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Relatório
Experimental de Física II
Julho, 2014
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Julho, 2014
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1. Introdução
O estudo do campo magnético da Terra foi inspirado pelo seu interesse prático na
navegação, na comunicação entre outros. Ainda não se tem uma explicação correta para a
origem do campo magnético terrestre, mas a hipótese mais aceita diz que o campo magnético
terrestre se origina das intensas correntes elétricas que circulam seu interior e não da
existência de grande quantidade de ferro magnetizado também em seu interior.
Este campo tem uma configuração parecida com a de um imã em forma de barra, cujo
polo-sul está próximo do polo-norte geográfico da Terra. É importante lembrar que o eixo
magnético não coincide com o eixo de rotação da Terra, sendo estes separados por
aproximadamente 11º, como mostrado na figura a seguir.
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Figura 2 - Esquema montado para o experimento.
A corrente I que passa pelas bobinas cria um campo magnético no ponto P, paralelo ao
eixo das bobinas e de intensidade dada por:
I
B=( μ 0 N R2 ) 2 2 3 /2
( R +a )
−6
Sendo μ0 =1 ,26 x 10 Tm/ A a permeabilidade magnética do vácuo.
Assim, o campo magnético resultante no ponto P será a soma vetorial do campo da
bobina com o campo da Terra que ali existente.
Se conhecermos o campo produzido pelas bobinas e o ângulo θ entre o campo da
Terra e o campo resultante, podemos calcular o campo da Terra através da relação:
B
tgθ=
BH
2. Objetivos
O experimento teve como objetivo medir a intensidade da componente horizontal do
campo magnético (indução magnética B) da Terra no laboratório, e determinando assim o
valor do campo magnético terrestre.
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3. Materiais Utilizados
Para realizar o experimento foi utilizada uma bússola, uma bobina dupla (Helmholtz),
um amperímetro, um resistor R=47 Ω de proteção, uma fonte de tensão, um suporte para
bússola e fios de ligação.
4. Procedimento Experimental
Para a realização da prática experimental, inicialmente, medimos o valor médio do
diâmetro da bobina com o auxilio de uma régua e assim determinamos o raio R da mesma, e
também a distância das duas bobinas e calculamos o valor da constante C.
Passamos a bússola lentamente em toda a mesa e posicionamos a bobina em uma
região da mesa onde houvesse a menor influência possível de materiais magnéticos locais. Em
seguida posicionamos a bússola no ponto central P das bobinas.
As bobinas foram orientadas de maneira que a direção normal ao seu plano apontasse
para a direção Leste-Oeste. Em seguida montamos o circuito como mostra a figura a seguir.
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Figura 3: Montagem do circuito para a realização do experimento.
5. Resultados obtidos
Inicialmente medimos o raio da bobina e a distância entre as mesmas, os resultados
obtidos foram:
Raio R=20,5 cm
Distância entre as a=10 cm
bobinas
Ponto central P=20,5 cm
I (200 mA ) θm ∆θ tanθ
0,3 0° 0° 0
5,4 344 ° 16 ° 0,2867
10,4 336 ° 24 ° 0,1445
15,5 328 ° 32 ° 0,6249
20,4 328 ° 32 ° 0,6249
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40,4 312 ° 48 ° 1,1106
60,4 306 ° 54 ° 1,3764
80,4 302 ° 58 ° 1,6003
100,4 300 ° 60 ° 1,7321
114,3 298 ° 62 ° 1,8807
7. Conclusão
8. Referências
Halliday, David, 1916 – Fundamentos de Física, v.3: eletromagnetismo, 7ºed. / David
Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker, tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. – Rio de
Janeiro: LTC, 2007 4 v.: il.
H. M. Nussenzveig, Curso de Física Básica, Eletromagnetismo, Vol. 3, Editora Edgard
Blucher, 2003.