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Universidade Federal do Paraná

Curso: Eng. Elétrica – Noturno


Disciplina: Cálculo III para EE
Professora: Viviana Cocco Mariani
Aluno: Alexandre Henrique Silva
Atividade III

1) Inverta a ordem de integração para calcular a Agora, integrando em relação à variável x , temos que
integral. fazer uma substituição de variável.
1 1
du
∫∫ √ x 3 +1 dxdy Sejau=x 3 +1 então =3 x 2
dx
0 √y
Ou ainda,
Solução:
1
A área que se deseja calcular está limitada pelas du=3 x 2 dx e dx=
relações 3 x2

Então
√ y≤ x≤1e0≤ y≤1
e pode ser representada pela parte amarela no gráfico ∫ √u x 2 31x 2 du=∫ √3u du
abaixo.

Ajustando os limites de integração, temos que se


x=√ y
x=0 → u=1

x=1 →u=2

Então, substituindo na integral, temos


2 2

∫ √ u du= 1 2 √ u3 = 4 √ 2−2 ≅ 0,40631u . A .


3 [ ]
3 3 9
1 1

2) Calcule a área limitada pelas curvas x= y 2−1 e


x=2 y 2−2.
Variando x com valores constantes, da análise do
gráfico temos que Solução:

0≤ x≤1 A área
limitada pelas
e que

0 ≤ y ≤ x2

Assim, invertendo a ordem de integração temos que


2
1 1 1 x

∫∫ √ x +1 dxdy=∫∫ √ x 3 +1 dydx
3

0 √y 0 0

Integrando em relação à variável y temos


2
x
2

∫ √ x 3 +1 dy=√ x3 +1 [ y ] x0 =x 2 ( √ x 3 +1 )
0
curvas dadas pode ser representada pelo gráfico O exercício já nos diz que o sólido é limitado
abaixo. lateralmente pelo cone de equação

2 z=√ x 2+ y 2=√ r 2=r


x=2 y −2
Assim, podemos determinar os limites de integração
para encontrar o volume do sólido apresentado.
x= y 2−1
0 ≤ θ ≤2 π

1 ≤ z ≤2

?? ?≤r≤???

A integral tripla em coordenadas cilíndricas será


2π ? 2

∫∫∫ r 2 dzdrdθ
0 ? 1

b) em coordenadas esféricas;

Já conhecemos a relação entre as coordenadas


Podemos calcular a área da figura amarela usando a
retangulares ( x , y , z ) e esféricas ( r , θ , z ) como segue
integral abaixo.
1
2
y −1 x=ρsen ( ϕ ) cos ( θ )
∫ ∫ dxdy
−1 2 y 2−2 y= ρsen ( ϕ ) sen ( θ )

Calculando a integral em relação à variável x , temos z=ρcos ( ϕ )


que
2
ρ2=x 2 + y 2 + z 2
y −1
2
y −1
∫ dx=[ x ]2 y −2=( y 2−1 )−( 2 y 2−2 ) =− y 2 +1
2 Substituindo na equação do cone, temos
2
2 y −2
2 2
Agora integrando em relação à variável y temos que √
ρcos ( ϕ )= ( ρsen ( ϕ ) cos ( θ ) ) + ( ρsen ( ϕ ) sen ( θ ) ) =¿

1 1 ¿ ρcos ( ϕ )=√ ρ2 sen2 ( ϕ ) cos2 ( θ ) + ρ2 sen 2 ( ϕ ) sen2 ( θ )=¿


− y3
∫ − y 2 +1 dy= 3 + y
−1
[ ] (
−1
=
−1
3
+1 −
−−1
)(
3
−1 ) ¿ ρcos ( ϕ )= ρ2 sen2 ( ϕ ) ( cos 2 ( θ ) + sen2 ( θ ) ) =ρsen ( ϕ )

1

∫ − y 2 +1 dy= 23 + 23 = 43 u . A . Assim,
−1
ρcos ( ϕ )=ρ sen ( ϕ )
3) Seja E o sólido limitado por dois planos z=1 e z=2
e lateralmente pelo cone z=√ x 2+ y 2. Expresse o Dividindo os dois lados da equação por ρcos ( ϕ ),
volume de E como integral tripla em coordenadas temos
cilíndricas. Após, expresse esse mesmo volume como
ρcos ( ϕ ) ρsen ( ϕ ) sen ( ϕ )
uma integral tripla em coordenadas esféricas. Não é = = =tan ( ϕ )=1
necessário calcular as integrais, apenas deixe indicada
ρcos ( ϕ ) ρcos ( ϕ ) cos ( ϕ )
cada uma delas. π
Logo ϕ= .
Solução: 4

a) em coordenadas cilíndricas; Para encontrar os limites de integração em relação à


variável ρ , temos
Sabemos que x=r cos ( θ ), y=rsen ( θ ), r 2=x 2 + y 2.
z=ρcos ( ϕ )
Quando z=1, temos 1= ρcos ( ϕ ). Isolando ρ temos A massa do sólido então pode ser calculado pela
integral
1
ρ= =sec ( ϕ ) 1 1 1− y
2

cos ( ϕ )
∫∫ ∫ yz dzdydx
0 0 0
Quando z=2, temos 2= ρcos ( ϕ ). Isolando ρ temos
Calculando a integral mais interna temos
2
ρ= =2 sec ( ϕ )
cos ( ϕ )
2
1− y 2 2 1− y
z
Assim, podemos escrever o volume do sólido na forma

0
yz dz= y
2 [ ] 0
2
= y ( 1− y 2 ) =¿

de uma integral tripla com os seguintes limites de


integração: ¿ ( y−2 y 3 + y 5 )

0 ≤ θ ≤2 π Integrando agora em relação à variável y temos

1 1
π 1 1 y2 2 y4 y6 1
0≤ϕ≤
4 20∫ y−2 y 3
+ y 5
dy=
2 2

4
+ =
6 0 12 [ ]
sec ( ϕ ) ≤ ρ ≤2 sec ( ϕ ) Finalmente integrando em relação à variável x temos

A integral tripla será então 1


1 1 1 1
∫ dx= [ x ]0= u . M .
π 12 0 12 12
2 π 4 2 sec ( ϕ )

∫∫ ∫ ρ2 sen ( ϕ ) dρdϕdθ Para encontrar o centro de massa do sólido devemos


0 0 sec ( ϕ )
determinar o ponto médio das coordenadas x , y e z .
4) Obtenha a massa e o centro de massa (gravidade)
Assim para o eixo x temos
de um sólido com densidade yz envolvido por
z=1− y 2 para y ≥0 , x=0 , z=0 e x=1.
2
1 1 1− y
1
x́= ∫ ∫ ∫ xyz dzdydx
Solução: 1 0 0 0
12
Podemos determinar a massa do sólido usando a
equação Calculando a integral mais interna temos
2
1− y 2 1− y
m=μ ∙ V z2 1−2 y 2+ y 4

Onde μ é a densidade do objeto e V o seu volume.



0
xyz dz=xy
2 [ ] 0
=xy ( 2
=¿)
1
Assim, podemos escrever a massa do objeto em ¿ ( xy−2 x y 3 + x y 5 )
2
questão como uma integral tripla. Primeiramente
vamos encontrar os limites de integração. Integrando agora em relação à variável y temos
Fazendo z=0 na equação do sólido temos 1 1
1 1 x y2 2 x y4 x y6
0=1− y 2 2∫0
3 5
xy−2 x y + x y dy =
2 2

4
+
6 0
=¿ [ ]
y=± 1 1 x x x x

Como o sólido considera y ≥0 temos os limites de


¿ − + =(
2 2 2 6 12 )
integração na seguinte forma Finalmente integrando em relação à variável x temos

0≤ y≤1 1 1
1 1 x2 1
0≤ x≤1 12 ∫
0
x dx=
12 2 0
=
24 [ ]
0 ≤ z ≤ 1− y 2 Então temos que
2
1 1 1− y
1 1 1 1 1 3 1 1 1
x́= ∫ ∫
1 0 0

0
xyz dzdydx=12 ∙ =
24 2
¿ (− + − =
3 2 4 2 8 24 )
12
Finalmente integrando em relação à variável x temos
Para o eixo y temos 1
1 1 1 1
1 1 1− y
2
∫ dx= [ x ] 0=
1 24 0 24 24
ý= ∫ ∫ ∫ y 2 z dzdydx
1 0 0 0
12 Então temos que
2
1 1 1− y
Calculando a integral mais interna temos 1 1 1
ź= ∫ ∫ ∫ y z 2 dzdydx=12 ∙ =
2
1 0 0 0
24 2
1− y 2 2 1− y
z 1−2 y + y
2 4
12

0
2
y z dz= y
2
2
[ ] 0
=y 2
2( =¿ ) Logo, as coordenadas do centro de massa do sólido
1 considerado são
¿ ( y 2−2 y 4 + y 6 )
2

Integrando agora em relação à variável y temos


( 12 , 105
48 1
, ).
2

1 3 5 7 1 5) Sabendo-se que o centroide de uma região E é dada


1 1 y 2y y
20∫ y 2−2 y 4 + y 6 dy=
2 3

5
+
7 0
=¿ [ ] por

1
1 1 1 1 4 x́= ∫ x dV
(
− + =
2 3 5 7 105 ) Vol ( E ) E

1
Finalmente integrando em relação à variável x temos ý= ∫ y dV
Vol ( E ) E
1
4 4
[ x ] 0= 4
1
∫ dx= 1

105 0 105 105 ź= ∫ z dV
Vol ( E ) E
Então temos que
Usando coordenadas esféricas calcule o centroide da
2

1
1 1 1− y
4 48 π
ý= ∫∫ ∫ y 2 z dzdydx =12∙ = região dada por 0 ≤ ρ≤ 1, 0 ≤ φ ≤ e 0 ≤ θ ≤2 π . Devido
1 0 0 105 105 3
0
12 a simetria da região, as coordenadas x́ e ý são nulas.
Calcule então a terceira coordenada.
Para o eixo z temos
Solução:
2
1 1 1− y
1
ź= ∫∫ ∫ y z 2 dzdydx Primeiramente vamos determinar o volume do sólido.
1 0 0 0
12 π
2π 3 1

Calculando a integral mais interna temos V =∫ ∫ ∫ ρ 2 sen ( ϕ ) dρdϕdθ


0 0 0
2
1− y 2
1− y
z3 1−3 y 2 +3 y 4 − y 6

0
2
y z dz= y
3 [ ] 0
=y ( 3
=¿ ) Calculando a integral mais interna temos
1 1
ρ3 1
1
¿ ( y−3 y 3 +3 y 5− y7 )
3

0
ρ 2
sen ( ϕ ) dρ=sen ( ϕ )
3 0 3 [ ]
= sen ( ϕ )

Agora, calculando a integral em relação à variável ϕ


Integrando agora em relação à variável y temos temos
1 1
1 1 y2 3 y4 y6 y8
3∫0
y−3 y 3
+3 y 5
− y 7
dy=
3 2

4
+ −
2 8 0
=¿ [ ]
π
1
3 π ¿ cos ( ϕ ) sen ( ϕ )
1 1 1 4
∫ sen ( ϕ ) dϕ= [ −cos ( ϕ ) ]03 = ¿
30 3 3
Agora, calculando a integral em relação à variável ϕ
1 −1 1 temos
¿
3 2 (
+1 =
6 ) π
3
1
Finalmente, calculando a integral em relação à ∫ cos ( ϕ ) sen ( ϕ ) dϕ
4 0
variável θ temos
2π Integrando por substituição, temos que se
1 1 2π 2 π π
∫ dθ=¿ [ θ ] 0 = = u .V . ¿
6 0 6 6 3 du
u=sen ( ϕ ) então =cos ( ϕ )

Com isso, podemos determinar a coordenada ź da
seguinte forma Ou ainda
π
1
1
2π 3 1 du=cos ( ϕ ) dϕ e dϕ= du
ź= ∫ ∫∫ ρcos ( ϕ ) ρ 2
sen ( ϕ ) dρdϕdθ cos ( ϕ )
π 0 0 0
3 Então

Calculando a integral mais interna temos 1


∫ cos ( ϕ ) u cos ( ϕ ) du=∫ u du
1 1
ρ4

0
ρ cos (3
ϕ ) sen ( ϕ ) dρ=cos ( ϕ ) sen ( ϕ )
4 0 [ ]
=¿ Ajustando os limites da integral temos que

1 ϕ=0 →u=sen ( 0 )=1


¿ cos ( ϕ ) sen ( ϕ )
4
π π √3
Agora, calculando a integral em relação à variável ϕ
ϕ= →u=sen
3 3
=
2 ()
temos
Então, substituindo na integral, temos
π
3 π π
1 1 1 3 √3
∫ sen ( ϕ ) dϕ= [ −cos ( ϕ ) ]03 = ¿ 1 1 u2 1 3 3
30 3 3 ∫
4 0
u du=
4 2 [ ] 2

0
= ∙ =
4 8 32
1 −1 1
¿
3 2 (
+1 =
6 ) Finalmente, calculando a integral em relação à
variável θ temos
Finalmente, calculando a integral em relação à 2π
variável θ temos 3 3 2π 3 3
∫ dθ=¿ [ θ ]0 = ∙ 2 π= π ¿
32 0 32 32 16

1 1 2π 2 π π
∫ dθ=¿ [ θ ] 0 = = u .V . ¿ Então, podemos concluir que
6 0 6 6 3
3 3π 9
Com isso, podemos determinar a coordenada ź do ź= ∙ =
π 16 16
centroide da seguinte forma
π
2π 3 1
1
ź=
π
∫ ∫∫ ρcos ( ϕ ) ρ2 sen ( ϕ ) dρdϕdθ
0 0 0
3

Calculando a integral mais interna temos


1 1
ρ4
3
∫ ρ cos ( ϕ ) sen ( ϕ ) dρ=cos ( ϕ ) sen ( ϕ ) 4 =¿
0 0
[ ]

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