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Cartdigustmicrostation
Cartdigustmicrostation
software Microstation
Departamento de Cartografia
2001
SUMÁRIO
Comandos de visualização............................................................................6
Para criar novo arquivo: File – New → Defina em que diretório ele deverá criar o
arquivo, e qual o “Arquivo Semente” será usado.
Arquivo semente (Seed File) é um arquivo protótipo que serve como um modelo para a
criação do novo arquivo. Caso sua equipe elabore desenhos usando configurações que
se repetem, vale a pena criar um protótipo já especificando Working Units (unidades de
trabalho), Coordinate Readout (forma de leitura de coordenadas), Cor do fundo da tela
(através do Settings – Color Table – B), tabela de cores, etc. Exemplo: um grupo que
trabalha sempre com o desenho de escala urbanística pode criar um arquivo semente
chamado “OficioA”, definindo:
- Working Units
Master Unit - km
Sub Unit – m
- Coordinate Readout
Leitura em Master Unit, 3 casas decimais
Leitura de ângulo em azimute, em graus/minutos/segundos (DD, MM, SS)
- Cores de seleção
Amarelo para selecionar elemento
Branco para ponteiro do mouse
Etc…
Para criar um arquivo semente, basta abrir um novo arquivo, limpo, especificar o que
quiser (unidades, cores, leitura de coordenadas, etc), e salvar com um nome qualquer
(de preferência que ajude a lembrar que é um arquivo semente) em um diretório
qualquer. A partir daí, ao se criar novo arquivo, usa-se aquele arquivo como SEED
FILE.
Working Units
.m
. cm
. 100
.1
Outras configurações podem ser definidas, como a forma de leitura das coordenadas, no
Seetings – Design File - COORDINATE READOUT:
Leitura de coordenadas
Defina se a leitura das medidas será em unidade maior (Master Unit), em Subunit, ou
mesmo em MU+SU; a precisão (accuracy - número de casas decimais depois da
vírgula); o formato de leitura de ângulos (subdivisão decimal, ou em
graus/minutos/segundos) e a forma de trabalho com ângulos (convencional, azimute ou
rumo).
Leitura de ângulos
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Ana Clara Mourão Moura - Cartografia - IGC/UFMG
Outro recurso que pode ser utilizado é o GRID, ou grelha. O grid é uma malha de
pontos que pode ser ortogonal ou isométrica, e que serve como uma referência para o
desenho. É como utilizar uma folha de papel milimetrado para desenhar. O uso do grid
não significa a criação de elementos gráficos, de modo que a malha de pontos gerada
não aparece na plotagem ou na impressão do desenho. Sendo de interesse do usuário,
pode-se usar o GRID LOCK, o que significa que os elementos gráficos só poderão ser
posicionados em pontos de grid. Caso o usuário tenha definido o Master Grid como 10,
e as Working Units do desenho sejam metro/milímetro, isto significa que o desenho terá
uma malha de pontos de referência de 10 em 10 metros. Caso o Grid Lock esteja
ativado, o usuário só poderá desenhar elementos com dimensões múltiplas de 10 metros,
ou que tenham suas origens em pontos múltiplos de 10 metros. Para usar o Grid Lock
pode-se especificar no Settings – Design File – Grid – Grid Lock, ou no Settings –
Locks – Grid Lock. Ao se especificar uma relação de Grid, deve-se estabelecer o Master
Grid e o Grid Reference: O Master Grid significa que distância em Master Unit haverá
entre os pontos principais de grid (a malha maior); e o Grid Reference significa a
subdivisão do Master Grid (resulta na malha menor, entre os pontos maiores).
Nas especificações do Settings – Design File há outros parâmetros que podem ser
ajustados, caso se considere necessário. Os aqui apresentados são os principais.
- Barra branca horizontal onde você irá entrar com comandos pelo teclado - é
chamada “key-in”. Caso ela não esteja na tela, buscá-la no UTILITIES – KEY-IN
Key-in
Para esses sementes, já existe a configuração de Working Units (Master Unit e Subunit)
em Metro/Milímetro, e o milímetro é subdividido em 100 partes.
Zoom in, Zoom out, Zoom com janela (window), Fit (montanha – mostra todo o
desenho), View Previous (mostra a vista anterior), Pan (funciona como uma “mão” que
arrasta a tela).
Para retirar a fence do desenho, basta clicar novamente no seu ícone. É um modo
diferente de desativar o recurso, que só é utilizado no caso desse ícone.
Observe que para apagar elementos contidos na fence, deve-se usar o DELETA de
fence, o 4º ícone do grupo (o vermelho).
NB.: Caso você utilize alguma especificação fora do “default” (fence mode INSIDE),
troque a especificação novamente para “inside” antes de passar para outro comando,
pois ele não volta automaticamente. Há o risco de você se esquecer desse detalhe
quando estiver utilizando novamente a fence, tendo a surpresa de que ele realizou o
comando para uma área contrária àquela desejada.
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Para retirar a seleção, basta clicar em uma área vazia (como se o vazio, ou “nada” fosse
selecionado).
O mouse está configurado, por default, para funcionar com a tecla da esquerda
configurada para comandos e entrada de dados (Data Button e Command Button) e o
botão da direita para sair do procedimento (Reset Button). Caso o mouse seja de três
teclas, a do meio é utilizada como Snap ou Tentative. Caso o mouse seja de duas teclas,
o tentative é obtido com a utilização das duas simultaneamente. Caso você tenha
dificuldade em acionar as duas teclas ao mesmo tempo, é possível reconfigurar o mouse,
passando a utilizar para tentative o ALT junto com o DATA (esquerda).
Selecione a linha onde está escrito "tentative" e, em seguida, clique alt + tecla da
esquerda na área do retângulo onde está escrito "button deffinition area". Observe que
foi alterada a configuração dos botões. Lembre-se que, como se trata de configuração, é
necessário salvar com File - Save Settings.
O tentative ou snap é recurso que permite a seleção de nós no desenho com alta
precisão. Exemplos: pegar exatamente o final de uma linha para dar continuidade ao
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desenho a partir daquele ponto; pegar exatamente o centro de um círculo para inserir ali
algum desenho; pegar exatamente a interseção entre duas retas; pegar exatamente o
meio de uma reta. O tentative pode ser formatado para pegar ponto do meio (midpoint),
o centro do elemento (center), a interseção de elementos (intersection), entre outros. A
definição do tipo de tentative pode ser feita de duas formas:
O Microstation trabalha com até 63 níveis ou levels, que são como folhas de papel
transparente nos quais podem ser separados diferentes tipos de informação. Como
exemplo, pode-se desenhar hidrografia em um nível, rodovias em outro nível, topografia
em outro nível, e daí por diante; para depois selecionar quais serão utilizados. Além
disto, pode-se trabalhar com até 63 arquivos diferentes carregados simultaneamente, do
que resulta um espaço de trabalho de 63 x 63, ou seja, 3969 levels ou folhas de papel
transparente para armazenar dados. (Sobre o uso de arquivos diferentes ao mesmo
tempo, ver detalhamento do assunto em REFERENCE FILES).
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É possível trabalhar com diferentes paletas de cores ou criar sua própria tabela. Pode-se
desenvolver uma tabela de cores personalizada, ajustando as cores e suas saturações.
Antes de mais nada, verifique as tabelas de cores que o software já deixa à disposição
do usuário:
Verifique que ele apresenta 5 possibilidades de tabelas. Escolha uma delas, e salve com
o outro nome . Cuidado para não alterar a fonte! Salve a tabela com outro nome.
Escolha, por exemplo, o color256.tbl, e salve com outro nome como, por exemplo,
aluno.tbl. Dê dois cliques em uma cor, e automaticamente será aberta uma segunda
janela na qual você poderá escolher o tom e sua saturação (relação de preto/branco
contida na cor). Dê ok. Personalize as cores que você quiser, ao final do processo salve
novamente na tabela aluno.tbl, e para passar a utilizá-la dê ATTACH.
N.B.: Caso você envie seu arquivo dgn para outro usuário, aconselha-se que seja
também enviada a tabela de cores personalizada, que deve estar inserida no subdiretório
win32app/ustation/data/
A cor de fundo da tela pode ser alterada através da Color Table, dando dois cliques no
último quadradinho da direita, o que tem a letra ”B” (background). Ao terminar de
escolher a cor de fundo, dê ATTACH, e salve as novas configurações. (No menu
principal horizontal – File – Save Settings).
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Estes são os recursos para desenhar elementos lineares. Observe que o software ele abre
uma caixa de diálogo na qual podem ser fixados parâmetros, como o ângulo e o
comprimento da linha. Deve-se lembrar que por default a medição de ângulos tem como
início o eixo horizontal e é em sentido anti-horário (o que pode ser alterado no Settings
– Design File – Coordinate Readout).
Usando o recurso de Smart Line, e desenhando com o Accurace Draw, pode-se escolher
trabalhar com coordenadas polares (distância / ângulo) ou coordenadas cartesianas (x /
y). Para ativar a barra de Accurace Draw (AccuDraw) use o ícone com o triângulo e a
régua desenhados. Para alterar o tipo de coordenada, use a barra de espaço.
→ utilizar o lápis (Place Stream Line String) no qual o primeiro clique é o primeiro nó
ou vértice da linha, e a partir daí ele automaticamente vai inserir os vértices, à medida
em que o mouse for deslocado. Observe que, ao selecionar o comando, é apresentada
uma caixa de diálogo onde devem ser especificados o Delta e a Tolerância. O Delta
significa a que distância em Master Unit ele automaticamente deve inserir um vértice. O
Tolerance serve para quando você estiver desenhando um trecho mais reto, quando o
sentido do vetor vai tender a ser constante, de modo que ele pode deixar um espaço
maior entre os vértices. Uma boa relação é deixar o Tolerance o dobro do Delta. O valor
vai depender do grau de acuracidade exigido pelo desenho: colocar um vértice a cada
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100 metros? A cada 10 metros? Ajuste valores de acordo com a escala da fonte e o grau
de precisão necessários.
Pode-se gerar uma linha contínua a partir da união de trechos de linhas, usando o
comando Create Complex Chain. Observe que é necessário informar quais trechos
serão agrupados na ordem de agrupamento.
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Pode-se transformar um conjunto de linhas que contornam uma área em uma superfície,
através do comando “Create Complex Shape”. Observe que é necessário informar quais
linhas conformarão a superfície, indicando-as manualmente, ou deixando que o software
as identifique na seqüência e você só confirma. No caso manual, as linhas devem ser
identificadas na seqüência, sentido horário ou anti-horário. No caso do automático, você
deve dar enter para confirmar a seqüência. Observe que quando há “gaps”, ou buracos
significativos entre as linhas o automático não funcionará, ou incorrerá em erros, o que
pode ser ajustado definindo a tolerância. Você deve especificar qual será a cor e os
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atributos básicos da nova superfície que será gerada (level, line style, etc..). Caso não
especifique, ele irá gerar a nova superfície no nível, cor, estilo, e espessura de linha
ativos.
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Observe que se pode desagrupar diferentes tipos de grupos, tais como: conjunto de
linhas (shapes ou poligonais), quotas (separa as quotas em uma sobreposição de
elementos que são: linha, texto, setas, etc), células (se transformam em justaposição dos
elementos gráficos que formavam o desenho da célula), e assim por diante com todos os
tipos de elementos complexos.
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VI.1. Criando CÉLULAS (blocos, ou desenhos que você constrói uma vez, armazena
em uma biblioteca, e utiliza quando quiser, na forma pontual, zonal ou linear):
Para trabalhar com células, você pode carregar alguma biblioteca já existente no
Microstation e escolher um elemento, ou pode criar seus próprios desenhos. Para
carregar biblioteca já existente, faça o caminho: ELEMENT – CELLS – File – Attach e
escolha uma biblioteca de símbolos.
Caso você não queira utilizar as bibliotecas existentes, é possível criar uma nova
biblioteca: ELEMENT – CELLS – FILE – NEW e dê um nome para a biblioteca.
A biblioteca é uma coleção de símbolos. Sempre que criar novo símbolo, jogue em sua
biblioteca. Uma vez criada a biblioteca, quando for inserir novo símbolo basta carregá-
la através do ELEMENT – CELLS – FILE – ATTACH e continuar o processo.
Criada a biblioteca, feche este quadro, e desenhe o seu novo símbolo. Exemplo: Flor.
Escolha o ponto que será sua origem (“alfinete” por onde ela será carregada e afixada).
Para definir a origem, escolha o ícone “Place Cell Origin” e clique onde deve ser a
origem. Caso queira definir essa origem com precisão, use o Snap ou Tentative.
Em seguida, selecione todo o símbolo desenhado com a seta de seleção, abrindo uma
janela ao redor dele (Element Selection).
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Siga os passos: ELEMENT – CELLS – CREATE (observe que este botão estará
habilitado). Dê um nome e uma descrição para a célula, e clique CREATE. Ele mostrará
que a célula agora faz parte daquela biblioteca.
Clique no nome da célula, e a habilite para utilizar em hachura e/ou de modo pontual:
Para hachura clique em PATTERN, para ponto clique em PLACEMENT. Uma vez
habilitado o uso da célula, feche essa janela.
Escolha o ícone “Place Cell” (um A com um sol pequeno), defina escala e ângulo para
colocar a célula, e clique na tela onde deseja colocá-la. Observe que é possível
posicioná-la de modo relativo e/ou interativo. Interativo significa que não é necessário
definir escala e ângulo, mas uma vez colocado o primeiro ponto da célula, o restante é
especificado de modo interativo (e não paramétrico). Relativo significa que,
independente do nível (level) no qual a célula foi criada, a mesma será posicionada no
nível ativo.
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Escolha o ícone “Pattern area”, defina escala, distância entre linhas, distância entre
coluna, ângulo da hachura. Clique na shape e confirme. Caso deseje que a hachura seja
independente da shape (por exemplo, se você apagar a shape a hachura continua lá), não
habilite o Associative Pattern.
Treine agora a colocação de hachuras em áreas definidas por seus contornos com o
método “ Flood”, ou definidas por uma fence com o método “Fence”.
VI.2.c - Para utilizar a célula de modo LINEAR (substituindo uma linha desenhada
por uma seqüência de símbolos):
Desenhe uma linha (pode ser linha reta ou curva), escolha o ícone “Linear Pattern”,
defina a escala a ser utilizada, e defina se quer “ Truncated” ou não. Ao escolher
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“truncated”, ele só coloca símbolos inteiros, e sem o “truncated”, se necessário ele corta
parte do símbolo para completar o desenho de ponta a ponta da linha. A linha
desaparece, pois é substituída pela seqüência de símbolos.
No desenho acima, não foi selecionado truncated, e ele completou o desenho com um
pedaço do símbolo da flor.
Para cancelar hachuras, use o ícone de “ Deleta Pattern”, o último da seqüência dos
ícones de células.
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Escolha uma cor expressiva, um nível e uma espessura de linha grossa. Você irá
colocar, no mínimo, quatro pontos na tela, que serão associados a uma imagem raster
ou a um mapa colocado na mesa digitalizadora. Caso você utilize três pontos o processo
funciona, mas registra erro zero (não especifica o erro obtido), enquanto que com quatro
pontos ou mais é utilizado o processo de transformação affine.
Uma vez colocados os quatro pontos (no mínimo, e observe se não utilizou pontos
alinhados – lembre-se de que dois pontos determinam uma reta, e não adianta colocar
um novo ponto entre dois já existentes), você deverá carregar a imagem que irá servir
de base para a vetorização.
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O software pede que você dê uma “origem” – defina, através de um data point. Em
seguida, defina, através de outro ponto em diagonal, a área onde ele deverá colocar a
imagem.
A imagem será carregada, e deve-se iniciar a etapa de ajustá-la aos quatro pontos já
colocados.
Ao invés de se utilizar o snap para definir com precisão o ponto no desenho vetorial,
pode-se definir o valor da coordenada x/y através do key-in. Assim, define-se com data-
pointo o ponto na imagem e, no key-in, escreve-se o valor do mesmo (ex.:
xy=600,7888), dando enter logo após.
Não é possível utilizar o snap ou tentative do mouse na imagem raster, pois ela não é
um elemento gráfico vetorial que possua um “key-point”, ou ponto de referência como
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uma origem, uma interseção, etc. Dessa forma, é importante escolher o ponto na
imagem com boa visibilidade para que o ajuste seja confiável.
Outra forma é não utilizar cinco janela, manter uma só, e usar os recursos de zoom
in/zoom out: Data point no ponto da imagem – Fit (para ver todo o desenho) – reset
(para voltar ao camando) – Tentative no ponto de desenho – Data point para confirmar.
Zoom para voltar à imagem raster, Reset para voltar ao comando. Data point em novo
ponto da imagem, e daí por diante, nos outros três pontos.
Ao terminar essa rotina, existirão quatro linhas ligando os pontos na imagem às suas
posições correspondentes no desenho vetorial. Dê RESET – RESET no mouse. De
imediato abre-se uma janela onde deve ser informado como deverá ser salva a nova
imagem, resultante do ajuste à base vetorial (nome e tipo de arquivo ou extensão). É
conveniente salvar a imagem com outro nome, preservando a imagem original.
Cole o mapa na mesa digitalizadora, observando a área útil da mesma. A mesa deve ser
ligada antes do microcomputador, de modo a ser reconhecida na inicialização.
O cursor da mesa deve estar formatado para mouse comum, de modo que o primeiro
passo é mapear os botões do mouse da mesa:
Agora é necessário fazer a PARTIÇÃO da mesa digitalizadora. Defina qual será a área
de comandos e qual será a área de desenho. Para isto, siga os passos: Settings-
Workspace – Digitizing - Tablet – Partition. Deve-se definir o ponto mais baixo à
esquerda e o mais alto à direita, configurando um retângulo que será como um “mouse
pad”, para pegar comandos. O restante da mesa, fora desse retângulo, será utilizado para
desenhar.
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(Obs.: para verificar se os pontos estão na posição xy correta, basta clicar com
TENTATIVE em cada um, verificando o valor anotado na parte mais baixa da tela).
Siga os passos:
Workspace – Digitizing – Tablet – Setup e ele pede:
- clique em um ponto do mapa (na área de desenho da mesa) com o botão de Data
(data-point)
- vá com o mouse até a área de comandos da mesa e clique no ponto correspondente
da tela com o botão de tentative (o que você definiu no bottom assignment – nós
escolhemos o no. 2)
- repita o processo para os quatro pontos
- Ao final dos quatro pontos, ao dar RESET no mouse, ele informa na parte mais
baixa da tela o seu erro de calibração. Para um mapa fonte de boa qualidade, o ideal
é garantir erro de até, no máximo, 0.03.
Agora é só continuar o desenho, se lembrando sempre que há uma área para pegar
comandos e outra para desenhar.
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Desenhe a base de eixos com linhas de construção formada por retângulos de 2,5 metros
por 5 metros. Use os recursos de Accurace Draw usando coordenadas polares
(distâncias e ângulos).
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Para usar o Snap, observe que é possível trabalhar com Midpoint (ponto do meio),
Intersection (interseção), entre outros. Para definir a escolha use um ícone que se
encontra na parte de baixo da tela do Microstation (linha em diagonal):
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Em seguida, iniciar a construção das linhas das paredes. Usaremos paredes externas de
30 cm e internas de 10 cm. Será utilizado o recurso de Off-set, ou cópia paralela, a
partir dos eixos já desenhados. Observe que o comando pode trabalhar fazendo cópia ou
simplesmente deslocando a linha existente, e utilizando ou não uma distância específica.
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O conjunto de ícones abaixo servem para editar linhas. Outra possibilidade de trabalho
com as “sobras das linhas” é o recurso de “Trim” (recorta). Ele trabalha junto com o
“Element Selection”: primeiro é necessário selecionar todos os elementos que estarão
envolvidos no processo e depois, selecionando o comando de Trim, clicar nas partes dos
elementos que devem ser eliminadas. Para trabalhar bem com o Element Selection,
retorne à Parte I da apostila.
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Observe que na lateral do desenho há linhas que precisam ser “abertas” ou “ cortadas”
para que seja feita a interseção. Nesse caso é interessante utilizar o recurso de “Cut”
(Corte). Com essa ferramenta deve ser indicado o ponto inicial e o ponto final de onde
ser que realizar o corte. Em seguida, utiliza-se o “Extend Elements” para ajustar os
encontros.
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curva, etc. Ao utilizar o comando é necessário dizer inicialmente que linha será
estendida e, em seguida, até onde será estendida.
Como o desenho é simétrico, pode-se espelhar sua metade usando recursos de seleção
(fence ou element selection) e depois selecionando o ícone “Mirror” (espelha). Observe
que um objeto ou grupo de objetos podem ser espelhados segundo eixo vertical,
horizontal ou arbitrário, e que pode-se somente espelhar ou mesmo fazer nova cópia
espelhada do conjunto.
No desenho em questão foi deixada uma linha de referência na parte superior da linha
de construção vertical, pois será através dela que o desenho será encaixado. A linha
facilita o “espelha” e “desloca” dos elementos.
Deve-se observar que, como já havíamos desenhado todos os eixos do conjunto, se for
feita a cópia espelhada as mesmas serão duplicadas. Assim, deve-se lembrar que o
software trabalha com o princípio “what you see, what you get”, que significa “você
obtém o que você vê”, de modo que se as linhas de construção não são vistas, elas não
serão copiadas. Para trabalhar dessa forma, é preciso ir no Settings – View Attributes e
retirar a visualização de linhas de construção (aplly). Depois pode-se fazer a cópia
espelhada de modo a não duplicar as linhas de construção.
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Uma vez feita a cópia, as partes devem ser somadas através do “Move”, usando como
ponto de referência a linha deixada no eixo de construção.
Agora devem ser desenhadas as linhas do meio da construção, usando o “Snap” para
pegar o “Midpoint” das parede de encaixe da linha e o “Accurance Draw” para
especificar o ângulo justo (135 graus).
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O desenho final das paredes e seus eixos deve resultar no modelo abaixo:
Uma vez definido o eixo central, a dimensão da janela pode ser obtida com “Off-set”
(cópia paralela) para os dois lados, resultando na dimensão 1,6 metros.
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32-2000 Cartografia Digital - O uso do software Microstation
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Colocadas as linhas de referência de onde deve ser instalada a janela, com o comando
de “Cut Element” pode ser feito o espaço vazio. Obtido o espaço vazio, devem ser
feitas as linhas verticais das laterais das janelas. É importante destacar que há outras
formas (até mais otimizadas) de realizar este desenho, mas o objetivo do presente
exercício é capacitar o usuário no uso de diferentes ferramentas do software.
O desenho final com as janelas e com os vãos das portas deve resultar como o abaixo:
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33-2000 Cartografia Digital - O uso do software Microstation
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As portas não devem ser desenhadas uma a uma, mas sim trabalhadas como “Células”,
ou mesmo como “Blocos”. O conceito de Bloco refere-se a elementos agrupados. Sobre
Célula: uma porta é uma célula quando, ao invés de desenhá-la várias vezes, ou mesmo
copiá-la várias vezes, pegamos um desenho já elaborado anteriormente e já registrado
em uma Biblioteca de Células. Uma vez existente essa célula, basta aplicá-la no
desenho definindo escala e ângulo de inserção.
Insira as portas nos vãos das portas. Observe que na Biblioteca de Células preparada
para o curso, chamada “ Cad II Anno”, as portas foram desenhadas tendo como ponto de
origem o encaixe no lado de abertura.
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Caso deseje realizar alguma alteração em uma célula existente, é necessário desagregá-
la através do “Drop Element”. Especifique que irá “quebrar” uma célula. Em seguida, o
novo desenho pode resultar em nova célula, ou mesmo transformado em Grupo para
facilitar seu deslocamento, cópia, etc.
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Deve-se, também, fazer a aplicação de hachuras nos cômodos. Usando uma sala como
exemplo, é preciso selecionar o tipo de célula que será aplicada (alguma cerâmica),
definir a distância entre linhas e colunas (no caso usamos zero, para fazer a hachura
fechada) e o ângulo da hachura. A hachura pode ser aplicada em uma Fence, em uma
Shape, ou mesmo em uma área definida por linhas (através do Flood), como éé o caso
do desenho abaixo. Ao escolher o Flood, o programa busca uma área e espera uma
confirmação se é realmente aquela. Caso a área não seja bem definida, è porque ele tem
dificuldade em entender o percurso devido a algum “buraco” ou “gap”; o que pode ser
resolvido com mudança na tolerância.
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37-2000 Cartografia Digital - O uso do software Microstation
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Observe que no exemplo abaixo, ao implantar a hachura, ele o faz sem reconhecer o
vaso sanitário. Nesse caso é necessário colocar uma shape contornando o elemento e
fazendo contato com a linha da parede, de modo que ao trabalhar com Flood ele tira
fora a área do vaso sanitário. Depois há o trabalho de se ajustar as linhas próximas ao
elemento com “Extend Line to Intersection”.
O próximo passo é inserir texto. Um texto pode ser inserido segundo uma origem (ponto
através do qual ele é aplicado ao desenho), acima, abaixo, sobre o desenho, etc. A opção
“On Element” é interessante para o caso de desenho de curvas de nível, pois aplica o
texto na linha recortando a parte onde o mesmo é colocado. Pode-se também definir o
tipo de letra (através do número da fonte) e a disposição (centralizado em relação ao
ponto de aplicação, etc). Para conhecer as fontes, pode-se acionar o Element – Text e
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38-2000 Cartografia Digital - O uso do software Microstation
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39-2000 Cartografia Digital - O uso do software Microstation
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Para se aplicar a quota, primeiro informa-se onde iniciar a medida, sendo conveniente
usar o Snap (tentative), depois onde posiciona-se a linha de quota (distância da quota à
linha de desenho).
Para posicionar a quota com precisão, pode-se usar o recurso de “key-in”. Caso o “key-
in” não esteja ativado, carregá-lo no Utilities – Key in. No key-in escreve-se, por
exemplo:
dl=0,-1,0 e dá-se “enter”
A linha de quota é posicionada 1 master unit abaixo da linha de desenho. O dl significa
quanto em x,y,z a cota será distanciada. No caso, como queríamos colocá-la a 1 abaixo
do desenho, deslocamos 1 negativo em y, e zero em x e em z. Caso queira distanciá-la a
1,5 master unit, a anotação será :
dl=0,-1.5,0
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Os quatro pontos escolhidos para georreferenciar a imagem estão na malha que enquadra a área,
sendo eles:
a - xy=614.000,7796.500
b - xy=616.000,7796.500
c - xy=616.000,7794.500
d - xy=614.000,7794.500
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O primeiro passo, após criar o novo arquivo, é definir as Working Units (unidades de trabalho).
Como o original estava em escala 1:15.000, o erro já embutido no mapa é de 0,2mm de raio na
escala, o que significa 3 metros de raio. Assim, não faz sentido trabalhar com resolução inferior
ao metro. Usaremos Marter Unit km e Subunit m.
Insira os quatro pontos com o place active point, usando cor expressiva e espessura de linha
bem visível (como o peso 8, por exemplo).
Carregue a imagem através do File - Reference - Attach - Verifique se o display está para
raster, selecione a imagem e coloque de modo Interative. Ele solicita os dois pontos em
diagonal que definirão a área onde será lançada a imagem. A posição pode ser qualquer uma,
pois, em seguida, a imagem será georreferenciada.
Vamos utilizar a transformação Affine para registrar (georreferenciar) a imagem: Tolls (do
quadro de Reference) - Warp - Affine. Em seguida, deve ser informado o ponto na imagem e o
ponto correspondente no desenho vetorial. Para mais detalhes, voltar nas explicações anteriores
dessa apostila. Terminada a definição ponto a ponto, dar reset/reset e será iniciada a
transformação (é conveniente salvar a imagem com outro nome, preservando a original).
Desenhando poligonal de contorno, é conveniente usar a ferramenta de Smart Line, com join
elements (una os elementos), de modo que, ao terminar a linha, será fechada a poligonal de
contorno.
Em seguida, desenhe as curvas de nível. É possível desenhar as linhas das curvas de nível ponto
a ponto (nó a nó, definindo os vértices dos vetores), usando o Place Stream - Método Points.
Embora haja mais controle no posicionamento dos vértices, é um método bastante cansativo.
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Com essa ferramenta o mouse se torna um lápis a partir do data-point. Basta iniciar o desenho
acionando o data-point, soltar as teclas do mouse e utilizá-lo como um lápis. Ao terminar a
linha, dê reset. O comando é formatado de modo a inserir um nó ou vértice, automaticamente, a
cada distância "x" estabelecida. Essa distância é definida pelo Delta e pelo Tolerance. Por Delta
define-se a que distância ele automaticamente colocará os vértices ou nós, por Tolerance define-
se a que distância ele colocará os pontos quando a variação da direção do vetor estiver constante
(quando o trecho é mais linear, é possível colocar os nós mais espaçados evitando, assim, o
armazenamento de informações sobre vértices desnecessários). Uma boa relação é utilizar o
Tolerance como o dobro do Delta. A escolha do valor do Delta é um ajuste no qual se deve
evitar o exagero na colocação dos nós, como no exemplo abaixo, mas também a distância entre
os mesmos deve permitir o desenho de curvas mais fechadas, trechos mais irregulares.
Para verificar a quantidade e os distanciamento entre nós colocados, selecione a curva com o
Element Selection:
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O segundo passo será o desenho de um mapa temático sobre a base que já está disponível.
Faremos o mapa de riscos da mesma área. Ele pode ser trabalhado em um novo arquivo que, na
plotagem, é anexado na base já pronta através do File - Reference - Display deve estar para
Design - Atach. O novo mapa poderá, também, ser desenhado em novos níveis do mesmo
arquivo já trabalhado.
Anexe a imagem riscos.jpg da mesma forma que foi georreferenciada, ou registrada a imagem
anterior. Desenhe os contornos das manchas (elementos zonais), conforme mostrado abaixo,
para depois transformá-las em shapes, ou superfícies.
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N.B.: O desenho digital segue uma metodologia diferente do desenho analógico. Não é como
desenhar a nanquim uma linha de modo contínuo, sem se preocupar com o significado daquele
elemento gráfico no sistema. Observe o caso abaixo, de desenho de lotes em uma quadra
urbana. Caso seja utilizado o raciocínio de cartografia analógica, serão desenhadas linhas
contínuas, como mostram as cores azul e verde do desenho:
Para que os lotes sejam reconhecidos como superfícies, deve ser possível inserir um centróide
em cada. Para que seja possível estabelecer um centróide, uma superfície deve ser definida pelas
linhas que a delimitam, devidamente fechadas. Assim, o correto é desenhar as linhas
"quebradas" nos nós de interseção e devidamente conectadas, ou sem "gap" (buraco). No
desenho abaixo, cada segmento de reta é individualizado:
Caso os cuidados mencionados não tenham sido observados, é possível, com ferramentas de
LIMPEZA TOPOLÓGICA, quebrar as linhas em segmentos de reta e fechar adequadamente as
junções. No Microstation não há ferramentas para fazer a limpeza topológica de modo
otimizado, exigindo um certo trabalho. Contudo, se o usuário possuir o Geographics, que
trabalha juntamente com o Microstation, essa operação é bastante tranqüila.
Da mesma forma, o cuidado em se interromper a linha nos nós de junção e fechar corretamente
os encontros, deve ser observado no desenho das linhas que serão transformadas em shapes:
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No exemplo abaixo, observa-se, ainda, que há uma superfície dentro da outra, na forma de uma
ilha. Para gerar a ilha, devem ser geradas as shapes individualmente (fica mais fácil trabalhar
com o recurso de visualização sem o preenchimento, ou "fill" desativado, para ter controle
visual das duas superfícies - Settings - View Attributes - tirar o Fill - Apply). Depois de geradas
as shapes, é utilizado o recurso de criar "hole", ou buraco:
Ao utilizar a ferramenta de hole, primeiro ele pergunta qual será a superfície, e depois qual será
o "buraco". Observe que a superfície interna deixa de ser shape, tornando-se hole (buraco).
Assim, é necessário transformá-la, novamente, em shape, através do Create Complex Shape.
Para desenhar a legenda dos elementos zonais, desenhe um retângulo e utilize o recurso de
Array para copiá-lo n vezes, em arranjo eqüidistante. Observe que o arranjo deve ser retangular
(outra possibilidade seria o polar, que conformaria raios de retângulos a partir do retângulo
original); devem ser definidos o número de linhas e colunas (no caso serão 7 linhas e uma só
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coluna); o ângulo a ser utilizado no arranjo; e devem, também, ser definidas as distâncias entre
linhas e colunas, dadas em Master Unit (a distância entre os retângulos da legenda):
O próximo passo é desenhar a escala gráfica. A escala gráfica pode ser desenhada
independente da escala de plotagem, simplesmente apresentando uma dimensão que
corresponda a um valor escolhido. Por exemplo, no caso em questão, a escala gráfica poderia
ser desenhada com segmentos de reta correspondentes a 100 metros e, independente da escala
de plotagem, o usuário teria a proporção sobre o que representa 100 metros. Para isto, basta
inserir segmento de reta com ângulo de zero graus e travado para representar exatamente 100
metros:
Caso o usuário deseje que o desenho da escala gráfica, ao ser plotado ou impresso, resulte em
segmentos de reta de exatamente 1 centímetro, deve ser, inicialmente, definida a escala final do
mapa (escala de plotagem ou de impressão).
Para definir a escala de plotagem, coloque uma fence em volta da área de desenho a ser plotada,
e use FILE-PRINT/PLOT. É aberta uma janela de diálogo, onde se deve informar que a área a
ser plotada não é toda a janela vista (nesse caso seria Entity-View), mas sim a área definida pela
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No exemplo acima, seria possível imprimir o desenho em escala até 1:11.000, maximizando a
área definida pela fence na área disponível do formato. Contudo, o usuário optou por imprimir
em escala 1:15.000, o que significa que será utilizado 79% da área disponível (o desenho ficará
um pouco menor que poderia ficar).
Assim, definiu-se pela escala 1:15.000 no exemplo tratado. Resta agora desenhar a escala
gráfica de modo que ela resulte em segmentos de reta de 1 cm. Sabe-se que 1 cm na escala de
1:15.000 significa 150 metros da realidade. Logo, basta desenhar cada segmento de reta com
dimensão de 150 metros (pois na cartografia digital o mapa sempre está em escala 1:1).
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