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Hegel e os Gregos

Para Hegel, entende-se a metafísica dos gregos como parte do processo dialético para o
desenvolvimento do espírito, é com os gregos que se inicia a autêntica filosofia, o que Hegel
chamou de tese.

Em um outro momento, em contraposição a tese, inicia-se o movimento dialético da


subjetividade absoluta com a filosofia de Descarte do século XVII, quebrando com a
subjetividade dos gregos que não se reconhece como sujeito, que não se sabe a si mesmo.
Como dizia o próprio Hegel, com a filosofia Cartesiana foi possível pisar em "terra firme." Esse
momento da história da filosofia, em que sujeito se reconhece como sujeito, e os objetos
representáveis enquanto objetos, é o que Hegel chamou de antítese.

Na perspectiva hegeliana, a forma de consciência da filosofia grega produziu dialeticamente sua


negação e disso resultou uma forma superior de consciência. Para o filósofo, esse processo
dialético é o motor de toda realidade, que produz oposições que resultam em sínteses cada vez
mais complexas. A história da filosofia é esse movimento da marcha do espírito em direção a si
mesma, na perspectiva da totalidade de sua meta, a verdade, Iniciando-se nos gregos e sua
síntese no próprio Hegel.

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