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O que é
É uma disfunção sexual masculina que acelera o processo de ejaculação durante o ato
sexual. Ela ocorre com grande frequência e é caracterizada pela insatisfação do tempo
de penetração até a ejaculação.
Diagnóstico
É feito através de exames clínicos com base no depoimento do paciente. Com relatos
sobre a ocorrência e frequência dos eventos, o especialista pode pedir exames
complementares, como de dosagem hormonal.
A ejaculação precoce pode ser identificada em três níveis: primária - acomete o paciente
desde a primeira relação sexual; secundária - quando apresenta espaços de tempo sem
ejaculação precoce; e ocasional ou situacional - tem uma frequência menor e com
algumas pessoas.
Fatores de risco
Os fatores que influenciam a ejaculação precoce são muito variados e se caracterizam
por motivos psicológicos e orgânicos.
A ansiedade é responsável por grande parte dos casos, mas doenças como prostatite,
alterações que envolvam o hormônio serotonina e problemas na tireoide também são
apontados como causadores.
O grupo de risco entre faixa etária também é muito grande, já que os fatores são
passíveis de ocorrer em qualquer idade a partir da adolescência ou início da vida sexual.
Prevenção
A principal causa da ejaculação precoce é a ansiedade. Ela pode estar relacionada com a
preocupação em satisfazer o outro durante o ato sexual e até mesmo com preocupações
do dia a dia.
A tensão provoca a ansiedade, mas pode ser aliviada com atividades que relaxem o
corpo e a mente. Exercícios físicos são uma ótima saída para descontrair a cabeça e
manter o corpo ativo, além de liberar endorfina.
Sintomas
A ejaculação precoce não é considerada uma doença, mas sim um sintoma que pode
aparecer por problemas orgânicos ou psicológicos. Cerca de 30% dos homens adultos
relatam a ocorrência de episódios de ejaculação precoce. Por isso, ao aparecer o sintoma
é necessária a investigação para saber qual a causa raiz.
Tratamento
O tratamento para ejaculação precoce é baseado em psicoterapia sexual e
farmacoterapia. Antidepressivos e analgésicos também são opções bastante usadas. Já
os inibidores de fosfodiesterase do tipo-5 são mais aplicados em situações que
envolvam disfunção erétil-impotência. Muitos especialistas indicam a combinação das
duas opções para um melhor resultado.
Outra maneira de se sentir mais tranquilo com a situação é conversar com a sua parceira
(o) sobre o assunto. Caso o problema seja de origem psicológica, uma terapeuta sexual
pode ajudar a descobrir a causa e até a cura.
Algumas técnicas são utilizadas como paliativos para ajudar no controle do momento do
coito. Uma terapeuta sexual pode orientar e explicar como cada técnica pode ser
aplicada pelos casais.
Perguntas frenquentes
Existe um tempo mínimo para ejacular?
Não. O ato sexual se difere para cada pessoa e o tempo até a ejaculação envolve outros
aspectos como excitação e ansiedade.
Não. Apesar dos jovens terem menos experiência e confiança durante o sexo, qualquer
um com vida sexual ativa pode ter ejaculação precoce. Os motivos são muito variados e
pode ocorrer por ansiedade ou por doenças como a prostatite. O recomendado é
procurar um urologista para identificar a causa e os possíveis tratamentos.
Sim. O orgasmo representa o ápice do prazer no ato sexual e não precisa estar ligado à
ejaculação. Ele pode vir antes ou depois e até mesmo junto. Porém, como a ejaculação
precoce ocorre em um período muito curto de penetração ou na falta dela, gera um
desconforto que acaba por impedir o desenvolvimento da ação e interfere no
aproveitamento do sexo, prejudicando o alcance do orgasmo.