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3ECRETARIADE%NERGIA2ECURSOS(ÓDRICOSE3ANEAMENTO
&%()$2/&UNDO%STADUALDE2ECURSOS(ÓDRICOS
&#4(&UNDA ÎO#ENTRO4ECNOLØGICODE(IDRÉULICA

'$((LQGG 
 

350%2).4%.$´.#)!$/$!%%
2ICARDO$ARUIZ"ORSARI

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,EILADE#ARVALHO'OMES

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'RUPO4ÏCNICODE4RABALHODE0ROJETOS

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-ARIO+IYOCHI.AKASHIMA

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&LAVIO9UKI.AKANISHI
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2OQUE7.OGUEIRADOS3ANTOS

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0ROF+OKEI5EHARA

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CLEMATIS UOLCOMBR

#/,!"/2!£²/
#ENTROSDE'ERENCIAMENTODE2ECURSOS(ÓDRICOSDAS$IRETORIASDE"ACIADO$!%%

%STAPUBLICA ÎOCONTOUCOMOAPOIOlNANCEIRODO&%()$2/n&UNDO%STADUALDE2ECURSOS(ÓDRICOSCOMOPARTECOMPONENTEDOSPROJETOS
h0UBLICA ÜESDO#/2()n#OMITÐ#OORDENADORDO0LANO%STADUALDE2ECURSOS(ÓDRICOSvEh$IFUSÎODA#IÐNCIADAS­GUASv

3ÎO0AULO3ECRETARIADE%STADODE%NERGIA2ECURSOS(ÓDRICOSE3ANEAMENTO
3G $EPARTAMENTODE­GUASE%NERGIA%LÏTRICA
'UIAPRÉTICOPARAPROJETOSDEPEQUENASOBRASHIDRÉULICAS3ÎO0AULO
$!%%
PIL

/BRASHIDRÉULICASnOUTORGA(IDROLOGIAEHIDRÉULICAnCONCEITOSMETODO
LOGIASEAPLICA ÜESPRÉTICAS6AZÎODEENCHENTE(IDRÉULICADECANAIS
TRAVESSIASEBARRAMENTOS0ROJETODEBARRAGEM)!UTOR))4ÓTULO

#$$

'$((LQGG 
 3

A Outorga como Instrumento de

Gestão dos Recursos Hídricos

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão gestor

dos recursos hídricos no Estado de São Paulo, é responsável pela outorga de
uso das águas superficiais e subterrâneas e pelas interferências nos recursos
hídricos.
Com a promulgação do Decreto Estadual 41.258/96, que regulamenta
a outorga de uso dos recursos hídricos de que tratam os artigos 9º e 10 da
Lei Estadual 7.663/91, registrou-se acentuado crescimento na quantidade de
outorgas expedidas pelo DAEE: de 200, em 1994, para 4.400 em 2004, sendo
comum uma mesma portaria referir-se a vários usos e interferências.
No artigo 12, o Decreto estabelece que “Os estudos, projetos e obras
necessários ao uso dos recursos hídricos deverão ser executados sob a respon-
sabilidade de profissional devidamente habilitado no CREA (...), exigindo-se
o comprovante de ART (...)”. Qualquer pedido de outorga ao DAEE deve
ser acompanhado de documentação técnica correspondente, elaborada por
profissional habilitado. Diante dessa determinação legal e seguindo o au-
mento dos pedidos de outorga, cresceu igualmente a demanda por serviços
de engenharia na área de obras hidráulicas no Estado de São Paulo.
Da relação entre os técnicos do DAEE, que lidam com os processos de
outorga, e os profissionais que prestam serviços aos usuários nesse campo,
verificou-se a necessidade e a utilidade de se promover a divulgação de co-
nhecimentos de Hidrologia e Hidráulica aplicados a projetos de pequenas
obras. Manuais técnicos e outras publicações, abordando conceitos funda-
mentais e demonstrando com exemplos a prática de projetos, poderiam au-
xiliar os técnicos interessados. Pensando assim, a Diretoria de Procedimentos
de Outorga e Fiscalização do DAEE elaborou este Guia Prático para Projetos
de Pequenas Obras Hidráulicas também para incentivar discussões constru-
tivas sobre metodologias e critérios para estudos e projetos dessa natureza.
Esta edição inicial abrange as interferências em águas superficiais.
Para a elaboração deste material técnico, o convênio DAEE/USP possi-
bilitou a consultoria do Prof. Kokei Uehara, a quem, desde já, agradecemos a
participação neste trabalho e o permanente apoio ao DAEE e a seus técnicos.
A publicação do Guia Prático para Projetos de Pequenas Obras Hi-
dráulicas viabilizou-se pela contratação da Fundação Centro Tecnológico de
Hidráulica (FCTH), com recursos do FEHIDRO, o que permitiu que fossem pro-
videnciados todos os serviços de edição.

MAURO ARCE
Secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento
4
 5

Teoria e Prática de
Pequenas Obras Hidráulicas

O Guia Prático para Projetos de Pequenas Obras Hidráulicas re-

úne teoria e prática em uma única publicação. Conceitos e orienta-
ções vêm acompanhados do desenvolvimento de exemplos práticos
relativos à hidrologia e à hidráulica de pequenas obras de barragens,
canalizações e travessias.
Na parte I o leitor encontra os conhecimentos teóricos que per-
mitem a compreensão do conteúdo de um projeto: o Capítulo 1 desta-
ca os conceitos básicos adotados na estimativa de vazões de enchente,
a definição dos termos e expressões mais utilizados, e descreve o Mé-
todo Racional com suas variáveis e parâmetros. O Capítulo 2 trata dos
conhecimentos fundamentais sobre o escoamento em canais abertos,
descreve as obras hidráulicas mais comuns que interferem nos cur-
sos d’água, como canalizações, travessias e barramentos, e mostra as
principais equações que permitem verificar e dimensionar as estrutu-
ras hidráulicas.
A Parte II fornece exemplos práticos de aplicação dos conceitos
descritos anteriormente, com dados que simulam o projeto básico de
um pequeno barramento, desde os primeiros levantamentos até o di-
mensionamento das estruturas hidráulicas. No Capítulo 3 estima-se a
vazão de enchente de projeto para uma bacia real e, no Capítulo 4
verifica-se o efeito do amortecimento da onda de cheia pelo reserva-
tório, a vazão máxima defluente, o dimensionamento hidráulico do
extravasor de superfície incluindo a bacia de dissipação de energia.
Fundamentado na experiência de técnicos do DAEE, o Guia Prá-
tico para Projetos de Pequenas Obras Hidráulicas destina-se princi-
palmente ao meio técnico especializado no dimensionamento de
pequenas obras hidráulicas. Embora na literatura específica as partes
teórica e conceitual sejam apresentadas de forma completa, não é
comum encontrar nessas publicações exemplos práticos e análises de
casos reais. O Guia centraliza sua atenção nas obras que interferem
nos cursos d’água do ponto de vista da autorização para a implanta-
ção dessas interferências. O auxílio a questões sobre métodos constru-
tivos, cálculos estruturais, estabilidade, geotecnia e percolação, entre
outros, deve ser obtido na bibliografia técnica.
6

O projeto desenvolvido não tem a intenção de apresentar a me-

lhor solução para o barramento ou para suas estruturas em relação ao
empreendimento analisado. Nem pretende abranger os temas abor-
dados com o rigor das publicações técnicas de todos conhecido. A
proposta do Guia é oferecer aos técnicos um exemplo de desenvolvi-
mento de um projeto, em nível básico, acompanhado dos conceitos e
equações indispensáveis à sua compreensão. É uma forma de o DAEE
transferir sua experiência aos profissionais que atuam na área.
A abordagem de maneira simples serve como ferramenta di-
dática e não deve induzir o leitor à falsa impressão de que se pode
projetar bem e competentemente, sem experiência. Antes é preciso
lembrar que equações e tabelas apenas levam a resultados. Julgar cor-
retamente os valores obtidos requer anos de estudo e prática.
Obras civis como canalizações, travessias e barramentos distin-
guem-se por interferir nos cursos d’água e estar sujeitas ao poder
destruidor das enchentes, envolvendo riscos que jamais podem ser
desconsiderados.

RICARDO DARUIZ BORSARI

Superintendente do DAEE
 

680É5,2

3DUWH,±+LGURORJLDH+LGUiXOLFDFRQFHLWRV
EiVLFRVHPHWRGRORJLDV

&DStWXOR+LGURORJLD²9D]mRGHHQFKHQWH
3ULQFLSDLV7HUPRV+LGUROyJLFRV
9D]mRGH3URMHWR
-ETODOLOGIAS
-ÏTODO2ACIONAL

&DStWXOR+LGUiXOLFDGHFDQDLVWUDYHVVLDVHEDUUDPHQWRV
&DQDOL]DomR 
$IMENSIONAMENTO(IDRÉULICO
0RINCÓPIOS/RIENTADORESPARA0ROJETOE$IMENSIONAMENTODE#ANAIS
0LANTASE$ESENHOS 
7UDYHVVLD 
$IMENSIONAMENTO(IDRÉULICO
0RINCÓPIOS/RIENTADORESPARA!NÉLISE(IDRÉULICADE4RAVESSIAS 
0LANTASE$ESENHOS 
%DUUDJHP
$IMENSIONAMENTO(IDRÉULICO
9HUWHGRUGHVXSHUItFLH
'HVFDUUHJDGRUGHIXQGR 
!MORTECIMENTODE/NDASDE#HEIA3IMPLIlCADO 
+LGURJUDPDGHHQFKHQWH 
&XUYDFRWDYROXPH
+LGURJUDPDWULDQJXODU
'LPHQVLRQDPHQWRGRYHUWHGRUGHVXSHUItFLH
"ACIASDE$ISSIPA ÎODE%NERGIA
1~PHURGH)URXGH
'LPHQVLRQDPHQWRGHXPDEDFLDGHGLVVLSDomR

3DUWH,,±$SOLFDo}HV3UiWLFDV

&DStWXOR'HWHUPLQDomRGD9D]mRGH3URMHWR
9D]mRGH&KHLD
,OCALIZA ÎODO%MPREENDIMENTO
­READE$RENAGEM
$ECLIVIDADEDO4ALVEGUE
)NTENSIDADEDA#HUVA$E0ROJETO
#OElCIENTEDE%SCOAMENTO3UPERlCIAL$IRETO
#ÉLCULODA6AZÎODE0ROJETO

&DStWXOR3URMHWRGHXPD3HTXHQD%DUUDJHP
/HYDQWDPHQWRVGH&DPSR
6ISITAAO,OCAL
0OSICIONAMENTO0RELIMINARDO%IXODO"ARRAMENTO
4OPOGRAlAE#ADASTRAMENTO
'HILQLomRGD$OWXUDGD%DUUDJHP
.ÓVEL-ÉXIMO0D[LPRUXP
#OTADA#RISTADO-ACI O
3OLEIRADO6ERTEDORDE3UPERFÓCIE
#URVA#OTA ­REA 6OLUME 
9HUWHGRUGH6XSHUItFLH
6OLUMEDE!MORTECIMENTO
!MORTECIMENTODA/NDADE#HEIA

'$((LQGG 
 

,ARGURADA3OLEIRADO6ERTEDOR 
6ERIlCA ÎOPARAA6AZÎO#ATASTRØlCA
0DFLoRGD%DUUDJHP
3RVLFLRQDPHQWRGDV(VWUXWXUDV+LGUiXOLFDV
%DFLDGH'LVVLSDomRGH(QHUJLD
%STIMATIVADA,ÊMINADÉGUADE*USANTE
&RQGLomRKLGUiXOLFDQDWXUDOGRFXUVRGªiJXDDMXVDQWHGREDUUDPHQWR
&DQDOGHUHVWLWXLomRDMXVDQWHGDEDFLDGHGLVVLSDomR
$IMENSIONAMENTODA"ACIADE$ISSIPA ÎO
/kPLQDHYHORFLGDGHQDVHomRGHHQWUDGD 
(VWLPDWLYDSUHOLPLQDUGDSURIXQGLGDGHGDEDFLDGHGLVVLSDomR
9HULILFDomRGDVGLPHQV}HVGDEDFLDGHGLVVLSDomR
3ODQWDH&RUWHVGR&DQDO([WUDYDVRUGH6XSHUItFLH
'HVFDUUHJDGRUGH)XQGR

5()(5È1&,$6%,%/,2*5É),&$6

$1(;26$2352-(72'$%$55$*(0

'$((LQGG 
 3DUWH,

+LGURORJLDH+LGUiXOLFD
FRQFHLWRVEiVLFRVH
PHWRGRORJLDV

#APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

'$((LQGG 
  #APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

1 A ANÉLISE HIDROLØGICA AQUI APRESENTADA DESTACA SE A IMPORTÊNCIA DO CONHECI

MENTO DAS METODOLOGIAS E EQUA ÜES QUE PERMITEM CARACTERIZAR AS BACIAS HI
DROGRÉlCAS ESTUDADAS VISANDO A ESTIMATIVA DE VAZÜES DE ENCHENTE UTILIZADAS NO
DIMENSIONAMENTODEOBRASHIDRÉULICAS
%MTODOSOSCAPÓTULOSOTRATAMENTODECADAASSUNTOÏFEITONONÓVELBÉSICO0OR
ISSONODESENVOLVIMENTODOSESTUDOSHIDROLØGICOSADOTOU SEO-ÏTODO2ACIONALQUE
PORSUAAPLICA ÎOMENOSCOMPLEXAFACILITAACOMPREENSÎODOSCONCEITOSENVOLVIDOS
35,1&,3$,6
7(5026
!S DElNI ÜES E CONCEITOS A SEGUIR REPRESENTAM UM CONTEÞDO MÓNIMO NECESSÉRIO Ì
+,'52/Ï*,&26
COMPREENSÎODAHIDROLOGIADEPROJETOSDEOBRASHIDRÉULICAS

s(IDROLOGIA
#IÐNCIAQUETRATADAÉGUANA4ERRA

s#ICLO(IDROLØGICO
&ENÙMENOGLOBALDECIRCULA ÎOFECHADADAÉGUAENTREASUPERFÓCIETERRESTREA
ATMOSFERAEOSOLO%LEMENTOSCONSIDERADOS&IGURA 
n0RECIPITA ÎOATMOSFÏRICACHUVA 0
n%SCOAMENTOSUPERlCIAL%3
n)NlLTRA ÎONOSOLO)
n%VAPORA ÎOEEVAPOTRANSPIRA ÎO%6
/VOLUMEPRECIPITADO0 OUACHUVAQUECAIEMUMABACIAQUALQUERRESULTA
EM ESCOAMENTO SUPERlCIAL %3  EM ESCOAMENTO SUBTERRÊNEO ) PELA INlLTRA ÎO DE
PARTEDACHUVAEEMEVAPORA ÎOEEVAPOTRANSPIRA ÎO%6 

3 (6,(9

!S ENCHENTES SÎO PROVOCADAS PELA PARCELA %3 OU ESCOAMENTO SUPERlCIAL E
DECORREMDEPRECIPITA ÜESINTENSASENTENDIDASCOMOOCORRÐNCIASNATURAISEXTREMAS
1UANTOPIORESASCONDI ÜESDERETEN ÎODEÉGUAPELAVEGETA ÎOEDEINlLTRA ÎODOS
SOLOSEMAIORAIMPERMEABILIZA ÎODEPARTESDABACIADECONTRIBUI ÎOTANTOMAIOR
SERÉAPARCELA%3RESULTANTE

s­READE$RENAGEM
­READABACIAHIDROGRÉlCAOUÉREADECONTRIBUI ÎOÏAREGIÎODECAPTA ÎO
NATURALDAÉGUADEPRECIPITA ÎOQUEFAZCONVERGIROSESCOAMENTOSSUPERlCIAISESUB
SUPERlCIAISPARAUMÞNICOPONTODESAÓDA%XPRESSA SEUSUALMENTEEMHECTARESHA
OUEMQUILÙMETROSQUADRADOSKM§ 
!LINHADODIVISORDEÉGUASQUEDELIMITAABACIAHIDROGRÉlCAPODESERDElNIDA
COMOAQUESEPARAASÉGUASPLUVIAISENTREDUASVERTENTES.UMACARTATOPOGRÉlCAÏ
ALINHAIMAGINÉRIAQUEPASSAPELOSPONTOSALTOSECOTADOSQUECORTAPERPENDICULAR
MENTEASCURVASDENÓVELENÎOCRUZANENHUMCURSODÉGUAANÎOSERNASE ÎOQUE
DElNEOLIMITEDEJUSANTEDABACIADECONTRIBUI ÎO&IGURA 

'$((LQGG 
 #APÓTULO 
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

&IGURA2EPRESENTA ÎOSIMPLIlCADADOCICLOHIDROLØGICOESEUSELEMENTOS
&ONTE2EVISTA­GUASE%NERGIA%LÏTRICAANONŽ $!%%

&IGURA2EPRESENTA ÎOEMPERSPECTIVADABACIAHIDROGRÉlCADEUMCURSODÉGUA

'$((LQGG 
  #APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

s4ALVEGUE
³ALINHAPORONDECORREMASÉGUASNOFUNDODEUMVALEDElNIDAPELAINTERSE
 ÎODOSPLANOSDASVERTENTES!SSIMSEDENOMINATAMBÏMOCANALMAISPROFUNDODO
LEITODEUMCURSODÉGUA&IGURA 

&IGURA#ARACTERIZA ÎODORELEVODEUMABACIAHIDROGRÉlCA TALVEGUESEDIVISORESDEÉGUAS

s0RECIPITA ÎO
4ODAÉGUAQUEPROVÏMDOMEIOATMOSFÏRICOEATINGEASUPERFÓCIEDABACIA
.ESTAPUBLICA ÎOCONSIDERA SEPRECIPITA ÎOCOMOSINÙNIMODECHUVA

s!LTURA0LUVIOMÏTRICA
1UANTIDADEDEÉGUAPRECIPITADAPORUNIDADEDEÉREAHORIZONTALMEDIDAPELA
ALTURAQUEAÉGUAATINGIRIASEFOSSEMANTIDANOLOCALSEMSEINlLTRARESCOAROUEVA
PORAR !UNIDADEDEMEDI ÎOHABITUALÏOMILÓMETROMM DECHUVADElNIDOCOMO
QUANTIDADEDEPRECIPITA ÎOQUECORRESPONDEAOVOLUMEDELITROPORMETROQUADRADO
DESUPERFÓCIE&IGURA 
!S MEDI ÜES DE PRECIPITA ÎO ATMOSFÏRICA CHUVA NO CASO SÎO FEITAS COM O
USODEUMPLUVIÙMETRO&IGURA APARELHOFORMADOPORUMRECIPIENTECILÓNDRICOCOM
MEDIDASPADRONIZADASQUEEXPOSTOÌSINTEMPÏRIESARMAZENAAÉGUADACHUVAPRECI

'$((LQGG 
 #APÓTULO 
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

PITADANOPERÓODODECORRIDOENTREASLEITURAS.APARTESUPERIORUMFUNILQUERECEBE
AÉGUADACHUVATEMUMAENTRADACOMDIÊMETRO$ PADRONIZADOEÉREACONHECIDA
5MAPROVETAGRADUADAPERMITEAMEDI ÎODOVOLUMEDEÉGUAACUMULADODENTRODO
PLUVIÙMETRO%SSEVOLUMEDIVIDIDOPELAÉREADECAPTA ÎODOPLUVIÙMETRORESULTAEM
UMAALTURAEQUIVALENTEDECHUVADADAEMMILÓMETROS!SLEITURASSÎOFEITASDIARIA
MENTESEMPRENOMESMOHORÉRIO
0ARAAOBTEN ÎODEDADOSCONTÓNUOSCOMINFORMA ÜESDEINÓCIOlNALEQUANTI
DADEDASPRECIPITA ÜESSÎOUSADOSOSPLUVIØGRAFOSAPARELHOSREGISTRADORESQUEACU
MULAMOSVOLUMESCAPTADOSEOSREPRESENTAMEMUMGRÉlCONUMCILINDROMOVIDOPOR
EQUIPAMENTODERELOJOARIA
!TUALMENTEDISSEMINA SEOUSODEESTA ÜESTELEMÏTRICASQUETRANSMITEMIN
FORMA ÜESPORRÉDIOTELEFONEOUSATÏLITEOUQUEACUMULAMDIGITALMENTEDADOSDE
LONGOSPERÓODOSPARARECUPERA ÎOPOSTERIOR

&IGURA!LTURAPLUVIOMÏTRICAEVOLUMEPRECIPITADOSOBREÉREADEVALORCONHECIDO

&IGURA2EPRESENTA ÎOESQUEMÉTICADEUMPLUVIÙMETRO

'$((LQGG 
  #APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

s$URA ÎODA0RECIPITA ÎO
³OPERÓODODETEMPOEMQUEOCORREUMADETERMINADAPRECIPITA ÎO!SUNIDA
DESNORMALMENTEADOTADASSÎOMINUTOOUHORA

s)NTENSIDADEDA0RECIPITA ÎO
0RECIPITA ÎOPORUNIDADEDETEMPOOBTIDACOMOARELA ÎOENTREALTURAPLUVIO
MÏTRICAEDURA ÎOEXPRESSAEMMMHORAOUMMMINUTO

9$=­2'(

352-(72
6AZÎODEENCHENTEDEUMCURSODÉGUAVINCULADAÌSEGURAN ADEUMAOBRAHIDRÉULICA
ASSOCIADAÌPROBABILIDADEDAOCORRÐNCIADOEVENTOEMUMANOQUALQUER³ESTIMADA
PARAABACIADECONTRIBUI ÎODELIMITADAPELASE ÎODEPROJETO

-ETODOLOGIAS
$ADOSmUVIOMÏTRICOSOUREGISTROSDE 0ARAAAPLICA ÎODAMETODOLOGIAADEQUADAEMPRIMEIROLUGARDEVE SEVERIlCAR
VAZÎODEUMCURSODÉGUAEMUMA
AEXTENSÎODASÏRIEHISTØRICADEDADOSmUVIOMÏTRICOSEXISTENTEETAMBÏMSENECESSÉ
SE ÎODETERMINADASÎOOBTIDOSCOM
AINSTALA ÎOEAOPERA ÎOCONTÓNUA RIOOTAMANHODAÉREADEDRENAGEM!$ DABACIAEMESTUDO$!%% CONFORME
E PELO MAIOR PERÓODO POSSÓVEL DE ASEGUINTECLASSIlCA ÎO&IGURA 
UM POSTO mUVIOMÏTRICO INSTALADO
EM UMA SE ÎO ONDE SEJA POSSÓVEL %XTENSÎODASÏRIEHISTØRICADEDADOSmUVIOMÏTRICOSSUPERIORAANOS
ESTABELECER UMA BOA RELA ÎO ENTRE
NÓVEL DÉGUA E VAZÎO PARA AS MAIS
s-ÏTODO#4(AANOS EMPÓRICOBASEIA SENATÏCNICADOHIDROGRAMAUNITÉRIO
DIVERSASSITUA ÜESDOCURSODÉGUAn s-ÏTODO'RADEXAANOS CORRELACIONAORESULTADODAANÉLISEDEFREQàÐNCIADE
TANTONAESTIAGEMCOMONASCHEIAS DADOSDEPRECIPITA ÜESINTENSASEDEVAZÜESMÉXIMAS
.ORMALMENTEESSASITUA ÎOFAVORÉ s-ÏTODO%STATÓSTICOANOS EMPREGAANÉLISEESTATÓSTICACOMAJUSTEDEDISTRIBUI
VELOCORREONDEHÉESTABILIDADEDAS  ÜESDEPROBABILIDADEÌSÏRIEDEDADOS
MARGENS E LEITO EM TRECHOS RETOS
A MONTANTE DE UM CONTROLE COMO
UMA QUEDA DÉGUA POR EXEMPLO %XTENSÎODASÏRIEHISTØRICADEDADOSmUVIOMÏTRICOSINFERIORAANOS
-EDI ÜES DE DESCARGA EM SITUA -ÏTODOSSINTÏTICOS
 ÜESDEESTIAGEMECHEIAREALIZADAS s-ÏTODO2ACIONAL!$”KM
TODOS OS ANOS PERMITEM TRA AR
s-ÏTODO) 0!) 75!$”KM
PARA CADA POSTO UMA CURVA REPRE
SENTANDO AS RELA ÜES ENTRE COTAS E s-ÏTODO0ROF+OKEI5EHARA!$”KM
VAZÜESDENOMINADACURVA CHAVEDO s(IDROGRAMA5NITÉRIO 0ROPAGA ÎO!$KM
POSTO!S COTAS SÎO MEDIDAS NUMA
RÏGUAlXADAEMUMADASMARGENS -ODELOSMATEMÉTICOSDESIMULA ÎODEONDASDECHEIAS#!BCOU!"#!$KM§ 
2EGISTROS OBRIGATØRIOS DIÉRIOS SÎO
FEITOS COM A LEITURA DA RÏGUA SEM
PRE NO MESMO HORÉRIO 0OR MEIO
DA CURVA CHAVE ESSES REGISTROS SÎO
TRANSFORMADOSEMDADOSDEVAZÜES #!BC 3IMULADOR(IDROLØGICODE"ACIAS#OMPLEXAS&UNDA ÎO#ENTRO4ECNOLØGICODE(IDRÉU
LICA &#4(5303ÎO0AULO30HTTPWWWFCTHBRSOFTWARECABCHTML 
!"# $EPARTAMENTODE%NGENHARIA(IDRÉULICAE3ANITÉRIADA%SCOLA0OLITÏCNICADA530
,ABSID ,ABORATØRIODE3ISTEMASDE3UPORTEA$ECISÜESHTTPWWWPHDPOLIUSPBR 
3OFTWAREGRATUITO
/SDOISSOFTWARESUTILIZAMAMESMABASETEØRICAELEVAMARESULTADOSSEMELHANTES

'$((LQGG 
 #APÓTULO 
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

&IGURA$IAGRAMADASMETODOLOGIASADOTADASPARAAESTIMATIVADEVAZÜESDEENCHENTE

#ÉLCULODE6AZÜESDE#HEIAS

•ANOS %XTENSÎO ANOS

DE$ADOS

A A  ”KM !KM

ANOS ANOS ANOS ­REA

-ÏTODO -ÏTODO !JUSTE

#4( '2!$%8 $ISTRIBUI ÎO A A !
%STATÓSTICA KM§ KM§ KM§

2ACIONAL ) 0AI 7U 0ROF+OKEI (IDROGRAMA #!BCOU

5EHARA 5NITÉRIO !"#
3INTÏTICO
0ROPAGA ÎO

!lMDEFACILITARACOMPREENSÎODOSCONCEITOSBÉSICOSDE(IDROLOGIAASEGUIR
DEMONSTRA SEAUTILIZA ÎODO-ÏTODO2ACIONALNADETERMINA ÎODEVAZÜESDECHEIA
NECESSÉRIASAODIMENSIONAMENTOOUÌVERIlCA ÎODEPROJETOSDEOBRASHIDRÉULICAS

-ÏTODO2ACIONAL

³UTILIZADOPARAAESTIMATIVADEVAZÜESDEENCHENTEEMBACIASQUENÎOAPRE
SENTEMCOMPLEXIDADEETENHAMATÏKM§DEÉREADEDRENAGEMPORMEIODASEGUINTE
EXPRESSÎO$!%% 

/-ÏTODO2ACIONAL
4 &L$'  NÎOAVALIAOVOLUME
DECHEIANEMA
COM DISTRIBUI ÎOTEMPORAL
4 VAZÎODEENCHENTEM¨S DEVAZÜES
$' ÉREADEDRENAGEMHA
& COElCIENTEDEESCOAMENTOSUPERlCIALRUNOFF
L INTENSIDADEDEPRECIPITA ÎOMMMIN

'$((LQGG 
  #APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

.ASEQàÐNCIAACARACTERIZA ÎOEANÉLISEDOSPARÊMETROS!$#EI

s­READE$RENAGEM
/VALORDAÉREADABACIAHIDROGRÉlCAÏDETERMINADOMEDIANTEODESENHODE
SEUSLIMITESOUDALINHADODIVISORDEÉGUASEMUMAPLANTAPLANIALTIMÏTRICA!ME
DI ÎODAÉREADAlGURARESULTANTEPODESERFEITAPORQUALQUERMÏTODOQUEPERMITA
RAZOÉVELPRECISÎOCOMOUSODEPLANÓMETROSOFTWARESlGURASGEOMÏTRICASETC%SSES
PROCEDIMENTOSSÎOCOMENTADOSNO#APÓTULO

s#OElCIENTEDE%SCOAMENTO3UPERlCIAL$IRETO
$EVE SEPREVERAEVOLU ÎODA 5MDOSPRINCÓPIOSDO-ÏTODO2ACIONALÏAADO ÎODEUMCOElCIENTEÞNICO
OCUPA ÎODOSOLOOUDOÓNDICEDE
URBANIZA ÎO)SSOEVITARÉQUEAS
# OURUNOFFESTIMADOCOMBASEEMCARACTERÓSTICASDABACIAEQUEREPRESENTAOSEU
VAZÜESDEPROJETOSETORNEMSUB GRAU DE IMPERMEABILIZA ÎOOU DE URBANIZA ÎO 1UANTO MENOR A POSSIBILIDADE DEA
DIMENSIONADASACURTOOUAMÏDIO ÉGUAPRECIPITADAINlLTRAR SENOSOLOOUDElCARRETIDAPELAVEGETA ÎOMAIORSERÉA
PRAZODEVIDOAOCRESCIMENTODA PARCELAQUESETRANSFORMARÉEM%SCOAMENTO3UPERlCIAL$IRETORESULTANDOUMVALOR
IMPERMEABILIZA ÎO.ÎOCONSIDERAR MAISELEVADOPARAOCOElCIENTE#!4ABELAAPRESENTAFAIXASDEVALORESDE#PARA
ASCONDI ÜESFUTURASDEOCUPA
 ÎODOSOLODABACIAHIDROGRÉlCA USOEMPROJETOS
ANALISADAPODEEMPOUCOTEMPO
TORNAROBSOLETASASOBRASHIDRÉULI 4ABELA6ALORESRECOMENDADOSPARAOCOElCIENTE#$!%% 
CASPROJETADAS
53/$/3/,//5'2!5$%52"!.):!£²/ 6!,/2%3$%#
-·.)-/3 -­8)-/3
­REATOTALMENTEURBANIZADA  
­REAPARCIALMENTEURBANIZADA  
­REAPREDOMINANTEMENTEDEPLANTA ÜESPASTOSETC  

s)NTENSIDADEDA0RECIPITA ÎO
#URVASDEINTENSIDADEDURA ÎO !SESTIMATIVASDEINTENSIDADEDEPRECIPITA ÎOSÎOFEITASPELAANÉLISEESTATÓSTI
EFREQàÐNCIADASPRECIPITA ÜES
CADESÏRIESDEDADOSPLUVIOMÏTRICOSRELATIVOSÌREGIÎODEESTUDO$ADOSREFERENTESA
PARÊMETROSTAMBÏMEXPRESSOSPOR
MEIODEEQUA ÜESETABELASRESUL LONGOSPERÓODOSPERMITEMQUESECONSIDEREFREQàÐNCIACOMOPROBABILIDADELEVANDO
TAMDAANÉLISEESTATÓSTICADESÏRIES AOTRA ADODEh#URVAS) $ &vQUEREPRESENTAMASTRÐSCARACTERÓSTICASFUNDAMENTAIS
DEDADOSDEDETERMINADOPOSTO DASPRECIPITA ÜESINTENSIDADEDURA ÎOEFREQàÐNCIA0ORTANTOPARAESTIMARAINTENSI
PLUVIOMÏTRICOESÎOVÉLIDASPARAA DADEDACHUVACRÓTICAASERADOTADANADETERMINA ÎODEUMAVAZÎODEPROJETOÏPRE
REGIÎODOSEUENTORNO.O%STADO
CISOANTESDETUDODElNIRQUALPERÓODODERETORNOEDURA ÎOCARACTERIZAMOEVENTO
DE3ÎO0AULOO$!%%PORMEIODO
#ENTRO4ECNOLØGICODE(IDRÉULICAE DEPRECIPITA ÎO
2ECURSOS(ÓDRICOS#4( OPERAUMA #OMOSEVERÉASEGUIRAESCOLHADOPERÓODODERETORNORELACIONA SEAORISCO
VASTAREDEDEPOSTOSPLUVIOMÏTRICOS QUESEIRÉADOTARPARAASEGURAN ADAOBRAPROJETADA0ARAADURA ÎOADOTA SEOVALOR
ALÏMDEmUVIOMÏTRICOSEOUTROS  DOTEMPODECONCENTRA ÎODABACIA
2ECOMENDA SECONSULTAROTRABALHO
%QUA ÜESDE#HUVAS)NTENSASDO
%STADODE3ÎO0AULO-!24).%:*R
 

'$((LQGG 
 #APÓTULO 
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

s0ERÓODODE2ETORNO
2EPRESENTAORISCOASERASSUMIDONODIMENSIONAMENTODEUMAOBRAHIDRÉULI 0ARAREPRESENTARUM42
ANOSIMAGINE SEUMDADO
CA6INCULAÌOBRAOUEMPREENDIMENTOOGRAUDESEGURAN AQUESEDESEJAPROPORCIO COMFACESUMADELAS
NARREmETINDOAFREQàÐNCIACOMQUEACHUVAOUVAZÎOUTILIZADANODIMENSIONAMENTO MARCADACOMh8v!PROBA
VENHAASERIGUALADAOUULTRAPASSADANUMANOQUALQUER%SSAFREQàÐNCIAÏIGUALAO BILIDADETEØRICADEOCORRÐNCIA
INVERSODOVALORDOPERÓODODERETORNOOUTEMPODERECORRÐNCIA42  DAFACECOMOh8vÏDE
OUSEJADE0ORÏMQUAN
³IMPORTANTENOTARQUEAESCOLHADOPERÓODODERETORNOPARAODIMENSIONA
DOSEFAZSÏRIESDELANCES
MENTODEUMAOBRADEVESERPRECEDIDADEANÉLISESRELATIVASAOSPREJUÓZOSTANGÓVEISE COMODADOOEVENTOhFACE
INTANGÓVEISQUEPOSSAMVIRASERCAUSADOSPOREVENTOSCRÓTICOSCOMOENCHENTES COM8PARACIMAvPODERÉ
OCORRERLOGONOPRIMEIROLAN
4ABELA2ECOMENDA ÜESPARAVALORESMÓNIMOSDEPERÓODOSDERETORNO CEPODERÉNÎOOCORRERNUMA
SÏRIEDELANCESCONSECU
42ANOS TIVOSOCORRERMAISQUEUMA
/"2! 3%£²/'%/-³42)#! VEZEMLANCESETC
­REA ­REA
5RBANA 2URAL
!CÏUABERTO 4RAPEZOIDAL 
#ANALIZA ÎO A
2ETANGULAR 
#ONTORNOFECHADO 
4RAVESSIASPONTESBUEIROSE 1UALQUER  B
ESTRUTURASAlNS
"ORDALIVREF
#ANAISACÏUABERTOF•DALÊMINALÓQUIDADECHEIA(42 COMF•M
#ANAISEMCONTORNOFECHADOF•(42

/BRA $IMENSÜES HE,D 42ANOS

M
"ARRAMENTOC H”E,” 
H”E,” 
HEOU, OU0-0E
"ORDALIVREF nDESNÓVELENTREACRISTAEONÓVELMÉXIMOMAXIMORUMF•M

A !NÉLISECASOACASO 42SMENORESB 0ARARODOVIASDEMENORIMPORTÊNCIAEOBRASDE

MENORPORTEERISCOPODERÎOSERUTILIZADOS42SMENORESQUEANOS42•ANOS COM
ANÉLISE CASO A CASO C #ONFORME O TIPO DE OCUPA ÎO A JUSANTE DE UM BARRAMENTO PODE
HAVEREXIGÐNCIASDEPERÓODOSDERETORNOMAIORESQUEOSINDICADOSPARAREDU ÎODORISCODE
ACIDENTESD HALTURADOMACI OMEDIDAAPARTIRDOTALVEGUE,COMPRIMENTODOMACI O
E 0-00RECIPITA ÎO-ÉXIMA0ROVÉVEL


/$!%%DEVESERCONSULTADONOSCASOSQUENÎOSEENQUADREMNA4ABELA

/TALUDEDEMONTANTEDEUMMACI ODETERRADEVESERPROTEGIDOPORENROCAMENTORIP RAP FEITOCOM
PEDRASJOGADASPARAEVITARPROCESSOSEROSIVOSCAUSADOSPELASVARIA ÜESDONÓVELDÉGUAEPELOIMPACTO
DEONDASQUEINTERFEREMNODIMENSIONAMENTODABORDALIVRE FREEBOARD LEVANDO SEEMCONSIDERA ÎOA
PROFUNDIDADEEAEXTENSÎODORESERVATØRIOADIRE ÎOEINTENSIDADEDOSVENTOSENTREOUTROSPARÊMETROS

'$((LQGG 
  #APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

s$URA ÎODA#HUVA#RÓTICA
.AAPLICA ÎODO-ÏTODO2ACIONALCOMOEMVÉRIOSOUTROSCONSIDERA SEADU
RA ÎODAPRECIPITA ÎOINTENSADEPROJETOIGUALAOTEMPODECONCENTRA ÎODABACIA
1UANDOSEOBSERVATALIGUALDADEADMITE SEQUEABACIAÏSUlCIENTEMENTEPEQUENA
PARAQUEESSASITUA ÎOOCORRAADURA ÎOÏINVERSAMENTEPROPORCIONALÌINTENSIDADE 
%MBACIASPEQUENASASCONDI ÜESMAISCRÓTICASSEDEVEMAPRECIPITA ÜESCONVECTIVAS
DEPEQUENADURA ÎOEGRANDEINTENSIDADE

s4EMPODE#ONCENTRA ÎO
³OTEMPOQUEAPARTÓCULADECHUVAQUECAINOPONTOMAISDISTANTEDABACIA
DEMORAPARACHEGARATÏASE ÎODEINTERESSEnPONTOS-E3DA&IGURA/DESNÓVEL
EADISTÊNCIAENTREESSESDOISPONTOSSÎOEXPRESSOSPOR¨H E, 0ARADETERMINARO
TEMPODECONCENTRA ÎOTC HÉVÉRIOSMÏTODOS/$!%%RECOMENDAAUTILIZA ÎODA
FØRMULADOh#ALIFORNIA#ULVERTS0RACTICEv45##) 
ONDE
WCTEMPODECONCENTRA ÎOMIN
/COMPRIMENTODOTALVEGUEDOCURSODÉGUAKM

¨K  DESNÓVEL DO TALVEGUE ENTRE A SE ÎO E O PONTO MAIS DISTANTEDA
BACIAM

%SSAEQUA ÎOSIMPLIlCADAPODESERUSADAQUANDONÎOHÉDADOSTOPOGRÉlCOS
QUEPERMITAMUMMELHORDETALHAMENTODOPERlLDOTALVEGUE(AVENDOINFORMA ÜES
TOPOGRÉlCASCOMADElNI ÎODEPONTOSINTERMEDIÉRIOSENTREASE ÎODEESTUDOEO
PONTO MAIS DISTANTE Ï POSSÓVEL CONHECER MELHOR O PERlL LONGITUDINAL DO TALVEGUE
COMASDIFERENTESDECLIVIDADESDECADATRECHO&IGURA .ESSESCASOSCALCULA SETC
UTILIZANDO SEADECLIVIDADEEQUIVALENTE)EQ NAEQUA ÎO RESULTANDOAEXPRESSÎO
ABAIXOQUEFORNECEVALORESMAISREPRESENTATIVOSPARATCMIN 

COM
,EQDECLIVIDADEEQUIVALENTEEMMKM
/ ///NCOMPRIMENTOKM TOTALDOTALVEGUETRECHO3 -NA
&IGURA

DECLIVIDADEMKM DECADATRECHON


(ÉVÉRIOSMÏTODOSEMPÓRICOSPARADETERMINAROTEMPODECONCENTRA ÎOTC 0!)6! .AVERIl
CA ÎODOSPROJETOSPARACONCESSÎODEOUTORGAO$!%%UTILIZAOMÏTODOh#ALIFØRNIA#ULVERTS0RACTICEv
PARADETERMINARAVAZÎODEPROJETO0ARAMELHORAVALIAROTCDEUMABACIAHIDROGRÉlCAPODE SEAPLICAR
OMÏTODOCINEMÉTICOQUECONSIDERAASCONDI ÜESNATURAISEASCANALIZA ÜESEXISTENTESNABACIAMAS
NECESSITADELEVANTAMENTOSTOPOGRÉlCOSDETALHADOS

'$((LQGG 
 #APÓTULO 
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

.OEXEMPLODA&IGURACOMOOTALVEGUEÏCORTADOEMDIVERSOSPONTOSPELAS
CURVASDENÓVELPODE SEDELIMITARVÉRIOSTRECHOSCOMCOMPRIMENTOECOTASSUPERIOR
EINFERIOR CONHECIDOS#OMADECLIVIDADEMÏDIADECADATRECHOMN¨KN/N ORGA
NIZA SEUMATABELAQUEEXPRESSEOPERlLLONGITUDINALDOTALVEGUEENTREASE ÎODE
INTERESSE3 EOPONTODOTALVEGUEMAISAMONTANTE- NODIVISORDEÉGUAS $EVE SEPRESTAR
.O#APÓTULOPODE SEACOMPANHARADETERMINA ÎODOTEMPODECONCENTRA MUITAATEN ÎO
 ÎOCOMOUSODADECLIVIDADEEQUIVALENTEEXEMPLONUMÏRICO  ÌSUNIDADESDE
FØRMULAS
EMPÓRICASCOMO
ADOTEMPODE
CONCENTRA ÎO

&IGURA2EPRESENTA ÎODEUMAPEQUENABACIADECONTRIBUI ÎOCOMDESTAQUEPARAOTALVEGUEPRINCIPAL

'$((LQGG 
  #APÓTULO
(IDROLOGIA
6AZÎODE%NCHENTE

s)NTENSIDADEDA#HUVA#RÓTICA
#ONFORME JÉ CITADO A EXISTÐNCIA DE SÏRIES LONGAS E CONlÉVEIS DE DADOS DE
POSTOSPLUVIOMÏTRICOSPERMITEAGERA ÎODECURVASETABELAS REPRESENTANDOASRE
LA ÜESENTREINTENSIDADEDURA ÎOEFREQàÐNCIA,') DEPRECIPITA ÜESPARAVÉRIAS
LOCALIDADES
!TÓTULODEEXEMPLOAPRESENTA SEAEQUA ÎODECHUVASINTENSASPARAACIDADE
DE0IRACICABAPOSTO$ 2PERÓODODEDADOS A OBTIDANAPUBLICA ÎO
%QUA ÜESDE#HUVAS)NTENSASDO%STADODE3ÎO0AULO-!24).%:*R 

PARA”W”MIN

ONDE
WDURA ÎODACHUVAMIN
75TEMPODERECORRÐNCIAOUPERÓODODERETORNOEMANOS
LT42INTENSIDADEDACHUVAMMMIN CORRESPONDENTEÌDURA ÎOWEAOPERÓ
ODODERETORNO75

s#ÉLCULODA6AZÎODE0ROJETO
!PØSSETERESTABELECIDOOPERÓODODERETORNO75 ECALCULADOADURA ÎO
W WC DACHUVACRÓTICAPODE SESUBSTITUIRESSESVALORESNUMAEQUA ÎODECHUVAS
INTENSASCOMOADISCRIMINADAACIMAEDETERMINAROVALORDAINTENSIDADEDACHUVA
DEPROJETOLT42 
#OMESSEVALORL ECOMOSVALORESDAÉREADEDRENAGEM$' DABACIAEDO
COElCIENTEDEESCOAMENTOSUPERlCIAL& PODE SEENTÎOCALCULAROVALORDAVAZÎODE
CHEIACOMOEMPREGODA%QUA ÎO 4 N&L$'


.OCASODETCRESULTARNUMVALORINFERIORAMINUTOSDEVE SEADOTARTCMINPOSSIBILITANDOOUSO
DAEQUA ÎO) $ &

'$((LQGG