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Direito civil
comentário à jurisprudência
1. Acórdão
Número: 1.0024.12.244523-2/001
Relator: Des. Alexandre Santiago
Relator do Acórdão: Desembargador Alexandre Santiago
Data do Julgamento: 26/03/2014
Data da Publicação: 31/03/2014
ACÓRDÃO
Vistos etc., acorda, em Turma, a 11ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal
de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata
dos julgamentos em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.
Assim, afirma que faria jus à retenção de 30% dos valores pagos
pela compradora, em razão da rescisão contratual. Aduz que não
seria o caso de pagamento de multa por atraso da entrega da
obra, sob pena de enriquecimento ilícito da parte autora. Susci-
tou que o mero descumprimento contratual não tem o condão
de causar danos, suscetíveis de serem indenizados. Em caso de
manutenção da decisão, requereu a redução do quantum fixado
pelo magistrado a quo e a incidência de juros de mora a partir
da publicação da decisão. Por fim, atestou que todas as cláusulas
pactuadas seriam válidas e deveriam ser cumpridas em sua inte-
gralidade. (MINAS GERAIS, 2014).
2. Descrição do caso
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obri-
gação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos ca-
sos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente de-
senvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco
para os direitos de outrem. (BRASIL, 2004).
5. Do direito à indenização
Para Modenesi,
No caso, a cliente não quer desistir, e sim ser indenizada pelos trans-
tornos que esse atraso provocou em sua vida. Já a construtora alega
que atrasou a entrega pela falta de pagamento, o que não ocorreu.
Mas estes itens não são informados e muitas vezes não constam cla-
ramente no texto dos contratos. Nas grandes incorporadoras, ob-
serva-se também que o comprador não é orientado sobre a questão
de o valor da prestação caber ou não no seu orçamento.
7. Conclusões
8. Referências
DOI: 10.5935/1809-8487.20150022