Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REVISÃO DE LITERATURA
MORMO
ARAGUAÍNA/TO
2016
i
REVISÃO DE LITERATURA
MORMO
ARAGUAÍNA/TO
2016
ii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3
2. REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................. 4
3.LEGISLAÇÃO......................................................................................................... 6
4. CONCLUSÃO......................................................................................................... 8
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 9
3
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
Agente etiológico: O mormo é uma doença infecciosa causada por uma bactéria
denominada Burkholderia mallei (WHITLOCK et al., 2007).
4
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Hospedeiro: Os equinos são considerados o reservatório natural do agente,
porém, os muares e asininos também são acometidos (WHITLOCK et al., 2007).
Felinos, camelos e caprinos também são susceptíveis à infecção e o homem é
hospedeiro acidental, sendo, geralmente, uma doença ocupacional (SCHELL et al.,
2007)
Fonte de infecção: Animais infectados e portadores assintomáticos são
importantes fontes de infecção. (RADOSTITS et al., 2010)
Vias de eliminação: Lesões pulmonares crônicas, que se rompem nos
brônquios e infectam as vias aéreas superiores e secreções orais e nasais, representam
a mais importante via de excreção da B. mallei (MOTA et al., 2006;).
Meios de transmissão: ocorre principalmente por meio da contaminação de
forragem, cochos e bebedouros por secreção oral e nasal (RADOSTITS et al., 2010).
Porta de entrada: A principal é via digestiva, mas também pode ocorrer pelas
vias respiratórias e cutânea (LEOPOLDINO, 2009). A disseminação por inalação
também pode ocorrer, mas essa forma de infecção é provavelmente rara sob condições
naturais (RADOSTITS, et al., 2010)
Patogenia: As bactérias atravessam a mucosa da faringe e do intestino,
alcançam a via linfática e, em seguida, a corrente sanguínea, alojando-se nos capilares
linfáticos dos pulmões, onde formam focos inflamatórios. Além dos pulmões, a pele, a
mucosa nasal e, menos frequentemente, outros órgãos podem estar comprometidos
(SANTOS et al., 2007).
Sinais clínicos: A doença se manifesta sob três formas e, normalmente, os
muares e asininos são acometidos na sua forma aguda, enquanto os cavalos, na forma
crônica. Na forma nasal, os animais apresentam febre alta, tosse e descarga nasal com
úlceras nas narinas, podendo ocorrer úlceras e nódulos nos membros e abdome. A
forma pulmonar, mais comum nos cavalos, pode causar uma pneumonia crônica
acompanhada de úlceras na pele dos membros e mucosa nasal. A forma cutânea se
apresenta sob a forma de nódulos e úlceras na região interna dos membros com
presença ou não de secreção amarelada escura (CAMPO GRANDE, 2012)
Diagnóstico: O diagnóstico do mormo consiste na associação dos aspectos
clínico-epidemiológicos, anátomo-histopatológicos, isolamento bacteriano, inoculação
em animais de laboratório (prova de Strauss), reação imunoalérgica (maleinização) e
testes sorológicos, tais como fixação de complemento (FC), teste da hemaglutinação
5
3. LEGISLAÇÃO
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FALCÃO MVD, Santana VLA, Vasconcelos CM, Leão e Silva CMS, Souza MMA,
Silva LE, et al. Padronização de western lotting para diagnóstico do mormo
(Burkholderia mallei) em equídeos. In: Anais do XIII Jornada de Ensino, Pesquisa e
Extensão; 2013, Recife. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2013.
KHAN I, Wieler LH, Melzer F, Elschner MC, Muhammad G, Ali S, et al. Glanders in
animals: a review on epidemiology, clinical presentation, diagnosis and
countermeasures. Transbound Emerg Dis. 2013;60:204-21.
MOTA, R.A.; BRITO, M.F.; CASTRO, F.J.C.; MASSA, M. Mormo em equídeos nos
estados de Pernambuco e Alagoas. Pesquisa Veterinária Brasileira. v.20, n.4, p.155-
159, 2000.
MOTA RA. Aspectos etiopatológicos, epidemiológicos e clínicos do mormo. Vet Zoo.
2006;13(2):117–24.
RADOSTITS OM, Gay CC, Blood DC, Hinchcliff KW. Clínica Veterinária: um
tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2010.
SANTOS, F.L.; FILHO, H.C.M.; MENDONÇA, C.L. Mormo. In: RIET, F.C.;
SCHILD, A.L.; LEMOS, R.A.A.; BORGES, J.R. J. Doenças de ruminantes e
equídeos. 3° ed, v.1, Fernovi Editora, p.394-404, 2007.
WHITLOCK, G.C.; ESTES, D.M.; TORRE, A.G. Glanders: off to the races with
Burkholderia mallei. Federation of European Microbiological Societies, p.115-122,
2007.
11