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Pensamos que ensinar língua nesse caminho pode tornar os alunos mais
conscientes e o ensino menos desigual, por incluir alunos das classes sociais
mais baixas na cultura letrada, fazendo com que esses alunos deixem de se
sentir estrangeiros em relação à língua empregada pela escola e, com isso,
consigam participar efetivamente das práticas sociais que demandam
conhecimentos linguísticos diversos.
Contudo, como afirma Antunes em seu livro Muito além da gramática: por
um ensino de línguas sem pedras no caminho (2007, p. 15),
“[é] notado que esses avanços contidos na área da linguagem não têm
chegado para todos e muitas vezes nem mesmo para aqueles alunos
que tiveram acesso aos estudos linguísticos nas escolas, pois a forma
como o professor transmite esse ensino é de fato equivocada na qual
se embaralham vários conceitos do que seja língua, linguagem,
gramática, vocabulário etc. Tudo isso se mistura na mente do aluno,
provocando grandes confusões, agravadas por pressões sociais de
que existe um ideal de um falar correto, supostamente mais perfeito e
prova de superioridade intelectual e cognitiva. E o resultado é que,
quando se sai da escola sai muito mais confuso, com uma visão de
língua deturpada, reduzida e falseada, terreno favorável para a
gestação de preconceitos e simplismos incabíveis”.
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