JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO SUL DO ONTÁRIO - O OBJECTIVO

PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER

Segunda -Feira, 24 de Janeiro 2011 | Ano I N.º32 www.pcnewsnetwork.com *www.abcpcn.ca *www.abcpcn.com DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

TEMOS “NOVO” PRESIDENTE

Toronto votou pouco
... mas votou!
Cavaco Silva venceu as presidenciais deste domingo, com
52, 94%, numa altura em que só falta apurar os votos de 11
consulados. Garante a reeleição à primeira volta, vencendo
em todos os distritos e nas regiões dos Açores e da Madeira.
O segundo candidato mais votado foi Manuel Alegre. Apoia-
do por PS, Bloco de Esquerda e PCTP-MRPP, Alegre conseguiu
19,75%, um resultado abaixo do obtido nas eleições de 2006,
onde registou 20,74%. Em terceiro lugar surge Fernando No-
bre. O candidato independente conquistou 14,1% dos votos,
na primeira vez que concorre a um acto eleitoral.
Francisco Lopes, o candidato apoiado pelo PCP, conseguiu
7,14%, seguido de José Manuel Coelho, com 4,5%. No último
lugar ficou o socialista Defensor Moura, com 1,57%.
*Ah, resta dizer que Toronto Português votou... mas votou
pouco. Houve 372 votos. Pouco... para tanta gente.

A “nossa” Dundas venceu! CAVACO

É assim
mesmo SUCEDE
que se faz.
Ana Bailão
queria resolver
A CAVACO
o problema.
Tinha
prometido que
o resolvia.
Levou lá o
Mayor e tudo se
compôs.

Amigas... em onda de solidariedade Eram mais de mil as Amigas que se juntaram,

Jack Prazeres
sábado, no salão da Local 183. A exemplo do que foi agora
fazem há muitos anos. Em época de solidariedade. agraciado
Angariar fundos para a luta contra o cancro. Soli- com as
dariedade que teve várias facetas. Incluindo trazer insígnias
até nós o cançonetista Jorge Ferreira, para co- da Ordem de
laborar na festa a convite e a expensas de um em- Mérito.
presário local. Tudo visto... uma festa que chama- Merece-o.
mos a “Festa da Semana”. E que resultou, decerto, Comendador Saudamo-lo
em cheio. Pág. 24
Jack Prazeres Por isso.
Pág. 6
 2 . Nossa Gente 24 de Janeiro 2011
A 2.ª Emenda Diga lá... Por: Lara Ingrid/Sérgio Alexandre
* Votar ou não em Portugal? Será mesmo importante?
Pedro Jorge É uma pergunta como outra qualquer. De qualquer modo, e porque ainda agora houve votação em Portugal, entendemos que
Costa Baptista valeria a pena ouvir a opinião de alguns dos nossos leitores. Votar ou não em Portugal é uma pergunta. E é, sobretudo, o esclare-
cimento de uma posição. De facto, às vezes, ficamos a pensar que o mal mesmo... é não votarmos nem lá nem cá. E muitos, infeliz-
Na semana anterior ficou prometido falar da 2ª emenda da bill of
rigths dos Estados Unidos da América. Não é um tema simples, mente, fazem isso. E aumentam os números da abstenção.
pois está mesmo muito mais em causa do que o direito dos cidadãos
deste pais possuírem e manter armas.
Como muitas vezes afirmo, os EUA são e representam um desafio,
pois como Estado são um verdadeiro e autentico projecto. Na raiz
disto temos 3 factores na minha opinião – 1. o exemplo britânico,
de/a common law e a magna carta, 2. os pais fundadores founding
fathers, e em 3.o momento politico aquando a sua formação e o
desenvolvimento do que ficaria conhecido como o enlightenment.
Mas ir por ai embora fosse a forma correcta de tratar a matéria, seria
um caminho muito longo e neste espaço a síntese deve ser base;
também é de fundamental importância a constituição deste país,
que ainda hoje espanta e fascina e é elogiada. Esta constituição pela JOSÉ FURTADO – Votar ou
forma e espírito com que foi feita e em conjunto com a carta dos não? Penso que sim, que de- PAULO REBELO – Acho que
ORLANDO ANDRÉ - Acho sim. Que devemos votar. So-
direitos, permite que evolua com o tempo, ou seja que conforme a vemos votar. Sobretudo desde
necessidade ou a experiência constitucional e política a constituição que as pessoas que moram fora JAIME MORGADO - Eu não bretudo aos que vão lá todos os
de Portugal não deviam votar. que as pessoas estejam a par anos e se interessam pelo dia-a-
pode evoluir (é o que temos desde a 11ª à 27ª emenda acrescentada estou de acordo que as pessoas do que se vai passando. E até
em 1992). Porque se residem no Canada que morem no Canadá votem dia do nosso País de origem. De
não deviam votar em assuntos nas eleições de Portugal. Nós aqueles que têm lá família ou resto, por mim, gostava de ver
Depois da “guerra com o império britânico” a confederação dos 13
estados, anteriormente colónias a importância de manter unidas as de Portugal. Até por não esta- não estamos a par de tudo o que mesmo propriedades, acho que o nosso País bem. Não gostava
mesmas sob a égide de uma união, com um governo federal forte rem lá para saber das leis que se passa por lá. Por mim, acho deveriam estar interessados em que chegasse ao estado em que
foi sugerida e posta em causa, por ao invés outros queriam e pre- que não devo votar, porque, de votar. Até para proteger o que é se encontra a Grécia. Devemos
há por lá. Penso que é mesmo votar, sim.
tendiam manter a autonomia dos Estados, existia mesmo o medo de melhor não votar em Portugal. facto, não acho que esteja certo. seu.
um governo que tal como o império fosse tirano.
Esta foi e já era antes da guerra a primeira grande divisão dos amer-
icanos. Um conjunto de homens fez um trabalho notável, homens Clubes e Associações
Envie-nos a sua lista de eventos semanais
como Alexander Hamilton, James Madison, John Jay e o grande
John Adams (brilhante mente, que nunca foi verdadeiramente re-
conhecida – 1º vice-presidente dos EUA e 2º presidente do mesmo
pais) muitos mais existem lembrando apenas mais um Gouverneur AMIGAS DE TORONTO - CENTRO CULTURAL POR- no Europa Catering (1407 Dun- Abril. Tarde fadista com o
Morris a quem se atribui o credito do preambulo da constituição dos Sábado, 5 de Fevereiro, 10.º TUGUÊS DE MISSISSAUGA das St.W.). conjunto de guitarras Gabriel
EUA e da famosa frase We the People. Aniversário e jantar da Festa – Sábado, dia 29 de Janeiro, IRMANDADE DO ESPÍRI- Teves, Januário Araújo e Leon-
O grupo era feroz para cada uma das partes a que se opunham, even-
tualmente iriam se dividir nos dois primeiros partidos dos Estados das Amigas a realizar-se no baile da Nova Direcção, e do TO SANTO/SANTA MARIA ardo Medeiros. Actuarão os
Unidos da America os Federalistas (Governo e executivo forte) e salão da Local 183 (1263 Wil- Sócio, com jantar. Para abril- DOS ANJOS - Sábado, 19 de fadistas José Gomes, Fátima
os Republicanos (um poder mais acentuado para os Estados) a sua son Ave.), com início às 17h30. hantar a noite, o conjunto Tabu. Fevereiro, Baile da Família, Ferreira, Avelino Teixeira, Otí-
primeira grande discórdia foi pela ratificação da Constituição dos Os fundos da festa revertem a Faça a sua reserva com an- com jantar, a realizar no salão lia de Jesus, António Cordeiro e
EUA, o que acabou por acontecer, com grandes cedências para com favor do Hospital das Crianças/ tecedência, 905-286-1311. paroquial. Entretenimento com Manuel Silva. Contactar: 416-
a parte (dos federalistas para com os republicanos) contrária e a Hospital for Sick Children, em COMISSÃO DE FESTAS DE o conjunto Starlight. Contactar: 654-9696.
promessa da elaboração de uma carta dos direitos para os cidadãos, Toronto. Presença do conjunto NOSSA SENHORA DA LUZ – 416-656-4170. SPORTING CLUBE PORTU-
“a nossa” bill of rights. Starlight, Danny Fernandes, Sábado, 29 de Janeiro, no Salão ORGANIZAÇÃO AMIGOS GUÊS DE TORONTO - Sába-
De notar que a garantia dos direitos dos cidadãos, não era de forma José Medeiros e Steve Me- Paroquial da Igreja de São Ma- DE PORTUGAL - Domingo, do, 29 de Janeiro: Matança do
alguma uma novidade aquando o debate constitucional, anos antes
durante a revolução, quase todos os Estados admitiam a necessi- deiros. teus, Festa do 17.º aniversário, 20 de Fevereiro, almoço de Porco com o D.J. Oasis. Todas
dade de juntar às suas próprias constituições liberdades e garantias AMIGOS DO TOXOFAL DE com jantar e baile e a actuação Homenagem e Solidariedade as sextas-feiras, jantar seguido
aos seus cidadãos de notar dois casos, a constituição da Virgínia e BAIXO (Lourinhã) - Sábado, de Henrik Cipriano. Som e a José Maria Melo. New Casa de Karaoke.
a constituição de Massachusetts. Este facto era mais uma vez vestí- 29 de Janeiro, Jantar de Con- luzes, Steve Ferreira. Reservas,
gios da experiência anglo-saxónica e das mentes brilhantes dos pais vívio e Angariação de Fundos José Manuel, 416-457 2196,
fundadores. para o Luso Support Centre e José Avelino Cunha, 416 653
Um outro factor muito importante, a bill of rights dos EUA e as os Bombeiros Voluntários da 1297 ou David Miranda, 416
constituições dos seus Estados consagravam – defendiam e advoga- Lourinhã, a realizar-se no Re- 588 4506.
vam a defesa de indivíduos, de pessoas não de colectivos as leis e os naissance by the Creek (3045 CASA DAS BEIRAS - Sexta-
seus princípios defendem e dizem respeito a cada um dos cidadãos.
Daí que não seja permitido por em causa os direitos de uma só pes- Southcreek Rd, Mississauga). feira e sábado, 28 e 29 de Ja-
soa seja por que razão for. Presença do conjunto Mexe- neiro, festa do 10.º aniversário
Já temos assim feita a ponte porque o direito da posse de armas é Mexe. da Casa das Beiras. Sexta-feira:
consagrado e inviolável. ARSENAL DO MINHO - “Porto de Honra”, com início às
Na próxima semana iremos continuar neste tema. Sábado, 29 de Janeiro, XIV 19h00, e a actuação do Rancho
.
Festival de Concertinas e Can- Folclórico Académico de Viseu.
tares ao Desafio a realizar-se Sábado, Jantar e entretenimento
no salão da Local 183 (1263 com o conjunto Jovem Império.
Wilson Ave.). Jantar e espec- Início às 19h30.
táculo com os artistas Ricardo CASA DO ALENTEJO - Sába-
Ferreira, Irene de Gaia, Ruiz- do, 29 de Janeiro, Festa da
inho da Penacova e Augusto Matança do Porco (organização
Moreira (vindos de Portugal). da Irmandade do Divíno Es-
Ficha técnica
Especiais
Para reservas pode dirigir-se ao pírito Santo), com música pelo
Propriedade:
ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd
Arsenal todas as quartas, sextas D.J. “Cat Limbo”, com início Já
e sábados, a partir da 19h30 ou às 18h30. Domingo, 30 de Ja-
agora
de Catering
contactar: 416-704-4149 ou neiro: Assembleia Geral, com
Director: 416-841-1676. início às 15h00. Sábado, 19
ASAS DO ATLÂNTICO - de Fevereiro: 28.º Aniversário
Fernando Cruz Gomes
volante
Sábado, 29 de Janeiro, Baile com Grande Gala de Fado,
Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, dedicado aos Sócios e Patro- abrilhantada pela fadista Joana
Presidente; Paulo Fernando, Vice-Presidente; cinadores. Jantar grátis, com Amendoeira, vinda de Portugal.
Carlo Miguel, Tesoureiro; e Lara Ingrid, Secretária.
Mais de 50
(416)

início às 19h00, abrilhantado Presença ainda do fadista Ed-

Redacção:Fernando Cruz Gomes, Lara Ingrid, com o conjunto Duo SomLuso. gar Baleizão. Portas abrem às
Contactar: 416-647-802-4818. 19h00 e será servido jantar.
Carlo Miguel, Fernando Jorge, Sérgio Alexandre,
Sónia Catarina,Guida Micael, Luis Esgaio,
Sábado, 19 de Fevereiro: Baile COMISSÃO DE FESTAS DE
variedades
651 1780

do Aniversário do Asas do NOSSA SENHORA DA LUZ

Cristina Alves (Lisboa), John Paz (Bradford), Atlântico, com jantar e entre-
Humberto Costa (Luanda)
Raul Quinquino (Hamilton)
tenimento com o conjunto Duo
SomLuso.
CASA DOS AÇORES – Sába-
Secretária de Redacção: Lara Ingrid do, 5 de Fevereiro, Festa dos
Chefe Gráfico: Sérgio Alexandre Amigos e Amigas, com início
Telf. 416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568. às 7 horas da noite. Jantar de sa-
E-mail: admin@abcpcn.com bores regionais e baile animado
- Sábado, 29 de Janeiro, Festa ABERTO
do 17.º aniversário a realizar no
salão paroquial da Igreja de São 24 HORAS de menus
JACK´S
Mateus, com jantar e baile com
actuação de Henrik Cipriano.
Contactar: 416-457-2196, 416-
653-1297 ou 416-588-4506.
FIRST PORTUGUESE - Quin-

director@abcpcn.com pelos Vadios. Para reservas e
mais informações, contacte a
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725 College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0 Sousa 289 997 8946
BAKERY
ta-feira, 27 de Janeiro, Festa
das Amigas. Domingo, 27 de
Fevereiro: 31.º Aniversário do
Centro de Idosos a realizar-se
 24 de Janeiro 2011
EDITORIAL
Mudar de País
ou de Política?
Já pensámos em mudar de País. Mudar de País é força de ex-
pressão, já que, ao ver o que o Governo do (ainda) nosso País
nos concede... já mudámos. Infelizmente, mudámos quando, para
ajudar a resolver problemas nossos e dos outros... nos atirámos
para os braços da Emigração. Braços que foram muito duros.
Braços que nos apertaram muito. E que só nos não asfixiaram
porque somos fortes. Mesmo não o querendo ser, somos, de fac-
to, fortes. A força vem-nos das veias de muitos outros que anda-
ram pelo mundo a espalhar civilização e cultura e que “se mais
mundos houvera lá chegara...”
Mudar de País, aqui, seria apenas fugir de umas certas agruras
que nos estão a condicionar o futuro. Estão mesmo a dar de bara-
to... conceitos que eram, antes, para valer. E hoje... são apenas
para atamancar toda uma série de questões em que nos atolámos
não se sabe bem, ao certo, por culpa de quem. O “Estado Social”,
por exemplo, é um desses conceitos. Que, em certa falácia e até
mesmo no resultado que poderia dar, desde que bem concebido
e implementado... seria a solução. Ou melhor, uma das soluções.
Helder Freire
Jornalista
Nada ficará como dantes. De nada valeram as in-
sinuações torpes sobre a vida privada do Presidente
candidato. Na sua infinita sabedoria, o povo escreveu
direito por linhas tortas.
Isto quer dizer que os eleitores estão fartos da chama-
da política à portuguesa, em que vale tudo, tipo «a
gente manda um boato e depois ele que desminta».
Foi aliás curioso ver dois socialistas, Manuel Alegre
e o inenarrável Defensor Moura, pedirem constante-
mente explicações a Cavaco Silva, quando não os ou-
vimos pedir contas a Sócrates, nas diferentes alhadas
em que este se viu metido.
Mas, enfim. Eis que é chegada a 25ª hora. E nada fi-
cará como dantes.
Manuel Alegre deu o suspiro político final e pode ir
tratar do que verdadeiramente gosta, a caça e a pesca.
Bom proveito lhe faça.
A 25ª Hora
Quanto a Cavaco Silva, embora tenha ganho com
uma maioria maior do que no primeiro mandato, vai
ter a pairar sobre si, durante muito tempo, a sombra
dos «casos» em que o tentaram envolver. As expli-
cações foram, de facto, débeis por clara falta de jeito
e podem voltar à cena política, caso se verifique um
cenário e dissolução do Parlamento.
Quanto ao PS, a coisa vai ficar quente. Metade do par-
tido, não concordou com o apoio a Manuel Alegre e
não terá votado nele. Os suspeitos do costume, Man-
uel Maria Carrilho, António José Seguro, António
Costa, Mário Soares, João Cravinho e muitos outros,
encontrarão modo de morder as canelas ao Primeiro-
Ministro que, acossado com a necessidade de mais
uma vez, dar o dito por não dito, quanto ao FMI, terá
de dar tratos à moleirinha para se manter no poder.
É claro que o PS irá tentar sacudir a água do capote,
mandando as culpas do desaire para cima do Bloco
de Esquerda. Mas o BE não deverá querer pagar a
factura sozinho e prevê-se picardia quanto baste na
Assembleia da República.
Mas onde a coisa azedou, de verdade, foi entre Cava-
co e Sócrates. Sabia-se que a propalada concertação
estratégica, era coisa em que nenhum dos dois acredi-
Se não vejamos…
tava.
Se não vejamos: Quantas leis Cavaco promulgou e
depois disse que não concordava com elas, desvalo-
rizando assim o efeito e significado dessas leis e a
autoridade do governo? Quem acabou por lamber as
feridas do Estatuto dos Açores? Quem, durante a cam-
panha eleitoral, atirou farpas a Belém, recomendando
que o PR não metesse «o nariz onde não é chamado?»
Ora, quem conhece o carácter destes dois protago-
nistas, Cavaco e Sócrates, sabe que nada será como
dantes. Ambos não perdoam nem à mãezinha.
Na 25ª hora, Sócrates irá fazer-se de vítima, mas fará
tudo para que o PR o mande embora. Ao mesmo tem-
po, Cavaco não deixará escapar uma boa oportuni-
dade para se ver livre dele.
Sigamos as cenas dos próximos capítulos.
Só não sei se isto tudo será bom para o país.
Um “Estado Social”, por norma tem de ter como suporte... o Povo
e aquilo que o Povo produz. E aí... todos entendem que falhámos.
Todos entendem, não. O nosso Governo – este e talvez até os outros
anteriores – julgavam que o “Estado Social” era isto a que deixaram
chegar o País. Onde ninguém manda, porque habituaram as pessoas
a tomar banho em liberdades e em direitos. Onde ninguém vive,
socialmente falando, livre porque escasseia o pão a dar aos filhos.
E onde todos podem fazer as manifestações que acharem oportu-
nas... porque ninguém lhes liga. Com Saúde e Educação gratuitas...
até haver dinheiro, que deveria ser produzido pelos utentes do tal
Estado Social.
E vai daí, em toda esta panóplia (hoje... quase pantominice), chegá-
mos ao fim. A estender a mão à caridade. E a aceitar empréstimos
a juros que são... insuportáveis e nos condicionam o futuro, já que
dentro de poucos anos – quando a florista bater à porta, para cobrar
– nos vão quebrando a pouco e pouco a economia.
De tudo isto temos nós já bastos exemplos, o primeiro dos quais
nem terá sido quando a primeira República nos deixou à beira da
pedinchice pegada em que mergulhámos. E da qual só saímos,
quando esvaziando a piscina onde tomávamos os tais banhos de
liberdades e direitos, fomos a Coimbra buscar um professor de
Economia. Que nos salvou, ainda que a troco de alguma dureza...
professor que já não existe.
Assim sendo... vamos mudar de País.
Olhamos de soslaio para a Europa onde estamos e vemos que so-
Abram alas para o FMI
Gosto muito de trabalhar e pago todos os impostos que me pe-
dem, mas incomoda-me um bocadinho não perceber o que fazem
com eles.
Se quero saúde, tenho de fazer um seguro e vou ao hospital par-
ticular para ser depressa e bem atendida.
Se quero viajar com segurança numa estrada em boas condições,
pago portagem mesmo que a auto-estrada esteja em obras – já
para não falar dos impostos que tenho de pagar para o carro poder
circular, além dos impostos nos combustíveis.
Se quero uma reforma, é melhor começar já a fazer um PPR
porque não há garantias.
Corta-se nos ordenados e aumentam-se os impostos, mas com-
pram-se submarinos ou constroem-se aeroportos. Eu, que até a
gaveta das meias gosto de ver arrumada, faz-me confusão ver
esta bandalheira.
Portanto, o meu desejo para este novo ano é ver os senhores do
FMI a entrarem aqui.
Sei que isto tem sido motivo diário de discussão e enquanto uns
fazem a apologia da sua vinda, outros, pelo contrário, são clara-
mente contra.
Sinceramente, acho que esta intervenção é inevitável, pois tal
permitiria reestruturar a dívida de Portugal, bem como delinear
uma politica que permitisse resolver o nosso deficit crónico e re-
equilibrar as contas. É inviável que o país se continue a endividar
Dois Países que amamos...
Dois países que amamos. O que nos viu nascer. E aquele onde
trabalhamos e vivemos. Ambos estão, a afinal, a atravessar uma
crise. Na maior parte dos casos, soprada de outras paragens.
Em Portugal... é mesmo oficial. Tudo parece estar em pantanas.
É oficial estarmos um niquinho abaixo do costume, como diz o
Governo, quando, afinal, todos vemos que estamos bem mais
abaixo do que o tal niquinho. Pelos vistos, os outros países da
Europa-mãe. não resvalaram, teriam caído mesmo a pique, se-
gundo as palavras dos ministros portugueses. Os outros... sempre
os outros. Nós, que já estávamos em crise, há muito, nós que tín-
hamos como especialidade... a tal crise, estamos, agora, de facto,
em crise maior. Mas continuamos, paulatinamente, a dizer que a
culpa é dos outros. Nos Partidos é mesmo uma “seca”. Ninguém
quer a culpa... que é capaz, assim, de morrer solteira, coitadinha...
Entre nós, no Canadá, o panorama é algo diferente. A tendência
de melhorar o panorama geral foi ainda agora levantada pelo
ministro das Finanças, Jim Flaherty. Para ele, o importante é tra-
balhar. E vai daí anunciou, hoje, novos regulamentos de hipote-
cas, destinados a reduzir os débitos dos Canadianos em termos
de habitação.
Três notas a ter em conta:
-Os períodos de amortização das hipotecas vão ser reduzidos de
35 para 30 anos.
Material Editorial . 3
mos o elo mais fraco. Aquele que todos dizem querer salvar... mas
apenas porque é essencial esse mesmo salvamento. Sob pena de
deitarmos tudo de pantanas, a começar pela economia de Espanha
e Itália, por exemplo, e, depois, pela própria Europa.
Elisa Ferreira, a euro-deputada que ainda pensa, dizia, há dias,
que Portugal é como que a última pedrinha que ainda segura o
dique, a jeito de último “peão” antes de se chegar à Espanha... e
por aí adiante. Ela sabe do que fala. Bebe do fino... já que navega
nas águas de Bruxelas mas continua alinhada por um dos três
últimos governos ditos socialistas que ainda (des)governam a Eu-
ropa, com os outros a serem, exactamente, a Espanha e a Grécia.
Talvez por isso o inefável Augusto Santos Silva, a quem deram
o “rebuçado” da Defesa, ninguém sabe porquê, prefira bater na
“direita que saliva” e que olha para a possibilidade de tirar divi-
dendos políticos do “quanto pior... melhor”. Mesmo não fazendo
sentido... entende-se o conceito.
A Europa ainda vai aguentando o elo mais fraco chamado Portu-
gal. Com muitas indecisões. Com muitos avanços e recuos. Com
muito... não saber o que fazer. O que a Europa sabe é que esta
pedrinha chamada Portugal... pode condicionar o “status quo” de
vários outros Países.
Só que a operação de salvamento, para não lhe chamarmos res-
gate, está a ficar muito cara. Tão cara que, através dos juros a que
aceitamos atamancar a dívida... está a custar-nos os olhos da cara.
Da nossa cara e... da cara dos nossos filhos, netos e bisnetos...
Cristina Alves
jornalista (Lisboa)
a taxas tão elevadas e só esta intervenção permitirá obter finan-
ciamento a taxas mais baixas. As medidas que o FMI exigiria,
nomeadamente ao nível da contenção da despesa, são indispen-
sáveis e ainda não foram implementadas por falta de coragem
política para o fazer.
Independentemente de concordarem ou não comigo, uma coisa
é certa: sucessivos governos têm sido incapazes de lidar com
problemas fundamentais e têm permitido que a despesa pública
cresça a ritmos e para níveis incomportáveis, sem contraparti-
das visíveis para o nosso bem-estar.
Portugal apresenta uma clara incapacidade de elaborar uma
estratégia de crescimento da economia, por isso, senão quiser-
mos ser conhecidos pelas nossas taxas de crescimento anémi-
cas, é urgente definir uma política e estratégia de crescimento
económico sustentável e ter uma cultura de exigência ao nível
dos gastos públicos compatível com os tempos difíceis que
atravessamos.
Fernando Cruz Gomes
Jornalista (Toronto)
-O montante máximo que os Canadianos podem obter por em-
préstimo para refinanciar as suas hipotecas vai ser reduzido
para 85% em vez dos 90 por cento que agora se praticam.
-O Governo vai retirar o seu apoio em seguros de linhas de
crédito obtidas em casas, tais como as chamadas linhas de
crédito “home equity”.
“As nossas medidas – como disse o ministro - vão ajudar a
melhorar a situação financeira dos proprietários de casas no
Canadá”. Os Canadianos devem assim – e a maior parte já o
faz – entender tudo isto quando atingem significativos débitos,
como a compra de uma nova casa”.
Em Portugal – outro estilo de ser – continuamos todos a atirar
culpas ao vizinho. A recessão – que agora já se acredita venha
a seguir... – está para durar. E nós, paulatinamente, nas inter-
mináveis críticas... andamos a tentar descobrir o sexo dos anjos,
olhando sempre para o lado. Não querendo, afinal, assumir a
quota-parte das nossas responsabilidades.
 4 . Comunidades 24 de Janeiro 2011
A “nossa” Dundas... “venceu”
* Ana Bailão cumpriu
a promessa
logando com representantes da Associação Improve-
ment Association and City of Toronto para ouvir pes-
soalmente os empresários locais e moradores da área
sobre os efeitos da falta de estacionamento na Dundas
West.
“As empresas já sofreram o suficiente”, disse a Verea-
dora Ana Bailão. “É agora altura de os apoiar aberta-
mente e aos benefícios significativos que fornecem às
nossas comunidades”.
Felizmente ficamos nós, também, naturalmente, já
O Mayor Rob Ford também lá esteve. E ouviu, ouviu que pràticamente desde o início deste Jornal – e an-
muito, das explicações que lhe foram dadas. tes noutros orgãos de Informação – terçámos armas
porque fosse avante a alteração que Ana Bailão agora A vereadora luso-canadiana esteve sempre muito activa, quando,
Pronto. Está feito. Ou melho, está quase feito. A moção conseguiu. em Dezembro, esteve na Dundas com o Mayor.
da Vereadora Ana Bailão na Câmara de Toronto, exig-
indo a reposição do estacionamento na Dundas Street
West, entre a Sterling Road e a Dovercourt Road, foi
aprovada a 18 de Janeiro na reunião do Toronto-East
York Community Council. E foi aprovada por unanim-
idade. Tanto quanto explica a vereadora em causa, a
aprovação desta moção vai permitir repor, aproxima-
damente, 70 lugares de parque. Parque usado, especial-
mente, por clientes das lojas e outros negócios da Dun-
das Street. Foi, de resto, uma das promessas principais
durante a recente campanha eleitoral.
Ana Bailão esclarece, quase feliz: “Isto foi algo pelo
qual fiz campanha, isto foi algo que me foi pedido pelos
residentes, e fico muito contente por receber a aprova-

Uma caminhada que teve o seu mérito. E que deu, afinal,

os resultados que eram esperados há muito.
ção do Community Council, permitindo-me cumprir o
que prometi”.

E o Conselho... que fará o Conselho?

Espera-se, agora, o que fará o Conselho Municipal.
E Ana Bailão acredita que, depois da aprovação da
moção, na reunião do Toronto-East York Community
Council, o Conselho irá ratificar a moção muito em
breve.
Consciente do importante apoio recebido dos membros
do Community Council, a Vereadora Ana Bailão afir-
mou que o dia 18 deste mês “é para o Bairro 18 um dia
importante para os residentes e para as empresas”. E é,
de facto.
A verdade é que desde que a proibição do estaciona-
mento entrou em vigor – ainda sob a “batuta” de Adam
Giambrone - as empresas comerciais têm relatado uma
redução de 30-50% nas vendas. “Como podemos diz-
er que temos o apoio da comunidade e das pequenas
empresas se nada se faz quando estas pedem a nossa
ajuda?, interrogou-se, a jeito de comentário, a verea-
dora Ana Bailão. A acompanhar
O “Mayor” também lá esteve
Recorde-se que ainda em Dezembro passado, o Mayor o dia-a-dia das comunidades
Rob Ford se juntou à vereadora, em plena Dundas, dia-
 24 de Janeiro 2011
A “Ordem do Ontario”
para 30 personalidades locais
Um antigo juiz cujo relatório levou à criação da
Unidade Especial de Investigação do Ontario e
um conhecido cientista de Medicina regenerative
estão entre os 30 recipientes da Ordem do On-
tario.
Os nomeados para a mais alta condecoração hon-
orífica da Província foram escolhidos pelas suas
Comunidades . 5
try, Otava; Dave Shannon, Thunder Bay; Molly
Schoichet, Toronto; Howard Sokolowski, Toron-
to; Edward Sonshine, Toronto; Reverend Canon
Reginald Stackhouse, Toronto; David Staines,
Toronto; Martin Teplitsky, Toronto; Dave Toy-
cen, Mississauga; John Ronald Wakegijig,
Wikwemikong; Elizabeth Hillman Waterston,

contribuições para as artes, justiça, ciência, me-
dicina, história, política, filantropia e meio ambi-
ente.
O Vice-Governador do Ontario, David C. Onley,
vai investor os nomeados numa cerimónia que
vai ter lugar no Queen´s Park, quinta-feira, 27 de
Janeiro.
Os nomeados para a Ordem do Ontario: Suhayya
Abu-Hakima, Kanata; Russell Bannock, Toronto;
Dr. Gail Beck, Otava; Dr. Joseph Chin, London;
Lynn Factor, Toronto; Gerald Fagan, London; Ni-
gel Fisher, Toronto; Lillie Johnson, Scarborough;
Ignat Kaneff, Mississauga; Mobeenuddin Hassan
Khaja, Gatineau; Elizabeth Ann Kinsella, Otava;
Huguette Labelle, Otava; Elizabeth Le Geyt,
Greely; Clare Lewis, Toronto; Louise Logue,
Otava; Gordon McBean, London; Wilma Morri-
son, Niagara Falls; The Honourable Coulter Os-
borne, Toronto; Chris Paliare, Toronto; Gilles Pa-
Gripe impediu distribuição
Fernando Martins
London; Jacques Flamand, Otava; e Dr. James
Orbinski, Toronto.
“A Ordem do Ontario reconhece a excelência em
qualquer sector. Os notáveis feitos deste augusto
grupo de Ontarianos fizeram uma profunda dife-
cell 416 -258-8104
rença na qualidade de vida da nossa província.
Cada recipiente foi sempre mais longe e para
além do que se pode chamar obrigação e foram
modelos de inspiração para todos nõs”, disse o
Lieutenant Governor do Ontario, David C. On-
ley.
Criada em 1986, a Ordem do Ontario reconhece
o alto nível da excelência individual em qualquer
sector.
As nomeações foram feitas por membros do pú- COMECE O ANO A GANHAR!
blico. Por norma, a data-limite das nomeações é
16 de Março.
Visite Fernando Martins e Ready Honda
Em 2012, a Ordem do Ontario atinge o 25.º e traga hoje para casa um dos nossos
aniversário.
modelos premiados
O carro mais vendido

de correio em zonas de Toronto

Canada Post disse que se
deve a um surto de gripe a
falta de distribuição de cor-
reio para milhares de pes-
soas no East End de Toronto,
na semana passada.
Algumas empresas locais
dizem-se prejudicadas por
terem sido deixadas sem
correio diário, devido à Can-
ada Post dizer que não tinha
suficiente pessoal para sub-
stituir os distribuidores que
se encontravam doentes.
O Sindicato dos Trabalha-
em todo Canada, em
cada ano, nos últimos
13 anos!
dores Postais acusam da
falha a decisão da Canada
Post que despediu os trab-
alhadores temporários que
normalmente eram chama- “Impressionantemente” considerado
dos para preencher as falhas 2011 CR-V Considerado o automovel com o entre os 10 melhores carros pela
dos outros. melhor valor de revenda pelo “Kelley Blue revista “Car and
Numa clínica dental perto Book-kbb.com” Driver” 25 vezes!
da Victoria Park Avenue e
Gerrard Street, a gerente do
escritório, Debbie Rabino-
vitch, disse que na maior
parte dos dias recebe de 50
a 100 cartas, mas que, na se-
mana passada, Canada Post
disse-lhe que estaria com
muita sorte se recebesse al-
guma.
“Disseram-nos que estavam
com pouco pessoal… e
que muita sorte teria eu se
amanhã já estivesse tudo
normalizado”, disse Deb- TAMBÉM TEMOS MAIS DE 100 VEÍCULOS USADOS
bie, que acrescentou que “a
quarta-feira chegou e não COM CERTIFICADO “HONDA”
houve correio... e o mesmo
na quinta-feira”, disse. Se teve ou tem problemas com o seu credito podemos ajudar.
Fernando Martins
Facilitamos na troca do seu carro usado sales and leasing consultant
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RE3H3BEY). Model Shown: selling price of new 2011 Honda
CR-V EX 2WD (Model RE3H5BJ) is $33,215. Prices include $1,530 // $1,685 // $1,590 freight and PDI, EHF tires ($29), EHF filters ($1), air conditioning tax ($100) and OMVIC fee ($5). License, insurance, registra-
tion, and taxes (including HST and tax for fuel conservation, if applicable) are extra. †Limited time lease offers on a new 2011 Honda Civic Sedan SE (Model FA1E6BJX) // 2011 Honda Accord Sedan SE (Model
CP2E6BE) // 2011 Honda CR-V LX 2WD (Model RE3H3BEY)
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monthly payment due at lease inception. Total lease obligation is $9,027
 6 . Comunidades
Um abraço
sentido
Jack... eu não estive lá. Motivos vários impedi-
ram-me de estar por lá a dar-te aquele abraço de
amigo e de admirador. De qualquer modo, entendi
que este Jornal não podia pôr-se à margem de
acontecimento tão marcante... para ti e, mais do
que para ti, para a própria comunidade.
Mesmo que penses que não, o teu exemplo bateu
fundo em muitas mentes e em muitos corações.
Exemplo de trabalho. De entusiasmo. Exemplo do
abraço que levas, sempre, aos que mais sofrem.
E esse exemplo acho que até a mim me tocou, no
dia-a-dia dos dias, quando tudo parece desmoron-
ar-se à nossa volta.
O menino que tu eras, a difícil escola da vida, a
inserção num país estranho... são, de facto, exem-
plos. Mesmo para mim. Sê-lo-ão, também, para
muitos dos que, nesta comunidade, acompan-
haram o teu percurso e copiaram, no melhor sen-
tido do termo, a forma como te foste desenvencil-
hando das dificuldades. Com a ajuda da esposa e
dos teus, eu sei, mas... com o teu “savoir faire” e
a tua lhaneza de trato.
A forma como vês as dificuldades dos outros e ten-
tas levar o teu braço amigo... é algo que se não
esquece. A forma como ajudaste a “nascer” o ed-
ifício da Sociedade de Deficientes e a forma como
estás a ajudar a gerir tudo – de tal forma que até
te dá ensejo para ires a Hamilton fazer o mesmo,
ou ainda melhor... – são coisas que o coração da
comunidade – sabes que a comunidade também
tem coração?! – não vão esquecer tão depressa.
Bem ao contrário...
Portugal, através do Chefe de Estado – com a pro-
posta a passar por muitas mãos – soube recon-
hecer em ti o homem de eleição que vale a pena
condecorar. Mas tu, de facto, mereces ainda mais.
Vejo por aí muita “Ordem do Ontario” (nesta ed-
ição publicamos nomes de algumas entidades que
a vão receber), muita “Ordem do Canadá” que
não fizeram mais do que tu. Como vejo a tua ci-
dade – Mississauga que tu amas, sem esquecer To-
ronto, já que o teu coração é grande até demais...
– a ter obrigação de reconhecer o que já fizeste
por lá.
Por tudo... aquele abraço. – F.Cruz Gomes
Dra. Ema Secca
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Comendador Jack Prazeres
*Ordem de Mérito para um de nós
O industrial e bem conhecido membro da comunidade portuguesa
de Toronto, Jack Prazeres, recebeu, no Consulado-Geral de Portu-
gal, a Comenda da Ordem de Mérito, que lhe foi outorgada no Dia
de Portugal de 2010, pelo Presidente da República, Anibal Cavaco
Silva.
A cerimónia – a que, directamente, não assistimos por não termos
sido informados - decorreu na Galeria Almada Negreiros, com a
presença do Embaixador de Portugal em Otava Pedro Moitinho de
Almeida, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto Júlio Vilela, dos
Comendadores Tony Dionísio, Frank Alvarez, José Mário Coelho,
Charles Sousa (Ministro do Trabalho do Ontário), Peter Fonseca
(Membro do Parlamento Provincial), conselheira municipal Ana
Bailão, Manuela Marujo, Hildebrando Silva, e dos familiares e
amigos mais chegados.
Uma cerimónia interessantes de seguir, em que foram destacadas
as razões da Ordem de Mérito atribuída, e os desempenhos profis-
sionais, sociais e humanitários de Jack Prazeres. Isto nas palavras
do Embaixador, do Cônsul-Geral, e dos políticos presentes.
Quem é Jack Prazeres?
Joaquim António Ribeiro Prazeres nasceu na Pinhôa,
Lourinhã, Portugal, no dia 30 de Novembro de 1962. Veio
para o Canadá em Setembro de 1974 e em 1983, decidiu
aventurar-se no mundo empresarial.
No campo da informação, Joaquim (Jack) Prazeres foi editor
do semanário “Portuguese Post” e é, desde Outubro de 2009,
editor da revista “SENSO Magazine”.
Ao longo dos anos, Joaquim Prazeres tem-se dedicado ao
voluntariado em muitas organizações e comissões de angari-
ação de fundos. Neste campo, destacam-se os seus mais re-
centes envolvimentos comunitários que incluem: em 1994, e
até recentemente, presidente da companhia Trican Masonry
Contractors Inc.; desde 2003, presidente da Luso Canadian
Charitable Society (anteriormente conhecida por “Sociedade
para o Fundo do Edifício dos Deficientes Portugueses”). O
centro, já em funcionamento, tem por objectivo proporcionar
melhor qualidade de vida às pessoas portadoras de deficiên-
cia. Neste momento cerca de 100 deficientes estão inscritos
e usam os serviços ao seu dispôr, diariamente. A organização
tem em mente alargar as instalações para Apoio à Terceira
Idade, Juventude, e outras valências.
Sob a mesma entidade está em andamento, em Hamilton,
a construção de novo Centro de Dia para pessoas com de-
ficiência, que deverá entrar em funções nos finais de 2011.
De 2006 até 2010, Prazeres foi presidente da Carassauga,
organização sem fins lucrativos, registada no Governo do
Ontário, que visa a organização, gestão, financiamento e
promoção da Carassauga, um festival anual de índole cul-
tural que abrange a cidade de Mississauga com o apoio das
suas organizações étnicas.
Nova sede da Filarmónica
da Piedade do Pico
Como já dissemos, um grupo de conhecidas figuras da Comunidade
está a organizar uma festa de apoio à construção da nova sede da
Filarmónica da Piedade do Pico. A festa vai decorrer no domingo,
30 de Janeiro, a partir das 14 horas, no St.John’s Hall, no 2185
Stavebank Road, em Mississauga.
Tanto quanto nos informa José Ferreira, estarão presentes Roberto
Silva, presidente da Câmara das Lajes do Pico; Hildeberto Peixoto,
vice-presidente da mesma Câmara; Manuel Francisco F. Costa Jr.,
em representação do Governo Regional dos Açores; e Sérgio Frei-
tas, presidente da Filarmónica da Piedade.
24 de Janeiro 2011
De 2004 a 2008, vice-presidente e de 2008 a 2009, presiden-
te de “Masonry Contractors Association of Toronto” (Asso-
ciação de Empreiteiros de Pedreiros de Toronto).
Desde 2006, Director de “MasonryWorx”, uma associação
para promoção do uso de materiais sutentáveis de construção
em cantaria;
Entre 2003 e 2005, presidente do Centro Cultural Português
de Mississauga, uma organização incorporada que tem como
objectivos promover actividades recreativas e sociais, man-
ter e desenvolver actividades culturais focalizadas na preser-
vação e desenvolvimento da cultura portuguesa e propagá-la
entre os mais jovens, ensinar a língua portuguesa, literatura,
geografia e história portuguesas, e promover actividades de-
sportivas, entre outras.
Joaquim Prazeres tem sido muito activo no encorajamento e
apoio financeiro a muitos políticos luso-canadianos, envol-
vendo-se directamente nas respectivas campanhas de angari-
ação de fundos.
Jack Prazeres dedicou e dedica horas sem fim a defender a
legalização de trabalhadores indocumentados na indústria da
construção do Canadá, uma causa a que sempre deu priori-
dade.
Joaquim Prazeres tem sido reconhecido por várias organiza-
ções pelo seu esforço e sacrifício em prol da sociedade:
Em 2002, vencedor do prémio “Queens Jubilee Award”; em
2003, premiado com o “Ducato Dei Vini Friulani Award”; no
ano de 2005 vencedor do prémio dos “Voluntários de Missis-
sauga”; em 2009, seleccionado para os Prémios Talento na
categoria de Humanidades; e em 2010, vencedor do prémio
de “Excelência” na catergoria de “Compromisso Cívico da
Federação de Empresários e Profissionais Luso-Canadia-
nos”.
Mississauga – um dever de gratidão
Depois da consagração de Portugal, com a imposição da
Comenda da Ordem de Mérito em 2010, espera-o em 2011,
uma justa homenagem da municipalidade de Mississauga.
Emocionado e feliz, Jack Prazeres agradeceu a todos o belo
momento que viveu ao receber a Comenda da Ordem de
Mérito, mas não deixou de salientar em especial os amigos
mais chegados e, particularmente, sua mulher Otília Praz-
eres e seus filhos, os estudantes Cynthia e Jason.
As variedades estarão a cargo de Victor Martins e Manuel Fran-
cisco F. Costa Jr. Música a cargo do DJ Martins Sound Mix Enter-
tainment.
Os bilhetes custarão 30 dólares para adultos e 15 dólares para cri-
anças dos 6 aos 12 anos.
Para reservas e mais informações, podem os interessados contactar:
José Ferreira, 416-534-0267; Dinarte Teves, 416-616-6740; Manu-
el Martins, 905-457-0281; Gilberto Pereira, 905-845-0906; Carlos
e Lúcia Melo, 905-864-3208; e Manuel Sousa, 416-716-6761.
 24 de Janeiro 2011
Acreditar nas Comunidades como o grande
activo da afirmação de Portugal no Mundo
José Cesário apresentou o Projecto de Lei do PSD que introduz dois rep-
resentantes do Conselho das Comunidades Portuguesas na composição do
Conselho Nacional de Educação.
José Cesário apresentou, quarta-feira, o Projecto de Lei do PSD que in-
troduz dois representantes do Conselho das Comunidades Portuguesas na
composição do Conselho Nacional de Educação.
O deputado social-democrata começou por declarar que o PSD acredita
“nas nossas Comunidades como o grande activo da afirmação de Portu-
gal no Mundo. Acreditamos e confiamos nelas”. “Para nós os agentes mais
activos da nossa Diáspora não são adversários, são parceiros, tão portu-
gueses como qualquer um de nós, que aqui nos sentamos. E é nesta linha
de raciocínio que propomos que o Conselho das Comunidades Portuguesas
possa passar a participar nos trabalhos do Conselho Nacional de Educação”.
O parlamentar referiu que o PSD propõe esta medida “pois consideramos
que o Conselho Nacional de Educação se transformou num indispensável
fórum de discussão e de aconselhamento relativamente às mais variadas
questões que influenciam a nossa Educação e que é por ali que também pas-
sam muitos dos principais diplomas e normativos que vêm a ser adoptados
em sede de processo legislativo”.
Segundo o deputado, este órgão evoluiu muito nos últimos tempos assum-
indo-se cada vez mais como um parceiro indispensável para a definição das
políticas para as nossas Comunidades. “É um órgão activo e que, ainda por
cima, já possui uma Comissão especializada nas questões de Educação, o
que decerto facilitaria a indicação dos respectivos representantes”.
“O PSD quer assim que fique bem claro que: a discussão dos problemas
da Educação Portuguesa não pode excluir os 5 milhões de portugueses que
Desejamos-lhe um PRÓSPERO ANO NOVO... com Saúde!
Comunidades . 7
Comentário Semanal
de Economia e Mercados
– Semana de 17 a 21 de Janeiro
Parceria ABC/Montepio
vivem no exterior;
as competências Resultado Orçamental
de 2010 conseguido
relativas ao
sub-sector da José Cesário
educação das nossas tentou.
Comunidades não
foram integralmente
A verdade é De acordo com o relatório da Síntese de Execução Orçamental,
transferidas para o Que não publicado pelo Ministério das Finanças (MF), o Défice Orçamental
Ministério dos conseguiu. do subsector Estado situou-se em 14 249 milhões de euros (M€),
Negócios Estrangeiros, Mas a ideia em 2010. Revelou, assim, um agravamento de cerca de 170 M€
permanecendo era interessante. (+1.2%) face a 2009, com o registo de Dezembro a mais do que
distribuídas por vários anular a melhoria que havia sido observada no período de Janeiro
Ministérios, entre os quais o da Educação; o Conselho das Comunidades a Novembro (-1.0%, em cerca de 130 M€), reflectindo uma acel-
Portugueses é um órgão fundamental para a ligação às nossas Comunidades eração do crescimento da Despesa Efectiva superior à da Receita,
e para o aconselhamento relativamente a todos os aspectos da política para
este sector; os debates realizados no Conselho Nacional da Educação não
face ao observado no mês anterior. E isto se bem que com o MF a
podem continuar a excluir as questões com especial impacto na nossa Diás- justificar a maior aceleração na Despesa com o encargo financeiro
pora”. associado à regularização de responsabilidades pela entrega de ma-
Moção rejeitada pelo PS terial militar, no montante de 1 001 M€.
Na sexta-feira, o PSD registava o modo como fora reprovado, com os votos A Despesa Efectiva do Estado avançou, assim, 3.7% em termos
contra do Partido Socialista e a abstenção do Bloco de Esquerda, o PJL homólogos. O Governo esclarece, contudo, que, excluindo aquela
444/XI, apresentado pelo Grupo Parlamentar, que previa a inclusão de dois despesa de regularização – atendendo à natureza excepcional deste
elementos do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) no Conselho encargo no ano de 2010 – a variação homóloga da Despesa situa-se
Nacional de Educação, o que – na óptica do PSD – “demonstra a clara má em 1.6%, que, neste caso, tem subjacente uma desaceleração sus-
vontade do PS relativamente às Comunidades Portuguesas e muito particu-
larmente em relação ao próprio CCP”.
tentada nos últimos três meses do ano, representando um acréscimo
inferior, em 0.9 pp., ao objectivo estimado no Relatório do Orça-
mento do Estado para 2011 (OE 2011).
A Despesa Efectiva Primária registou um crescimento de 4.2%
relativamente a 2009, a qual, excluindo a referida operação ex-
traordinária, passa a ser de 1.9%, um resultado inferior, em 0.4 p.p.,
face ao objectivo implícito no OE 2011.
A rubrica de Despesa com Pessoal cresceu 1.1%, mantendo a tra-
jectória de desaceleração iniciada em Julho, e com o MF a justificar
o crescimento desta rubrica, em 2010, sobretudo com o aumento da
contribuição dos serviços da administração directa do Estado para a
CGA, decorrente da subida da taxa contributiva de 7.5%, em 2009,
para 15%, em 2010.
Do lado da Receita Efectiva, assistiu-se a um acréscimo homólogo
de 4.6%, superior, em 0.6 p.p., face ao observado no mês anterior,
um crescimento que o MF salienta ser superior, em 0.8 p.p., à meta
estabelecida no OE 2011 e que foi resultado de um acréscimo da
Receita Fiscal e de uma redução da Receita Não-Fiscal. Com efei-
to, a Receita Fiscal registou um acréscimo de 5.5% face ao período
homólogo de 2009 (+5.0%, no período de Janeiro a Novembro),
explicada por uma variação positiva de 0.8% dos Impostos Directos
(IRS, IRC e outros) e uma variação positiva de 9.2% dos Impostos
Indirectos (ISP, IVA, ISV, entre outros). Já a Receita Não-Fiscal
diminuiu 2.2% face ao período homólogo, traduzindo um compor-
tamento significativamente melhor que o verificado no decorrer do
ano de 2009 (quebra de 22.2%).
Do nosso ponto de vista, se excluirmos o referido encargo ex-
traordinário que está associado à regularização de responsabili-
dades financeiras pela entrega de equipamento militar, poder-se-á,
efectivamente, encarar este resultado de forma positiva, o qual
permitirá, segundo afirma o próprio Governo, ganhar alguma folga
orçamental e, dessa forma, conseguir terminar 2010 com um Défice
Orçamental (medido na óptica da Contabilidade Nacional) abaixo
dos 7.3%, o valor avançado pelo Governo português, no Orçamento
de Estado para 2011 e no Pacto de Estabilidade e Crescimento, ob-
jectivo que se reveste de uma fulcral importância.
No entanto, convém ter presente que o ajustamento orçamental
tem estado a ser feito, essencialmente, do lado da Receita, que tem
sido bastante impulsionada pela componente fiscal, resultante não
apenas dos agravamentos dos impostos (designadamente do IVA,
em meados de 2010), mas, também, do crescimento da actividade
económico, que estimamos ter sido de 1.5%, em 2010.
Ora, será precisamente do crescimento económico – ou melhor, da
falta dele – que virão os principais problemas para o Executivo, o
qual, mediante o esperado regresso da economia às contracções,
no 1º semestre deste ano – prevendo-se, em termos médios anu-
ais, uma contracção do PIB de 0.6%, em 2011 –, verá as Receitas
pressionadas em baixa (não obstante, o agravamento dos impostos
efectuados no início deste ano) e as Despesas, por outro lado, pres-
sionadas em alta, impulsionadas, designadamente, pelo aumento
das prestações sociais, num ano onde se prevê um agravamento
adicional do Desemprego.
Neste sentido, e mais do que em 2010, será absolutamente crucial
que o Governo português consiga, ao longo deste ano, proceder a
uma consolidação orçamental baseada na redução Despesa – des-
ignadamente, eliminando as partes da Despesa mais supérfluas e
adoptando melhores mecanismos de fiscalização na atribuição de
prestações sociais –, não apenas para conseguir cumprir o objectivo
estabelecido de 4.6% de Défice Orçamental para 2011, mas, es-
sencialmente, para conseguir convencer os mais cépticos, entre os
quais se encontram (e no topo da lista) os “investidores”.
Rui Bernardes Serra (RBSerra@Montepio.pt)
José Miguel Moreira (JoseMoreira@Montepio.pt)
 8 . Canadá
Novos regulamentos para as hipotecas
Poupar é conselho fundamental
para o novo ano
* Governo estabelece metas e aconselha “menos riscos...”
A semana começou com tomadas de posição do Governo para
“melhorar” o estado geral do mercado de habitação do Canadá. O
ministro das Finanças, Jim Flaherty, anunciou, na segunda-feira,
novos regulamentos de hipotecas. O objectivo é mesmo reduzir os
débitos dos Canadianos em termos de habitação.
Flaherty revelou três novas regras:
-Os períodos de amortização das hipotecas vão ser reduzidos de
35 para 30 anos.
-O montante máximo que os Canadianos podem obter por
empréstimo para refinanciar as suas hipotecas vai ser reduzido
para 85% em vez dos 90 por cento que agora se praticam.
-O Governo vai estudar melhor o seu apoio em seguros de
linhas de crédito obtidas em casas, tais como as chamadas
linhas de crédito “home equity”. Vai retirar-se mesmo do
sistema em alguns casos.
Carla Tavares, agente
de hipotecas, conhece
o mercado.
Algumas lições a tirar
Quem conhece por dentro o esquema geral agora apontado, entende
que há lições a tirar. Carla Tavares, uma agente de hipotecas muito
conhecida, entre nós, diz a ABC que “a maior lição a tirar destas
regras que vão ser implementadas é a de que o consumidor tem
de aprender que o poupar é bastante importante”. Não seria,
assim, mais do que isso, na sua óptica. “Para além disso – é a
agente de hipotecas quem o diz – aquelas pessoas que continuam
a usar a sua casa ou habitação como se fosse uma caixa de
Multibanco... eventualmente as caisas Multibanco vão estar fora
de serviço e é precisamente essa ideia que o Governo está a dar
ao consumidor, acentuando que eles devem começar a reduzir
as dívidas e as despesas e o consumidor tem, efectivamente, de
parar de gastar mais do que aquilo que pode...”
Mais complicado arranjar hipotecas?
Para Hilário Ferreira, um agente de vendas da Re/Max, “sob
certa forma, estas novas regras vão fazer com que fique
mais complicado e mais difícil arranjar hipotecas”. Para
Hilário Ferreira,
um jovem agente
de vendas
(Remax).
ele, “exactamente porque os períodos de amortização foram
reduzidos de 35 para 30 anos, o que vai fazer com que as
pessoas tenham pagamentos mais altos”. Por outro lado, e ainda
na opinião de Hilário Ferreira, “vamos ver que as pessoas se vão
endividar muito menos, provocando mais poupanças e que as
pessoas vão conseguir pensar mais antes de se meterem naquilo
que alguns consideram uma aventura e não é, já que a compra
de uma casa é uma das coisas mais importantes da nossa vida
e, como tal, às vezes, as pessoas querem ir mais longe do que
aquilo que podem comprar”.
Entende, ainda, que “o Governo está a tomar as necessárias
precauções... para que as pessoas não se endividem tanto...”
As regras parecem destinar-se a encorajar um mais responsável
sistema de empréstimos e encorajar as pessoas a aumentar a
chamada equidade nas suas casas.
O ministro disse mesmo que “as nossas medidas vão ajudar a
melhorar a situação financeira dos proprietários de casas no
Canadá”. Para Carla Tavares, nesse sistema “o maior problema
que se vai ver é... nas pessoas que tentam sempre refinanciar
as suas propriedades. Para os compradores pela primeira vez
ou mesmo segunda vez, sejam quem forem, estas novas regras
24 de Janeiro 2011
Importa ter a noção do que é o crédito
No dia-a-dia do seu trabalho, decerto que Carla Tavares já contactou
com gente que talvez não tenha bem a noção do que é o crédito...
sobretudo o crédito à habitação. “Não será todos os dias, mas uma
vez por outra encontro casos de pessoas que não têm, de facto, a
noção do que fizeram ou daquilo em que estão metidas e é essa
a razão porque vêm à minha procura e precisam daquela ajuda
ou conselho”.
E já a terminar: “é bastante importante que quando uma pessoa
faz uma hipoteca... perceber o processo que é... tirar essa
mesma hipoteca”.
O ministro, na altura de dar nota das novas regras, diria ainda
que estas medidas têm por objectivo proteger “a estabilidade
da economia, assegurando que as práticas de emprestadores
são sustentáveis”. Disse ainda que tudo isto vai aumentar a
segurança e estabilidade dos proprietários de casas. “Aumenta-
se, assim, também, as poupanças das famílias Canadianas,
poupando dezenas de milhar de dólares durante a vida de uma
hipoteca, poupanças que podem voltar aos bolsos de famílias
trabalhadoras a que pertencem”.
As novas regras chegam numa altura em que o Banco do Canadá
anunciou que os débitos domésticos dos Canadianos atingem níveis
record. O chamado “ratio” do débito em habitação atingiu os 147
por cento e o débito dos proprietários de casas foi até aos 1,4 triliões
de dólares.
De resto, o Fundo Monetário Internacional – o famoso FMI – disse
que o débito de habitações é o risco número um para a economia
Jim Flaherty, canadiana.
ministro
das Finanças,
aconselha a
“poupar mais...”
não vão ter um grande impacto”. Insiste em que os chamados
“equity loans”... eles existem e sempre existiram, “mas quando
eles começam a ser um pouco prejudiciais mas quando eles
começam a ser prejudiciais e com maior risco para o Governo,
pondo a economia em risco... parece ser essa a razão pela qual
eles estão a cortar com tudo isto”.
Taxas mais baixas, mas...
Talvez por isso, o ministro foi avisando: “Apesar das taxas de juro
estarem actualmente, até historicamente, a um baixo nível, podem
eventualmente experimentar certas subidas. Os Canadianos devem
assim – e a maior parte já o faz – entender tudo isto quando atingem
significativos débitos, como a compra de uma nova casa”.
Para Hilário Ferreira, há que ter em conta que “a maior dívida
para um cidadão normal... é mesmo a da compra da casa e,
como tal, para que se mantenha uma economia saudável... têm
que se mudar algumas regras para que a economia não sofra”.
E se um leigo pedisse a Carla Tavares, agente de hipotecas
experimentada e experiente, a indicação de saber se estas novas
regras prejudicaram em alguma coisa o cidadão médio? Como é
que ela responderia?
“De facto, diz, isto não vai prejudicar ninguém que tenha
a consciência daquilo que faz, designadamente face à sua
condição financeira. Todos nós vimos o que aconteceu no ano
passado, e no anterior, quando as pessoas começaram a perder
o seu trabalho... o que é que aconteceu à economia. E isto, no
fundo, não é mais do que um alerta ou um alarme, se quiserem,
para dizer aos consumidores qualquer coisa como “meus
amigos... vamos parar, vamos ser realistas... e se nós ganhamos
apenas 10 não vamos começar a gastar 20. É mais isso...”
 24 de Janeiro 2011
Amigas também
nos Deficientes
A verdade é que a Festa das Amigas já entrou nos nossos
hábitos. Realizam-se, por esta altura, em várias das nossas
colectividades. E pena temos nós de não as podermos acom-
panhar a todas.
Na Sociedade de Deficientes Portugueses foi também no
sábado, altura em que havia muitas outras festas de igual
interesse.
Casa do Alentejo em festa
A Casa do Alentejo levou a efeito, no sábado, uma festa a que pôs
o nome de Noite Cultural. Onde houve de tudo um pouco, com
destaque natural para a actuação dos Ranchos Folclóricos Infantil e
Etnográfico da casa, actuação do Grupo Coral e do Grupo Coral e
Musical “Melodias de Sempre”.
A nova Direcção do Asas do Atlântico
Com as nossas saudações e votos de muitos sucessos, apresentamos
a nova Direcção do clube Asas do Atlântico.
Preside à Assembleia-Geral Francisco da Silva, tendo como vice-
presidente, Leonor Costa, e secretária, Marília Fraga.
Direcção Executiva: Presidente, José Ernesto Macedo.; vice-presi-
dente, João Goulart; secretários, Beatriz Macedo, José dos Santos e
Rosa M. da Silva; tesoureiros, Guilherme Jorge, Manuel Machado
e Cristiano Macedo; Relações Públicas, Fernando Dias; directora
Canadá . 9
Interessante foi igualmente a participação do Grupo de Concertinas
“Amigos do Minho”, núcleo de leitura da Escola Portuguesa Novos
Horizontes e do Grupo de Teatro “O Projecto”.
Uma festa com laivos culturais, a que, infelizmente, por falta de
espaço, não podemos dar o destaque merecido.
de Espectáculos, Felismina Monteiro; Directores Musicais, Jorge
e Cristina Bettencourt. Cultura, Virgínia Machado, Ana M. Dias e
Lígia da Silva. Directores: Albino Pereira, António Pinto, António
Oliveira, Alda M. Jorge, Maria Pereira, Fernanda Pinto, Lúcia
Oliveira e Adelina dos Santos.
Conselho Fiscal: Presidente, António Silvestre; vice-presidente,
Tomaz Batista e Secretários, José Monteiro e Carlos Macedo.
 10 . Comunidades 24 de Janeiro 2011

Manifestação cívica de Toronto

Em prol de um dos seus filhos
Toronto assistiu, na terça-feira, a uma manifestação cívica de grande
significado. Daquelas que são bem capazes de ficar na História da
cidade e do País escritas a letras de ouro. E que significam, afinal,
o luto carregado de uma cidade e de um País, que perderam um dos
seus filhos.

A morte de Ryan Russell, quando em serviço, a cumprir o lema de

“servir e proteger”, deu-nos a todos a indicação de que há temas
que vão para além do trivial do dia-a-dia. E mesmo que, aligeira-
damente, entendamos apenas que foi só uma morte, a exemplo de
tantas outras, importa destrinçar factos.

A Polícia – a nossa Polícia – põe, muitas vezes, a vida dos seus

membros em jogo e risco, para que todos nós, os outros, estejamos
a salvo das loucuras de um tresloucado, de assaltos e roubos, de

Milhares de pessoas, com governantes e políticos, agentes policiais

desmandos de toda a ordem. Para que todos nós possamos levar
uma vida em paz.
A Polícia põe, de facto, frequentemente, a sua vida em risco para
que a cidade e os cidadãos possam fazer a sua vida na normalidade
dos dias. E isto tem o seu preço, merece o nosso respeito, a nossa
homenagem de gratidão.
de todo o País e dos Estados Unidos, gente anónima, também, esti-
veram a acompanhar o sargento Ryan Russell à sua última morada.
Prestaram-lhe a sua última homenagem. Olhando a jovem viúva
e o filho de tenra idade, agora orfão. Olhando até os colegas que
se juntaram no cortejo fúnebre. E que no mesmo dia e nos dias
seguintes... vão continuar – eles também – a arriscar a própria vida
para proteger a vida e os bens, a liberdade e a paz dos outros seus
semelhantes.
Foi uma homenagem em que, directa ou indirectamente, todos de-
veríamos estar. E nós, nos orgãos de Informação que acompanha o
pulsar do coração da cidade... também lá estivemos.
Honra aos bravos defensores de uma cidade como a nossa!

Os diagnósticos por MRI mais rápidos

Redução do tempo de espera
em Mississauga
O Hospital Credit Valley, em Mississauga, está a melhorar os tem-
pos de operação para as observações por MRI, que podem reduzir
em muito os tempos de espera para diagnóstico.
A Província proporcionou um novo investimento de 78.000 dólares
para o hospital, que resultarão em mais 450 observações para os
doentes a necessitarem de MRI.
Estas adicionais observações e tempos de redução de espera vão
proporcionar aos doentes que precisam de MRI um mais rápido
tratamento.
O anúncio, feito na sexta-feira, é parte do chamado Open Ontario
Plan para proporcionar melhor e mais rápido acesso aos serviços de
saúde, melhorando a qualidade dos serviços.
“Estamos comprometidos a providenciar, a tempo e horas, o apro-
priado acesso aos cuidados de saúde. Este financiamento é medida
importante para melhor servir a nossa comunidade e ajudar a re-
duzir os tempos de espera em Mississauga”, disse Charles Sousa,
ministro do Trabalho e deputado por Mississauga South.
A Província investiu agora 78.000 dólares para aumentar as horas
de operação MRI em Mississauga. De resto, vale a pena recordar
que a Província tinha providenciado 43,1 milhões de dólares para
248.715 observações por MRI em 2010/11. O Ontario aprovou 30
novas máquinas de MRI desde 2003, havendo agora 80 máquinas
do género a operar nos hospitais do Ontario.

Acção SOS Rio de Janeiro

Em nota que nos foi enviada, lembram-nos que a na-
tureza em fúria está a mostrar a sua força e a devastar
terras, casas, sonhos e pessoas. Trata-se de uma reali-
dade que não poupa idade, poder aquisitivo ou cor de
pele.
De facto, as notícias vindas da região serrana do Rio
de Janeiro não tem sido boas. E há agora um grupo de
voluntários interessados em ajudar.
Lembram-nos que já o fizeram designadamente com
muito louvor, pela Ilha da Madeira e pelo Haiti. Chegou
a hora do Rio de Janeiro!
Um pouquinho de todos vai se tornar no recomeço para
muitos.
Como nos dizem, a nossa missão começa agora e va-
mo-nos reunir e mostrar toda a nossa ajuda num grande
evento apresentado por Marcelo Neves e outros artis-
tas, comidas típicas, danças, shows e muito mais.
Tudo está marcado para 27 de Fevereiro, a partir do
meio dia, na Casa da Madeira, 1621 Dupont St.
Mais informações pelos telefones 416 726 7642 / 416
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 24 de Janeiro 2011 Comunidades . 11

Mini-Miss no Lusitânia

Ternura feita gente

Artistas, juiz, Diego Gomes e Mestre As quatro concorrentes a Mini Miss Lusitania antes Maya Pereira. Tem 7 anos. É a Mini-Miss Presidente e Vice Presidente da Lusitania
de Cerimonias pausavam para uma foto do ABC de abrir as cortinas. escolhida por um júri muito atento. orgulhosos por representar o clube
Uma iniciativa interessante. Que deu para ver todo um conjunto de e à forma como elas próprias encaram tudo aquilo. É que, de facto,
beldades de palmo e meio. Daquelas que empolgam os corações são mesmo uma ternurinha... uma ternurinha feita gente. para as curvas... e que se divertiam imenso. Elas e, decerto, as
e nos fazem bater palmas, muitas palmas, à garridice das meninas E faziam tudo aquilo muito certinho. A dizer-nos que estavam ali mães que as prepararam.
 12 . Desporto
Carlos Brito:
“Sou bem expulso”...
O treinador do Rio Ave, Carlos Brito, escusou-se a comentar
a derrota sofrida em casa pela sua equipa. Ao invés, falou
sobre a sua expulsão, ao intervalo, que deixou o técnico vila-
condense na bancada e assumiu ter sido justa.
Num jogo marcado por três expulsões na equipa do Rio
Ave, acabando o jogo reduzido a oito unidades, fruto das
expulsões de Saulo, Éder e Vítor Gomes, o treinador dos vi-
lacondenses, Carlos Brito, que também recebeu ordem de
expulsão, preferiu não falar na história do jogo, que decretou
a derrota caseira da sua equipa por 2-3, mas sim aproveitar
para assumir a culpa na sua expulsão, considerando-a, inclu-
sivamente, de “justa”.
“Quero realçar que sou bem expulso pelo árbitro, assumo
o meu comportamento impróprio, o cartão vermelho é bem
mostrado, fui expulso de uma forma justa. Contudo, quero
frisar que se Bruno Paixão é uma pessoa séria e digna eu
também o sou. Não tenho segundas profissões”, alertou o
técnico do Rio Ave.
Campeões voltaram a “adormecer”
e quase comprometeram...
O Benfica venceu hoje o Nacional por 4-2, em jogo da 17.ª jor-
nada da Liga portuguesa de futebol, em que os campeões nacionais
voltaram a “adormecer” e a quase comprometer o triunfo no último
quarto de hora.
O Benfica esteve a vencer por 3-0 e consentiu dois golos ao Nacio-
nal na fase final do jogo, valendo no entanto o tento de Jara, aos 89,
para tranquilizar os “encarnados”.
Com este triunfo, o Benfica mantém-se tranquilo no segundo posto
e com os mesmos oito pontos de desvantagem para o comandante
FC Porto, tendo a equipa da Luz somado o seu séteimo encontro
consecutivo a vencer para a Liga.
O primeiro golo do Benfica, aos oito minutos, nasceu de uma ini-
ciativa individual de Saviola, com a bola a sobrar para Nico Gaitán,
que, em posição frontal à baliza, rematou forte.
Em desvantagem, o Nacional perdeu o ímpeto com que tinha en-
trado e o Benfica, com a ala direita muito ativa, semeou o pânico na
área do coletivo madeirense, incapaz de manter o rigor dos minutos
iniciais nas marcações individuais às unidades mais criativas do
conjunto de Jorge Jesus.
O Benfica acentuou o ascendente e, aos 20 minutos, Sidnei corre-
spondeu a um pontapé de canto marcado na direita e ampliou para
2-0, com a defesa nacionalista não isenta de culpas, uma vez que
o defesa central, que rendeu o castigado David Luiz nos “encarna-
dos”, correu sem marcação para o cabeceamento.
Até ao intervalo, o Benfica manteve o domínio de jogo, contra um
Nacional que respondia como podia, mas que pouco incomodou
Roberto.
24 de Janeiro 2011
O cariz do jogo não se alterou no período complementar, pelo que
o terceiro golo, assinado por Cardozo (muito apagado), aos 51
minutos, não surpreendeu e denunciou as dificuldades da defesa
do Nacional.
O terceiro golo animou os jogadores benfiquistas, que partiram para
alguns minutos de grande futebol, mas, com o passar dos minutos,
baixaram o ritmo, permitindo ao Nacional reentrar no jogo.
No terceiro pontapé de canto de que dispôs, o Nacional reduziu
por Luís Alberto, aos 76 minutos, que, ao segundo poste, bateu de
cabeça Fábio Coentrão.
Até final do encontro, o Benfica baixou o ritmo, permitindo que o
Nacional tivesse mais liberdade de ação e se estendesse mais no
tempo, tendo numa das descidas à área contrária, aos 85 minutos,
Anselmo, de cabeça, assistiu René Mihelicm, reduzindo o Nacional
para 3-2.
Com algumas dúvidas a pairar no ar, a dois minutos do final do
tempo regulamentar, Jara, numa jogada com Saviola, fechou a con-
tagem e devolveu a tranquilidade à Luz.
Confusão no final do Benfica-Nacional
Terminou em confusão o Benfica-Nacional, entre os jogadores e os
treinadores de ambas as equipas.
Os desentendimentos começaram no meio-campo, logo após o
apito final de Rui Costa. O treinador do Benfica, Jorge Jesus, e o
médio do Nacional Luís Alberto trocaram algumas provocações e
foi Rui Costa, director desportivo dos encarnados, a pôr alguma
calma na situação.
Na conferência de imprensa, Predrag Jokanovic, treinador do Na-
cional, recusou comentar a situação. Já Jorge Jesus referiu que foi
separar Luís Alberto e Franco Jara.

À procura do melhor para si... O Olhanense

Estrela do Mar Restaurante
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em... reviravolta
O Olhanense operou sábado uma reviravolta e tiva para Adrien Silva, a marcar logo no primeiro
Agora, no Valentine´s Day derrotou a Académica por 2-1, em encontro da
17.ª jornada da Liga portuguesa de futebol.
jogo vestido de negro. Seria uma vantagem de
pouca duração, pois quatro minutos depois o Ol-
esmerámo-nos para lhe agradar Em Olhão, Adrien Silva, recentemente empresta-
do pelo Sporting à Académica, estreou-se da
hanense chegou ao empate, por Nuno Piloto.

ainda mais… faça já a sua reserva melhor maneira, ao adiantar a sua equipa, aos 18
minutos, mas Nuno Piloto, aos 22, e Rui Duarte,
aos 71, na conversão de uma grande penalidade,
viraram o marcador a favor do Olhanense.
A Académica adiantou-se cedo no marcador, de-
pois de Sougou a atirar à trave, com estreia posi-
Na segunda parte, o Olhanense assumiu o con-
trolo do jogo e acabou por chegar à vantagem,
aos 71, de grande penalidade apontada por Rui
Duarte, a punir mão na bola de Luís Nunes.
O Olhanense soma 22 pontos, a Académica fica
com 19.

V. Setúbal com dez jogadores

resiste e empata com o SC Braga
SC Braga e V. Setúbal empataram (2-2) este
sábado, em Braga. Os sadinos chegaram ao
intervalo com uma vantagem de dois golos
mas, na segunda parte, após a expulsão de
Ney, permitiram a igualdade aos minhotos.
Vamos ter mais ritmo... O SC Braga terminou a partida a pressionar,

Com Pablo Gutierres mas não completou a reviravolta.

Assistiu-se a um bom espectáculo na pri-
LATIN MUSIC meira parte, num jogo marcado pela tremen-
da eficácia dos setubalenses. À meia hora de
jogo, o SC Braga tinha dez remates, todos ao
lado, contra três do V. Setúbal... que deram
dois golos. Djikiné, aos 17 minutos, marcou desvantagem. A expulsão de Ney, por acu-
para os sadinos. Três minutos depois, após mulação de amarelos, obrigou o Vitória a re-
uma reposição de bola do guarda-redes Di- cuar. Com apenas dois minutos em campo,
Ah... não se esqueça ego, Pitbull fez o 2-0, beneficiando de um Guilherme empatou para os bracarenses,
4040 Steeles Avenue, Unit 17 – Telef 905 605 8888 erro da defesa bracarense. num grande golo.

Churrasqueira Estrela do Mar Na segunda parte, o SC Braga melhorou O SC Braga pressionou até final. O guardião
com as entradas de Mossoró e de Lima e brasileiro Diego segurou um ponto para a
PASSE POR LÁ ... Não se arrependerá! Hélder Barbosa, aos 56 minutos, reduziu a equipa de Manuel Fernandes.
 24 de Janeiro 2011
O FC Porto venceu sábado o Beira-Mar por 1-0, com um golo do
brasileiro Hulk, na conversão de uma grande penalidade, em par-
tida da 17.ª jornada da Liga de futebol, disputada no Estádio Mu-
BORGES FOODS
FC Porto consegue triunfo importante
nicipal de Aveiro.
A equipa de André Villas-Boas conseguiu um triunfo importante
pela margem mínima e assegurou a invencibilidade no campeona-
to frente ao Beira-Mar, que somou a segunda derrota em casa na
prova.
Hulk voltou a estar em destaque, ao intervir no lance que deu a ori-
gem à grande penalidade, que o brasileiro converteu, inaugurando
o marcador em Aveiro e apontando o 17.º golo na Liga.
No primeiro tempo, o FC Porto controlou o jogo, esbarrando na
formação aveirense, que se mostrou concentrada e foi impedindo
o caudal ofensivo da equipa portista, sem criar lances evidentes de
perigo.
Aos 15 minutos, Hulk teve a primeira grande situação do jogo,
numa jogada de Varela, mas o brasileiro, isolado perante o guarda-
Desporto . 13
na área e deu para Varela, que rematou para fora, mas muito próxi-
mo da baliza adversária.
Volvidos seis minutos, o defesa André Marques faz falta na área so-
bre Hulk e, na conversão do castigo máximo, o avançado brasileiro
não desperdiçou, colocando os forasteiros em vantagem, aos 35
minutos.
As duas equipas repartiram as operações no arranque da segunda
metade, tendo, aos 55 minutos, Hulk ganho a bola e, em corrida,
aberto em James, que, isolado no lado esquerdo do ataque, permitiu
a defesa à segunda do guarda-redes do Beira-Mar.
Ao minuto 59, a formação de Aveiro respondeu de bola parada, um
dos pontos fortes dos comandados de Leonardo Jardim, com o livre
na direita de Artur a obrigar Helton a sacudir para pontapé de canto.
Até final, o FC Porto foi dominador, criando diversas situações para

APRESENTA
redes Rui Rego, permitiu a defesa do aveirense.
Ao minuto 27, o FC Porto voltou a criar perigo, num lance que
começou com um lançamento lateral de Sapunaru, Hulk dominou
RESULTADOS
Uma vitória “saborosa”
para o Guimarães
“O resultado vai ao encontro dos objectivos pretendidos”, disse
Manuel Machado
Depois da vitória em Vila do Conde, o treinador do Vitória de
Guimarães, Manuel Machado, considerou que, apesar do “critério
disciplinar bastante apertado”, importa ressalvar a terceira vitória
consecutiva dos vimaranenses.
“Depois daquele período menos bom, o resultado vai ao encontro
dos objectivos pretendidos, o quarto lugar na classificação. A eq-
uipa fez o que tinha a fazer, nunca duvidei, mas de alguma maneira,
ampliar, mas não conseguiu dilatar as contas da partida, que termi-
nou com a 15.ª vitória para a equipa de Villas-Boas, que lidera o
campeonato com 47 pontos.
Guimarães em vantagem, segundos depois de ter entrado no jogo.
Na sequência de um livre directo, aos 77 minutos, João Tomás
voltou a empatar.
Já ao cair do pano, 89 minutos, Douglas sofreu falta no interior
da área vila-condense e Bruno Paixão assinalou grande penalidade.
Edgar, novamente, não falhou e garantiu os três pontos para os vi-
maranenses.

Taça da Liga
colocamo-nos a jeito, felizmente na parte final marcamos o terceiro
golo e conseguimos os três pontos”, disse Manuel Machado.
O treinador dos vimaranenses convidado a responder à exibição
do árbitro do encontro, Bruno Paixão, resumiu, de forma sucinta,
a prestação do juiz de Setúbal, que considerou ter tido algum pro-
tagonismo. FC Porto e Sporting jogam a terceira jornada da fase de grupos
PRÓXIMA JORNADA “No capítulo disciplinar houve um grande impacto do árbitro da Taça da Liga no dia 29 de Janeiro, sábado, ao passo que o
Benfica entra em campo no dia 30.
no jogo, o critério utilizado foi muito apertado, a utilização dos
cartões, foi de facto, muito constante”
Recorde-se que o Vitória de Guimarães se deslocou-se, sábado, a GRUPO A: GRUPO C:
Vila do Conde, para derrotar o Rio Ave, por 3-2. Sábado (29 Janeiro):
O Vitória de Guimarães abriu o marcador aos 9 minutos através de
uma grande penalidade convertida por Edgar. O Rio Ave estabel- Gil Vicente - FC Porto, 3.15 Domingo (30 Janeiro):
eceu a igualdade, aos 50 minutos, também de grande penalidade, horas (SIC). Arouca – SC Braga, 10 horas
por intermédio do melhor marcador da equipa, João Tomás. Beira-Mar - Nacional, 3.15 P. Ferreira – V. Guimarães, 10
Aos 68 minutos, Douglas, de cabeça, voltou a colocar o Vitória de horas horas

GRUPO B: GRUPO D:
Sporting em “compasso de espera” Domingo (30 Janeiro):

Órgãos sociais
Desp. Aves - Benfica, 1.15 Sábado (29 Janeiro):
CLASSIFICAÇÃO horas (SIC). Estoril-Praia - Sporting, 1.15
Olhanense - Marítimo, 1.15 horas

renunciam
horas Penafiel - Naval, 1.15 horas.

*Eleições a 26 de Março

Os órgãos sociais do Sporting estiveram, na noite de terça-feira,

reunidos em Alvalade. Em cima da mesa esteve o pedido de de-
missão do presidente José Eduardo Bettencourt e os procedimentos
a adoptar em termos do futuro directivo do clube.

Depois de uma reunião de mais de duas horas, o presidente da mesa

da Assembleia Geral dos leões, Dias Ferreira, anunciou que, por
unanimidade, os membros dos órgãos sociais do Sporting decidi-
ram renunciar aos respectivos mandatos com efeitos a partir do dia
FABRICANTES DE ENCHIDOS 14 de Fevereiro.
PARA TODO O CANADÁ Em consequência dessa decisão, Dias Ferreira anunciou para o dia
1831 Mattawa Ave., Mississauga 26 de Março uma assembleia geral eleitoral.
www.borgesfoods.com Os dirigentes demissionários deixaram o apelo para que os sportin-
905 277 0677 guistas continuem a apoiar todos os praticantes em todas as modali-
SEMPRE À SUA MESA dades do clube.
 14 . Facto da semana
Um “novo” Presidente q
Nem é muito o seu estilo, mas Cavaco até se esmerou em “arruadas” do género.
De braços no ar, Cavaco Silva agradeceu o apoio.
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24 de Janeiro 2011
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 24 de Janeiro 2011
que sucede ao “velho”
Uma jornada vitoriosa a de Cavaco Silva. Uma jornada que culmi-
nou, ontem, domingo, na eleição logo à primeira volta, contrari-
ando o que os outros candidatos vaticinavam.
No Centro Cultural de Belém, o Presidente reeleito saudou e agra-
deceu a todos os que quiseram dar-lhe a «confiança do seu voto» de
«forma tão expressiva». Mas... avançou logo para outros domínios,
como que ao ataque. Recordou que esta foi a campanha de «cinco
contra um» e a forma como os seus adversários «procuraram dene-
grir o meu carácter e a minha dignidade pessoal. A dignidade e o
respeito que devem envolver uma eleição presidencial não foram
respeitados».
«Nesta eleição há vencedores e derrotados.Venceram os que
acreditam em Portugal e que têm esperança. E há vencidos que
são os políticos e agentes que preferem o caminho da mentira,
das calúnias e dos ataques sem sentido ao debate de ideias sobre
o futuro de Portugal», criticou Cavaco Silva.
Os Portugueses souberam ver
«Foi o povo que democraticamente os derrotou», fez questão de
sublinhar.
Numa comunicação ao país, com cerca de 17 minutos e sem direito
a perguntas, Cavaco dedicou uma grande parte do seu discurso pre-
cisamente a recordar a forma como a campanha decorreu. E que,
como já deixou claro, não vai esquecer.
«Os portugueses souberam ver de que lado estava a verdade e mais
do que isso condenaram expessivamente com a grande vitória desta
noite uma forma de fazer política que é imprópria de uma democ-
Um Presidente interventivo
António Pedro Costa
Deputado Regional
dos Açores
Chegou ao fim uma campanha eleitoral de factos, em que Cavaco
Silva volta a ganhar, sem qualquer dúvida, deixando para trás o
voluntarioso Alegre, que se tornou vítima das circunstâncias em
que se enredou e com a sua manifesta dificuldade em gerir os
apoios contraditórios que congregou, designadamente com o BE,
que lhe serviu de mentor. Recolheu o que semeou.
Estou convicto que numa altura de crise e de grande incerteza no
futuro, o poder do Presidente será reforçado para assim olharmos
para o mais alto magistrado da nação como o garante de alguma
segurança nos próximos tempos. O primeiro mandato de Cavaco
Silva é para esquecer, não tomando posição, como lhe competia e
era seu dever, em matérias de grande sensibilidade para Portugal.
Com o seu discurso de vitória já deu o mote para a frente.
Cavaco Silva é agora chamado a uma maior e mais visível inter-
venção na cena política, dado que a agitação social que começa
a sentir-se nas ruas, o número de desempregados a aumentar dia
após dia, cada vez mais famílias endividadas sem poder fazer face
ao custo de vida e às penosas medidas de austeridade impostas
aos portugueses. Sócrates e o seu governo foram castigados, dado
o envolvimento nesta campanha.
Alegre partiu dos Açores para esta campanha eleitoral e rumou
pelo caminho errado e ficou muito aquém da expectativa que
gerou. O grande derrotado da noite das eleições foi o candidato
do PS e do BE, onde até mesmo recebeu o apoio cívico e político
de altos representantes da Igreja do Açores, que participaram
na Comissão de Honra, não se coibindo de se abster de tomar
posição, neste momento que desacredita a própria instituição.
A nível regional, não entendi sinceramente a posição dos ad-
versários de Cavaco Silva, quando proclamaram que este Presi-
dente da República era um risco para a autonomia. Não fica bem
as pessoas politicamente lúcidas alinhar neste diapasão, quando
se sabe que a autonomia dos Açores está consolidada e não con-
seguimos descortinar nenhum facto legitimador deste preconceito
fabricado na nossa Região.
A dialéctica entre o Estado e as Regiões não é de agora, é bem-
vinda e devemos aceitá-la sem dramatismo e há quem já se tenha
esquecido de um famigerado discurso de Jorge Sampaio na Uni-
versidade dos Açores, a propósito do Estatuto Político-Admin-
istrativo da Região, em que ele assinalou de forma veemente,
perante a incredulidade dos presentes, que os objectivos das con-
quistas autonómicas já se encontravam praticamente atingidos.
Os discursos azedos nos Açores durante a campanha, relativa-
mente a esta matéria, colocam-nos numa posição incómoda pe-
rante o Presidente da República. Contudo, estou convicto, que
as tensões próprias da dinâmica da autonomia nos permitirá uma
afirmação regional, mas estes atritos não podem ser exagerados
como o foram neste período eleitoral.
Esta vitória de Cavaco Silva foi uma excelente notícia para o nos-
so país. Apesar de tudo, ele era o único candidato que inspirava
maior confiança aos portugueses. Depois, da forma como se en-
contra o país, seria complicadíssimo que houvesse uma segunda
volta, com as consequências políticas, económicas e sociais que
daí adviriam. O resultado dos Açores voltou a comprovar que este
Presidente da República nunca perdeu na nossa Região, como era
de prever.
racia adulta e consolidada», salientou ainda, acrescentando que da
sua parte está «tranquilo».
«Honra, dignidade e respeito» foram palavras repetidas até à ex-
austão por Cavaco neste discurso em contraponto às «mentiras,
calúnias, insultos e ataques».
«A vitória de hoje é também a vitória da verdade sobre a calúnia. A
honra venceu a infâmia e a qualidade da democracia ganhou com
esta vitória da dignidade», reforçou mais uma vez.
Ganhou em todos os distritos e nos Açores e na Madeira
Antes de pôr os pontos nos is, o Presidente reeleito já sublinharam
a vitória expressiva da sua candidatura e a escolha clara dos portu-
gueses. «Saúdo todos os que decidiram dar-me a confiança do seu
voto de forma tão expressiva. Ganhei em todos os distritos e nas
regiões autónomas dos Açores e da Madeira», declarou, arrancando
longos aplausos a uma sala apinhada de membros da Comissão
Política, Comissão de Honra e apoiantes.
«Falaram e disseram com clareza quem queriam para Presidente da
República», frisou.
Cavaco Silva fez ainda questão de deixar uma palavra de agra-
decimento para os dirigentes e militantes do PSD, CDS e MEP,
os partidos que o apoiaram «no pressuposto de que era uma candi-
datura pessoal e suprapartidária». E também uma palavra especial
a todos os portugueses «que querendo votar não o puderam fazer
por razões burocráticas». E aqui não faltou uma indirecta para o
Governo: «A qualidade da nossa democracia também se constrói
Berta Cabral destaca resultado
“inequívoco” de Cavaco Silva nos Açores
A líder do PSD/Açores destacou domingo o resultado “inequívoco”
obtido por Cavaco Silva na Região, salientando que o presidente do
governo regional, Carlos César, foi um dos derrotados das eleições
presidenciais.
“Os açorianos votaram de forma diferente das orientações dadas
pelo presidente do governo. Carlos César foi derrotado pelo povo
dos Açores”, afirmou Berta Cabral.
Numa declaração feita na sede regional da candidatura de Cavaco
Silva, a líder social-democrata sublinhou que “a derrota de Manuel
Alegre é também uma derrota do PS/Açores e de Carlos César”.
A presidente do PSD/Açores recordou que a candidatura de Manuel
Alegre foi lançada nos Açores “com a bênção” de Carlos César, que
esteve “sempre ao lado” do candidato apoiado por PS e BE.
Berta Cabral referiu que o resultado “expressivo” alcançado por
Cavaco Silva nos Açores constituiu também uma vitória dos parti-
dos que o apoiaram, PSD/Açores e CDS-PP/Açores.
A líder social-democrata destacou igualmente que Cavaco Silva
venceu “em todas as ilhas, em todos os concelhos e em quase todas
as freguesias, com uma votação superior à de 2006”.
Quem ganhou e quem perdeu
www.aideialivre.blogspot.com :
Ganhou o presidente Cavaco Silva (quando apareceu era o “pro-
fessor Cavaco e Silva”) porque nele votaram: as pessoas de bom
senso que acreditam na honestidade do homem e não queriam
acrescentar à crise económica mais um rol de embaraços políti-
cos; o “bom povo português” que gosta de ver um dos seus alçado
à proeminência de Belém; os facciosos do “cavaquismo” e do
“populismo PPD/PSD”.
E também porque houve 4,2% de votos brancos e não foram votar
53,4% dos eleitores que não acreditavam nos candidatos nem se
revêem nos partidos que os apoiam, porque já detestam “a políti-
ca” ou porque simplesmente estão hoje sobretudo preocupados
com o imediato das suas vidas.
Perdeu Manuel Alegre e “a esquerda”, porque os seus 19,8% de
votantes só incluíram os “bloquistas”, muito menos dos eleitores
PS das últimas legislativas (então 36,5%), o esquerdismo mítico
saudoso do 25 de Abril (ou os restos simbólicos do republican-
ismo anti-fascista) e aqueles que são sempre “contra as direitas”.
Francisco Lopes e o PCP conseguiram um “empate” porque,
Semana a semana . 15
criando condições para o exercício efectivo do direito de voto» - a
quem já todos pedem explicações pelas falhas relacionados com o
cartão de cidadão.
Cavaco Silva fala neste momento a algumas centenas de populares
que se juntaram no átrio do CCB e que, entre gritos de «vitória» e
«Cavaco amigo, o povo está contigo», aguardavam há algum tempo
as primeiras palavras do Presidente reeleito.
Resumindo
Cavaco Silva venceu as presidenciais deste domingo, com 52, 94%,
numa altura em que só falta apurar os votos de 11 consulados.
Cavaco Silva garante a reeleição à primeira volta, vencendo em
todos os distritos e nas regiões dos Açores e da Madeira.
O segundo candidato mais votado foi Manuel Alegre. Apoiado por
PS, Bloco de Esquerda e PCTP-MRPP, Alegre conseguiu 19,75%,
um resultado abaixo do obtido nas eleições de 2006, onde registou
20,74%.
Em terceiro lugar surge Fernando Nobre. O candidato independen-
te conquistou 14,1% dos votos, na primeira vez que concorre a um
acto eleitoral.
Francisco Lopes, o candidato apoiado pelo PCP, conseguiu 7,14%,
seguido de José Manuel Coelho, com 4,5%. No último lugar ficou
o socialista Defensor Moura, com 1,57%.
A abstenção rondou os 54%, o nível de abstenção mais elevado em
todas as eleições para a Presidência da República realizadas desde
1976.
A presidente do PSD/Açores manifestou a convicção de que a
eleição de Cavaco Silva vai ser “o primeiro passo para que Portugal
saia da situação em que se encontra”.
Berta Cabral apelou aos portugueses para “arregaçar as mangas”,
considerando que é necessário “trabalhar para que o país e os
Açores se relancem e encontrem uma nova política”.
“Quem criou esta situação não nos pode tirar dela”, disse, defen-
dendo a necessidade de uma nova política e de novos políticos para
conduzir o país a uma situação melhor.
Prof. João Freire
mostrando a velha habilidade táctica do estalinismo, deixaram
Alegre e a esquerda afundar-se sozinhos e mantiveram aproxi-
madamente o seu bastião de 400 mil votos (7,1% contra 7,8% nas
legislativas de 2009).
Fernando Nobre sai confortado desta aventura (que uns tantos
lhe terão acenado) porque, sendo um homem bom e solidário,
não se confundiu com os “políticos”; e sendo um homem livre,
disse coisas – contra os interesses e os poderes estabelecidos –
que só um homem livre pode dizer, nisso correspondendo ao ver-
dadeiro espírito de cidadania felizmente presente em não pouca
gente: os 14,1% que obteve são prova disso, embora sejam um
potencial porventura inepto para o exercício do poder, nas actuais
condições de funcionamento da vida política.
José Manuel Coelho, sem quaisquer meios, ainda recolheu muitos
votos de protesto mas, com Defensor Moura, foi o “folclore lo-
cal” que, com coragem e presunção, cumpriram desta vez o papel
de compère habitualmente desempenhado por Garcia Pereira para
dar credibilidade democrática ao processo eleitoral, mostrando
que “mesmo os pequenos podem lá chegar”.
Agora, the show is over e é preciso pagar as contas.
16 . Semana a semana 24 de Janeiro 2011

Eleições Presidenciais em Portugal

* Toronto Português também votou Não votaram muitos, não. As informações de que dispúnhamos no
encerramento desta edição... davam-nos conta de que tinham vota-
do – no sábado e no domingo – 372 eleitores. Esta a verdade. Mui-
NINGUÉM E SUPER-HOMEM MAS… tas razôes e uma delas será que não é exigível a nenhum Português
PODE APROXIMAR-SE Ervanaria que viva em London, Chatham ou Sault Ste. Marie, por exemplo,
MUNDIAL vir a Toronto para votar. E por muito que se diga que o Governo Ca-
nadiano não permite que se abram mais postos de votação... ainda
acreditamos que, com tempo, isso pode ser conseguido.
De qualquer modo, em Toronto, Cavaco teve 306 votos, Manuel
Alegre, 44, Fernando Nobre, 5, Francisco Lopes, 7; José Manuel
Coelho e Defensor Moura, 3 votos cada.
Resumindo... Toronto Português votou... mas votou pouco.

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A AJUDA ESPIRITUAL Não acredite ... só porque
FEITA POR MRS. SANTOS Já se esperava. Cavaco Silva foi reeleito à primeira volta. Manuel
lhe dizemos.
Alegre, apoiado pelo PS e pelo Bloco, foi o grande derrotado. Fer- Especialidades únicas
ERVANARIA MUNDIAL nando Nobre conseguiu mais de meio milhão de votos, Francisco
O BIG JACK...
Lopes segurou o eleitorado comunista e José Manuel Coelho sur-

(416) 654-9133 preendeu com 4,5% dos votos, tendo vencido em três concelhos da
Madeira, incluindo o Funchal. O ESCANGALHADO
Pois... e em Toronto? Como votou o eleitor Português de Toronto? PÃO DE LÓ A LAVRADOR

Prepare-se:
Sábado,
29 de Janeiro

Sábado, 29 de Janeiro:
Matança do Porco com o D.J. Oasis.
Todas as sextas-feiras,
jantar seguido de Karaoke.
 24 de Janeiro 2011 Quem é quem . 17
Por: Lara Ingrid/Sérgio Alexandre

Um homem popular que entende

o futuro pelo prisma da sinceridade
NOME: Jaime Morgado
NATURAL DE - São Miguel, Açores, Portugal.
COR PREFERIDA: Gosta de se vestir em calças
beiges e gosta da cor cinzenta.
MELHOR SENTIMENTO: Sinceridade,
Amor e muita Honestidade.
PIOR SENTIMENTO: Inveja.
SIGNO: Touro
PAÍS DE SONHO: Canada construção quando cá chegou e também quando teve tempos em
Quem o conhece há muito tempo... diz que lhe não conhece in-
imigos. Que ele sabe lidar com todos. Que se mete na sua vida,
tenta ajudar o seu semelhante e vive paredes meias com a ideia de
ter uma família feliz. No Canadá, há 31 anos, enveredou sempre
por tentar... andar sempre em frente. Jogar com as oportunidades.
Tentar, em suma, viver a construir o futuro para si e para os seus.
E a verdade é que, aos poucos, o tem conseguido. Com muito tra-
balho, sim. Com muita dedicação. Com o “arregaçar das mangas”
permanente.
Hoje à frente de um restaurante... não esquece que já viveu noutras
andanças. E já comeu também – ele não o disse, mas nós adivinhá-
mos – o pão que o demo amassou, como diz o nosso povo.
Jaime Morgado é o proprietário do Unique Café e Churrasqueira,
localizado no 319 Oakwood Avenue. Um restaurante maneirinho
que gere com a esposa, Cidália, e com os filhos.
31 anos no Canadá
Veio para o Canada há 31 anos atrás, após a irmã lhe ter feito uma
carta de chamada. Que foi, afinal, o abrir da porta para um país que
ele considera fabuloso.
Ao princípio teve uns tempos difíceis… especialmente nos anos
80-83 quando a economia não estava famosa por cá. Trabalhou na
casa, trabalhou numa oficina de Bate-Chapas.
Jaime Morgado é um senhor que, quando se empenha em algo, dá
tudo o que pode e faz sempre o seu melhor. É uma pessoa que gosta
de trabalhar e, desde sempre... sabia, bem lá no íntimo, que tinha de
trabalhar por conta propria e abriu o Nove Ilhas Restaurante com
um socio… Logo após um ano e meio, ficou... sem sociedade e
achou que a melhor sõcia era mesmo a esposa Cidália.
Casado ha 35 anos…Jaime acredita no Amor e sabe dar o valor de
ter a pessoa certa. No fundo, são amigos e ajudam-se um ao outro
muito. Não existem segredos entre eles…e do matrimónio de 35
anos, nasceram quatro filhos, Alex, Carla, Sandra e Suzana .
“Sou grato por estar casado com a Cidalia. Ela é uma pessoa que
me apoia em tudo que faço e está sempre pronta para me ajudar.
Eu estou onde estou hoje, pela ajuda que ela me tem dado”. É ele
quem o diz. e os conselhos que dá aos jovens cerca do casamento… “Ajudar
Embora vivessem na mesma rua, conheceram-se à saida da Igreja. um ao outro. Respeitar um ao outro. E principalmente, além de
E desde aí, têm sido inseparáveis. serem amigos, serem honestos uns com os outros”, diz.
Nome de restaurante escolhido pela filha Embora viesse para o Canada para dar uma melhor vida aos seus
Uns anos mais tarde, abriram o Unique Café. O nome foi escolhido filhos, em Portugal tinha um bom trabalho. Era Fiscal de Leite onde
pela sua filha Sandra e, nesse tempo, ficou localizado na College trabalhava na área à volta do Concelho de Ponta Delgada ate Ponta
Street. Teve sete anos abertos na College e, depois, mudou-se para Barca. E ia falar com os lavradores para saber se estavam as coisas
319 Oakwood Avenue. Actualmente tambem alem de restaurante, a corer bem. A Cidália era enfermeira no Hospital em Ponta Del-
funciona como Churrasqueira e faz serviços de Catering e Take- gada. Ambos tinham bons trabalhos mas quiseram vir para cá... dar
Out. o seu melhor aos seus filhos.
Os pratos que têm mais saida – embora todos sejam preparados
com os temperos tipicos e autenticos – são, no fundo, os bitoques,
febras e varios tipos de pratos de bacalhau. Os preços são muito
acessíveis. Estão abertos, também, para várias festas especiais
familares.
Jaime Morgado gosta de pessoas honestas, e respeitadoras. Se
pudesse ir a uma ilha deserta e só pudesse levar três coisas... bem,
embora gostasse de levar os seus filhos, sabe que eles já têm as suas
vidas... então levaria a sua esposa, papel higiénico e bons livros.
Actualmente está a ler o Livro do Casal na série da Sexualidade.
Gosta muito de ler, ver televisão, de ir ao teatro, Quando ve tele-
visão gosta de ver as notícias, programas educativos. Gosta de pas-
sear, e viajar. Já foi a Cuba em 1990 e a Punta Cana em 2009 e
2010. Gostou imenso daquele ambiente spectacular, onde as pes-
soas estão como que no paraiso….comida e bebida com fartura.

Do Pai... ainda ele precisava

O que o marcou bastante foi o falecimento do seu pai, Mariano
Alergias e doencas são provocadas pelo pó, por pelos de animais, Morgado, quando tinha apenas 11 anos de idade de uma doença
ou por bacterias e fungos que permanecem no sistema... cardíaca. Sentiu como se tivesse morrido também. “O meu pai foi
o meu melhor amigo, e ele faleceu quando eu ainda precisava mui-
to dele. Ainda tinha muitas coisas de aprender com ele”, diz-nos.
A SOLUÇÃO O melhor momento da sua vida foi quando casou com a Cidalia…
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 18 . Coisas e loisas 24 de Janeiro 2011

Cristiano Ronaldo Woody Allen

“pai babado...”
Em entrevista ao jornal espanhol ‘Marca’, o futebolista português
falou, pela primeira vez, da sua relação com o filho.
Cerca de sete meses depois de ter anunciado na sua página do Face-
book e do Twitter que tinha sido pai de um menino, Cristiano Ron-
aldo falou, pela primeira vez, da sua relação com o filho, que tem o
mesmo nome, durante uma entrevista ao jornal espanhol Marca. O
futebolista português garantiu que ser pai “é uma responsabilidade
diferente” e que também se dedica aos cuidados básicos da criança.
“É claro que mudo as fraldas ao meu filho. Não é o que mais gosto
de fazer, mas faço”, explicou.
Nesta entrevista, o craque do Real Madrid desvendou ainda alguns
dos hábitos do menino, que vive com o pai na capital espanhola, tal
como a CARAS diz ter adiantado em primeira mão em setembro
do ano passado.
Cristiano Ronaldo contou que o filho é uma criança calma, que dor-
me bem e que não alterou os seus horários. “O meu filho costuma
adormecer rápido, mas a minha mãe [Dolores Aveiro] contou-me
que, um dia, enquanto eu jogava, ele chorava sem parar e não que-
ria dormir sem ver um golo. Marquei e cinco minutos depois ele já
estava a dormir”.
Quanto ao futuro, o internacional português não tem dúvidas de que
gostaria de ver o filho a brilhar no mundo do futebol, embora afirme
que vai dar-lhe a liberdade de escolher. “Vai ser o que quiser. Mas
eu adorava que ele gostasse de futebol e que fosse o meu suces-
sor”, disse.
Aos 25 anos, Cristiano Ronaldo, que namora com a manequim rus-
sa Irina Shayk desde maio de 2010, não exclui a possibilidade de se
casar. “Um dia, sim. Nunca se sabe”, afirmou, antes de garantir que
gostava de ter mais filhos.
Conhecer o Homem dos Teus Sonhos...
ou talvez não
Em Vais Conhecer o Homem dos Teus Sonhos – agora citado pela
“Visão” - Woody Allen fala-nos de crimes e escapadelas, ilusões e
enganos. Será que as ilusões resultam melhor do que os remédios?
Basta ver as letras brancas sobre o fundo negro do genérico, com
aquele jazz a servir de cenário sonoro para que despoletem as
emoções das dezenas de momentos bem passados na companhia de
Woody Allen em salas de cinema.
Mesmo que o filme seja menor, como é o caso de Vais Conhecer
o Homem dos Teus Sonhos, há uma garantia de momentos bem
passados e também uma predisposição para eles. Atenção que Vais
Conhecer o Homem dos Teus Sonhos (em inglês faz mais sentido
You’ll meet a Tal Dark Stranger) é menor no contexto da brilhante
carreira de Allen, mas nem por isso é desprezível ou falhado.
A dificuldade desta última obra, um refugo do ‘período inglês” cujo
ex-líbris foi Match Point (2005), é uma recorrência pouco criativa
de personagens e situações, como o escritor falhado e angustiado, a
vidente ou a prostituta que se dá com intelectuais.
Em Tudo pode dar Certo (2009), a obra anterior que marcou um
regresso a Nova Iorque, apesar do argumento ser anterior, a tese
estava explícita no próprio título, Whatever Works, em inglês, um
conselho pragmático para uma vida mais fácil. Aqui a tese aparece vidente da mãe (Gema Jones). Alfie (Anthony Hopkins) tem a il-
implicitamente no nome, mas explicitamente na boca de uma das usão ridícula que poderá ser jovem e que Charmaine (Lucy Punch),
personagens: “As ilusões resultam melhor que os remédios”. Mas a prostituta com quem casa, poderá realmente apaixonar-se por ele
em vez de acreditar piamente nesta ideia, com a sua habitual ironia, (desengana-se tarde de mais).
Allen desconstrói-a. Charmine também se ilude porque pensa que pode enganar Antho-
Todas as personagens circulam nesta estranha dicotomia: por um ny Hopkins eternamente. E até Dia (Ferida Pinto que conhecemos
lado a ilusão, ingénua e num sentido positivo; por outro o enga- de Quem Quer ser Bilionário?), lindíssima, vive num mundo de
no, que é a provocação deliberada de uma ilusão com segundas ilusões, ao romper o noivado em cima da boda, para se entregar
intenções, com um sentido negativo. A síntese é quase sempre o a Roy, julgando ideal romântico que este é um grande escritor.
desengano, pelo que se deduz que, apesar das ilusões funcionarem Helena, que consulta uma vidente, nitidamente uma charlatã, é a
melhor do que os remédios, mais cedo ou mais tarde se desfazem. única para a qual a ideia de ilusão realmente resulta, mas mesmo aí
Assim funciona com a personagem de Josh Brolin, julgando que é desconfiamos que não será por muito tempo.
um grande escritor, e, perante a desilusão, passa para o engano, rou- O filme, apesar de à partida poder parecer um libertador apelo à il-
bando o manuscrito de um romance a um amigo que julgava morto. usão e ao engano, acaba por ser pessimista e até moralista. Todas as
A personagem de Noami Watts ilude-se ao pensar que o seu chefe, personagens sem vítimas dos seus próprios enganos, deduzindo-se,
Greg (Antonio Banderas), poderá estar interessado nela, ao mesmo porventura, que o único remédio para a felicidade é a ilusão total,
tempo que paga a fatura do seu engano, que foi dar credibilidade à perigosamente próxima da loucura.

UM ROMANCE QUE O NÃO É ir falar com o ministro da Informação. Era um antigo condiscípulo de escola. Pensava Maiato que ele
deveria entender o drama da sua família. Pensava ele que era possível entenderem-se até pelas ligações
Qualquer semelhança com anteriores.

casos ou factos da vida real Uma vez chegado ao palácio, Maiato foi pouco depois recebido pelo ministro. Rui olhou-o de alto a
baixo e perguntou-lhe o que queria, tanto mais que havia planos governamentais para o jornal que o
pode não ser pura coincidência Maiato dirigia.

Livro a editar muito em breve, agora a ser apresentado
aos leitores de ABC com extractos em fascículos
(continuação)
Por outro lado, a detonação da bomba - que já estava na altura em que Maiato saiu do jornal, dado o
tempo que levou a fazer-se ouvir - não era contra ninguém em particular. Haveria outras maneiras de
actuar, se fosse contra o Maiato ou contra alguns dos seus redactores...
Nunca se soube a verdadeira autoria do atentado. Um mistério, como tantos outros, entre as coisas que
ocorreram no país, naquele período conturbado.
Na conversa que se prolongou por mais alguns minutos, a ideia “forte” foi a de que tinham mesmo de
continuar com o Jornal. Naquele dia não saiu, devido aos estragos da bomba? Iria sair no dia seguinte,
porque o pessoal da empresa iria aplicar-se a fundo para continuar com o seu trabalho. Não havendo
redacção, trabalhou-se noutros compartimentos que foram mais ou menos poupados. As oficinas nada
tinham sofrido e o Jornal poderia, efectivamente, voltar à rua.
E assim aconteceu.
Só que, para Maiato e para a família, pouco mais haveria a fazer. Ele entendera, finalmente, que para a
família e para ele próprio, não haveria mais segurança. Achou que era chegada a altura de dizer adeus
à sua terra, como já outros o fizeram antes. Afastado da Emissora, ainda que continuando na folha de
salários, e com o Jornal a transformar-se em “peça política” hoje apanhada por uns e amanhã por ou-
tros, era, efectivamente, difícil trabalhar.
Nessa mesma noite, em casa, encontrou um telegrama. Tinha sido enviado do Canadá e era de um
colega de ambos, até há um ano atrás a trabalhar no Lobito. Perguntava sòmente se Maiato queria tra-
balhar na Rádio portuguesa do Canadá. Feitos os primeiros contactos telefónicos, acharam todos que
seria melhor aceitar.
Era preciso, contudo, sair de Angola com uma certa dignidade. O velho jornalista achou que deveria
- Rui... vim aqui para te contar um pouco do que tem sido a minha vida, primeiro na Emissora e agora
no Jornal...
- Se quiseres - disse-lhe o ministro - não contes porque eu sei e imagino tudo. Eu próprio tenho estado
a acompanhar toda a tua movimentação e acho que ainda estás a tempo de aderir a Angola nova. Se o
fizeres, eu próprio te prometo que nada te vai acontecer...
- Aderir à Angola nova já eu aderi há muito. Pràticamente desde que andámos na escola juntos. Lem-
bras-te das nossas conversas...?
- Lembro, mas o caso agora é diferente. Temos o mundo inteiro de olhos postos em nós e temos de
actuar, sempre, em defesa da nossa terra.
Maiato lembrou ao ministro as dificuldades que tinha no Jornal. Falou da sua própria família e do que já
ia acontecendo, em casa, com faltas de géneros alimentícios, de artigos de uso corrente, etc. Acentuou,
especialmente, que para aderir a essa Angola nova de que o ministro falava teria, afinal, de aderir ao
movimento que está no Poder. E isso não era tão fácil assim... porque ele próprio não estaria mentali-
zado para isso. Pediu, então, a sua intervenção, no sentido de poder fazer umas férias - cansado como
ele estava! - longe da “fogueira” de Angola.
O ministro, antes de lhe dizer que sim, achou que deveria dar uma... de “esperto”, referindo conhecer
toda a actividade mesmo política do Maiato. Disse-lhe conhecer o apoio dado a um dos movimentos
em luta, fazendo, designadamente, o boletim de propaganda. Referiu conhecer as suas ligações com o
“inimigo” - foi assim que ele se referiu aos demais movimentos de libertação - antes e depois de sair
da Rádio. Acabou por lhe dizer que não se importava que ele saisse do país em férias, embora soubesse
que ele não voltaria mais.
Maiato achou que deveria avançar com uma ideia: iria, sòzinho, deixando a família em Luanda, para
ter, assim, mais credibilidade. Pediu, entretanto, ao ministro que mandasse os homens da sua confiança
passar, frequentemente, por sua casa, para que nada acontecesse por lá.
O ministro aceitou tudo. E fez também uma promessa a Maiato. Antes dele seguir, iria fazer com que
houvesse eleições para o cargo de director do jornal e prometia, desde logo, que ele seria eleito.
Tudo aconteceu como fora combinado. Dois dias depois, Maiato era eleito - com apenas uma abstenção
- director do jornal. O seu nome nunca iria, no entanto, para o cabeçalho daquele órgão de Informação,
 24 de Janeiro 2011 Coisas e loisas . 19

Luciana Abreu e Yannick Djaló Embaixada de Angola

já revelaram o nome da filha
*A menina chama-se Lyonce Viiktórya
“Queridas amigas e amigos,
É com muita alegria e felicidade, que partilhamos este momento tão an-
siado e esperado por nós e por tantos de vocês há tanto tempo.
A nossa princesa quis fazer-nos uma surpresa no dia da Nossa Senhora de
Fátima, dia em que também casamos, dia 13. Nasceu a 13 de janeiro de
2011, com 2.920kg e 48cm.
É uma linda princesinha com o nome de LYONCE VIIKTÓRYA. Lyonce
da fusão de Luciana e Yannick e Viiktórya pelo nosso amor ter triunfado e
ter vencido todos os obstáculos e má língua de tanta gente, principalmente
daqueles que até hoje só apareceram na nossa sombra, graças à nossa luz
e por sermos figuras públicas tão mediáticas.
Deus é grande e justo.
Estamos a escrever este Diário junto da nossa princesinha que está em-
balada no sono.
Agora já não somos 2 em 1 mas sim 3 em 1 LOL. E como é de costume em
grandes acontecimentos, nós vamos partilhar com vocês o momento único
e maravilhoso de trazer a nossa filha ao mundo.
Vocês já sabem que ele é vosso fã e adora fazer o Diário comigo e escrevê-
lo também.
Antes disso queremos apenas agradecer do fundo do coração ao Hospital
dos Lusíadas que foi incansável connosco.
Toda a equipa que cuidou carinhosa e profissionalmente de nós e nos pro-
porcionou uma estadia 10*. Foram simplesmente momentos inesquecíveis
que vão ficar marcados e registados para o resto das nossas vidas.Um muito
obrigada.
Queremos agradecer-vos também por todas as mensagens, comentários e
e-mails, que nos têm chegado constantemente, de carinho e felicidade pelo
nosso momento e chegada tão desejada da princesa Lyonce Viiktórya.
E por fim, o agradecimento mais especial de todos, à nossa fada dos bebés,
a Dra. Maria João Garcia. É simplesmente a melhor médica do mundo. Hu-
milde, dedicada, amiga, verdadeira, honesta, trabalhadora e que ainda traz
ao mundo com todo o amor, todos estes bebés, abençoados pelas suas mãos.
Sem ela, nada teria sido tão especial, tão perfeito, nem com a máxima fe-
licidade que ambos conseguimos sentir.Graças à Dra. Maria João Garcia,
eu pude cortar o cordão umbilical da minha filha e o Yannick pôde ajudar
no parto.
A Dra. tirou a cabecinha da Lyonce Viiktórya e o Yannick tirou o corpinho
dela do meu ventre e ambos a puseram em cima de mim.
Temos tudo registado com fotografias e vamos poder um dia partilhar com
vocês. A vovó Bia, também assistiu ao parto.
Foi a maior alegria que eu lhe podia ter dado. Andava com os braços para
cima e só dizia: “ Obrigada meu Deus, obrigada meu Deus, obrigada meu
Deus “.
E numa foto, ela está a fazer força comigo, parece que ela é que vai ter o
bebé.
É a avó mais babada do mundo pela sua Floribella pequenina.
A titi Luisa, ficou a ouvir o primeiro choro da sobrinha. Quando a viu pela
primeira vez ficou em choque, não sabia se pegava nela se tirava fotos pri-
meiro.
Agora nós...
Lucy: Sentir a minha filha nascer e ver o Yannick com a menina nas mãos,
foi o momento mais lindo da minha vida. Ouvir o choro dela e sentir o
quentinho do corpinho dela no meu peito, foi a melhor coisa que me pode-
ria ter acontecido no mundo.
Depois de tantos meses com ela dentro de mim, tê-la libertado para o mun-
do, ao cortar o cordão umbilical, foi uma sensação única e indescritível.
Foi o momento mais lindo da minha vida.
É perfeitinha e cheia de saúde.
É a filha com que sempre sonhei. A luz dos meus olhos e será para sempre
o meu reflexo.
Yannick: Foi a sensação mais linda que senti em toda a minha vida.
Foi tudo tão mágico e perfeito que até hoje não tenho palavras para de-
screver tudo o que senti.
Foi a surpresa mais linda que me podiam ter proporcionado.
A minha princesa sempre me disse que não queria que eu fosse assistir ao
parto e a 2 horas antes do parto ela disse-me que eu ia ajudar a tirar a
nossa princesinha de dentro dela.
Eu quase não queria acreditar e fiquei tão feliz que nem cabia em mim.
Quando chegou o verdadeiro momento estava tão nervoso como nunca es-
tive. Nem sabia como havia de estar.
Foi o momento mais mágico que já vivi em toda a minha vida. Foi tudo
muito especial.
Somos a família mais feliz do mundo.
Amigas e amigos,
Um dia a princesinha Lyonce Viiktórya, também vos vai poder dar umas
palavrinhas mas até lá os papás é que vão dando noticias.
Mais uma vez obrigada por todo o carinho.
Fiquem com Deus.
Beijinhos da família Abreu Djaló.”
Foi esta mensagem deixada por Luciana Abreu e Yannick Djaló no site ofi-
cial da cantora para anunciar o nome da primeira filha em comum. Respiga-
mos de CARAS, que publicou a mensagem.
em Washington outra vez
sem contas bancárias
*É a terceira vez em sete meses que a embaixada ango-
lana na capital dos Estados Unidos perde acesso a serviços
bancários.
A embaixada de Angola em Washington está, outra vez, sem contas
bancárias nos Estados Unidos. Desta vez, as contas foram encerrra-
das pelo banco Sonabank, onde a missão diplomática angolana as
abrira há menos de um mês, com uma carta de recomendação do
Departamento de Estado.
Segundo a “Voz da América”, esta é a terceira vez em sete meses
que a embaixada de Angola em Washington vê um banco encerrar
as suas contas, o que levanta dúvidas sobre a capacidade de func-
ionamento desta missão diplomática.
A embaixada abriu contas no Sonabank, Southern National Bank-
corp of Virgínia, no final do mês passado, solucionando assim uma
crise aberta pelo Bank of America, que lhe encerrara as contas
quase dois meses antes.
Tensão entre Luanda e Washington
A perda de serviços bancários pela embaixada gerou tensão entre
Luanda e Washington. O encarregado de Negócios americano em
Luanda, David Brooks, foi chamado ao Ministério das Relações
Exteriores, e a embaixadora angolana em Washington, Josefina
Pitra Diakité, foi chamada à sua capital para consultas.
Depois do encerramento das contas pelo Bank of America, e an-
tes pelo Banco HSBC, Angola exigiu aos Estados Unidos que re-
solvesse o problema, alegando que, sem acesso a contas bancárias,
a embaixada não pode funcionar normalmente, pois fica sem meios
para pagar salários, renda e despesas correntes.
O Departamento de Estado disse estar interessado em ajudar An-
gola a manter a embaixada a funcionar, mas lembrou que, por lei,
não pode obrigar nenhum banco a aceitar qualquer cliente.
E, no mês passado, escreveu uma carta de recomendação, com base
na qual o Sonabank acedeu a prestar serviços bancários à embaixa-
da e tendo sido abertas várias contas. Só que, esta semana, o banco
escreveu à embaixada anunciando que encerrava as suas contas,
após uma análise legal do seu histórico bancário.
Transferências ilegais?
O banco não disse, especificamente, que transacções detectou que
possam ser consideradas questionáveis. Uma investigação do Se-
nado americano, há cerca de um ano, denunciou transferências il-
egais do banco central para contas privadas.
Um diplomata americano instado pela Voz da América a pronun-
ciar-se sobre que transacções se podem ter sobreposto a uma carta
de recomendação do Departamento de Estado, disse que essa per-
gunta devia ser apresentada ao banco e à embaixada.
À mesma Voz da América um diplomata angolano disse que esta
situação “compromete as relações entre os dois países e causa
desconforto”.
A embaixadora Josefina Pitra Diakité, entretanto regressada a
Washignton quando o problema se resolveu, está de novo em Lu-
anda.

exactamente porque o jornalista seguiria, meia dúzia

de horas depois, para o aeroporto, rumando para Lis-
boa e dali para Toronto, no Canadá. O bilhete de pas-
sagem era de ida e volta, para que ninguém se aperce-
besse de que a viagem poderia não ter regresso.
Em casa, tudo estava combinado. Domingos, por um
lado, e um general português que ainda estava em
acção a comandar os 3 milhares de soldados portu-
gueses que ainda havia em Angola, tomava conta de
tudo. A Guida partiria depois, quando o Maiato re-
gressasse das eufemìsticamente chamadas férias ao
Canadá.
A luta do chamado “Poder popular” estava, entre-
tanto, já por essa altura, em grande aparato. Raro
era o dia em que não havia invasões domiciliárias,
roubos, raptos e violações. O governo - na parte que
ao MPLA dizia respeito - atribuía tudo isso, depois,
aos chamados reaccionários que queriam desacreditar
aquele movimento de libertação.
Maiato, no Canadá, anotou que era possível viver ali.
Uma comunidade portuguesa já pujante de vitalidade
e uma qualidade de vida diferente daquela que havia em Angola e mesmo em Portugal. A despeito
de muitos dissabores, que também teve, achou o velho jornalista que era possível à família ter algum
descanso e alguma dignidade profissional ali, em país estrangeiro. Com essa “certeza” na mente, tele-
fonava quase diàriamente à Guida e dava-lhe conta do novo país que para eles estava a nascer.
- Melhor é certamente, mas agora tenho de ir a Angola... buscar a mãe e ver como é que tudo fica. O
Domingos...
- Telefonou-me ontem. Insiste em que eu tenho de lá ir ao casamento... e está à espera do pai para a
boda.
Nesse mesmo dia, Maiato telefonou à Guida. Era para lhe dizer que chegava no dia seguinte a Luan-
da... e que depois conversavam todos sobre o futuro. Disse-lhe que gostara muito do Canadá. A Guida,
quase secamente, foi-lhe cortando a conversa...
- Depois falamos... De resto, acho que era melhor ires anular a viagem para aqui.
- Anular a viagem, mas...
- Sim, anular a viagem e esperares aí pela família.
- Essa agora... mas vem agora alguém?
- Pois vai. Vai a minha mãe... vai a Maria...
Maiato adivinhou que algo se estava a passar. Intrigava-o, sobretudo, o facto de vir a Maria... que ele
não estava a ver quem era. Alguma coisa lhe dizia para não avançar muito na conversa...
- Então... a Maria também vem? E tu?
- Eu, não! Então eu ia lá deixar a minha terra, agora que ela precisa de toda a gente válida, para a de-
fender dos desafios que estão a acontecer, em cada hora que passa...

As “férias” estavam a passar e Maiato rumou, de novo, para Lisboa. Dali seguiria para Luanda, com o
objectivo de inventar novas desculpas junto do jornal e do ministro, para dizer que tinha de sair. Que
era chegada a hora...
No aeroporto de Lisboa, era o Tozé à espera. Um jovem perfeitamente fora de si. Dizia, pura e sim-
plesmente, que não poderia viver mais tempo em Portugal. A toda a hora lhe apetecia pegar duma arma
e desatar aos tiros a toda a gente. Desenraizado, achava que o Portugal de que lhe falavam não era,
afinal, aquele em que ele vivia, já há 6 meses. Para o pai... foi o choque. Maiato contou-lhe, então, toda
a odisseia que Angola estava a viver. Insistiu na falta de segurança que já por ali se notava em todos os
domínios. E disse que iam todos para o Canadá, país de que ele pouco sabia.
Tozé acreditava que tudo seria melhor do que viver no ambiente em que ele próprio tinha. Até porque,
depois de “desmantelada” - como ele dizia - a sua companhia de comandos, as pessoas deixaram de
ter o nínimo respeito pelos soldados desmobilizados. Pelo contrário, em determinadas manifestações,
chegavam a criticá-los e a insinuar que se devia à sua acção todo o mal que cobria, de momento, o país.
- Para o Canadá?! Ai eu não me importo. É bem capaz de ser melhor do que aqui...
- Ah... tu então não vens?! Percebo, então, que devo ficar à espera da família e só ir depois. Então nesse
caso, é melhor telefonares ao Rui, para o Ministério, e dizer-lhe que eu vou mais tarde.
E desligaram. Maiato e Tozé tentaram decifrar a conversa. Efectivamente, algo se estaria a passar. E a
Maria... era bem capaz de ser a própria Guida que, por qualquer motivo, não estava a querer dizer que
vinha. Tozé, de resto, contava que já havia problemas até para as pessoas sairem de Angola.
No dia seguinte, realmente, a Guida veio. Contou que já foi difícil e que para entrar no avião teve de
se disfarçar, designadamente com um lenço atado à cabeça para ninguém desconfiar. Trouxe uma sim-
ples mala, sem grande peso, para não dar nas vistas... porque essa Maria vinha só por 8 dias e teria de
regressar logo de seguida.
Mais tarde, já na pensão residencial onde tiveram de ficar uma noite... era o desfiar do rosário de
problemas vividos por todos em Angola. Com a independência marcada para Novembro, as tropas
portuguesas já quase não actuavam, deixando aos outros - e os outros eram, especialmente, os que
constituíam o poder popular, já que as tropas do MPLA eram mais contemporizadoras - o campo livre
para intervenções nem sempre de acordo com os cânones do bom viver. (Continua)
 20 . Automobilismo
Aston Martin revela novos
detalhes do Cygnet
Duas versões especiais
a partir de 36 mil euros
A Aston Martin revelou que o pequeno Cygnet será comercializado
em duas vesões especiais intituladas ‘Black’ e ‘White’. Como o
nome indica, ambas se distinguem pela cor da carroçaria e dos
acabamentos.
O modelo utiliza a plataforma do Toyota iQ, mas apresenta
materiais mais refinados e alterações visuais para incorporar a
imagem de excelência da marca britânica.
A mecânica será composta pelo motor de 1.33 litros a gasolina do
iQ, de 97 CV de potência - a unidade mais potente da gama do
utilitário da Toyota.
24 de Janeiro 2011
“Em equipas pequenas, o Nico
Willi Weber:
Hulkenberg não tem muito mais a aprender”
O futuro imediato de Nico Hulkenberg ainda está por conhecer,
apesar dos rumores mais recentes colocarem o jovem piloto
alemão no caminho da Force India, mas apenas como terceiro
piloto. Hulkenberg viu o seu lugar na Williams ocupado por Pastor Paulo Alves – Carlos Moreira
Maldonado, apesar de uma fase final de temporada em que esteve
em bom nível, conseguindo mesmo uma importante pole-position
no GP do Brasil, em Interlagos.
Em declarações à revista Auto Motor und Sport, o seu empresário
Willi Weber revelou que Hulkenberg recebeu uma proposta da
Marussia Virgin Racing para competir em 2011, mas o campeão de
2009 da GP2 recusou, preferindo um papel de terceiro piloto numa
equipa melhor.
“Temo-nos perguntado se queremos fazer um interregno de um
ano. Mas nesta época caímos muito depressa no esquecimento
porque tudo muda muito depressa. Portanto, sou da opinião de que
seria melhor para o Nico ir para uma equipa em que possa, pelo
menos, testar nalgumas sextas-feiras. Essa seria a solução ideal como o Nico, que já tem uma temporada, não tem muito mais a
para ele. Para que continue em jogo. Em equipas pequenas, alguém aprender”, afirmou.
Martin Whitmarsh:
McLaren tem a melhor dupla de pilotos”
a uma questão, se a McLaren, a exemplo doutras equipas, pretendia
levar Sebastian Vettel para a McLaren, o inglês revelou suspeitar
que Jenson Button e Lewis Hamilton são uma dupla invejada pelas
restantes equipas:

Na versão de acesso, o Cygnet será apenas comercializado com
este motor associado a uma caixa manual de cinco velocidades,
mas a Aston Martin indicou que o modelo irá estar disponível com
caixa automática de variação contínua.
As prestações anunciadas dão conta que o Cygnet será capaz de
atingir em 11,8 segundos os 100 km/h. As emissões de CO2 irão
variar entre 116 e 120 g/km, consoante a caixa de velocidades
(manual ou automática) escolhida.
Martin Whitmarsh é de opinião que a sua equipa, a McLaren, tem a
melhor dupla de pilotos de todo o plantel da Fórmula 1. Em resposta
“Estamos muito contentes com o Jenson e o Lewis. Sem qualquer
sombra de dúvida, na minha opinião eles são a melhor dupla da
Fórmula 1. Temos dois pilotos de top, dois campeões do Mundo,
e entre eles venceram 23 Grandes Prémios, partiram 25 vezes da
pole position e obtiveram 67 pódios.”, referiu, acrescentando que
vai continuar a ser dado a ambos tratamento equitativo. A nossa
filosofia de tratamento igual, resultou para a nossa equipa no
passado, e continuará a ser assim no futuro.”, concluiu.

O Aston Martin Cygnet irá custar 30 995 libras em Inglaterra, cerca

de 36 mil euros.
A restante ‘armada’ portuguesa esteve discreta neste último dia,
mas com pouco por que arriscar, limitaram-se a chegar ao final e a
cumprir mais uma difícil edição do Dakar. Do lado de Rúben Faria,
que chegou a lutar pelo quarto posto com Hélder Rodrigues, é certo
que se falhou a vitória do seu chefe-de-fila Despres na Geral, ao
mesmo tempo que se viu demasiado afetado por penalizações que
o impediram de obter uma posição final diferente, mas o motard da
KTM tem de terminar com o sentido de dever cumprido. Na última
etapa, ficou em 16º, finalizando a competição no oitavo lugar final.
Já Pedro Oliveira ficou em 36º nesta etapa, mas cotou-se como
o terceiro melhor luso na prova, ao ficar com o 23º lugar final,
numa grande prestação do homem da Dakarteck. Pedro Bianchi
Prata terminou a etapa em 28º e ficou com o 30º lugar na Geral, em
mais uma boa performance do motard da BMW nesta edição do
Dakar. Os outros dois homens da Dakarteck, com ambições mais
comedidas, conseguiram cumprir o seu objetivo de chegar ao final:
Rui Oliveira em 52º da Geral e Fausto Mota uma posição atrás.
Nico Rosberg fará batismo
de pista do novo Mercedes
Nico Rosberg será o primeiro piloto da Mercedes a testar o
monolugar de 2011, o W02, logo no primeiro dia dos testes de
Valência, primeiro ensaio coletivo da Fórmula 1 na pré-temporada
“Vou ser o primeiro. Vai ser interessante ver como se comporta o
novo carro. Temos logo uma boa ideia da sua competitividade”,
afirmou Rosberg à agência de notícias DPA, durante a sua presença
na Semana da Moda de Berlim. O piloto alemão garantiu que os
testes da pré-temporada foram traçados para que ele e Michael
Schumacher tenham o mesmo tempo de pista, embora admita que
estrear o novo monolugar é “algo especial”.
Quanto às perspetivas de Rosberg e da formação para 2011, o piloto
concede que “é irrealista começar a temporada a dizer que vamos estamos no caminho certo”. Michael Schumacher irá pilotar o novo
ganhar o título, mas vamos ter sucesso mais cedo ou mais tarde, Mercedes no segundo dia de ensaios.

Protótipo Minagi antecipa

futuro SUV compacto da
Mazda
Ainda em fase de protótipo, o Mazda Minagi vai ser revelado
oficialmente no Salão Automóvel de Genebra, que se realiza de 1
a 13 de Março.
Este modelo antecipa o futuro SUV compacto da Mazda (chamar-
se-á provavelmente CX-5) e é a primeira criação do seu novo chefe
de design, Ikeo Maeda, que incorporou no Minagi a nova imagem
‘Kodo’ da marca.
As primeiras informações indicam apenas que o Minagi irá
incorporar as tecnologias SKYACTIV da Mazda, que abrangem o
motor, chassis e transmissão dos novos modelos da casa japonesa.
Vitantonio Liuzzi
numa encruzilhada para 2011
O italiano Vitantonio Liuzzi deverá ficar de fora de competição no
Mundial de Fórmula 1 de 2011. Apesar de ter um contrato válido
com a Force India, a equipa de Silverstone terá já chegado a acordo
com Paul di Resta para competir este ano.
O campeão do DTM está praticamente garantido ao volante de um
dos Force India de 2011, mas a equipa precisa, ainda, de assegurar
uma solução para Liuzzi. O piloto italiano estará ao corrente da
sua situação e pouco interessado, igualmente, em forçar a sua
permanência na equipa de Vijay Mallya, mas mantém o firme
desejo de se manter na competição este ano. Por isso, está aberto a
mudar-se para a HRT, desde que continue a receber o salário a que
tem direito pelo seu contrato com a Force India.
No entanto, lançando ainda mais dúvidas acerca de toda esta
situação, Peter Collins, o responsável pela gestão da sua carreira,
afirmou agora à BBC Sport que “o Tonio estará na F1 este ano. Se
estará a competir? Não sei. Não tenho mais nenhum comentário a
fazer acerca desta situação e seria errado da minha parte fazê-lo. A
posição é clara já há algum tempo e é melhor deixar a equipa fazer
o anúncio”.
Por outro lado, para Liuzzi ficar com a vaga ainda existente na
Hispania teria de levar uma considerável soma monetária, em redor
dos oito milhões de euros, algo que o italiano não parece ser capaz
de conseguir num curto espaço de tempo.
 24 de Janeiro 2011 Ainda comunidades . 21

Casa do Benfica Guida Micael

em festa rumo ao futuro

O Benfica de Toronto em festa. No sábado, era a festa que bem
podemos classificar de... rumo ao futuro. Tudo decorreu no
Festiflor Restaurant, mais conhecido por Pipas. A intenção era
angariar fundos para o Clube.
Lá estivemos e em conversa com o Presidente do clube, Mario
Mirasol, ouvimos dizer que os sonhos e objectivos do clube são
grandes. Objectivos estes que são de arranjar 1000 sócios. E para
que, um dia, em breve, o clube ter a sua própria sede onde pssa
ter o seu salão de festas e um lugar para os sócios socializarem
e comfratermizarem. A Comissão Administrativa quer poder dar
aos actuais e futuros sócios contrapartidas por serem membros
do clube. Contrapartidas que têm a ver com certas regalias que
poderão ter ao associarem-se com a colectividade que é filial do
grande Sport Lisboa e Benfica, que tantos glórias temdado ao País.
Foi assim que, com a ajuda de Luis Gonçalves, dono do Pipas,
organizaram uma grande festa com 340 pessoas presentes.
A nova Comissão Administrativa
A Comissao Administrativa é constituida peos seguintes
elementos: Mário Mirasol, Mário Narciso, Flávio Miranda,
Francisco Ferreira, Eduardo Medeiros, Adelino Estrela, Alberto
Costa, Carlos Oliveira, João Oliveira e Carlos Antunes.
Esta Admisnitracao já programou outra festa para dia 5 de
Março no Pipas. Se lá esteve, no sábado, lá nos encontramos de
novo. Se não esteve presente, não perca a oportunidade na próxima
vez e marque presenca porque a festa de sábado esteve óptima e a
próxima será também “em grande”..
E, já agora, “viva o Benfica!”.

Apercebemo-nos de que esta administração é bem organizada e

trabalha como um grupo bem sincronizado. Houve jantar, música,
leilão com objectos do clube do Benfica e da selecao de Portugal
e, no fim da noite, tivemos o gosto de ouvir um grupo da nossa
comunidade com as suas concertinas.
Hoje, o Benfica House of Toronto fica situado no 1278
St. Clair Ave. mas talvez um dia bem proximo se tenha de mudar
quando esses objectivos forem atingidos.

Os 28 anos
da Casa do Alentejo
Os anos foram correndo e, paulatinamente, dia a dia, a Casa do
Alentejo em Toronto atingiu a bonita idade de 28 anos. E isto sem
abrandar na sua vontade de andar em frente, continuar a brindar
sócios e simpatizantes com eventos de qualidade garantida. Até na
preservação da Cultura lusa nestas paragens.
Para já... está a falar-se na realização de dois eventos de grande
nível artístico.
A Casa do Alentejo celebra os seus 28 anos de existência com
iniciativas que vão ter lugar nos dias 18, 19 e 20 de Fevereiro.
Como nos dizia Armando Viegas, presidente do Executivo,
“são, evidentemente, vinte e oito anos que muito nos orgulham”,
ocasião para “nos congratularmos até por termos sido os pioneiros
de diversas iniciativas culturais que hoje brotam pelas diversas
associações da nossa comunidade”. E é, de facto, verdade.
No programa das celebrações deste aniversário, haverá na Sexta
feira, dia 18, às 18:30 horas (aproximadamente), um encontro
no Salão Azul, com serviço de vinhos alentejanos e aperitivos
e a apresentação de cumprimentos pelos clubes, associações e
entidades oficiais presentes.

Gala do Fado com Joana Amendoeira

Este encontro será precedido de um jantar com espectáculo no
Salão Nobre.
De qualquer modo, o momento alto das celebrações este ano,
terá lugar no Sábado, dia 19 de Fevereiro, com a realização de
um jantar-espectáculo, em “Grande Gala do Fado”, abrilhantado
pela voz da fadista Joana Amendoeira e seus músicos privativos.
A conhecida fadista vem de Portugal para actuar exclusivamente
neste espectáculo.
Fará ainda parte deste evento o fadista Edgar Baleizão, também
ele vindo de Portugal, sòmente para actuar nesta “Grande Gala
do Fado” que promete ser inesqucível! E porque os lugares são
limitados, vale a pena fazer as necessárias reservas - 416 537 7766
– quanto mais cedo melhor.

O “Dia dos Namorados”

Um outro jantar/espectáculo a ter lugar na Casa do Alentejo, será
no sábado, dia 12 de Fevereiro, com abertura das portas às 19:30
horas. Desta feita a organização “Planeta Portugal” realiza na Casa
do Alentejo a celebração do ‘Dia dos Namorados”, abrilhantado
pelo famoso duo Lucas e Matheus, vindo propositadamente do
Brasil.
22 . Passatempos 24 de Janeiro 2011

Gossip Horóscopo
Carneiro
Mulher demora quatro dias em notar que o marido 21-3 A 20-4
estava morto. A sua vitalidade estará à vista de todos. Reflicta sobre a sua
vida profissional e aproveite para reciclar conhecimentos.
Uma mulher, da cidade russa de Volgogrado, demorou quatro dias a
compreender que o seu marido tinha morrido, até que claros indícios Touro
de putrefação fizeram-na cair na realidade. O seu marido, de 57 anos, 21-4 A 20-5
faleceu no passado 14 de Janeiro e apesar da mulher ter permanecido Não deixe transparecer tanto os seus ciúmes. Poderá surgir
no mesmo apartamento, foram necessários quatro dias para notar a sua uma oportunidade de obter rendimento extra num part-time.

morte. A própria senhora afirma que acreditava que durante todo esse
tempo o marido estava a dormir. Gémeos
21-5 A 20-6
Os legistas constataram que o corpo apresentava claros indícios de Tenha cautela, não deixe que a sua vida amorosa caia na rotina.
putrefacção e iniciaram os trâmites processuais para estabelecer a causa Boa altura para enfrentar novos desafios. Não seja conformista.
da sua morte e todas as circunstâncias do acontecimento.
Caranguejo
21-6 A 20-7
Tudo correrá pelo melhor devido ao seu optimismo e confiança.
Para cumprir os seus objectivos, terá de se esforçar a duplicar.

Sudoku Palavras Cruzadas Leão

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 21-7 A 20-8
4 8 3 5 Aja com prudência, não exceda os seus limites físicos. A sua
1 vida financeira encontra-se num perído francamente positivo.
6 8 2
3 Virgem
1 7 4
21-8 A 20-9
4 Para atingir os seus objectivos deverá trabalhar com mais
8 1 3 6 afinco. Não se prive de pequenos prazeres por razões estéticas.
5
3 2 6
Balança
9 4 1 3 7 21-9 A 20-10
Aprenda a controlar os seus nervos, será benéfico para si.
8 Invista na organização para melhorar o seu trabalho.
6 3 4
9
7 2 10 Escorpião
11 21-10 A 20-11
5 2 9 7 Tendência para se sentir um pouco depressivo. Deverá agarrar
todas as oportunidades de trabalho que lhe vão surgir.
11- Reis; Miolo 11- Sesta; Óbolo Horizontais Verticais
10- Ema 10- Rol 1- Facho/Espetar; 1- Paus com q. se impelem bolas
9- Caiar; Istmo 9- Gesso; Estio 2- Sorrir; do jogo de bilhar/Feiticeiras; Sagitário
3- Peixe de água doce/Relativa 2- Junto;
8- Picadas 8- Semanas
7- Presa; Anelo 7- Moeda; Adiam
a epopeia; 3- Reunião de fios unidos e 21-11 A 20-12
Favoreça a sua relação através do carinho. Controle melhor os
6- 6-
5- Arame; Amora 5- Suave; Acres 4- Troco; torcidos uns nos outros/Indica
4- Pevides 4- Demasia
5- Macio/De sabor ácido e o que está próximo da pessoa seus horários de sono. Deverá visitar o médico regularmente.
picante (pl.); com quem falamos (pl.);
3- Corda; Esses 3- Carpa; Épica
2- Uno 2- Rir
6- 4- Sementes de frutos carnudos;
Capricórnio
1- Tacos; Magas 1- Tocha; Picar
VERTICAIS HORIZONTAIS 7- Peça geralmente metálica, 5- Fio metálico/Fruto da
Palavras Cruzadas utilizada como dinheiro/ amoreira; 21-12 A 20-1
Transferem para outro dia; 6- Arrisque mais no amor, pode ser que se surpreenda. Cuidado
8- Duração de sete dias (pl.); 7- Prisioneira/Ansiedade; com a saúde, pode andar com o ritmo cardíaco muito acelerado.
9- Mineral constituído por 8- Mordedura de insecto (pl.);
1 7 9 8 2 4 5 6 3

2 6 8 3 9 5 4 1 7 sulfato de cal hidratado/O m.q. 9- Branquear com cal diluída

Verão; em água/Faixa de terra que une
4 5 3 1 6 7 2 8 9
10- Lista; uma península a um continente;
Aquário
3 8 1 4 7 6 9 2 5 11- Hora de descanso depois do 10- Ave corredoura; 21-1 A 20-2
almoço ou à hora de mais calor/ 11- Verdadeiros/Parte interna Dê mais atenção à sua família. No trabalho, ouça a opinião dos
5 2 7 9 8 1 6 3 4
Esmola de pouco valor; do pão; colegas. O seu aparelho digestivo poderá estar vulnerável.
9 4 6 2 5 3 1 7 8
Anedota
Peixes
6 3 2 5 4 8 7 9 1
Numa conversa entre a patroa e a empregada:
21-2 A 20-3
8 9 4 7 1 2 3 5 6
- Maria! Está a beber o meu Vinho do Porto? Estou admirada
7 1 5 6 3 9 8 4 2 Sudoku consigo! Momento favorável para aplicações financeiras. Psiquicamente
- Também eu, minha senhora, julgava que já tinha saído! pode sentir-se cansado. Não deixe que o stress tome conta de si.

LEIA E DIVULGUE ABC

 24 de Janeiro 2011 Coisas e loisas . 23
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416-881-4722 guês. Contactar Maria. 416-
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pois côa-se e coloca-se dentro de uma chávena e está pronta para -Empregado de balcão para guês e inglês para florista. -Instaladores de cozinhas com 0453
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Oriente, depois foram transportadas para o Norte de África e para a Anos 5, 6, 7,8 EM TORONTO
Europa, tendo por volta do inicio do século 16, sido transportadas Contactar Dália ou
para a América. No entanto foi no século 19 que se incrementou o
seu cultivo. HUGO SILVA, Carlos 1130 DUPONT ST (com

647-893 4509
As laranjas eram frutos de luxo, reservadas às pessoas mais fi- 416 828 7054 a Dufferin)
nanceiramente, muito ricas em beta carotenos e em vitaminas B1, Procura empregada de
B2, B5, B6, C, E, pectina, sais minerais e aminoácidos, a polpa bar/mesa em regime de
da laranja tem muito açúcar por isso deve haver cuidados com a
part-time para os fins-
sua ingestão em caso de excesso de peso, diabetes etc. A casca tem
propriedades tónicas, digestivas, calmantes, aromáticas, usa-se nor- de-semana, com (mais
malmente em chás ou tisanas de mistura e igualmente na extracção ou menos) o seguinte
de óleos aromáticos e essências de laranja. horário de serviço:
Quanto á folha de laranjeira, produz uma essência muito aromática,
e uma tisana muito aperitiva e gostosa com características calm-
* Sextas-feiras -
antes muito recomendável a quem sofre de nervos e irritabilidade,
distúrbios de apetite, envelhecimento precoce, problemas diges- 6 da tarde até encerrar
tivos especialmente quando se junta com o chá príncipe, a erva- * Sábados –
cidreira, a erva de S. Roberto, o Hipericão do Gerês entre tantas 06 da tarde ate encerrar
outras hipóteses de acordo com cada caso. A Flores de laranjeira * Domingos –
são antiespasmódicas, sedativas dando um extraordinário aroma
11 da manhã até ao fim
a qualquer chá de mistura, óptimo em cosmética, gases, soluços,
palpitações, insónias e muitos outros casos. Também se preparam da tarde
águas-de-colónia, e água de flor de laranjeira.
Acabo lembrando que deverá experimentar um chá ou uma tisana Os interessados devem
com um destes componentes não irá arrepender-se. contactar Maria Lúcia
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A festa da semana * A festa da semana * A festa da semana * A festa da semana
Amigas... em onda de solidariedade Sónia Micael
Era, de facto, uma multidão. Da mais nova à mais velha, no
Sábado, no salão da Local 183... era uma multidão de “ami-
gas”, todas com a tarefa de ajudar contra a luta do cancro de
peito, uma doença que infelizmente afecta ainda milhares de
mulheres pelo mundo inteiro.

Já há 10 anos que se celebra esta grandiosa festa só com a

participação de “amigas” (somente mulheres) para angariar
fundos para o cancro de peito. Todos os lucros revertem para
o Hospital Princess Margaret.

Angie Machado, a grande organizadora desta celebração,

que começou há 10 anos, em parte porque a sua cunhada é
sobrevivente de cancro do peito e desde então estas festas
tenham sido sempre festas de grande sucesso e afluência. A
verdade é que a própria Angie também nos disse que estas
festas nunca podiam ter tanto sucesso sem a ajuda de sua
equipa de assistentes cuja lista é tão grande que nem dá para
mencionar todos os nomes. Braços
no ar.
Foi uma noite inesquecível! Com famosos talentos da nossa Muita
comunidade e também grandes estrelas vindas do Estados alegria
Unidos e directamente de Portugal. Uma festa excepcional, no coração.
se assim podemos dizer. Henrique Cipriano, conjunto Mexe Uma
Mexe, as Bombocas (vindas de Portugal) também com Joa- multidão
na e Luís, vindos de Boston, nos Estados Unidos. entusiástica.

Gente conhecida. Quer dos jornais, quer da própria Local 183,

pousam com Angie Machado A determinado momento, veio a surpresa. E a surpresa era Jorge Ferreira. Quase não cabia mais ninguém. Mil pessoas não é a brincar, hem!

Claro que
também
havia...
“senhoras”
de
colo. Talvez
a aprender o
que significa
a palavra
solidariedade.

A sala finalmente “explodia” com perto de um milhar de

senhoras unidas nesta grandiosa cruzada... quando apare-
ceu em palco a grande surpresa da noite... vindo dos Estados
Unidos, em oferta de Jack Prazeres para o evento, o grande Pronto. Aqui está a vencedora de uma passagem a Portugal.
sucesso na nossa grande estrela... Jorge Ferreira!!! Um ar- Muitos outros prémios, mas este era, de facto, especial.
tista que muitas das senhoras, e eu própria, sempre gostei
de ouvir desde pequenina. Jorge Ferreira cantava os seus
grandes êxitos que todos obviamente conheciam e canta-
vam. Cantou varias musicas incluindo musicas que já tinha
gravado com a sua filha quando era pequenina, quem sabe,
talvez para a próxima também venha.

Houve também vários prémios sorteados ao longo da toda

noite. Um deles era uma viagem a Portugal onde a vence-
dora foi a “Sally” funcionária da padaria Brazil, que não
conseguia conter a sua alegria.

Outro exemplo dos prémios sorteados era outra viagem de-

sta vez às Caraíbas, com muitas outras ofertas a serem cedi-
das por várias empresas comunitárias.

Será que para o ano vai ser melhor? Certamente vai ser tare-
fa difícil, mas esperamos estar por cá para poder ver.

Da equipa do Jornal ABC, muitos parabéns para toda esta

incrível organização
Jorge Ferreira cantou e... encantou. Não levem a mal... mas tive mesmo de tirar uma foto com o Jorge
Até para o ano se Deus Quiser. É mesmo um caso sério de popularidade. Ferreira, que me habituei a admirar desde tamanhinha.