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TEXTO: Rm 1:17 Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim

é pela fé, como está escrito: "O justo viverá pela fé".

  TEMA: Desconstruir para Construir

INTRODUÇÃO: Durante muito, os primeiros cristãos foram perseguidos e até mortos por causa de
Cristo. A situação mudou quando o imperador romano Constantino, 313 d.C., institui uma série de
benefícios ao Cristianismo, tais como: isenção de impostos, terras, pagamento dos bispos e ajuda na
construção de templos. Poder e dinheiro passaram a influenciar a vida da Igreja, que, em 392 d.C., se
fundiu com o Estado, tornando-se a mesma coisa.  Com isso, muitos passaram a fazer parte da “nova
religião”, não pó convicção e fé, mas por favores e benefícios. Aquela vida comunitária, aquele amor
cristão, o partir o pão de casa em casa e o socorrer aos necessitados viraram práticas do passado. O
Cristianismo começou a decair moralmente, e seus fiéis não corresponderem à Palavra e à vontade de
Deus. Na Idade Média, quem mandava na Igreja era o Papa. Naquela época, ele tinha plenos poderes para
instituir e derrubar reis e reinos: A igreja passou de perseguida a perseguidora, e muitos sofreram nas
mãos dessa “Igreja Cristã”. Foi criado o “clero”, que era uma liderança muito mais política que espiritual,
e mantinha uma distância enorme do povo. O clero não parecia de forma alguma com o grupo dos
apóstolos, que viviam em meio ao povo.

TRANSIÇÃO: Sucederam a Lutero outros grandes reformadores, com João Calvino, Melanchton,
Zwínglio e Knox. João Calvino pode ser considerado o grande sistematizador da teologia da Reforma
com a sua obra: “As institutas da Religião Cristã” Deus conduziram homens para que a Igreja voltasse à
verdade da sua Palavra. Os discípulos de Cristo do período da Reforma deixaram marcas profundas na
sociedade e na Igreja. Podemos entender melhor essas marcas estudando as “bandeiras” levantadas pelos
reformadores – os Sola’s da reforma.

DESENVOLVIMENTO:
No dia 31 de outubro de 1517, véspera do “Dia de todos os Santos”, ele afixou suas 95 teses à porta da
Igreja do castelo, na cidade alemã de Wittemberg, combatendo principalmente a venda de indulgência
praticada pela Igreja. As indulgências eram documentos que, quando comprados, concediam perdão pelos
pecados, tanto para vivos, quanto para parentes já mortos.

1) Ignorância do clero
2) Corrupção do clero religioso

CONCLUSÃO: Devemos ter em mente que o fato conhecido como Reforma Protestante foi a "explosão"
de um centelha que havia iniciado há muitos anos antes por homens como John Wycliff (1329-1384) que
estava prometido para queimar em praça pública caso não morresse de derrame cerebral, John Hus (1369
- 1415) queimado na estaca e Girolamo Savonalora (1452 - 1498) que foi queimado em praça pública -
todos condenados a morte por terem sido considerados hereges diante do romanismo. Portanto, quando se
cita que Lutero foi o homem da reforma, muitas vezes - sem querer - menosprezamos a vida e ousadia
desses homens, como se o mérito fosse exclusivamente de Lutero. E ainda hoje podemos contribuir para
que este movimento tão importante continue frutificado nos bastidores do protestantismo.

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