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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

SOBRESP

CURSO SUPERIOR EM PSICOLOGIA

EDUARDO ENGLERT

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

SANTA MARIA
2020
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EDUARDO ENGLERT

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

Projeto de Pesquisa apresentado a faculdade de ciências da


saúde - SOBRESP, como requisito para a disciplina de
psicologia experimental.

Orientador (a): Prof. (a) Ms. Bárbara Maria Barbosa

Silva

SANTA MARIA
2020
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SUMÁRIO

1 TEMA..........................................................................................................................3

2 PROBLEMA...............................................................................................................3

3 OBJETIVO.................................................................................................................3

4 JUSTIFICATIVAS ....................................................................................................3

5 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................4

6 METODOLOGIA ......................................................................................................5

7 FIGURA.......................................................................................................................5
8 REFERÊNCIAS .........................................................................................................6
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TEMA

O estudo aborda experimentos usando o software Sniffy Pro 2.0 (Sniffy), o qual busca
análise do comportamento.

PROBLEMA

O que é comportamento operante, reforço positivo e suas características?

OBJETIVO

Este relatório apresentará o estudo realizado na aula de psicologia experimental do dia


31/08/2020, a qual o software Sniffy foi utilizado, o software Sniffy simula a “Caixa de
Skinner”, onde um rato virtual preso em uma gaiola, serve de cobaia para estudos, estes
estudos são embasados na teoria de análise do comportamento operante criada pelo Psicologo
B. F. Skinner, a qual analisa o comportamento a partir da interação entre organismo e
ambiente. Nesta aula o objetivo final da pesquisa é fazer com que o rato se alimente sozinho.

JUSTIFICATIVA

O relatório narra o estudo do comportamento operante. O que é comportamento


operante? [...] conforme explica Moreira (2007, p. 34), tal comportamento “emgloba a
marioria dos comportamentos dos organismos”.
Classificamos como operante aquele comportamento que produz
consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. Logo,
consideraremos como as consequências daquilo que fazemos nos mantêm no
mesmo caminho, ou afasta-nos dele. Entender o comportamento operante é
fundamental para compreendermos como aprendemos nossas habilidades e
nossos conhecimentos, ou seja, falar, ler, escrever, raciocinar, abstrair, etc.), e
até mesmo como aprendemos a ser quem somos, a ter nossa personalidade.
(Moreira 2007, p. 34).
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Também é estudado o reforço, que segundo Moreira (2007, p. 36), “é um tipo de


consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado
comportamento voltar a ocorrer”.
Para estes estudos é usado o software Sniffy, o qual simula a “Caixa de Skinner”.
O principal equipamento utilizado em um laboratório de condicionamento
operante é a Caixa de Condicionamento Operante (ou Caixa de Skinner). Esse
equipamento foi projetado pelo psicólogo B. F. Skinner para o estudo do
comportamento operante, ou seja, do comportamento que produz alterações no
ambiente e que é afetado por elas. As caixas utilizadas para estudos com ratos e
pombos geralmente são equipadas com duas barras, uma luz e um bebedouro.
Quando uma das barras é pressionada, aciona-se o bebedouro, disponibilizando
água para o animal, geralmente privado de água por 24 horas antes da sessão
experimental. (Moreira, 2007, p. 114).

Conforme Gomes (2008), o software Sniffy é usado pois os custos para manter um
laboratório com ratos reais é muito elevado, também, comitês de ética vem proibindo
experimentos com animais quando o resultado já é conhecido.
Os dados são visualizados em forma de gráficos obtidos conforme a evolução do
comportamento desejado.

REFERENCIAL TEÓRICO

Ao iniciar, foi observado que o rato limpa seu focinho, fica em pé tanto no fundo da
caixa como também, na frente da caixa, e caminha de um lado para outro, observando todos
os cantos. Essa observação busca o entendimentodo do comportamento, para que todos os
fatos na emissão de tal comportamento seja compreendido individualmente, e não como um
todo. Após alguns minutos observando o processo, é introduzido um estímulo, o qual consiste
em o aluno apertar a barra que libera a comida. Esta barra produz um som característico. Logo
o rato fareja a comida, vai até o cocho e come. Nesta primeira fase, o objetivo é introduzir um
condicionamento operante ao rato. A cada vez que ele escuta o som (estímulo), ira receber a
comida (reforço positivo), fazendo com que ele repita o comportamento desejado, de ir até o
cocho e comer. Após algum tempo, foi percebido que se for mantido esse estímulo sonóro, o
rato ira sempre manter o comportamento de ir até o cocho para comer.
Observando por mais alguns minutos, nota-se que se diminuirmos a intensidade do
estímulo também diminuiremos a resposta do comportamento.
Resolvi almentar o reforço, assim aumentei o reforçamento positivo para
aproximadamente um estímulo por segundo. Esta atitude me fez perceber que os gráficos de
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indicação de associação começaram a crescer, e o rato começou a perceber que a porção de


comida era liberada por apertar a barra. Após mais algum tempo usando o reforço, percebi
que aumentava a resposta desejada. O rato aos poucos começou a acionar a barra de
alimentação por conta própria. Foi verificado:
Quando as alterações no ambiente aumentam a probabilidade de o
comportamento que as produziu voltar a ocorrer, chamamos tal relação entre o
organismo e o ambiente de contingência de reforço. A contingência de reforço
é expressada da forma, se... então... (se o rato pressiona a barra, então ele
recebe a porção de comida). (Moreira, 2007, p. 35-37).

Após aproximadamente uma hora e meia, o rato ficou condicionado ao ato, e não
esqueceu do condicionamento. A partir deste momento, ele percebeu que ao apertar a barra a
porção de comida era liberada, assim começou a apertar a barra por vontade própria muitas e
muitas vezes.

METODOLOGIA

Este trabalho foi realizado por meio de observação do software Sniffy que simula a
Gaiola de Skinner.

FIGURA

Observe a figura 1 a seguir, ilustra o desenvolvimento do rato em gráficos.


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Figura 1. Interface gráfica do programa Sniff pro 2.0.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Moreira, B. M. (2007). Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre:


Artmed.

Gomes-Lopes, M., Miranda, R. L., Nascimento, S. S. do, & Cirino, S. D. (2008). Discutindo o
uso do laboratório de análise do comportamento no ensino de psicologia. Revista Brasileira
De Terapia Comportamental E Cognitiva, 10(1), 67-79.
https://doi.org/10.31505/rbtcc.v10i1.207

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