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CENED
Em 1996 foram criadas no Brasil as normas de qualidade ambiental da serie ISO 14000,
com o intuito de que a organização minimize os efeitos nocivos do ambiente, causados
por suas atividades.
Diante dos dados obtidos podemos unir a psicologia ambiental e um sistema de gestão
ambiental que possa analisar, explicar e fornecer informações capazes de identificar as
condições envolvidas na relação homem X meio ambiente e no bem estar, ajudando
assim na tomada de decisões relacionadas as questões ambientais.
A Psicologia ambiental estuda o homem em seu contexto físico e social. Busca suas
inter-relações com o ambiente, atribuindo importância às percepções, atitudes,
avaliações ou representações ambientais, ao mesmo tempo considerando os
comportamentos associados a ela.
Hoje temos como desafio possibilitar que as pessoas se tornem agentes ativos do
processo de conscientização ecológica, criando estratégias que modifiquem e mobilizem
as pessoas, proporcionando também formas de educação ambiental que se estenda para
a sociedade.
Sabemos que ao longo da história a relação do homem e ambiente tem sido muito
desfavorável para o planeta. Desde o surgimento da espécie humana, o homem utilizou
os recursos naturais, gerou resíduos com baixo nível de preocupação, degradando-o
primeiro através de queimadas e depois com a evolução tecnológica/industrial, surgem
novas maneiras de agredir a natureza, isto é, os recursos eram abundantes e a natureza
aceitava sem reclamar os despejos realizados já que o enfoque sempre foi diluir e
dispersar. Atualmente existe a consciência que a degradação de qualquer ambiente
provoca vários impactos, de baixa ou alta relevância, mas que somados podem levar ao
desaparecimento de ecossistemas inteiros.
Para que haja uma mudança de postura, dentro desta realidade em que vivemos,
se faz necessário à percepção de que a degradação ambiental já está passando a causar
graves problemas, assim o conhecimento das situações prevê as tendências para o futuro
no qual à motivação deve existir nas pessoas e nas empresas para a realização das
mudanças necessárias no comportamento frente à questão ambiental.
De acordo com Reis e Queiroz (2002, p.62) a alta administração das empresas
tem um papel chave a desempenhar na conscientização e motivação dos empregados,
explicando os valores ambientais da organização e comunicando o seu próprio
comprometimento com a política ambiental. É o comprometimento individual das
pessoas, no contexto dos valores ambientais compartilhados, que faz com que a
mudança de comportamento saia da intenção e se transforme em um processo eficaz. Os
autores dizem que é recomendado que todos os membros da organização correspondam
e sejam estimulados a aceitar a importância de atingir objetivos e metas ambientais,
pelos quais são responsáveis. Afirmam que a motivação para a melhoria contínua pode
ser reforçada quando os empregados são reconhecidos pelo atendimento dos objetivos e
metas ambientais e encorajados a apresentar sugestões que conduzam a um melhor
desempenho ambiental.
Referências:
REIS, Luis Filipe Sanches de Sousa Dias; QUEIROZ, Sandra Maria Pereira de. Gestão
ambiental em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=515&class=25
Acesso 8 de janeiro de 2010