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NORMA TÉCNICA CELG D

Caixas de Aço para Transporte de


Ferramentas e Materiais
Especificação

NTC-82
 
ÍNDICE

SEÇÃO TÍTULO PÁGINA

1. OBJETIVO 1
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2
3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 3
4. CONDIÇÕES GERAIS 4
4.1 Acabamento 4
4.2 Identificação 4
4.3 Acondicionamento e Embalagem 4
4.4 Garantia 4
Documentos Técnicos a Serem Apresentados Juntamente com a
4.5 5
Proposta
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 6
5.1 Estanqueidade 6
5.2 Proteção Contra Corrosão 6
5.3 Detalhes Construtivos 6
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 8
6.1 Generalidades 8
6.2 Ensaios de Recebimento 10
6.3 Relatórios de Ensaios 10
ANEXO A TABELAS 12
CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE
TABELA 1 12
RECEBIMENTO
ANEXO B DESENHOS 13
DESENHO 1 CAIXA PARA TRANSPORTE DE ELOS FUSÍVEIS 13
DESENHO 1-A CAIXA PARA TRANSPORTE DE ELOS FUSÍVEIS – DETALHES 14
DESENHO 2 CAIXA PARA FERRAMENTAS 15
DESENHO 2-A CAIXA PARA FERRAMENTAS – DETALHES 16
DESENHO 3 CAIXA PARA ELETRICISTA 17
DESENHO 3-A CAIXA PARA ELETRICISTA – DETALHES 18
QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS
ANEXO C 19
GARANTIDAS
ANEXO D QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES 20

NTC-82 / DT-SETOR DE NORMATIZAÇÃO TÉCNICA


1. OBJETIVO

Esta norma estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas relativas à


fabricação, recebimento e aprovação de protótipos de caixas para transporte de
ferramentas e materiais, confeccionadas em chapas de aço, para aplicação no
transporte de ferramentas dos eletricistas da CELG D.

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2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, as caixas


devem satisfazer às exigências desta norma, bem como, de todas as normas técnicas
mencionadas abaixo.

ABNT NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por


atributos - Procedimento.
ABNT NBR 9209 Preparação de superfícies para pintura - Processo de
fosfatização - Procedimento.
ABNT NBR 10443 Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca
sobre superfícies rugosas - Método de ensaio.
ABNT NBR 11003 Tintas - Determinação da aderência - Método de ensaio.
ABNT NBR 11388 Sistemas de pintura para equipamentos e instalações de
subestações elétricas - Especificação.

ABNT NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos


elétricos (código IP).

Notas:
1) Poderão ser utilizadas normas de outras organizações normalizadoras
desde que sejam oficialmente reconhecidas pelos governos dos países de
origem, assegurem qualidade igual ou superior às normas brasileiras, não
contrariem esta norma e sejam submetidas a uma avaliação prévia por
parte da CELG D.
2) Caso haja opção por outras normas, que não as anteriormente descritas,
essas devem figurar, obrigatoriamente, na documentação de licitação.
Neste caso, o proponente deverá citar em sua proposta a norma aplicada,
e submeter à CELG D cópias da alternativa proposta, indicando
claramente os pontos onde as normas propostas desviam das utilizadas
neste documento.
3) O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da CELG D, no local da
inspeção, todas as normas utilizadas na fabricação, em suas últimas
revisões.
4) Todos os materiais que não são especificamente citados nesta norma, mas
que são usuais ou necessários para a fabricação das caixas, considerar-se-
ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante sem ônus
adicional.

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3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta norma estão definidos a seguir.

Caixa para Transporte de Elos Fusíveis

Caixa de aço, tipo baú, utilizada para transportar os elos fusíveis de distribuição.

Caixa para Ferramentas

Caixa de aço, instalada nas caminhonetes utilizadas pela CELG D, utilizada para
transportar ferramentas dos eletricistas.

Caixa para Eletricistas

Caixa de aço utilizada para transportar as ferramentas dos eletricistas.

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4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Acabamento

O corpo e a tampa das caixas devem ter acabamento liso e uniforme, sem cantos
vivos, reentrâncias, arestas cortantes ou rebarbas, principalmente nos pontos onde
forem efetuadas soldas.

Os materiais empregados na fabricação devem ser de boa qualidade, resistentes a


impactos mecânicos e à ação de agentes corrosivos.

Na fabricação deverá ser empregado ferramental apropriado de modo a permitir


perfeito acabamento.

4.2 Identificação

Cada caixa deve ter uma identificação na sua superfície de forma indelével, contendo
no mínimo o seguinte:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;


b) mês e ano de fabricação;
c) nome da CELG D.

4.3 Acondicionamento e Embalagem

As caixas devem ser acondicionadas de modo a garantir proteção adequada durante o


transporte, manuseio nas operações de carga e descarga e armazenamento abrigado.

Devem ser embaladas em volumes apoiados em paletes de madeira, de maneira a


garantir que não tenham contato direto com o solo.

Cada volume deve ter legivelmente marcado:

- nome ou marca do fabricante;


- identificação completa do conteúdo;
- tipo e quantidade;
- massas bruta e líquida (kg);
- dimensões do volume;
- nome da CELG D;
- número do Contrato de Fornecimento de Material (CFM) e da nota fiscal.

Nota:
O fornecedor deve enumerar os diversos volumes e anexar à nota fiscal uma
relação descritiva do conteúdo individual de cada um.

4.4 Garantia

A garantia mínima deve ser de trinta e seis meses, a partir da data de entrega, contra
qualquer defeito de projeto, material ou fabricação.

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Caso o lote fornecido apresente defeito ou deixe de atender aos requisitos
apresentados nesta norma, um novo período de garantia de doze meses deverá entrar
em vigor.

Se necessário devem ser substituídas as caixas ou apenas partes com defeito, sem
ônus para a CELG D.

As despesas com mão de obra decorrentes de consertos de caixas comprovadamente


com defeito de fabricação, bem como o transporte destas peças entre almoxarifado
CELG D e fabricante, correrão por conta do último.

4.5 Documentos Técnicos a Serem Apresentados Juntamente com a Proposta

4.5.1 Geral

O fornecedor deve apresentar juntamente com a proposta os documentos técnicos


relacionados a seguir:

a) Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas totalmente preenchido;


b) relatórios de ensaios.

Notas:
1) No caso de licitações nas modalidades de pregão, os documentos técnicos
relacionados neste item, são dispensados de apresentação juntamente com a
proposta, mas, deverão ser entregues pelo primeiro colocado imediatamente
após a licitação, para análise técnica por parte da CELG D. Caso haja
desclassificação técnica deste, os demais participantes deverão apresentar a
referida documentação de acordo com a solicitação da CELG D.
2) Os ensaios de tipo devem ter seus resultados devidamente comprovados
através de cópias autenticadas dos certificados de ensaios emitidos por
órgão oficial ou instituição internacionalmente reconhecida, reservando-se
a CELG D, o direito de desconsiderar documentos que não cumprirem este
requisito.
3) Quando solicitado pela CELG D, o vencedor da licitação deve apresentar
amostras do produto para avaliação.

4.5.2 Documentos Complementares

a) Plano de inspeção e testes;


b) Cronograma de fabricação;
c) Catálogos e outras informações pertinentes.

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5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Estanqueidade
Todas as caixas deverão ser estanques à penetração de água, com grau de proteção
mínimo IP54, conforme ABNT NBR IEC 60529.

5.2 Proteção Contra Corrosão


As caixas deverão ser protegidas contra a corrosão utilizando pintura alquídica ou a
pó (epoxi).

O processo de pintura das caixas deve atender aos seguintes critérios:

a) Preparação da Superfície

Deverá ser realizada, interna e externamente, da seguinte forma:

- as caixas devem sofrer desengraxamento e decapagem química ou jateamento


abrasivo ao metal quase branco, padrão visual Sa 2 1/2 da norma SIS 05-5900,
visando a remoção do óleo e graxa nelas existentes;
- após a decapagem, e verificada a ausência total de umidade, as caixas deverão
ser encaminhadas para receber a fosfatização e/ou pintura de base;
- a pintura de acabamento, interna e externa, deverá ser compatível com a tinta
de fundo utilizada, na cor cinza claro, notação Munsell N6.5.

b) Pintura Alquídica

base: uma demão de cromato de zinco com espessura mínima de 35 m;

acabamento: uma demão de tinta com espessura mínima de 45 m;

A espessura final da proteção, com a película seca, deve apresentar espessura


média com pelo menos 80 m e mínima individual de 75 m.

c) Pintura a Pó (Epóxi)

base: fosfatização;

acabamento: tinta em pó, à base de epóxi, aplicada por sistema eletrostático, com
espessura média de 80 m e mínima individual de 75 m.

5.3 Detalhes Construtivos

5.3.1 Caixa para Transporte de Elos Fusíveis


Todas as caixas devem ser confeccionadas em chapa de aço, com espessura mínima
1,2 mm (18 USG) e deverão possuir 15 divisões internas, identificadas com a pintura
do valor da corrente do elo fusível.

As s caixas devem ser confeccionadas nas seguintes dimensões externas:


- largura: 210 mm;

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- altura: 160 mm;
- comprimento: 350 mm.

A caixa deverá possuir 2 alças para transporte.

A tampa deverá ser fixada através de dobradiça tipo gonzo e possuir dispositivo para
aplicação de cadeado.

Os detalhes construtivos estão indicados nos Desenho 1 e 1-A.

5.3.2 Caixa para Ferramentas

As caixas de ferramentas devem ser confeccionadas em chapa de aço, com espessura


mínima de 1,52 mm (16 USG) nas seguintes dimensões externas:

- largura: 440 mm;


- altura: 400 mm;
- comprimento: 1980 mm.

A caixa deverá possuir 1 alça para abertura e fechamento da tampa.

A tampa deverá ser fixada através de dobradiça tipo gonzo e possuir dispositivo para
aplicação de cadeado.

Os detalhes construtivos estão indicados nos Desenho 2 e 2-A.

5.3.3 Caixa para Eletricista

As caixas devem ser confeccionadas em chapa de aço, com espessura mínima 1,2 mm
(18 USG), nas seguintes dimensões externas:

- largura: 300 mm;


- altura: 300 mm;
- comprimento: 600 mm.

A caixa deverá possuir 2 alças, móveis, para transporte.

A tampa deverá ser fixada através de dobradiça tipo gonzo e possuir dispositivo para
aplicação de cadeado.

A caixa deverá possuir pés confeccionados em metalon de 2 x 2 mm fixados por


solda elétrica.

Os detalhes construtivos estão indicados nos Desenho 3 e 3-A.

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6. INSPEÇÃO E ENSAIOS

6.1 Generalidades

a) As caixas deverão ser submetidas à inspeção e ensaios na fábrica, na presença de


inspetores credenciados pela CELG D.

b) A CELG D reserva-se o direito de inspecionar e testar as caixas e o material


utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo
em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso do
inspetor aos laboratórios e às instalações onde o material em questão estiver
sendo fabricado, fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os
ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências de
matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) Antes de serem fornecidas as caixas, um protótipo de cada modelo abordado por


esta norma deve ser aprovado, através da realização dos ensaios previstos no item
5.2.

d) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou


totalmente, a critério da CELG D, caso já exista um protótipo idêntico aprovado.
Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir um relatório
completo destes ensaios, com todas as informações necessárias, tais como,
métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destes ensaios
pela CELG D somente terá validade por escrito.

e) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados,


necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver
aprovação prévia por parte da CELG D.

f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da CELG D o direito de familiarizar-se,


em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados, estudar todas
as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir
resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de
qualquer ensaio.

g) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc, devem


ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO,
válidos por um período máximo de um ano. Por ocasião da inspeção, devem estar
ainda dentro deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o
não cumprimento dessa exigência.

h) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:


- não exime o fabricante da responsabilidade em fornecer os materiais de
acordo com os requisitos desta norma;
- não invalida qualquer reclamação posterior da CELG D a respeito da
qualidade do material e/ou fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e
submetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em

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sua presença. Havendo qualquer discrepância em relação às exigências desta
norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.

i) Após a inspeção das caixas, o fabricante deverá encaminhar à CELG D, por lote
ensaiado, um relatório completo dos testes efetuados, em uma via, devidamente
assinado por ele e pelo inspetor credenciado pela concessionária.
Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu
completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores
utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

j) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser


substituídas por outras novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a
CELG D. Tais unidades correspondem aos valores apresentados na coluna Ac da
Tabela 1.

k) Nenhuma modificação nas caixas deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante,
sem a aprovação da CELG D. No caso de alguma alteração, o fabricante deve
realizar todos os ensaios, na presença do inspetor da CELG D, sem qualquer
custo adicional.

l) A CELG D poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos


ensaios para verificar se as caixas estão mantendo as características de projeto
preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.

m) Para efeito de inspeção, as caixas deverão ser divididas em lotes, por tipo.

n) A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o


fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na conclusão da
CELG D, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas previstas,
ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências
estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir todas
as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante
será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

o) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

p) A CELG D reserva-se o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já


aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade desta, caso as
unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção; em hipótese contrária,
incidirão sobre o fabricante.

q) Os custos da visita do inspetor da CELG D, tais como, locomoção, hospedagem,


alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante se:

- na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiver pronto;


- o laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas e até g;
- o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade
diferente da sua sede;
- for necessário reinspecionar o material por motivo de recusa.

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6.2 Ensaios de Recebimento

O fabricante deverá regulamentar e executar o controle de qualidade de fabricação,


que consistirá basicamente de ensaios de qualidade, análise química e metalográfica.

Para efeito de aprovação de protótipos, quando do recebimento das caixas e


periodicamente após a aprovação, serão realizados os ensaios a seguir especificados.

6.2.1 Inspeção Geral

Antes de serem efetuados os demais ensaios o inspetor fará uma inspeção geral,
verificando os seguintes itens:

- existência de todos os componentes e acessórios requeridos, bem como, suas


características e qualidade do acabamento;
- fixação das alças para transporte;
- identificação, conforme item 4.2;
- acondicionamento, conforme item 4.3;
- dimensional, conforme desenhos do Anexo B.

6.2.2 Estanqueidade

As caixas devem ser ensaiadas conforme ABNT NBR IEC 60529 para verificação da
vedação contra entrada de poeira e água.

O grau de proteção mínimo deve ser IP54.

6.2.3 Pintura

6.2.3.1 Aderência da Camada

As caixas, quando pintadas, devem ser ensaiadas conforme ABNT NBR 11003. O
grau de aderência deve ser GR0.

6.2.3.2 Espessura da Camada

A espessura da camada de tinta deverá estar de acordo com o item 5.2 (base e
acabamento) e será determinada conforme método prescrito na ABNT NBR 10443.

6.3 Relatórios de Ensaios

Logo após a inspeção do lote devem ser encaminhados à CELG D os laudos dos
ensaios. Caso a presença do inspetor seja dispensada o fornecedor deve apresentar,
além dos relatórios, a garantia de autenticidade dos resultados. Esta garantia pode ser
dada no próprio relatório ou através de um certificado à parte.

Devem constar dos relatórios, no mínimo, as seguintes informações:

a) nome e/ou marca comercial do fabricante;


b) identificação do laboratório onde foram efetuados os ensaios;
c) tipo e quantidade de material do lote;

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d) tipo e quantidade ensaiada;
e) identificação completa do material ensaiado;
f) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;
g) referência a esta norma;
h) número do Contrato de Fornecimento de Material (CFM);
i) data de início e de término;
j) nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e
inspetor da CELG D;
k) data de emissão.

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ANEXO A - TABELAS

TABELA 1

CRITÉRIOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS


DE RECEBIMENTO

Estanqueidade
Inspeção Geral
Pintura
Tamanho
Nível II, NQA 2,5 % Nível S3, NQA 6,5 %
do Lote
Amostra Amostra
Ac Re Ac Re
Seq. Quant. Seq. Quant.
Até 50 - 5 0 1 - 2 0 1
1ª 13 0 2
51 a 150 1ª 5 0 2
2ª 13 1 2
1ª 20 0 3
151 a 280 2ª 5 1 2
2ª 20 3 4

Notas:
1) Ac - número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
Re - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.
2) Para a amostragem dupla adotar o seguinte procedimento: ensaia-se um número inicial de
unidades igual ao da primeira amostra obtida na tabela. Se o número de unidades defeituosas
encontradas estiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve-se ensaiar a
segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas, após ensaiadas as duas amostras,
deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.
3) Planos de amostragem conforme ABNT NBR 5426.
4) O material só será considerado aprovado se todos os resultados, de cada uma das
amostras, forem considerados satisfatórios.
5) A não conformidade das caixas com qualquer uma das características que possa
comprometer a qualidade determinará a rejeição do lote.

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ANEXO C

QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS

Nome do fornecedor: _____________________________________________________________


Nº da licitação: __________________________________________________________________
Nº da proposta: __________________________________________________________________

CARACTERÍSTICA
ITEM DESCRIÇÃO
UNIDADE
1. Tipo de Caixa
2. Tipo de Aço Utilizado na Fabricação
3. Dimensional
3.1 Espessura da Chapa mm
3.2 Altura mm
3.3 Largura mm
3.4 Profundidade mm
4. Pintura
4.1 Base
- Tipo de Tratamento Anticorrosivo
- Espessura da Camada m
4.2 Acabamento
- Tipo de Tinta Utilizada
- Espessura da Camada m
4.3 Espessura Total da Película Seca m
5. Grau de Proteção IP
Anexar relatório do ensaio relacionado abaixo, realizado
6. em laboratório oficial ou na presença do inspetor da
CELG D
6.1 Estanqueidade
6.2 Aderência da Camada de Tinta
6.3 Espessura da Camada de Tinta

Notas:
1) O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informações requeridas no
Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas, para cada tipo de
caixa.
2) Erro no preenchimento do quadro poderá ser motivo para desclassificação.
3) Todas as informações requeridas no Quadro de Dados Técnicos e
Características Garantidas devem ser compatíveis com as informações descritas
em outras partes da proposta de fornecimento. Em caso de dúvidas as
informações prestadas no referido quadro prevalecerão sobre as descritas em
outras partes da proposta.
4) O fabricante deve garantir que a performance e as características dos materiais
a serem fornecidos estarão em conformidade com as informações aqui
apresentadas.

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ANEXO D

QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES

Nome do Fabricante: __________________________________________________________


N° da Licitação: _____________________________________________________________
N° da Proposta: ______________________________________________________________

REFERÊNCIA DESCRIÇÃO SUCINTA DOS DESVIOS E EXCEÇÕES

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