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Instituto Tecnológico de Aeronáutica

Divisão de Engenharia Mecânica


MT-717: Introdução a materiais e processos de
fabricação

Conformação
de Chapas

Dr. Ronnie Rego


Dr. Alfredo R. de Faria
Agenda

1. Introdução

2. Processos Convencionais de Conformação de Chapas

3. Conformabilidade

4. Processos Não-Convencionais de Conformação de Chapas

5. Fechamentos

2
[Aulas #4 e #5] Processos de Conformação Mecânica

Laminação Trefilação

Forjamento Extrusão

3
[Aulas #6 e #7] Plasticidade
Equações de Levy-Mises

dε  1  dε  1  dε  1 
dε 1 = σ − (σ + σ ) , dε 2 = σ − (σ + σ ) , dε 3 = σ − (σ + σ )
σ   σ   σ  
1 2 3 2 1 3 3 1 2
2  2  2 

Critério de Escoamento

Anisotropia

4
[Aula#1] Processos de Conformação Mecânica

Alteração de forma com volume e massa conservados

Forjamento Laminação Extrusão


Trefilação
Calandragem

Embutimento Estiramento
(Estampagem profunda)
Movimento da ferramenta
Movimento do material Dobramento
Esforço no material Cisalhamento

5
Motivação: Indústria Aeronáutica

Aplicações na Indústria Aeronáutica

6
Motivação: Indústria Aeronáutica

Chapas conformadas em toda a estrutura da aeronave

7
Motivação: Indústria Aeronáutica

8
Motivação: Indústria Automotiva

9
Processos de Fabricação: Estrutura do Curso
Fundamentos da Tecnologias de Processos
Plasticidade
Conformação Conformação Não-Convencionais
Comportamento Classificação Trefilação Soldagem a Ponto
mecânico Modelos Laminação Metalurgia do Pó
Tipos de Falhas preditivos Forjamento
Análise de tensão Influências: atrito, Extrusão
e deformação temperatura; taxa
de deformação e Estampagem
Relações plásticas anisotropia. Estiramento
Escoamento Ensaios de
plástico Repuxamento
conformabilidade

F
dx

10
Objetivo da aula

Conceituação dos processos de conformação de chapas

Objetivos Específicos:
1. Prover definições fundamentais sobre as convencionais tecnologias para
processos de conformação de chapas
2. Introduzir os conceitos de conformabilidade, para avaliação de desempenho
das tecnologias discutidas
3. Apresentar novas alternativas (processos não convencionais) à
conformação de chapas

11
Processos de Fabricação I (MTP-34): Literatura de Referência
1. DIETER, G. E. Mechanical Metallurgy - SI Metric Edition. Mc Graw-Hill Book Co., Singapore,
1988.
2. HOSFORD, W.F.; CADDELL, R.M. Metal Forming Mechanics and Metallurgy. Prentice-Hall
Inc., Toronto, 1983.
3. DOEGE, E.; BEHRENS, B. Handbuch Umformtechnik – Grundlagen, Technologien,
Maschinen. Springer, Berlin, 2010.
4. BRESCIANI FILHO, E.; ZAVAGLIA, C.A.C.; BUTTON, S.T.; GOMES, E.; NERY, F.A.C.
Conformação Plástica dos Metais. 4.ed. Editora da Unicamp, Campinas, 1991.
5. TSCHAETSCH, H. Metal Forming Practise. Springer, Berlim, 2006.

1 2 3 4 5

12
Agenda

1. Introdução

2. Processos Convencionais de Conformação de Chapas

3. Conformabilidade

4. Processos Não-Convencionais de Conformação de Chapas

5. Fechamentos

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Conformação de Chapas

Processo de produção de
produtos de diferentes formatos
a partir de chapas planas
Resultado da integração de
estiramento e contração
localizados
Em geral conduzido por indução
de estados de tração
Redução de seção não é o
objetivo primário e deve ser
monitorado para evitar falhas
(estricção)

14
Conformação de Chapas

Processo de produção de
produtos de diferentes formatos
a partir de chapas planas
Alta qualidade geométrica
Elevadas propriedades
mecânicas e microestruturais
Baixo Custo
– Alta Produtividade

15
Conformação de Chapas

Produção de produtos de diferentes formatos a partir de chapas planas


A. Estampagem
B. Estiramento
C. Repuxamento
D. Dobramento
E. Corte
F. Calandragem
A C E

B D F

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Conformação de Chapas: Estampagem

Processo de conformação de uma chapa definido pela cavidade formada


entre o encontro de um punção contra sua matriz
Estampagem Simples: Profundidade pequena (menor que metade do ØBLANK)
Estampagem Profunda (Embutimento): Alta relação profundidade/diâmetro

BEAD PRENDEDOR ANTI-RUGAS

PUNÇÃO

ANEL CHAPA (BLANK)


FIXADOR
MATRIZ

17
Conformação de Chapas: Estampagem

Processo de conformação de
uma chapa definido pela
cavidade formada entre o
encontro de um punção
contra sua matriz
1. Punção: parte dinâmica do
ferramental
2. Matriz: Parte estacionária
do ferramental
3. Prendedor Anti-Rugas
(sujeitador): promove o
atrito que garante o estado
trativo no flange do blank

18
Conformação de Chapas: Estampagem

Processo de conformação de
uma chapa definido pela
cavidade formada entre o
encontro de um punção
contra sua matriz
Aplicações em segmentos de
alta produtividade
– Processo rápido
– Ferramental de elevado
custo
– Vantajoso face à
soldagem, fundição, etc.
– Indústria automotiva,
aeronáutica,
metalomecânica, etc.

19
Conformação de Chapas: Estampagem
Estampagem a Quente: promove aumento da ductilidade
Menor força de laminação, Maiores deformações; Alta variação dimensional

Estampagem a Frio: promove aumento do encruamento e refinamento de grão


Menores deformações; Maior resistência mecânica, Baixa variação dimensional

20
Conformação de Chapas: Estampagem

Mecanismo do Processo
(exemplo: blank circular)
Ação do punção: chapa se
deforma na direção da cavidade
da matriz; flange movimenta em
direção à cavidade.
1. Flange:
Compressão circunferencial
– Tendência a rugas
– Pressão de sujeição: permitir
movimento (↓) sem
aparecimento de rugas (↑)
Tração: estiramento radial
Atrito entre blank e ferramental

21
Conformação de Chapas: Estampagem

Mecanismo do Processo
(exemplo: blank circular)

2. Região de Dobramento:
Estado de tração na região
externa ao dobramento
Estado de compressão na região
interna ao dobramento
Atrito entre blank e ferramental

22
Conformação de Chapas: Estampagem

Mecanismo do Processo
(exemplo: blank circular)

3. Lateral:
Tração ao longo da lateral
(estiramento)
Compressão perpendicular à
superfície (afinamento)
Atrito entre blank e ferramental

23
Conformação de Chapas: Estampagem

Mecanismo do Processo
(exemplo: blank circular)

4. Fundo do Copo:
Compressão exercida pela
extremidade do punção
Transmitido ao copo por tração
na direção radial
Atrito entre blank e ferramental

24
Conformação de Chapas: Estampagem

Mecanismo do Processo
(exemplo: blank circular)

25
Conformação de Chapas: Estampagem

Estampagem progressiva:
Múltiplos estágios sequenciais de conformação e corte
Ferramental com diferentes geometrias: conformação gradual

26
Estampagem: Fatores de Influência
1. Forma e dimensões da chapa
2. Taxa de Estampagem
3. Máquina de conformação (Tipo de prensa)
4. Geometria do ferramental
5. Pressão Anti-rugas (Força no anel fixador)
6. Material e sua microestrutura (propriedades mecânicas)
7. Lubrificação
8. Temperatura de trabalho
Quantificação por
9. Velocidade do processo
relações geométricas
10. Força de estampagem e de deformação

27
Estampagem: Fatores de Influência

28
Estampagem: Fatores de Influência

D0
β=
DP

29
Estampagem: Fatores de Influência

Equipamento: Prensa Mecânica


Limitada pelo curso
Conversão de movimento rotativo em alternativo
Mais rápido e menor custo; Menores cargas de trabalho; menor precisão

30
Estampagem: Fatores de Influência

Equipamento: Prensa Hidráulica


Limitado pela carga
Pressão hidráulica acumulada movimenta pistão em cilindro
Controle da velocidade, maior precisão, maiores cargas; Mais lento e mais
caro

31
Estampagem: Fatores de Influência

Geometria do Ferramental
Raios do punção e da matriz
Folga entre punção e matriz

32
Estampagem: Fatores de Influência

Geometria do Ferramental
Geometria do bead

33
Estampagem: Fatores de Influência

DP

D0
(Exemplo de chapa circular)

34
Estampagem: Fatores de Influência

Microestrutura do material
Anisotropia planar: formação de orelhas nas bordas da chapa

35
Estampagem: Fatores de Influência

Força de Estampagem

P: Carga total no punção


Dp: diâmetro do punção
D0: diâmetro inicial do blank
h: espessura do blank
σ0: escoamento médio do blank
H: força no anel fixador
μ: coeficiente de atrito
B: força para dobrar e endireitar
blank

36
Conformação de Chapas

Produção de produtos de diferentes formatos a partir de chapas planas


A. Estampagem
B. Estiramento
C. Repuxamento
D. Dobramento
E. Corte
F. Calandragem
A C E

B D F

37
Conformação de Chapas: Dobramento

Processo em que esforços são aplicados em duas direções para promover


deformação via flexão, resultando em duas superfícies concorrentes

38
Conformação de Chapas: Dobramento

Processo em que esforços são aplicados em duas direções para promover


deformação via flexão, resultando em duas superfícies concorrentes

39
Conformação de Chapas: Dobramento
Dobramento livre Dobramento em V Dobramento com ressalto no punção

Os ângulos da curvatura são No dobramento em V (V-bending), a No dobramento com ressalto na ponta do


determinados pelo curso do punção. É folga entre o punção e a matriz é punção a tensão compressiva é aplicada à
exigido o controle exato do curso do constante (igual à espessura da chapa região de dobra para aumentar a
punção para obter o ângulo desejado da quantidade de deformação plástica. Isto
curvatura. reduz o efeito mola (springback).

Dobramento em matriz de deslizamento Dobramento em U

Conhecido também como flangeamento. O


comprimento do flange pode facilmente ser O dobramento em U é feito em dois eixos paralelos de
mudado e o ângulo da curvatura pode ser dobramento na mesma operação. Uma almofada é usada
controlado pelo curso do punção. para forçar o contato da chapa com o fundo do punção.

40
Conformação de Chapas: Dobramento

Equipamento: Prensas dobradeiras, dobradeiras manuais e ferramental

41
Conformação de Chapas: Dobramento

Fatores de influência Raio interno mínimo


Capacidade elástica do material – Definição: mínimo valor de raio para
que não haja trincas no processo
Raio interno mínimo
– Varia com material e histórico de
Comprimento a ser desenvolvido processamento (grau de encruamento)
Forças de operação

42
Conformação de Chapas

Produção de produtos de diferentes formatos a partir de chapas planas


A. Estampagem
B. Estiramento
C. Repuxamento
D. Dobramento
E. Corte
F. Calandragem
A C E

B D F

43
Conformação de Chapas: Corte

Processo de obtenção de formas geométricas específicas através da


penetração de um punção ou lâmina contra a chapa
Compressão se converte em tensão de cisalhamento (esforço cortante)
Deformação plástica até a ruptura: separação brusca de uma porção da chapa

44
Conformação de Chapas: Corte

Processo de obtenção de formas geométricas específicas através da


penetração de um punção ou lâmina contra a chapa
Compressão se converte em tensão de cisalhamento (esforço cortante)
Deformação plástica até a ruptura: separação brusca de uma porção da chapa

45
Conformação de Chapas: Corte

Tipos de processos e equipamento:


1. Por lâmina de corte (shearing, tearing): Guilhotina

46
Conformação de Chapas: Corte

Tipos de processos e equipamento:


1. Por lâmina de corte (shearing, tearing): Guilhotina
2. Por punção e matriz (punching, blanking): Prensa mecânica ou hidráulica

47
Conformação de Chapas: Corte

Mecanismo do Processo
1. Aproximação da lâmina ou punção
2. Penetração da lâmina ou punção
3. Conversão da compressão em
tensão de cisalhamento
4. Deformação até a ruptura

48
Conformação de Chapas: Corte

Efeito da deformação na superfície cisalhada

REPUXO
CISALHAMENTO

ZONA DE
RUPTURA

Rebarba
ALTURA
DA
REBARBA

49
Corte: Fatores de Influência

Folga entre lâminas

Influência da folga na superfície fraturada: valor


percentual relativo à espessura da chapa

50
Corte: Fatores de Influência

Folga entre
lâminas
Efeito do
material
Efeito sobre a
deformação
(microdureza)

51
Corte: Fatores de Influência

Folga entre lâminas: Corte Convencional x Corte Fino (Fine Blanking)


Corte fino: folga micrométrica + controle da velocidade de corte

CONVENCIONAL FINO

52
Corte: Fatores de Influência

Força de corte / Potência do equipamento

53
Conformação de Chapas

Produção de produtos de diferentes formatos a partir de chapas planas


A. Estampagem
B. Estiramento
C. Repuxamento
D. Dobramento
E. Corte
F. Calandragem
A C E

B D F

54
Conformação de Chapas: Estiramento

Processo de aplicação de força trativa para estirar o material sobre uma


ferramenta com a forma do produto final

55
Conformação de Chapas: Estiramento

Processo de aplicação de força trativa para estirar o material sobre uma


ferramenta com a forma do produto final

56
Conformação de Chapas: Estiramento

Mecanismo do Processo
Chapa é inicialmente acomodada sobre o punção (bloco modelo)
Pistão hidráulico: movimenta o punção (bloco modelo) contra a chapa
– Não há matriz (fêmea) no ferramental
Garras prendem extremidades da chapa, para garantir a deformação plástica

57
Conformação de Chapas: Estiramento

Processo de aplicação de força trativa DOBRAMENTO


para estirar o material sobre uma
ferramenta com a forma do produto
final
Deformação plástica sem compressão
– Previne a formação de rugas na
parte interna da chapa

ESTIRAMENTO

58
Conformação de Chapas

Produção de produtos de diferentes formatos a partir de chapas planas


A. Estampagem
B. Estiramento
C. Repuxamento
D. Dobramento
E. Corte
F. Calandragem
A C E

B D F

59
Conformação de Chapas: Calandragem

Passagem de chapa entre


três rolos para produzir
formatos curvados
Curvaturas cilíndricas,
cônicas ou de raio variável

60
Conformação de Chapas: Calandragem

Passagem de chapa entre


três rolos para produzir
formatos curvados
Curvaturas cilíndricas,
cônicas ou de raio variável
Pode ser aplicado a
materiais diferentes de uma
chapa (tubo e perfis)

61
Conformação de Chapas: Calandragem

Passagem de chapa entre


três rolos para produzir
formatos curvados
Curvaturas cilíndricas,
cônicas ou de raio variável
Pode ser aplicado a
materiais diferentes de uma
chapa (tubo e perfis)
Ajuste de curvatura e
espessura da chapa:
aproximação dos rolos

62
Conformação de Chapas: Calandragem

Passagem de chapa entre


três rolos para produzir
formatos curvados
Curvaturas cilíndricas,
cônicas ou de raio variável
Pode ser aplicado a
materiais diferentes de uma
chapa (tubo e perfis)
Ajuste de curvatura e
espessura da chapa:
aproximação dos rolos
Aeronáutica: revestimentos
e cintas de emenda da
fuselagem

63
Conformação de Chapas

Produção de produtos de diferentes formatos a partir de chapas planas


A. Estampagem
B. Estiramento
C. Repuxamento
D. Dobramento
E. Corte
F. Calandragem
A C E

B D F

64
Conformação de Chapas: Repuxamento

Chapa é conformada contra um molde em movimento rotativo pela ação


de compressão de um rolete

65
Conformação de Chapas: Repuxamento

Chapa é conformada contra um molde em movimento rotativo pela ação


de compressão de um rolete
Ferramental: madeira, plástico ou metal: Baixo custo
Equipamento: ferramental é fixado a um torno, em alta rotação: Processo
lento

66
Conformação de Chapas: Repuxamento

Chapa é conformada contra um molde em movimento rotativo pela ação


de compressão de um rolete

67
Conformação de Chapas: Repuxamento

Chapa é conformada contra


um molde em movimento
rotativo pela ação de
compressão de um rolete
Produtos repuxados
– Luminárias, Panelas,
Fundos de Tanques,
Componentes de
satélites

68
Conformação de Chapas: Tipos de Falha
1 1
1. Rugas
2. Estricção
3. Springback

2 3

69
Deformação Excessiva: Deformação Plástica

Instabilidade Plástica Critério de Instabilidade


A partir de dP = 0 e σ = P/A

Do conceito de Volume constante:

Do conceito de deformação

Portanto:

70
Conformação de Chapas: Tipos de Falha

Minimizar risco de geração de


estricção: redução da força de sujeição
Extremo → Possibilidade de formação
de rugas no flange

71
Conformação de Chapas: Tipos de Falha

Além das trincas e rugas… Afinamento Excesso de


Localizado Metal no Raio
Orelhas

“Casca de laranja”

Anisotropia planar Copo muito profundo Chapa muito fina


excessiva Raio do punção Folga insuficiente
Texturização pequeno entre punção e matriz

72
Conformação de Chapas: Tipos de Falha

Springback (Efeito Mola)


Retorno elástico da chapa após liberação da força de conformação
– Principalmente em Estampagem e Dobramento

73
Conformação de Chapas: Tipos de Falha

Springback (Efeito Mola)


Retorno elástico da chapa após liberação da força de conformação
– Principalmente em Estampagem e Dobramento

Razão de Springback

(h)

74
Conformação de Chapas: Tipos de Falha

75
Conformação de Chapas: Tipos de Falha

Exemplo

76
Conformação de Chapas: Tipos de Falha

Falhas em ferramental de estampagem

77
Agenda

1. Introdução

2. Processos Convencionais de Conformação de Chapas

3. Conformabilidade

4. Processos Não-Convencionais de Conformação de Chapas

5. Fechamentos

78
Conformabilidade

Como então avaliar e predizer o limite para que não haja falhas?
Ensaios de Estampabilidade: Avalia a capacidade de a chapa ser conformada
sema a aparição de falhas
– Swift
– Olsen/Erichsen
– Fukui
– Nakazima
Curva Limite de Conformação: Registra o limite para a aparição de falhas, em
função das deformações principais no ponto

79
Conformabilidade: Ensaios de Estampabilidade

Ensaio Swift
Punção Cilíndrico
Não há grande força de fixação
– Apenas deformação de
embutimento
Resultado avaliado
– Maior diâmetro do copo
sem que haja ruptura ou
estricção localizada

80
Conformabilidade: Ensaios de Estampabilidade

Ensaio Olsen / Erichsen


Punção Esférico
Fixação forçada
– deformação de
estiramento
Resultado avaliado
– Erichsen: Altura na ruptura
– Olsen: Carga na ruptura
Olsen e Erichsen também
divergem quando aos valores
de diâmetro da esfera
– Olsen: pol (America)
– Erichsen: mm (Europa)

81
Conformabilidade: Ensaios de Estampabilidade

Ensaio Fukui
Punção Esférico
Grande abertura entre
fixações
– Estiramento +
Embutimento
Desenvolvimento de copo
cônico como resultado

82
Conformabilidade: Ensaios de Estampabilidade

Ensaio Nakazima
Punção semi-esférico
Utilização de borracha
– Elimina atrito entre chapa
e ferramenta
Várias chapas de mesma altura
e espessura, mas de larguras
diferentes
Resultado: profundidade até a
ruptura

83
Conformabilidade: Ensaios de Estampabilidade

Ensaios de Estampabilidade
Desafio associado à

Embutimento [%]
capacidade de reproduzirem SWIFT
30
condições reais de
estampagem 20 FUKUI
Ainda contribuem para má
reprodutibilidade: 10
OLSEN / ERICHSEN
– Pressões diferentes de
fixação
10 20 30
– Diferença de rugosidade
das matrizes e dos Estiramento [%]
punções
– Qualidade diversificada do
lubrificante

84
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

Curva Limite de Conformação (Diagrama de Keeler-Goodwin)


Forma gráfica de registro da combinação de deformações que leva à falha no
processo de conformação de chapas

85
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

86
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

87
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

Diferentes posições para os diferentes estados de deformação

88
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

Diferentes posições para os diferentes estados de deformação

89
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

Indicação do estado de
deformações de
diferentes pontos em
chapa estampada

90
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

Pode ser explorada como registro


da evolução do processo

91
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

Indicação do estado de
deformações de
diferentes pontos em
chapa estampada

92
Conformabilidade: Curva Limite de Conformação

93
Agenda

1. Introdução

2. Processos Convencionais de Conformação de Chapas

3. Conformabilidade

4. Processos Não-Convencionais de Conformação de Chapas

5. Fechamentos

94
Processos Não Convencionais

Estampagem incremental
Conformação por Elastômero
Hydroforming

95
Processos Não Convencionais

Estampagem incremental
Movimento progressivo de uma ferramenta de ponta hemisférica ou esférica
sobre uma chapa, seguindo uma trajetória pré-definida

96
Processos Não Convencionais

Estampagem incremental
Movimento progressivo de uma ferramenta de ponta hemisférica ou esférica
sobre uma chapa, seguindo uma trajetória pré-definida

97
Processos Não Convencionais

Estampagem incremental
Deformação superior aos típicos limites de conformabilidade
– Carregamento é majoritariamente na direção normal
– Elementos em flexão bidirecional: carregamento não-monotônico

98
Processos Não Convencionais

Estampagem incremental
Profundidades elevadas
Formatos flexíveis

99
Processos Não Convencionais

Estampagem incremental
Processo lento
Alto custo do equipamento
(CNC ou braço robótico)

100
Processos Não Convencionais

Estampagem incremental
Conformação por Elastômero
Hydroforming

101
Processos Não Convencionais

Conformação por Elastômero


Pressão hidráulica expande um lençol de borracha contra as chapas metálicas,
forçando-as contra as cavidades das matrizes
– “Prensa de Borracha”

Elastômero

Blank (peça Mesa da máquina


planificada)
Gabarito de conformação

102
Processos Não Convencionais

Conformação por Elastômero


Versatilidade: Fabricação de chapas com geometrias complexas

103
Processos Não Convencionais

Conformação por Elastômero


Baixo Custo:
– Apenas uma ferramenta de geometria dedicada é necessária
– Diferentes espessuras a partir do mesmo ferramental

104
Processos Não Convencionais

Conformação por Elastômero


Um dos principais processos da indústria aeronáutica no Brasil

“Prensa de Borracha” da Embraer


1- Diafragma de Borracha (Membrana) 3- Chapa
2- Mesa Superior 4- Punção

105
Processos Não Convencionais

Conformação por Elastômero: Fabricação de Tubos

106
Processos Não Convencionais

Estampagem incremental
Conformação por Elastômero
Hydroforming

107
Processos Não Convencionais

Hydroforming (Hidroconformação)
Combinação de deslocamento de pistão e pressão hidráulica para a
conformação até a sua forma final (chapa encontra matriz)
Conformação de corpos ocos em complexas geometrias

108
Processos Não Convencionais

Hydroforming
(Hidroconformação)
Combinação de
deslocamento de
pistão e pressão
hidráulica para a
conformação até a
sua forma final (chapa
encontra matriz)

109
Processos Não Convencionais

Hydroforming (Hidroconformação)
Assim como na conformação por elastômero:
– Processo promove maior uniformização das tensões ao longo da chapa

110
Processos Não Convencionais

Hydroforming (Hidroconformação)
Assim como na conformação por elastômero:
– Esforços de atrito são minimizados

111
Processos Não Convencionais

Hydroforming (Hidroconformação)
Conformação de corpos ocos em complexas geometrias: Tubos

112
Agenda

1. Introdução

2. Processos Convencionais de Conformação de Chapas

3. Conformabilidade

4. Processos Não-Convencionais de Conformação de Chapas

5. Fechamentos

113
Objetivos Específicos
1 BEAD PRENDEDOR ANTI-

PUNÇÃO
Definições
Fundamentais
ANEL CHAPA (BLANK)
FIXADOR
MATRIZ

Conformabilidade

3
Processos
Não-Convencionais

114
Processos de Fabricação: Estrutura do Curso
Fundamentos da Tecnologias de Processos
Plasticidade
Conformação Conformação Não-Convencionais
Comportamento Classificação Trefilação Soldagem a Ponto
mecânico Modelos Laminação Metalurgia do Pó
Tipos de Falhas preditivos Forjamento
Análise de tensão Influências: atrito, Extrusão
e deformação temperatura;
taxa de Estampagem
Relações plásticas
deformação e Estiramento
Escoamento anisotropia.
plástico Repuxamento
Ensaios de
conformabilidade

F
dx

115

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