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MacSSoil®
Manual Técnicco – Módulo 1
Dimensionamento e considerações gerais
Sumário
1. Introdução................................................................................................................................. 1
2. Descrição da solução MacSoil® ................................................................................................ 2
3. Análises de estabilidade MacSoil® ........................................................................................... 3
3.1 Verificação da estabilidade contra o deslizamento ............................................................. 4
3.2 Verificação de estabilidade contra o tombamento ............................................................. 5
3.3 Verificação das pressões aplicadas à fundação ................................................................... 6
3.4 Verificação de estabilidade contra a ruptura global .......................................................... 8
4. Determinação de parâmetros de solo ................................................................................... 14
4.1 Parâmetros de solo de fundação e terrapleno ................................................................. 14
4.2 Parâmetros de aterro ao tardoz ........................................................................................ 17
4.3 Parâmetros de solo de preenchimento da peça ............................................................... 19
4.4 Solo de preenchimento da face ......................................................................................... 22
5. Geometria da solução ............................................................................................................ 24
6. Sobrecargas ............................................................................................................................. 27
7. Dúvidas frequentes ................................................................................................................ 28
8. Exemplos de cálculos .............................................................................................................. 32
1
Manual de cálculo MacSoil®
1. Introdução
Para uma análise mais detalhada sobre os argumentos aqui tratados, sugerimos a
consulta junto a Maccaferri. Neste manual serão apresentadas considerações de
cálculo e dimensionamento detalhados da aplicação das metodologias de cálculo
expostas, bem como alguns detalhes sobre a aplicação do MacSoil®.
1
2. Descrição da solução MacSoil®
9 MacSoil ® 2,0 x 1,5 x 1,0 ; 2,0 x 1,5 x 0,5 (Comprimento x Largura x Altura)
9 Inclinação: 65°
2
3. Análises de estabilidade do MacSoil®
Figura 2. Deslizamento
Figura 3. Tombamento
3
dação: ocorrre quando as
Rupttura da fund a pressões
s aplicadass pela estruttura sobre o solo
de fu
undação são
o superiores à sua cap
pacidade de
e carga (Fig
gura 4)
Figura 4. Ruptura na
a fundação
O de
eslizamento ura ocorre quando a resistência contra o d
o da estrutu deslizamento ao
longo
o da base do
d muro de arrimo, som
mada ao em
mpuxo passsivo disponíível à sua frrente,
não é suficiente
e para se co
ontrapor ao empuxo atiivo.
Onde
e “Ead” e “Epd
p ” são as componente
c es dos empuxos ativo e passivo na direção do
esco
orregamento
o (Figura 5).
F
Figura 5. Co
omponentes
s do empuxxo
4
e “δ*” é o ân
Onde ngulo de atrito entre o solo da fun
ndação e a base
b da esttrutura, e “a
a*”
é a adesão
a entrre o solo e a base.
Os valores
v suge
eridos para “δ*” e “a*” são:
s
Suge
ere-se tamb
bém que o valor
v de “Fd a para soloss não coesivvos e “Fd ≥ 2,0”,
d ≥ 1,5” seja
para solos coessivos.
oeficiente de
O co e segurança
a contra o to
ombamento
o é dado po
or:
Figura
a 6. Verifica
ação quanto
o ao tombamento
a forma de
Outra e se definir o coeficie
ente de se mbamento é se
egurança contra o tom
conssiderar que apenas a componente
c e horizontall do empuxxo ativo “Eah” contribui com
o mo
omento de tombamentto, enquantto sua comp
ponente vertical “Eav” contribui com
c o
mom
mento resiste
ente. Assim
m o coeficien
nte de segu
urança “Ft” ficaria:
f
5
Esta última form
ma de “Ft” é mais utiliizada, pois evita que o coeficientte de segurrança
contrra o tombamento resu
ulte negativvo quando o momento
o do empuxxo ativo “ME
Ea” é
nega
ativo. Esta situação
s occorre quand
do a reta su
uporte do ve presenta a força
etor que rep
“Ea” passa abaiixo do fulcro
o de tombam
mento.
nto ao valo
Quan or mínimo para o co
oeficiente de nça contra o tombam
d seguran mento,
suge
ere-se que “Ft
“ ≥ 1,5”.
a verificaçã
Outra ão necessárria é em rela essões que são aplicad
ação às pre das na fund
dação
oil®. Estas pressões não devem
pela estrutura de MacSo m ultrapasssar o valo
or da
capa
acidade de carga
c do so
olo de funda
ação.
F
Figura 7. Po
onto de aplic
cação de “N
N”
Atravvés do equilíbrio de mo
omentos atu
uantes sobrre a estrutura de arrimo, pode-se
deterrminar o po orça normal “N”
onto de apliccação da fo
6
para “e ≤ B/6”.
Figura 8.
8 Distribuiçções de pre
essões na fu
undação
o o valor da
Caso a excentricid ue “B/6”, há um descola
dade “e” sejja maior qu amento da parte
anterrior da base
e resultando
o numa disttribuição tria
angular. A pressão
p má
áxima será:
Deve
e-se evitar esta última
a condição devido à concentraçã
c ão de tensões que oc
corre.
Para
a se determ
minar a capa
acidade de carga da fundação
f d muro pod
do de-se recorrrer à
expre
essão proposta por Ha
ansen.
Onde
e:
7
Nas expressõess acima, “γγ”, “c” e “φ” são o peso específico, a coesão
o e o ângu
ulo de
o interno, re
atrito espectivame
ente, do solo da funda
ação; “y” é a altura do solo à fren
nte do
muro
o em relação à cota de T” é a força tangencial que age na
e apoio, e “T a base.
A pre
essão máxima admissível será da
ada por:
Além
m das forma
as de rupturra citadas nos
n itens an
nteriores, po
ode ainda o
ocorrer a ru
uptura
globa
al do maciçço ao longo
o de uma superfície de
e ruptura que contorna a estrutura de
arrim
mo sem tocá
á-la. Este tipo de ruptu
ura ocorre principalmen
p nte quando
o há camada
as ou
zona
as de solos menos resistentes aba
aixo da fund
dação do muro
m de arrim
mo.
Os métodos
m de
e análise da
d estabilid
dade de taludes maiss empregad
dos são os
s que
analiisam a parte
e do maciço
o sujeita ao
o deslizame
ento como blocos
b rígido
os e os méttodos
que o analisam como um bloco
b único dividido em
m fatias, tam
mbém chamadas lamelas.
Os métodos
m do primeiro tip
po geralmente utilizam
m superfícies de ruptura planas (F
Figura
9) co
omo o méto
odo das cun
nhas, enqua
anto aquele
es do segun
ndo tipo utiliizam geralm
mente
supe
erfícies de ruptura
r cilín
ndricas com
mo o método de Fellen
nius e o mé
étodo de Bishop
(Figu
ura 11).
8
resistência disponível ao longo da superfície de ruptura e a resistência mobilizada é o
coeficiente de segurança contra a ruptura do maciço. A superfície mais crítica é então
determinada por um processo de tentativas que busca identificar aquela que apresenta
o menor valor para o coeficiente de segurança.
Pode-se perceber que a análise descrita acima é bastante similar àquela feita na
verificação contra o deslizamento da estrutura ao longo da base (item 3.6.4). Ali
também os planos de ruptura formam três “cunhas” rígidas: a cunha ativa, a estrutura
de arrimo e a cunha passiva (Figura 10). A principal diferença é que no equilíbrio da
cunha ativa considera-se a mobilização total da resistência ao cisalhamento ao longo
das superfícies AB e AC. Isto significa considerar-se um valor de coeficiente de
segurança unitário para o escorregamento ao longo dessas superfícies. Assim, o
coeficiente de segurança ao deslizamento “Fd” é na verdade restrito às superfícies da
base do muro e da cunha passiva. Como foi mobilizada toda a resistência disponível
ao longo das superfícies da cunha ativa, a resistência necessária para o equilíbrio do
conjunto ao longo das superfícies onde “Fd” calculado é menor, o que resulta num
valor numericamente superior para este em relação ao coeficiente de segurança
contra a ruptura global.
9
Figura 10.Cunhas formadas na análise de deslizamento
Esta superioridade não significa, porém, uma maior segurança, mas é apenas
resultado da forma de cálculo. Assim, os valores mínimos exigidos para uma análise
contra a ruptura global devem também ser menores que os exigidos contra o
deslizamento ao longo da base.
10
Figura 11.Modelo Bishop
e “F“ é o co
Onde oeficiente de o igual para todas as la
e segurançça (admitido amelas) con
ntra a
ruptu
ura, e “s” é a resistênciia ao cisalhamento na lamela, dad
da por:
11
Assim
m, a resistê
ência “s” fica
a:
Ou:
Faze
endo-se o equilíbrio
e glo
obal de mo
omentos em
m relação ao
o centro do
o arco de ru
uptura
e lem
mbrando qu
ue a somattória dos momentos
m das
d forças laterais
l enttre as lame
elas é
nula,, obtém-se:
12
Ou:
Então:
endo-se fina
Obte almente:
Com
mo o coeficiente de segurança “F” e nos dois lados da expressão, sua
“ aparece
deterrminação é iterativa.
em-se pesq
Deve quisar vária
as superfíccies de rup e encontrar a mais crítica
ptura até se c
(men
nor valor de
e “F”). Com ão de uma superfície de ruptura
mo para a identificaçã a são
nece
essários trêss parâmetro
os (posição
o horizontal e vertical do
d centro “O
O”, além do valor
do ra
aio “R”), esta
e pesquisa é basta
ante trabalh
hosa e existem vários algoritmo
os de
pesq
quisa que podem
p serr empregad
dos. Um do
os mais efficientes de
eles utiliza uma
versã
ão modifica
ada do méttodo Simple
ex, que é normalmente
n e empregado em pesquisa
operacional.
13
4. Determinaç
D ção de parâ
âmetros de
e solo
9 Solo de fundação
9 Terraple
eno
9 Aterro ao
o tardoz
9 Solo de preenchime
ento da peçça (caso forr especificado em proje
eto). Lembrrando
MacSoil® pode
que o M p ser preenchido
p por RCD ou també
ém pelo ra
achão
tradicion
nal.
9 Solo de preenchime e (caso for especificad
ento da face do em projetto)
Para
a termos um
m melhor entendiment
e to do posic
cionamento de cada ssolo supracitado,
pode
emos analissar a Figura 13.
Para
a o solo de fundação
f e o terrapleno, deverá ser
s realizada
a uma invesstigação do
o
solo com ensaio
os capazes de estabele
ecer direta ou indiretam
mente os pa
arâmetros de
d
resisstência do maciço,
m para
a isto é esta
abelecido co
omo nível mínimo
m de cconhecimen
nto
das característic
c cas dos ma
aciços, o ensaio de SPT
T (Figura 14
4).
FONTE : (www.damascopen
nna.com.br/ssondagem) 14
O ensaio de SPT supracitado não determina diretamente os parâmetros de resistência
dos solos estudados, muito menos o peso específico, porém com ajuda de um material
bastante utilizado no trabalho de correlações de valores, a tabela de JOPPERT,
podemos correlacionar os números de golpes (e classificação de solo) encontrados no
ensaio de SPT para encontrar parâmetros de resistência do solo de fundação e
terrapleno (Tabela 1).
16000 -
≥ 41 2,0 2,1 38° -
20000
15
pouco 3–5 100 – 250 1,8 1,9 23° 1,5
arenosa
6 – 10 250 – 500 1,9 1,9 24° 2,0
(terciário)
11 – 19 500 – 1000 1,9 1,9 24° 3,0
Argila siltosa
pouco 3000 –
20 – 30 2,0 2,0 25° 4,0
arenosa 10000
(terciário)
10000 –
≥ 30 2,0 2,0 25° 5,0
15000
16
(a) (b)
Fig
gura 15. (a
a) Ensaio dee cisalham
mento direto
o
(b) Ensaio triaxial
FO
ONTE: Labo
oratório de geotecnia
g U
UNICAMP
Toda
as as obrass de conten
nções, sejam
m a gravida
ade ou a fle
exão, possuem um vo
olume
de aterro
a apliccado na se
eção projetada, este aterro pod
de fazer re
eferência a uma
eleva
ação de nívvel Figura 16,
1 ou pode
em ser aplic
cados apen
nas como re
ecomposiçã
ão do
corte
e realizado para
p a implantação da contenção
o, Figura 17.
Figu
ura 17. Solo
o de recomp
posição do corte
c
17
reflettido no orçamento fina
al da obra, porém para esta con
ndição ser validada te
em-se
algum ações prévias a serem realizadas.
mas verifica
Figura
a 18. Ensaio
o de CBR
FONTE: reen
ngenharia.b
blogspot.com
m.br
E po
or fim o solo a ser uttilizado com a tardoz deverá ser compactado em
mo aterro ao
cama
adas com espessura
e m
máxima aca
abada de 25
5 cm (Figurra 20), até a
atingir o gra
au de
comp
pactação de
d 100% em
m relação à energia normal de compactaçção (Figura
a 21),
send
do que à 1,0
0m da estru
utura a compactação deve ser pro
ocessada attravés do us
so de
placa
as vibratória
as ou sapos mecânico
os (Figura 22),
2 para evvitar dano p
pela proximidade
do ro
olo compacttador.
18
F
Figura 20. Compactaçã
C ão do solo de
d aterro
Figura
a 21. Rolo compresso
c or Figura 22.
2 Sapos m
mecânicos
FONTE
E: FONTE:
www.flickr.co
w m/photos/arccometropolitanouerj www.wrent.c
w com.br/popco
ompacsapo.h
htm
Para
a o preenchimento da peça
p acSoil®, podemos utiliza
de Ma ar alguns tipos de matteriais
que contribuirão
o com o pe
eso final da estrutura, e garantirão
o a estabilid
dade da me
esma
frente aos esfo
orços atuan
ntes, oriund
do dos emp
puxos e so
obrecargas. Os materiiais a
serem
m utilizadoss como pree o do MacSoil® são:
enchimento
9 RCD (Re
esíduo de construção
c c
civil)
9 Pedras Rachão
R
9 Solo com
mpactado
D: O resíduo
RCD o de constrrução civil mais
m indicad
do para o preenchime
p ento da estrrutura
MacSoil® é material cinza, ou seja, deriv
de M vado do co
oncreto, po
ois os mesmos
apressentam um
m peso espe
ecífico próxximo ao da pedra rach
hão tradicio
onal, e uma
a alta
resisstência a compressão (Figuras
( 23,24 e Tabella 2).
19
Figurra 23. Ensa
aio de comp
pressão do RCD
Fig
gura 24. Am
mostras ens
saiadas (RC
CD)
Tabela 2. Re
esultados do
os ensaios de compresssão do RC
CD
Os parâmetros
p adotados para a peça preenchida
a com RCD seguem oss valores da
a
Tabe
ela 3:
Tabela 3. Parâmetro
os adotados
s para peça com RCD
Peso Específico*:
P Âng
gulo de atrrito: Coe
esão**:
15kN/m
m³ 30 – 35° 20kPa
*Pesso específicco da peça preenchidda com RCD
D, ou seja neste valo
or já esta sendo
s
conssiderada a porosidade
p existente na
a peça.
*Coe
esão o valo or indicado
o na Tabella 3 para a coesão faz referên
ncia a açã
ão de
confiinamento da
a malha hexxagonal dup
pla torção 10x12.
1
20
Pedrras Rachão: O materia
al mais utilizzado para preenchimen
nto (Figura 25) de muro
os de
conte
enções a gravidade te
em sido a pe o, material este que ta
edra rachão ambém pod
de ser
apliccado na solu oil®. Sendo um materia
ução MacSo al pétreo, o mesmo con
nfere a estrrutura
um peso
p final que possibilita a estabillidade da mesma
m frentte aos esforrços solicita
antes,
ndos do empuxo e das sobrecarga
oriun as.
Figura 25.
2 Pedras Rachão
FONTE:: www.aremixdistribuido
ora.com.br/p
pedra.aspx
Os parâmetros
p eenchida co
da peça pre om parâmettros de rach
hão são:
Tabela 4. Parâmetros
P adotados para
p peça com
c Rachão
o
Peso Específico*:
P Âng
gulo de atrrito: Coe
esão**:
17kN/m
m³ 40° 20kPa
*Pesso específicco da peça preenchidaa com Rach
hão, ou seja
a neste valo
or já esta sendo
s
conssiderada a porosidade
p existente na
a peça.
21
Índice de plasticidade: O solo a ser aplicado como aterro ao tardoz deverá possuir
um índice de plasticidade menor que 7 e possuir capacidade mecânica resistente
superior a forças de compressão e empuxo atuantes na estrutura.
E por fim o solo a ser utilizado como preenchimento do elemento MacSoil® deverá ser
compactado em camadas com espessura máxima acabada de 25 cm (Figura 20), até
atingir o grau de compactação mínima de 98% em relação à energia normal de
compactação (Figura 21).
4° Todas as camadas supracitadas nos itens 1°,2° e 3° deverão somar uma altura de
25cm
22
as, caules e cascas. Embora co
folha ontenha na utrientes, o solo
aturalmente alguns nu
vege
etal serve basicamente
e como a “ccama” das raízes; para
a que a pla
anta desenv
volva-
se em sua plen
nitude, é essencial que
e se misture
e (obedecendo aos tra
aços próprio
os de
a espécie de
cada e planta) um
m bom subsstrato.
Fig
gura 27. So
olo vegetal na
n face fron
ntal
Para
a a utilizaçã etação em mudas no MacSoil®, deverá ser realizada uma
ão de vege
aberttura na geomanta da face da estrutura,
e se
endo que o perímetro
o desta abe
ertura
deve
e ser limitad
do pelo hexxégono da malha
m dupla
a torção e posteriorme
ente ser rettirado
uma quantidade
e de solo pa
ara a coloca
ação da mu
uda (Figura 28). A aberrtura suprac
citada
faz referência
r a
apenas a geomanta
g s
sendo que a malha he
exagonal dupla torção
o não
deve
erá sofrer ne o neste processo.
enhum dano
23
Figura
a 28. Mudass na face fro acSoil®
ontal do Ma
F
Figura 29.C o da vegetação depois de 8 meses
Crescimento
5. Geometria
G d solução
da o
Figu
ura 31. Exem ção do MaccSoil®
mplo de seç
m MacSoil base®
com
Na Tabela
T 5 temos
t um resumo de geometrias em fun
nção da altura da seção,
espe
ecificando assim
a os tipos de mate
eriais de pre
eenchimentto que pode
em ser utiliz
zados
para cada valor de altura e configuraçção da soluç
ção
25
Tabela 5. Configurações das seções de MacSoil®
9 Solo compactado
1m 9 RCD
9 Pedra rachão
9 Solo compactado
2m 9 RCD
9 Pedra rachão
9 RCD
3m
9 Pedra rachão
9 RCD
4m
9 Pedra rachão
26
6. Sobrecargas
Para as seções com alturas de 1 e 2m, deverá ser respeitado uma faixa de 1,10m da
face da estrutura (Figura 32), para execução de edificações ou vias pavimentadas,
esta distância tem a função de impossibilitar um diferencial de resistência na transição
do trecho MacSoil® e solo de aterro, para que não ocorra nenhum tipo de fissura ou
recalque diferencial neste ponto.
27
7. Dúvidas freqüentes.
Sim, desde que o solo local apresente um índice de plasticidade menor que 7 e
possua capacidade mecânica resistente superior a forças de compressão e empuxo
atuantes na estrutura.
Sim, o solo deve ser compactado dentro da malha dupla torção, a fim de diminuir os
espaços vazios do maciço deixando-o mais coeso, aumentando assim suas
resistências mecânicas, contra os esforços oriundos das sobrecargas e do empuxo.
Para esta compactação deverão ser utilizados os métodos manuais, apiloamento ou
os compactadores mais conhecidos como “sapinhos”.
O solo vegetal deve ser rico em matéria orgânica, restos de plantas decompostos,
como folhas, caules e cascas. Embora contenha naturalmente alguns nutrientes, o
solo vegetal serve basicamente como a “cama” das raízes; para que a planta
desenvolva-se em sua plenitude, é essencial que se misture (obedecendo aos traços
próprios de cada espécie de planta) um bom substrato.
O geossintético pega fogo caso seja inflamado por um segundo corpo, porém as
chamas aplicadas no geossintético não se propagam, o que agrega uma maior
segurança ao revestimento.
28
9 Posso usar vegetação em mudas?
Sim, para a utilização de vegetação em mudas no MacSoil®, deverá ser realizada uma
abertura na geomanta da face da estrutura, sendo que o perímetro desta abertura
deve ser limitado pelo hexágono da malha dupla torção e posteriormente ser retirado
uma quantidade de solo para a colocação da muda. A abertura supracitada faz
referência apenas a geomanta sendo que a malha hexagonal dupla torção não deverá
sofrer nenhum dano neste processo.
Caso a estrutura seja totalmente preenchida com solo só será aplicado geotêxtil entre
o solo de preenchimento da peça e sua face vegetal.
Caso a estrutura seja preenchida com RCD ou pedra rachão, deverá ser aplicado o
filtro geotêxtil entre o preenchimento estrutural e a face vegetal, e também na face
posterior da peça MacSoil®, onde acontece o contato do solo de aterro com o
preenchimento.
Sim, a grama pode ser utilizada como revestimento frontal, desde a mesma seja
instalada na interface do solo vegetal com a geomanta, com isso teremos uma fixação
da placa que será travada pelo atrito gerado por estas superfícies de contato.
A grama amendoim é indicada para superfícies inclinadas, pois tem raízes bem fortes
para sustentar a inclinação de terra, porém para a determinação da grama mais
indicada, deverá ser levado em consideração às variações dos climas encontrados em
cada região.
Sim, a vegetação pode ser podada. A malha hexagonal dupla torção não deverá sofrer
nenhum dano (corte ou raspagem) proveniente deste processo.
9 Caso seja utilizado RCD, como deverá ser realizada sua compactação?
29
2° Preenchimento da peça com elementos de RCD de volume menor
4° Todas as camadas supracitadas nos itens 1°,2° e 3° deverão somar uma altura
máxima de 25cm
Quanto maior o IP mais deformável será o solo, portanto recomenda-se que o IP seja
menor que 7.
A altura máxima para o MacSoil® preenchido com solo é de 2m. Caso a estrutura seja
preenchida com RCD ou rachão poderá ser projetada a uma altura máxima de 4m,
porém deverá possuir em sua geometria o MacSoil Base®, que aumentará o peso da
contenção e também a área de distribuição de tensões na base da estrutura.
Sim, o MacSoil® pode ser utilizado junto com a estrutura de gabião, porém deve-se
levar em consideração os seguintes fatores:
Caso o MacSoil® seja preenchido com solo, o mesmo dificultará a saída da água pela
face da estrutura, portanto deverá ser previsto um dreno na base do gabião, a fim de
encaminhar a água que possa ser acumulada.
30
Caso o MacSoil® seja preenchido com solo, deverá ser aplicado filtro geotêxtil na
interface do MacSoil® com o gabião.
Sim, é indicado que seja realizado um engastamento mínimo de 30cm a 50cm, pois
com este processo representa a retirada da camada superficial do solo e
obrigatoriamente a limpeza do mesmo, a fim de apoiar a estrutura em uma camada de
melhor capacidade de suporte.
Sim, estas alterações podem ser realizadas, mediante a uma consulta prévia com a
Maccaferri.
31
8. Exemplos de cálculos
32
33