10

tendÊNCIAS digitais que vão

no seu negócio
 Indice
Início

3 Diversificar para
conquistar
4
6 9
Realidade Aumentada: Para diferentes canais,
a grande sacada do diferentes conteúdos
universo online

11 14
Chatbots lançam uma Pergunte qualquer coisa
luz no dark social que os especialistas e
as celebridades respondem

Programas de
influenciadores e a
confiança como mercadoria 15
de maior valia para as marcas
19
Fala, que os assistentes
virtuais te escutam...
E antecipam seus desejos
Do casamento das redes
sociais com a TV nasce
uma nova geração de
telespectadores
17
21
Pinterest entra na disputa
pelo trono do social
commerce

Workplace chega para

revolucionar o universo
da comunicação interna
nas empresas
23 E agora?

24
Veja as 10 principais
tendências digitais
que vão influenciar o
seu negócio!

Em se tratando de redes sociais, o

consenso sempre foi o de que o
conteúdo é o protagonista. No
entanto, há algo de novo nesse reino:
o contexto, ou seja, o perfeito
alinhamento de plataforma, público e
programação já está lado a lado do
conteúdo. E mais mudanças estão
ocorrendo e impactarão nos
resultados de sua campanha de
marketing digital. O Kantar IBOPE
Media apontou dez tendências para as
redes sociais em 2017, que servirão de
norte para a elaboração de uma
estratégia de marketing vencedora, e
a ACIC apresenta seu resumo abaixo:

03
1 Diversificar
para
conquistar
No universo digital nada do que foi será, de
novo, do jeito que já foi um dia. As coisas
mudam à velocidade de um clique. Foi assim
com o Facebook, em 2014, quando os jovens
começaram a sair da rede. A estratégia adotada
por Mark Zuckerberg, então, foi fortalecer
outros produtos como Instagram, WhatsApp,
Oculus VR e ProtoGeo OY para que
continuassem a operar como aplicativos à parte,
sem relação com o Facebook. Ele dividiu para
conquistar. E deu certo.

Em um ano, o
número de usuário
do Snap cresceu 11%
04
Agora, apesar de o Facebook (com o
Messenger) continuar a ocupar o posto de
plataforma social mais popular entre os
americanos na faixa etária de 12 a 24 anos, eis
que surge o Snapchat, em segundo lugar, na
preferência desse público. A pesquisa da Kantar
constatou que, em um ano, o número de usuário
do Snap cresceu 11% enquanto que o Facebook
perdeu o mesmo contingente nesse mesmo
período. O que reforça o seguinte: a geração de
hoje busca incessantemente novas plataformas
para satisfazer seus anseios e necessidades e,
cada vez mais, essas plataformas deixam de ter
apenas conotação de distração e divertimento e
passam a integrar o dia a dia, de maneira mais
fluída.

Exemplos são o Pinterest que passou a se

autodenominar ‘catálogo de ideias’ e não mais
rede social, e o Twitter, que, na Apple Store,
mudou a denominação de seu app para
‘notícias’. Em resumo: fique de olho nessas
novas grandes plataformas porque a tendência
é de que elas se consolidem e, estar presente
nelas pode agregar dinamismo ao seu negócio.

05
2 Realidade
Aumentada:
a grande sacada
do universo online
A expressão Realidade Virtual (VR) ainda é
pouco conhecida da maioria, mas, é certo dizer
que se trata de um recurso cada vez mais real.
VR (virtual reality) é uma experiência de imersão
completa em um ambiente virtual simulado,
criado a partir de um sistema computacional, e
proporcionada por uma tecnologia de interface
capaz de enganar os sentidos do usuário, por
meio do uso de headsets e dispositivos móveis
que provocam efeitos visuais, sonoros e táteis.
Ao utilizar óculos de realidade virtual, como o
Rift ou o projeto brasileiro Beenoculus,
apresentado pela ACIC no painel Click Ideias
que inspiram, em outubro passado, a pessoa
passa a vivenciar uma realidade que não existe.
O usuário está em casa e sente-se pilotando um
foguete ou escalando uma montanha, por
exemplo.

06
É diferente da Realidade Aumentada, ou AR
(augmented reality), que complementa os
sentidos do usuário ao trazer para o seu
cotidiano, também por meio do emprego de
dispositivos móveis e óculos diferentões, como
o HoloLens, da Microsoft, elementos digitais
como mapas e outros. Exemplo: se o usuário
está em seu carro e encontra-se perdido ele
pode dar um comando de voz e projetar um
mapa à sua frente para se orientar, sem deixar a
realidade de lado. Ou seja, a AR oferece
recursos para aumentar a realidade.
Este ano o
Facebook
anunciou que
nos próximos
dez anos
direcionará
esforços em
VR
E o que ambas têm em comum? São
experiências nas quais gigantes como o
Google, a Apple, o Facebook a Amazon e até o
The New York Times estão apostando suas
fichas devido ao seu poder altamente
influenciador.
Este ano o Facebook anunciou que nos
próximos dez anos direcionará esforços em VR,
AR e também em Inteligência Artificial, ou AI
(artificial intelligence). Zuckerberg, que enxerga
longe, adquiriu a Oculus Rift e a empresa de
áudio espacial Two Big Ears e criará um
ambiente de informações no Facebook.
O Twitter também já sinalizou em direção à VR e
AR, ao contratar um especialista no assunto
para promover a capacitação de seu pessoal. O
Snapchat, que teve seu nome alterado para
Snap, já tem um histórico de usar filtros
inspirados na realidade aumentada. Em 2014 a
empresa comprou o desenvolvedor dos óculos
inteligentes Vergence Labs, este ano, lançou os
óculos Spectacles que gravam, tiram fotos e as
publicam diretamente na rede social.
07
Até o The New York Times, um dos mais
respeitados jornais do mundo, lançou um
aplicativo para dispositivo móvel que, aliado ao
aplicativo Cardboard do Google (que roda no
smartphone, acoplado a uma carcaça artesanal),
possibilita ao usuário uma imersão nas histórias
relatadas pelos jornalistas, por meio de uma
experiência de vídeo de 360 graus.

Tudo caminha para que, no futuro, os headset

de VR sejam do tamanho de óculos normais e
cuidem das duas realidades, a virtual e a
aumentada, de uma só vez. Essa capacidade de
conectar pessoas agregando novas tecnologias
será cada vez mais útil e lançará um novo
desafio para as marcas: o de conseguir se
adaptar a esse ambiente gerando uma espécie
de empatia eletrônica.

08
3 Para diferentes canais,
diferentes conteúdos
Como a realidade atual é exponencial, a
informação também sofre seus efeitos. O que
antes era uma via de mão única, com mídias e
marcas divulgando seu conteúdo em seu site
e/ou blog, e, replicando o mesmo conteúdo nas
mídias sociais, hoje, mudou. Agora, os canais
estão mais diversificados e cada um exige um
fluxo exclusivo de conteúdos, com abordagens
individuais.
E ainda tem os aplicativos de mensagens, AI,
AR, VR, chatbots, tudo colaborando para
proporcionar mais e mais experiências, seja em
jogos ou em apps de notícias dedicados, o que
obriga as marcas a investir em equipes
especializadas em cada um dos canais.
09
Algumas empresas de mídias já se anteciparam
ao contratar
profissionais especialmente para firmar
relacionamento com as principais plataformas
de conteúdo e orientar a estratégia editorial
adequada.
Então, fica a dica: deixe de lado a velha fórmula
de compartilhar exaustivamente o mesmo
conteúdo em todas as plataformas porque isso
não funcionará mais. Para atrair, engajar e
motivar seu público aposte em criações
exclusivas e originais.
O BuzzFeed já faz isso desde 2015 quando
instituiu um grupo de funcionários para elaborar
conteúdo original para diferentes plataformas
como Instagram, Facebook, Snap e outros,
conteúdos esses que não serão publicados na
sua própria página.
 Para atrair,
engajar e
motivar seu
público aposte
em criações
exclusivas e
originais.
10
4 Chatbots
lançam uma luz
no dark social
Paralelamente às mídias sociais estão os
aplicativos de mensagens instantâneas. E,
quando os consumidores se voltaram para eles,
provocaram uma nova reviravolta nas marcas,
que, a partir de 2014, passaram a utilizar
WhatsApp e Facebook Messenger, por
exemplo, para se comunicar com seu público.

O caso é muitas vezes as pessoas enviam links

por esses apps sem que nenhuma tag de
referência seja passada e esse tráfego social
não é atribuível a uma fonte conhecida, ou seja,
ele é um dark social e será aglomerado como
seu tráfego direto. Isso significa o seguinte: a
pessoa copia o link do seu site, por exemplo, e
compartilha em particular no app de mensagem
com amigos, o que impossibilita rastrear o
tráfego real gerado pelo seu site.

Algumas marcas já se atentaram para esse

‘porém’ e passaram a utilizar stickers, espécie
de selos em suas imagens que agem mais ou
11
 Os chatbots são acessíveis
por smartphones e agregam
em rapidez.
menos como hashtags ao serem Mas não podemos esquecer que os chatbots
compartilhadas, seja da forma que for. constituem apenas mais uma ferramenta
inovadora usada no marketing. Eles não
Outra estratégia, além do uso dos stickers para substituem a interação humana tão
operar nos canais ocultos são os chatbots, imprescindível neste novo momento, no qual
aplicativos que tentam simular um ser humano quem inicia a conversa geralmente é o
na conversação com as pessoas por meio da consumidor e não a marca.
reprodução de códigos de conversa. Seu
objetivo é responder às perguntas de modo Para atuar no dark social o ideal é haver um
que o usuário tenha a impressão de estar equilíbrio a partir de uma estratégia de
conversando com outra pessoa e não com um marketing bem definida, como é o caso do
programa de computador. assistente M, do Facebook, que integra
interações acionadas pelo homem. Outro
Os chatbots são acessíveis por smartphones e exemplo são os Tango Squads, da Adidas, que
agregam em rapidez. Eles possibilitam chamar atuam nos apps de mensagens diretas e são
o Uber, comprar passagens aéreas e outras gerenciados por uma equipe interna da
comodidades. Isso é uma excelente notícia empresa, que compartilha conteúdos exclusivos
também para impulsionar as vendas online por e novidades de produtos com os Squads –
meio de um e-commerce diferente jovens hiperconectados – antes de serem
“conversional”. revelados publicamente através dos canais
12 oficiais da marca.
Essa grande sacada da Adidas não tem a ver
somente com o alcance mas, principalmente,
com a consciência em massa. Esses jovens
falam em um ambiente de mensagens privado
com outros amigos, o que confere ainda mais
autenticidade no caso de ele referendar
determinado produto.

13
5 Pergunte qualquer coisa que os
especialistas e as celebridades respondem
Os serviços Q&A (sites ask me anything), ou
“pergunte qualquer coisa”, tendência originária
da China, já é amplamente popular por lá, onde
o filho mais rico do país, Wang Sicong,
arrecadou mais de USD 45 mil apenas
respondendo perguntas sobre sua vida pessoal.
Funciona da seguinte forma: mediante uma
tarifa variável, qualquer pessoa pode fazer
perguntas às celebridades por meio de sites
como o Fenda e o Live. As respostas são
enviadas em um arquivo de áudio gravado pela
celebridade em questão. Há também o serviço
de chat de texto ao vivo, oferecido pelo Zhihu
Live, que proporciona aos internautas sessões
privadas com especialistas de vários setores.
clipes de vídeo para responder a tópicos
direcionados pela equipe da plataforma e,
ainda, permite ao usuário iniciar seu próprio
tópico.
Existem outros: o Tiptalk, que paga às
celebridades para enviarem mensagens de
texto ou vídeo para os fãs, e o Wiselike, que tem
uma vocação de plataforma de conhecimento.
Então, foco nos Q&A. Eles podem representar
um importante incentivo para os programas de
formadores de opinião, por meio de
representantes e defensores de marcas.

Por aqui, a moda do Q&A também já pegou

tivemos por conta das tradicionais plataformas
Wang Sicong, arrecadou
Quora e Jelly e de algumas novidades como o mais de USD 45 mil
app iOS independente Record, do Linkedin, apenas respondendo
ainda disponível apenas para 500 perguntas sobre
influenciadores, que possibilita ao usuário usar sua vida pessoal.

14
 6confiança
Programas de influenciadores e a
como mercadoria de maior
valia para as marcas
Confiança. Essa é a mercadoria que os mídias sociais e desenvolver um modelo de

consumidores exigirão das marcas e das negócios autossustentável.

pessoas com as quais interagem neste cenário

no qual a identidade de uma marca não é mais E a demanda dos influenciadores só faz crescer

sobre a sua mensagem. É uma questão de e, para ajudar e compreendê-la surgem escolas

experiências coletivas de consumidores e fãs de influência em nível global. O Youtube e a

da empresa. L’Oréal lançaram na França a BeautyTube, uma

nova escola on-line de vlogging de beleza.

O marketing tradicional não dá conta para se

atingir essa conexão marca-público e é aí que Existem também estudantes que passam seis

entra o marketing de influenciadores. Ele não se meses aprendendo os aspectos do marketing

limita somente a clientes fazendo críticas. Ao de sucesso do influenciador, inclusive a

contrário, diz respeito às questões inerentes à produção de vídeos e técnicas de envolvimento

personalidade da própria pessoa que estará social. Uma vez formados, eles usarão suas

relacionada a uma avaliação e/ou avaliação. competências em mídias sociais específicas.

Assim, enquanto promotores de beleza ou de

Um exemplo dos chamados KOL (key opinion moda, por exemplo, auxiliam as marcas a

leaders) é uma celebridade cibernética chinesa aproveitar ao máximo a sua presença no

(ou wang hong), que arrecadou milhões de Instagram ou no Pinterest, transformando

yuans para promover o seu conteúdo nas imagens em compras, os formadores de

15
opinião, atuam em redes de profissionais mais
direcionados, como o Twitter.

Com toda essa evolução dos influenciadores, é Um exemplo dos

provável que surja um conjunto padronizado de
taxas de acordo com métricas estabelecidas,
chamados KOL é
como o envolvimento do público, o que pode
contribuir para o fim do investimento em
uma celebridade
influenciadores apenas pela agitação e instinto. cibernética chinesa ,
Em síntese, significa que é hora é de que arrecadou
reestruturar a sua marca agregando a ela
confiança e influência, além de alimentá-la
milhões de yuans
organicamente com os elogios dos seus
clientes.
(moeda chinesa)
para promover o seu
conteúdo nas mídias
sociais e
desenvolver um
modelo de negócios
autossustentável.

16
7 Do casamento das
redes sociais com
a TV nasce uma
Social TV, milhões de
pessoas compartilhando
nova geração de nas redes sociais as suas
telespectadores experiências com outros
telespectadores,
A partir do vínculo entre redes sociais e
conteúdo de TV e vídeo nasceu o fenômeno proporcionando
Social TV, com milhões de pessoas
compartilhando nas redes sociais as suas
informações relevantes
experiências com outros telespectadores. de forma espontánia.
Um serviço do Kantar que monitora as
conversas sobre TV no Twitter, em cinco países,
incluindo o Brasil, apurou que as conversas fora
da janela de transmissão tornaram-se maiores
do que aquelas que acontecem durante o
programa. No Brasil, esse número chega a 55%.

No Reino Unido, as séries da Netflix, incluindo

Stranger Things e Narcos, tiveram grande
cobertura no Twitter fora dos canais do próprio
Reino Unido e do serviço de assinatura.

17
Nos Estados Unidos, o Twitter, que é veterano E a audiência de programas sendo discutida
em promover comentários e conversas ao vivo, fora do horário da transmissão continua em
transmitiu, pela primeira vez, um jogo ao vivo expansão, o que faz com as marcas, mídias e
(Buffalo Bills x New York Jets) ao lado de um operadores de plataforma aproveitem as
feed live de tweets, proporcionando aos oportunidades disponibilizadas por essa
expectadores uma experiência completa de tendência para maximizar o Social TV e a
conteúdo e conversa na mesma tela. transmissão ao vivo.

Essa mudança no comportamento do

telespectador fez dele também um
influenciador sobre a decisão de outras
pessoas, muitas que ele nem mesmo
conhece.
18
8 Fala, que os
assistentes
virtuais te
escutam...
E antecipam
seus desejos

Pesquisas comprovam que consultas por voz

são 30 vezes mais prováveis de serem
orientadas por ação do que consultas digitadas.
Então, esse é um formato que apresenta
milhares de oportunidades a serem exploradas
pelas marcas.

De 2014 a 2015 o volume de perguntas em voz De 2014 a 2015 o

como “tradicionais” pesquisas na web para uma
abordagem altamente conversacional dobrou
volume de perguntas
graças à evolução dos mecanismos de busca,
em voz como
que proporcionam aos usuários personalizar os “tradicionais”
resultados de buscas de acordo com sua pesquisas na web
posição geográfica. Por exemplo, se ele digitar para uma
“hotel” ou “empregada doméstica”, nem precisa
acrescentar a cidade que o algoritmo
abordagem
apresentará os resultados locais.
altamente
conversacional
19 DOBROU.
É o que faz a atualização “Venice”, do Google.
Outra atualização do Google, o “Hummingbird”,
ajuda a compreender melhor a intenção do
usuário da pesquisa ao buscar páginas que
apresentem as respostas para as suas
perguntas e não páginas com palavras-chave.
O Facebook também sinaliza uma evolução de
sua pesquisa gráfica para um novo foco no
assistente pessoal “M” a fim de proporcionar um
serviço de pesquisa e de perguntas e respostas
que superará qualquer outro mecanismo.

E o que tudo isso significa? Que pode ser o fim

da caixa de pesquisa, já que as consultas por
voz evoluem a passos largos para um
“mecanismo de resposta” altamente flexível.

20
9 Pinterest entra
na disputa pelo
trono do social
commerce
93% dos visitantes
do Pinterest usam o
De forma discreta, o Pinterest vai se site para planejar
fortalecendo no universo do social commerce. A
uma compra e que
plataforma, que tem como foco principal
descobrir novos produtos, salvar e planejar
87% realmente
compras futuras, já lançou diversos recursos
realizaram uma
para acomodar os diferentes estágios do ciclo compra após ver
de compras, que inclui um mecanismo de algo que realmente
recomendação atualizado, pins que podem ser gostaram.
comprados, pins enriquecidos, uma sacola de
compras entre outros. Por que isso vem ocorrendo com o Pinterest?
Porque o botão “comprar” das redes sociais,
E a estratégia deu certo. Uma pesquisa do cujo foco principal é conectar pessoas e não
Kantar Millward Brown mostrou que 93% dos gerar vendas, não conseguiu cultivar a compra
visitantes do Pinterest usam o site para planejar por reflexo e nunca correspondeu às
uma compra e que 87% realmente realizaram expectativas, o que obrigou as marcas a
uma compra após ver algo que realmente experimentar abordagens alternativas e mais
gostaram, o que reforça a capacidade da ferramentas para conduzir à descoberta
plataforma de gerar vendas. orgânica de produtos.

21
 O Facebook, por exemplo, anunciou novas
soluções para facilitar as compras online na sua
plataforma original e no Messenger. Também
começou a testar um recurso experimental que
permite que as empresas executem páginas
para marcar os seus produtos. Quando clicar em
um produto com tag, o usuário cairá em uma
página dedicada com conteúdo relevante e
envolvente.

Outras redes adotam o mesmo exemplo e

ampliam o uso de ferramentas sociais de
compras. No Instagram, as marcas sempre
tiveram de confiar no link da bio ou em
empresas terceiradas para fazer a ponte entre
navegação e compra. Agora, há um foco na
conversão direta, a partir das novas fotos com
links de compra que devem facilitar a
experiência de compra.

22

10 Workplace chega
para revolucionar
o universo da
comunicação
interna nas
empresas
A crescente força de trabalho da geração
Millennial – eles são cerca de 6,2 milhões de em
todo o mundo – está gerando um novo
interesse em ferramentas de comunicação
social para empresas, uma vez que, para eles,
essa é a melhor maneira de romper as barreiras
de comunicação, especialmente em grandes
corporações.
Por outro lado, muitas empresas que adotam
ferramentas sociais as veem como meras
distrações. E, muitas vezes, o ambiente de
trabalho digital é muito fragmentado e falta
compatibilidade entre as ferramentas.
Para tentar suprir essa demanda o Facebook
anunciou o Workplace, kit de ferramentas social
que deve competir com intranets e caixas de
correio, com o objetivo de acelerar
comunicação entre os funcionários de uma
empresa.
Trata-se de uma solução de comunicação
abrangente que incorpora Facebook Live,
Skype, mensagens instantâneas e recursos do
Facebook, como grupos, feeds e perfis.
Ele chega para competir com o Slack, aplicativo
de comunicação que oferece uma plataforma
por meio da qual equipes podem se comunicar
rapidamente com mensagens de texto e voz,
além de outros recursos, e que contabiliza mais
de 3 milhões de usuários ativos. E também com
outras ferramentas como o HipChat e o Yammer,
da Microsoft.
Geração Millennial,
eles são cerca de 6,2
milhões de em
todo o mundo
Anote a dica: essa tendência de uma plataforma
que conecta funcionários entre si, mas também
com clientes e com parceiros sinaliza o futuro
social para as empresas e reforça o papel
protagonista das mídias sociais e de bots de
a conversa nos negócios atuais.
23
E Você esta preparado
parado para essas
tendências?
Se manter atualizado é se manter
sempre forte no mercado, saber
preditar o que virá é um grande
diferencial que pode impulsionar sua
marca.

Por isso a ACIC reuniu neste e-book 10

tendências das mídias digitais para
ficar a frente do concorrente no
próximo ano. Mas que fique claro que
você não pode parar por aqui, pois
muitas coisas ainda estão por vir,
então fique atento para novos
conteúdos e oportunidades que virão!

24
atendimento@acicampinas.br