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COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTOS DA PARAÍBA – CAGEPA

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DO
QUADRO DE PESSOAL E PARA FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA

CADERNO DE QUESTÕES – LÍNGUA PORTUGUESA E NOÇÕES DE INFORMÁTICA

CARGOS: Administrador, Tecnólogo em Geoprocessamento, Engenheiro (Áreas: Civil, Eletricista, Química e Civil – Especialização
em Segurança do Trabalho), Químico (Industrial), Biólogo, Contador, Economista, Geólogo, Assistente Social e Advogado.

I – LÍN G UA POR T UG UE SA

Para responder às questões de 1 a 10, leia o texto a seguir.

As Maravilhosas Maravilhas da Natureza

Agora, que a água começa a fazer falta
1 Quando chove assim lá fora e as idéias não se afogam, a gente tem que admitir outra vez que a água é
um dos maiores bens naturais da natureza. Acho mesmo impossível, pro cidadão comum, leitor do Jornal do
Brasil, do Globo, da Folha de São Paulo, e até de Veja, imaginar a possibilidade de formas orgânicas sem a
4 existência de água. Mesmo elementos de nossa vida a que nem prestamos atenção no dia-a-dia – por exemplo,
o chá sem torrada e a Coca-Cola, diet – dependem da água para seus urgentes efeitos diuréticos. E também as
Sete Quedas do Iguaçu (creio que até cachoeiras menores) não cairiam se não fossem constituídas de notável
percentual de água. Embora ninguém possa ignorar certa participação da gravidade. Que, imperceptível, essa
8 nunca nos falta, sobretudo como metáfora.
Mas é só olhar: água, que, dizem, é dois terços do universo, nos cerca por todos os lados, exceto
quando a bebemos e invertemos a situação, cercando ela. Dizem mesmo que o homem – e a mulher também,
mas só as rechonchudinhas – se compõe de 95% de água, completando-se os 100% com dois dedos de uísque
12 e três pedrinhas de gelo.
Está mesmo provado que todas as nossas células são feitas de água e vivem mergulhadas n’água, donde
os antigos só falarem em nosso corpo como composto de humores, sobretudo o dos humoristas, mas acho que
até o dos que não têm a menor graça.
16 Bom, além d’água, nossas células contêm proteína, albumina, benzina, buzina, sais minerais, creme de
leite, vinagre e azeite. Tudo isso faz uma linfa (não confundir com ninfa, toda uma outra coisa) que, misturada
com o que se está ingerindo no momento e ainda não teve tempo de se transformar em nada muito definido,
dá um melê de meter nojo, que felizmente não se vê, mas, ao fim e ao cabo, sempre aquoso. Enfim, corpo
20 humano sem água não dá papo.
Naturalmente, sendo o corpo cheio d'água, se você bebe água demais, o metabolismo, acho que porque
não sabe nadar, tem que transformar essa água em outra coisa, não sei bem o quê, qualquer uma. Metabolismo
é assim mesmo. Totalmente caótico com ar de extrema organização, igualzinho a repartição pública - ninguém
24 sabe o que está fazendo, mas faz em quatro vias. Até na internet.
O fato é que todas as células acabam retendo os tais 95% de água, mais a dose do scotch e as três
pedrinhas de gelo. E fazem bem em reter tudo isso, principalmente quando a gente está na estrada e o rapaz do
posto de gasolina saiu com a chave do toalete.

MILLÔR. As Maravilhosas Maravilhas da Natureza. Agora, qua a água começa a fazer falta. In: VEJA, Ed. 2043, Ano 41, n.2, 16 jan.
2008, p. 35.

1. Com relação à tipologia textual, é correto afirmar que o texto de Millôr é

a) uma narração dirigida aos leitores da revista Veja, cujo narrador ressalta a importância da água.
b) predominantemente descritivo, registrando apenas características da água.
c) uma narrativa, apresentando uma linguagem marcada pela ambigüidade de determinados termos.
d) constituído, predominantemente, de seqüências argumentativas, salientando, por meio da linguagem
humorística, a importância da água.
e) constituído, especificamente, de seqüências narrativo-descritivas que tratam da necessidade da preservação
da água.

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2. No texto, o autor aborda a questão da água, ressaltando-lhe a importância, sobretudo, para o (a)
a) composição de bebidas que fazem parte do dia-a-dia das pessoas, como é o caso do chá e da Coca-Cola.
b) manutenção de nossas cachoeiras, a exemplo das Sete Quedas do Iguaçu.
c) metabolismo do corpo do homem, que é composto por 95% de água.
d) formação do universo, visto que a água ocupa dois terços do nosso planeta.
e) sustentabilidade da vida de certas formas orgânicas na natureza.

3. Leia.
“Acho mesmo impossível, pro cidadão comum, leitor do Jornal do Brasil, do Globo, da Folha de São Paulo, e até da
Veja, imaginar a possibilidade de formas orgânicas sem a existência de água.” (linhas 2 a 4)
Nesse fragmento, o autor refere-se a “cidadão comum”, caracterizando-o como um leitor
a) não-especialista, acostumado a informar-se em textos de jornais e revistas.
b) muito culto, uma vez que lê jornais e revistas de expressiva importância no país.
c) intelectual, optando por jornais e revistas de circulação nacional.
d) especialista em assuntos ambientais, informando-se nos veículos de comunicação do país.
e) habituado apenas à leitura de jornais e de revistas, por não se interessar por textos literários.

4. O fragmento “Embora ninguém possa ignorar certa participação da gravidade.[...]” (linha 7) está reescrito COM
ALTERAÇÃO DE SENTIDO em:
a) Ainda que ninguém possa ignorar certa participação da gravidade.
b) Mesmo que ninguém possa ignorar certa participação da gravidade.
c) Uma vez que ninguém possa ignorar certa participação da gravidade.
d) Conquanto ninguém possa ignorar certa participação da gravidade.
e) Apesar de que ninguém possa ignorar certa participação da gravidade.

5. Leia.
“Metabolismo é assim mesmo. Totalmente caótico com ar de extrema organização, igualzinho a repartição pública – ninguém sabe
o que está fazendo, mas faz em quatro vias. Até na Internet.” (linhas 22 a 24)
Nesse fragmento, o texto registra uma crítica à(ao)
a) exigência de divulgação das ações executadas no setor público.
b) uso de material desnecessário no dia-a-dia das repartições públicas.
c) uso indevido da Internet na divulgação dos serviços públicos.
d) ócio dos servidores públicos que, na verdade, nada fazem no ambiente de trabalho.
e) falta de direcionamento e de seriedade da administração pública.

6. No fragmento “Mesmo elementos de nossa vida a que nem prestamos atenção no dia-a-dia [...] dependem da água para seus
urgentes efeitos diuréticos.” (linhas 4 e 5), a regência do verbo “depender” é a mesma da forma verbal destacada em:
a) “Acho mesmo impossível, pro cidadão comum, [...] imaginar a possibilidade de formas orgânicas sem existência de água.”
(linhas 2 a 4)
b) “Que, imperceptível, essa nunca nos falta, sobretudo como metáfora.” (linhas 7 e 8)
c) “[...] mas acho que até o dos que não têm a menor graça.” (linhas 14 e 15)
d) “[...] ninguém sabe o que está fazendo, mas faz em quatro vias.” (linhas 23 e 24)
e) “[...] e o rapaz do posto de gasolina saiu com a chave do toalete.” (linhas 26 e 27)

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7. Leia.

“Quando chove assim lá fora e as idéias não se afogam, a gente tem que admitir outra vez que a água é um dos maiores bens
naturais da natureza.” (linhas 1 e 2)

Considerando o emprego da pontuação na reescritura desse fragmento, mantém-se o sentido e o uso da norma
padrão em:

a) A gente tem que admitir, outra vez, quando chove assim lá fora e as idéias não se afogam, que a água é um
dos maiores bens naturais da natureza.
b) Quando chove assim lá fora e, as idéias não se afogam a gente, tem que admitir outra vez que a água é um
dos maiores bens naturais da natureza.
c) A gente tem que admitir outra vez quando chove assim, lá fora e as idéias, não se afogam, que a água é um
dos maiores bens naturais da natureza.
d) Que a água é um dos maiores bens da natureza a gente tem que, admitir outra vez, quando chove assim lá
fora e as idéias não se afogam.
e) A gente tem que admitir outra vez, que a água é um dos maiores bens naturais da natureza, quando chove
assim lá fora e as idéias não se afogam.

8. Considere.

“[...] a gente tem que admitir outra vez que a água é um dos maiores bens naturais da natureza.” (linhas 1 e 2)

A oração “[...] que a água é um dos maiores bens naturais da natureza.” apresenta a mesma função sintática da oração
destacada em:

a) “Mesmo elementos de nossa vida a que nem prestamos atenção no dia-a-dia – [...]” (linha 4)
b) “Dizem mesmo que o homem (...) se compõe de 95% de água, [...]” (linhas 10 e 11).
c) “Está mesmo provado que todas as nossas células são feitas de água [...]” (linha 13)
d) “[...] dá um melê de meter nojo, que felizmente não se vê, [...]” (linha 19)
e) “O fato é que todas as células acabam retendo os tais 95% de água, [...]” (linha 25)

9. O termo se introduz uma oração de valor condicional em:

a) “Quando chove assim lá fora e as idéias não se afogam, [...].” (linha 1)

b) “Dizem mesmo que o homem [...] se compõe de 95% de água [...]” (linhas 10 e 11)
c) “[...] que, misturada com o que se está ingerindo no momento [...]” (linhas 17 e 18)
d) “[...] que felizmente não se vê, mas, ao fim e ao cabo, sempre aquoso. ” (linha 19)
e) “Naturalmente, sendo o corpo cheio d'água, se você bebe água demais, [...]” (linha 21)

10. Considerando o emprego das formas pronominais nos fragmentos a seguir, verifica-se o desvio da norma
padrão em:

a) “Embora ninguém possa ignorar certa participação da gravidade. ” (linha 7)

b) “Que, imperceptível, essa nunca nos falta, sobretudo como metáfora. ” (linhas 7 e 8)
c) “[...] Exceto quando a bebemos [...]” (linhas 9 e 10)
d) “[...] e invertemos a situação, cercando ela.” (linha 10)
e) “[...] Mas acho que até o dos que não têm a menor graça. ” (linhas 14 e 15)

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II – N OÇÕE S DE IN FOR MÁT ICA

11. Todo documento do MS-Word 2003 baseia-se em um modelo. Sobre modelos, é correto afirmar:

a) Um modelo contém definições de documento, tais como, entradas de autotexto, fontes, atribuições de teclas,
macros, menus, layout de página, formatações especiais e estilos.
b) Modelos não armazenam vírus de macro.
c) O conteúdo dos documentos existentes é afetado pelas alterações que o usuário faz nos modelos em que eles
se baseiam.
d) O modelo Normal contém configurações que se encontram disponíveis para alguns tipos de documentos.
e) Qualquer arquivo de documento salvo em qualquer pasta pode se tornar um Modelo.

12. Quando você usa um modelo do painel de tarefas do Novo documento, dois fatores determinam quais modelos
de documentos estarão disponíveis e em qual guia da caixa de diálogo Modelos cada modelo aparece. Esses dois
fatores são:

a) O modelo e o tamanho dos arquivos.

b) A localização do modelo e suas configurações de local de arquivos.
c) O tipo de arquivo e o layout do modelo.
d) O grupo e o modelo de usuários.
e) A pasta e a subpasta usadas para armazenamento de arquivos.

13. O Internet Explorer fornece alguns recursos que ajudam a tornar o computador e as informações de
identificação pessoal mais seguras. Dentre as opções a seguir, a que corresponde a um recurso de segurança no
Internet Explorer é a capacidade de

a) exibir a diretiva de privacidade P3P de um site. d) bloquear a maioria das janelas pop-up.
b) armazenar nomes e e-mails. e) baixar um arquivo da Internet.
c) navegar off-line.

14. O Internet Explorer exibe uma Barra de Informações na qual se pode ver informações sobre downloads, janelas
pop-up bloqueadas e outras atividades. Se as configurações padrão do Internet Explorer estiverem ativas, a Barra
de Informações será vista quando o usuário

a) clicar no botão Parar da Barra de Botões Padrão do Internet Explorer.

b) abrir o Internet Explorer.
c) abrir um site e tentar executar um conteúdo ativo no computador.
d) minimizar a janela do Internet Explorer.
e) digitar um endereço de um site na Barra de endereços.

15. Sobre as tecnologias empregadas nos microprocessadores, é correto afirmar:

a) Os microprocessadores CISC (Complex Instructions Set Computing) são rápidos, porque usam somente um
pequeno subconjunto de instruções.
b) Cache é uma quantidade relativamente pequena de memória muito rápida que armazena dados e instruções
usadas freqüentemente e, portanto, agiliza a velocidade de processamento.
c) Pipelining é conhecido como um método de processamento paralelo que opera até trilhões de instruções em
ponto flutuante por segundo.
d) O esquema de codificação Unicode usa 8 bits para representar um caractere.
e) A memória flash é um tipo de memória ROM não-volátil.

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