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SUPERFÍCIE PROJETADA: ESTUDO DE CASO DO

REVESTIMENTO CATAVENTO

Ricardo Mendonça Rinaldi


IESB – Instituto de Ensino Superior de Bauru
ricardomrinaldi@ig.com.br

Marizilda dos Santos Menezes


UNESP – Universidade Estadual Paulista
marizil@faac.unesp.br

Resumo
Este artigo apresenta um estudo de caso com o enfoque no Design de
Superfície. A partir da análise do objeto em questão, que é o revestimento
Catavento, foi possível evidenciar a atuação do Design na concepção de
um produto diferenciado e inovador. Com o uso de uma malha geométrica
por equivalência e com o entendimento das abordagens projetuais
específicas para a elaboração de superfícies, foi possível destacar a
atuação de algumas especialidades do Design que auxiliaram de modo
incisivo para dar forma física ao revestimento.

Palavras-chave: design, design de superfície, hibridismo.

Abstract
This article presents a case study with a focus on Surface Design . From
the analysis of the object in question , which is the Catavento tile was
possible to demonstrate the role of Design in conception of differentiated
product and innovative . Using geometric mesh equivalence and with the
understanding of projective approaches specific to the preparation of
surfaces , it was possible to highlight the performance of some specialties
of Design to give physical form to tile.

Keywords: design , surface design , hybridity.

1 Superfícies Projetadas
A ornamentação de objetos não é algo recente, contudo, explorar a superfície com
conceitos e práticas relativas ao Design pode ser considerada uma tarefa atual. No
Brasil, o Design de Superfície é uma especialidade nova na esfera do Design e entre o
final do século XX até hoje, pode-se destacar quatro períodos em que obteve
destaque.
Os dois primeiros momentos ocorreram na década de 80 quando a expressão
Design de Superfície foi trazida ao Brasil como tradução de Surface Design. A prática
é tão difundida na cultura norte-americana a ponto de existir uma associação, a
Surface Design Association (SDA). Na mesma década, em 1989, foi criado o Curso de
Especialização em Design para Estamparia na UFSM – Universidade Federal de
Santa Maria. Em um terceiro momento, ocorrido na década de 90, iniciam-se as
pesquisas na área por meio do Núcleo de Design de Superfície (NDS) na Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, por fim, pode-se destacar a primeira
década do século XXI quando, no ano de 2005, a especialidade “Design de Superfície”
foi adicionada a Tabelas de Áreas do Conhecimento sob a Ótica do Design pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
Passaram-se vinte anos para o reconhecimento da especialidade no Brasil, de
fato, pelos pesquisadores na área do Design junto ao CNPq. Esta inserção tornou-se
um conquista para o direcionamento de pesquisas e valorização do Design de
Superfície no país.
Este estudo tem como objetivo apresentar a análise de um objeto cimentício e
enfocar quais especialidades do Design foram fundamentais para a projetação da
superfície.

2 Superfície projetada e produto multifacetado


Quando uma superfície é projetada, estabelece-se diversidade do produto entre os
demais, pois houve variação no seu aspecto e que, determinou como consequência,
um diferencial de alguma função do objeto. Essas funções podem ser em relação às
suas qualidades representativas enquanto produto, em relação aos materiais
empregados na fabricação e que são eficazes no uso prático do objeto ou no
estabelecimento de experiências, por meio do produto e do usuário, a fim de causar
sensações traduzidas na forma de status.
Evidencia-se que a superfície é carregada de informações que vão além do
simples fato de servir como suporte para a ornamentação e percebe-se o potencial
projetual que ela desencadeia no processo produtivo, caracterizando assim um campo
onde o Design pode atuar de modo consistente para a obtenção real de um Design de
Superfície.
Forty (2007) argumenta que a diferenciação de modelos não ocorre apenas para
atender categorias diferentes de uso e de usuários, mas também atende à grande
variedade existente dentro de cada categoria.
A diversidade de produtos oferta aos consumidores alto grau de escolha para
exercer a individualidade, principalmente em objetos que possam ser usados
diariamente. A variação de um mesmo objeto pode levar as pessoas a adquirir outro
produto, simplesmente pelo fato de ter cor, estampa ou uma textura diferente do outro.
Se de um lado os consumidores têm à sua disposição um mesmo produto com
variação de acabamento, do outro, as indústrias têm a chance de verificar qual produto
é melhor aceito dentro das possibilidades destinadas ao consumo.
O processo de design pode ser desmembrado em dois momentos distintos: fase
criativa e fase executiva. A primeira fase é responsável pelas ideias e propósitos para
a geração de um novo produto. Na segunda, ponderam-se os processos de fabricação
que darão forma ao objeto.
Sendo assim, as cooperações entre as especialidades que integram o Design,
exploradas na fase criativa do processo de design, são unidas às técnicas e
procedimentos de fabricação do produto para resultar em um objeto que acumula
propósitos e ideais em sua concepção.
O resultado dessa junção é o objeto com a superfície projetada que configura-se
em um artefato constituído por processos multifacetados originado da interseção de
diversos elementos que constituem o processo de design. O revestimento Catavento é
um desses objetos.

2.1 Revestimento Catavento


A linha Catavento possui relevos e acompanha as tendências de volume e superfície
quase tridimensional. O resultado sugere sensação de movimento. O revestimento de
parede Catavento é um projeto da designer Renata Rubim para a empresa Solarium.
Lançado em 2011, o revestimento apresenta uma sinuosidade constante em suas
linhas e volumes ondulados, que contrastam com o material que é uma placa de
cimento.
A designer responsável, Renata Rubim, comenta que teve referências tanto
visuais quanto conceituais para desenvolver o projeto; houve pesquisa de tendências,
mas existiu também caráter intuitivo no ato de projetar. O resultado é uma peça
diferenciada (Figura 1).
O projeto foi desenvolvido a partir de um briefing proposto pela empresa, o que
delimitou quesitos e o foco no desenvolvimento do novo produto. Cada peça do
cimentício possui a medida de 50 cm x 50 cm, com altura máxima de 2,8 cm e com
aproximadamente 8,8 kg/peça.

Figura 1: Revestimento Catavento (Fonte: Divulgação SOLARIUM, 2011).

A aparência do revestimento é um quadrado distorcido, o que resulta, na


composição e disposição das peças, em uma malha deformada com distorções por
equivalência de área. A Figura 2 representa a peça original esquematicamente.

Figura 2: Geometria do revestimento Catavento.

Como apresentado por Barison (2005), uma malha plana pode ser deformada e
esta deformação pode ser em relação às suas dimensões em uma das direções, ou
em ambas, pode ser também transformada em relação ao ângulo formado entre as
direções, seja tirando e acrescentando partes.
As malhas deformadas, também conhecidas como malhas por equivalência,
podem ser obtidas por meio das malhas regulares. Na Figura 3, tem-se um exemplo
da formação de um módulo deformado a partir de um módulo regular.

Figura 3: Módulo triangular equilátero transformado em malha deformada


proposta por Barbosa (1993) e Barison (2005).

3 A superfície e suas abordagens projetuais


Schwartz (2008) estabelece três grandes abordagens para o projeto de superfícies. A
Representacional, que envolve a Geometria e a Representação Gráfica; a
Constitucional que tem como base o estudo dos materiais e aos procedimentos
técnicos utilizados no processo de confecção do produto e outra, mais geral,
denominada Relacional, que engloba relações de qualquer natureza entre o sujeito, o
objeto e o meio: semântica, cultural, ergonômica, produtiva, mercadológica e outras
possibilidades.
De acordo com Rinaldi (2013), com a posse dessas informações, é possível
estabelecer meios para que haja a análise de uma superfície projetada. Contudo, a
abordagem Constitucional pode ser chamada de Estrutural, pois entende-se que a
palavra Estrutural remete especificamente à qualidade fundamental de “constituir a
estrutura” de um objeto/produto.

3.1 Abordagem Representacional


A aparência do revestimento é de um quadrado distorcido, o que resulta, na
composição e disposição das peças, em uma malha deformada com distorções por
equivalência de área.
Assim, pode-se observar graficamente a composição da superfície e verificar a
formação de padronagem geométrica, devido ao aspecto da peça em destaque. Não
há motivos inseridos no objeto, mas as linhas ordenam a aparência gráfica na
ordenação final do revestimento, como exposto na imagem anterior.
Como apresentado, o assentamento das peças configura-se em uma malha
geométrica deformada. Contudo, a aplicação do revestimento na parede pode ser
parcial ou global, dependendo do projeto arquitetônico em questão. Para efeito da
análise das características representativas da superfície, será tomado como referência
a aplicação modular com repetição total.
Sendo assim, a simetria que se destaca é a de translação, pois as peças são
colocadas lado a lado para compor a área que deve ser revestida (Figura 4).

Figura 4: Composição formada pelo revestimento Catavento [Fonte: Divulgação SOLARIUM].


3.2 Abordagem Estrutural
Em relação à Abordagem Estrutural da superfície, nota-se a preocupação na escolha
do material empregado bem como suas questões ecológicas. O revestimento
Catavento é um cimentício, que são placas à base de cimento branco estrutural.
As placas têm ótimo desempenho térmico e absorvem menos calor que as pedras
naturais ou pisos cerâmicos, ressaltando-se que cores claras aquecem menos que
escuras e que as pedras naturais ou outras cerâmicas (SOLARIM, 2012).

3.3 Abordagem Relacional


A Abordagem Relacional, ressaltada no revestimento Catavento, é vista como
interface onde o espaço (área da superfície) pode ser entendido como um local onde
foi realizada uma experimentação da forma.
A ação plástica exercida pelo Design, nas formas e sinuosidades presentes no
revestimento, potencializa a função prática do objeto de ornamento, como parte de
uma composição arquitetônica.
Além disso, é a responsável direta pela diferenciação da peça perante os demais
revestimentos disponibilizados ao consumidor e traz à função de reforçar, proteger e
adornar uma parede à diversidade pretendida.
Na observação estético-formal do objeto, a função estética consolida a integração
do homem com o ambiente artificial. Os atributos do exterior na organização visual da
forma do produto podem ser capazes de satisfazer psiquicamente o usuário. Neste
contexto, ressaltam-se as configurações com base em Bürdek (2010):

 Configuração aditiva: no revestimento Catavento, a função prática de


isolar e proteger conservaram as características visuais do produto sem
interferência em sua função estética.
 Configuração integrativa: o uso de um único material no revestimento
assegurou a padronização e a boa continuidade e prolongamento das
formas no resultado final do revestimento aplicado.
 Configuração contínua: a forma básica do objeto (quadrado) mesmo
distorcido plasticamente permaneceu visualmente estável.
 Configuração escultórica: as formas do revestimento Catavento
favorecem as necessidades práticas, estéticas e simbólicas do produto.
 Configuração natural: as impressões táteis, de frio ou calor do
revestimento, colaboram para a percepção do objeto. São experiências que
variam de usuário para usuário.
Do ponto de vista da função simbólica do objeto, percebido na Abordagem
Relacional do produto, é plausível mencionar o modismo que surge de tempos em
tempos e que pode ser um fator determinante para o uso do revestimento nas novas
construções ou reformas.
Contudo, o valor simbólico do produto é incorporado ao estilo de vida do usuário,
bem como seus valores culturais e sociais. No caso do objeto em questão, o uso do
produto, por exemplo, em uma residência, irá se constituir em uma imagem visual
projetada para as demais pessoas que ali não residem. Assim, a função simbólica
deste objeto se estabelecerá pelo uso. As funções estética e simbólica criam uma
interdependência.

3.4 Processo Executivo


Sendo assim, delimitam-se etapas do processo executivo. A massa de cimento branco
é preparada e adicionado pigmentos. Nesta fase, a massa de cimento está em estado
plástico, pois ainda não perdeu água.
O preparado de cimento é então colocado em formas, que possuem o formato do
revestimento Catavento. Logo, as peças passam pelo processo de secagem.
A empresa Solarium, fabricante do revestimento, preza por processos de
fabricação não poluentes. Uma das principais razões para isto é que as placas
cimentícias curam sem auxílio de fornos, o que propicia dois grandes benefícios: não
se utiliza nenhuma fonte de energia extra (elétrica, gás ou carvão) e não se expelem
gases poluentes na atmosfera.
Após a secagem das peças, as mesmas passam por um processo de polimento, o
que garante ao revestimento um leve brilho dependendo do ângulo que a peça é vista.
Há a possibilidade de impermeabilizá-las, principalmente se assentadas em ambientes
externos.

4 Resultados da análise
Na abordagem Representacional do revestimento Catavento é possível verificar o
emprego do Design Gráfico e do Design de Moda. No Gráfico, a principal colaboração
é a concepção formal do revestimento que transmite uma ideia e um conceito: o
movimento, a sinuosidade e volumes. Esses conceitos são trabalhados por meio das
qualidades espaciais e tridimensionais da geometria. O desenho bidimensional,
somado à representação de um objeto pelo pensamento, ganhou tridimensionalidade.
Em um primeiro momento, o resultado final do revestimento aplicado é
visualmente gráfico. Foi o meio encontrado para estruturar e dar forma ao Catavento.
Sendo assim, o Design de Moda é expresso na inspiração dos elementos enquanto
tendência e é caracterizado por produtos arrojados, neste caso, pelo efeito quase
tridimensional e pela aparente sensação de movimento. Vale ressaltar que o Design
de Moda envolve a criação de diversos segmentos e utilização, que vão deste o
vestuário propriamente dito até a decoração de ambientes.
De modo claro, é possível destacar as especialidades compreendidas entre as
Abordagens Relacional e Estrutural do revestimento Catavento. O design conceitual,
marcado pelo Bio-Design, é verificado nas formas sinuosas e distorcidas do objeto,
onde um componente natural, o vento, é plasticamente moldado por analogia e
recriado fisicamente.
O design prospectivo, assinalado pelo Avant-Garde Design, traz ao produto
inovação e tendência de aplicação em ambientes diversos. Além de denotar
criatividade e impor valor estético.
Por fim, o design ornamental, renovado pelo projeto do Design Têxtil, que não
apenas projeta cortinas, tapetes e carpetes na ação de tecer, mas é responsável pelo
direcionamento de novos revestimentos para uso residencial, comercial e industrial. O
Design Têxtil carrega consigo a arte de transformar e diferenciar por meio da aplicação
de formas e cores ao objeto decorativo. O tecer faz alusão ao ornamentar e compor.
O Design de Materiais fica evidente em consoante com a sustentabilidade, que é
um objetivo a ser atingido e não um caminho a ser seguido (MANZINI & VEZZOLI,
2002). Espera-se a utilização de recursos renováveis que possam ser reabsorvidos
naturalmente pelo meio ambiente.
A escolha do material está diretamente relacionada com o Eco-design, com a
finalidade de eliminar impactos ambientais e não agredir o meio ambiente.
Os pisos cimentícios são ecológicos, pois trazem texturas, volumes e formatos
diferenciados, imitando madeira, mármore, pedras, preservando as matérias primas
naturais.
Ao ser utilizado em substituição às madeiras, evita o corte de árvores. Outro fator
importante é a exploração da mineração: os cimentícios substituem as pedras
tradicionais e evitam a degradação do meio ambiente e, quando utilizados no lugar
das cerâmicas convencionais, evitam a liberação de poluentes na atmosfera, pois não
existirá a queima da cerâmica.
As placas cimentícias, além de utilizar materiais reciclados em sua composição e
não gerar substratos, secam sem o auxílio de fornos e evitam o uso de fontes de
energia como elétrica, gás ou carvão.
Assim, notam-se especialidades específicas do Design que colaboraram em cada
abordagem projetual da superfície para que houvesse um processo criativo condizente
com a ideia inicial na concepção do produto (Figura 5). Na área central é onde
ocorrem as interferências das especialidades e áreas de atuação do Design,
compondo uma atividade híbrida para o Design de Superfície.

Figura 5: Especialidades atuantes no Processo Criativo do Revestimento Catavento.

5 Considerações finais
Os revestimentos de cimento colorido contribuem significativamente para tornar os
ambientes mais atraentes e são amplamente aceitos pelo público em geral. É um
elemento importante na elaboração do design de uma obra, uma vez que os
construtores podem combinar funcionalidade técnica com uma estética agradável,
agregando valor às obras a um custo relativamente baixo quando comparado a outras
soluções construtivas.
Como apresentado, o revestimento Catavento é feito por um único componente: o
cimento estrutural branco. Ele pode ser utilizado em sua cor original, branca, ou
combinado com pigmentos, garantindo a fidelidade da cor escolhida.
O projeto Catavento iniciou-se a partir de um release elaborado pela empresa de
revestimentos. A especialidade da empresa é o trabalho com cimentícios e o projeto
teve que ser desenvolvido dentro das limitações da fábrica. As peças podem ser
confeccionadas em até 13 cores diferentes, o que é muito por se tratar de cimento.
O produto é artesanal, mas feito de modo seriado: a massa é colocada
artesanalmente nas formas e depois da secagem há o polimento da peça, o que pode
acarretar em algumas diferenças de peça para peça.
O projeto que teve início com referências visuais, com o apoio de tendências de
moda para decoração, foi concebido dentro de parâmetros específicos de fabricação
ao considerar o material constituinte como princípio de produto ecologicamente
correto.
Com esta análise, foi possível observar quais especialidades da esfera do Design
contribuíram para a formatação do processo criativo do Design de Superfície,
juntamente com as abordagens projetuais específicas do projeto.

Agradecimentos
Agradecemos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP,
por meio do processo 2009/17449-5 e a designer Renata Rubim.

Referências

BARISON, M. B. Malhas planas poligonais. Geométrica. [S.I.], v. 1, n. 12ª. Resumo.


Disponível em: <http:ww.mat.uel.br/geometrica/php/pdf/dg_malhas.pdf>. Acesso em:
01 maio 2008.

BÜRDEK, B. E. Design: História, teoria e prática do design de produtos. São


Paulo: Editora Blucher, 2010.

FORTY, A. Diferenciação em Design. In: Objeto do desejo – design e sociedade


desde 1750. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

MANZINI, E.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São


Paulo: Editora da Universidade, 2002.

RINALDI, R. M. A intervenção do Design nas superfícies projetadas: processos


multifacetados e estudos de caso, 2013. Tese (Doutorado em Design) –
Universidade Estadual Paulista, Bauru.

SCHWARTZ, A. R. Design de Superfície: por uma visão projetual geométrica e


tridimensional, 2008. Dissertação (Mestrado em Design) – Universidade Estadual
Paulista, Bauru.

SOLARIUM REVESTIMENTOS. Informações Técnicas. Disponível em:


<http://www.solariumrevestimentos.com.br/informacoes-tecnicas>. Acesso em: 05 set.
2012.

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