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Planejamento da aula 3

Professor: Felipe de Melo Alvarenga.


Nível de ensino: Pré-militar. Turma: Sábado – Nova Iguaçu. Data: 21/05/2016. Duração: 3hs e 30min (10min de chamada e apresentação/avisos).
Tema: Era Napoleônica e o Bloqueio Continental, Independência do Brasil, Brasil Imperial (1º Reinado, Regências, 2º Reinado), Proclamação da
República.
Objetivos gerais: Identificar os elementos que permitiram a construção da unidade política do Brasil no pós-independência e caracterizar como foi
construída a identidade nacional no período imperial.

Objetivos específicos Conteúdos/Conceitos Procedimentos Recursos utilizados Tempo


didáticos
Caracterizar o Período Etapas da Revolução Francesa: Assembleia Nacional Aula expositiva. Quadro. 15 min.
Napoleônico e as estratégias Constituinte (1789-1792), Convenção Nacional (1792-
utilizadas para enfraquecer a 1795) e Diretório (1795-1799).
hegemonia britânica na Golpe de 18 de Brumário de 1799: Exército e burguesia
Europa. suprimem o Diretório e instalam o Consulado (1799-
1804).
Acompanhar a decisão Império Napoleônico (1804-1815) e o Bloqueio
política que levou a Coroa Continental (1806).
Portuguesa a se instalar no
Brasil. Coroa Portuguesa aliada da Inglaterra: fuga para o Brasil,
com a transferência da metrópole para a colônia. Auxílio
marítimo britânico.
Caracterizar/Acompanhar Revogação do alvará de 1785, que proibia o Aula expositiva. Quadro. 15 min.
o processo de “interiorização estabelecimento de manufaturas e indústrias no Brasil, em
da metrópole” na Colônia abril de 1808.
entre 1808-1822. Tratado de Aliança, Amizade, Comércio e Navegação de
1810: Extinção do Pacto Colonial (impostos
diferenciados para os atores sociais).
Reforma urbana e cultural no Rio de Janeiro com a Corte
na cidade: Banco do Brasil, Academia Real de Belas
Artes, Biblioteca Real, Jardim Botânico, Imprensa Régia.
Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal
e Algarves.
Caracterizar o processo que O Congresso de Viena (1815) e a Restauração. O caso da Aula expositiva. Quadro. 10 min.
levou a ruptura com a América Espanhola: movimento juntista e a Guerra de
metrópole – a Independência Independência contra Fernando VII. Problematização
do Brasil em 1822. com os alunos.
Revolução Liberal do Porto em 1821 em Portugal:
Comparar os processos de retorno do rei D. João VI e a “recolonização” do Brasil.
independência na América Dia do Fico: D. Pedro I.
Portuguesa e Espanhola.
Unidade x Fragmentação/Balcanização: por quê?
Identificar as medidas do As propostas da Assembleia Constituinte: Aula expositiva. Quadro. 20 min.
governo de D. Pedro I e os Partido Português, de inspiração absolutista, que buscava
entraves para a constituição a recolonização e a reaproximação com Portugal x
da unidade política no Brasil Partido Brasileiro, majoritário, a favor de uma monarquia
no Primeiro Reinado. constitucional limitando os poderes do Imperador.
A “Constituição da Mandioca” e a opção autoritária do
Imperador: A Constituição de 1824 outorgada.
Descontentamentos das províncias: Confederação do
Equador de 1824 (Norte e Nordeste). Cipriano Barata e
Frei Caneca: Federalismo e República. Questão polêmica
da escravidão.
Guerra na Cisplatina: independência do Uruguai.
Oposição à centralização do poder: morte de D. João VI e
a instabilidade em Portugal. Medo da “recolonização”.
Aproximação com o Partido Português: Noite das
Garrafadas.
Abdicação do trono.
Caracterizar o período As Regências Trinas (Provisória e Permanente) e a Exposição Quadro. 15 min.
regencial e identificar as Regência Una. Clivagens na elite: Moderados, Liberais dialogada com os
principais características de Moderados e Liberais Exaltados. alunos.
uma revolta popular e outra Centralização política.
das elites durante este A Revolta dos Malês na Bahia em 1835.
período. A Revolta Farroupilha no Rio Grande do Sul em 1835-
1845.
Caracterizar o O Parlamentarismo “às avessas”: a alternância no poder Aula expositiva. Quadro. 20 min.
funcionamento do regime com os Partidos Conservador (saquaremas) e Liberal
político durante o Segundo (luzias). Problematização.
Reinado e a estabilidade Mandonismo local e clientelismo: eleições imperiais.
conquistada nos primeiros A emergência da economia cafeeira.
anos.
A legislação antitráfico e os seus significados: 1831, 1845
Identificar transformações (Lei Bill Abeerden), Lei Eusébio de Queiroz, Lei do
no mundo do trabalho Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, etc. Necessidade de
durante o Segundo Reinado. analisar também as causas e os discursos dos
contemporâneos: o medo da presença do escravo;
elemento indesejável para a Nação.
Experiências de trabalho livre.
Acompanhar/Caracterizar Conflitos no Prata: A Guerra do Paraguai. A Tríplice Aula expositiva. Quadro. 15 min.
o processo de declínio e Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) x Paraguai. Livre
queda do Império Brasileiro comércio e navegação dos rios Paraguai e Paraná e
na segunda metade do século modificação das fronteiras.
XIX. A Questão Militar e a influência positivista.
Questão Religiosa e os limites à Igreja: punição e perda
de apoio religioso.
A Propaganda Republicana e o Partido Republicano.
Campanha abolicionista.
Proclamação da República.
Problematizar o significado “O povo assistiu a tudo bestializado”: frase de época. Problematização e Quadro. 10 min.
da Proclamação da República diálogo com os
e presentificar os dilemas da Integração dos negros na sociedade republicana? alunos.
sociedade brasileira pós- Necessidade de políticas de reparação social: políticas de
abolição. cotas e democratização dos espaços.

Aplicar/Resolver exercícios Resolução de exercícios: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 (págs. Exposição Apostila do curso. 90 min.


com os alunos em sala. 64-65); 1, 2, 3, 4, 6 (págs. 66-67). Total: 15 exercícios. dialogada.
Observação: tentar finalizar os exercícios das aulas
anteriores também.

Fontes e referências bibliográficas


CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem & O Teatro das Sombras. Editora: UFRJ/Relume Dumará. 1996.
CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
CASTRO, Celso. A Proclamação da República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. Coleção Redescobrindo o Brasil.
DEAN, Warren. Rio Claro: Um sistema brasileiro de Grande Lavoura – 1820-1920. Paz e Terra, 1977.
DIAS, Maria Odila da Silva. “A interiorização da metrópole (1808-1853)”. IN: MOTA, Carlos Guilherme. 1822: Dimensões. São Paulo: Perspectiva,
1972, pp. 160-186.
GRAHAM, Richard. Clientelismo e Política no Brasil do Século XIX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997.
IZECKSON, Vitor. “A Guerra do Paraguai”. IN: GRINBERG, Keila & SALLES, Ricardo. Brasil Imperial (1831-1870). Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, pp. 385-424.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. “Uma certa Revolução Farroupilha”. IN: GRINBERG, Keila & SALLES, Ricardo. Brasil Imperial (1831-1870). Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, pp. 233-267.
REIS, João José. “O levante dos malês: uma interpretação política”. IN: REIS, João José e SILVA, Eduardo. Negociação e Conflito. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989, pp. 99-122.
RODRIGUES, Jaime. O Infame Comércio. Propostas e Experiências no final do tráfico de Africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas: Ed.
Unicamp, 2000.
SALLES, Ricardo. Guerra do Paraguai: escravidão e cidadania na formação do Exército. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. As Barbas do Imperador. D. Pedro II: um monarca nos Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

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