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Deplora a estagnação, desconfia das leis (sobretudo das científicas), teme a força da
experiência. Mas, ao mesmo tempo, sabe que tudo o que o oprime ou obstaculiza
intelectualmente pertence, ainda antes do que ao céu das idéias, ao teatro do mundo.
O que aí acontece – com os homens que aí se agitam, as histórias que aí se narram, os
pensamentos que se tornam vivos no espírito – é unicamente objeto de explicações
parciais. Boas para justificar um ponto de vista, mas incapazes de restituir a verdade
em seu esplendor. Nem mesmo Deus – segundo o pastor luterano fracassado – pode
aspirar a iluminar-nos. As nossas vidas, os nossos pensamentos, as construções às
vezes fantasiosas, outras ainda admiravelmente fechadas, são, aos olhos do filósofo,
destinadas a perecer.
Idealismo alemão
Dualismo kantiano
É sabido que, desde Sócrates, os pensadores buscam a certeza, buscam descobrir
como os juízos certos são possíveis. Rechaçando a afirmação de Hume, de que esses
juízos não podem ser resultado da simples análise de nossas ideias, Kant defende que
não resta dúvida de que tais juízos têm origem na experiência. No entanto, esclarece
que aquilo que observamos na experiência não tem origem, necessariamente, na
experiência.
Com isso, Kant pretende demonstrar que o conhecimento resulta da sensibilidade e do
sua filosofia o povo – não o indivíduo em sua singularidade – e o contexto em que este
povo viveu.