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Its 04 - Procedimento para Trabalho em Altura
Its 04 - Procedimento para Trabalho em Altura
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GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
ITS 04 - PROCEDIMENTO PARA TRABALHOS EM ALTURA.
1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
Este documento aplica-se a toda obra de Construção do Rodoanel Trecho Norte Lote 6.
3. DEFINIÇÕES
Gaiola: Plataforma de trabalho fechada lateralmente e içada por guindaste utilizada para
conduzir e manter empregados em postos de trabalho, onde os meios convencionais são
proibitivos ou inviáveis tecnicamente.
Trava-quedas: Dispositivo fabricado em aço, ligado a uma pequena corda sintética que se
fixa ao cinto de segurança. Tem a função de interromper uma queda, quando adaptado a
uma corda / cabo guia. É utilizado para prevenir quedas de altura, quando existe
movimentação do usuário ou do equipamento onde ele se encontra.
4. DESENVOLVIMENTO
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executados por trabalhador
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capacitado e autorizado.
A organização, detalhamento e conhecimento da equipe sobre o trabalho a ser
desenvolvido deve ser feita através do Diálogo Diário de Segurança, no início de cada
turno de trabalho e no início de cada nova atividade, coordenada pelo
Encarregado/Supervisor.
Possuir as Análise Preliminar de Riscos (APR) das atividades que coordena e ter
domínio do seu conteúdo.
Ter sido treinado para Liberação de Trabalhos em "Altura”.
Para trabalhos onde haja riscos de queda do empregado e o deslocamento vertical deste
seja uma premissa, caso seja possível ter uma corda guia instalada verticalmente em
estrutura fixa e resistente, o empregado, além dos equipamentos citados no item 5.3.1,
deverá utilizar um dispositivo trava-quedas afixado na argola D da cintura do cinto de
segurança.
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Para trabalhos onde haja riscos de queda do empregado e o seu deslocamento horizontal
seja necessário, deve-se instalar uma corda ou cabo guia horizontalmente, em estrutura
fixa e resistente, e prender seu mosquetão ao cabo.
Para situações onde haja riscos de queda do empregado e o seu deslocamento vertical
seja necessário, mas não seja possível ou viável a fixação de uma corda guia
verticalmente, como é o caso de montagem de andaimes tubulares, o cinto de segurança
dos empregados deverá estar equipado com duas espias e mosquetões. Nesse caso, a
escalada deve ser feita de forma que pelo menos um dos mosquetões sempre esteja
afixado na estrutura.
A definição da bitola do cabo de aço ou corda a ser utilizado deve levar em consideração a
queda dinâmica da quantidade de pessoas que estarão afixadas a ela e a resistência do
seu local de ancoragem.
A adoção de proteção coletiva contra quedas de "altura" deve ter prioridade sobre as de
proteção individual.
A adoção de proteções coletivas para a proteção contra quedas não elimina a necessidade
de utilização dos equipamentos de proteção individual básicos, como cinto de segurança e
capacete, durante o acesso a estruturas elevadas nos empreendimentos em construção.
Os pontos de ancoragem dos cabos e cordas guia deverão ser avaliados previamente e,
sempre que possível, previstos nos projetos executivos.
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Qualquer desnível maior que 2,00 m, onde seja necessária a presença de empregados,
deve ser protegido por sistema de guarda-corpo com as seguintes características:
Travessão superior conectado aos montantes a 1,20 m de altura. Deve suportar esforços
concentrados de 150 kgf/m. Travessa intermediária a 0,70 m. Rodapé com altura de 0,20
m. Fechamento dos vãos com tela, para evitar queda de material, ou isolamento e
sinalização da área abaixo, caso seja local com acesso a pessoas.
As escadas do tipo marinheiro com lances superiores a 9,00 m, sem patamar intermediário
de descanso, devem ser providas de cabo de aço instalado verticalmente, ao longo da sua
extensão, a fim de ser utilizado para adaptação do dispositivo trava-quedas, quando do
seu acesso. Essa situação é comum para acesso a grandes guindastes (Grua).
As escadas fixas do tipo marinheiro com mais de 6,00 m de extensão devem possuir gaiola
de proteção costal a partir de 2,00 m até 1,00 m acima da superfície superior.
ANDAIMES
Todo andaime fixo deve possuir um projeto executivo aprovado pela Área de Engenharia
do empreendimento.
Os andaimes suspensos (balancins) devem ser providos de cabo ou corda guia com
fixação independente da do balancim, para neles serem adaptados os dispositivos trava-
quedas dos empregados.
A forração do andaime deve fechar toda a extensão do piso e deve ser fixada de modo a
não se deslocar.
As tábuas utilizadas devem ser de boa qualidade e ter espessura de 2,5 cm quando os
apoios não estiverem distanciados mais de 1,00 m, e de 4,0 cm quando esta distância for
de até 2,00 m.
Todo o perímetro do andaime deverá ser fechado por sistema de guarda corpo.
O acesso ao andaime deve ser de maneira segura, sempre com a utilização de escadas.
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Os andaimes tubulares não poderão ter sua altura maior que 4 vezes a menor dimensão
da sua base, sem que estejam estaiados.
Os andaimes móveis deverão possuir sistema de travamento nas suas rodas, a fim de
evitar movimentos acidentais.
Os andaimes tubulares deverão possuir fixação nos encaixes dos módulos, por meio de
contra-pinos ou travamento com parafusos e braçadeiras.
TRABALHO EM TELHADOS
É proibido andar diretamente sobre as telhas, a não ser com a aprovação da Área de
Engenharia. Nos trabalhos em telhados deve-se andar sobre pranchas de madeira,
instaladas no sentido transversal às longarinas ou caibros de sustentação do telhado.
No trabalho em telhados deve ser instalada corda guia para fixação do trava-quedas em
ponto específico de trabalho, ou ser instalado um varal de cabo de aço na cumieira do
telhado, onde se fixa a corda guia independente, para cada empregado acoplar o seu
dispositivo trava-quedas.
Toda escada de mão deve ser de madeira ou fibra, sendo proibido o uso de escadas
manuais metálicas.
A maior extensão permitida para escadas de mão de folha única é de 7,00 m e para
escadas de abrir é de 6,00 m.
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Toda plataforma ou cesto aéreo devem possuir em local visível, no posto de trabalho,
indicação de capacidade de carga daquele equipamento.
5. SEGURANÇA
6. CONCLUSÃO
Com este procedimento implantado iremos assegurar a integridade física das pessoas que
executam trabalhos a mais de 2.00m de altura, com risco de queda.
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