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Essa investigação se dá a partir do ponto de vista do ser e sua relação com o ente, o que
fundamenta a representação do ente; mundo, homem e Deus, ou seja, o ente em sua
totalidade. Dessa forma, Heidegger sai da visão tradicional da metafísica e resgata a Alétheia
que estava presente, mas que permaneceu impensada ao longo da história da filosofia.
" Pois o ser do ente mostrou-se, desde o começo da filosofia, e neste próprio começo,
como o fundamento (arché, aítion, princípio). O fundamento é aquilo de onde o ente como
tal, em seu tornar-se, tornar e permanecer é aquilo que é e como é, enquanto
cognoscível, manipulável e transformável."
Heidegger posiciona-se contrário a dialética do espírito absoluto, como a verdade do todo, que
para Hegel, chega-se-a ao fim da filosofia. O sujeito que se sabe de si mesmo, e a verdade dado
por tal, é para Heidegger, nada mais que uma descrição do ser do ente. Aquilo que Hegel
estabeleceu como fim, para Heidegger possibilitou uma luz, um brilhar que ilumina o âmbito da
verdade, nesse momento que o ente desvela-se para outro e se mostra nesse encontro, tal
encontro estimula o pensamento, e só questionando é possível chegar ao desencobrimento, a
Alétheia.