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OURO BRANCO - MG
DEZEMBRO-2015
RAFAELA ALVES CORDEIRO LARA
OURO BRANCO - MG
DEZEMBRO-2015
RAFAELA ALVES CORDEIRO LARA
COMISSÃO EXAMINADORA:
__________________________________________
Prof. Me. Tales Moreira de Oliveira
Orientador / UFSJ
__________________________________________
Prof. Me. Paulo Borges
Avaliador / UFSJ
__________________________________________
Prof. Me. Tales Moreira de Oliveira
Avaliador / UFSJ
RESUMO
Soil Stapled is a containment method and reinforcement of embankments. The process consists
of soil excavation in the desired face, running the anchor bolts (clamps), drains installation and
projection of concrete.
This paper describes the use of Soil Stapled technique for stabilizing slopes or excavations,
which have been highlighted in the containment works in Brazil and abroad, for its good
technical and economic feasibility. Will discuss the elements that constitute and some design
methods for comparison of its results, always aiming at the economic viability of the project.
From the case study of the containment structure in soil nailing held in the city of Minas Gerais
New-Bridge. The design parameters and safety factors were determined. Various analyzes were
made to determine the length, spacing and diameter of the clip.
Analyses were performed by three methods: Juran, US Forest Service and through Slide
software.
Keyword: Soil Stapled . Containment structures. Methods of analysis . Slopes . Bending wall.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Quadro 1-Classificação segundo Varnes e modificada por Cruden & Varnes (1996) . 15
Quadro 2- Classificação de movimento de massa segundo Augusto Filho 1992 ......... 16
Quadro 3-Métodos de equilíbrio limite ........................................................................ 23
Quadro 4-Especificações de projeto com grampos injetados ....................................... 31
Quadro 5-Metodo de análise e modelos de ruptura ...................................................... 36
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 11
3 METODOLOGIA .................................................................................................. 45
4 RESULTADOS ...................................................................................................... 48
4.1 PARÂMETROS GEOTECNICOS ADOTADOS .......................................... 48
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 57
Tomando como base o material fornecido pelo projetista de uma contenção, pretende-
se, revisar e analisar o dimensionamento do o reforço em solo grampeado para a referida obra.
11
1.1 OBJETIVO
Este trabalho visa contribuir com o estudo de estabilidade de maciços terroso, através
de reforço de maciço por solo grampeado, enfocando no comportamento de um talude na cidade
de Ponte Nova-MG. Pretendeu-se também contribuir com o estudo de investigação geológica-
geotécnica deste maciço.
A partir dos parâmetros de resistência e propriedades físicas do solo obtidos, foi possível
realizar analises pelo software Slide 5.0.1.4 e outros métodos, além de avaliar os possíveis
procedimentos para a estabilização do talude de forma satisfatória, verificando o estudo por
diferentes métodos de dimensionamento.
12
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fonte: DYMINSKI,2007
Segundo Castro (2006) os movimentos de massa em zonas urbanas são responsáveis por
inúmeros problemas que resultam em danos materiais significativos e algumas vezes, em
13
vítimas fatais. Com a finalidade de mapear as áreas mais susceptíveis aos movimentos, diversos
estudos sobre o assunto veem sendo realizados. No Brasil, alguns locais já possuem um plano
de defesa civil para evitar e/ou minimizar os transtornos causados por movimentos de massa.
14
Quadro 1-Classificação segundo Varnes e modificada por Cruden & Varnes (1996)
15
Quadro 2- Classificação de movimento de massa segundo Augusto Filho 1992
PROCESSOS CARACTERÍSTICA DO
MOVIMENTO/MATERIAL/GEOMETRIA
RASTEJO (CREEP)
• Vários planos de deslocamento (internos);
• Velocidades muito baixas a baixas (cms/ano)
e decrescentes com a profundidade;
• Movimentos constantes, sazonais ou
intermitentes;
• Solo, depósitos, rocha alterada/fraturada;
• Geometria indefinida
ESCORREGAMENTOS (SLIDES)
• Poucos planos de deslocamento (externo);
• Velocidades médias (m/h) a altas (m/s);
• Pequenos a grandes volumes de material;
• Geometria e materiais variáveis: Planares:
Solos pouco espessos, solos e rochas com um
plano de fraqueza; Circulares: Solos espessos
homogêneos e rochas muito fraturadas; Em
cunha: Solos e rochas com dois planos de
fraqueza.
QUEDAS (FALLS)
• Sem planos de deslocamento;
• Movimento tipo queda livre ou em plano
inclinado;
• Velocidades muito altas (vários m/s);
• Material rochoso;
• Pequenos a médios volumes;
• Geometria variável: Lascas, placas, blocos
etc..
• Rolamento de matacão;
• Tombamento
CORRIDAS (FLOWS)
• Muitas superfícies de deslocamento
• Movimento semelhante ao de um líquido
viscoso;
• Desenvolvimento ao longo das drenagens;
• Velocidades médias a altas;
• Mobilização de solo, rocha, detritos e água;
• Grandes volumes de material;
• Extenso raio de alcance, mesmo em áreas
planas.
16
2.3 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
𝜏𝑟 = 𝑐 + 𝜎′ × 𝑡𝑔ϕ (1)
17
Onde a resistência ao cisalhamento do solo se determina através das componentes
Condições de drenagem;
Velocidade de ensaio (argilas);
Direção do ensaio (solo anisotropico);
Trajetória de tensões (variação de 𝜎);
Compacidade da amostra
Além desses, no caso de fundações são executadas provas de carga que, traduzirão,
especificamente, as resistências do solo frente às características do elemento estrutural na
transmissão de carga. O ensaio de CPT e “Vane test” têm por objetivo a determinação da
resistência ao cisalhamento do solo, enquanto o ensaio pressiométrico visa estabelecer uma
espécie de curva de tensão-deformação para o solo investigado. (Maragon, 2005)
Entende-se por empuxo de terra a ação horizontal produzida por um maciço terroso
sobre as estruturas com ele em contado. É fundamental na análise e projeto de obras como
muros de arrimo, cortinas em estacas pranchas, cortinas atirantados, escoramentos de
escavações em geral, construções em subsolos, encontros de pontes, entre outras situações
semelhantes a estas. (Gerscovich ,2010; Marangon, 2008)
O assunto é complexo na mecânica dos solos, e várias teorias foram estudadas, mas
nenhuma geral e rigorosa pode ser elaborada. As teorias clássicas foram formuladas por
Coulomb (1773) e Rankini (1856), e aprimoradas por Poncelet, Culmann, Rebhann, Krey, e
mais modernamente, criticadas e estudadas por Caquot, Ohde, Terzagui, Brinch Hanse entre
outros autores. (Caputo, 1977)
As teorias clássicas utilizadas para a determinação dos empuxos de terra são baseadas
no equilíbrio limite. Admite-se neles que a cunha de solo situada em contato com a estrutura de
suporte esteja num dos possíveis estados de plastificação, ativo ou passivo. Estas teorias são
19
aplicadas sobre a cunha que tenta se deslocar da parte fixa do maciço e podem ser estudadas
com base nas análises de equilíbrios de corpos rígidos. (Vilar & Bueno, 2004)
A teoria de Rankini se aplica para solos com atrito, coesão e sobrecarga uniformemente
distribuídos, cujas fórmulas podem também ser deduzidas a partir de considerações geométricas
baseadas no círculo de Mohr. Para esta teoria admite que não há atrito entre o maciço e a
estrutura de contenção, resultando assim em valores que não correspondem à realidade, porém
a favor a segurança se tratando de empuxo ativo. A Figura 3 demostra o círculo de Mohr
(Caputo, 1977; Ranzini & Jr, 1998)
20
2.4.2 TEORIA DE COULOMB
21
2.5 ESTABILIDADE DE TALUDE
22
Quadro 3-Métodos de equilíbrio limite
Entende-se por estruturas de contenção obras que uma vez implantadas em um talude
oferecem resistência a movimentação deste ou a sua ruptura, ou ainda reforcem uma parte do
maciço, para resistir aos esforços tendentes a instabilização da encosta. (Mattos, 2009)
A seguir algumas definições dos processos executivos segundo os autores Ranzini & Jr
(1998) e Reffatti (2002)
O DNIT (2005) reforça que os muros de flexão podem ou não ter contrafortes, sua seção
transversal pode tem o formato de “L” ou “T invertido”, sendo constituídos de alvenaria
estrutural, com alturas relativamente pequenas e ou concreto armado tendo a possibilidade de
fundação direta ou profunda, conforme Figura 5 e 6.
24
Figura 6-Muro de flexão com estaca inclinada em "T"
Em geral os muros de flexão são construídos em concreto armado e para as alturas acima
de 5 a 7 metros se tornam antieconômicos. Sua base apresenta largura entre 50 a 70% da altura
final do muro, e quando em alturas maiores torna-se necessário o emprego de vigas de
enrijecimento. Ou seja adota-se contrafortes para aumentar a estabilidade contra o tombamento.
Para a laje de base interna, ou seja, sob o retro aterro, os contrafortes devem ser adequadamente
armados para resistir a esforços de tração. No caso de laje externa ao retro aterro, os contrafortes
trabalham à compressão. Esta configuração se torna menos usual, pois acarreta perda de espaço
útil a jusante da estrutura de contenção. Os contrafortes são em geral espaçados de cerca de
70% da altura do muro. A Figura 7 mostra um muro com contrafortes. (Gerscovich, 2014)
Gerscovich (2014) ainda resalta que esses tipos de muros de flexão podem também ser
ancorados na base com tirantes ou chumbadores (rocha) para melhorar sua condição de
estabilidade. Isto será aplicada quando na fundação do muro ocorre material competente (rocha
sã ou alterada) e quando há limitação de espaço disponível para que a base do muro apresente
as dimensões necessárias para a estabilidade.
25
Figura 7-Muro com contraforte
26
A conferência de Paris de 1979 sobre o reforço de solo para o projeto de solo grampeado,
junto com os franceses e alemães apresentaram métodos de concepção em que muito dos
modelos atuais são baseados. Junto com a evolução dos modelos e o acúmulo de experiências
o comprimento dos grampos reduziram significativamente em relação aos projetos anteriores.
(Finney, 1998; Ortigão & Palmeira, 2001)
Fonte: GEORIO(1999)
27
A pesquisa por novos materiais sintéticos e compostos tem levado a utilização de
plásticos reforçado por fibras (FRP-Fiber reinforced plastics). As barras de FRP como mostra
a Figura 9, são produzidas por um processo denominado pultrusão e o produto final apresenta
grande resistência a tração (3 vezes maior que o aço) e de baixo peso especifico, mas com custos
elevados, sendo recomendado apenas a ambientes de extrema agressividade. (Maxwell, 2006)
a) Escavação
Antes de qualquer escavação deve se evitar que a água flua para dentro da superfície
escavada e promova a sua instabilidade. A escavação do solo é realizada mecanicamente ou
manualmente, devendo-se observar a altura máxima permitida, visando manter a estabilidade
provisória do terreno até a instalação final dos grampos. A face escavada não deve ser muito
irregular para minimizar as quantidades de concreto projetado. Em muitos casos, a situação
mais crítica em relação à parede instável ocorre durante a construção, as menores margens de
segurança podem ocorrer quando o corte da escavação é aberto, e está temporariamente sem
suporte; isto é, antes dos grampos. Deve-se então ficar atento aos primeiros sinais de
instabilidade durante a construção tais como abaulamento, descamação, e deformação
excessiva do perfil do solo escavado. Ao ser observados os primeiros sinais de instabilidade da
parede, deve-se rapidamente aterrar com uma berma de equilíbrio temporária. O comprimento
28
exposto de uma escavação deve ser limitada e pode ser estabilizado e coberta com concreto
projetado durante um turno de trabalho. A Figura 10 mostra a escavação do solo. (AASHTO,
2015)
b) Perfuração do solo
Os grampos podem ser instalados após a escavação, por percussão ou por perfuração e
injeção sem pressão. A percussão consistem em cravar barras ou perfis metálicos esbeltos com
o auxílio de martelete pneumático, o que leva a um processo de execução muito rápido, mas
com baixa resistência ao cisalhamento do contato solo-grampo, sendo valores da ordem de 30
a 40 kPa em solos arenosos. Os solos que contém pedregulhos e solos muito resistentes não
podem ser executados esse tipo de processo, pois a cravação dos grampos se torna muito difícil.
(Ortigão & Palmeira, 2001)
Maxwell (2006), classifica os grampos de acordo com a sua execução em dois tipos ,
perfuração simples ou duplos. A perfuração simples é realizada a trado ou com equipamento
motorizado e nem sempre há necessidade de revestimento das paredes do furo. A perfurção
29
dupla é realizada através de sonda rotativa combinada com a técnica de percussão e em seguida
o revestimento do furo.
Após a perfuração segue-se à instalação e fixação das barras de aço, estas para facilitar
sua centralização adota-se centralizadores, e preenche-se os vazios com um fluido cimentante
qualquer, geralmente calda de cimento ou resinas (materiais rochosos). A Figura 11 mostra com
detalhes um grampo injetado, e o Quadro 4 descreve as especificações do projeto com grampos.
30
Quadro 4-Especificações de projeto com grampos injetados
Item Descrição
Limpeza do furo Em solos secos é realizada a seco e com ar
comprimido, durante a perfuração. Em solos
úmidos, o equipamento de perfuração deve
utilizar água ou outro fluido na lavagem.
Aditivos O espansor de calda de cimento é um aditivo
que evita a retração, e consequentimente, a
diminuição do atrito solo-grampo. Outro
aditivo recomendado é o acelerador de cura,
que reduz os prazos de execução do reforço.
Tubo lateral de injeção Deve ser obrigatório especialmente em
grampos longos (L>3), para garantir o
preenchimento adequado do furo.
Espaçadores ou Centralizadores Os espaçadores podem ser fabricados na
própria obra com tubos de PVC e instalados
a cada 3m ao longo da barra de aço,
garantindo a sua centralização no furo.
Fonte: adaptado de Ortigão (1997)
Grampos cravados
Os grampos cravados são resultados da cravação diretas das barras, cantoneiras ou tubos
de aço, a qual pode ser feita por equipamentos ou manualmente. Esta pratica não é brasileira, e
não deve ser empregada quando há ocorrência de pedregulhos, sendo inconveniente no caso de
argilas, pois o atrito resultante é muito baixo. Em solos muito resistentes como saprolitos de
granito e gnaisses não se deve adotar devido à dificuldade de cravação dos grampos. (Maxwell,
2006)
d) Proteção da superfície
A armadura pode ser constituída de tela metálica ou fibras de aço, sendo esta última
uma alternativa mais recente. A fibras de aço são misturadas ao concreto como um agregado, e
tem como vantagens a velocidade de execução, a redução do volume, além de um melhor
controle sobre a espessura da camada. (Franco, 2010; Ortigão & Palmeira, 2001)
31
Figura 12-Etapas construtivas
32
A técnica mais comum se assemelha a execução de ancoragens de barra: perfura-se o
terreno com o diâmetro entre 50 a 100 mm, introduz-se uma barra de aço com diâmetro 25 a
32mm, seguido de injeção de nata de cimento com pressões baixas, inferiores a 100 kPa.
(Ortigão & Palmeira, 2001)
2.8.2 DRENAGEM
Fonte: Maxwell(2006)
33
Figura 14-Detalhe dreno de paramento
Fonte: Maxwell(2006)
34
Figura 15-Mobilização de esforços nos grampos nas zonas ativa e passiva
Fonte: Maxwell(2006)
35
Quadro 5-Metodo de análise e modelos de ruptura
36
A seguir descreve- os métodos de análise Juran, U.S.Forest Service, e software Slide.
A metodologia apresentada por Juran et al. (1990), conhecida como uma solução
análise-limite cinemática, é uma proposta para o cálculo de solo grampeado. Parte desta
metodologia trata da questão referente ao dimensionamento do comprimento de ancoragem do
grampo. Portanto necessário, o conhecimento da tensão cisalhante no contato entre solo e
grampo. Este método admite superfície em forma de espiral logarítmica, e pode ou não levar
em conta a resistência ao cisalhamento e à flexão do grampo.
𝑇
𝑇𝑁 = 𝛾×𝐻𝑠𝐷 ×𝑠 (2)
𝑉 ℎ
Onde:
37
Figura 16-Determinação de TN, para grampos perfeitamente flexíveis.
𝐿 𝐿𝑎 𝑁 𝑇
= + 𝐹 (𝜋×𝜇 ) (3)
𝐻 𝐻
Com
𝑢𝑙𝑡×𝐷𝜏
𝜇 = 𝛾×𝑠 (4)
×𝑠 𝑉 ℎ
Onde:
Para a definição da aderência entre os grampos, deve-se saber o tipo de solo onde será
construída a estrutura e através da Figura 17 abaixo determina-se 𝜏𝑢𝑙𝑡 .
38
Figura 17-Dados de Atrito Unitário em grampos
Este método é um dos mais difundidos e empregados por sua facilidade de aplicação,
ele adota a hipótese de equilíbrio limite, e foi desenvolvido por STEWARD et al. (1977).
Considera-se a estrutura em situação de colapso iminente, quando na verdade o solo grampeado
trabalha distante desta situação. Admite-se a face do talude tanto vertical como inclinada, e sua
superfície de ruptura é considerada com uma inclinação de 45+ϕ/2, onde divide o maciço em
uma zona ativa e outra resistente, sendo “ϕ” o ângulo de atrito do solo.
39
Quando não adotado sobrecarga, a distribuição de tensões horizontais no solo é descrita
pela seguinte equação e considerada linear:
𝜎′𝑥 = 𝐾 × 𝛾 × 𝑧 (5)
Onde:
K – Coeficiente de empuxo
Onde:
40
Le – Comprimento na zona resistente do solo (m);
𝜎𝑍
𝜎𝑛 = (1 + 𝐾𝐿 ) × (8)
2
1+𝐾𝑎
𝐾𝐿 = (9)
2
Assim a equação abaixo demostra uma relação para obter o fator de segurança de
interação solo-grampo:
𝑇𝑅𝑑
𝐹𝑆 = (10)
𝑇𝑑
Onde:
41
Figura 19-Solução de Boussinesq para carga distribuída
Assim o fator de segurança pela ruptura da barra é verificado pela equação 12 a seguir:
𝐴𝑠 ×𝑓𝑦𝑑
𝐹𝑆 = 𝜎′ (12)
𝑥 ×𝑆𝑣 ×𝑆𝐻
Onde:
42
𝑃×𝑎
𝐹𝑆𝑡 = 𝐸×𝑦 (13)
Onde:
𝑁′×tan 𝜙
𝐹𝑆𝑑 = (14)
𝐸×cos 𝛿
Onde:
Software Slide
Ordinary / Fellenius
Bishop Simplified
Janbu Simplified
Spencer
Army Corps of Engineers #1
Army Corps of Engineers #2
43
Lowe-Karafiath
GLE / Morgenstern-Price
44
3 METODOLOGIA
Características topográficas
Aspectos geológicos-geotécnicos
Para o perfil analisado fez-se necessário três furos para definir seu perfil geotécnico. As
sondagens com ensaio de SPT, foram executadas segundo a norma da ABNT NBR 6484/96. O
nível d’água não foi identificado durante a sondagem.
O perfil de solo também passou por ensaios de cisalhamento direto, realizado pelo
departamento de Engenharia Civil e Laboratório de Geotecnia da Universidade Federal de
Viçosa em 24 de setembro de 2014.
46
Figura 21-Detalhe grampo
Juran (1990);
U.S.Forest Service (1977)
Software Slide (Versão: 5.0.1.4)
47
4 RESULTADOS
A partir dos ensaios realizados foi possível determinar os parâmetros a serem adotados
para os cálculos de análises de estabilidade da estrutura de contenção. Como mostra a Tabela
1, abaixo.
Para a análise pelo método de Juran, adotou-se: grampos de 25mm de diâmetro (ϕ), a
tensão resistência à tração admissível do grampo (TD ) de 80kN, e o fator de segurança contra
ruptura por ancoragem (F) de 2. Os resultados finais encontram-se na Tabela 2, abaixo.
48
Tabela 2-Resumo resultados do método de Juran
Juran
H 12,00 m
γ 13,67 kN/m³
C 20,00 kPa
ϕ 18,00 °
C/γH 0,12
Aco CA 500,00 MPa
τadm 310559,01 MPa
ϕbarra 25,00 mm
TD 80,00 kN
TN 0,13 -
SV=SH 1,94 m
m 0,07
tult 150,00 kPa
F 2,00
La/H 0,58
La 6,96
L/H 0,59
L 7,03
Onde:
H é altura da estrutura;
49
𝜏𝑢𝑙𝑡 é a aderência entre grampo e solo;
50
Tabela 4-Resumo comparativo pelo método de U.S Forest
Considerando a máxima tensão horizontal nos grampos, como a maior tensão horizontal
da estrutura analisada tem-se 103,76 kN/m², e adotando as barras compostas por aço CA-50
com o diâmetro de 25mm, pode-se calcular o fator de segurança devido a ruptura da barra pela
equação 12:
Tombamento
Altura P (kN) E (kN) a b FSt
8 3920,228 231,8432 8,83 4,175 35,76195
.
51
Tabela 6-Resultados análise de deslizamento
Deslizamento
Altura N(kN) tg (φ) E (kN) FSt
8 3920,228 0,32492 231,8432 5,494054
52
Figura 23- Método Ordinary / Fellenius
53
Figura 25- Método Jambu
54
Figura 27-Método Army Corps of Engineers #1
55
Analisando os diferentes hipóteses adotou-se o menor fator de segurança de 1,436
obtido através do método de Método de Janbu Simplified.
4.5 DISCUSSÃO
56
5 CONCLUSÃO
Pode se observar que para o método de US. Forest Service na maior parte dos pontos
do talude o fator de segurança ficou acima do recomendado, mas em alguns pontos críticos o
muro estaria operando em valores próximos aos recomendados para o projeto.
Adotou-se então os métodos do software Slide por segurança, pois o método de Juran
resultou em tamanhos de grampos muito menores que os demais, e o de U.S Forest Service
vai contra a economia do projeto.
Vale ressaltar que a favor da segurança foram adotados para análise o corte mais crítico,
baseado na topografia talude. Pode-se observar que conforme aumenta-se o comprimento, o
diâmetro dos grampos e diminui os espaçamentos na estrutura grampeada o talude torna-se mais
estável.
57
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Caputo, H. P. (1977). Mecanica dos Solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: Livros tecnicos e
cientificos editora S.A.
Castro, J. M. (06 de 2006). Pluviosidade e Movimento de Massa nas Encostas de Ouro Preto.
Ferreira, S. B. (04 de 2004). Estudo Ruptura em Talude Urbano no Morro do Curral-Ouro Preto.
58
Leal, M. M. (04 de 2004). Projeto de uma Cortina Ancorada para Estabilizar um Muro de
Arrimo Rompido .
Marangon, M. (08 de 06 de 2008). Empuxo de Terra. Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
Onodera, L. T. (2005). Uso de Gabião como Estrutura de Contenção. Uso de Gabião como
Estrutura de Contenção.
Ranzini, S. M., & Jr, N. A. (1998). Fundações. São Paulo: Pini Ltda.
Reffatti, M. E. (2002). Análise Numérica de uma Escavação de Grande Porte em Porto Alegre.
Vilar, O. M., & Bueno, B. d. (2004). Mecânica dos Solos Volume 2. São Carlos.
59
ANEXO A- MÉTODO DE U.S FOREST
Ka 0,53 Kl 0,765
Ko 0,69 ϒ 13,67
Corte AA
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 8,91 0,5 0,5 3,07 15,89 35,78 11,67
2 2,00 18,86 8,87 0,5 0,5 6,13 31,77 42,93 7,00
3 3,00 28,30 8,82 0,5 0,5 9,20 47,66 49,96 5,43
4 4,00 37,73 9,00 0,5 0,5 12,26 63,54 58,39 4,76
5 5,00 47,16 9,00 0,5 0,5 15,33 79,43 65,81 4,29
6 6,00 56,59 9,00 0,5 0,5 18,39 95,31 73,22 3,98
7 7,00 66,03 9,00 0,5 0,5 21,46 111,20 80,64 3,76
8 8,00 75,46 9,00 0,5 0,5 24,52 127,08 88,05 3,59
9 9,00 84,89 9,00 0,5 0,5 27,59 142,97 95,47 3,46
10 10,00 94,32 9,00 0,5 0,5 30,65 158,85 102,88 3,36
11 11,00 103,76 9,00 0,5 0,5 33,72 174,74 110,30 3,27
Corte BB
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 8,53 0,5 0,5 3,07 15,89 34,26 11,17
2 2,00 18,86 8,51 0,5 0,5 6,13 31,77 41,19 6,72
3 3,00 28,30 8,52 0,5 0,5 9,20 47,66 48,26 5,25
4 4,00 37,73 8,53 0,5 0,5 12,26 63,54 55,34 4,51
5 5,00 47,16 8,91 0,5 0,5 15,33 79,43 65,15 4,25
6 6,00 56,59 9,00 0,5 0,5 18,39 95,31 73,22 3,98
7 7,00 66,03 9,00 0,5 0,5 21,46 111,20 80,64 3,76
Corte CC
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 7,36 0,5 0,5 3,07 15,89 29,56 9,64
2 2,00 18,86 7,86 0,5 0,5 6,13 31,77 38,04 6,20
3 3,00 28,30 8,16 0,5 0,5 9,20 47,66 46,22 5,03
4 4,00 37,73 8,35 0,5 0,5 12,26 63,54 54,17 4,42
5 5,00 47,16 8,63 0,5 0,5 15,33 79,43 63,10 4,12
6 6,00 56,59 9,00 0,5 0,5 18,39 95,31 73,22 3,98
7 7,00 66,03 9,00 0,5 0,5 21,46 111,20 80,64 3,76
60
Corte DD
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 9,00 0,5 0,5 3,07 15,89 36,14 11,79
2 2,00 18,86 8,88 0,5 0,5 6,13 31,77 42,98 7,01
3 3,00 28,30 9,00 0,5 0,5 9,20 47,66 50,97 5,54
4 4,00 37,73 9,00 0,5 0,5 12,26 63,54 58,39 4,76
5 5,00 47,16 9,00 0,5 0,5 15,33 79,43 65,81 4,29
6 6,00 56,59 9,00 0,5 0,5 18,39 95,31 73,22 3,98
Corte EE
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 9,00 0,5 0,5 3,07 15,89 36,14 11,79
2 2,00 18,86 9,00 0,5 0,5 6,13 31,77 43,56 7,10
3 3,00 28,30 9,00 0,5 0,5 9,20 47,66 50,97 5,54
4 4,00 37,73 9,00 0,5 0,5 12,26 63,54 58,39 4,76
5 5,00 47,16 9,00 0,5 0,5 15,33 79,43 65,81 4,29
6 6,00 56,59 9,00 0,5 0,5 18,39 95,31 73,22 3,98
Corte FF
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 9,00 0,5 0,5 3,07 15,89 36,14 11,79
2 2,00 18,86 9,00 0,5 0,5 6,13 31,77 43,56 7,10
3 3,00 28,30 9,00 0,5 0,5 9,20 47,66 50,97 5,54
4 4,00 37,73 9,00 0,5 0,5 12,26 63,54 58,39 4,76
5 5,00 47,16 9,00 0,5 0,5 15,33 79,43 65,81 4,29
6 6,00 56,59 9,00 0,5 0,5 18,39 95,31 73,22 3,98
Corte GG
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 8,44 0,5 0,5 3,07 15,89 33,89 11,06
2 2,00 18,86 8,20 0,5 0,5 6,13 31,77 39,69 6,47
3 3,00 28,30 8,04 0,5 0,5 9,20 47,66 45,54 4,95
4 4,00 37,73 7,84 0,5 0,5 12,26 63,54 50,86 4,15
5 5,00 47,16 7,64 0,5 0,5 15,33 79,43 55,86 3,64
6 6,00 56,59 7,43 0,5 0,5 18,39 95,31 60,45 3,29
7 7,00 66,03 7,49 0,5 0,5 21,46 111,20 67,11 3,13
8 8,00 75,46 7,92 0,5 0,5 24,52 127,08 77,49 3,16
9 9,00 84,89 8,36 0,5 0,5 27,59 142,97 88,68 3,21
10 10,00 94,32 8,79 0,5 0,5 30,65 158,85 100,48 3,28
61
Corte HH
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 6,50 0,5 0,5 3,07 15,89 26,10 8,52
2 2,00 18,86 6,23 0,5 0,5 6,13 31,77 30,15 4,92
3 3,00 28,30 6,01 0,5 0,5 9,20 47,66 34,04 3,70
4 4,00 37,73 5,77 0,5 0,5 12,26 63,54 37,43 3,05
5 5,00 47,16 5,52 0,5 0,5 15,33 79,43 40,36 2,63
6 6,00 56,59 5,28 0,5 0,5 18,39 95,31 42,96 2,34
7 7,00 66,03 5,28 0,5 0,5 21,46 111,20 47,31 2,20
8 8,00 75,46 5,44 0,5 0,5 24,52 127,08 53,22 2,17
9 9,00 84,89 5,65 0,5 0,5 27,59 142,97 59,93 2,17
10 10,00 94,32 5,89 0,5 0,5 30,65 158,85 67,33 2,20
Corte II
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 5,30 0,5 0,5 3,07 15,89 21,28 6,94
2 2,00 18,86 5,06 0,5 0,5 6,13 31,77 24,49 3,99
3 3,00 28,30 4,83 0,5 0,5 9,20 47,66 27,36 2,97
4 4,00 37,73 4,57 0,5 0,5 12,26 63,54 29,65 2,42
5 5,00 47,16 4,32 0,5 0,5 15,33 79,43 31,59 2,06
6 6,00 56,59 4,10 0,5 0,5 18,39 95,31 33,36 1,81
7 7,00 66,03 4,20 0,5 0,5 21,46 111,20 37,63 1,75
8 8,00 75,46 4,35 0,5 0,5 24,52 127,08 42,56 1,74
9 9,00 84,89 4,51 0,5 0,5 27,59 142,97 47,84 1,73
10 10,00 94,32 4,69 0,5 0,5 30,65 158,85 53,61 1,75
Corte JJ
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 6,57 0,5 0,5 3,07 15,89 26,38 8,61
2 2,00 18,86 6,68 0,5 0,5 6,13 31,77 32,33 5,27
3 3,00 28,30 6,74 0,5 0,5 9,20 47,66 38,17 4,15
4 4,00 37,73 6,80 0,5 0,5 12,26 63,54 44,12 3,60
5 5,00 47,16 6,91 0,5 0,5 15,33 79,43 50,52 3,30
6 6,00 56,59 6,99 0,5 0,5 18,39 95,31 56,87 3,09
7 7,00 66,03 7,08 0,5 0,5 21,46 111,20 63,43 2,96
8 8,00 75,46 7,18 0,5 0,5 24,52 127,08 70,25 2,86
9 9,00 84,89 7,24 0,5 0,5 27,59 142,97 76,80 2,78
10 10,00 94,32 7,33 0,5 0,5 30,65 158,85 83,79 2,73
62
Cálculo pelo método de U.S Forest adotando os valores de espaçamentos horizontal e
vertical do software Slide 5.0
Ka 0,53 Kl 0,765
Ko 0,69 ϒ 13,67
Corte AA
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 8,91 1,2 1,2 17,66 15,89 35,78 2,03
2 2,00 18,86 8,87 1,2 1,2 35,31 31,77 42,93 1,22
3 3,00 28,30 8,82 1,2 1,2 52,97 47,66 49,96 0,94
4 4,00 37,73 9,00 1,2 1,2 70,63 63,54 58,39 0,83
5 5,00 47,16 9,00 1,2 1,2 88,29 79,43 65,81 0,75
6 6,00 56,59 9,00 1,2 1,2 105,94 95,31 73,22 0,69
7 7,00 66,03 9,00 1,2 1,2 123,60 111,20 80,64 0,65
8 8,00 75,46 9,00 1,2 1,2 141,26 127,08 88,05 0,62
9 9,00 84,89 9,00 1,2 1,2 158,92 142,97 95,47 0,60
10 10,00 94,32 9,00 1,2 1,2 176,57 158,85 102,88 0,58
11 11,00 103,76 9,00 1,2 1,2 194,23 174,74 110,30 0,57
Corte BB
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 8,53 1,2 1,2 17,66 15,89 34,26 1,94
2 2,00 18,86 8,51 1,2 1,2 35,31 31,77 41,19 1,17
3 3,00 28,30 8,52 1,2 1,2 52,97 47,66 48,26 0,91
4 4,00 37,73 8,53 1,2 1,2 70,63 63,54 55,34 0,78
5 5,00 47,16 8,91 1,2 1,2 88,29 79,43 65,15 0,74
6 6,00 56,59 9,00 1,2 1,2 105,94 95,31 73,22 0,69
7 7,00 66,03 9,00 1,2 1,2 123,60 111,20 80,64 0,65
Corte CC
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 7,36 1,2 1,2 17,66 15,89 29,56 1,67
2 2,00 18,86 7,86 1,2 1,2 35,31 31,77 38,04 1,08
3 3,00 28,30 8,16 1,2 1,2 52,97 47,66 46,22 0,87
4 4,00 37,73 8,35 1,2 1,2 70,63 63,54 54,17 0,77
5 5,00 47,16 8,63 1,2 1,2 88,29 79,43 63,10 0,71
6 6,00 56,59 9,00 1,2 1,2 105,94 95,31 73,22 0,69
7 7,00 66,03 9,00 1,2 1,2 123,60 111,20 80,64 0,65
63
Corte DD
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 9,00 1,2 1,2 17,66 15,89 36,14 2,05
2 2,00 18,86 8,88 1,2 1,2 35,31 31,77 42,98 1,22
3 3,00 28,30 9,00 1,2 1,2 52,97 47,66 50,97 0,96
4 4,00 37,73 9,00 1,2 1,2 70,63 63,54 58,39 0,83
5 5,00 47,16 9,00 1,2 1,2 88,29 79,43 65,81 0,75
6 6,00 56,59 9,00 1,2 1,2 105,94 95,31 73,22 0,69
Corte EE
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 9,00 1,2 1,2 17,66 15,89 36,14 2,05
2 2,00 18,86 9,00 1,2 1,2 35,31 31,77 43,56 1,23
3 3,00 28,30 9,00 1,2 1,2 52,97 47,66 50,97 0,96
4 4,00 37,73 9,00 1,2 1,2 70,63 63,54 58,39 0,83
5 5,00 47,16 9,00 1,2 1,2 88,29 79,43 65,81 0,75
6 6,00 56,59 9,00 1,2 1,2 105,94 95,31 73,22 0,69
Corte FF
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 9,00 1,2 1,2 17,66 15,89 36,14 2,05
2 2,00 18,86 9,00 1,2 1,2 35,31 31,77 43,56 1,23
3 3,00 28,30 9,00 1,2 1,2 52,97 47,66 50,97 0,96
4 4,00 37,73 9,00 1,2 1,2 70,63 63,54 58,39 0,83
5 5,00 47,16 9,00 1,2 1,2 88,29 79,43 65,81 0,75
6 6,00 56,59 9,00 1,2 1,2 105,94 95,31 73,22 0,69
Corte GG
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 8,44 1,2 1,2 17,66 15,89 33,89 1,92
2 2,00 18,86 8,20 1,2 1,2 35,31 31,77 39,69 1,12
3 3,00 28,30 8,04 1,2 1,2 52,97 47,66 45,54 0,86
4 4,00 37,73 7,84 1,2 1,2 70,63 63,54 50,86 0,72
5 5,00 47,16 7,64 1,2 1,2 88,29 79,43 55,86 0,63
6 6,00 56,59 7,43 1,2 1,2 105,94 95,31 60,45 0,57
7 7,00 66,03 7,49 1,2 1,2 123,60 111,20 67,11 0,54
8 8,00 75,46 7,92 1,2 1,2 141,26 127,08 77,49 0,55
9 9,00 84,89 8,36 1,2 1,2 158,92 142,97 88,68 0,56
10 10,00 94,32 8,79 1,2 1,2 176,57 158,85 100,48 0,57
64
Corte HH
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 6,50 1,2 1,2 17,66 15,89 26,10 1,48
2 2,00 18,86 6,23 1,2 1,2 35,31 31,77 30,15 0,85
3 3,00 28,30 6,01 1,2 1,2 52,97 47,66 34,04 0,64
4 4,00 37,73 5,77 1,2 1,2 70,63 63,54 37,43 0,53
5 5,00 47,16 5,52 1,2 1,2 88,29 79,43 40,36 0,46
6 6,00 56,59 5,28 1,2 1,2 105,94 95,31 42,96 0,41
7 7,00 66,03 5,28 1,2 1,2 123,60 111,20 47,31 0,38
8 8,00 75,46 5,44 1,2 1,2 141,26 127,08 53,22 0,38
9 9,00 84,89 5,65 1,2 1,2 158,92 142,97 59,93 0,38
10 10,00 94,32 5,89 1,2 1,2 176,57 158,85 67,33 0,38
Corte II
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 5,30 1,2 1,2 17,66 15,89 21,28 1,21
2 2,00 18,86 5,06 1,2 1,2 35,31 31,77 24,49 0,69
3 3,00 28,30 4,83 1,2 1,2 52,97 47,66 27,36 0,52
4 4,00 37,73 4,57 1,2 1,2 70,63 63,54 29,65 0,42
5 5,00 47,16 4,32 1,2 1,2 88,29 79,43 31,59 0,36
6 6,00 56,59 4,10 1,2 1,2 105,94 95,31 33,36 0,31
7 7,00 66,03 4,20 1,2 1,2 123,60 111,20 37,63 0,30
8 8,00 75,46 4,35 1,2 1,2 141,26 127,08 42,56 0,30
9 9,00 84,89 4,51 1,2 1,2 158,92 142,97 47,84 0,30
10 10,00 94,32 4,69 1,2 1,2 176,57 158,85 53,61 0,30
Corte JJ
Linha de σh σn
Grampos Elevação (kN/m²) Le (m) Sv(m) Sh(m) Td(kN) (kN/m²) TRd(kN) FS
1 1,00 9,43 6,57 1,2 1,2 17,66 15,89 26,38 1,49
2 2,00 18,86 6,68 1,2 1,2 35,31 31,77 32,33 0,92
3 3,00 28,30 6,74 1,2 1,2 52,97 47,66 38,17 0,72
4 4,00 37,73 6,80 1,2 1,2 70,63 63,54 44,12 0,62
5 5,00 47,16 6,91 1,2 1,2 88,29 79,43 50,52 0,57
6 6,00 56,59 6,99 1,2 1,2 105,94 95,31 56,87 0,54
7 7,00 66,03 7,08 1,2 1,2 123,60 111,20 63,43 0,51
8 8,00 75,46 7,18 1,2 1,2 141,26 127,08 70,25 0,50
9 9,00 84,89 7,24 1,2 1,2 158,92 142,97 76,80 0,48
10 10,00 94,32 7,33 1,2 1,2 176,57 158,85 83,79 0,47
65
ANEXO B- PROJETO ARQUETETÔNICO
66