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ATENÇÃO:
Este manual não pode ser reproduzido total ou parcialmente sem a autorização da NHK –
Formação e Novas Tecnologias, Unipessoal, Lda.
V03 -5-
NHK – Formação e Novas Tecnologias Unipessoal Lda MI01-1003
Índice:
INTRODUÇÃO:........................................................................ 8
ARQUITECTURAS DE COMUNICAÇÃO...................................... 9
MODELO DE REFERÊNCIA OSI ....................................................9
Arquitectura TCP/IP.............................................................. 11
ALGUNS CONCEITOS DE REDES:........................................... 12
Servidor .............................................................................. 12
Cliente ................................................................................ 12
Redes Ponto-a-Ponto ............................................................ 12
Redes Multiponto ................................................................. 12
TIPOS DE REDES: ................................................................. 13
REDES G EOGRÁFICAS ............................................................ 13
Redes Locais ....................................................................... 13
Redes Metropolitanas ........................................................... 13
Redes de área alargada ........................................................ 13
TOPOLOGIAS DE REDES .......................................................... 14
BUS .................................................................................... 14
Anel ................................................................................... 14
Estrela ................................................................................ 15
Malha ................................................................................. 15
MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO:...................................... 16
CABO COAXIAL .................................................................... 16
CABO COAXIAL B ANDA BASE.................................................... 17
CABO COAXIAL B ANDA L ARGA .................................................. 18
CABO PARES ENTRELAÇADOS............................................... 19
CABO PARES ENTRELAÇADOS COM BLINDAGEM STP: ....................... 20
CABO PARES ENTRELAÇADOS S EM B LINDAGEM (UTP): ................... 21
FIBRA ÓPTICA...................................................................... 22
TRANSMISSORES Ó PTICOS: ..................................................... 24
RECEPTORES ÓPTICOS: ......................................................... 24
FIBRAS MULTIMODO: ............................................................ 25
FIBRAS ÓPTICAS MONOMODO : ................................................. 25
Q UADRO COMPARATIVO DOS CABOS: .......................................... 26
COMO CRAVAR CABOS UTP/RJ-45: ........................................... 26
REDES SEM FIO – WIRELESS LAN:........................................ 29
TECNOLOGIAS USADAS NA TRANSMISSÃO ..................................... 29
Spread Spectrum ................................................................. 29
Infra-Vermelho .................................................................... 29
Microondas.......................................................................... 30
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Manual de Redes – Infra-Estrutura e Cablagem MI01-1003
Radiodifusão ....................................................................... 30
PADRÃO 802.11 ................................................................. 31
802.11a ........................................................................... 31
802.11b ........................................................................... 31
802.11g ........................................................................... 31
TOPOLOGIAS WIRELESS ......................................................... 32
Topologia Ad-Hoc ............................................................. 32
Topologia Infra-estrutura................................................... 32
S EGURANÇA ....................................................................... 32
EQUIPAMENTOS WIRELESS ..................................................... 33
V ANTAGENS E D ESVANTAGENS ................................................. 35
Vantagens........................................................................... 35
Desvantagens...................................................................... 35
COMO MONTAR UMA REDE WIRELESS .......................................... 36
Esquema de configuração ..................................................... 36
SISTEMA TELEFÓNICO: ........................................................ 37
A CESSO D IAL-UP: ............................................................... 37
CONECTORES: ...................................................................... 38
PADRÕES: ............................................................................ 42
NORMAS EIA/TIA:................................................................ 43
COMPONENTES FÍSICOS DE UMA REDE: ............................... 46
MODEMS: ......................................................................... 47
PLACA DE REDE: ................................................................. 50
HUB: ............................................................................... 51
S WITCH: .......................................................................... 52
ROUTERS: ......................................................................... 54
B RIDGE: ........................................................................... 56
G ATEWAYS: ....................................................................... 57
TRANSMISSÃO NA REDE: ..................................................... 58
B ITS E B AUD :..................................................................... 59
S ENTIDO DE TRANSMISSÃO :.................................................... 59
MODO DE TRANSMISSÃO E TOPOLOGIAS DE REDE:......................... 61
N ÚMERO DE CANAIS S IMULTÂNEOS: .......................................... 63
O RIENTAÇÃO À CONEXÃO: ...................................................... 64
S INCRONIZAÇÃO ENTRE FONTE E D ESTINO : ................................. 65
TIPOS DE S INAIS E TRANSMISSÃO DE D ADOS: .............................. 66
MULTIPLEXAÇÃO: ................................................................ 67
TESTE DE CONHECIMENTOS: ................................................ 68
RESPOSTAS: ...................................................................... 69
BIBLIOGRAFIA: .................................................................... 70
GLOSSÁRIO .......................................................................... 71
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INTRODUÇÃO:
Uma rede de computadores é basicamente um conjunto de dispositivos ligados
entre si, de forma a possibilitar o armazenamento, recuperação e partilha de
informação pelos seus utilizadores. É um conjunto de pontos ou nós interligados
entre si e aos dispositivos da rede por meios de comunicação, os dispositivos
envolvidos são computadores, servidores, impressoras, dispositivos de
armazenamento de dados, entre outros. Numa rede um nó é um ponto de
ligação, distribuição ou ponto terminal. De forma geral um nó tem a capacidade
de processar, reconhecer ou transmitir os dados para outros nós.
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ARQUITECTURAS DE COMUNICAÇÃO
A comunicação entre sistemas tendo em vista a execução de aplicações
telemáticas só é possível no contexto de um conjunto de regras,
normalmente designados modelos ou arquitecturas de comunicação –
que definem as interacções entre equipamentos e programas.
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ARQUITECTURA TCP/IP
O conjunto de protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet
Protocol) são o pilar das comunicações na Internet, como os protocolos
TCP e IP são os mais conhecidos, dão desta forma nome ao conjunto.
Este conjunto de protocolos foi desenvolvido de forma a permitir a partilha
de recursos de uma rede.
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CLIENTE
É o computador (posto de trabalho) com que o utilizador se serve para aceder
aos serviços do servidor, este deve ser instalado com um sistema operativo
versão cliente, como por exemplo: Windows XP Profissional
REDES PONTO-A-PONTO
Uma rede Ponto-a-Ponto (peer-to-peer), é constituída por dois ou mais
computadores onde o acesso é individual e não depende de um servidor
REDES MULTIPONTO
Uma rede Multiponto ou Cliente-Servidor, é constituída por dois ou mais
computadores onde o acesso depende de um servidor
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TIPOS DE REDES:
As redes de computadores existem em todas as formas e tamanhos: de dois
computadores domésticos ligados entre si por um único cabo até à colossal
Internet, ligando toda a civilização existente e milhões de computadores. Apesar
das grandes diferenças que todas as redes têm, podemos definir uma rede em
termos da sua arquitectura, topologia e protocolo.
REDES GEOGRÁFICAS
REDES LOCAIS
As redes locais (Local Area Network, LAN) tornam possível interligar postos de
trabalho, servidores e dispositivos de interligação de redes numa área geográfica
limitada a um edifício conjunto de edifícios próximos.
Dois outros tipos de redes são, também, utilizados para interligar dispositivos em
áreas restritas:
Redes de área pessoal (Personal Area Network, PAN) são redes que
utilizam tecnologias de comunicação sem fios para interligar computadores,
periféricos numa área reduzida.
REDES METROPOLITANAS
A interligação de redes e equipamentos numa área metropolitana é feita
com recurso a uma rede MAN (Metropolitan Area Network), são normalmente,
utilizadas para interligar redes locais situadas em diversos pontos de uma cidade.
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TOPOLOGIAS DE REDES
A topologia de rede diz respeito à forma de como os computadores são
fisicamente ligados entre sí, ou seja, o tipo e a distribuição dos cabos de rede.
Existe ainda a topologia lógica, que é independentemente da topologia física
usada, indica a forma como os computadores comunicam.
Existem várias topologias, entre elas temos a Bus, Ring, Star e a Mesh
BUS
Uma topologia Bus usa um único cabo como backbone, o qual é terminado em
ambas as extremidades. Todos os hosts conectam directamente a este
backbone.
ANEL
Uma topologia Anel conecta cada host ao host seguinte e o último ao primeiro.
Isto cria um anel físico de cabo.
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ESTRELA
Uma topologia Estrela conecta todos os cabos a um ponto central da
concentração, como por exemplo um Switch
MALHA
Uma topologia Malha é executada para fornecer protecção/tolerância a
interrupções de serviço (por exemplo controlo a sistemas nucleares. Cada host
liga a todos os outros.
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CABO COAXIAL
O termo "coaxial" surgiu porque o condutor central e a malha de
blindagem têm o mesmo eixo. O cabo mantém uma capacitância constante e
baixa, teoricamente independente do comprimento do cabo, o que permite
suportar velocidade na ordem de mega bits por segundo, sem a necessidade de
regeneração do sinal e sem distorções ou ecos, sendo melhor que o cabo de
pares Entrelaçados para longas distâncias. A conexão é mais difícil que o par
Entrelaçado, pois é feito através de conectores mecânicos, o que torna sua
instalação mais cara.
Cabo coaxial
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Em geral, um par Entrelaçado pode chegar até 100 metros com taxas de
transmissão de alguns mega bits por segundo (Mbps). A topologia mais usual é a
Estrela, obtendo cada ponto de rede um segmento independente de todos os
outros.
Topologia Estrela
É o cabo mais utilizado, mesmo sendo mais caro que o cabo coaxial.
Os cabos de par Entrelaçado são classificados em dois grupos:
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O STP mais simples é o de 100 Ohms, que contém uma blindagem formada
por uma folha de cobre/alumínio a envolver todos os condutores (blindagem
global).
O STP com impedância de 150 Ohms, que suporta 300 MHz de largura no
máximo em 100m de cabo. Além de todo o cabo ser blindado para reduzir a
interferência electromagnética e de radiofrequência, há uma blindagem que
separa cada par de fios Entrelaçados, para diminuir a diafonia.
O STP de 150 Ohms é normalmente utilizado em redes token-ring da IBM,
enquanto que os de 100 Ohms são mais utilizados em instalações Ethernet.
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FIBRA ÓPTICA
É constituída por um filamento, denominado núcleo (fibra), por onde é feita a
transmissão da luz. Em geral, o material dieléctrico (filamento), é constituído de
sílica ou plástico, em forma cilíndrica transparente e flexível, de dimensões
microscópicas comparáveis às de um fio de cabelo. Esta forma cilíndrica é
envolvida por um revestimento de material também dieléctrico.
Ao redor do filamento existem substâncias de menor índice de refracção, que
fazem com que os raios de luz sejam reflectidos internamente.
1. Fibras Multimodo
2. Fibras Monomodo.
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• A união das fibras é uma tarefa muito delicada e cara, pois as dimensões
da fibra são muito pequenas e requerem alta precisão.
• Não pode haver dobra nos cabos de fibra óptica, pois pode tornar o
ângulo de incidência dos feixes de luz em relação à normal muito
pequeno, provocando o escape desses feixes da fibra, pois não chegarão
a sofrer reflexão. São muito frágeis.
• Os componentes ópticos possuem uma padronização.
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TRANSMISSORES ÓPTICOS:
São responsáveis pela conversão de sinais eléctricos em sinais ópticos, que serão
transmitidos pela fibra. A fonte óptica é modulada pela sua intensidade, através
da variação da corrente eléctrica injectada no gerador óptico. A fonte óptica é
um semicondutor e pode ser:
RECEPTORES ÓPTICOS:
Também conhecidos como foto detectores, convertem sinais ópticos
recebidos pela fibra em sinais eléctricos.
Os foto detectores mais usados são os fotodiodos.
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FIBRAS MULTIMODO:
Utiliza emissores do tipo LED, que diminui o seu custo.
A taxa média de transmissão dessa fibra é de 100 Mbps. O comprimento máximo
depende da composição da fibra óptica, pode ir desde 100m até 2Km.
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Possui duas lâminas e uma fenda para o conector. A lâmina indicada com (1) é
usada para cortar o fio. A lâmina 2 serve para retirar a extremidade do
revestimento do cabo, deixando os quatro pares expostos. A fenda central serve
para cravar o cabo no conector RJ-45.
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a) Verde / Branco-verde
b) Laranja / Branco-laranja
c) Azul / Branco-azul
d) Castanho / Branco-castanho
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Branco-verde
Verde
Branco-laranja
Azul
Branco-azul
Laranja
Branco-castanho
Castanho
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SPREAD SPECTRUM
Também conhecida como CDMA (Code Division Multiple Access) a Spread
Spectrum é a tecnologia de transmissão mais utilizada actualmente, pois é
menos sensível a interferências e mais capaz de atravessar obstáculos, como
paredes, por exemplo
INFRA-VERMELHO
As WLANs baseadas em infravermelho utilizam a mesma tecnologia empregada
em produtos como controlos remotos. A vantagem é a sua habilidade de oferecer
uma grande largura de banda, podendo atingir até 16 Mbps, operando a faixas
de 100 THz. Porém, o infravermelho pode ser facilmente obstruído (a luz não
atravessa objectos sólidos, como as paredes) e também sofre a interferência da
iluminação do ambiente.
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MICROONDAS
Utiliza ondas de rádio de alta-frequência para transmissão. A faixa da
frequência varia de 900 MHz a 30000MHz.
É utilizado para transmissão analógica ou digital, de dados e voz de longas
distâncias.
Nessa frequência, as ondas de rádio comportam-se praticamente como ondas
de luz, propagando-se em linha recta.
O sistema de microondas é composto por:
RADIODIFUSÃO
É utilizada em aplicações onde a confiabilidade do meio de transmissão é
indispensável.
Permite ligações ponto a ponto e multiponto.
Características da transmissão de dados por radiodifusão:
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PADRÃO 802.11
O padrão 802.11 é uma arquitectura definida pelo IEEE (Institute of Electrical
and Electronics Engineers) para as redes sem fio, onde a área coberta pela rede
é dividida em partes denominadas células. Cada célula, por sua vez, é chamada
de BSA (Basic Service Area). O tamanho da BSA depende das características do
ambiente e da capacidade dos transmissores usados na rede.
802.11a
Chega a alcançar velocidades de 54 Mbps dentro dos padrões do IEEE e de 72 a
108 Mbps por fabricantes não padronizados.
Esta rede trabalha num raio de 5 GHz e inicialmente suporta 64 utilizadores por
Ponto de Acesso (PA). As suas principais vantagens são a velocidade, a
frequência usada é grátis e a ausência de interferências. A maior desvantagem é
a incompatibilidade com os padrões 802.11 b e g.
802.11b
Alcança uma velocidade de 11 Mbps padronizada pelo IEEE e a uma velocidade
de 22 Mbps oferecida por alguns fabricantes não padronizados. Trabalha dentro
dos 2.4 GHz. Inicialmente suporta 32 utilizadores por PA. Um ponto negativo
neste padrão é a alta interferência mesmo na transmissão quanto na recepção
de sinais, porque funciona a 2,4 GHz, o mesmo dos telefones móveis, fornos
microondas e dispositivos Bluetooth. E o lado positivo é o baixo preço de seus
dispositivos, a frequência grátis assim como a disponibilidade em todo mundo
É importante citar que apesar de ser possível a criação de WLANs com áreas
grandes de cobertura, o 802.11 é voltado somente às redes locais.
802.11g
Baseia-se na compatibilidade com os dispositivos 802.11b e oferece uma
velocidade de 54 Mbps. Funciona dentro da frequência de 2,4 GHz. Tem os
mesmos inconvenientes do padrão 802.11b (incompatibilidades com dispositivos
de diferentes fabricantes). As vantagens também são as mesmas do 802.11b
(maior velocidade e precisão).
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TOPOLOGIAS WIRELESS
Topologia Ad-Hoc
Cada dispositivo pode se comunicar com todos os demais. Cada ponto forma
uma parte da rede Peer to Peer (P2P), ou igual para igual, para o qual só vamos
necessitar de um SSID (Service Set IDentifier, é uma cadeia de 32 caracteres
que identifica cada rede wireless) igual para todos os pontos e não pode
ultrapassar um número razoável de diapositivos para não baixar o rendimento da
rede
Topologia Infra-estrutura
Nesta topologia existe ponto central (Access Point) que serve de link para todos
os demais (adaptadores de rede). Este ponto serve para encaminhar as ligações
feitas na rede convencional com outras redes distintas. Para poder estabelecer a
comunicação, todos os pontos devem estar dentro da zona de cobertura do
Access Point.
SEGURANÇA
Existem alguns problemas de segurança que devem ser considerados no uso de
WLANs.
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EQUIPAMENTOS WIRELESS
Os equipamentos mais comuns actualmente em comercialização suportam ritmos
de transferência de 11Mbps, embora existam já normas e equipamentos com
suporte para ritmos até 55Mbps. É no entanto necessário ter em atenção que
este ritmo é partilhado por todos os utilizadores do mesmo canal e que o próprio
protocolo exige alguma sobrecarga adicional, pelo que os ritmos de transferência
efectivos dos equipamentos de 11Mbps raramente ultrapassam os 5 a 8 Mbps.
O alcance dos pontos de acesso pode atingir cerca de 200 a 300 metros em
espaço aberto, mas esta distância é consideravelmente reduzida em zonas
interiores, onde paredes e outros obstáculos (sobretudos os de origem metálica)
atenuam consideravelmente o sinal transmitido.
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Router Wireless
Access Point
Antena Direccional
PCMCIA
Antena Omnidireccional
Placa de rede Wireless
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VANTAGENS E DESVANTAGENS
VANTAGENS
• Instalação rápida e simples
• Tecnologia sem fio permite que as redes cheguem aonde cabos não
podem ir.
• Os rádios utilizados trabalham na frequência 2,4 GHz. Eles trabalham
num sistema de espalhamento de frequência, o que reduz drasticamente
a possibilidade de interferências, garantindo a qualidade do sinal e a
integridade das informações. Assim, como é utilizada uma frequência
muito alta, microondas, o sistema é imune a chuvas, raios e outras
interferências de fenómenos meteorológicos.
• Acessos sem fio podem ser configurados segundo diversas topologias de
acordo com as necessidades da empresa. As configurações podem ser
facilmente alteradas e as distâncias entre as estações adaptadas desde
poucos usuários até centenas
• Segurança, o sistema WEP (Wired Equivalente Privacy) suporta
encriptação com chaves de até 128 bits, garantindo protecção à rede
contra ataques externos
DESVANTAGENS
• Os Adaptadores Ethernet de alta velocidade são, em geral, 10 vezes mais
baratos que adaptadores para redes sem fio.
• Segurança e privacidade, a interface de rádio aberta é muito mais fácil de
ser burlada do que sistemas físicos tradicionais. Para solucionar deve-se
sempre utilizar a criptografia dos dados através de protocolos como o
WEP.
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ESQUEMA DE CONFIGURAÇÃO
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SISTEMA TELEFÓNICO:
Para a comunicação interna (exemplo, uma empresa), normalmente são
utilizados cabos, como o par entrelaçado e o coaxial. Porém, quando a
comunicação é com um ambiente externo, como entre duas cidades, é
necessário um meio que os ligue.
O sistema telefónico é uma rede complexa de linhas e centrais. As centrais
interligam-se com uma rede ainda mais complexa, composta por torres de
microondas, cabos de fibra óptica, satélites.
A comunicação entre dois pontos separados utiliza a infra-estrutura do
sistema telefónico para se comunicar.
ACESSO DIAL-UP:
Permite o acesso a uma rede através da linha telefónica (modem).
O acesso Dial-UP tem se difundido muito devido aos avanços na área
de telecomunicações.
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CONECTORES:
Conectores RJ-45
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RJ - 45 Fêmea
RJ - 45 Shielded
Conector RJ - 12
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PADRÕES:
Os padrões para os cabos são especificados por organizações como EIA/TIA
(Eletronic Industries Association / Telecommunications Industry Association),
IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers), UL (Underwriters
Laboratories) e entidades governamentais que emitem especificações para
utilização de material nos cabos e para a instalação do mesmo.
NORMAS EIA/TIA:
O propósito dessas normas é garantir que um edifício possa ser pré – equipado
com a cablagem, sem conhecimento dos equipamentos que serão instalados
posteriormente.
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Manual de Redes – Infra-Estrutura e Cablagem MI01-1003
A Norma EIA/TIA 568 descreve também a ordem dos condutores no conector RJ-
45 para Cat. 5, a norma diz o seguinte:
2. Verde 2. Laranja
4. Azul 4. Azul
6. Laranja 7. Verde
9. Castanho 9. Castanho
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Modem
Switch
Router
Hub
Placa de Rede
Bridge
Gateways
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MODEMS:
São os dispositivos mais comuns entre redes. A palavra Modem é originada pela
contracção das palavras Modulador e Demodulador, é um equipamento
bidireccional o qual é instalado nas duas extremidades de um canal de
comunicação de dados, e tem como função adequar um sinal binário vindo de
um computador às características da linha. Sendo um modulador, o modem
converte os pulsos digitais de corrente contínua de sistema do computador em
sinais analógicos que contenha as mesmas informações. Esse processo é
chamado de Modulação.
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Modems Assíncronos: Quase todos os modems para uso pessoal normal com
o computador utilizam a técnica de transmissão assíncrona. É um método de
intercâmbio de informações entre dois computadores diferentes, que operam de
maneira independente e não compartilham nenhuma informação de sincronia.
Geralmente, os sinais dos modems que utilizam rede telefónica são assíncronos,
porque seria mais caro e mais difícil sincronizar sinais através do sistema
telefónico, onde os sinais podem ser redireccionados a qualquer momento, sem
aviso.
A rigor esse tipo de equipamento não deveria ser chamado de modem, porque
não realiza modulação / demodulação do sinal digital. Os modems digitais são
reconhecidos também como Modem Banda Base ou Data Set.
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Manual de Redes – Infra-Estrutura e Cablagem MI01-1003
Modulação por Fase: A modulação por fase (PSK - Phase Shift Keying -
Modulação por Desvio de Fase ou FM - Modulação em Fase) consiste em
variar a fase da portadora de acordo com os dados a serem transmitidos.
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Exemplo de um Modem:
PLACA DE REDE:
É devido às Placas de Rede que é possível ligar os computadores ás redes.
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HUB:
Hub’s são dispositivos usados para ligar os equipamentos que compõem uma
LAN. Com o Hub a segmentação de uma rede é concentrada (daí um outro nome
para Hub que é Concentrador) ficando cada equipamento com um segmento
independente dos outros. A administração da Rede é facilitado, e a solução de
problemas também, uma vez que se existir um defeito, este fica isolado no
segmento da Rede. Um exemplo comum de Hub é o Hub Ethernet com 10Base-T
(conectores RJ-45) e às vezes são parte integrante dos Bridge e Routers.
A cada entrada do Hub podemos ligar qualquer dispositivo de rede local, e com
isso pode-se aumentar a extensão (tamanho) da Rede, conforme seja
necessário, e a distribuição da Rede pode ser mais equilibrada.
Protecção contra Intrusão quer dizer que em cada porta do Hub só será
permitida a ligação de computadores com endereço físico de Rede que estiver
configurado para a Porta do Equipamento.
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Exemplo de um HUB:
SWITCH:
É um componente que é utilizado para ligar segmentos de redes locais. Ele envia
pacotes para a porta de saída apropriada, e deve permitir que os computadores
em segmentos separados transmitam simultaneamente, já que comuta pacotes
utilizando caminhos dedicados. Colisões não ocorrerão, porém poderá ser
experimentada a contenção de dois ou mais quadros que necessitem do mesmo
caminho ao mesmo tempo, que são transmitidos posteriormente graças aos
buffers de entrada e saída das portas. Alguns Switches, os de Workgroup,
suportam somente um computador ligado por porta, enquanto em outros, os de
Backbone congestionado, segmentos com múltiplos computadores são ligados a
cada porta. Em projectos da actualidade em rede, switches são utilizados não só
para a interconexão, mas também para proporcionar um alargamento da largura
de banda disponível. Esses equipamentos têm um reservatório de banda, que
são distribuídos pelas portas visando se adequar às necessidades de
desempenho específico do projecto em questão.
O Switch deve ser usado quando existe situações em que é desejada uma
melhora de desempenho.
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Manual de Redes – Infra-Estrutura e Cablagem MI01-1003
Exemplos de um Switch:
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ROUTERS:
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Manual de Redes – Infra-Estrutura e Cablagem MI01-1003
Ligação do router a um pc
Interruptor para (Permite fazer a
Ligar/Desligar o Alimentação configuração do router)
router
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BRIDGE:
São equipamentos usados para interligar duas LANs localizadas a curta distância,
ainda que ambas utilizem diferentes meios de transmissão. Protegem a rede
resultante em relação à passagem de perturbações eléctricas e erros relativos a
dados, mas não em relação a erros vindos dos níveis superiores do protocolo.
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Manual de Redes – Infra-Estrutura e Cablagem MI01-1003
GATEWAYS:
Os gateways actuam em todas as camadas do modelo OSI (da ISO), e têm como
função fazer a interligação de redes distintas, isto é, seu objectivo é permitir a
comunicação entre duas redes com arquitecturas diferentes (usando protocolos
distintos, com características distintas). Podem ser chamados de "Routers de alta
velocidade".
Um exemplo é que o gateway pode ser utilizado para interligar uma LAN Token-
Ring suportando arquitectura IBM/SNA, com uma LAN Ethernet (com
arquitectura OSI), ou ainda com uma rede Apple Talk.
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TRANSMISSÃO NA REDE:
Aqui falaremos sobre os tipos de rede, suas topologias, suas classificações.
Bits e Bauds
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BITS E BAUD:
Baud refere-se à taxa de troca de estado do sinal no canal, sem considerar a
informação representada pelo canal. A fonte de Informação transmite
mensagens a uma determinada taxa de transferência de informação que é
medida em bits por segundo (abreviado por bit/s, ou b / s ou bps). O
transmissor codifica as mensagens em sinais (os quais formam uma cadeia de
símbolos). O número de símbolos por segundo (ou a taxa de sinalização) que
tem em um canal de comunicação é medido em Bauds. Ou seja:
SENTIDO DE TRANSMISSÃO:
Existe três diferentes tipos para a transmissão: Simplex, Half-duplex (ou Semi-
Duplex) e Duplex (ou Full - Duplex). Em qualquer tipo de comunicação, a
transmissão e a recepção podem ou não existir simultaneamente no tempo,
sendo classificadas nesses três modos de operação.
Simplex:
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
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Paralelo:
Serial:
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ORIENTAÇÃO À CONEXÃO:
Os ETD (Equipamento Terminal de Dados, exemplo: um computador)
comunicam utilizando técnicas diferentes, podemos encontrar dois tipos, as
Redes Orientadas à Conexão e as Redes Sem Conexão.
É aquela em que não tem inicialmente nenhuma conexão lógica ente dois ETD.
Para haver a comunicação entre computadores e terminais, deve-se primeiro
executar o estabelecimento da conexão, o qual é denominado de negociação
(handshake). Depois de estabelecida a conexão, o estado de transferências de
dados é alcançado, os dados do utilizador são trocados com base em um
protocolo pré-estabelecido. Depois da transferência de dados a conexão é
terminada.
A Rede Orientada a Conexão tem um alto cuidado com os dados dos usuários. O
controle do fluxo, ou seja, a garantia de que os dados chegam em bom estado.
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Transmissão Assíncrona
Transmissão Síncrona
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Sinais Analógicos
Sinais Digitais
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MULTIPLEXAÇÃO:
O esquema da Multiplexação pode ser de duas categorias: por Frequência e por
Tempo.
As companhias de telefone desenvolveram elaborados esquemas para
multiplexar muitas conversas em um trunk simples.
- Repita, até ter multiplexado bandwidths suficientes para encher o "cano" (isto
é, o bandwidth avaliado da ligação física que se está a usar).
Características:
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TESTE DE CONHECIMENTOS:
(As respostas estão no final da página.).
3. Qual desses modos de transmissão transmite dados nos dois sentidos, mas
não simultaneamente?
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RESPOSTAS:
1. Existem sete camadas. A saber:
Sendo que Camada Física é a de mais baixo nível e a camada de Aplicação é a de mais
alto nível.
2. A resposta errada é a que diz que o nível físico encaminha os pacotes na rede..
3. O modo HalfDuplex.
8. Cabo Coaxial Fino (Banda Base). Sua taxa de transmissão é de 10Mbps com uma
impedância de 50 Ώ.
Cabo Coaxial Grosso (Banda Larga)., taxa de transmissão de 100 a 150Mbps, transmite
voz, dados através da transmissão analógica. Comprimento máx. de 500m com uma
impedância de 75 Ohms.
9. Composto por pares de fios enrolados em espiral, envolvidos por uma camada
isolante.
10. UTP
13. Multímodo e monomodo, diferença está na fonte de luz que pode ser por led ou
laser.
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BIBLIOGRAFIA:
• www.terravista.pt/guincho/9839/index.htm
• www.boutell.com/faq/sgmlthml.htm
• www.weca.net/OpenSection/index.asp
• www.fccn.pt
• www.fca.pt
• www.pcguia.pt
• www.laercio.com.br
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GLOSSÁRIO
A
Atenuação - uma perda de intensidade ou deformação dos sinais.
B
Baseband - transmissão em que o sinal utiliza toda a largura de banda
do canal para uma única transmissão.
C
Cabos eléctricos - normalmente são cabos de cobre (ou de outro
material condutor), que transmitem os dados através de sinais eléctricos.
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D
Downlinks - recepções do satélite para a terra.
E
Ethernet - padrão de redes locais (LANs).
F
FDM (Frequency Division Multiplexing) - multiplexação por divisão de
frequência, espectro de frequências é dividido em diversas faixas.
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G
Gateways - dispositivos de conversão de protocolos entre sistemas
diferentes.
H
Hubs - dispositivos de centralização de ligações.
Half-duplex - transmissão que pode ser feita nos dois sentidos, mas
alternadamente, isto é, ora num sentido ora no outro, e não nos dois
sentidos ao mesmo tempo.
I
ISDN- integrated services digital network, ou seja, RDIS em português.
L
LAN (Local Area Network) - rede de área local.
M
MAN (Metropolitan Area Network) - redes de área intermédia que
pode interligar redes do tipo LAN.
N
NetWare - sistema operativo de rede.
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P
PCMCIA - modem criado em forma de cartão especialmente para os
portáteis.
R
Repeaters (repetidores) - dispositivos que repetem os sinais ao longo
do meio físico de transmissão.
S
SPX (Senquenced Packet Exchange) - protocolo que se encarrega de
endereçar e controlar o fluxo dos pacotes de uma comunicação entre dois
computadores ligados à rede.
T
Topologia Mesh (malha) - computadores e redes locais que se ligam
entre si, ponto a ponto, através de cabos e dispositivos adequados.
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U
Unix - sistema operativo.
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W
WinPopup - programa do Windows que permite trocar mensagens
directas com outros computadores ligados à rede.
X
X.25 - método de acesso ao meio fisico de transmissão que permite
constituir redes alargadas (WANs).
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