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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

CAMPUS VARGINHA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

FÍSICA EXPERIMENTAL I

CONSERVAÇÃO DO MOMENTO LINEAR

Tauan Oliveira Santos

Thober de Matos Vicente Filho

William Teles

Varginha, 17 de outubro de 2019.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1

2 OBJETIVOS..........................................................................................................................1

3 MATERIAIS..........................................................................................................................1

4 EXPERIMENTOS REALIZADOS.......................................................................................2

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES.........................................................................................3

6 CONCLUSÃO.......................................................................................................................5

7 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................6
1 INTRODUÇÃO

A conservação do momento linear pode ser definida como a quantidade de movimento de


um corpo,e é característica comum entre os dois tipos principais de colisões,as colisões
elásticas e inelásticas.
Em todo tipo de colisão se tem a conservação do momento linear,desprezando as forças
externas. A colisão elástica possui a característica de conservar tambem a energia cinética,
além do momento linear. Já a colisão inelástica conserva essa quantidade de movimento,
porém se perde em energia cinética, provida por uma certa deformação aplicada após o
encontro dos corpos.

2 OBJETIVOS

O experimento pautou-se em verificar a transferencia de energia cinética, e conservação do


momento linear de um sistema com a colisão entre dois corpos.

3 MATERIAIS

 01 Cronômetro LCD digital timer modelo AZB-20 módulo local;


 01 Fixador metálico sensor s/ batente trilho ar;
 01 Carrinho trilho de ar linear preto;
 01 Sensor fotoelétrico c/ entrada USB modelo AZB-20 (preto);
 01 Eletroímã completo c/ bornes e haste de fixação;
 01 Fonte chaveada 12V/2A;
 01 Cabo de ligação eletroímã cronômetro digital timer AZB-20;
 01 Cabo para conexão dos sensores;
 01 Fixador eletroímã p/ trilho ar linear c/ manípulo;
 01 Massa aferida 10g c/ furo central de 2.5mm
 02 Massa aferida 20g c/ furo central de 2.5mm
 01 Sup massas aferidas c/ base de plástico
 01 Y final de curso c/ roldana raiada
 01 Fixador Fim de Curso Trilho de Ar
 01 Fixador em forma de U p/ choque elástico
 01 Manípulo cabeça de plástico M6x16
 02 Massa aferida 20g c/ furo central de 5mm
 01 Massa aferida de latão 50g c/ furo central de 5mm
1
 01 Massa aferida de latão 10g c/ furo central de 5mm
 04 Barreira p/ choque c/ pino banana trilho de ar
 02 Régua de metal c/10 aberturas de 1 cm
 01 Arruela lisa inox M4
 01 Manípulo de latão niquelado
 10 Elástico p/ dinheiro
 01 Carretel de linha 10 pipa c/ 120 metros
 01 Mangueira 2 M
 01 Trilho 1200mm p/ trilho ar
 01 Unidade de fluxo de ar (110 V)

Figura 1 – Cronômetro LCD digital timer Figura 2 – Trilho, carrinho, sensor, fonte e cronômetro

4 EXPERIMENTOS REALIZADOS

O experimento foi realizado em duas etapas, para ambos foram utilizados os mesmos
materiais que formavam o sistema, com um acréscimo de agulha e massa aderente ao
experimento 2, conforme a imagens abaixo:

Figura 3 – “Cavaleiro” sem agulha experimento Figura 4 –“Cavaleiros” Fixados experimento 2


1
Na parte um do experimento, os equipamentos foram montados, as chapas de 10
centímetros foram fixadas sobre os dois cavaleiros, e os sensores posicionados com uma
distância de 40 centímetros entre eles, sendo o sensor um fixado na posição 40 centímetros.

Deu-se então um pequeno impulso a um dos cavaleiros ,que ao passar totalmente com a
chapa pelo primeiro sensor se aferiu o seu tempo de percurso,logo após o impulso, houve-se a
colisão com o segundo cavaleiro (este posicionado antes do segundo sensor), com a colisão , o
segundo cavaleiro atravessou com sua chapa pelo segundo sensor, com isso aferiu-se tambem
o tempo de percurso do mesmo, foram feitas cinco repetições para se ter mais precisão de
resultados.

Já na parte dois do experimento, os posicionamentos dos sensores e as chapas foram


mantidas exatamente como na primeira parte, houve-se a necessidade de fixação de uma
agulha na extremidade do primeiro cavaleiro , e de uma massa aderente ao segundo cavaleiro.

Impusionou-se o primeiro cavaleiro e aferiu-se o seu tempo de percurso ao primeiro


sensor, logo que ele se prendeu ao segundo na colisão , aferiu-se o tempo de percurso do
mesmo no segundo sensor.

O processo tambem se deu cinco vezes para melhor apuração dos resultados.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

No experimento de colisão inelástica os corpos ficaram unidos após a colisão, característica


do mesmo.
Obteve-se os seguintes resultados:

Distância Tempo Velocidade Cavaleiro 1 Velocidade Cavaleiro 2


(m) (s) (m/s) (m/s)
Cavaleiro Cavaleiro
Inicial Final Inicial Final
1 2
0,157649 0,337417 0,634 0,296
0,100 0,143087 0,326608 0,699 0,306
0,179541 0,382238 0,557 0 0 0,262
0,139536 0,318680 0,717 0,314
0,096738 0,217842 1,034 0,459

Tabela 1: resultados obtidos na colisão inelástica.

Como no fim do movimento os corpos ficaram juntos, a velocidade final v2 calculada


para o cavaleiro 2 é na verdade a velocidade v’ desenvolvida pelo conjunto após a colisão. A
quantidade de movimento Q é expresso através da formula abaixo:
Q=mv

Onde:
m = massa (kg)
v = velocidade (m/s)

Massa (kg) Quantidade de Movimento (kg.m/s)


Cavaleiro 1 Cavaleiro 2 Antes da Colisão Depois da Colisão Erro (%)
0,135 0,131 2,78
0,149 0,142 4,58
0,2125 0,2300 0,118 0,116 2,24
0,152 0,145 4,86
0,220 0,212 3,47
Tabela 2: momentos da colisão inelástica.

Como pode-se observar na tabela 2 o momento foi conservado, considerando uma


tolerância de até 5%.

Energia Cinética (J)


Antes da Colisão Depois da Colisão Erro (%)
0,043 0,019 119,99
0,052 0,023 127,75
0,033 0,015 117,66
0,055 0,024 128,96
0,114 0,051 122,96
Tabela 3: energia cinética da colisão.

Já para a energia cinética a mesma não é conservada, pelo fato da velocidade v da energia
cinética ser elevada ao quadrado, conforme fórmula abaixo:
m v2
K=
2
Onde;
m = massa (kg)
v = velocidade (m/s)

No experimento de colisão perfeitamente elástica os corpos separam após o choque,


passam a mover-se em sentido contrário ao que tinham antes de colidirem.
Obteve-se os resultados seguintes:
Distância Tempo Velocidade Cavaleiro 1 Velocidade Cavaleiro 2
(m) (s) (m/s) (m/s)
Cavaleiro Cavaleir
Inicial Final Inicial Final
1 o2
0,277086 0,298823 0,361 0,335
0,100 0,267241 0,293605 0,374 0,340
0,217792 0,233955 0,459 0 0 0,427
0,129335 0,141980 0,773 0,704
0,169377 0,182796 0,590 0,547
Tabela 4: resultados obtidos na colisão elástica.
Nesse tipo de colisão, os corpos passam a mover-se em sentido contrário ao que tinham
antes de colidirem. A quantidade de movimento Q é expresso através da formula abaixo:
Q=mv
m = massa (kg)
v = velocidade (m/s)

Massa (kg) Quantidade de Movimento (kg.m/s)


Antes da Depois da Erro
Cavaleiro 1 Cavaleiro 2
Colisão Colisão (%)
76,712 77,05 0,44
79,475 78,2 1,63
212,50 230,00 97,537 98,21 0,68
164,262 161,92 1,45
125,375 125,81 0,34
Tabela 5: momentos da colisão elástica.
Como pode-se observar na tabela 5 o momento foi conservado, considerando uma
tolerância de até 5%.

Aplicando a fórmula abaixo obteve a energia cinética antes e depois da colisão:


m v2
K=
2
Onde:
m = massa (kg)
v = velocidade (m/s)
k = energia cinética (J)
Energia Cinética (J)
Antes da Depois da Erro
Colisão Colisão (%)
13,84 12,88 7,45
14,88 13,34 11,5
22,40 21,01 6,62
63,52 57,05 11,34
37,06 34,42 7,67
Tabela 6: energia cinética da colisão.
Já para a energia cinética não é conservada considerando uma tolerância de até 5%.
6 CONCLUSÃO
Verificou-se que nas duas partes do experimento, a quantidade de movimento foi
conservada, o momento linear foi totalmente transferido entre os corpos. Na colisão inelástica
houve-se a perca de energia , no caso a cinética, isso deu-se pela perca de velocidade do sistema
tendo em vista o aumento da massa do mesmo.
Na colisão elástica, mesmo adotando a tolerância de 5 por cento, também houve a perca de
energia cinética, isso pode ser explicado tendo em consideração forças externas agindo no
sistema como força de atrito e resistência do ar.

7 REFERÊNCIAS

Fonte: Mundo Educação

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/colisoes-elasticas-inelasticas.htm

Fonte: Info escola

https://www.infoescola.com/fisica/colisao-inelastica/

Fonte: Khan Academy

https://pt.khanacademy.org/science/physics/linear-momentum/elastic-and-inelastic-
collisions/a/what-are-elastic-and-inelastic-collisions

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