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RESUMO DE INSPEÇÃO - MEL

Abelhas

Vida útil Rainha vive em 3 a 6 anos (quando diminui a produção de ovos, as


operarias matam e fazem outra).
Zangão vive +/- 30d. Operarias vivem +/- 50d. Zangão: 24 dias, vida 31dias,
maturidade sexual do 5-9 dia
Função rainha e zangão, apenas reprodução. E operaria apenas trabalham.
Operaria: as suas atividades são a partir do desenvolvimento das glândulas de
veneno, salivares, queliceras etc, então de 1-5 dias faz limpeza da colmeia, 5-20
alimental as larvas e da rainha

Rainha é formada pela alimentação de geleia real que tem maior absorção e maior
quantidade de aminoácidos essenciais. Geleia real tem hormonio de crescimento,
ovário e útero crescem, assim rainha produz 200-2000 ovos, quando a quantidade
diminui as operarias identificam e matam a rainha para formar uma nova. Ou cria-se
outra rainha quando a colmeia é muito grande para formar outra. Nasce de um ovo
comum o que muda é a alimentação. maturidade sexual do 5-9 dia. Única femea
fértil.

Anatomia da abelha antena (sabor e odor), 2 pares de asas, 3 pares de patas,


língua (para captar alimento), ferrão e glândula cerifera (fica no abdômen)
Obs: ferrão da abelha e da rainha são diferentes (o da rainha é liso e da operaria
tem um “esporão, fisga” que adere a pele, então quando ela ferroar o ferrão vai ficar
preso e se soltar, saindo parte dos órgão junto (reto, intestino e bolsa de veneno),
então ela morre logo após).

APÌS - abelha com ferrão


Europeia 2 a 2,5cm, produção 2-4kg/ano/colmeia, dócil, amarela e preta
Africana 2,5 a 3cm, produção 3-6kg/ano/colmeia, irritadas, marrom e preta
Italiana 1 a 1,5cm, produção 1-2kg/ano/colmeia, dócil, amarelo claro

Melípona- não tem ferrão.

Determinação de castas apis: definida pela alimentação- quem consome mel é


operaria e zangão, e geleia real é rainha. Melípona: genético, alimentar.

Arquitetura do ninho, alimentação, acasalamento, postura, comunicação


apis: favo vertical, alimentação progressiva com mel para larva exposta.
acasalamento voo 11m de altura. Postura em série – até 2000 ovos/dia.
Comunicação cheiro/som/dança.
Melípona: favo horizontal, opérculo, provisão de alimentos – não armazenam mel,
pois tem muita flor pra se alimentar ano todo. no ninho (confinados). Postura em
ritual. Comunicação – cheiro e som.
As abelhas possuem um feromônio diferente para cada situação, alguns são
produzidos pela rainha e outros pelas operarias.

Entre as operarias existem divisão de tarefas que é feito de acordo com a idade (em
dias)

Função do zangão é fecundar a rainha, eles morrem depois (nascem de ovos não
fecundados

COLETA OU CAPTURA DE ENXAME

Migratório composto por abelhas adultas, não tem favos, crias ou mel. Fumigador:
diminui atividade das abelhas, , diminui a troca de O2, cansam mais fácil, não voam
tanto, conseguindo mexer na colmeia.

Fixos Caixa de transporte pincelada com própolis, álcool ou erva cidreira. Colocar
favos próprios na caixa de transporte. Posição dos favos: idêntica à natureza.

Instalação do apiário

Fonte de alimento em raio de 2 km. Fonte de água limpa < 100 m. Proteção contra
ventos. Distante 2 km no mínimo de : outros apiários, usinas, fábricas de doces.

Sempre deixar 30% do mel no apiário. NÃO RETIRAR tudo, falta pra elas.
Fatore interferentes

Enxameação e abandono, barbatimão. A ingestão de barbatimão pelas larvas pode


causar mortalidade no período imaturo, pólen rico em tanino. Perda da colmeia em
pouco tempo.

Produtos das abelhas

Origem vegetal: mel, pólen e própolis


Origem glandular: geléia real, cera e veneno

MEL

As abelhas recolhem o néctar de diferentes plantas e flores, o qual passa por


uma lenta alquimia, sofrendo uma importante desidratação e um processo parcial de
digestão. O néctar é totalmente modificado, adquirindo uma consistência pastosa,
dando origem ao mel. Suas características dependem diretamente da origem do
néctar, da região onde foi colhido e da época do ano. TODO MEL PURO TENDE A
CRISTALIZAR-SE COM O TEMPO, o que consiste na separação da glicose da
levulose do mel, formando hidratos de glicose (forma sólida). Este processo natural,
no entanto, não altera as propriedades e o valor nutricional do mel. OU SEJA, MEL
PURO CRISTALIZA E FALSO NÃO, POIS O FALSO TEM ÁGUA.

Produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, a partir do néctar das


flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de excreções de
insetos sugadores de plantas que ficam sobre as partes vivas de plantas, que as
abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias,
armazenam e deixam maturar nos favos da colméia. (RIISPOA, 1952 Art. 757)

Não se permite substâncias estranhas à sua composição. Nem adição de corretivos


de acidez. Proibido a adição de corantes, aromatizantes, espessantes, conservantes
e edulcorantes.

O mel é composto por vários nutrientes, vitaminas, e minerais.

Umidade ideal:18-19%. > 22 % inicia-se fermentação (mel verde). < 17 %


cristalização.

Fases de processo  desoperculação, extração, centrifugação, filtragem,


decantação.

Critérios para determinar a qualidade do mel

Pureza e ausência de adulterantes, substâncias tóxicas, componentes


estranhos e fermentação. Ausência de mau processamento. Tem que ter sabor e
Aroma característico e umidade a 18-19%. Consistência, tipo e velocidade de
cristalização. Inclusão de materiais produzidos pelas abelhas (favos).

Hidroximetilfurfural (máx 60mg/kg)  Aumenta com a elevação de Temperatura,


Indicador de aquecimento, processo inadequado, adulteração com xaropes e mel
velho.

Obs: o mel pode ser pasteurizado a 45ºC por 2hr.

Atividade Diastática O mel contém enzimas próprias das plantas e insetos:


invertase, amilase (diastase), glicose, oxidase, catalase e fosfatase. Responsáveis
pelas transformações físico-químicas e nutricionais durante o armazenamento. A
invertase incorporada ao néctar pela saliva das abelhas transforma os açúcares (pp
sacarose) em glicose e frutose.

Amilase Transforma ¾ da sacarose. Detectar possíveis aquecimentos. Muito


instável frente às elevações de Tº. Deteriora-se com o tempo
Área limpa e suja – a divisão é quando tira o favo ou extrai o mel, após a
centrifugação já é área limpa, depois pasteurização 2 hr 45 graus para retirar
umidade só se tiver mais de 19%, decantação no minimo 24h, envasamento.

PÓLEN

Utilizado para a nutrição proteica das abelhas, Nutrição humana: suplemento


alimentar (Vit. A e do complexo B)

Extração: Caixa telada na entrada da colméia. Secagem: estufa

Pólen Apícola: produto coletado em sua forma original. Teor de umidade max 30%

Pólen Desidratado: produto submetido à desidratação em Tº não superior a 42º C e


com teor de umidade não superior a 4%.

Características Sensoriais Aroma: característico, de acordo com a origem floral;


Cor: característica, de acordo com a origem floral; Aspecto: grãos heterogêneos, de
forma e tamanhos variados, tendendo a esféricos; Sabor: característico.

Pesquisa de esporos de Paenibacillus larvae em 25g de pólen (utilizando a


metodologia descrita na Portaria 248, de 30/12/1998).

Resultado Aceitável: Ausência de esporos em 25g.

Critérios Macroscópicos e Microscópicos: O produto não deve conter substâncias


estranhas, com exceção dos fragmentos, acidentalmente presentes, de: abelhas,
madeira, vegetais e outros, inerentes ao processo de obtenção do pólen pelas
abelhas.

PROPOLIS

Utilizado na vedação e higiene da colmeia

Composto por resina de balsamo, cera, óleos etéricos e pólen. Coleta: raspar as
frestas da colméia. Produção adicional: tela plástica no fundo da colmeia.
Conservação: freezer 20º C

Produto oriundo de substâncias resinosas, gomosas e balsâmicas, colhidas pelas


abelhas, de brotos, flores e exsudados de plantas, nas quais as abelhas
acrescentam secreções salivares, cera e pólen para elaboração final do produto.

Classificação teor flavonóides: Baixo teor: até 1,0 %, Médio teor: >1,0%-2,0 %, Alto
teor: >2,0 % (m/m).

Características Sensoriais Aroma: característico (balsâmico e resinoso)


dependendo da origem botânica; Cor: amarelada, parda, esverdeada, marrom e
outras, variando conforme a origem botânica; Sabor: característico de suave
balsâmico a forte e picante, dependendo da origem botânica; Consistência (à
temperatura ambiente): maleável a rígida, dependendo da origem botânica;
Granulometria: heterogênea.

Provas Qualitativas Espectro de Absorção de Radiações Ultravioleta e Visível - o


própolis deverá apresentar picos característicos das principais classes de
flavonóides entre 200 e 400 nm; Acetato de chumbo - Positivo; Hidróxido de Sódio -
Positivo.

Pesquisa de esporos de Paenibacillus larvae em 25g de própolis (utilizando a


metodologia descrita na Portaria 248, de 30/12/1998). Resultado Aceitável: ausência
de esporos em 25g.

Obs: própolis dilui no álcool, mel não.

GELEIA REAL

Entende-se por Geléia Real o produto da secreção do sistema glandular cefálico


(glândulas hipofaringeanas e mandibulares) das abelhas operárias, coletado até 72
horas.
Classificação segundo o procedimento de obtenção:
Geléia Real Fresca: É o produto coletado por processo mecânico a partir da célula
real, retirada a larva e filtrada.
Geléia Real in natura: É o produto mantido e comercializado diretamente na célula
real após a remoção da larva.
Composição: A Geléia Real compõe-se de água, proteínas, lipídios, açúcares,
vitaminas, hormônios e sais minerais.
Umidade: 60% a 70 %;
Estocagem: a geléia real deverá ser mantida ao abrigo da luz e a uma temperatura
não superior a menos 16 graus centígrados.
Transporte e Comercialização: a geléia real deverá ser mantida ao abrigo da luz e a
uma temperatura entre - 16ºC e - 5ºC.
Pesquisa de esporos de Paenibacillus larvae em 25g de geléia real (utilizando a
metodologia descrita na Portaria 248, de 30/12/1998). Resultado Aceitável: Ausência
de esporos em 25g.

CERA

A abelha produz cera como um produto secundário. É usada para tapar os buracos
das colmeias, ela é moldável e quanto mais velha mais escura.

Produto de consistência plástica, de cor amarelada, muito fusível, secretado pelas


abelhas para formação dos favos nas colméias.

Classificação:
Cera de abelhas bruta - Quando não tiver sofrido qualquer processo de purificação,
apresenta cor desde o amarelo até o pardo, untuosa ao tato, mole e plástica ao calor
da mão, fratura granulosa, odor lembrando o do mel, sabor levemente balsâmico e
ainda com traços de mel;
Cera de abelhas branca ou pré-beneficiada - Quando tiver sido descolorida pela
ação da luz, do ar ou por processos químicos, isenta de restos de mel,
apresentando-se de cor branca ou creme, frágil, pouco untuosa e de odor
acentuado.

EXTRAÇÃO DE VENENO
Placa com eletricidade na entrada da colmeia, as abelhas irão se sentir agredidas e
liberarão o veneno por ferroada na placa, a placa precisa ser lisa para não arrancar
o ferrão e mata-las.
De preferencia fazer a extração de abelhas africanas ou africanizadas pq a bolsa de
veneno é maior.

Apitoxina Produto de secreção das glândulas abdominais (glândulas do veneno)


das abelhas operárias e armazenado no interior da bolsa de veneno.
Classificação de acordo com sua apresentação: Apitoxina na forma de pó amorfo.
Apitoxina na forma cristalizada.

Mel de melípona vem a denominação da abelha


Mel unifloral – vem escrito mel florada de laranjeira, lavanda, café

TECNOLOGIA E INSPEÇÃO DE OVOS E DERIVADOS

Media de 265 ovos por ano/galinha – inicia com 20 semanas +- 4,5 meses e tem
interferência do Fotoperíodo, produz por 13 meses.
Cor do ovo depende da genética da ave
branco: Leghorn
marrom: Rhode Island, New Hampshire, Plymouth Rock
Ovo verde – bactéria, pseudomonas.
ovo azul – ovo velho, muito tempo exposto ao ambiente.
Proteína de alto teor biológico- tem alto numero de aminoácidos essenciais.

Formação o ovo é formado por duas fases, uma no ovário esquerdo (ovário
funcional) e a segunda no oviduto. No ovário ocorre a formação da gema ou vitelo
(essa fase é dividida em três).
A casca é composta de dois materiais: Matriz orgânica - conjunto de proteínas
colagênicas onde se deposita o material mineral. Matriz mineral - carbonatos e
fosfatos de cálcio e magnésio.

Coagulação É a conversão do estado fluido para o gel, por aquecimento a


uma determinada temperatura. Perda da solubilidade, irreversível. (o ovo não pode
ser colocado em altas temperaturas para não cozinhar).
A maioria das proteínas do ovo são coaguláveis.

Espuma Dispersão coloidal na qual a fase gasosa está dispersa na fase líquida.
Aplicação: confere leveza aos produtos, crescimento e clareamento.

Emulsificação A gema do ovo é uma emulsão – dispersão de gotículas de óleo


uma fase contínua de componentes aquosos. Aplicação: agente emulsificante de
maioneses, bolos e cremes.

Albumicina – proteção de microorganismos e perda de liquido mais lenta.


COMO IDENTIFICAR UM OVO VELHO: câmara de ar do ovo velho é maior, pois
desidratou mais.

LEGISLAÇÃO

RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e sanitária de Produtos de Origem


Animal- 29/03/52.
Resolução N° 1, de 09/01/03- Uniformização da nomenclatura de produtos cárneos
não formulados em uso para aves e coelhos, suídeos, caprinos, ovinos, bubalinos,
equídeos, ovos e outras espécies animais.
Portaria N°01, de 21/02/90 - Normas Gerais de Inspeção de ovos e derivados.

PORTARIA Nº 368, de 04 de setembro de 1997.


Aprova o Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas
Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de
Alimentos.

“Estabelece os requisitos essenciais de higiene e de boas práticas de elaboração


para alimentos elaborados/industrializados para o consumo humano”

Outras obrigações Implantação de Programa de controle de insetos e roedores.


Implantação de cronograma de análises microbiológica de ovos (Bimestral).
Implantação de cronograma de análise microbiológica e físico-química da água
(semestral). Estatística mensal de produção e comercialização de ovos.

INSPEÇÃO DE OVOS

Higiene das instalações,equipamentos, utensílios e de pessoal.


Precisão dos trabalhos de ovoscopia e classificação dos ovos.
Uso de materiais adequados para embalagem e rotulagem.
Data de Classificação.
Procedimento de lavagem e secagem dos ovos
Controle na industrialização dos ovos classificados
Armazenagem e transporte de ovos e derivados

Port.n°1, de 20/02/90-Normas Gerais de inspeção de ovos e derivados.

GRANJA AVÍCOLA – ER É o local destinado ao recebimento, classificação,


ovoscopia, acondicionamento, identificação e distribuição de ovos em natureza,
oriundos da própria granja produtora.

ENTREPOSTO DE OVOS É o estabelecimento destinado ao recebimento,


classificação, acondicionamento, identificação e distribuição de ovos em natureza,
dispondo ou não de instalações para sua industrialização. (Art.29 Parágrafo 1
RIISPOA)

FÁBRICA DE CONSERVAS DE OVOS É o estabelecimento destinado ao


recebimento e industrialização de ovos, não se dedicando a produção de ovos “in
natura”. (Art. 29, Parágrafo 2 RIISPOA).
O ovo precisa ser padronizado (do msm peso e tamanho), casca lisa e limpa, sem
manchas, casca integra e de no min 0,33mm de espessura.
Para avaliar o ovo precisa de uma mesa plana, paquímetro, micrometro e escala
milimetrada.

Fatores de qualidade de ovos in natura altura da clara, separação gema e clara,


volume drenado da espuma (tempo e volume), coloração da gema, pH (GEMA 6,0;
CLARA 7,5 – 7,9)

Classificação d ovos no Brasil TIPOS: 1- Jumbo:min. 66g/unidade. 2- Extra: min.


60g/unidade. 3- Grande: min. 55g/unidade. 4- Médio: min. 50g/unidade. 5- Pequeno:
min. 45g/unidade. 6- Industrial: menor que 45g/unidade

CLASSES: A (Alta); B (Média); C (Baixa); D (Sujo); E (Trincado).

Anormalidades
Um ovo dentro do outro, disformes, ovos hemorrágicos.
Casca macia (pode ocorrer por postura antes da hr ou deficiência de cálcio)
cascas finas ou rugosas, ou ate sem casca.
Albumem manchado com coágulos de sangue, fluido ovo velho (tornam-se turvos).
Duas gemas (não são comercializados, pois não tem uma classificação)

Câmara de ar: deslocada ovos mal armazenados, muito pequenas ou ausente ovos
novos, e solta ovos velhos.
Ovos impróprios para consumo

Art. 733 - São considerados impróprios para consumo os ovos que apresentem:
1 - alteração da gema e da clara (gema aderente à casca, gema arrebentada, com
manchas escuras, presença de sangue alcançando também a clara, presença de
embrião com mancha orbitária ou em adiantado estado de desenvolvimento);
2 - mumificações (ovo seco);
3 - podridões (vermelha, negra ou branca);
4 - presenças de fungos (externa ou internamente);
5 - cor, odor ou sabor anormais;
6 - ovos sujos externamente por materiais estercorais ou que tenham estado em
contato com substâncias capazes de transmitir odores ou sabores estranhos, que
possam infectá-los ou infestá-los;
7 - rompimento da casca e da membrana testácea, desde que seu conteúdo tenha
entrado em contato com material de embalagem;

8 - quando contenham substâncias tóxicas;


9 - por outras razões a juízo da Inspeção Federal.

Na lavagem dos ovos  max de 10ºC acima da temperatura ambiente


Quando tiver muito frio o max que os ovos podem ser lavados são a 25ºC
Lavar por aspersão e nunca por imerção.

A ovoscopia deve ser realizada em câmara destinada exclusivamente a esta


finalidade. O exame pela ovoscopia dos ovos destinados a comercialização "in
natura" deverá ser realizado preferentemente após à operação de lavagem. A
câmara de ovoscopia deverá ser adequadamente escurecida para assegurar
precisão na remoção dos ovos impróprios através do exame visual. Na ovoscopia
revela-se a condição da casca do ovo, bem como o seu aspecto interno através de
um foco de luz incidente sobre os ovos em movimento de rotação, mantendo-se
local escuro para perfeita visualização.

É obrigatório o uso de telas milimétricas à prova de insetos em todas as


janelas das dependências industriais. As telas devem ser removíveis e terão que ser
dimensionadas de modo a propiciarem suficiente iluminação e ventilação naturais.

Ovos líquidos pasteurizados (ordem de processo)


Recepção
Lavagem: máx. 50 ppm, Temperatura máx. 10º acima
Secagem: ar forçado a 30-35ºC
Ovoscopia
Quebra: sala a 16ºC, ar filtrado (PCC)
Filtros: retenção de calazas, membrana vitelínica e fragmentos da casca
Tanques de retenção: agitadores e termômetros (2-5ºC)
Tanque misturador (porções diferentes de clara e gema)
Pasteurização
Envase: saco de polietileno em balde plástico ou caminhões tanque (2-5ºC)
Resfriamento: a 0ºC; congelamento máximos a -12ºC
Estocagem

PESCADOS
Causa de decomposição rápida de pescado

- Presença de OPMA  da origem a proteínas que causam problema de saúde


(histamina, causa alergia)
- ligação fraca entre uma proteína e outra

Modificação e alterações pós-morte do pescado

O pescado tem o processo autolítico mais rápido que outros produtos animais então
não podem passar do rigor mortis (o processo autolítico ocorre por deterioração
microbiana e oxidativa). (A contaminação é maior no pescado do que em outros
produtos, porem varia de acordo com o tipo da pesca).

Eviscerar para não ter contaminação de carcaça, se passar 45min eu avalio, e se


tiver bom pode ser liberado. Se passar de 60min o pescado deve ser condenado.

Principais sinais de deterioração do pescado


Perda de textura, odor e sabor, alteração de pele e olhos (olhos ficam
esbranquiçados e as escamas saem com facilidade), quanto mais tempo passa os
olhos vao ficando mais brancos e mais saltados.
Coloração a guelra é o principal local para avaliar coloração, ela deve ser bem
vermelha. Confirme vai degradando vai ficando branco a salmão.

Autoliticas
Peixe que acabou de ser pescado tem atp, quando entra em rigor não tem mais
(passa a ter adp e fica duro).
Quando não tem mais atp, entra em ação Mioquinase q esta nos músculos nos
lisossomos (ultima forma das células se manterem vivas (transforma ADP em AMP))
carne fima mais mole.
Transformação:
ATPADPAMPIMPINOSINARIBOSE+HIPOXANTINAAMONIA

INOSINA se transforma em hipoxantina


Ribose + hipoxantina tem sabor amargo (a função da prova de cocção é ver se já
esta em inosina, hipoxantina ou produzindo gases)
Processo de saída de rigor ate 12h, de 24 a 48h vou ter formação de inosina,
hipoxantina a partir de 36h, 72h acido úrico, 96h amônia.

Por onde as bactérias podem invadir o peixe? INTESTINO (dps de 30min), GUELRA
E PELE. Precisa refrigeral rápido. (pseudômonas, moraxella, acinetobacter,
shewanella decompositoras, deterioram)
Bacilos produz exporos

Vibrio cholera, V. parahemolitico, V. vumifictos (gangrena gasosa)

Acido graxo de pescado é saturado  peroxido  odor de ranço


Bissulfato de sódio faz a película de proteção nos alimentos (max 20%) Submerge
crustáceos no bissulfato
Glucamato  película de gelo

Quanto mais rápido congela, menor formação de gelo e menor dilatação da agua.
Peixe grande ou gordo troca menos calor (defumar ou embalar a vácuo para não
ocorrer isso). Peixe magro troca mais calor.

Espeto verifica temperatura interna e lazer a externa

Área limpa e suja divisão por física ou


fluxograma peixe fresco inteiro (recepção classificação  seleção  lavagem
hiperclorada 5ppm, temperatura ambiente pesagem acondicionamento em gel
expedição distribuição)

Faixa de temperatura de -1 a -5ºC, foma gelo então dps de 2h de congelamento não


esta nessa faixa

1. Recepção/inspeção
2. Separação do gelo e peixe
3. Classificação
4. Lavagem
5. Evisceração
6. Lavagem (não obrigatório)
7. Congelamento
8. Glazeamento
9. Pesagem
10. Acondicionamento
11. Armazenamento
12. Expedição

Elaboração de produtos curados


Acima de 6% de sal não precisa adicionar nitrito para não entrar botulismo pq não
cresce.

Pode utilizar sal ou nitrito e nitrato (o nitrato quase nao usa). Em pescados se utiliza
mais o sal.
O sal retira agua e aumenta a concentração osmótica (o microorganismo morre por
estresse).
Nitrito e nitrato transforma a mioglobina em oxinitromioglobina (no file de peixe não
se utiliza pois não é embutido.

Produto magro sal


Produto gordo  defumar
Em produto gordo fazer salga úmida dps defuma. (para preservar a musculatura)

Intercalar entre camadas de sal e peixe. Deve ser feito tombagem pois chega uma
hora que o teor de agua se estabiliza dai precisa por mais sal.

SAL

PEIXE Salga seca

SAL

PEIXE
Salga
SAL

2 tombagens é suficiente pois penetra mais fácil que em carne bovina.


Para secar é colocado em estufa aprox. 45ºC, umidade relativa do ar 60 a 70, por 48
a 72h ( o tempo depende da espessura do peixe).

Bactéria do gênero Halococcus  que causa doença em bacalhau ( causa “vermelhão”


no produto).

Bé densímetro de salmoura.

Defumado  ação da fumaça

Fumaça liquida é mais utilizada. Pode ser defumado a frio ou a quente, quente perde
mais agua.
Tem ação antioxidante (impede a formação de ranço)
Defumação a quente é desinfetante. Utiliza madeira ou serragem úmida (faz mais
fumaça). Madeira muito seca produz muito calor e pode produzir produtos
cancerígenos.
Não usar madeira cunifera pq a resina impregna, usar angiorpermas.

Reação de mailard quando tem açúcar e torna caramelo.

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