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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

INSTITUTO DE ENERGIA ELÉTRICA – IEE

MANUAL DE UTILIZAÇÃO
OSCILOSCÓPIO TEKTRONIX TDS2024B e TPS2024

São Luís – MA
2020
Sumário

1 Osciloscópio TDS2024B e TPS2024 ...................................................................................... 3

2 Configuração dos canais ......................................................................................................... 4

2.1 Acoplamento (Botão 1)................................................................................................... 5

2.2 Sonda (Botão 4) ................................................................................................................ 6

2.3 Inversão (Botão 5) ........................................................................................................... 6

3 Medições com o Osciloscópio ................................................................................................ 6

3.1 Cursores .............................................................................................................................. 9

3.2 Trigger ................................................................................................................................ 9

2
1 Osciloscópio TDS2024B e TPS2024
Um componente importante do osciloscópio é a ponta de prova. Fotos de pontas de
prova de tensão podem ser vistas nas Figura 1 e Figura 2. Cada ponta de prova tem dois
terminais, com polaridades conforme indicadas nas figuras. A inserção delas no circuito deve
ser equivalente à de um voltímetro (em paralelo com a tensão que se quer medir),
respeitando as polaridades. Caso as polaridades sejam invertidas, duas coisas podem
acontecer: 1) a grandeza observada estará invertida; 2) ocorrerá um curto-circuito;
Baixa tensão: Para medições até 300V Alta tensão: Para medições até 1000V

Figura 1 – Ponta de prova de baixa tensão Figura 2 - Ponta de prova de alta tensão

Para medição de corrente será usada a ponta de prova de corrente, cuja imagem é
mostrada na Figura 3. É necessário o ajuste do zero da ponta de prova de corrente, para
que se tenha a aquisição correta dos sinais medidos. O botão de ajuste desta ponta de
prova está destacado na Figura 3. Para fazer este ajuste faça: 1) Ligue a ponta de prova com
a mesma desconectada (isolada) do circuito; 2) observe o valor medido na tela do
osciloscópio. Este valor deve ser ZERO; 3) caso o valor observado seja diferente de zero,
deve-se girar o botão (indicado na Figura 3) até que o nível de corrente visualizado no
osciloscópio seja zero. Este procedimento deve ser realizado sempre que se for fazer
uma medição de corrente.

Figura 3 – Ponta de prova de corrente, em destaque botão para ajuste de zero.

Importante destacar que o osciloscópio TDS2024B NÃO É ISOLADO. Isso significa


que quando você estiver utilizando duas ou mais pontas de prova de TENSÃO
simultaneamente, as referências (negativos das pontas de prova – terminais tipo jacaré)
devem SEMPRE ESTAR CONECTADAS AO MESMO PONTO NO CIRCUITO.

3
Em alguns casos de medições com esse osciloscópio, a configuração de inverter a
forma de onda, que será apresentada na seção 2.3, pode ser útil, servindo como uma
“inversão de polaridade”.
Por outro lado, o osciloscópio TPS2024 não tem esse problema. As referências das
pontas de prova podem estar conectadas em locais diferentes.
OBS: Preserve os equipamentos do laboratório, sempre respeitando os limites de
funcionamento. Muita ATENÇÃO no momento das conexões dos circuitos e dos instrumentos
de medição (osciloscópios, multímetros e analisadores de energia).
A Figura 4 mostra as informações vistas na tela do osciloscópio. Os botões de 1 a 5
serão usados para configurar as respectivas opções apontadas na tela.

Figura 4 - Visão geral da tela do osciloscópio

2 Configuração dos canais


Após conectar as pontas de prova nos respectivos canais e ligar o osciloscópio, será
preciso fazer a configuração de cada ponta de prova. Como exemplo iremos mostrar a
configuração do canal 1, usando o botão amarelo destacado na Figura 5. As configurações
dos outros canais seguem procedimento semelhante.

4
Figura 5 – Botões para acesso do menu da configuração das pontas de prova

Primeiramente aperte o botão CH1 MENU visto na Figura 5 (botão amarelo).


Aparecerá a tela vista na Figura 6. A forma de onda apresentada nesta figura é somente
ilustrativa (O que é apresentado depende do que se está medindo). O que realmente
interessa neste momento é o menu apresentado na coluna à direita (destacada dentro do
retângulo vermelho). Agora vamos explicar as configurações mais relevantes.

Figura 6 - Menu de configuração do canal 1

Os botões referenciados pelos tópicos abaixo podem ser vistos na Figura 6.


2.1 Acoplamento (Botão 1)
 Acoplamento CC – exibe as componentes CC e CA do sinal a ser analisado (veja Figura
7);
 Acoplamento CA – exibe apenas a componente CA do sinal (veja Figura 8).
 Acoplamento Terra – zera o sinal exibido.
Obs: Para medição correta do sinal completo, deve-se configurar para
acoplamento CC.

5
Figura 7 – Acoplamento CC Figura 8 – Acoplamento CA

2.2 Sonda (Botão 4)


Nesta opção, configura-se o tipo de ponta de prova a ser usada, podendo ser de
corrente ou tensão. Além disso, deve-se informar a atenuação utilizada pela ponta de prova.
No exemplo apresentado na Figura 9 escolheu-se uma ponta de prova de tensão (sonda
Voltagem) e uma atenuação de 10 vezes (10x). Estas seleções são feitas utilizando-se os
botões 1 a 5 apresentados na Figura 4.

Figura 9 – Configuração da sonda do canal 1

2.3 Inversão (Botão 5)


Realiza a inversão da forma de onda vista no osciloscópio, funcionando como uma
inversão de polaridade na leitura. É uma ferramenta importante para utilização do
osciloscópio não-isolado.

3 Medições com o Osciloscópio


Os controles da visualização do sinal estão destacados na Figura 10. Eles são:
6. Ajuste da escala de amplitude.
7. Ajuste da escala de tempo.
8. Ajuste da posição vertical.
9. Ajuste da posição horizontal.
10. Ajuste do trigger

6
Figura 10 – Botões para ajuste da visualização das formas de onda

Os botões para ajuste das medições estão destacados na Figura 11. Eles são:
11. Botão de medições.
12. Botão de cursores.
13. Controle dos cursores.

Figura 11 – Ajustes para medição

Ao pressionar a opção MEDIDAS no osciloscópio (botão 11, na Figura 11), você será
direcionado à tela da Figura 12. No menu à direita pode-se visualizar até cinco medições
simultâneas, sendo que cada medição deve ser configurada individualmente. Estas
configurações são feitas utilizando-se os botões 1 – 5 apresentados na Figura 4.

7
Figura 12 – Menu de medidas

Primeiramente escolha qual o canal em que será realizada a medição, e em segundo


lugar qual medição a ser vista. Este osciloscópio tem a possibilidade de mostrar os seguintes
valores: médio, mínimo, máximo e rms de um sinal. Também pode mostrar o período,
frequência, tempo de subida e descida, tempo de largura positiva e tempo de largura
negativa do sinal medido. A Figura 13 exemplifica isto:
1) Pressionando o botão à direita (botões apresentados na Figura 4) do menu Origem
você escolhe qual canal quer utilizar para visualizar a medição (na Figura 13 foi
selecionado o canal 1 – CH1);

2) Pressionando o botão à direita (botões apresentados na Figura 4) do menu Tipo


você escolhe qual medição quer visualizar (na Figura 13 foi selecionado a largura do
pulso positivo – Larg. Pos, cujo valor neste exemplo é 500.0 µs).

Figura 13 – Menu de medida 1

Em algumas experiências o usuário precisará medir o ciclo de trabalho de um sinal.


Como este osciloscópio não informa diretamente esse dado, é preciso usar a seguinte
relação:
𝑇𝑇𝑜𝑜𝑜𝑜
𝐷𝐷 =
𝑇𝑇𝑠𝑠

8
Sendo 𝐷𝐷 o ciclo de trabalho, 𝑇𝑇𝑜𝑜𝑜𝑜 o tempo onde a largura do pulso é positiva e 𝑇𝑇𝑠𝑠 o
período do sinal. E estes dois últimos valores são obtidos pelo osciloscópio.

3.1 Cursores
A opção CURSORES na Figura 11 (botão destacado com o número 12) ativa os
cursores do osciloscópio. O funcionamento aqui é semelhante ao visto em qualquer
programa de simulação. O botão 13 em destaque na Figura 11 controla os cursores na tela.
Para usar os cursores, procede-se da seguinte forma:
1. Pressionando o botão 12 (cursores) identificado na Figura 11 aparecerá o menu
mostrado na Figura 14;
2. Pressionando o botão à direita do menu Tipo, seleciona-se qual grandeza se quer
medir: Amplitude ou Tempo. Na Figura 14 é mostrado o resultado quando se escolhe
Amplitude e na Figura 15 é mostrado o resultado quando se escolhe Tempo;
3. Pressionando o botão à direita do menu Origem, seleciona-se qual canal se quer
medir. Na Figura 14 foi selecionado o canal 1 (CH1);
4. Na Figura 14 aparecem duas linhas (cursores) horizontais:
 Pressionando o botão à direita do menu Cursor 1 seleciona-se um dos cursores;
após a escolha do cursor usa-se o botão 13 (Figura 11) para mover o cursor para
a posição desejada (na Figura 14 este cursor 1 foi colocado na posição 5.76V;
 Pressionando o botão à direita do menu Cursor 2 seleciona-se o outro cursor;
após a escolha deste cursor usa-se o botão 13 (Figura 11) para move-lo para a
posição desejada (na Figura 14 este cursor 2 foi colocado na posição -1.04V;
 No menu acima do cursor 1 aparece a diferença entre as posições dos 2 cursores:
Δ𝑣𝑣 = 5.76 − (−1.04) = 6.80 𝑉𝑉.
 Procedimento semelhante pode ser feito quando a opção Tempo é escolhida.
Observe o resultado apresentado na Figura 15.

Figura 14 – Menu dos cursores (Amplitude) Figura 15 - Menu dos cursores (Tempo)

3.2 Trigger

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O gatilho (trigger) é necessário para estabilizar a repetição do sinal. Ele assegura que
a varredura comece sempre no mesmo ponto do sinal que se repete, resultando numa
imagem estável. O ajuste do trigger é muito importante para visualização de uma forma de
onda, para que a mesma não fique “dançando” na tela.
O primeiro passo é configurar o canal de origem do trigger. Caso se esteja utilizando
mais de um canal de medição, utilizar a origem do trigger no sinal que tiver maior variação,
que em geral nos circuitos retificadores são os sinais senoidais.

Figura 16 – Teclas relacionadas com o Menu trigger

Procede-se da seguinte forma:

1. Pressionando o botão TRIG MENU na Figura 16 você verá o menu mostrado na Figura
17.
2. Pressionando o botão à direita do menu Origem, seleciona-se qual canal se quer usar
como trigger. Na Figura 17 foi selecionado o canal 1 (CH1). Deve-se utilizar o canal
que está medindo alguma forma de onda. Caso várias medições estejam sendo
feitas ao mesmo tempo, escolha o canal em que o sinal apresente maior variação;
3. Pressionando o botão à direita do menu Tipo, seleciona-se qual o tipo de disparo:
borda, vídeo ou largura de pulso. Em geral, deve-se selecionar tipo Borda como
mostrado na Figura 17;
4. Pressionando o botão à direita do menu Inclinação, seleciona onde ocorre o disparo:
na subida ou descida. Na Figura 17 foi selecionando Subida;
5. Pressionando o botão à direita do menu Modo, deve-se selecionar o modo Auto;
6. Pressionando o botão à direita do menu Acoplamento, seleciona-se qual o tipo de
acoplamento: AC, DC, Rejeição de ruído, Rejeição HF, Rejeição LF. Deve-se selecionar
Rejeição de ruído como mostrado na Figura 17;
7. Pressionando o botão SET TO 50% (veja a Figura 16) ajusta-se o nível do trigger para
ficar no meio da forma de onda. Você irá perceber que a forma de onda irá se
estabilizar na tela, possibilitando realizar as medições de tempo e amplitude com o
cursor;
8. Você pode ajustar manualmente o nível do trigger usando o botão ao lado da tecla SET
TO 50% (veja a Figura 16). O nível do trigger é mostrado pela seta (laranja) no lado
direito da Figura 17.

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Figura 17 – Menu do trigger

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Universidade Federal do Maranhão
CCET - DEE - Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Eletrônica de Potência
Prof. Luiz Antonio de Souza Ribeiro

GUIAS DE EXPERIÊNCIAS – Período 2020.1

PRÁTICA Nº 1: Utilização do osciloscópio para medições e análise de formas de onda

PRÁTICA Nº 2: Análise de retificadores monofásicos não-controlados

PRÁTICA Nº 3: Análise de retificadores trifásicos não-controlados

PRÁTICA Nº 4: Análise de retificadores monofásicos controlados

PRÁTICA Nº 5: Análise de retificadores trifásicos controlados

PRÁTICA Nº 6: Análise de controladores de tensão ca monofásicos

PRÁTICA Nº 7: Análise de conversor cc-cc abaixador (buck)


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CCET - DEE - Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Eletrônica de Potência
Prof. Luiz Antonio de Souza Ribeiro

PRÁTICA N.º 1

UTILIZAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO PARA MEDIÇÕES E ANÁLISE DE FORMAS DE ONDA

1. OBJETIVO

Familiarizar os alunos com o osciloscópio que será utilizado no decorrer da disciplina de


Laboratório de Eletrônica de Potência.

2. INTRODUÇÃO

Na eletrônica de potência é fundamental analisar grandezas como corrente, tensão e potência


dos circuitos elétricos através da medição e visualização de suas respectivas formas de ondas. Esta
análise pode ser realizada através do Osciloscópio.
Neste experimento, os alunos serão ensinados a manusear estes equipamentos que serão
utilizados durante o curso.

3. PROCEDIMENTOS GERAIS

Para a realização desse experimento é imprescindível a leitura do guia de utilização do


osciloscópio da AGILENT 2024 que foi disponibilizado no SIGAA.
O aluno deve verificar se o osciloscópio que está utilizando é isolado ou não. Caso não seja
isolado (TDS2024B), os terminais negativos das pontas de prova de tensão devem SEMPRE ESTAR
CONECTADAS AO MESMO PONTO NO CIRCUITO. Esta restrição não se aplica caso o osciloscópio seja
isolado (TPS2024).
Muito cuidado no manuseio das pontas de prova do osciloscópio, especialmente a de alta tensão,
por causa da sua fragilidade.
Certifique-se que todas as conexões foram feitas corretamente antes de alimentar o circuito,
para evitar curtos. Os terminais na montagem dos circuitos devem estar bem conectados para evitar
problemas de mal contato.
O aluno deve estar preparado para configurar e utilizar as pontas de prova de baixa e alta tensão
e a ponta de prova de corrente, configurar o trigger, realizar medições de tempo e amplitude usando as
divisões na tela do osciloscópio, os cursores e o menu de medições.
Com o objetivo de preservar a segurança do próprio aluno, bem como a integridade dos circuitos
eletrônicos e equipamentos de medição a serem utilizados no experimento, os seguintes procedimentos
gerais deverão ser postos em prática:
3.1. O aluno deverá anotar as características gerais dos componentes a serem utilizadas,
principalmente as grandezas nominais;
3.2. O aluno deverá se certificar da forma de funcionamento dos equipamentos de medição,
evitando danificá-los pelo uso em situações não suportadas pelos mesmos;
3.3. O aluno deverá atuar durante o experimento tomando os cuidados necessários à sua segurança,
no sentido de evitar acidentes. Em particular, deverá ser tomada toda precaução quanto ao
manuseio de circuitos energizados.
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4. MEDIÇÃO DE TENSÃO DO TRANSFORMADOR

4.1. Configure o transformador para obter 22 Vrms de tensão na saída;


4.2. Configure o canal 1 do osciloscópio para medir a tensão da fase 1 do transformador: use a ponta
de prova de baixa tensão, com a atenuação de 10x e acoplamento CC. Para mudança na
atenuação da ponta de prova use a opção CH1 MENU → SONDA → ATENUAÇÃO;
4.3. Configure a escala de tempo de maneira que seja possível visualizar dois períodos da senoide
(lembrando que a frequência é 60 Hz, período de 16,67 ms);
4.4. Ajuste a escala de amplitude para 10 V por divisão;
4.5. Configure o trigger para ser referenciado ao canal 2 e observe no canal 1 a forma de onda da
senoide que está sendo medida. Observe o que aconteceu;
4.5.1. Agora configure o trigger para ser referenciado ao canal 1 para estabilizar a forma de onda
na tela. Observe o que aconteceu;
4.6. Mostre na tela do osciloscópio as seguintes medições relacionadas ao canal 1:
 Tensão Máxima, Tensão RMS, Período e Frequência.
4.7. Agora vá no menu de configuração do canal 1 e selecione a opção inverter e observe o
comportamento da forma de onda na tela. Depois retorne para a configuração anterior;
4.8. Configure o canal 2 do osciloscópio para medição da tensão de fase 2 do transformador: use a
ponta de prova de baixa tensão com atenuação 1x e acoplamento CC;
4.9. Configure a escala de tempo de maneira que seja possível visualizar dois períodos da senoide;
4.10. Configure a escala de amplitude para 5 V por divisão.

4.11. Agora configure o trigger para estabilizar a forma de onda na tela.

4.12. Mostre na tela do osciloscópio as seguintes medições relacionadas ao canal 2:


 Tensão Mínima, Tensão Média, Período e Frequência.

4.13. Altere a atenuação na configuração do canal 2 e observe se as medições do osciloscópio


são afetadas por esta alteração;

4.14. Configure o canal 3 para medir a tensão da fase 3 do transformador com a ponta de prova
de alta tensão. Ajuste a atenuação desse canal para 20x e o acoplamento CC.

4.15. Configure a escala de tempo de maneira que seja possível visualizar um período da
senoide. A escala de amplitude deve ser ajustada para 10 V por divisão.

4.16. Mostre na tela do osciloscópio as seguintes medições:


 Tensão Máxima do canal 1, Tensão RMS do canal 2 e Frequência do canal 3.
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5. MEDIÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE EM UM CIRCUITO

5.1. Monte o circuito elétrico divisor de tensão resistivo mostrado na Figura 1. A tensão de
fase de saída do transformador deve ser configurada para 98 V. Os valores de 𝑅𝑅1 e 𝑅𝑅2
são 50 Ω.
𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊
𝑳𝑳𝟏𝟏
+ 𝑭𝑭𝟏𝟏 𝒂𝒂
+
𝑹𝑹𝟏𝟏
-
𝒗𝒗𝒊𝒊𝒊𝒊
𝒃𝒃
+
𝑹𝑹𝟐𝟐
-
- 𝒄𝒄
𝑵𝑵
Figura 1. Diagrama elétrico do circuito divisor de tensão

5.2. Configure o canal 4 para utilização da ponta de prova de corrente. Na configuração do


canal 4 do osciloscópio pressione a opção SONDA. Nela existe a opção de escolher o tipo
de medição, que neste caso é corrente. As atenuações do osciloscópio e da ponta de
prova, neste exemplo, devem ser 100mV/A;

5.3. Com a ponta de prova de corrente configurada, visualize a forma de onda da corrente
do circuito e mostre na tela do osciloscópio as seguintes medições do canal 4:

 Corrente Máxima, Corrente Mínima e Corrente RMS

5.4. Com uma ponta de prova de baixa tensão no canal 1 meça a tensão no resistor 1,
conectando o positivo da ponta de prova em (a) e o negativo em (b).

5.5. Com uma ponta de prova de baixa tensão no canal 2 meça a tensão no resistor 2,
conectando o positivo da ponta em (c) e o negativo em (b). Nessa última medição a
polaridade está invertida. Por isso, deve ser configurado no canal 2 a visualização
invertida. Essa polaridade de medição é adotada para osciloscópios não isolados
(TDS), onde as referências das pontas de prova devem SEMPRE estarem conectadas
no mesmo ponto do circuito.
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PRÁTICA N.º 2

ANÁLISE DE RETIFICADORES MONOFÁSICOS NÃO-CONTROLADOS

1. OBJETIVO

Familiarizar os alunos com o princípio de funcionamento dos retificadores monofásicos não-controlados


e as suas características de desempenho, operando com cargas resistiva (R) e resistiva+indutiva (RL).

2. INTRODUÇÃO

Os retificadores são usados para converter corrente alternada em corrente contínua. Podem ser
classificados em monofásicos ou trifásicos; controlados ou não-controlados. São utilizados em aplicações como
por exemplo: carregadores de baterias; acionamentos de máquinas de corrente contínua; fontes chaveadas, entre
outras.
Neste experimento, os alunos terão a oportunidade de verificar experimentalmente o princípio de
funcionamento e analisar as características de desempenho dos seguintes tipos de retificadores:
• Retificador monofásico de meia-onda com diodos (não-controlado);
• Retificador monofásico de onda completa com diodos (não-controlado);

Na montagem experimental os retificadores alimentarão cargas R e RL.

3. PROCEDIMENTOS GERAIS

Com o objetivo de preservar a segurança do próprio aluno, bem como a integridade das chaves
semicondutoras e equipamentos de medição a serem utilizados no experimento, os seguintes procedimentos
gerais deverão ser postos em prática:
3.1. O aluno deverá anotar as características gerais dos componentes a serem utilizadas, principalmente as
grandezas nominais;
3.2. O aluno deverá se certificar da forma de funcionamento dos equipamentos de medição, evitando
danifica-los pelo uso em situações não suportadas pelos mesmos;
3.3. O aluno deverá atuar durante o experimento tomando os cuidados necessários à sua segurança, no
sentido de evitar acidentes. Em particular, deverá ser tomada toda precaução quanto ao manuseio de
circuitos energizados.
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4. RETIFICADOR MONOFÁSICO DE MEIA-ONDA


4.1. Carga resistiva

O diagrama do circuito elétrico de um retificador monofásico de meia-onda a diodos alimentando uma


carga resistiva é mostrado na Figura 1.
𝑸𝑸 𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊 𝒊𝒊𝒐𝒐
𝑳𝑳𝟏𝟏
𝑭𝑭𝟏𝟏 + + 𝒂𝒂

𝑹𝑹𝑳𝑳
𝒗𝒗𝒊𝒊𝒊𝒊 𝒗𝒗𝒐𝒐
𝒃𝒃

𝑳𝑳𝑳𝑳

- - 𝒄𝒄
𝑵𝑵
Figura 1. Diagrama do circuito de um retificador monofásico não-controlado alimentado uma carga R (insira um curto-
circuito entre os pontos b – c)

4.1.1 Monte o circuito do retificador monofásico de meia-onda utilizando o kit didático, conforme mostrado
no diagrama apresentado na Figura 2. Alimente o mesmo com uma fonte de 22 Vrms e conecte uma carga
resistiva maior ou igual a 16,66 Ω (3 resistores de 50 Ω em paralelo).

Kit didático
𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑 Chave 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟏𝟏
𝑳𝑳𝟏𝟏
Conexão da
tensão de 𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸
alimentação 𝑳𝑳𝟑𝟑
𝒂𝒂
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
𝑵𝑵 Conexão da
𝑵𝑵 carga externa

𝒄𝒄

Figura 2. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador monofásico não-controlado, usando o kit didático.

4.1.2 Observe com o osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada e meça com os instrumentos de
medida os valores máximo, RMS e período/frequência, anotando os valores na Tabela 1.

Tabela 1. Medições realizadas para o retificador monofásico de meia-onda com carga resistiva

Grandezas de entrada
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) f (Hz)
Carga R
Carga RL

4.1.3 Meça os valores máximo, médio e RMS da tensão de saída. Compare com os valores teóricos. Baseado
nas medições, calcule o fator de ondulação (RF); meça as potências de entrada e saída e calcule a
eficiência do retificador (𝜂𝜂). Compare as medições com os valores teóricos e faça as suas conclusões a
respeito das diferenças e quanto a qualidade deste retificador. Preencha a Tabela 2.
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Tabela 2. Medições realizadas para o retificador monofásico de meia-onda com carga resistiva

Grandezas de saída
Valores 𝑷𝑷𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑽𝑽𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑷𝑷𝒐𝒐 (𝑾𝑾) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝑨𝑨) 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝜼𝜼(%)
Medidos
Teóricos 20,53 31,11 9,90 15,56 14,52 0,59 1,21 70,71
𝑉𝑉𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡ã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑; no cálculo dos valores teóricos foi usada R = 16,66 Ω, L = 0,308 H e Vrms = 22 V
𝐼𝐼𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑

4.1.4 Meça com o osciloscópio as formas de onda: 1) da tensão de entrada; 2) da tensão e corrente nos diodos;
3) das tensões e correntes na entrada e na carga.

4.2 Carga RL

4.2.1 Repita os itens 4.1.2 a 4.1.4 com o retificador alimentando uma carga RL. Anote os valores nas
Tabela 1 e Tabela 3. Para este caso, anote também o ângulo de condução e calcule o valor da
indutância utilizada (para este cálculo é necessário o conhecimento do valor da resistência,
frequência de alimentação e o ângulo de condução).

Tabela 3. Medições realizadas para o retificador monofásico de meia-onda com carga RL

Grandezas
Valores 𝑷𝑷𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑽𝑽𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑷𝑷𝒐𝒐 (𝑾𝑾) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝒎𝒎𝒎𝒎) 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝜼𝜼(%)

Medidos
Teóricos 5,58 31,11 3,22 20,40 1,07 193,5 6,25 19,23

5 RETIFICADOR MONOFÁSICO DE ONDA COMPELTA

5.1 Carga Resistiva


O diagrama do circuito elétrico de um retificador monofásico de onda completa a diodos alimentando uma
carga resistiva é mostrado na Figura 3 (com um curto-circuito entre os pontos b – c).
𝒊𝒊𝒐𝒐

+ a
𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
𝑸𝑸
𝑹𝑹𝑳𝑳
𝑳𝑳𝟑𝟑
𝑭𝑭𝟑𝟑 +
𝒗𝒗𝒐𝒐 b
𝒗𝒗𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑹𝑹𝒎𝒎 )
-
𝑵𝑵 𝑳𝑳𝑳𝑳
𝒊𝒊𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 - c

Figura 3. Diagrama do circuito de um retificador monofásico não-controlado alimentado uma carga RL.

5.1.1. Monte o circuito do retificador monofásico de onda completa utilizando o kit didático, conforme
mostrado no diagrama da Figura 4. Alimente o mesmo com uma fonte de 22 Vrms e conecte uma
carga resistiva maior ou igual a 16,66 Ω.
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Kit didático
𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑 Chave 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑 𝒂𝒂
𝑳𝑳𝟏𝟏
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
Conexão da
𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸
tensão de
alimentação 𝑳𝑳𝟑𝟑
𝑵𝑵 Conexão da
𝑵𝑵
carga externa

𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
c

Figura 4. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador monofásico de onda completa, usando o kit didático.

5.1.2 Observe com o osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada e saída e meça com os
instrumentos de medida os valores máximo, RMS e período/frequência, anotando os valores na
Tabela 4.

Tabela 4. Medições da tensão de entrada realizadas para o retificador monofásico de onda completa com carga resistiva

Grandezas de entrada
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) f (Hz)
Carga R
Carga RL

5.1.3 Meça os valores máximo, médio e RMS da tensão de saída, anotando os valores na Tabela 5. Compare
com os valores teóricos. Baseado nas medições, calcule o fator de ondulação (RF); meça as potências
de entrada e saída e calcule a eficiência do retificador (𝜂𝜂). Compare as medições com os valores
teóricos e faça as suas conclusões a respeito das diferenças e quanto a qualidade deste retificador.
Tabela 5. Medições realizadas para o retificador monofásico de onda completa com carga resistiva

Grandezas
Valores 𝑷𝑷𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑾𝑾) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑷𝑷𝒐𝒐 (𝑾𝑾) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝑨𝑨) 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝜼𝜼(%)

Medidos
Teóricos 29,06 31,113 19,81 22,00 29,04 1,19 0,4834 100

4.1.5 Meça com o osciloscópio as formas de onda de tensão e corrente nos diodos; tensões e correntes na
entrada e na carga.
5.2 Carga RL

5.2.1 Repita os itens 4.1.2 e 4.1.3 com o retificador alimentando uma carga RL. Anote os valores na Tabela
4 e na Tabela 6.
Tabela 6. Medições realizadas para o retificador monofásico de onda completa com carga RL

Grandezas
Valores 𝑷𝑷𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑽𝑽𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑷𝑷𝒐𝒐 (𝑾𝑾) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝑨𝑨) 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝜼𝜼(%)

Medidos
Teóricos 26,16 31,11 19,81 22,00 23,56 1,19 0,4834 90,08

5.2.2 Inclua o indutor LK3 para simular o efeito da indutância da fonte. Observe este efeito nas formas
de onda e no valor médio da tensão de saída.
Universidade Federal do Maranhão
CCET - DEE - Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Eletrônica de Potência
Prof. Luiz Antonio de Souza Ribeiro

PRÁTICA N.º 3

ANÁLISE DE RETIFICADORES TRIFÁSICOS NÃO-CONTROLADOS

1. OBJETIVO

Familiarizar os alunos com o princípio de funcionamento dos retificadores trifásicos e as suas


características de desempenho, operando com cargas resistiva (R) e resistiva+indutiva (RL).

2. INTRODUÇÃO

Os retificadores são usados para converter corrente alternada em corrente contínua. Podem ser
classificados em monofásicos ou trifásicos; controlados ou não-controlados. São utilizados em aplicações como
por exemplo: carregadores de baterias; acionamentos de máquinas de corrente contínua; fontes chaveadas, entre
outras.
Neste experimento, os alunos terão a oportunidade de verificar experimentalmente o princípio de
funcionamento e analisar as características de desempenho dos seguintes tipos de retificadores:
• Retificador trifásico de meia-onda a diodos (não-controlado);
• Retificador trifásico de onda completa diodos (não-controlado);

Na montagem experimental os retificadores alimentarão cargas R e RL.

3. PROCEDIMENTOS GERAIS

Com o objetivo de preservar a segurança do próprio aluno, bem como a integridade das chaves
semicondutoras e equipamentos de medição a serem utilizados no experimento, os seguintes procedimentos
gerais deverão ser postos em prática:
3.1. O aluno deverá anotar as características gerais dos componentes a serem utilizadas, principalmente as
grandezas nominais;
3.2. O aluno deverá se certificar da forma de funcionamento dos equipamentos de medição, evitando
danifica-los pelo uso em situações não suportadas pelos mesmos;
3.3. O aluno deverá atuar durante o experimento tomando os cuidados necessários à sua segurança, no
sentido de evitar acidentes. Em particular, deverá ser tomada toda precaução quanto ao manuseio de
circuitos energizados.
Universidade Federal do Maranhão
CCET - DEE - Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Eletrônica de Potência
Prof. Luiz Antonio de Souza Ribeiro

4.1. Carga resistiva

O diagrama do circuito elétrico de um retificador trifásico de meia-onda a diodos alimentando uma carga
resistiva é mostrado na Figura 1.
𝑸𝑸 𝒊𝒊𝒂𝒂 𝒊𝒊𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
𝑳𝑳𝑲𝑲𝑲𝑲
𝑳𝑳′𝟏𝟏
𝑳𝑳𝟏𝟏
𝑭𝑭𝟏𝟏 (𝑹𝑹𝒎𝒎 )
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
𝑳𝑳𝑲𝑲𝑲𝑲 𝒊𝒊𝒐𝒐
𝑳𝑳′𝟐𝟐
𝑳𝑳𝟐𝟐
𝑭𝑭𝟐𝟐 + a
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
𝑳𝑳𝑲𝑲𝑲𝑲
𝑳𝑳′𝟑𝟑 𝑹𝑹𝑳𝑳
𝑳𝑳𝟑𝟑
𝑭𝑭𝟑𝟑
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 b
𝒗𝒗𝒐𝒐

𝑳𝑳𝑳𝑳

-
c
𝑵𝑵
𝑹𝑹𝒎𝒎
Figura 1. Diagrama do circuito de um retificador trifásico de meia-onda não-controlado alimentado uma carga R (inserir um
curto-circuito entre os pontos b – c)

4.1.1 Monte o circuito do retificador trifásico de meia-onda utilizando o kit didático, conforme mostrado no
diagrama apresentado na Figura 2 (sem as indutâncias da fonte: LK1, LK2, LK3). Alimente o mesmo com uma
fonte de 22 Vrms e conecte uma carga resistiva maior ou igual a 25 Ω (inserir um curto-circuito entre os
pontos b – c da Figura 1).

Kit didático 𝒂𝒂
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟏𝟏
Chave 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝟑𝟑𝟎𝟎 𝑽𝑽𝑽𝑽𝟎𝟎
𝑳𝑳𝟏𝟏
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐
Conexão da
𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸
tensão de
alimentação Conexão da
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑
𝑳𝑳𝟑𝟑 carga externa
𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑

𝑵𝑵
𝑵𝑵
𝑹𝑹𝒎𝒎
𝒃𝒃

Figura 2. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador trifásico de meia-onda não-controlado, usando o kit didático.

4.1.2 Meça com o osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada, anotando os valores máximo, RMS e
período/frequência na Tabela 1.

Tabela 1. Medições de entrada realizadas para o retificador trifásico de meia-onda com carga resistiva e RL

Grandezas de entrada
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) f (Hz)
Carga R
Carga RL
Universidade Federal do Maranhão
CCET - DEE - Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Eletrônica de Potência
Prof. Luiz Antonio de Souza Ribeiro

4.1.3 Meça os valores máximo, médio e RMS da tensão de saída. Compare com os valores teóricos. Baseado
nas medições, calcule o fator de ondulação (RF); meça a potência ativa de saída, a potência aparente de
entrada e calcule a eficiência do retificador (𝜂𝜂). Compare as medições com os valores teóricos e faça as
suas conclusões a respeito das diferenças e quanto a qualidade deste retificador. Preencha a Tabela 2.

Tabela 2. Medições realizadas para o retificador trifásico de meia-onda com carga resistiva

Grandezas de saída
Valores 𝑷𝑷𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑽𝑽𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑷𝑷𝒐𝒐 (𝑾𝑾) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝑨𝑨) 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝜼𝜼
Medidos
Teóricos 39,87 31,11 25,73 26,15 27,36 1,03 0,183 68,64
𝑉𝑉𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡ã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑 ; 𝐼𝐼𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑

4.1.4 Meça com o osciloscópio e analise as formas de onda de tensão e corrente nos diodos; tensão e corrente
da saída.

4.1.5 Efeito da impedância da fonte: monte o circuito do retificador trifásico de meia-onda utilizando o kit
didático, conforme mostrado no diagrama apresentado na Figura 3. Conecte uma carga resistiva maior
ou igual a 25 Ω.

Kit didático 𝒂𝒂
Chave 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟏𝟏 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝟑𝟑𝟎𝟎 𝑽𝑽𝑽𝑽𝟎𝟎
𝑳𝑳𝟏𝟏
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐
Conexão da
𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸
tensão de 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑
alimentação Conexão da
𝑳𝑳𝟑𝟑 carga externa
𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑

𝑵𝑵
𝑵𝑵
𝑹𝑹𝒎𝒎
𝒃𝒃

Figura 3. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador trifásico de meia-onda não-controlado, usando o kit didático
e incluindo a impedância da fonte.

4.1.6 Verifique qual é o efeito da impedância da fonte nas formas de onda e no valor médio da tensão de saída.
Universidade Federal do Maranhão
CCET - DEE - Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Eletrônica de Potência
Prof. Luiz Antonio de Souza Ribeiro

4.2 Carga RL

4.2.1 Repita os itens 4.1.2 a 4.1.4 com o retificador alimentando uma carga RL (retire o curto-circuito entre os
pontos b – c), com R = 25 Ω, L = 308 mH e uma fonte de 22 Vrms. Anote os valores na Tabela 3.

Tabela 3. Medições realizadas para o retificador trifásico de meia-onda com carga RL

Grandezas de saída
Valores 𝑷𝑷𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑽𝑽𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑷𝑷𝒐𝒐 (𝑾𝑾) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝑨𝑨) 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝜼𝜼
Medidos
Teóricos 39,22 31,11 25,73 26,15 26,48 1,029 0,1827 67,53

5. RETIFICADOR TRIFÁSICO DE ONDA COMPLETA


5.1. Carga resistiva

O diagrama do circuito elétrico de um retificador trifásico de onda completa a diodos é mostrado na Figura
4.

𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 +


𝑸𝑸 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟏𝟏 𝒊𝒊𝒂𝒂
𝑳𝑳′𝟏𝟏 a
𝑳𝑳𝟏𝟏
𝑭𝑭𝟏𝟏 (𝑹𝑹𝒎𝒎 ) 𝑹𝑹𝑳𝑳
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐 𝑳𝑳′𝟐𝟐
𝑳𝑳𝟐𝟐 𝒗𝒗𝒐𝒐 b
𝑭𝑭𝟐𝟐
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑 𝑳𝑳𝑳𝑳
𝑳𝑳′𝟑𝟑
𝑳𝑳𝟑𝟑
𝑭𝑭𝟑𝟑 c
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
-

𝑹𝑹𝒎𝒎
Figura 4. Diagrama do circuito de um retificador trifásico de meia-onda não-controlado alimentado uma carga RL

5.1.1 Monte o circuito do retificador trifásico de onda completa utilizando o kit didático, conforme mostrado no
diagrama da Figura 5. Conecte inicialmente uma carga resistiva (insira um curto-circuito entre os pontos
b – c) maior ou igual a 25 Ω e sem a impedância da fonte. Alimente o circuito com uma fonte de 22 Vrms.

Kit didático
Chave 𝒂𝒂
𝑳𝑳𝟏𝟏 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟏𝟏 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽
Conexão da
tensão de 𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐
alimentação
𝑳𝑳𝟑𝟑 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑
Conexão da
𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑

carga externa

𝑵𝑵
𝑵𝑵
𝑽𝑽𝟒𝟒𝟎𝟎 𝑽𝑽𝑽𝑽𝟎𝟎 𝑽𝑽𝟐𝟐𝟎𝟎
c
𝑹𝑹𝒎𝒎

Figura 5. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador trifásico de onda completa não-controlado, usando o kit
didático.
Universidade Federal do Maranhão
CCET - DEE - Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Eletrônica de Potência
Prof. Luiz Antonio de Souza Ribeiro

5.1.2 Meça com o osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada, anotando os valores máximo, RMS e
período/frequência na
5.1.3 Tabela 4.

5.1.4 Meça os valores máximo, médio e RMS da tensão de saída. Compare com os valores teóricos. Baseado
nas medições, calcule o fator de ondulação (RF); meça a potência ativa de saída, a potência aparente de
entrada e calcule a eficiência do retificador (𝜂𝜂). Compare as medições com os valores teóricos e faça as
suas conclusões a respeito das diferenças e quanto a qualidade deste retificador. Preencha a
5.1.5 Tabela 4.

Tabela 4. Medições realizadas para o retificador trifásico de conda completa com carga resistiva

Grandezas de saída
Valores 𝑷𝑷𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑽𝑽𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑷𝑷𝒐𝒐 (𝑾𝑾) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝑨𝑨) 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝜼𝜼
Medidos
Teóricos 111 53,89 51,46 51,5 106 2,06 0,042 95,58

5.1.6 Meça com o osciloscópio as formas de onda de tensão e corrente nos diodos; tensão e corrente da saída.

5.1.7 Efeito da impedância da fonte: monte o circuito do retificador trifásico de meia-onda utilizando o kit
didático, conforme mostrado no diagrama apresentado na Figura 5, e incluindo a impedância da fonte.
Conecte uma carga resistiva maior ou igual a 25 Ω.

5.1.8 Verifique qual é o efeito da impedância da fonte nas formas de onda e no valor médio da tensão de saída.

5.2 Carga RL

5.2.1 Repita os itens 5.1.2 a 5.1.4 com o retificador alimentando uma carga RL, com R = 25 Ω, L = 308 mH e
uma fonte de 22 Vrms. Anote os valores na Tabela 5.

Tabela 5. Medições realizadas para o retificador trifásico de onda completa com carga RL

Grandezas de saída
Valores 𝑷𝑷𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑽𝑽𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑴𝑴𝑺𝑺 (𝑽𝑽) 𝑷𝑷𝒐𝒐 (𝑾𝑾) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝑨𝑨) 𝑹𝑹𝑹𝑹 𝜼𝜼
Medidos
Teóricos 110,9 53,89 51,46 51,5 105,9 2,06 0,042 95,49
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CCET - DEE - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PRÁTICA N.º 4

ANÁLISE DE RETIFICADORES MONOFÁSICOS CONTROLADOS

1. OBJETIVO

Familiarizar os alunos com o princípio de funcionamento dos retificadores monofásicos controlados e as


suas características de desempenho, operando com cargas resistiva (R) e resistiva+indutiva (RL).

2. INTRODUÇÃO

Os retificadores são usados para converter corrente alternada em corrente contínua. Os retificadores
controlados permitem que seja controlado o valor médio da tensão de saída e, portanto, a potência de saída. São
utilizados em aplicações como por exemplo: carregadores de baterias; acionamentos de máquinas de corrente
contínua; controle de luminosidade de lâmpadas, entre outras.
Neste experimento, os alunos terão a oportunidade de verificar experimentalmente o princípio de
funcionamento e analisar as características de desempenho dos seguintes tipos de retificadores:
• Retificador monofásico de meia-onda controlado;
• Retificador monofásico de onda completa controlado;

Na montagem experimental os retificadores alimentarão cargas R e RL.

3. PROCEDIMENTOS GERAIS

Com o objetivo de preservar a segurança do próprio aluno, bem como a integridade das chaves
semicondutoras e equipamentos de medição a serem utilizados no experimento, os seguintes procedimentos
gerais deverão ser postos em prática:
3.1. O aluno deverá anotar as características gerais dos componentes a serem utilizadas, principalmente as
grandezas nominais;
3.2. O aluno deverá se certificar da forma de funcionamento dos equipamentos de medição, evitando
danifica-los pelo uso em situações não suportadas pelos mesmos;
3.3. O aluno deverá atuar durante o experimento tomando os cuidados necessários à sua segurança, no
sentido de evitar acidentes. Em particular, deverá ser tomada toda precaução quanto ao manuseio de
circuitos energizados.
4. RETIFICADOR MONOFÁSICO DE MEIA-ONDA
4.1. Carga resistiva

O diagrama do circuito elétrico de um retificador monofásico de meia-onda controlado é mostrado na


Figura 1.
𝑸𝑸 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐
𝑳𝑳𝟐𝟐
𝑭𝑭𝟐𝟐
𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊 𝑽𝑽𝑽𝑽 + 𝒊𝒊𝒐𝒐 a

𝑹𝑹𝑳𝑳

U = 220 V 𝒗𝒗𝒐𝒐 b

𝑳𝑳𝑳𝑳

-
c
𝑵𝑵
d 𝑹𝑹𝒎𝒎
Figura 1. Diagrama do circuito de um retificador monofásico de meia-onda não-controlado alimentado uma carga R

4.1.1 Monte o circuito do retificador monofásico de meia-onda controlado utilizando o kit didático, conforme
mostrado no diagrama apresentado na Figura 2 (sem as indutâncias da fonte). Conecte uma carga
resistiva maior ou igual a 100 Ω (insira um curto-circuito entre os pontos b – c) e tensão de alimentação
de 220 Vrms.

U1 U2 U3
Kit didático
G G G
K K K
𝒂𝒂
G G G
K K K

G G G
K K K
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐
Conexão da G G G
tensão de K K K
alimentação Conexão da
carga externa
𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑 Chave
𝑳𝑳𝟏𝟏

𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸
𝑳𝑳𝟑𝟑 𝑵𝑵 𝑹𝑹𝒎𝒎

𝑵𝑵 c

Figura 2. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador monofásico de meia-onda não-controlado, usando o kit
didático.

4.1.2 Meça com o osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada, anotando os valores máximo, RMS e
período/frequência na Tabela 1.

Tabela 1. Medições realizadas para o retificador monofásico de meia-onda com carga resistiva

Grandezas de entrada
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑻𝑻 (𝒔𝒔) f (Hz)
4.1.3 Para os ângulos de disparo apresentados na Tabela 2 meça as grandezas solicitadas. Observe as formas
de onda das grandezas de saída e nos SCRs. Compare as medições com os valores teóricos e faça as
suas conclusões.
Tabela 2. Medições realizadas para o retificador monofásico de meia-onda controlado com carga resistiva
M – valor medido; T – valor teórico
𝜶𝜶 𝟎𝟎𝒐𝒐 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟒𝟒𝒐𝒐
T M T M T M
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 220 220 220
𝑰𝑰𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 1,56 1,55 1,14
� 𝒐𝒐
𝑽𝑽 99,03 95,56 52,63
𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 155,56 154,7 114,3
𝑰𝑰�𝒐𝒐 0,99 0,96 0,53
𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 1,56 1,55 1,14
𝑷𝑷𝒐𝒐 242 239,3 130,7
𝜼𝜼 70,71 70,32 51,96
𝑹𝑹𝑹𝑹 1,21 1,27 1,93
𝑉𝑉𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡ã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑 ; 𝐼𝐼𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑

4.1.4 Meça com o osciloscópio e analise as formas de onda de tensão e corrente de entrada; tensão e corrente
nos SCRs; tensão e corrente da saída.

4.2 Carga RL

4.2.1 Repita os itens 4.1.2 a 4.1.4 com o retificador alimentando uma carga RL (R = 100 Ω e L = 308 mH). Anote
os valores na Tabela 3.
Tabela 3. Medições realizadas para o retificador monofásico de meia-onda controlado com carga RL
M – valor medido; T – valor teórico
𝜶𝜶 𝟎𝟎𝒐𝒐 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟒𝟒𝒐𝒐
T M T M T M
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 220 220 220
𝑰𝑰𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 1,18 1,15 0,68
� 𝒐𝒐
𝑽𝑽 80,93 77,59 38,15
𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 165 164,1 123,5
𝑰𝑰�𝒐𝒐 0,81 0,78 0,38
𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 1,18 1,15 0,68
𝑷𝑷𝒐𝒐 138,7 132,1 45,90
𝜼𝜼 53,53 52,25 30,85
𝑹𝑹𝑹𝑹 1,78 1,86 3,08
5. RETIFICADOR MONOFÁSICO DE ONDA COMPLETA CONTROLADO
5.1. Carga resistiva
O diagrama do circuito elétrico de um retificador monofásico de onda completa a diodos é mostrado na
Figura 3.
f (𝑹𝑹𝒎𝒎 ) g 𝒊𝒊𝒐𝒐

+ a
𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝟑𝟑
𝑸𝑸 𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐 𝑹𝑹𝑳𝑳
𝑳𝑳𝟐𝟐 e
𝑭𝑭𝟐𝟐 (𝑹𝑹𝒎𝒎 ) b
𝒗𝒗𝒊𝒊𝒊𝒊 𝒗𝒗𝒐𝒐
𝑵𝑵
𝑳𝑳𝑳𝑳
𝑽𝑽𝟒𝟒 𝑽𝑽𝟔𝟔 - c

d 𝑹𝑹𝒎𝒎
Figura 3. Diagrama do circuito de um retificador monofásico de meia-onda não-controlado alimentado uma carga RL

5.1.1 Monte o circuito do retificador monofásico de onda completa controlado utilizando o kit didático,
conforme mostrado no diagrama da Figura 4. Conecte uma tensão de 220 Vrms e inicialmente uma carga
resistiva maior ou igual a 150 Ω e sem a impedância da fonte.

Kit didático
U2 𝒂𝒂
G
𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝟑𝟑
K

G
K Conexão da
G
carga externa
K

G 𝑽𝑽𝟒𝟒 𝑽𝑽𝟔𝟔
K c

𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑 Chave


𝑳𝑳𝟏𝟏 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐
Conexão da 𝑳𝑳
𝟐𝟐 𝑸𝑸
tensão de
alimentação 𝑳𝑳𝟑𝟑 𝑵𝑵
𝑵𝑵

Figura 4. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador monofásico de onda completa não-controlado, usando o kit
didático.
5.1.2 Repita os itens 4.1.2 a 4.1.4 e anote os valores na Tabela 4.
Tabela 4. Medições realizadas para o retificador monofásico de onda completa controlado com carga resistiva
M – valor medido; T – valor teórico
𝜶𝜶 𝟎𝟎𝒐𝒐 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟒𝟒𝒐𝒐
T M T M T M
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 220 220 220
𝑰𝑰𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 1,47 1,46 1,08
� 𝒐𝒐
𝑽𝑽 198,1 191,1 105,30
𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 220 218,8 161,70
�𝑰𝑰𝒐𝒐 1,32 1,27 0,70
𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 1,47 1,46 1,08
𝑷𝑷𝒐𝒐 322,7 319,1 174,20
𝜼𝜼 100 99,45 73,48
𝑹𝑹𝑹𝑹 0,48 0,56 1,17

5.2 Carga RL

5.2.1 Repita os itens 5.1.1 e 5.1.2 com o retificador alimentando uma carga RL (R = 150 Ω e L = 308 mH). Anote
os valores na Tabela 5.
Tabela 5. Medições realizadas para o retificador monofásico de onda completa controlado com carga RL
M – valor medido; T – valor teórico
𝜶𝜶 𝟎𝟎𝒐𝒐 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟒𝟒𝒐𝒐
T M T M T M
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 220 220 220
𝑰𝑰𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 1,36 1,29 0,75
� 𝒐𝒐
𝑽𝑽 198,1 184,2 86,95
𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 220 220 168,5
𝑰𝑰�𝒐𝒐 1,32 1,23 0,58
𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 1,36 1,29 0,75
𝑷𝑷𝒐𝒐 278,9 251 85,45
𝜼𝜼 92,97 88,2 51,46
𝑹𝑹𝑹𝑹 0,48 0,65 1,66

5.2.2 Efeito da impedância da fonte: monte o circuito da Figura 4 utilizando o kit didático e carga RL, agora
incluindo a indutância da fonte (LK2). Conecte uma carga resistiva maior ou igual a 150 Ω. Utilize 𝜶𝜶 =
𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐 e observe o efeito da impedância da fonte. Anote os valores observados na Tabela 6.
Tabela 6. Medições realizadas para o retificador monofásico de onda completa com carga resistiva: efeito da impedância da
fonte

𝜶𝜶 (𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈) � 𝒐𝒐
𝑽𝑽 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 �𝑰𝑰𝒐𝒐 𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹
Sem a impedância da fonte
Com a impedância da fonte
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CCET - DEE - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELET. DE POTÊNCIA

PRÁTICA N.º 5

ANÁLISE DE RETIFICADORES TRIFÁSICOS CONTROLADOS

1. OBJETIVO

Familiarizar os alunos com o princípio de funcionamento dos retificadores trifásicos controlados e as suas
características de desempenho, operando com cargas resistiva (R) e resistiva+indutiva (RL).

2. INTRODUÇÃO

Os retificadores são usados para converter corrente alternada em corrente contínua. Os retificadores
controlados permitem que seja controlado o valor médio da tensão de saída e, portanto, a potência de saída. São
utilizados em aplicações como por exemplo: carregadores de baterias; acionamentos de máquinas de corrente
contínua; controle de luminosidade de lâmpadas, entre outras.
Neste experimento, os alunos terão a oportunidade de verificar experimentalmente o princípio de
funcionamento e analisar as características de desempenho dos seguintes tipos de retificadores:
• Retificador trifásico de meia-onda controlado;
• Retificador trifásico de onda completa controlado;

Na montagem experimental os retificadores alimentarão cargas R e RL.

3. PROCEDIMENTOS GERAIS

Com o objetivo de preservar a segurança do próprio aluno, bem como a integridade das chaves
semicondutoras e equipamentos de medição a serem utilizados no experimento, os seguintes procedimentos
gerais deverão ser postos em prática:
3.1. O aluno deverá anotar as características gerais dos componentes a serem utilizadas, principalmente as
grandezas nominais;
3.2. O aluno deverá se certificar da forma de funcionamento dos equipamentos de medição, evitando
danifica-los pelo uso em situações não suportadas pelos mesmos;
3.3. O aluno deverá atuar durante o experimento tomando os cuidados necessários à sua segurança, no
sentido de evitar acidentes. Em particular, deverá ser tomada toda precaução quanto ao manuseio de
circuitos energizados.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CCET - DEE - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELET. DE POTÊNCIA

4. RETIFICADOR TRIFÁSICO DE MEIA-ONDA CONTROLADO

4.1. Carga resistiva

O diagrama do circuito elétrico de um retificador trifásico de meia-onda controlado é mostrado na Figura 1.


𝑸𝑸 𝒊𝒊𝒂𝒂 𝑳𝑳′𝟏𝟏 𝑽𝑽𝑽𝑽 𝒊𝒊𝑽𝑽𝑽𝑽
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟏𝟏
𝑳𝑳𝟏𝟏
𝑭𝑭𝟏𝟏 (𝑹𝑹𝒎𝒎 )
𝑼𝑼
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐 𝑳𝑳′𝟐𝟐 𝑽𝑽𝟑𝟑 𝒊𝒊𝒐𝒐
𝑳𝑳𝟐𝟐
𝑭𝑭𝟐𝟐 + a
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑 𝑳𝑳′𝟑𝟑
𝑽𝑽𝑽𝑽
𝑳𝑳𝟑𝟑 𝑹𝑹𝑳𝑳
𝑭𝑭𝟑𝟑 𝒗𝒗𝒑𝒑𝒑𝒑
b
𝒗𝒗𝒐𝒐

𝑳𝑳𝑳𝑳

- c
𝑵𝑵
d 𝑹𝑹𝒎𝒎
Figura 1. Diagrama do circuito de um retificador trifásico de meia-onda não-controlado alimentado uma carga R (inserir
curto-circuito entre os pontos b – c)

4.1.2 Monte o circuito do retificador trifásico de meia-onda controlado utilizando o kit didático, conforme
mostrado no diagrama apresentado na Figura 2 (sem as indutâncias da fonte). Conecte uma carga resistiva
maior ou igual a 150 Ω (inserir um cuto-circuito entre os pontos b – c).

U1 U2 U3 Kit didático

G G G
K K K 𝒂𝒂
𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝟑𝟑 𝑽𝑽𝑽𝑽
G G G
K K K 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟏𝟏
G G G
K K K
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐
G G G
Conexão da
K K K
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑 carga externa

𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑 Chave


𝑳𝑳𝟏𝟏
Conexão da
tensão de 𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸
alimentação 𝑳𝑳𝟑𝟑 𝑵𝑵 𝑹𝑹𝒎𝒎

𝑵𝑵 c

Figura 2. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador trifásico de meia-onda não-controlado, usando o kit didático.

4.1.3 Meça com o osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada, anotando os valores máximo, RMS e
período/frequência na Tabela 1.

Tabela 1. Medições realizadas para o retificador trifásico de meia-onda com carga resistiva

Grandezas de entrada
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑻𝑻 (𝒔𝒔) f (Hz)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CCET - DEE - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELET. DE POTÊNCIA

4.1.4 Formas de onda para ângulos de disparos 𝛼𝛼 ≤ 30𝑜𝑜

4.1.4.1 Para 𝛼𝛼 = 21,6𝑜𝑜 e carga resistiva, observe e registre as formas de onda de tensão e corrente de saída;

4.1.5 Formas de onda para ângulos de disparos 𝛼𝛼 > 30𝑜𝑜

4.1.5.1 Para 𝛼𝛼 = 86,4𝑜𝑜 e carga resistiva, observe e registre as formas de onda de tensão e corrente de saída;

4.1.6 Qual a característica relevante que você pode observar comparando as formas de ondas para os dois casos?

4.1.7 Para os ângulos de disparo aproximadamente iguais aqueles apresentados na Tabela 2 meça as grandezas
solicitadas. Observe com o osciloscópio as formas de onda de tensão e corrente de entrada; tensão
(observe a tensão máxima reversa nos SCRs) e corrente nos SCRs; tensão e corrente na saída.

4.1.8 Compare as medições com os valores teóricos e faça as suas conclusões.

4.1.9 Para 𝛼𝛼 = 21,6𝑜𝑜 calcule as relações entre: as correntes médias do SCR e da saída (𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 ̅ /𝐼𝐼𝑜𝑜̅ ) e as correntes RMS
do SCR e da saída (𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 /𝐼𝐼𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 ). Compare com os resultados teóricos e faça as suas conclusões.
Tabela 2. Medições realizadas para o retificador trifásico de meia-onda controlado com carga resistiva

𝜶𝜶 𝟎𝟎𝒐𝒐 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟒𝟒𝒐𝒐


𝜶𝜶 (usado)

M T M T M T
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 220 220 220
𝑰𝑰𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 1,004 0,963 0,492
�𝑰𝑰𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺 (𝑨𝑨) 0,57 0,53 0,182
𝑰𝑰𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 1,004 0,963 0,492
� 𝒐𝒐
𝑽𝑽 256,5 238,4 82,08
𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 260,8 250,2 127,7
𝑰𝑰�𝒐𝒐 1,71 1,59 0,547
𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 1,738 1,668 0,852
𝑷𝑷𝒐𝒐 453,3 417,4 108,8
𝜼𝜼 68,43 65,66 33,52
𝑹𝑹𝑹𝑹 0,1833 0,3182 1,193
𝑉𝑉𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡ã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑 ; 𝐼𝐼𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑
M– valor medido; T – valor teórico
4.2 Carga RL

4.2.1 Repita os itens 4.1.7 a 4.1.8 com o retificador alimentando uma carga RL e somente para 𝛼𝛼 = 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐 . Anote
os valores na Tabela 3.

Tabela 3. Medições realizadas para o retificador trifásico de meia-onda controlado com carga RL

𝜶𝜶 (𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈𝒈) 𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑰𝑰𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 𝑰𝑰�𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺 (𝑨𝑨) 𝑰𝑰𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) � 𝒐𝒐


𝑽𝑽 𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 𝑰𝑰�𝒐𝒐 𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 𝑷𝑷𝒐𝒐
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CCET - DEE - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELET. DE POTÊNCIA

5. RETIFICADOR TRIFÁSICO DE ONDA COMPLETA CONTROLADO

5.1. Carga resistiva

O diagrama do circuito elétrico de um retificador trifásico de onda completa controlado é mostrado na


Figura 3.
𝒊𝒊𝒐𝒐

𝑽𝑽𝟏𝟏 𝑽𝑽𝟑𝟑 𝑽𝑽𝟓𝟓 +


𝑸𝑸 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟏𝟏 𝒊𝒊𝒂𝒂
𝑳𝑳′𝟏𝟏 a
𝑳𝑳𝟏𝟏
𝑭𝑭𝟏𝟏 𝑹𝑹𝑳𝑳
𝒗𝒗
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟐𝟐 𝑳𝑳′𝟐𝟐
𝑳𝑳𝟐𝟐 𝒗𝒗𝒐𝒐 b
𝑭𝑭𝟐𝟐
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑 𝑳𝑳𝑳𝑳
𝑳𝑳′𝟑𝟑
𝑳𝑳𝟑𝟑
𝑭𝑭𝟑𝟑 c
𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝟔𝟔 𝑽𝑽𝟐𝟐 -

Figura 3. Diagrama do circuito de um retificador trifásico de onda completa controlado

5.1.1 Monte o circuito do retificador trifásico de onda completa controlado utilizando o kit didático, conforme
mostrado no diagrama apresentado na Figura 4 (sem as indutâncias da fonte). Conecte uma carga
resistiva maior ou igual a 300 Ω.

𝒂𝒂
U1
G 𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽
0o U2
K
G
120 o
U3
K G 𝒗𝒗𝒂𝒂
G
0o 240 o 𝒗𝒗𝒃𝒃
K K

carga externa
Conexão da
G 𝒗𝒗𝒄𝒄
120 o
K G
G
180 o 240 o
K G K
300 o
K G
G
180 o 60 o 𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽 𝑽𝑽𝑽𝑽
K K
c
G
o
300
K
G
60 o
K

𝑳𝑳𝑲𝑲𝑲𝑲
𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑 𝒗𝒗𝒂𝒂
Conexão da tensão de

Chave
𝑳𝑳𝟏𝟏 𝑳𝑳𝑲𝑲𝑲𝑲
alimentação

𝒗𝒗𝒃𝒃
𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸

𝑳𝑳𝟑𝟑
𝑳𝑳𝑲𝑲𝑲𝑲
𝒗𝒗𝒄𝒄
𝑵𝑵

Figura 4. Diagrama de ligações para o circuito de um retificador trifásico de onda completa controlado, usando o kit didático.

5.1.2 Meça com o osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada, anotando os valores máximo, RMS e
período/frequência.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CCET - DEE - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELET. DE POTÊNCIA

5.1.3 Para os ângulos de disparo aproximadamente iguais aqueles apresentados na Tabela 4, meça as
grandezas solicitadas. Observe com o osciloscópio as formas de onda de tensão e corrente de
entrada; tensão (observe a tensão máxima reversa nos SCRs) e corrente nos SCRs; tensão e
corrente na saída.
5.1.4 Compare as medições com os valores teóricos e faça as suas conclusões.
5.1.5 Para 𝛼𝛼 = 21,6𝑜𝑜 e 𝛼𝛼 = 86,4𝑜𝑜calcule as relações entre: as correntes médias do SCR e da saída (𝑰𝑰�𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺 /𝑰𝑰�𝒐𝒐 ) e
as correntes RMS do SCR e da saída (𝐼𝐼𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 /𝐼𝐼𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 ). Compare com os resultados teóricos e faça as suas
conclusões.
Tabela 4. Medições realizadas para o retificador trifásico de onda completa controlado com carga resistiva
𝜶𝜶 𝟎𝟎𝒐𝒐 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟒𝟒𝒐𝒐
𝜶𝜶 (usado)

M T M T M T
𝑰𝑰𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 1,402 1,313 0,36
𝑰𝑰�𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺 (𝑨𝑨) 0,572 0,53 0,095
𝑰𝑰𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑺𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 0,99 0,928 0,253
� 𝒐𝒐
𝑽𝑽 514,6 478,5 85,99
𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 515,1 482,4 131,9
𝑰𝑰�𝒐𝒐 1,715 1,595 0,287
𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 1,717 1,608 0,439
𝑷𝑷𝒐𝒐 442,1 387,9 29,01
𝜼𝜼 47,79 44,76 12,24
𝑹𝑹𝑹𝑹 0,042 0,129 1,164
𝑉𝑉𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡ã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑 ; 𝐼𝐼𝑜𝑜 − 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑚𝑚é𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑠𝑠𝑠𝑠í𝑑𝑑𝑑𝑑; M – valor medido; T – valor teórico

5.2 Carga RL
5.2.1 Repita os itens 5.1.3 a 5.1.5 com o retificador alimentando uma carga RL e somente para 𝛼𝛼 = 21,6𝑜𝑜. Anote
os valores na Tabela 5. Observe as formas de onda e compare com os resultados obtidos com carga
R com o mesmo ângulo de disparo.
Tabela 5. Medições realizadas para o retificador trifásico de onda completa controlado com carga RL
𝜶𝜶 𝟐𝟐𝟐𝟐, 𝟔𝟔𝒐𝒐
𝜶𝜶 (usado)

M T
𝑰𝑰𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑨𝑨) 1,402
� 𝒐𝒐
𝑽𝑽 514,6
𝑽𝑽𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 515,1
�𝑰𝑰𝒐𝒐 1,715
𝑰𝑰𝒐𝒐𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 1,717
𝑷𝑷𝒐𝒐 442,1
𝜼𝜼 47,79
𝑹𝑹𝑹𝑹 0,042
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CCET - DE.EE - CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PRÁTICA N.º 6

ANÁLISE DE CONTROLADORES DE TENSÃO CA MONOFÁSICOS

1. OBJETIVO

Familiarizar os alunos com o princípio de funcionamento dos controladores de tensão ca monofásicos


semi-controlados e controlados e as suas características de desempenho, operando com cargas resistiva (R) e
resistiva+indutiva (RL).

2. INTRODUÇÃO

Os controladores de tensão ca são usados para regular o valor rms da sua tensão CA de saída a partir de
uma tensão CA de entrada cujo valor rms não é constante. Podem ser classificados como monofásicos e trifásicos;
semi-controlados e controlados. São utilizados em aplicações como por exemplo: controle da corrente de partida
de motores de indução (soft-starters); controle de luminosidade de lâmpadas, entre outras.
Neste experimento, os alunos terão a oportunidade de verificar experimentalmente o princípio de
funcionamento e analisar as características de desempenho dos seguintes tipos de controladores de tensão CA:
• Controlador de tensão CA monofásico semi-controlado;
• Controlador de tensão CA monofásico controlado.

Na montagem experimental os controladores de tensão CA alimentarão cargas resistivas.

3. PROCEDIMENTOS GERAIS

Com o objetivo de preservar a segurança do próprio aluno, bem como a integridade das chaves
semicondutoras e equipamentos de medição a serem utilizados no experimento, os seguintes procedimentos
gerais deverão ser postos em prática:
3.1. O aluno deverá anotar as características gerais dos componentes a serem utilizadas, principalmente as
grandezas nominais;
3.2. O aluno deverá se certificar da forma de funcionamento dos equipamentos de medição, evitando
danifica-los pelo uso em situações não suportadas pelos mesmos;
3.3. O aluno deverá atuar durante o experimento tomando os cuidados necessários à sua segurança, no
sentido de evitar acidentes. Em particular, deverá ser tomada toda precaução quanto ao manuseio de
circuitos energizados.
4. CONTROLADOR DE TENSÃO CA MONOFÁSICO SEMI-CONTROLADO
O diagrama do circuito elétrico de um controlador de tensão CA monofásico semi-controlado é mostrado
na Figura 1.
𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽𝑽

𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊
𝑸𝑸 𝒊𝒊𝜶𝜶
𝑳𝑳𝟑𝟑
𝒊𝒊𝑫𝑫
𝒊𝒊𝑻𝑻
𝑭𝑭𝟑𝟑
+ a

𝒗𝒗𝒊𝒊𝒊𝒊 𝑽𝑽𝟒𝟒 𝒗𝒗𝒐𝒐

- b
𝑵𝑵
𝑹𝑹𝒎𝒎
Figura 1. Diagrama do circuito de um controlador de tensão CA monofásico semi-controlado

4.1 Monte o circuito do controlador de tensão CA monofásico semi-controlado utilizando o kit didático, conforme
mostrado no diagrama apresentado na Figura 2 (sem as indutâncias da fonte). Conecte uma carga resistiva
maior ou igual a 150 Ω (ou uma lâmpada incandescente).

Kit didático U3
G
K
G
K

G V4
K
G 𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑
K

V 10
𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑 Chave
𝑳𝑳𝟏𝟏 𝒂𝒂
Conexão da
tensão de
𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸 Conexão da
alimentação 𝑵𝑵 𝑹𝑹𝒎𝒎 carga externa
𝑳𝑳𝟑𝟑
𝑵𝑵 b
Figura 2. Diagrama de ligações para o circuito de um controlador de tensão CA monofásico semi-controlado, usando o kit
didático.

4.2 Meça com o osciloscópio a forma de onda da tensão de entrada, anotando os valores máximo, RMS e
período/frequência na Tabela 1.
Tabela 1. Medições da tensão de entrada

𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎𝒎 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒊𝒊𝒏𝒏𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 (𝑽𝑽) 𝑻𝑻 (𝒔𝒔) f (Hz)

4.3 Para os ângulos de disparo aproximadamente iguais aqueles apresentados na Tabela 2 meça as grandezas
solicitadas. Depois (em casa), calcule os valores solicitados (normalizados) e desenhe num gráfico estes
valores normalizados em função do ângulo de disparo;

4.4 Para os ângulos de disparo da Tabela 2, observe com o osciloscópio as formas de onda de tensão e corrente
de entrada e saída; tensão (observe a tensão máxima reversa nos SCR e diodo) e corrente no diodo e no
SCR;
4.5 Compare as medições com os valores teóricos e faça as suas conclusões.
Tabela 2. Medições realizadas para o controlador de tensão CA monofásico semi-controlado com carga resistiva

𝜶𝜶 𝟎𝟎𝒐𝒐 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝒐𝒐 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟒𝟒𝒐𝒐


𝜶𝜶 (usado)

M T M T M T
𝑉𝑉𝑖𝑖𝑛𝑛𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝑉𝑉)

𝑉𝑉𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝑉𝑉)

𝐼𝐼𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝐴𝐴)

𝐼𝐼𝐷𝐷𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝐴𝐴)

𝐼𝐼𝑇𝑇𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝐴𝐴)

𝑃𝑃𝑜𝑜 (𝑊𝑊)

𝑉𝑉𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 /𝑉𝑉𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚)

𝑃𝑃𝑜𝑜 /𝑃𝑃𝑜𝑜(𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚)

𝑆𝑆𝑖𝑖𝑖𝑖 = 𝐼𝐼𝑖𝑖𝑛𝑛𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 𝑉𝑉𝑖𝑖𝑛𝑛𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝑉𝑉𝑉𝑉)

𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝑃𝑃𝑜𝑜 /𝑆𝑆𝑖𝑖𝑖𝑖

5. CONTROLADOR DE TENSÃO CA MONOFÁSICO CONTROLADO


O diagrama do circuito elétrico de um controlador de tensão CA monofásico controlado é mostrado na Figura 3.
V1

𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊
𝑸𝑸 e 𝒊𝒊𝑽𝑽𝑽𝑽
f 𝒊𝒊𝜶𝜶
𝑳𝑳𝟑𝟑
𝒊𝒊𝑽𝑽𝑽𝑽
𝑭𝑭𝟑𝟑
+ a
V4

𝒗𝒗𝒊𝒊𝒊𝒊 𝒗𝒗𝒐𝒐 b

- c
𝑵𝑵

Figura 3. Diagrama do circuito de um controlador de tensão CA monofásico controlado

4.6 Monte o circuito do controlador de tensão CA monofásico controlado utilizando o kit didático, conforme
mostrado no diagrama apresentado na Figura 4 (sem as indutâncias da fonte). Conecte uma carga resistiva
maior ou igual a 150 Ω (ou uma lâmpada incandescente).
Kit didático U3
G
K V1
G
K

G
K
G V4
K
𝑳𝑳𝑲𝑲𝟑𝟑

𝑭𝑭𝟏𝟏 − 𝑭𝑭𝟑𝟑 Chave


𝑳𝑳𝟏𝟏 𝒂𝒂
Conexão da
tensão de 𝑳𝑳𝟐𝟐 𝑸𝑸 Conexão da
alimentação 𝑵𝑵 carga externa
𝑳𝑳𝟑𝟑
𝑵𝑵 c
Figura 4. Diagrama de ligações para o circuito de um controlador de tensão CA monofásico controlado, usando o kit didático.

4.7 Para os ângulos de disparo aproximadamente iguais aqueles apresentados na Tabela 3 meça as grandezas
solicitadas. Depois (em casa), calcule os valores solicitados (normalizados) e desenhe num gráfico estes
valores normalizados em função do ângulo de disparo;

4.8 Para os ângulos de disparo da Tabela 3, observe com o osciloscópio as formas de onda de tensão e corrente
de entrada e saída; tensão (observe a tensão máxima reversa nos SCR e diodo) e corrente no diodo e no
SCR;
4.9 Compare as medições com os valores teóricos e faça as suas conclusões.

Tabela 3. Medições realizadas para o controlador de tensão CA monofásico controlado com carga resistiva
𝜶𝜶 𝟎𝟎𝒐𝒐 𝟒𝟒𝟒𝟒, 𝟐𝟐𝒐𝒐 𝟖𝟖𝟖𝟖, 𝟒𝟒𝒐𝒐
𝜶𝜶 (usado)

M T M T M T
𝑉𝑉𝑖𝑖𝑛𝑛𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝑉𝑉)

𝑉𝑉𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝑉𝑉)

𝐼𝐼𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝐴𝐴)

𝐼𝐼𝐷𝐷𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝐴𝐴)

𝐼𝐼𝑇𝑇𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝐴𝐴)

𝑃𝑃𝑜𝑜 (𝑊𝑊)

𝑉𝑉𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 /𝑉𝑉𝑜𝑜𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚)

𝑃𝑃𝑜𝑜 /𝑃𝑃𝑜𝑜(𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚)

𝑆𝑆𝑖𝑖𝑖𝑖 = 𝐼𝐼𝑖𝑖𝑛𝑛𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 𝑉𝑉𝑖𝑖𝑛𝑛𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅𝑅 (𝑉𝑉𝑉𝑉)

𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝑃𝑃𝑜𝑜 /𝑆𝑆𝑖𝑖𝑖𝑖


Universidade Federal do Maranhão
CCET - DEE - Engenharia Elétrica
Disciplina: Laboratório de Eletrônica de Potência

PRÁTICA N.º 7

ANÁLISE DE CONVERSOR CC-CC ABAIXADOR (BUCK)

1. OBJETIVO

Familiarizar os alunos com o princípio de funcionamento do conversor CC-CC abaixador de


tensão (Buck).

2. INTRODUÇÃO

Os conversores CC-CC são usados para regular o valor CC de sua tensão de saída a partir de uma
tensão CC de entrada cujo valor médio pode variar. Também são usados para transformar um nível de
tensão CC em outro nível de tensão CC. Podem ser classificados como conversores não isolados e isolados.
Dentre os conversores não isolados, destacam-se:
 Conversor abaixador (buck): com tensão de saída menor que a tensão de entrada;
 Conversor elevador (boost): com tensão de saída maior que a tensão de entrada;
 Conversor abaixador-elevador (buck-boost): com tensão de saída menor ou maior que a
tensão de entrada;
A principal aplicação destes conversores são em fontes chaveadas para obtenção dos diversos
níveis de tensão utilizados em vários equipamentos.
Neste experimento os alunos terão a oportunidade de verificar experimentalmente o princípio de
funcionamento e analisar as características de desempenho do conversor abaixador no que se refere a
influência da frequência de chaveamento, do ciclo de trabalho e da capacitância da saída.

3. PROCEDIMENTOS GERAIS

Com o objetivo de preservar a segurança do próprio aluno, bem como a integridade das chaves
semicondutoras e equipamentos de medição a serem utilizados no experimento, os seguintes procedimentos
gerais deverão ser postos em prática:
3.1. O aluno deverá anotar as características gerais dos componentes a serem utilizadas,
principalmente as grandezas nominais;
3.2. O aluno deverá se certificar da forma de funcionamento dos equipamentos de medição, evitando
danifica-los pelo uso em situações não suportadas pelos mesmos;
3.3. O aluno deverá atuar durante o experimento tomando os cuidados necessários à sua segurança,
no sentido de evitar acidentes. Em particular, deverá ser tomada toda precaução quanto ao
manuseio de circuitos energizados.
4. CONVEROR CC – CC ABAIXADOR

O diagrama do circuito elétrico do conversor CC-CC abaixador é mostrado na


Figura 1.

𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊 𝑫𝑫 𝑺𝑺
𝒊𝒊𝑳𝑳 𝒊𝒊𝒐𝒐
- + 𝑳𝑳𝒇𝒇
𝒗𝒗𝒈𝒈 +
𝑮𝑮 +
𝒂𝒂
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝒅𝒅𝒅𝒅
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝒗𝒗𝒐𝒐
𝑽𝑽𝒊𝒊𝒊𝒊 𝒗𝒗𝒂𝒂 𝑫𝑫 𝑪𝑪𝒇𝒇 𝑹𝑹𝑳𝑳

𝒃𝒃
- -
Figura 1. Diagrama do circuito de um conversor buck

4.1 Monte o circuito do conversor buck utilizando o kit didático, conforme mostrado
no diagrama apresentado na Figura 2. Conecte uma carga resistiva maior ou igual
a 25 Ω.

Kit didático
𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊𝒊 + 𝒗𝒗𝑫𝑫𝑫𝑫 -
𝑫𝑫 𝑺𝑺 + 𝒗𝒗𝑳𝑳 - 𝒊𝒊𝑳𝑳 𝒊𝒊𝒐𝒐
𝒂𝒂
Ponte - + 𝑳𝑳𝒇𝒇 +
retificadora 𝒗𝒗𝒈𝒈 𝒊𝒊𝒄𝒄
𝑸𝑸 1φ 𝑮𝑮 +
𝑳𝑳𝟏𝟏 𝒄𝒄
𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝒅𝒅𝒅𝒅
𝑭𝑭𝟏𝟏 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄
Conexão da
𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐𝟐 𝑽𝑽 𝒗𝒗𝒊𝒊𝒊𝒊 = 𝟐𝟐𝟒𝟒 𝑽𝑽𝒄𝒄𝒄𝒄 𝒗𝒗𝒂𝒂 𝑫𝑫 𝑪𝑪𝒇𝒇 𝒗𝒗𝒐𝒐 carga externa
𝑵𝑵 𝒅𝒅

-
- 𝒃𝒃

Figura 2. Diagrama de ligações para o circuito de um conversor buck, usando o kit


didático.

4.2 Ligue o circuito, ajuste a frequência de chaveamento para 10 kHz e ajuste o ciclo
de trabalho para 50%. Observe com o osciloscópio as formas de onda das tensões
de entrada (𝑣𝑣𝑖𝑖𝑖𝑖 ), de saída (𝑣𝑣𝑜𝑜 ), tensão 𝑣𝑣𝑎𝑎 , tensão no mosfet (𝑣𝑣𝐷𝐷𝐷𝐷 ) e tensão no
indutor (𝑣𝑣𝐿𝐿 ). Observe também as correntes no indutor e na saída. Anote os valores
relevantes na Tabela 1.

Tabela 1. Medições das grandezas relevantes


𝑽𝑽𝒊𝒊𝒊𝒊 (𝑽𝑽) 𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽) ∆𝒗𝒗𝒐𝒐 (𝑽𝑽) 𝒇𝒇𝒔𝒔 (𝑯𝑯𝑯𝑯) 𝑰𝑰𝑳𝑳(𝑨𝑨) ∆𝒊𝒊𝑳𝑳 (𝑨𝑨) 𝑰𝑰𝒐𝒐 (𝑨𝑨)
4.3 Para as condições do item 4.2, compare os valores medidos com os valores teóricos
e faça os seus comentários em relação as diferenças encontradas;

4.4 Varie o ciclo de trabalho de acordo com os valores apresentados na Tabela 2. Para
cada um dos valores mostrados na tabela meça a tensão de saída e compare com
os valores teóricos. Faça comentários a respeito das diferenças entre teoria e
prática;

Tabela 2. Tensão de saída em função do ciclo de trabalho

𝑫𝑫 (%) 𝟑𝟑𝟑𝟑 𝟒𝟒𝟒𝟒 𝟓𝟓𝟓𝟓 𝟔𝟔𝟔𝟔 𝟕𝟕𝟕𝟕 𝟖𝟖𝟖𝟖


𝑽𝑽𝒐𝒐 (𝑽𝑽)

4.5 Varie a frequência de chaveamento de acordo com os valores apresentados na


Tabela 3. Observe os resultados e compare com a teoria. Faça comentários
relevantes a respeito das diferenças entre teoria e prática;

Tabela 3. Influência da frequência de chaveamento no desempenho do conversor buck

𝒇𝒇𝒔𝒔 (𝒌𝒌𝒌𝒌𝒌𝒌) 𝟓𝟓 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝟏𝟏𝟏𝟏


∆𝒊𝒊𝑳𝑳 (𝑨𝑨)
∆𝒗𝒗𝒐𝒐 (𝑽𝑽)

4.6 Aumente o valor do capacitor de saída e verifique o efeito na tensão de saída.

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