Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introduçäo …..............................................................................................................1
Bibliografia …......................................................................................................................20
RESUMO
O artigo tem como objectivo ilustrar os conceitos e as caracteristicas dos novos
movimentos sociais (NMS) e os papeis que jogam no campo politico e social,
principalmente na defesa dos direitos económicos, sociais e culturais (DESC). Por outro
lado descrever o surgimento dos movimentos sociais na africa e dos novos movimentos
sociais na Guiné Bissau, e por fim analisar actuação do Movimento dos cidadãos
concientes e inconformados (MCCI) e o modo que usam as redes sociais para
comunicação e consequente resultados que estão produnzido. Enfim, o foco está nas
dificuldades dos NMS na suas linhas directivas, perda do fio condutor, politização e as
suas interrações com o Estado e a politica.
RESUME
The article aims to illustrate the concepts and characteristics of the new social
movements (NMS) and the roles they play in the political and social field, mainly in the
defense of economic, social and cultural rights (DESC). On the other hand, to describe
the emergence of social movements in Africa and new social movements in Guinea
Bissau, and finally to analyze the actions of the Movement of the conscious and non-
conformed citizens (MCCI) and the way they use social networks for communication
and consequent results that are produced. Finally, the focus is on the difficulties of the
NMS in their guidelines, loss of the thread, politicization and their interactions with the
state and politics.
Keys words: NMS, Democracy, DESC, Politic, Guinea Bissau and MCCI
0
INTRODUÇÄO
1
UM BREVE PANORAMA TEÓRICO DOS ESTUDOS SOBRE OS MOVIMENTOS
SOCIAIS
A Teoria das Massas, desenvolvida entre aos anos de 1940 e 1960, compreendia
os movimentos sociais como patologias sociais, desajustamentos causados pelas
disfunções da modernidade. Assim, os movimentos sociais são entendidos como
movimentos desviantes e irracionais compostos por indivíduos marginalizados. Teoria
de massa estava mais preocupada com o totalitarismo, como os movimentos näo
democráticos, com alianaçäo das massas, a perda de controle e de influencia das elites
culturais. E com desemparo das das massas para encontrar tipos substanciais de
racionalidade á elaboração política (Gohn, 2007, p.36).
2
assim como o direito à vida para os que estão ameaçados pela fome e pelo extermínio, e
também o direito à livre expressão ou à livre escolha de um estilo e de uma história de
vida pessoais.
Tem-se observado que cada vez mais os movimentos sociais vêm atuando em
parceria como Estado e com os partidos políticos configurando novos arranjos que
afetam a forma de atuação dos movimentos sociais, o que nos abre uma agenda de
pesquisa ainda pouco explorada. Um caminho que julgamos frutífero para pensar esses
arranjos está em superar às limitações contidas na visão de que os movimentos sociais
são sempre outsider em relação a política institucional. De acordo com Banaszak
(2005) para pensar os movimentos sociais de dois polos: um que representa a exclusão
completa dos movimentos sociais em relação ao Estado e outro que representa a sua
inclusão completa, ja diferente com o padrão único de compreensão dos movimentos
sociais como outsider em relação a política institucional que predominou nos anos de
1970 e 1980. Porque actualmente os NMS as vezes formam parte de parceiros de Estado
na resolução de alguns problemas e jogam a outra parte de moeda atraves das
contestações quando sao violados alguns direitos ou para defender uma causa.
Existe uma relação entre NMS e antigos movimentos sociais, de acordo com
(Minguijón e Pac Salas, 2013, p. 366), a irrupção dos novos movimentos sociais na
segunda metade do século passado permitiu lançar alguma luz sobre essa tensão
histórica. Os novos movimentos sociais valorizam características peculiares e distintivas
em relação aos antigos movimentos sociais:
• Eles desconfiam da centralização e da delegação de autoridade a alguns líderes;
• Eles resistem ao controle e buscam autonomia; portanto, não é tanto sobre o
acesso ao poder do Estado, mas sobre a busca de espaços de autonomia antes
dele;
• Eles propõem uma dimensão expressiva e não muito materialista em termos dos
objetivos a serem alcançados.
3
Nesse sentido, abordam questões específicas (feminismo, ambientalismo, estado de
direito etc.) e não propõem estratégias para a transformação global da sociedade.
4
ou outros atores políticos e institucionais, assim como sobre a natureza dessas inter-
relações e suas implicações para a ação coletiva dos movimentos sociais, porque muitas
das vezes alguns NMS como mostra Bodart (2017), jogam o papel comercial “custos e
beneficios”.
Segundo (Tarrow, 1997; Meyer e Tarrow, 1998; McAdam, Tarrow e Tilly, 2001), a
institucionalização dos novos movimentos sociais produz efeitos de complexificação em
sua estrutura organizacional, expressos pela rotinização, burocratização e
profissionalização da ação coletiva, essa complexificação sempre têm como
consequências frequentes mudanças dos objetivos de fundação, a desmobilização dos
militantes, a cooptação dos ativistas e sua transformação em grupos de interesse ou
partidos políticos. Porque os atores sociais institucionalizados têm acesso ao sistema
político, são cooptados, mudam suas reivindicações e perdem sua autonomia, como o
que aconteceu com a maioria dos membros de MCCI na Guiné Bissau, que acabaram
por serem cooptados pelo PAIGC, ao passo que de acordo com muitos autores, são
oprimidos e marginalizados aqueles que evitam os compromissos da política institu-
cional ou uso poliico.
Nesse sentido, não surpreende que os estudos recentes sobre participação cidadã
que investigaram essa abordagem dual participativa (denominada política e social) e que
os autores chamam de sociopolítica, chegam à conclusão de que para os cidadãos os
partidos, os sindicatos e os novos movimentos sociais (mesmo os meios de
comunicação) pertencem à mesma realidade, culpando as mesmas fraquezas e
5
preconceitos líderes uns dos outros (Minguijón, 2009). De fato, esse distanciamento dos
novos movimentos sociais da massa social (ou parte dela) que afirmam representar, é
revelado por seus próprios líderes, que acham muito difícil encontrar um compromisso
sério, determinado e estável com eles parte da cidadania. Como Bergua chamou a
atencäo, afirmando que as abordagens para o fato político da sociologia fornecem uma
abordagem claramente distinta para outras ciências sociais (Bergua, 2009). e afirma que
a primeira tarefa é estabelecer o que é significativo em uma abordagem sociológica para
análise da relação entre cidadãos e política, como um passo preliminar para tentar
entender quais são as bases sociais por trás dos movimentos socais.
NMS E DESC
Existe uma relaçao de surgimento dos novos movimentos sociais com os direitos
econômicos, sociais e culturais, porque com a crise das democracias representativas
acompanhadas das inumeras violações dos DESC, fez surgir os NMS em muitos paises,
principalmente aqueles com ausência do Estado de direito e de bem-estar-social.
Entretanto com a evolução do tempo e com surgimento de novos movimentos sociais, a
defesa dos DESC (direitos econômicos, sociais e culturais) tornou-se algo popular em
varias sociedades, e vice-versa, as violaçoes dos DESC levou consequentemente o
surgimento de varios NMS, onde esses ultimos lutam em defesa ou para se fazer
respeitar esses direitos. Os movimentos com tais objetivos são mais visíveis nos países
democraticos e esclarecidos (com um índice alto de alfabetização), embora actualmente
se verifica nos países com outras caracteristicas diferentes com as supracitadas, mas se
baseiam mais na defesa dos direitos democraticos.
6
dignidade humana e paz social. Se pode identificar, historicamente, três gerações de
direitos:
• Direitos civis e políticos (do século XVIII ao XIX) - funda-se nas estruturas
conceituais e teóricas do iluminismo e do racionalismo, num mundo de
centralidade marcadamente européia, que se organiza em torno da ascensão do
projeto político e econômico de uma classe social;
• Direitos econômicos e sociais (do século XIX ao XX) - marca a consciência dos
trabalhadores de que, para adquirem direitos, precisam se organizar e lutar. É o
início da luta pelos direitos humanos sociais, direito ao trabalho e a uma vida
digna.
• Direitos coletivos e direitos difusos (século XX e XXI) - as mudanças ocorridas
na economia de mercado, diante do avanço dos processos globalizadores,
somadas à crise do Estado de Bem-Estar, provocaram o surgimento da chamada
“terceira geração” de direitos, cujos titulares, diferentemente das etapas
anteriores, já não são os indivíduos, mas grupos humanos ou categorias de
pessoas, entre eles os direitos da família, dos consumidores; da etnia; da nação,
ao desenvolvimento social e econômico etc.
E se pode ver que atualmente se está vivendo uma quarta geração de direitos,
por causa do advento das tecnologias relacionadas à informação e à biotecnologia e com
as novas realidades decorrentes dos riscos de dimensão global, como o efeito estufa, as
novas epidemias e o terrorismo. Por exemplo já existe leis sobre Cyberbulling, poteção
de dados, etc...
Como mostra Añón (2010), os discursos sobre a efetividade dos direitos sociais
há muito já passaram da mera referência ao seu reconhecimento em textos jurídicos
nacionais ou internacionais e à análise - também formal - das instituições e dos
procedimentos previstos para seus direitos, garantia ou supervisão, as teses tradicionais
foram revistas e teoricamente foram aprofundadas tanto em torno da estrutura da
obrigação como da abordagem das violações dos direitos sociais, bem como do ponto
de vista da práxis e da supervisão das obrigações dos os Estados cada vez mais eficazes
de aplicabilidade judicial e identificação de violações desses direitos, embora maioria
dos paises em desenvolvimento não conseguem assegurar a apilcabildade desses
direitos, porque, a dimensão econômica é vista como um fator relevante para a
viabilidade dos DESC, entretanto com o nivel da pobreza que apresentam e OGE
(orçamento geral de Estado) dependente das ajudas externas, torna dificil a efectividade
de PIDESC, mesmo com as manifestações e exigências dos NMS que as vezes
7
culminam com usa da força policial, apreensão para pôr fim as manisfestações, maioria
das vezes vistos pelo o Estado como a pertubação da ordem social.
De acordo com Manuel Calvo (1994, p. 260), deve-se enfatizar que, nas últimas
décadas, houve avanços consideráveis no progresso dos orçamentos destinados a
alcançar a máxima eficácia dos DESC. Embora até preciso momento muitos Estados
assim como NMS estão buscando respostas para as questões que são particularmente
relevantes para garantir a efetividade dos DESC, entretanto os NMS estão sempre
lutando para a reafirmação da linguagem dos direitos, na luta contra o seu retrocesso; a
demanda para continuar avançando na "constitucionalização" do DESC; o compromisso
de dar voz aqueles que não originam crises, problemas sociais ou politicos, mas sofrem
seus efeitos desproporcionalmente; e, finalmente, a necessidade de reinventar a
relevância dos movimentos sociais e da sociedade civil na efetiva implementação dos
DESC.
8
Para ganharem mais força nas reconfigurações, recorrem o uso e apropriação das
tecnologías digitais em sua organização e dinâmicas comunicacionais, desse modo se
fortalecem os coletivos que utilizam essas tecnologías na cobertura dos seus atos de
revindicações. As relações em rede favoreceram a constituição de um sistema de poder
que no âmbito da comunicação já não mais se concentra apenas nos grandes veículos,
entretanto conseguem o espalhamento e conquistam força suficiente para coexistir com
grandes grupos de mídia. A partir dessa apropriação tecnológica, os NMS fortalecem
posibilidades de articulação e estratégias de visibilidade, como explica Gohn (2010).
Jenkins; Ford; Green (2013), acreditam que os NMS recorrem essas vias porque,
hoje se fala muito mais em políticas com base na participação, o que reflete um mundo
onde o poder dos meios, cada vez mais, repousa nas mãos dos membros das audiências,
ainda que, destacam, os meios de massa continuem detendo voz privilegiada no fluxo
informacional, e mostram que o espalhamento é uma evolução, os invés de uma
revolução, devido a grupos e pessoas motivados a produzir e fazer circular conteúdos,
além de utilizarem inovações tecnológicas em suas práticas. Essa motivação é clara no
que concerne às rotinas organizacionais e comunicacionais de movimentos sociais e
coletivos midiáticos atuantes nas redes nos últimos anos.
9
Segundo Remo Mutzenberg, (2015) pode-se considerar, inicialmente, que as
análises voltadas para as ações coletivas e os movimentos sociais começam a ser
introduzidas, fundamentalmente, a partir da década de 1990. Conforme exame
bibliográfico elaborado por (Mamdani, Mkamdawire e Wamba-Dia-Wamba,1992), no
período das lutas pela independência e no pós-independência, a questão central que
orientou o debate e a pesquisa girou em torno da construção nacional, centrada no
Estado, este concebido como sujeito do desenvolvimento. Foram raros os estudos sobre
movimentos sociais; estes estavam restritos a determinadas categorias sociais, em
particular à classe operária. Os autores consideram que isso levou a uma compreensão
muito parcial não só sobre movimentos sociais, mas também sobre a sociedade civil
como um todo (Mamdani, Mkamdawire & Wamba-Dia-Wamba, 1992).
10
Mensah, 2009, p. 55) em África, as mobilizações seriam um produto e uma resposta a
um contexto concreto de privação, negação de direitos e de injustiças, cujas formas,
mecanismos e estratégias apresentam uma grande heterogeneidade.
11
e do clientelismo no âmbito da intermediação partidária; e, finalmente, a relação a partir
da tentativa de articulação de redes de debates e sugestões no âmbito das organizações e
grupos da sociedade civil. O ponto central é o conflito interno, dando origem a um
conjunto de articulações que potencializam dinâmicas sociopolíticas de democratização
a partir da canalização de demandas. O cenário de clientelismo entre o Estado, a
sociedade civil e partidos politicos, assumiu a outra direção com o surgimento de novos
movimentos sociais (NMS) rompendo com o monopolio embora ainda se concentram
mais nos âmbitos politicos (defesa da democracia e do Estado de direito), alguns
servindo dos empresários politicos, onde exibem os seus produtos ou serviços para o
partido ou politico que quer a proteção, mais visibilidade ou criando uma imagem
enganosa para confundir a opinião pública ou obter mais simpatizantes. De acordo com
Varela e Lima (2014) estes coletivos buscam evidenciar o aparecimento de um “tipo
novo” de cenário que se abriu na relação entre a sociedade civil e os partidos políticos
estruturado a partir do que eles denominam de “mercenarismo juvenil”, utilizado como
instrumento de aquisição, de preservação e de exercício de poder.
12
MCCI (Movimento de cidadaos concientes e inconformados)
Esse colectivo foi um dos primeiros movimentos desse tipo (NMS), para além
da Liga guineense dos direitos humanos depois da implementaçäo de multipartidarismo,
seguindo o exemplo dos movimentos para a libertaçäo nacional. O movimento tem uma
grande importância principalmente na elaboraçäo e nas mudanças das políticas públicas
e sociais ou para defesa de DESC (direitos económicos, sociais e culturais), mas isso
acontece quando o movimiento tem o espirito da defesa do bem-estar-social e que seja
apartidario no sentido colectivo, o facto que muitos cidadãos guineenses questionam do
MCCI. Porque os novos movimentos sociais säo movimentos que estäo directamente
ligados a resoluçäo dos problemas sociais e näo a reinvidicaçäo de posses materiais,
espera de contrapartidas ou defendendo interesse de uma pessoa ou um grupo que o
interesse näo se vê como um interesse social. No entanto eles näo se resumem a
reinvidicaçäo de direitos ou à demanda pela representaçäo de um grupo, mas sim como
agentes construtores de uma proposta de reorganizaçäo social para mudar um ou outro
aspeto de uma sociedade, em geral, declaram-se apartidários e laicos, evitando sua
utilizaçäo para fins politicos-partidários ou religiosos (Cezar, 2017).
Não se impede que os elementos dos novos movimentos sociais que tenham as
opçöes politicas ou de se afilharem num dado partido politico, e nem se pede a isençäo
dos assuntos politicos, mas não se deve usar o movimento como um suporte de um
partido politico, é por isso que se falou de apartidarismo coletivo, o movivemto deve ser
apartidário para ter uma posiçäo melhor relativamentes ao assuntos sociais, publicos e
governamentais.
13
nacional e internacional, onde se vê os seus membros como ativistas, mas segundo eles
o movimiento está a defesa de um partido político e agem a mando dele. E defendem
que o movimiento näo está para a defesa da democracia ou do Estado do direito como
alega, e nem lutar para o bem-estar-social, entretanto os pensadores também destacaram
outros grupos que estäo na mesma linha, nas quais: o grupo Estamos a Trabalhar,
Movimento reajustador, Doca Internacional, etc.
14
DISCURSOS – REDES SOCIAIS – DESCONTAMENTO SOCIAL
Os discursos são umas expressoes manifesta dos desejos, crenças, valores e fins
do sujeito falante, exigem ser compreendidos e interpretados. Por esse motivo, eles
resistem à formalização e muito mais quantificação. Uma análise do conteúdo do
discurso de natureza quantitativa ignora o carácter da linguagem, uma vez que todo
discurso é mais ou menos ambíguo e implica a possibilidade de mal-entendidos. Os
discursos de protestos ou de ideias soltas presentes nas redes sociais na Guiné Bissau,
podem ser vistos como um reflexo das lutas partidárias ou de cidadãos defendendo,
fazendo brilhar as cores partidárias que pertencem e denegrindo as imagens dos lideres
dos partidos opostos (adversários).
15
• A linguagem que diz as coisas (função referencial).
• A linguagem que esconde as coisas (função ideológica ou oculta).
• A linguagem que revela ou trai significados (aspecto legitimador da função
ideológica)
Nesse âmbito torna necessário uma grande ponderação e interpretação dos
discursos poliferantes nas redes sociais para evitar graves problemas sociais tais como:
desinformação, mal estar social, descontentamento social, revoltas, conflitos sociais,
etc...
16
CONCLUSÖES
Partindo do paradigma de uma sociología de carácter relacional, pode
concluir-se que em caso do social instituiente as relações sociais nãoestão marcadas por
o desejo de alcanzar um objetivo instrumental, senão mais bem por o simples desejo de
“estar juntos” (gratuidade, partilhar, festa, diversão, apoio, etc.), o que nos deriva ate o
campo das sociabilidades primarias de tipo expresivo. Em este caso, a perspectiva pode
ser individual o grupal, dando lugar a solidaridades afectivas e estéticas (cristalizadas,
nas redes de amizade). Ademais, o social instituiente é plural e diverso, pois existem
diversas formas de exercer esse estar juntos e de o expresar (por exemplo, com as
diferencas existentes entre jovens e adultos, ou entre diferentes colectivos).
17
e que se encontravam suprimidas frente aos interesses da elite social, movidos juntos
por uma ideologia, tomam intensa conotação, e representação frente ao poder público.
Entretanto os NMS lutam para que haja participação dos cidadäos no desenho
dos projetos que guiarão o futuro de todos, a autonomia dos cidadãos é alcançada por
meio da participação destes na política, neste ponto tem-se possibilidade de tornar cada
vez mais evoluída e emancipada a sociedade, neste sentido leciona Maria Glória Gohn
(2003) que a coletividade, por meio da participação, desenvolve no cidadão o
pensamento crítico para o cenário político, capaz de dar nova conotação a este, pois a
participação da respaldo a um movimento social ora necessário, caracterizando ainda
uma democracia onde as classes sociais que estavam à margem desta, possa vir
participar da mesma, deixando de lado a ideia de que somente as classes elitizadas
18
participavam da democracia, e os cidadãos agora passam a ser também responsáveis
pela construção democrática.
19