controlar o que foi planejado, acompanhando
e conduzindo pessoas e os acontecimentos através da tomada de decisões,
visando alcançar os resultados desejados.
Kpfkecfqtgu" fg" fgugorgpjq Dados ou informações numéricas que

A-1

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representam e quantificam um determinado fenômeno. Podem ser , também,


específicos de uma atividade ou processo globais da organização.
Korngogpvcèçq"Termo mais abrangente que lançamento, onde a ênfase
é assegurar a continuidade e independência do projeto, alcançando seu
regime normal de operação.
Kpvgtguucfqu" ( stakeholders ) Pessoas e/ou organizações que têm
interesses ou que são direta e ou indiretamente afetados (penalizados ou
beneficiados) pelo projeto.
Octeq" Ponto de controle, indicando um evento de duração nula.
Geralmente define um momento, com data e/ou hora especifica. Exemplos:
data de início, conclusão, entrega de um produto, pagamento. Também é
possível associar uma despesa ou receita ao marco.
Pgeguukfcfgu Conjunto de requisitos, expectativas e preferências dos
clientes ou das demais partes interessadas. Pode ser, também, problema ou
oportunidade.
Rncpglcogpvq" Processo de dividir, estruturar e manter uma seqüência
de trabalho que conduza o empreendimento ao sucesso. Método de
aprimoramento de programação e controle de projetos (outra definição).
Rncpq" fq" rtqlgvq Envolve toda a documentação formal e de gestão,
servindo como guia para o planejamento, execução, controle e encerramento
de um projeto. Pode ser resumido ou detalhado. (Este é um outro
entendimento).
RODQM: Sigla de Project Management Body of Knowledge. Trata-
se de um guia sobre o conjunto de conhecimentos em gerenciamento de
projetos, sistematizado pelo ROK0"
ROK<" Sigla da organização internacional Project Management
Institute.
Rcftqpk|cèçq Ato ou efeito de padronizar, de estabelecer padrões. A
padronização é considerada a mais fundamental das ferramentas gerenciais
nas empresas.
Rctvgu"kpvgtguucfcu Pessoas físicas ou jurídicas (públicas ou privadas)
envolvidas ativa ou passivamente no processo de definição, elaboração,
implementação e prestação de serviços/produtos públicos. Podem ser
servidores/ empregados públicos; organizações públicas; instituições privadas;
cidadãos considerados individualmente ou em grupos ou associações;
sociedade como um todo; na qualidade de clientes, agentes, fornecedores
ou parceiros.
Rncpq"fg"cèçq É o plano setorial ou funcional que estabelece o conjunto
de ações a serem desenvolvidas num período determinado, com detalhamento
das metas físicas e orçamentárias em nível temporal e operacional, de modo
a permitir o adequado acompanhamento.
Rtgokuucu" Fatos ou princípios que servem de base a um raciocínio.

A-2

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Em projetos,é tudo aquilo que se adota como real e verdadeiro para o


planejamento. É um compromisso da Alta Administração para com o projeto.
Rtqeguuq Conjunto de ações através das quais insumos transformam-se
em bens ou serviços.Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas
que transforma insumos (entradas) em serviços/produtos (saídas) – (NBR
ISO 8402).Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que recebe
insumos, transforma-os, de acordo com uma lógica preestabelecida e com
agregação de valor, em serviços/ produtos para responderem às necessidades
dos clientes.
Swcnkfcfg Fazer certo, a coisa certa, já na primeira vez, com excelência
no atendimento. Totalidade de características de uma organização que lhe
confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas
dos clientes.
Tgewtuqu" Quaisquer variáveis (pessoa, equipamento, material e local)
capazes de definir aquilo que será necessário na execução de uma atividade,
e que, de alguma forma, possa restringir a mesma.
Tguvtkèçq"Ato ou efeito de restringir. Em projetos é tudo aquilo que limita
sua capacidade de planejar.
Tkueq"Efeito acumulativo das chances de ocorrências incertas que podem
afetar negativamente os objetivos do projeto.
Tgswkukvqu Condições que devem ser satisfeitas, exigências legais
ou essenciais para o sucesso de um processo, serviço ou produto. São
as necessidades básicas dos clientes ou das demais partes interessadas,
explicitadas por eles de maneira formal ou informal, essenciais e importantes
para sua satisfação.
Uwdrtqlgvq Partição de um projeto. Em projetos complexos, pode ser
conveniente repartir o trabalho em vários pequenos projetos, de forma a
facilitar o seu gerenciamento por frentes.

A-3

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-

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CPGZQ"›Dfi

RTQLGVQ"FG"KPQXCÑ’Q"G"OGNJQTKC""RCTC"
TGCVKXCÑ’Q"FQ"RTQITCOC"7U/"›RTQLGVQ"ECUC"
CTTWOCFC”

B-1

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ANEXO “B” PLANO DE AÇÃO Nº1 REATIVAÇÃO DO PROGRAMA 5S - “PROJETO CASA ARRUMADA” AO PLANO DE GESTÃO

B-2
DO 84º BIMtz

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Objetivo Organizacional: REORGANIZAR AS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS DA OM SOB A ÉGIDE DA EXCELÊNCIA
IP EGP-PEG

Fator(es) Crítico(s) de Sucesso: LIDERANÇA EFETIVA DOS COMANDANTES E CHEFES DE SEÇÃO NOS DIFERENTES NÍVEIS; CONHECIMENTO DE
GESTÃO POR PROCESSOS PELOS INTEGRANTES DA OM; COMPROMETIMENTO DE TODOS OS INTEGRANTES DA OM; CAPACITAÇÃO PROFIS-
SIONAL DOS QUADROS PERMANENTES NOS ASSUNTOS ATINENTES À ÁREA DE GESTÃO.

Estratégia: APERFEIÇOAMENTO DA GESTÃO DA OM.


Meta: IMPLANTAR O PROGRAMA “5S” EM 100% DAS INSTALAÇÕES DA OM NO PERÍODO A/A+1.
Indicador de Desempenho: PERCENTUAL DE INSTALAÇÕES QUE IMPLANTARAM O PROGRAMA 5S.

Ações a realizar (O quê?) Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos

Sala de Para definir os integrantes ND 339030.....


Formar comissão de ND 339939.....
Cmt/ EM. Reunião de Estado-Maior. Operações do da comissão que envolverá ND 449052..... Fev A
implantação. Batalhão. todas as instalações da OM.

Estudando cartilhas do EME, Para distribuição a todos os ND 339030.....


Sala de
Equipe bibliografia sobre o assunto e integrantes do OM, de forma a ND 339939.....
Preparar cartilha “5S”. Operações do ND 449052..... Fev/Mar A
Operacional. produzindo uma cartilha simples, atender do comandante ao último
Batalhão.
que tenha ações práticas. soldado, num documento único.

S/3 e Eq Op/ Através de instruções Auditório ND 339030.....


Para capacitar a todos os
e Salas de ND 339939.....
Ministrar cursos “5S”. pessoal civil práticas de como utilizar os integrantes da OM na aplicação ND 449052..... Abr A
Instrução da
convidado. 5 sensos. do “5S” de forma objetiva.
OM.

Divulgar frases, slogans, Por todas as Para fazer a propaganda da ND 339030.....


Equipe ND 339939.....
logotipo e os objetivos do Colhendo sugestões na OM. dependências da Ferramenta “5S” envolvendo a ND 449052..... Mar/Abr A
Operacional. OM. todos no objetivo de implantá-lo.
Programa “5S”.

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Ações a realizar
Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos
(O quê?)
Capacitar os
integrantes da OM Para esclarecer que a Ferramenta “5S” tem como ND 339030.....
Palestra para
a perceberem que Comandante objetivo geral criar um ambiente de Qualidade ND 339939.....
todo o efetivo Auditório da OM. Mar/Abr A
o “5S” desenvolve da OM. favorável e para que os quadros entendam os ND 449052.....
de Of/ST/Sgt.
o ambiente de objetivos específicos da Ferramenta “5S”.
Qualidade.
Para planejar as áreas de descarte e definir
providências administrativas necessárias bem ND 339030.....
como definir ações preliminares que podem ser ND 339939.....
Marcar o dia da Cmt, EM, Eq R e u n i ã o Sala Op. Mar A
feitas.. ND 449052.....
grande limpeza. Op. específica.
Para marcar oficialmente o dia do início do
funcionamento do Programa.

Aplicando Para relacionar, organizar e limpar dentro da


Chefes de
na prática os Em suas instalações ND 339030.....
Executar as ações Seção de EM, filosofia da Ferramenta “5S”, visando a uma
ensinamentos específicas, ND 339939.....
dos 3 sensos do Cmt de SU rápida mudança da meio ambiente e iniciar a Abr/Dez A
colhidos no sob suas ND 449052.....
meio ambiente. e todos seus prática da melhoria contínua, do combate ao
5W2H das responsabilidades.
subordinados. desperdício e da mentalidade do erro zero.
medidas acima.

Percorrendo
Definir modelos Nas dependências Para definir os modelos mais adequados a cada ND 339030.....
a Unidade e
de etiquetas, de E q u i p e que já possuem finalidade, aproveitando a participação de todos, ND 339939.....
observando o Abr A
quadros, códigos operacional. o “5S” enfocando também o aspecto estético, visando ND 449052.....
trabalho feito
de cores e índices. materializado. tornar o meio ambiente agradável.
em toda a OM.

B-3
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Ações a

B-4
realizar Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos

IP_EGP2.indd 46
(O quê?) IP EGP-PEG
Propondo itens para
Chefes de a montagem das Para habituar os militares a auto-avaliarem-se em postos
Definir modelos ND 339030.....
Seção de listas de verificação de trabalho periodicamente visando manter o Programa
de auto Sala Op. ND 339939..... Abr A
EM, Cmt dos Sensos de cada em funcionamento e permanente estado de melhoria ND 449052.....
- avaliação.
SU Eq Op. posto de trabalho contínua.
específico.

Estabelecer ND 339030.....
Cmt, EM, Definindo o que se Para permitir avaliar o progresso do Programa e mover o
modelos de Sala Op. ND 339939..... Mai/Jun A
Eq Op. quer avaliar. “5S” dentro da OM. ND 449052.....
auditoria.

Estabelecer
Definindo a ND 339030.....
item de controle Equipe
montagem do item de Sala Op. Para acompanhar o Programa. ND 339939..... Mai A
e verificar o Operacional. ND 449052.....
controle.
desempenho.

Formar Equipe Palestra específica ND 339030.....


No Para possibilitar a execução de auditorias ao Programa
auditores de Op/civis com a documentação ND 339939..... Mai/Jun A
auditório. “5S”. ND 449052.....
“5S”. convidados. de auditoria.

Verificando o
Acompanhar a Cmt e
cronograma de Mai/Ago/Nov A
meta, os planos todos os ND 339030.....
implantação e a No postos de Fev/Mai/Ago/
de ação e o envolvidos Para cumprir a meta prevista. ND 339939.....
situação de cada trabalho. ND 449052..... Nov A+1
cronograma dos no
instalação em visitas
planos de ação. Programa.
de inspeção.

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Ações a
realizar Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos
(O quê?)
Para visualizar os objetivos específicos do “5S”
dentro da OM;
Para direcionar a Ferramenta “5S” das atividades
Detalhamento
meio, voltadas para recuperação rápida de dados,
final da
para o enxugamento da burocracia, para o combate
organização Cmt EM, Cmt ND 339030.....
ao desperdício;
obtida com SU e Equipe Reunião específica. Sala Op. ND 339939..... Mai A
Para o erro zero, para melhorar o meio ambiente e a
o “5S” nas Operacional. ND 449052.....
satisfação no trabalho;
atividades meio
Para a atividade fim, visando, facilitar a arrumação
e fim da OM.
de reservas, depósitos, instalações, paiol, oficinas,
pelotões, laboratórios no sentido da utilização
adequada do equipamento lá existente.

Criando indicadores
Chefes de de bem-estar e
Para concretizar o prazer no trabalhar;
seção de condições físicas na ND 339030.....
Expandir para o Nas suas Para aumentar o espírito de corpo; e
EM, Cmt de OM para o exercício ND 339939..... Jul A/ Mai A+1
4º, e 5º Senso. instalações. Para estimular a disciplina consciente mostrando que
SU e seus do Senso do bem- ND 449052.....
a OM tem respeito pelos seus integrantes.
subordinados. estar e da disciplina
consciente.

Executando nas
Limpar, pintar, instalações, dentro Nas dependências Para acelerar a implantação do Programa “5S”, ND 339030.....
consertar dentro Todos. do enfoque do mais sob sua visando obter resultado imediato a fim de estimular a ND 339939..... Mai/Out A
do orçamento. fácil para o mais responsabilidade. todos os integrantes da OM. ND 449052.....
difícil.

B-5
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-

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CPGZQ"›Efi

RTQLGVQ"UKORNGU"RCTC"KORNCPVCÑ’Q"FG"WO"GUVıIKQ"
FG"QRGTCÑ÷GU"FG"INQ

C-1

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C-2
ANEXO “C”, PLANO DE AÇÃO Nº2 IMPLANTAÇÃO DE UM ESTÁGIO DE OPERAÇÕES DE GLO PARA OS QUADROS, AO PLANO DE GESTÃO

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DO 84º BI Mtz.
Objetivo Organizacional: ATINGIR, NO MAIS CURTO PRAZO POSSÍVEL, O NÍVEL DE OPERACIONALIDADE PLENA EM OPERAÇÕES DE GLO
IP EGP-PEG

Fator(es) Crítico(s) de Sucesso: LIDERANÇA EFETIVA DOS COMANDANTES E CHEFES DE SEÇÃO EM TODOS OS NIVEIS DA OM; CAPACITAÇÃO PRO-
FISSIONAL DOS QUADROS PERMANENTES PARA ATINGIR E MANTER O NÍVEL DE OPERACIONALIDADE PROPOSTO; EQUIPAMENTO ADEQUADO
AO CUMPRIMENTO DA MISSÃO.
Estratégia: REALIZAÇÃO DE CURSOS E ESTÁGIOS PARA CAPACITAÇÃO DOS QUADROS PERMANENTES EM OPERAÇÕES DE GLO.

Meta: CAPACITAR 80% DOS QUADROS PERMANENTES DO BATALHÃO EM OPERAÇÕES DE GLO ATÉ O FINAL DA INSTRUÇÃO INDIVIDUAL

Indicador de Desempenho: EFETIVO CAPACITADO EM OPERAÇÕES DE GLO

Ações a realizar (O quê?) Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos
Definir as atividades ND 339030.....
Todos da Eq Sala de Operações
Reunião da Equipe Operacional. Trabalho em grupo. de cada integrante e as ND 339939..... Janeiro A
Op do Batalhão. atividades do projeto. ND 449052.....

Elaborar a grade de assuntos a Consulta aos ND 339030.....


serem ministrados, definir a docu- ND 339939.....
mentação pertinente, o quadros de
S/3 e Oficiais manuais e legislação Sala Op. Estruturar o estágio. ND 449052.....
Janeiro A
atividades, os reconhecimentos. . pertinente.

Consulta à Dotação
Levantar os recursos necessários ND 339030.....
S/3 e Cmt 1ª Orçamentária e os Adequar ao Plano de
(combustível, munição, viatu- Sala Op. ND 339939..... Janeiro A
Cia Fzo meios disponíveis na Gestão da OM.
ras, áreas de instrução, etc).. ND 449052.....
OM.

Reconhecimento das áreas Área Municipal até Definir as áreas onde ND 339030.....
Deslocamento
propícias às diversas ativi- Eq Op 30 Km da sede do serão realizadas os ND 339939..... Jan/Fev A
dades práticas do estágio . motorizado. ND 449052.....
Quartel. PBCE, PSE, etc.

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Ações a realizar (O quê?) Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos
Contato telefônico
Contatos com OM/EB e PM Solicitar apoio para realizar ND 339030.....
S/3 e Cmt inicial- Visitas às Sala Op
e Organizações Civis para a o estágio: demonstração, ND 339939..... Jan/Fev A
1ªCia Fzo. instalações- Reu Organizações.
parceria nas atividades do estágio. cessão de áreas, visitas, etc. ND 449052.....
Coordenação.

Acertar detalhes e calendário ND 339030.....


Reunião preparatória com a Eq Trabalho em
Todos. Sala Op. de funcionamento do ND 339939..... Fev A
Operacional. Grupo.
estágio. ND 449052.....
Definir as Missões de cada ND 339030.....
Reunião preparatória com as Subcmt/EM
Reunião Específica. Sala Op. SU e Seção do EM no ND 339939..... Fev A
Subunidades. Cmt SU.
estágio. ND 449052.....
Apresentar oficialmente o ND 339030.....
Cmt 84º Palestra para Auditório da
Abertura do Estágio . início do estágio e como será ND 339939..... Mar A
BIMTz e S/3. Of/ST/Sgt . OM.
o seu desenvolvimento. ND 449052.....
Apresentar Fundamentos
Executar o 1º Módulo de Instrução S/3, Dirt Palestras e ND 339030.....
Sala de Doutrinários e base
– Fundamentos das Operações de Est Quadros Trabalhos em ND 339939..... Mar A
Instrução. conceitual de GLO e Op de
GLO . Permanentes. Grupo. ND 449052.....
CDC.

Demonstração do
ND 339030.....
1º/1º Cia Fzo.
Exercício prático e CDC. Of/ST/Sgt. Pátio da OM. Consolidar conhecimento. ND 339939..... Mar A
Prática pelos
ND 449052.....
Estagários.

Assistir palestra sobre ND 339030.....


Vtr operacional da
emprego da PM e ND 339939.....
Visita e instrução no 35º BPM. Of/ST/Sgt. OM. 35º BPM. Mar A
demonstração do Pel Choque ND 449052.....
e animais da OM.

C-3
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C-4
Ações a realizar (O quê?) Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos

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ND 339030.....
Análise Crítica do Desempenho. S/3 / Cmt SU. Reu específica. Sala Op. Avaliar 1º módulo. ND 339939..... Mar A
IP EGP-PEG
ND 449052.....

Palestras Traba- Sala Instrução Áreas Conhecer a base conceitual ND 339030.....


Executar 2º Módulo de Instrução- Direção e
lhos em Grupo de Instrução do e realizar exercícios ND 339939..... Até 30 Abr A
Operações tipo Polícia . Estagiários. ND 449052.....
Prática. Estágio. práticos.
Palestra do CI ND 339030.....
Visita de Instrução ao CI GLO/ 11ª Direção e Fixar conhecimentos
sobre operações de 11ª Bda Inf Mtz. ND 339939..... Até 30 Abr A
Bda Inf Leve. Estagiários. doutrinários. ND 449052.....
GLO .
ND 339030.....
Análise Crítica de Desenvolvimento
S/3 Cmt SU. Reu Específica. Sala Op . Avaliar o 2º Módulo . ND 339939..... Até 15 Mai A
do 2º Módulo de Instrução. ND 449052.....

Sala Instrução Conhecer os fundamentos ND 339030.....


Executar o 3º Módulo de Instrução Palestras ,Trabalho
Estagiários. Áreas de Instrução do doutrinários e realizar ND 339939..... Até 30 Mai A
Operações de Combate. em Grupo, Prática. ND 449052.....
Estágios. exercícios práticos.
Exercícios de 3
. Consolidar os ND 339030.....
Exercício Prático com Quadros Direção e jornadas no campo, Áreas de Instrução
conhecimentos práticos do ND 339939..... Até 15 Jun A
Permanentes. Estagiários. com rodízio dos Estágios. ND 449052.....
em 2 turmas .
estágio.

Análise Crítica do Desenvolvimento Cmt/ SCmt Avaliação do Estágio e ND 339030.....


Reu Cmdo. Sala Op . ND 339939..... Até 30 Jun A
do 3º Módulo e do Estágio . EM e Cmt SU. ações a implementar. ND 449052.....

ND 339030.....
Análise pós-ação do Estágio. Of/ST/Sgt. Palestra. Auditório. Difundir os ensinamentos. ND 339939..... Até 15 Jul A
ND 449052.....

ND 339030.....
S/3/ Eq Trabalho em Difundir os ensinamentos e
Elaboração do Relatório do Estágio. Sala Op. ND 339939..... Até 15 Jul A
Coordenação. Grupo. experiências colhidas. ND 449052....

24/4/2006 13:09:21
IP EGP-PEG

CPGZQ"fiFfi"

UWIGUV’Q"FG"OQFGNQ"FG"NKUVC"FG"XGTKHKECÑ’Q"
*EHECK-LIST+"

Swguvùgu" Hwpfcogpvcku<" A partir da definição das fases do ciclo de


vida de um projeto, procuram-se identificar as perguntas mais relevantes
relacionadas com cada fase, na forma de uma lista de verificação.

Uko Pçq 30Kpkekcèçq


1 - A proposta é coerente com a visão e o planejamento estratégico
da organização patrocinadora do projeto?
2 - A proposta possibilita resultados e retorno sobre os investimentos
compatíveis com as expectativas da organização?
3- As premissas relevantes foram estabelecidas e validadas?
4- Os recursos estratégicos estarão disponíveis para condução do
projeto?
5 - Foi formalizada uma proposta executiva que define o objetivo, os
resultados e especificações, os indicadores de acompanhamento,
as premissas e os obstáculos do projeto?
6- A estratégia e a missão do gerente do projeto estão claramente
definidas?
7 - A avaliação qualitativa e quantitativa da viabilidade do projeto é
consistente e defensável?
8 - Uma avaliação inicial de riscos foi realizada? O grau de certeza
das estimativas é suficiente para o nível de risco que a organização
possa tolerar?
9 – As principais partes interessadas e afetadas foram
adequadamente envolvidas?
10 – Já foi definido quem será o gerente deste projeto, com a
capacitação e experiência requeridas?
11 –A equipe necessária de alguma forma de suporte, treinamento,
direcionamento e/ou acompanhamento diferenciados?
12 – Toda informação relevante necessária para prosseguir o projeto
está disponível e organizada?
13 – O termo de abertura foi submetido e aprovado pela alta
administração?
14 – Existe a necessidade de um evento ou documento para
formalizar o lançamento do projeto e o comprometimento das
pessoas envolvidas? Disseminar.

D-1

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Uko Pçq 40"Hcug"fg"Gncdqtcèçq


1 . O escopo foi detalhado e considerado pela equipe do projeto?
2 . Está definido o modelo de implementação e a sistemática de
gerenciamento do projeto?
3. Existem cronogramas marcos e orçamento estabelecido?
4. Os recursos foram adequadamente alocados?
5. As responsabilidades estão claramente definidas?
6. O processo de desenvolvimento de fornecedores e aquisição está
sistematizado e é conhecido?
7. Os itens de referencia para usuários está definido?
8. Um plano de qualidade visando assegurar resultados e
especificações foram estabelecidas?
9. Foi realizada uma avaliação detalhada de riscos? Medidas
contingenciais foram previstas?
10. O sucesso do projeto está assegurado?
11. Existe um sistema para documentação do projeto?
12. Foi estabelecido um plano de comunicação para todos os
envolvidos (relatório e eventos)?
13. Toda a documentação gerada foi integrada em um guia
detalhado do projeto?
14. O plano do projeto foi submetido e aprovado pela organização?
15. Existe a necessidade de um evento ou documento para
formalizar o início da execução e o comprometimento das pessoas
envolvidas?

Uko Pçq 50"Hcug"fg"Gzgewèçq


1. A equipe está integrada e motivada para a execução das
atividades do projeto?
2. A liderança é reconhecida pela equipe, pela sua habilidade na
comunicação, administração de conflitos e influência de pessoas?
3. A equipe requer treinamento especifico nas tecnologias envolvidas?
4. A equipe está capacitada na solução de problemas e tomada de
decisão?
5. Os fornecedores e interfaces da organização estão integrados ao
projeto?
6. O processo de negociação com fornecedores tem sido harmonioso
e próspero?

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Uko Pçq 60"Hcug"fg"Eqpvtqng


1. Estão definidos os diversos tipos de indicadores e foi
sistematizado seu acompanhamento?
2. Os relatórios de acompanhamento estão sendo gerados e
avaliados periodicamente?
3. As reuniões de acompanhamento estão ocorrendo conforme
programado?
4. Os desvios entre planejado e realizado estão sendo identificados?
5. As medidas corretivas estão sendo analisadas e implementadas?
6. Existe uma sistemática para o gerenciamento da mudança de
escopo? O impacto das mudanças é simulado, avaliado e, após
implementação, recoloca o projeto na trilha de seu objetivo?
7. O projeto e as auditorias estão sendo registrados e arquivados?

Uko Pçq 70"Hcug"fg"Gpegttcogpvq


1. Foram realizados os procedimentos de encerramento do projeto
(auditoria de resultados, encerramento contratuais e administrativo)?
2. O processo de transição estava encaminhado, assegurando a
operação do produto do projeto?
3. A organização patrocinadora do projeto, os clientes e/ou usuários
e a equipe do projeto estão satisfeitos com os resultados?
4. Foi conduzida uma reunião de balanço do projeto, concluindo-
se as lições aprendidas (o que fizemos bem e onde podemos
melhorar)?
5. Que resultados podem ser compartilhados e utilizados com
propósitos institucionais e/ou mercadológicos?

QDU<"É uma sugestão. Os itens a serem verificados podem ser modificados


de acordo com o projeto. O importante é o entendimento da metodologia

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CPGZQ"›Gfi"

Etkcpfq"c"Guvtwvwtc"Cpcnîvkec"fq"Rtqlgvq"*GCR+"

A Estrutura Analítica do Projeto, também usualmente denominada de


Work Breakdown Structure (WBS), define o escopo do projeto relacionando
hierarquicamente o conjunto de atividades necessárias e suficientes para se
atingirem os objetivos.

A EAP é uma aplicação prática do princípio analítico de Descartes:


decomponha um problema complexo em pequenos problemas mais simples,
fáceis de serem resolvidos. Existem diversos formatos para a sua elaboração;
a sugestão apresentada assegura ótimos resultados.

Escreva o nome do projeto no centro de uma folha, dentro de um retângulo


(ou círculo). A partir desse ponto de partida, identifique progressivamente em
camadas (níveis) horizontais, as etapas e as tarefas necessárias, numerando
e identificando-as. Não esquecer que o documento básico para essa
descrição é a Declaração de Escopo do Projeto. É um método prospectivo
que não assegura incluir todas as atividades essenciais, mas constitui uma
excelente prática auxiliar. O resultado é uma visão geral do projeto que
permite atualizações constantes na sua elaboração e o aprimoramento do
seu escopo.

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O nível de detalhe depende da complexidade e características do projeto.


Deve ser decomposto até um nível que permita a efetiva gerência do projeto.
O número de frentes varia de 5 (cinco) a 9 (nove); ideal são 7 (sete). Quanto
aos níveis, a variação é de 3 (três) a 6 (seis). Nem todas as “frentes” da EAP
precisam ter o mesmo número de níveis.

Em suma, busca-se identificar os principais produtos ou principais


frentes de trabalho do projeto e surge, nesse momento, o termo “Pacote de
Trabalho”(#), que, conceitualmente, vem a ser o produto a ser entregue no
mais baixo nível da estrutura analítica do projeto. Todo Pacote de Trabalho
possui apenas um produto e obrigatoriamente tem um responsável.

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CPGZQ"›Hfi

UWIGUV’Q"FG"HQTOWNıTKQ"RCTC"CXCNKCT"
NKÑ÷GU"CRTGPFKFCU"

Qdugtxcèçq< outros aspectos poderão ser incluídos de acordo com a


especificidade do projeto e da sensibilidade do gerente e sua equipe.

Uko" Pçq" CURGEVQU EQOGPVıTKQU


1. Os produtos entregues correspondem aos
descritos no Termo de Abertura do Projeto?
2. Foi elaborado um relatório de auditoria final
dos resultados?
3. Houve desvios entre os prazos realizados e
programados?
4. Houve desvios entre os custos efetivos e os
orçados?
5. Os desvios poderiam ter sido evitados?
6. Ocorrem riscos não previstos?
7. Os clientes/usuários estão satisfeitos?
8. A equipe ficou satisfeita com o apoio dos
colaboradores?
9. Houve cooperação e comprometimento das
pessoas?
10. O projeto foi bem administrado?
11. O projeto foi bem documentado?
12. Houve problemas de comunicação?
13. Os fornecedores entregam seus
produtos/serviços em conformidade com as
especificadas combinadas?
14. O que faríamos da mesma forma?
15. O que faríamos de maneira diferente?
16. O que sabemos hoje, e que não sabíamos
antes do projeto?
17. Que recomendações devemos incluir para
melhorar os próximos projetos?

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CPGZQ"›Ifi"

OGOGPVQ"TGFW\KFQ"RCTC"GNCDQTCÑ’Q"FG"
RTQLGVQU"

J/30"Kpkekcèçq0"

c0"Okuuçq1Fktgvtk|"cq"igtgpvg1ugvqt"gpecttgicfq"rgnqu"GRR
"
d0"Guvwfqu"Rtgnkokpctgu"fq"Rtqlgvq"
-Análise de aspectos inerentes (recursos, complexidade
técnica).
-Oriundo do PIM ou do PEO.
-Definição de equipe, local, material necessário e
prazo.
-Levantamento e identificação inicial de
Riscos.
-Avaliação preliminar de recursos.

e0"Cpvgrtqlgvq"*ug"hqt"q"ecuq+
- Idealização de Linhas de Ação.
-Realização de estudos de viabilidade.
-Definição da Linha de Ação mais exeqüível.
-Aprovação pela Alta Administração.

f0"Vgtoq"fg"Cdgtvwtc"fq"Rtqlgvq
-Diversas informações.
-Aprovação oficial do projeto pela Alta
Administração.

J/40"Rncpglcogpvq"

c0"Fgenctcèçq"fg"Gueqrq"fq"Rtqlgvq
-Diversas informações com base nos EPP e Anteprojeto.

d0"Guvtwvwtc"Cpcnîvkec"fq"Rtqlgvq"*GCR+
-Representação Gráfica do Escopo e decomposição do projeto.

e0"Rncpq"fq"Rtqlgvq
-Juntada de todos os dados.
-Elaboração do Plano.

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-Elaboração de guias (planos) secundários.

J/50"Igtgpekcogpvq"

c0"Gzgewèçq"
-Descentralização das ações.
-Base da execução nos guias (planos) secundários.
-Interação total (gerenciamento propriamente dito).
-Definição de modelo e ferramenta.

d0"Eqpvtqng"
Oqpkvqtcogpvq
-Medição do andamento das atividades.
-Trabalho por equipe ou individual.
-Ocorrências relevantes.
-Previsão da conclusão do projeto.
-Relatórios executivos.
Cxcnkcèçq
-Montagem e utilização de ID.

J/60"Gpegttcogpvq"
-Entrega do Projeto.
-Avaliação final do Projeto.
-Apresentação para a Alta Administração.
-Auditoria final.
-Verificação da satisfação.
-Lições aprendidas.
-Desmobilização de equipe.
-Fechamento do Projeto

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Participaram da elaboração das Instruções Provisórias editadas em


2006 os seguites integrantes da Assessoria Especial do Gabinete do
Comandante do Exército.

Gen Bda CARLOS DQNKXCT GOELLNER


Cel CNXCTQ PEREIRA DA SILVA
Cel R1 EÖ\CT AUGUSTO RODRIGUES LIMA
Cel JOSÉ RICARDO IQFKPJQ RODRIGUES
Cel PEDRO ANTONIO HKQTCXCPVG SILVESTRE NETO
Cel CEZAR AUGUSTO CARAZZAI ECUVKNJQ
TC CNOKT MENDES DA SILVA
TC LUIZ UıXKQ SALGADO BRANDÃO
TC RCWNQ"ROBERTO COSTA
TC JOÃO PAULO FC"EıU
1º Sgt JOSÉ GTNGK MELO NORONHA
1º Sgt JEFERSON ROBERTO NKOC"RGTGKTC

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GIIEH
Desde 1949
“Gráfica do Exército” - Compromisso com a qualidade

Impresso na oficina do
Estabelecimento General Gustavo Cordeiro de Farias - “Gráfica do Exército”
Al. Mal. Rondom S/N - Setor de Garagens - QGEx - SMU - CEP: 70630-901 - Brasília-DF
DDG: 0800-6012323 - Tel: 3415-4248 - RITEX: 860-4248 - FAX: 3415-5829
Site: www.eggcf.eb.mil.br - E-mail:eggcf-divcomer@pop.com.br

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