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RETORNO DOS EXILADOS– ES 1.

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INTRODUÇÃO: O estudo de hoje não poderia ser mais oportuno.


- Criam-se também grandes expectativas para o futuro, as quais
envolvem, muitas vezes, um recomeço.
Este estudo mostra o início de uma nova época na vida dos judeus
-após ficarem exilados setenta anos na Babilônia.
-Agora, foi-lhes dada permissão para voltar a Jerusalém e, lá,
recomeçar a vida.
-O modo como ocorreu esse retorno é o que abordaremos nesse
estudo, analisando o trecho de Esdras 1:1
I. FATOS PARA RELEMBRAR
-Após os babilônios invadirem e destruírem a cidade de Jerusalém
e o templo, entre os anos 606 a.C. a 586 a.C., muitos judeus foram
levados cativos para Babilônia.
-Eles ficaram impedidos de retornar à sua pátria até o tempo em
que Ciro, rei dos persas, tomou o poder. Ciro promulgou um
decreto que autorizava os judeus a retornarem à Jerusalém.
- Vejamos alguns aspectos do retorno dos exilados.
1. A promessa do retorno: O livro de Esdras inicia com a narração
do decreto de Ciro, que permitia o retorno dos exilados para
Jerusalém.
-Ele mandou redigir uma proclamação e divulgá-la em todo o seu
reino (Ed 1:1).
-Contudo, o livro também deixava claro que a promulgação desse
decreto era o cumprimento de uma promessa que Deus havia
feito: […] a fim de que se cumprisse a palavra do SENHOR falada
por Jeremias… (Ed 1:1).
-Pela boca do profeta Jeremias, Deus revelou que o cativeiro se
estenderia por 70 anos e que, ao final desse tempo, ele os levaria
de volta ao seu país (Jr 29:10).
-O profeta Isaías trouxe, em sua profecia, o prenúncio de que Ciro,
o rei persa, seria o responsável por decretar acerca de Jerusalém:
Seja reconstruída, e do templo: Sejam lançados os seus alicerces
(Is 44:28).
-Tanto a profecia de Jeremias sobre o tempo do exílio, quanto o
prenúncio de Isaías sobre o seu retorno, são provas irrefutáveis da
fidelidade de Deus às suas promessas.
-O que prometeu cumpriu; o que prenunciou aconteceu.
-Deus foi fiel à sua aliança que havia firmado com Abraão, Isaque
e Jacó (Gn 12:1-3), apesar dos pecados de Israel.
-Sim, Deus é fiel à sua Palavra!

2. A provisão no retorno:
-Deus usou o rei Ciro não somente para cumprir a sua promessa
de propiciar aos israelitas o retorno a Jerusalém, mas também,
para garantir-lhes provisão na viagem.
-Aos que permaneceram na Babilônia, o decreto estimulou as
ofertas e o financiamento das despesas da viagem e da
restauração do templo.
-O Senhor estava conduzindo e sustentando o seu povo nessa
empreitada.
-Desse modo, houve provisão divina para o povo de Deus: Todos
os seus vizinhos os ajudaram, trazendo-lhes utensílios de prata e
de ouro, bens, animais e presentes valiosos, além de todas as
ofertas voluntárias que fizeram (Es 1:6).
-Contando com a ajuda dos seus vizinhos gentios, os israelitas
agora tinham o necessário para sobreviver durante o percurso até
sua pátria.
-Houve, também, provisão divina para a obra de Deus. O rei Ciro
ordenou que fossem devolvidos os utensílios pertencentes ao
templo do SENHOR, os quais Nabucodonosor tinha levado de
Jerusalém… (v.7).
-Além disso, alguns chefes das famílias deram ofertas voluntárias
para a reconstrução do templo de Deus… (2:68). Aqueles que
foram abençoados pelo Deus da obra resolveram, com alegria e
gratidão, abençoar a obra de Deus.
-Que belo exemplo para nós!

3. O propósito do retorno:
-A liderança desse retorno ficou a cargo do governador Zorobabel
e contou com o número aproximado de 50 mil pessoas (Ed 2:64).
-O propósito da jornada a Jerusalém é descrito no decreto de Ciro:
Qualquer do seu povo que esteja entre vocês, que o seu Deus
esteja com ele, e que vá a Jerusalém de Judá reconstruir o templo
do SENHOR (ES 1:3).
-No processo de recomeço do povo de Deus em sua pátria, a
reconstrução do templo era fundamental, pois ele não apenas
simbolizava a presença e a centralidade de Deus no seio da
nação, mas também, o estímulo à adoração exclusiva a ele (Sl
11:4).
-É óbvio que os judeus também foram a Jerusalém com o objetivo
de se estabelecer, cada qual em sua cidade (Ed 2:1), mas com o
apoio de Ciro, eles estavam obstinados a dar o pontapé inicial à
reconstrução da casa de Deus.

4. O desafio do retorno:
-Após permissão concedida pelo decreto de Ciro, os israelitas
fizeram a viagem da Babilônia a Jerusalém (ES 2:1).
- Embora o texto não nos dê detalhes sobre como foi essa viagem,
sabemos que não foi algo fácil.
- Estamos falando do percurso de 1.440 quilômetros até
Jerusalém e cerca de quatro meses de viagem, realizado por um
grupo de, aproximadamente, 50 mil pessoas.
-Foi uma espécie de um novo Êxodo.
-Os que se colocaram nesta jornada estavam prontos para
recomeçar a vida.
-Contudo, não podemos esquecer que esse retorno envolveu uma
liderança disposta: Então os líderes das famílias de Judá e de
Benjamim, como também os sacerdotes […], dispuseram-se a ir
para Jerusalém… (ES 1:5).
-Esses líderes das famílias de Judá foram despertados por Deus
para conduzirem o povo a Jerusalém.
-Eles se colocaram como exemplo para os demais.
- Assim, fica-nos a lição: “se uma boa obra precisa ser feita, que os
ministros sirvam de exemplo”.
-Os líderes estavam dispostos – apesar da tentação de ficar na
Babilônia – pois estavam bem instalados lá – mas teriam que sair
da zona de conforto e enfrentar um longo percurso com esposas
e filhos.
-Possivelmente, ficaram desmotivados com a viagem.
(MUDANÇA)
-Sua própria terra era estranha para eles e a estrada era
desconhecida e perigosa.
-Mas Deus lhes deu ânimo para executar o plano do retorno.
- Essa realização também envolveu um povo organizado. Os
israelitas registraram que haviam retornado do exílio (Ed 2:2-61).
-A organização desses registros era necessária para que se
pudesse provar a ascendência dos envolvidos.

II. LIÇÕES PARA PRATICAR


1. Diante da promessa divina, supere a dúvida. Deus prometeu,
por meio dos seus profetas, que o exílio babilônico chegaria ao fim
após um período de 70 anos.
-Ele garantiu que, ao cumprir esse tempo, o seu povo teria a
chance de retornar à sua pátria, a cidade de Jerusalém, que havia
sido devastada pelo poder do império de Nabucodonosor (Jr
29:10; Is 44:28).
-Deus prometeu e cumpriu. Ciro decretou e quase 50 mil judeus
retornaram à sua terra natal.
-Todas as palavras de Deus são fiéis e verdadeiras, de modo que a
sua fidelidade estende-se de geração a geração (Sl 119:90).
-Ele jamais faltaria com a verdade. O que ele promete, cumpre.
Portanto, não duvide, ainda que os ventos sejam contrários.
-O retorno dos exilados é uma proclamação da fidelidade divina.
Creia nisso! Supere a dúvida.
2. Diante do propósito divino, supere o desânimo.
- Mesmo diante dos desafios de ter que deixar um lugar em que
estavam estabelecidos e percorrer uma estrada desconhecida.
-Não seria fácil cumprir o propósito divino naquele contexto, mas
os líderes e os liderados o fizeram.
-Sem se deixar levar pelo desânimo, eles permitiram ser
despertados por Deus (v.5).
- Por mais que, em algum momento da sua vida cristã, você se
depare com um grande desafio proposto por Deus, não desanime.
-Disponha-se a realizá-lo. Diga: “Eis-me aqui”.
Você já se deparou com um grande desafio que lhe exigiu ânimo
para superá-lo?

CONCLUSÃO
-Vimos que, ao retornar do exílio, o povo judeu contou com o
auxílio de Deus.
-Em Jerusalém eles puderam novamente adorar a Deus
-Limparam os destroços, reconstruíram tudo, recomeçaram
- Que nós possamos sermos mais intensos
-Sermos mais responsáveis com as coisas de Deus
-Amar uns aos outros
-Amar a Deus acima de todas as coisas.

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