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Idoc - Pub - Manual Olt Parks PDFPDF PDF
Idoc - Pub - Manual Olt Parks PDFPDF PDF
DIREITOS DE EDIÇÃO
Copyright © 2012 por Parks S.A. Comunicações Digitais
Este manual não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, sem a expressa auto-
rização por escrito da PARKS S.A. COMUNICAÇÕES DIGITAIS.
Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico/informativo e os editores se reser-
vam o direito de, sem qualquer aviso prévio, fazer as alterações que julgarem neces-
sárias.
Todos os produtos PARKS estão em contínuo processo de aperfeiçoamento, sendo
que algumas características incluídas podem ainda não estar contempladas pelo ma-
nual do produto. Sempre verifique na página WEB da Parks na Internet se há uma
versão mais nova de manual para o produto (cuide para que a versão do manual se-
ja compatível com a versão de firmware do produto).
A PARKS S.A. COMUNICAÇÕES DIGITAIS agradece qualquer contribuição ou crítica
que possa melhorar a qualidade deste manual e facilitar o entendimento do equipa-
mento que o mesmo descreve.
Dados Bibliográficos:
Manual de Instalação e Operação Fiberlink 1000/2000 Series
Edição 01 – Revisão de 20/08/2012
2
TERMO DE GARANTIA
Esse equipamento foi concebido de forma a operar adequadamente nos mais diver-
sos tipos de configurações e cenários de aplicação, desde que as instruções previstas
no manual do produto sejam seguidas fielmente. Para que você tenha uma completa
compreensão sobre quais são as condições de instalação e operação normais do
equipamento, e evite o risco de perder a garantia do seu produto, é imprescindível
uma leitura atenta ao conteúdo do manual do produto e desse termo de garantia.
Caso você tenha alguma dúvida sobre a instalação e/ou operação do produto, ou
quais são as condições de garantia do produto, consulte o suporte técnico da Parks
antes da instalação do mesmo.
A Parks S/A Comunicações Digitais assegura total garantia de seus produtos contra
qualquer vício ou defeito de fabricação pelo período legal aplicável a esse tipo de
equipamento, a contar da data de emissão da Nota Fiscal de venda ao consumidor
final do produto.
3
• Caso seja constatado que o equipamento tenha sido exposto a temperaturas
extremas, fora da especificação do mesmo;
• Defeitos causados por influência de agentes químicos, eletromagnético, elétri-
co ou animal (roedores, insetos, etc.);
• Ações de agentes da natureza, tais como fogo, descargas atmosféricas (raio),
alagamentos, desabamentos, etc.;
• Danos causados por sobretensão ou subtensão da rede elétrica;
• Se for constatado que os danos foram causados pelo uso de acessórios não
fornecidos com o produto ou por um equipamento externo ligado ao mesmo;
4
Antes de enviar o equipamento para manutenção, a área de assistência técnica da
Parks deve ser consultada sobre o adequado procedimento de envio. Ao enviar um
equipamento para manutenção, os seguintes itens devem acompanhar o produto:
• Caixa original com etiqueta do número de série, acompanhado de todos os
itens que acompanham o produto, tais como acessórios, fonte, CDs, manual,
etc.;
• Fonte de alimentação original;
• Cópia da nota fiscal de compra;
• Formulário de RMA devidamente preenchido, detalhando o defeito, bem como
informando o contato técnico responsável pela identificação do defeito, para
que possa eventualmente ser consultado sobre a forma de manifestação do
problema;
5
SUPORTE TÉCNICO
Ao contatar o Suporte Técnico Parks, por favor, tenha as seguintes informações dis-
poníveis:
• Modelo e número de série do produto;
• Informações sobre a garantia – dados da Nota Fiscal de Compra do produto;
• Breve descrição do problema e os passos que foram executados para resolvê-
lo.
Tabela 1. Métodos de Acesso para Brasil e América Latina
Método Descrição
E-mail Suporte suporte@parks.com.br
E-mail Vendas telecom@parks.com.br - Operadoras Fixas e Móveis
canais@parks.com.br - Distribuidores e Integrado-
res – Canais Indiretos
Telefone (0xx51) 3205 2100
Fax (0xx51) 3205 2124
Web Site http://www.parks.com.br
Atenção
A Parks tem por objetivo oferecer um serviço de suporte técnico diferenciado, que
não se restrinja apenas a solucionar eventuais problemas ou dúvidas com relação
aos nossos produtos. Nossos profissionais são treinados para buscar solucionar os
problemas de nossos clientes, e não medirão esforços para atingir a esse objetivo.
Para isso, é muito importante que antes de consultar o serviço de suporte técnico da
Parks, você tenha uma idéia clara do tipo de suporte que você busca. Se você busca
suporte relacionado à configuração dos equipamentos da Parks, se você deseja dis-
cutir sua topologia de rede, soluções de mercado disponíveis, melhores práticas, su-
gestões de configuração e topologia, por favor, não hesite em ligar para o suporte
técnico da Parks. Por outro lado, o suporte técnico da Parks não estará habilitado a
sanar suas dúvidas caso elas sejam referentes a:
• Configuração de sua rede local;
• Configuração de seu(s) computador(es), ou de seu(s) sistema(s) operacio-
nal(nais), aplicativos, etc.
• Informações e configuração de equipamentos de outros fabricantes.
6
ÍNDICE
DIREITOS DE EDIÇÃO ................................................................................... 2
TERMO DE GARANTIA ................................................................................... 3
SUPORTE TÉCNICO........................................................................................ 6
ÍNDICE.......................................................................................................... 7
LISTA DE TABELAS ...................................................................................... 14
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................... 15
1. APRESENTAÇÃO................................................................................... 16
1.1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO.................................................................. 16
1.2. APLICAÇÕES ..................................................................................... 16
2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................................ 17
2.1. VERSÕES DISPONÍVEIS ..................................................................... 17
2.2. INTERFACES ..................................................................................... 21
2.3. CARACTERISTICAS GERAIS ................................................................ 23
3. NORMAS APLICÁVEIS .......................................................................... 25
4. ARQUITETURA GPON ........................................................................... 26
4.1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 26
4.2. CARACTERÍSTICAS ............................................................................ 28
4.2.1. SERVIÇOS RESIDENCIAIS ................................................................... 28
4.2.2. SERVIÇOS CORPORATIVOS.................................................................. 28
4.2.3. BACKHAUL VDSL2 ........................................................................... 29
4.2.4. BACKHAUL DE REDES MÓVEIS ............................................................. 29
4.3. TRÁFEGO DE DADOS ......................................................................... 30
4.3.1. SENTIDO DE DOWNSTREAM................................................................. 30
4.3.2. SENTIDO DE UPSTREAM ..................................................................... 30
4.4. PRINCIPAIS ELEMENTOS .................................................................... 31
4.5. FRAME DE DADOS ............................................................................. 33
4.5.1. FRAME DE DOWNSTREAM ................................................................... 33
4.5.2. FRAME DE UPSTREAM ........................................................................ 37
5. INSTALAÇÃO ....................................................................................... 39
5.1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 39
5.2. DESEMBALANDO O EQUIPAMENTO ...................................................... 39
5.3. PAINEL FRONTAL............................................................................... 39
5.3.1. ELEMENTOS DO PAINEL FRONTAL .......................................................... 40
5.3.2. UTILIZANDO O BOTÃO RESET .............................................................. 40
5.4. PAINEL TRASEIRO ............................................................................. 40
5.4.1. CONECTORES DO PAINEL TRASEIRO ....................................................... 41
7
5.4.2. CONEXÃO À REDE ELÉTRICA ................................................................ 41
6. CONFIGURAÇÃO VIA CLI ..................................................................... 42
6.1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 42
6.2. CONECTANDO A CLI .......................................................................... 42
6.2.1. CONECTANDO VIA TELNET .................................................................. 42
6.2.2. LOGIN .......................................................................................... 42
6.3. DESCRIÇÃO DA CLI (INTERFACE POR LINHA DE COMANDO)................... 43
6.4. MODOS DE COMANDO ....................................................................... 43
6.4.1. USUÁRIO COMUM ............................................................................ 43
6.4.2. USUÁRIO PRIVILEGIADO .................................................................... 44
6.4.3. CONFIGURAÇÃO GLOBAL .................................................................... 44
6.4.4. CONFIGURAÇÃO INTERFACES ETHERNET .................................................. 44
6.4.5. COMUTAÇÃO ENTRE OS MODOS DE COMANDO ........................................... 44
7. COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA ...................................................... 46
7.1. COMANDOS RELACIONADOS À LINHA DE COMANDO ............................. 46
7.1.1. CONFIGURE TERMINAL ....................................................................... 46
7.1.2. DISABLE ....................................................................................... 46
7.1.3. ENABLE ......................................................................................... 47
7.1.4. END ............................................................................................. 47
7.1.5. EXIT ............................................................................................ 48
7.1.6. FIRMWARE ..................................................................................... 49
7.1.7. INTERFACE ..................................................................................... 49
7.1.8. TERMINAL ...................................................................................... 50
7.2. COMANDOS DE GERÊNCIA DE ARQUIVOS DE CONFIGURAÇÃO ............... 51
7.2.1. COPY ........................................................................................... 51
7.2.2. ERASE STARTUP-CONFIG .................................................................... 52
7.2.3. SHOW RUNNING-CONFIG .................................................................... 53
7.2.4. SHOW STARTUP-CONFIG ..................................................................... 55
7.3. COMANDOS DE GERÊNCIA DO SISTEMA .............................................. 55
7.3.1. CLEAR COUNTERS ............................................................................. 55
7.3.2. HOSTNAME .................................................................................... 56
7.3.3. RELOAD ........................................................................................ 56
7.3.4. SHOW CLOCK .................................................................................. 57
7.3.5. SHOW CPU ..................................................................................... 57
7.3.6. SHOW MEMORY ............................................................................... 58
7.3.7. SHOW UPTIME ................................................................................. 58
7.3.8. SHOW VERSION ............................................................................... 58
7.4. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO RELÓGIO ...................................... 59
7.4.1. CLOCK SET..................................................................................... 59
7.5. COMANDOS DE TESTE DE REDE .......................................................... 60
7.5.1. PING ............................................................................................ 60
7.5.2. TRACEROUTE .................................................................................. 61
8
7.6. COMANDOS DE DEPURAÇÃO DO SISTEMA............................................ 62
7.6.1. DEBUG ......................................................................................... 62
7.7. COMANDOS DO SERVIDOR DE TERMINAL ............................................ 63
7.7.1. IP TELNET SERVER ............................................................................ 63
7.7.2. SSH ............................................................................................. 63
7.7.3. TELNET ......................................................................................... 64
7.8. COMANDOS DO NAT .......................................................................... 64
7.8.1. IP NAT .......................................................................................... 64
7.8.2. NAT-RULE ...................................................................................... 65
7.8.3. SHOW NAT-RULES ............................................................................ 66
7.9. COMANDO DO DHCP .......................................................................... 68
7.9.1. IP DHCP SERVER .............................................................................. 68
9
10.3.1. DEFAULT-INFORMATION ORIGINATE ....................................................... 81
10.3.2. DEFAULT-METRIC ............................................................................. 82
10.3.3. DISTANCE ...................................................................................... 82
10.3.4. NEIGHBOR ..................................................................................... 83
10.3.5. NETWORK ...................................................................................... 83
10.3.6. PASSIVE-INTERFACE ......................................................................... 84
10.3.7. REDISTRIBUTE ................................................................................ 84
10.3.8. ROUTE .......................................................................................... 85
10.3.9. TIMERS BASIC ................................................................................. 86
10.3.10. VERSION ....................................................................................... 86
10.4. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO BGP .......................... 87
10.4.1. ROUTER BGP ................................................................................... 87
10.4.2. BGP ROUTER-ID ............................................................................... 88
10.4.3. NETWORK ...................................................................................... 88
10.4.4. REDISTRIBUTE ................................................................................ 89
10.4.5. NEIGHBOR ..................................................................................... 89
11. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE WI-FI ..................... 90
11.1. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO WI-FI ................................................ 90
11.1.1. ACL ............................................................................................. 90
11.1.2. BEACON ........................................................................................ 90
11.1.3. CHANNEL ....................................................................................... 91
11.1.4. DATARATE ..................................................................................... 91
11.1.5. ESSID .......................................................................................... 92
11.1.6. FREQUENCY .................................................................................... 92
11.1.7. HIDE-ESSID ................................................................................... 93
11.1.8. SECURITY ...................................................................................... 93
11.1.9. START .......................................................................................... 94
11.1.10. TXPOWER ...................................................................................... 94
11.2. COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO........................................................... 94
11.2.1. SHOW WIFI ACL ............................................................................... 94
11.2.2. SHOW WIFI AVAILABLE BANDWIDTHS...................................................... 95
11.2.3. SHOW WIFI AVAILABLE CHANNEL ........................................................... 95
11.2.4. SHOW WIFI AVAILABLE CRIPTOS ........................................................... 96
11.2.5. SHOW WIFI AVALIABLE DATARATES ........................................................ 96
11.2.6. SHOW WIFI AVAILABLE FREQUENCIES ..................................................... 96
11.2.7. SHOW WIFI AVAILABLE TXPOWERS ......................................................... 97
11.2.8. SHOW WIFI BANDWIDTH..................................................................... 97
11.2.9. SHOW WIFI BEACON.......................................................................... 98
11.2.10. SHOW WIFI CHANNEL ........................................................................ 98
11.2.11. SHOW WIFI CRIPTO .......................................................................... 98
11.2.12. SHOW WIFI DATARATE ....................................................................... 99
11.2.13. SHOW WIFI ESSID ............................................................................ 99
11.2.14. SHOW WIFI FREQUENCY ..................................................................... 99
10
11.2.15. SHOW WIFI HIDE-ESSID ..................................................................... 99
11.2.16. SHOW WIFI MODE .......................................................................... 100
11.2.17. SHOW WIFI TXPOWER ...................................................................... 100
11.2.18. SHOW WIFI STATUS ........................................................................ 100
11
12.3.5. HOLD ......................................................................................... 122
12.3.6. KEEPALIVE ................................................................................... 123
12.3.7. TIMEOUT ..................................................................................... 123
12.4. SHOW SIP-UA ................................................................................. 124
12.4.1. SHOW SIP-UA REGISTER STATUS ......................................................... 124
12.4.2. SHOW SIP-UA STATUS ..................................................................... 124
12.4.3. SHOW SIP-UA TIMER ....................................................................... 125
12.4.4. DEBUG SIP ................................................................................... 125
12.5. PLANOS DE DISCAGEM .................................................................... 126
12.6. CONFIGURAÇÃO DE PLANOS DE DISCAGEM ....................................... 128
12.6.1. DIAL-PEER VOICE ........................................................................... 128
12.6.2. VOICE CLASS CODEC ....................................................................... 129
12.7. CONFIGURAÇÃO DE CODECS EM UMA VOICE CLASS ........................... 129
12.7.1. CODEC PREFERENCE ........................................................................ 129
12.7.2. EXIT .......................................................................................... 130
12.8. CONFIGURAÇÃO DE DIAL PEER POTS ................................................ 130
12.8.1. AUTHENTICATION ........................................................................... 131
12.8.2. DESCRIPTION ............................................................................... 131
12.8.3. DESTINATION ............................................................................... 132
12.8.4. DESTINATION-PATTERN .................................................................... 132
12.8.5. EXIT .......................................................................................... 133
12.8.6. PORT ......................................................................................... 133
12.8.7. REGISTER .................................................................................... 134
12.8.8. SHUTDOWN .................................................................................. 134
12.9. CONFIGURAÇÃO DE DIAL PEER VOIP ................................................. 135
12.9.1. AUTHENTICATION ........................................................................... 135
12.9.2. AUTOFRAMING .............................................................................. 136
12.9.3. CODEC ....................................................................................... 136
12.9.4. DESCRIPTION ............................................................................... 137
12.9.5. DESTINATION-PATTERN .................................................................... 137
12.9.6. DTMF-RELAY ................................................................................. 138
12.9.7. EXIT .......................................................................................... 138
12.9.8. FORMAT ...................................................................................... 138
12.9.9. PREFIX ....................................................................................... 139
12.9.10. SESSION PROTOCOL ........................................................................ 139
12.9.11. SESSION TARGET ........................................................................... 140
12.9.12. SESSION TRANSPORT ...................................................................... 140
12.9.13. SHUTDOWN .................................................................................. 141
12.9.14. VOICE-CLASS ............................................................................... 141
12.9.15. VAD ........................................................................................... 141
12.10. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE FAX ......................................... 142
12.10.1. FAX PROTOCOL PASS-THROUGH .......................................................... 142
12.10.2. FAX PROTOCOL T38 ........................................................................ 142
12
13. COMANDO DE GPON ........................................................................ 144
13.1. COMANDO DE CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE ................................... 144
13.1.1. PASSWORD .................................................................................. 144
14. COMANDOS ETHERNET .................................................................... 145
14.1. COMANDOS DE INTERFACE .............................................................. 145
14.1.1. AUTONEGOTIATION ......................................................................... 145
14.1.2. IP ADDRESS ................................................................................. 145
14.1.3. MULTICAST .................................................................................. 146
14.2. COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO......................................................... 146
14.2.1. SHOW INTERFACE .......................................................................... 146
15. COMANDOS DE VLAN ...................................................................... 148
15.1. CONFIGURAÇÃO GLOBAL ................................................................. 148
15.1.1. VLAN DATABASE ............................................................................ 148
15.1.2. VLAN ......................................................................................... 148
15.1.3. INTERFACE VLAN ........................................................................... 149
15.1.4. IP ADDRESS ................................................................................. 149
16. COMANDOS DE ACCESS CONTROL LIST ........................................... 150
16.1. COMANDOS GLOBAIS ...................................................................... 150
16.1.1. ACCESS-LIST ................................................................................ 150
16.2. COMANDOS DE INTERFACE .............................................................. 151
16.2.1. IP ACCESS-GROUP .......................................................................... 151
16.3. COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO......................................................... 152
16.3.1. SHOW ACCESS-LISTS ...................................................................... 152
17. INTERFACE DE VÍDEO (VÍDEO OVERLAY) ....................................... 153
APÊNDICE A – MODELO DE VLANS 1:1 E N:1 ............................................. 154
APÊNDICE B – ETIQUETA DE HOMOLOGAÇÃO ANATEL .............................. 157
RMA - AUTORIZAÇÃO DE REMESSA PARA CONSERTO ................................ 158
13
LISTA DE TABELAS
TABELA 1. MÉTODOS DE ACESSO PARA BRASIL E AMÉRICA LATINA .................... 6
TABELA 4-1 - RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO GPON ............... 27
TABELA 5-1. LEDS INDICADORES .................................................................. 40
TABELA 5-2. CHAVE DO PAINEL TRASEIRO ..................................................... 40
TABELA 5-3. CONEXÕES DO PAINEL TRASEIRO ............................................... 41
TABELA 6-1. MODO DE COMANDO USUÁRIO COMUM ...................................... 43
TABELA 6-2. MODO DE COMANDO USUÁRIO PRIVILEGIADO ............................ 44
TABELA 6-3. MODO DE COMANDO CONFIGURAÇÃO GLOBAL ............................ 44
TABELA 6-4. MODO DE COMANDO CONFIGURAÇÃO INTERFACES ..................... 44
TABELA 6-5. MÉTODOS DE COMUTAÇÃO ENTRE OS MODOS DE COMANDO ......... 45
TABELA 12-1. GRUPOS DE CODECS ............................................................. 112
TABELA 12-2. CONSTRUÇÃO DO PLANO DE DISCAGEM PARA MATRIZ. ............. 127
TABELA 12-3. CONSTRUÇÃO DO PLANO DE DISCAGEM PARA FILIAL. ............... 127
14
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1-1. APLICAÇÕES............................................................................. 16
FIGURA 4-1. TIPOS DE USO DO GPON ........................................................... 27
FIGURA 4-2. TRÁFEGO SENTIDO DE DOWNSTREAM ......................................... 30
FIGURA 4-3. TRÁFEGO SENTIDO DE UPSTREAM .............................................. 31
FIGURA 4-4. RELAÇÃO ENTRE T-CONT E PORTA GEM ....................................... 33
FIGURA 4-5. FRAME DE DOWNSTREAM .......................................................... 34
FIGURA 4-6. MAPA DA BANDA DE UPSTREAM.................................................. 35
FIGURA 4-7. FRAME DE UPSTREAM ................................................................ 37
FIGURA 4-8. GEM FRAME .............................................................................. 38
FIGURA 4-9. CABEÇALHO GEM ...................................................................... 38
FIGURA 5-1. PAINEL FRONTAL FIBERLINK 2131, 2031, 2121, 2021, 2111, 2011,
2101, 2001, 2001B ........................................................................................ 39
FIGURA 5-2. PAINEL FRONTAL FIBERLINK 2110, 2010, 2100, 2100B, 2000 ........ 39
FIGURA 5-3. PAINEL FRONTAL FIBERLINK 1100, 1100B, 1000 E 1000B .............. 39
FIGURA 5-4. PAINEL TRASEIRO FIBERLINK 2021 ............................................. 41
FIGURA 6-1. CONEXÃO TELNET ..................................................................... 42
FIGURA 12-1. INFRAESTRUTURA VOIP. ........................................................ 127
FIGURA A-1. MODELO DA ARQUITETURA GPON ............................................. 154
FIGURA A-2. MODELO DE VLAN 1:1 ............................................................. 155
FIGURA A-3. MODELO DE VLAN N:1 ............................................................. 156
FIGURA C-1. EXEMPLO DE ETIQUETA DE PRODUTOS PARKS ........................... 157
15
1. APRESENTAÇÃO
1.1. Descrição do Produto
As famílias Fiberlink 1000 e Fiberlink 2000 Series apresentam uma solução di-
nâmica e versátil para redes que necessitem de serviços com ultra velocidade,
dotados de interfaces ópticas e elétricas GbE.
Os equipamentos Fiberlink 1000 e Fiberlink 2000 Series são CPEs ONTs (Optical
Network Terminal) para aplicações FTTH que empregam a tecnologia GPON (Gi-
gabit Passive Optical Network).
Os ONTs possuem terminação de rede óptica para redes passivas do tipo GPON,
destinados a aplicações de acesso ethernet de ultra banda larga, operando em
camadas 2 e 3, oferecendo uma taxa efetiva de dados de até 1 Gbit/s. Conta
com modelos para aplicações residenciais, aplicações corporativas e uma ampla
gama de interfaces para provimento de diversos serviços, incluindo interfaces
para conexões a redes legadas.
As famílias Fiberlink 1000 e Fiberlink 2000 Series trazem uma nova proposta pa-
ra o mercado de telecomunicações, oferecendo produtos de alta tecnologia em
fibra óptica, que suportam uma vasta gama de aplicações e serviços.
1.2. Aplicações
16
2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A seguir são descritas as características gerais do produto, bem como as práticas
atendidas.
Fiberlink 2031
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface RF para Vídeo Overlay;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.
Fiberlink 2121
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• 1 interface RF para Vídeo Overlay;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.
Fiberlink 2021
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
17
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• 1 interface RF para Vídeo Overlay;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.
Fiberlink 2111
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.
Fiberlink 2011
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A
Fiberlink 2110
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
Fiberlink 2010
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
18
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
Fiberlink 2101
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.
Fiberlink 2001
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.
Fiberlink 2001B
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Fast Ethernet 10/100 autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• Bridge;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.
Fiberlink 2100
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
Fiberlink 2100B
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
19
• Bridge;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
Fiberlink 2000
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Fast Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
Fiberlink 1100
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 1 interface elétrica Ethernet 10/100/1000M autonegociável;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
Fiberlink 1100B
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 1 interface elétrica Ethernet 10/100/1000M autonegociável;
• Bridge;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
Fiberlink 1000
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 1 interface elétrica Ethernet 10/100M autonegociável;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
Fiberlink 1000B
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 1 interface elétrica Ethernet 10/100M autonegociável;
• Bridge;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.
20
2.2. INTERFACES
GPON
• De acordo com a norma ITU-T G.984;
• Conector SC/APC;
• Até 4 T-CONTs;
• Comprimento de onda Downstream de 1490 nm;
• Comprimento de onda Upstream de 1310 nm;
• Foward Error Correction (FEC) em Upstream (US) e Downstream (DS);
• Taxa de Upstream de 1,244 Gbit/s;
• Taxa de Downstream de 2,488 Gbit/s;
• Alcance de até 20 km na interface GPON.
• Suporte a alocação estática e dinâmica de banda (SBA / DBA);
• Possibilidade de até 4 port-IDs para downstream e upstream;
• Suporte a vlans segundo IEEE 802.1Q;
• Suporte até 4 sub-redes;
Ethernet
• De acordo com a norma IEEE 802.3 e IEEE 802.3u;
• Conector RJ-45;
• Switch Ethernet com até 2 portas 10/100/1000 Base-T;
• Autonegociação;
• Auto MDI/MDI-X;
• Operação Half/Full duplex;
• Controle de fluxo half-duplex (back pressure) e full-duplex segundo IEEE
802.3x (PAUSE frames);
• Suporte a vlans segundo IEEE 802.1Q;
FXS (VoIP)
• De acordo com a resolução ANATEL número 512;
• Conector RJ-11;
• Protocolo de controle SIP1 (RFC 2543) e SIP2 (RFC 3261);
• Compressão de voz conforme ITU-T G.711 (A-law e U-law), G723.1,
G.726, G.729A/B;
21
• Portas de voz analógicas;
• Geração e detecção de tom DTMF (mesmo após efetuar chamada);
• Geração de tons de linha;
• Detecção de tom fax/modem V.21/V.25;
• Identificadores de chamada para todos os terminais conforme ABNT NBR
14504;
• Cancelamento de eco de acordo ITU-T G.165 e G.168;
• Voice Activity Detection (VAD);
• Comfort Noise Generation (CNG);
• Suporte a DTMF fora de banda (RFC 2833: RTP Payload for DTMF Digits;
• Transmissão de Fac-símile conforme padrão ITU-T Grupo 3;
• Fila de alta prioridade (baixa latência) para serviços de voz;
Vídeo Overlay
• Conector tipo F fêmea.
• Range de frequência entre 54 a 870 MHz.
• Comprimento de onda de 1550 nm.
• Impedância de saída de 75 Ohms.
Wi-Fi
• Módulo Wi-Fi CM9 de acordo com a norma IEEE 802.11b/g.
• Range de frequência entre 2.400 - 2.483 GHz.
• Técnicas de Modulação:
1. 802.11b/g DSSS (DBPSK, DQPSK, CCK);
2. 802.11b/g OFDM (BPSK,QPSK, 16-QAM, 64-QAM);
• Alcance (dependente da performance da antena):
1. 802.11b Outdoor:300 m@11 Mbps, 400 m@1 Mbit/s;
2. 802.11b Indoor: 30 m@11 Mbps, 50 m@1 Mbit/s;
3. 802.11g Outdoor: 80 m@54 Mbps, 300 m@6 Mbit/s;
4. 802.11g Indoor: 15 m@54 Mbps, 35 m@6 Mbit/s.
• Sensibilidade de Recepção:
1. 802.11b: -95 dB@1 Mbps, -94 dB@2 Mbps, -92 dB@5.5 Mbps, -90
dB@11 Mbps;
22
2. 802.11g: -90 dB@6 Mbps, -89 dB@9 Mbps, -87@12 Mbps, -85 dB@18
Mbps, -82 dB@24 Mbps, -79 dB@36 Mbps, -76 dB@48 Mbps, -74
dB@54 Mbps.
• Segurança:
1. 64-bit,128-bit, 152-bit WEP Encryption;
2. 802.1x Authentication;
3. AES-CCM & TKIP Encryption.
• Modo de Operação Infrastructure & Ad-hoc mode.
Funcionalidades Layer 3
• Roteamento estático e dinâmico: RIP (v1 e v2), BGP;
• PPPoE client;
• DHCP client (WAN), DHCP server (LAN);
• Firewall;
• NAT/PAT;
• Suporte a VLAN segundo IEEE 802.1Q;
Funcionalidades QoS
• Mapeamento flexível entre GEM Ports e T-CONT;
• Filas de Upstream por hardware para cada T-CONT;
• Proteção do tráfego downstream com encriptação AES com chave de até
128 bits;
• Priorização de tráfego através de filas para suporte a serviços de voz;
23
Segurança (AAA – Authentication, Authorization e Accounting)
• RADIUS (Remote Authentication Dial-In User Service);
• TACACS+ (Terminal Access Controller Access Control System Plus).
Alimentação
Modelos Fiberlink 2001, Fiberlink 2001B, Fiberlink 2101, Fiberlink 2011, Fi-
berlink 2111, Fiberlink 2021, Fiberlink 2121, Fiberlink 2031, Fiberlink 2131:
• Entrada 100 à 240 VAC;
• Saída 12 VDC@2 A;
• 50/60 Hz.
Modelos Fiberlink 1000, Fiberlink 1000B, Fiberlink 1100, Fiberlink 1100B, Fi-
berlink 2000, Fiberlink 2010, Fiberlink 2100, Fiberlink 2100B, Fiberlink 2110:
• Entrada 100 à 240 VAC;
• Saída 6 VDC@2,5 A;
• 50/60 Hz.
Consumo Máximo
• ~ 12 W.
Dimensões
• Altura: 36 mm;
• Largura: 181 mm;
• Profundidade do Gabinete: 129 mm;
• Profundidade do Gabinete e Elementos Traseiros: 168 mm.
Peso Máximo
• Fiberlink 2021: 382 g (sem fonte de alimentação).
24
3. NORMAS APLICÁVEIS
Resoluções Anatel
Anexo à Resolução 442 - Regulamento para Certificação de Equipamentos de Te-
lecomunicações quanto aos Aspectos de Compatibilidade Eletromagnética.
Anexo à Resolução 238 - Regulamento para a Certificação de Equipamentos de
Telecomunicações quanto aos Aspectos de Segurança Elétrica.
Práticas TELEBRÁS
Prática TELEBRÁS 240-600-703: “Condições Ambientais Aplicáveis a Equipamen-
tos de Telecomunicações e Equipamentos Auxiliares”.
Normas ITU
ITU-T Recommendation G.984.1: Gigabit-capable Passive Optical Networks
(GPON): General characteristics.
ITU-T Recommendation G.984.2: Gigabit-capable Passive Optical Networks
(GPON): Physical Media Dependent (PMD) layer specification.
ITU-T Recommendation G.984.3: Gigabit-capable Passive Optical Networks
(GPON): Transmission convergence layer specification.
Normas IEEE
IEEE 802.3: Telecommunications and information exchange between systems -
Local and metropolitan area networks - Specific requirements, Part 3: Carrier
sense multiple access with collision detection (CSMA/CD) access method and
physical layer specifications.
Normas ABNT
NBR-12304: Limites e Métodos de Medição de Rádio Perturbação em Equipamen-
tos de Tecnologia da Informação (ETI).
25
4. ARQUITETURA GPON
4.1. Introdução
GPON (Gigabit Passive Optical Networks) é definido pelo ITU-T através da série
de recomendações G.984.1 à G.984.6.
O sistema GPON é composto por um Terminal de Linha Óptica (Optical Line Ter-
minal – OLT), instalado num site central da operadora, e por diversos Terminais
de Rede Óptica (Optical Network Terminal – ONT), instalados nos sites dos diver-
sos Clientes. Opcionalmente, podem ser usadas Unidades de Rede Óptica (Opti-
cal Network Unit – ONU) para chegar até os sites dos Clientes com outra tecno-
logia, por exemplo, o VDSL2.
Na Rede de Distribuição Óptica (Optical Distribution Network - ODN), o uso de
divisores passivos permite dividir a largura de banda disponível para atender a
vários usuários. Desta forma, não existem componentes ativos (unidades eletrô-
nicas) entre o site central da operadora e as instalações dos clientes. Isto reduz
tanto os investimentos em rede (Capital Expenditures – CAPEX) como as despe-
sas operacionais (Operational Expenditures – OPEX), já que os componentes
passivos utilizados na rede não necessitam de fontes de alimentação para funci-
onar. Eles também geralmente são mais baratos para a implantação e manuten-
ção inicial da rede externa. Como vários usuários compartilham parte da rede de
distribuição, diminui a necessidade de espaço para racks de interfaces ópticas e
de quadros ópticos de distribuição nos bastidores do site central.
A figura 4-1 mostra os diferentes tipos de usos do GPON. Quando a ODN está
presente em todo o trajeto até o usuário final, como é o caso de serviços imple-
mentados em FTTH, usa-se o CPE denominado Terminal de Rede Óptica (Optical
Network Terminal – ONT). Caso seja usada uma tecnologia alternativa para
atender o usuário final, como o cobre ou o rádio, usa-se a Unidade de Rede Ópti-
ca (Optical Network Unit – ONU).
Com o ONU, diversas arquiteturas podem ser utilizadas em função da distância
do ONU até o usuário final: FTTB (Fiber To The Building, ou fibra até o prédio),
para as distâncias mais curtas, e FTTN (Fiber To The Node, ou de fibra até o nó
de rede), para as distâncias mais longas, usando o FTTC para distâncias inter-
mediárias e para a instalação e posicionamento do ONU.
26
Figura 4-1. Tipos de uso do GPON
27
Na rede óptica os divisores podem ser implantados de forma centralizada (por
exemplo, um local físico com um divisor 1:32) ou distribuídos (por exemplo, dois
locais físicos, sendo o primeiro com um divisor 1:4 e a seguir outro com quatro
divisores 1:8).
Os divisores distribuídos permitem, em teoria, otimizar a colocação dos divisores
para otimizar também as distâncias dos cabos de fibra. Na prática, isso pode ser
difícil de conseguir, e o uso de divisores centralizados facilita a sua manutenção e
atualização.
Evidentemente, o uso de divisores centralizados pode ser realizado com vários
estágios de divisão num site, ou seja, um estágio com divisor 1:4 seguido por
outro estágio com divisor 1:8 separados, para atingir uma taxa de divisão total
de 1:32.
4.2. Características
4.2.1. Serviços Residenciais
Muitas operadoras vêem o GPON como uma solução ideal para aplicações
residenciais do tipo FTTH. O compartilhamento da infra-estrutura passiva e
da OLT é uma solução boa para atender a demanda de capacidade de
pequena a média do usuário residencial típico. Para distâncias mais curtas
de acesso local (<20 km), pode ser usada uma taxa de divisão (split ratio)
de 1:64. Quanto maior a taxa de divisão (split ratio), menor será a
capacidade dedicada ao usuário final.
Normalmente, um sistema GPON suporta os serviços de dados e de
telefonia baseados em protocolo IP, serviços IPTV e serviços de entrega de
conteúdos sob demanda (on demand). Um ONT residencial típico, por
exemplo, do tipo SFU (Single-Family Unit, ou unidade familiar única), inclui
uma série de portas Gigabit Ethernet, enquanto outros mais avançados
também incluem suporte para NAT (Network Address Translation), firewalls,
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) e servidores de DNS (Domain
Name Server), e etc. Os ONT’s podem ser do tipo interno ou externo
(indoor ou outdoor), em função do tipo de implantação, e podem atender
um usuário individual ou vários usuários ao mesmo tempo.
28
4.2.3. Backhaul VDSL2
A tecnologia DSL foi originalmente destinada a proporcionar uma conexão
de dados ao longo do circuito convencional de cobre existente entre uma
Central Telefônica e um assinante. Uma série de inovações tem produzido
várias gerações de DSL, oferecendo taxas de bits maiores e freqüências
mais altas através de circuitos de cobre cada vez mais curtos.
A tecnologia VDSL2 pode suportar até 100 Mbit/s em circuitos mais curtos,
enquanto velocidades de 50 a 75 Mbit/s podem ser alcançadas em circuitos
de até 1 km (dependendo do estado da rede de cobre, do comprimento dos
cabos e da interferência existente). Através do uso de técnicas de vectoring,
velocidades ainda mais elevadas são viabilizadas (tipicamente 100 Mbit/s
por par de cobre em distâncias da ordem de algumas centenas de metros).
Na maioria dos casos, o número de usuários finais que pode ser alcançado
diretamente pelo VDSL2 a partir da estação telefônica é bastante limitado,
porque as distâncias até os assinantes são tipicamente muito longas. No
entanto, o VDSL2 é uma alternativa excelente para ser usada sempre que a
rede de cobre existente seja curta, por exemplo, para os serviços
implantados a partir do DG de um edifício ou de um gabinete de
equipamentos instalado na calçada próxima ao site do cliente. Um DSLAM
(DSL Access Multiplexer ou multiplexador de acesso DSL) VDSL2 pode
concentrar vários assinantes conectados por pares de cobre num link de
backhaul de 1 Gbit/s de um switch Metro Ethernet, e o uso de um link
backhaul GPON é uma escolha muito adequada neste caso.
29
4.3. Tráfego de dados
Para que se aproveite a rede e as propriedades das fibras ópticas, o tráfego de
dados foi dividido em upstream (sentido do cliente a central) e downstream
(sentido da central ao cliente) de forma que um sentido não interfira no outro,
sendo definido:
Downstream: Comprimento de onda de 1490nm
Upstream: Comprimento de onda de 1310nm
30
Figura 4-3. Tráfego Sentido de Upstream
31
T-CONT (Transmission Container)
Um T-CONT é um elemento do ONU que representa um grupo de conexões lógi-
cas que representam ser uma única entidade para o propósito de alocação de
banda de upstream no link PON. Para um determinado ONU o número de T-
CONTs suportados é fixo. O ONU durante sua ativação automaticamente cria
instâncias para todos os T-CONTs suportados.
Para ativar uma instância de um T-CONT para trafegar dados do usuário no
sentido de upstream o OLT necessita estabelecer um mapeamento entre T-
CONT e ALLOC-ID, o que é realizado através de mensagens PLOAM enviadas
para o ONU. Qualquer ALLOC-ID assinalado para um ONU pode ser associado à
somente um T-CONT.
O ITU-T 984.3 especifica 5 tipos de T-CONT para o padrão GPON:
T-CONT 1: Alocação fixa de banda. Adequado para aplicações CBR (Constant Bit
Rate) que utilizam taxas fixas de transmissão e que sejam sensíveis a atraso,
como serviços de vídeo e voz (por exemplo VoIP);
T-CONT 2: Alocação garantida de banda. Adequado para tráfego VBR (Variable
Bit Rate) com taxa média bem definida e com pouca sensibilidade a atraso, co-
mo serviços de vídeo e dados com alta prioridade;
T-CONT 3: Alocação garantida de banda com possibilidade de disputar mais
banda. Adequado para tráfego de rajada e que necessita banda mínima garan-
tida atraso, como serviços de vídeo e dados com alta prioridade;
T-CONT 4: Alocação de banda do tipo Best-Effort. Adequado para tráfego de ra-
jada insensível a atraso, como serviços de dados com baixa prioridade (por e-
xemplo Internet);
T-CONT 5: Serviços combinados de todos ou alguns T-CONTs.
GEM PORT (GPON Encapsulation Method)
Consiste de uma porta virtual encarregada do encapsulamento dos dados para
transmissão de dados entre o OLT e o ONU. Cada classe de serviço deve ser as-
sinalada para uma porta GEM diferente. Cada T-CONT consiste de uma ou mais
portas GEM. Cada porta GEM atende somente um tipo de tráfego de serviço, is-
to é, um único tipo de T-CONT.
GEM PORT-ID
Cada porta GEM é identificada por um ID único. A faixa de PORT-IDs varia de 0
a 4095. Ele é alocado pelo OLT sendo que somente pode ser usado por um sim-
ples ONU por interface PON.
32
Figura 4-4. Relação entre T-CONT e porta GEM
33
Figura 4-5. Frame de Downstream
Ident
É um campo de 4 bytes usado para identificar grandes estruturas de frame.
Nos últimos 30 bits do campo é implementado um contador (superframe
counter) e para cada frame enviado, esse contador é incrementado. Quando
o contador chega ao valor limite, ele é zerado no próximo frame. O bit mais
significativo do campo é usado para indicar o uso de FEC no frame de
downstream e os demais bits do campo estão reservados.
34
ONU-ID (1 byte): campo destinado ao ONU-ID;
Message-ID (1 byte): campo destinado ao ID da mensagem enviada pelo
OLT ao ONT;
Data (10 bytes): campo destinado aos dados da mensagem em questão,
incluindo relação sinal/ruído do ONU, chave AES, erros, dying gasp, etc;
CRC (1 byte): campo destinado ao CRC dos 12 bytes anteriores.
35
Alloc-ID para envio de mensagem PLOAMu;
Bit 9: Uso de FEC. Se esse bit estiver setado, o ONT deve inserir o FEC para
o Alloc-ID em questão;
Bit 8 e 7: Envio de DBRu:
00 - Não envia DBRu;
01 - Envia DBRu modo 0 (2 bytes);
10 - Envia DBRu modo 1 (3 bytes);
11 - Reservado.
Demais bits: Reservado.
StartTime: Campo com 16 bits, referente ao início do frame de upstream
do Alloc-ID em questão;
StopTime: Campo com 16 bits, referente ao fim do frame de upstream do
Alloc-ID em questão;
CRC: Campo com 8 bits, referente ao CRC dos 7 bytes anteriores.
36
4.5.2. Frame de Upstream
Esse é o sentido de tráfego do ONT em direção ao OLT.
37
GEM Frame
Após todos esses campos, o restante é considerado GEM (GPON
Encapsulation Method) Frame. O GEM Frame contém a mesma estrutura de
dados tanto para downstream quanto para upstream. Os dados apresentam
uma divisão, conforme a imagem a seguir:
Cabeçalho GEM
O cabeçalho GEM é único para frames da rede GPON e possui os seguintes
campos:
38
5. INSTALAÇÃO
5.1. Introdução
Este capítulo tem por objetivo auxiliar na instalação do seu Fiberlink 1000 /
2000 series. Ao longo deste capítulo, também serão descritos os elementos dos
painéis frontal e traseiro, bem como as interfaces suportadas pelo equipamen-
to, a fim de facilitar a instalação e a operação que serão descritas posterior-
mente.
Figura 5-1. Painel Frontal Fiberlink 2131, 2031, 2121, 2021, 2111, 2011,
2101, 2001, 2001B
Figura 5-2. Painel Frontal Fiberlink 2110, 2010, 2100, 2100B, 2000
39
5.3.1. Elementos do Painel Frontal
Tabela 5-1. Leds Indicadores
Led Descrição
Aceso em ambar indica inicialização do sistema. Aceso em
PWR/SYS
verde indica sistema em estado operacional.
Piscando em verde indica troca de informações com o OLT
GPON para ativação do Link GPON. Aceso em verde indica estado
operacional do Link GPON.
Aceso em verde indica Link na porta LAN. Piscando indica
LAN 1 e 2
atividade na porta LAN.
Aceso indica porta FXS habilitada. Piscando em verde indica
conexão estabelecida. Estes indicadores estão disponíveis
FXS 1 e 2
apenas para os modelos Fiberlink 2131, 2031, 2121, 2021,
2111, 2011, 2101, 2001 e 2001B.
40
Figura 5-4. Painel Traseiro Fiberlink 2021
41
6. CONFIGURAÇÃO VIA CLI
6.1. Introdução
Este capítulo tem por objetivo servir de auxílio na operação e configuração do Fi-
berlink 1000 e Fiberlink 2000 series.
6.2.2. Login
Se a conexão via console ou Telnet for realizada com êxito, informações de
autoteste serão exibidas.
Após isto, é necessário pressionar ENTER, para que sejam solicitados o
usuário e senha de acesso. Se o usuário for do tipo viewer, ele entrará no
sistema no modo de usuário comum, tendo somente acesso à visualização
das configurações do equipamento, sendo exibido o prompt de comando
(ex: Fiberlink2011>). Senão, sendo um usuário do tipo privileged, o acesso
ao equipamento ocorrerá no modo usuário privilegiado, assim permitindo
alterar as configurações do equipamento e será exibido o prompt de
comando (ex: Fiberlink2011#).
42
6.3. Descrição da CLI (Interface por Linha de Comando)
O Fiberlink fornece ao usuário uma interface por linha de comando. Esta interfa-
ce contém um conjunto de comandos de configuração através dos quais o usuá-
rio pode configurar e gerenciar o equipamento. Ela tem as seguintes característi-
cas:
• Configuração através da interface console.
• Configuração utilizando Telnet.
• Proteção hierárquica dos comandos de configuração. Somente usuários
privilegiados podem configurar e gerenciar o equipamento. Usuários não au-
torizados são impedidos de acessar o equipamento.
• Usuários podem digitar “?” em qualquer momento para requisitar aju-
da.
• Fornece informações detalhadas de depuração para diagnóstico de fa-
lhas na rede.
• Permite utilizar o comando Telnet para acessar e gerenciar outros
equipamentos.
• O interpretador de comandos procura por palavras chaves utilizando o
método “incomplete matching” através da tecla TAB, o que permite que
comandos que não foram totalmente digitados sejam completados. A inter-
pretação será feita quando as palavras-chave, sem conflitos, forem inseri-
das. Por exemplo: “sh” +TAB para o comando “show”.
Para que os usuários possam facilmente controlar o equipamento, todos os co-
mandos foram divididos em grupos, e cada grupo corresponde a uma modalida-
de. Deve-se usar determinados comandos para comutar entre diferentes modali-
dades de configuração.
43
6.4.2. Usuário Privilegiado
Fornece todas as informações estatísticas e de estado do equipamento,
além de permitir a gerência do sistema.
44
Tabela 6-5. Métodos de comutação entre os modos de comando
ORIGEM Modo de Modo de Modo de Confi- Modo de Con-
DESTINO Usuário Usuário guração Global figuração de
Comum Privilegiado Interfaces
Modo de Usuário exit exit
de Acesso
Modo de Usuário disable
Comum
Modo de Usuário exit
Privilegiado
Modo de Configu- exit
ração Global
45
7. COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA
Nesta seção do manual são descritos os comandos básicos do equipamento.
7.1. Comandos Relacionados à Linha de Comando
• configure terminal
• disable
• enable
• end
• exit
• firmware
• interface
• terminal
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# configure terminal
Fiberlink2011 (config)#
Comando(s) relacionado(s)
exit
end
7.1.2. disable
O comando disable é utilizado para sair do modo de usuário privilegiado
(privileged user mode) e retornar ao modo de usuário comum (common
user mode).
Disable
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# disable
Fiberlink2011>
46
Comando(s) relacionado(s)
enable
exit
terminal timeout
7.1.3. enable
O comando enable é utilizado para entrar no modo de usuário privilegiado
(privileged user mode) a partir do modo de usuário comum (common user
mode).
enable
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Exemplo
Fiberlink2011>enable
Password:
Fiberlink2011#
Comando(s) relacionado(s)
disable
exit
7.1.4. end
O comando end é utilizado para retornar diretamente ao modo de usuário
privilegiado (privileged user mode) a partir de outro modo de configuração
superior.
end
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode);
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode);
Modo de configuração de vlans (vlan configuration mode);
Modo de configuração de containers (container configuration mode);
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# end
Fiberlink2011#
Comando(s) relacionado(s)
configure terminal
exit
interface
47
vlan
container
7.1.5. exit
O comando exit é utilizado para retornar ao modo imediatamente inferior ao
modo atual. Se for executado no modo de usuário comum (common user
mode) ou no modo de usuário privilegiado (privileged user mode), a sessão
será encerrada.
exit
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode);
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode);
Modo de configuração de vlans (vlan configuration mode);
Modo de configuração de containers (container configuration mode);
Orientações
Todos os comandos podem ser classificados em três níveis. Segue uma
relação dos três níveis partindo do mais baixo.
• Modos de usuário:
• comum (common user mode);
• privilegiado (privileged user mode);
• Modo de configuração global (global configuration mode);
• Modos de configuração:
• de interfaces (interface configuration mode);
• de vlans (vlan configuration mode);
• de container (container configuration mode);
Os usuários que forem cadastrados com nível comum não terão acesso aos
comandos que pertencem ao nível privilegiado. Sendo assim, não terão
permissão para realizar configurações de interfaces, vlan e qos.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)#exit
Fiberlink2011(config)#
Comando(s) relacionado(s)
configure terminal
end
interface
vlan
container
48
7.1.6. firmware
Prepara o sistema para receber atualização do firmware através de ftp.
firmware { cancel | upgrade | save }
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
AVISO: Este comando deve ser executado apenas pelo encarregado de
fazer a manutenção deste aparelho e estritamente após recomendação do
fabricante.
O comando firmware upgrade coloca o equipamento em estado de
atualização e habilita o FTP para o upload do firmware. As funcionalidades
do equipamento são mantidas, caso se deseje realizar a atualização através
da WAN. O usuário para login pelo ftp é upload e a senha é parks.
O comando firmware save é utilizado para gravar, em memória Flash, o
firmware recebido pelo FTP.
Exemplo
Fiberlink2011# firmware upgrade
% firmware upload activated.
7.1.7. interface
O comando interface é utilizado para entrar no modo de configuração de
interfaces (interface configuration mode).
interface <name>
49
Comando(s) relacionado(s)
end
exit
7.1.8. terminal
O comando terminal define o número de linhas da tela exibidas no terminal
(quando se executa o comando show) e qual o tempo de estouro (timeout)
da seção de configuração via terminal.
terminal { length <0-512> | timeout <minutes> [<seconds>] }
50
7.2. Comandos de Gerência de Arquivos de Configuração
• copy
• erase startup-config
• show running-config
• show startup-config
7.2.1. copy
Armazena ou carrega uma configuração no equipamento.
copy <source-config> <dest-config>
51
Quando em modo system recover, o previous-config é uma copia do
startup-config. Com isso se torna possível retornar à configuração de
carga anterior através do comando copy previous-config running-config.
Para usar uma URL ftp como origem ou destino, é preciso ter um servidor
FTP configurado no ip desejado e um usuário com permissões adequadas.
Exemplo
Fiberlink2011# copy running-config startup-config
Building Configuration...
[OK]
Fiberlink2011#
Comando(s) relacionado(s)
erase
show running-config
show startup-config
show previous-config
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
AVISO: Recomenda-se usar este comando somente com orientação do
suporte técnico.
Casos de uso deste comando:
- Após a atualização do software do equipamento pode ocorrer um erro de
compatibilidade entre o arquivo de configuração de carga armazenado na
memória Flash e a nova versão do software. Neste caso, pode-se usar o
comando erase startup-config para apagar o arquivo antigo de configuração
de carga. OBS: Este não é o procedimento recomendado para este tipo de
erro, visto que ele apagará a configuração do equipamento. Veja o
procedimento recomendado na parte do manual que trata da atualização do
software do equipamento.
- Quando o equipamento é usado em uma nova aplicação e o arquivo de
configuração de carga não encontra os requisitos para esta aplicação. Neste
caso pode se querer apagar o arquivo de configuração de carga e resetar o
sistema.
Caso não haja um arquivo de configuração de carga na Flash quando o
equipamento for ligado, o sistema será inicializado com parâmetros padrão.
52
Exemplo
Fiberlink2011#erase startup-config
Comando(s) relacionado(s)
show running-config
show startup-config
copy
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Após a configuração do equipamento, é interessante utilizar este comando
para conferir e validar todas as alterações feitas.
Exemplo
Fiberlink2111# show running-config
Building configuration...
Current configuration:
!
version 1.0
access-policy permit
ip routing
hostname Fiberlink2011
!
aaa accounting exec default none
aaa authentication login default local
aaa authorization exec default none
aaa username admin level priviledged password hash
$1$zG1qTi$Wr.ZLpjPbt0fT0Dd37sZR/
!
vlan database
vlan 5
!
interface loopback0
53
no shutdown
!
interface vlan5
ip address 192.168.2.1/24
no shutdown
!
interface wifi
!
interface fast-ethernet0/0
ip address 192.168.1.1/24
!
interface giga-ethernet1
autonegotiation enabled
no multicast
no shutdown
!
interface giga-ethernet2
autonegotiation enabled
no multicast
no shutdown
!
interface gpon0
no shutdown
!
codec group primary
!
voice-port 1
shutdown
!
voice-port 2
shutdown
!
sip-ua
!
54
7.2.4. show startup-config
Exibe o arquivo de configuração armazenado na memória Flash. As
configurações desse arquivo são utilizadas na inicialização do equipamento.
show startup-config
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Caso ocorra algum erro na inicialização do equipamento, é recomendado
verificar a configuração de carga exibida pelo comando show startup-config
a fim de corrigir o erro.
Exemplo
Fiberlink2011# show startup-config
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# clear counters fast-ethernet0/0
55
Comando(s) relacionado(s)
show interface
7.3.2. hostname
Atribui um nome ao equipamento.
[no] hostname <name>
7.3.3. reload
Reinicializa o equipamento.
Reload
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Após a execução do comando reload, o usuário é questionado sobre o ato
de salvar a configuração corrente. Nisso, são oferecidas três opções, que
devem ser selecionadas pela respectiva letra:
• y – salva a configuração na memória Flash e, então, reinicializa o
equipamento;
• n – o equipamento é reinicializado sem salvar a configuração;
• c – cancela a reinicialização.
Caso se queiram preservar as configurações realizadas, é importante que o
arquivo de configuração atual (running-config) esteja devidamente salvo na
memória Flash (startup-config - ver comando copy) antes da reincialização
do equipamento.
56
Exemplo
Fiberlink2011# reload
Save the current configuration? [(y)es/(n)o/(C)ancel] YES
Building Configuration...
[OK]
Restarting system...
Comando(s) relacionado(s)
Copy
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Quando checar a data e a hora do sistema, o usuário privilegiado pode
ajustar o relógio do sistema, se ele estiver incorreto, utilizando o comando
clock set.
Exemplo
Fiberlink2011# show clock
Mon Jun 26 10:27:10 UTC 2006
Comando(s) relacionado(s)
clock set
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
A informação exibida referente ao uso do processador é o resultado do
cálculo da média de utilização do mesmo, desde a última execução deste
comando ou desde a inicialização do equipamento.
57
Exemplo
Fiberlink2011# show cpu
processor usage : 0.1% system , 99.9% idle
system type : Fiberlink 2011 (RGW)
cpu model : MIPS 24K V7.12
Comando(s) relacionado(s)
show memory
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011> show memory
MemTotal: 42664 kB
MemFree: 34156 kB
MemUsed: 8508 kB
Comando(s) relacionado(s)
show cpu
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011> show uptime
uptime : 0 days, 3:27:03
idle time: 0 days, 3:26:49
58
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
No caso de ser necessário verificar se uma determinada função é suportada
pelo software atual, é recomendado que se execute este comando, além de
consultar o manual.
Exemplo
Fiberlink2011# show version
Boot Version : 1.1.6 (Rev 14409)
System Version : 1.0
Comando(s) relacionado(s)
show clock
59
7.5. Comandos de Teste de Rede
• ping
• traceroute
7.5.1. ping
Verifica se a conexão com uma rede ou um endereço IP está alcançável.
ping { <ip-address> | <WORD> } [count <packet-number> | size
<packetsize>] }
60
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=1 ttl=252 time=6.47 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=2 ttl=252 time=6.75 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=3 ttl=252 time=5.53 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=4 ttl=252 time=6.55 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=5 ttl=252 time=6.83 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=6 ttl=252 time=6.37 ms
Comando(s) relacionado(s)
Traceroute
7.5.2. traceroute
É o comando usado para sondar o caminho que uma mensagem faz através
de uma rede, registrando todos os roteadores pelos quais a mensagem
passa. É utilizado para verificar o alcance da rede e analisar suas falhas.
traceroute { <ip-address> | <WORD> }
61
traceroute.
O comando traceroute exibe o endereço IP de todos os roteadores pelos
quais a mensagem passa para chegar ao destino.
Exemplo
Fiberlink2011# traceroute route_filial
traceroute to route filial (200.100.1.2), 30 hops max, 38 byte
packets
1 20.10.0.2 (20.10.0.2) 6.646 ms 7.797 ms 9.886 ms
2 15.0.0.2 (15.0.0.2) 9.867 ms 9.308 ms 9.892 ms
route_filial (200.100.1.2) 9.900 ms 9.303 ms 9.895 ms
7.6.1. debug
Habilita ou desabilita a depuração de algumas funções do sistema.
[no] debug { tcpdump | aaa | bgp | dhcp | ppp | rip | sip | voice-
port | routing }
62
quando habilitadas, geram uma certa quantidade de mensagens de
depuração que podem reduzir a eficiência do equipamento. Essa perda de
desempenho, caso houver, pode causar a queda da rede, especialmente
quando um número grande de opções de depuração está habilitado. Por
isso, é recomendado que não sejam habilitadas todas as opções de
depuração ao mesmo tempo.
Exemplo
Fiberlink2011# debug tcpdump interface fast-ethernet0/0
7.7.2. ssh
Acessa um sistema remoto usando o serviço ssh a partir do sistema
corrente.
ssh [<user@>]{<hostname>|<ip address>} [<port>]
63
<port> Define o número da porta através da qual o serviço.
Padrão
Quando a porta não é especificada, o número da porta ssh é 22.
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Com o serviço de ssh funcionando, o usuário pode facilmente gerenciar
remotamente outro sistema.
7.7.3. telnet
Acessa um sistema remoto usando o serviço telnet a partir do sistema
corrente.
telnet WORD [<port>]
7.8.1. ip nat
Habilita ou desabilita uma lista de regras de NAT em uma interface.
ip nat <name> {in | out}
no ip nat {in | out}
64
Especificação do(s) parâmetro(s)
<name> É o nome da lista de regras de NAT a ser habilitada na interface.
in Define que a lista de regras será aplicada a pacotes que entram pela
interface.
out Define que a lista de regras será aplicada a pacotes que saem pela
interface.
Padrão
Por padrão, não há regra de NAT definida em nenhuma interface.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).
Orientações
Regras definidas com o parâmetro change-source-to devem ser aplicadas à
interface com o parâmetro out. Já regras definidas com o parâmetro
change-destination-to devem ser aplicadas à interface com o parâmetro in.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)#ip nat saida out
Comando(s) relacionado(s)
nat-rule
7.8.2. nat-rule
Este comando é utilizado para criar regras de NAT.
nat-rule { <name> <protocol> <source> <destination> <changetype>
{<ipaddress> | pool <beginip> <endip>} [port {<number> | range
<beginport> <endport>} ] }
65
especificado.
<destination> é o endereço IP do host de destino do pacote. Pode ser
definido como sendo qualquer host através do parâmetro any, ou um host
específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma determinada
sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir,
opcionalmente, as seguintes configurações quanto a porta(s) de destino:
eq <port>: Define uma porta de destino;
gt <port>: Define portas de destino maiores que a especificada;
lt <port>: Define portas de destino menores que a especificada;
neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range
especificado;
nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range
especificado.
<changetype> Pode ser change-to-source, utilizado quando é definida uma
regra para os pacotes que tem origem na rede interna e destino na rede
externa (internet), ou change-to-destination, utilizado para as regras que se
referem aos pacotes com origem na rede externa e destino na rede interna.
<ipaddress> É o endereço IP que será utilizado na composição do novo
pacote.
pool <beginip> <endip> Define a faixa de possíveis endereços IP’s que
serão utilizados para compor o novo pacote. <beginip> é substituído pelo
primeiro endereço IP do intervalo e <endip> é substituído pelo último
endereço IP do intervalo.
port permite definir qual porta será incluída na nova mensagem.
<number> define o número da porta.
range <beginport> <endport> define o intervalo de portas possíveis que
poderão ser incluídas na nova mensagem. <beginport> é o primeiro
número de porta do intervalo e <endport> é o último número de porta.
Padrão
Por padrão, nenhuma regra NAT está definida.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config)# nat-rule masquerade tcp 170.158.10.0
0.0.0.255 gt 1100 any eq 23 change-source-to interface-address
Comando(s) relacionado(s)
ip nat
66
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# show nat-rules
nat-rule entrada
1 udp host 23.0.10.41 eq 201 20.10.0.0 0.0.0.255 change-
destination-to 170.158.10.40 (23 matches)
nat-rule masquerade
1 tcp 170.158.10.0 0.0.0.255 gt 1100 any eq 5000 change-source-to
interface-address port 26 (10 matches)
Comando(s) relacionado(s)
nat-rule
67
7.9. Comando do DHCP
• ip dhcp server
7.9.1. ip dhcp server
Configura o roteador como servidor DHCP.
[no] ip dhcp server { <netaddress> <netmask> <beginip> <endip> [
{default-lease-time <day hour min sec>} {domain-name <text>} {dns-
server <ipaddress>} {max-lease-time <day hour min sec>} {netbios-
name-server <ipaddress>} {netbios-dd-server <ipaddress>} {netbios-
node-type { B | P | M | H }} {router <ipaddress>} ]
68
Padrão
Por padrão, o serviço de DHCP está habilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Parks(config)# ip dhcp server 192.168.101.0 255.255.255.0
192.168.101.100 192.168.101.163 router 192.168.101.92 default-
lease-time 0 2 0 0
69
8. COMANDOS DE SEGURANÇA
Em segurança da informação, o termo protocolos AAA é uma referência aos proto-
colos relacionados com os procedimentos de autenticação, autorização e accoun-
ting. A autenticação verifica a identidade digital do usuário de um sistema, a autori-
zação garante que um usuário autenticado somente tenha acesso aos recursos au-
torizados e, por fim, a accounting se refere à coleta de informações sobre o uso dos
recursos de um sistema pelos seus usuários.
8.1. Comandos de AAA
• aaa authentication login default group
• aaa authentication login default local
• aaa authorization exec default group
• aaa accounting commands
• aaa accounting exec
• aaa username
• tacacs-server host
70
Padrão
Por padrão, a autenticação por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa authentication login default local
71
Orientações
No caso deste equipamento, existe somente um tipo de usuário: aquele que
possui nível de privilégio 15.
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa accounting commands 15 default start-
stop group tacacs+
72
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa username USER password PASSWORD
73
9. COMANDOS DE NTP
O NTP, Network Time Protocol, é um protocolo para sincronização dos relógios dos
computadores, definindo um modo para um grupo de computadores conversar en-
tre si e acertar seus relógios, baseados em alguma fonte confiável de tempo como,
por exemplo, relógios atômicos, ou qualquer outra máquina servidora de base tem-
poral.
Comando(s) relacionado(s)
ntp peer
74
9.1.2. ntp peer
Configuração de servidores NTP (Network Time Protocol).
[no] ntp peer {A.B.C.D | <hostname>} key <1-16>
Comando(s) relacionado(s)
ntp authenticate
Padrão
Por padrão, não está habilitado o serviço de autenticação.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp authenticate
Comando(s) relacionado(s)
ntp authentication-key
75
Especificação dos parâmetros
<1-16> Configura uma TRUSTED-KEY, um número que deve ser único para
cada chave.
<hash> HASH MD5 passado manualmente
<ntp authentication-key generate> por meio da opção generate gera 16
chaves utilizando o algoritmo MD5. Para vizualizar as chaves geradas utilize
o comando show ntp keys. A opção <1-16> configura uma TRUSTED-KEY,
num número que deve ser único para cada chave.
Padrão
Por padrão, nenhuma chave está configurada.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp authentication-key 1 generate
Fiberlink2011(config) # ntp authentication-key 1 md5
x8nfH]trfD<qC~J
Comando(s) relacionado(s)
ntp trusted-key
Comando(s) relacionado(s)
ntp restrict
76
Especificação de parâmetros
A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.
Padrão
Por padrão, não está configurado.
Modo do comando
Modo de global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp update-calendar parks.com.br
Comando(s) relacionado(s)
ntp restrict
Comando(s) relacionado(s)
ntp disable
Padrão
Por padrão, é habilitado em qualquer interface.
Modo do comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
77
Exemplo
Fiberlink2011(config-if) # ntp disable
Comando(s) relacionado(s)
ntp broadcast
78
9.1.9. ntp broadcast
O servidor local envia periodicamente mensagens de broadcasting para o
endereço de broadcast de uma interface.
[no] ntp broadcast
Padrão
Por padrão, é habilitado em qualquer interface.
Modo do comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-if) # ntp broadcast
Comando(s) relacionado(s)
ntp update-calendar
Modo do comando
Modo privilegiado de configuração (privileged configuration mode).
Exemplo
PARKS # show ntp keys
Comando(s) relacionado(s)
show ntp associations
Modo do comando
Modo privilegiado de configuração (privileged configuration mode).
Exemplo
PARKS # show ntp associations
Comando(s) relacionado(s)
show running-config
79
10. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE PROTOCOLO DE REDE
10.1. Comandos de configurações do Protocolo PPPOE
• Pppoe
10.1.1. pppoe
Comando utilizado para criar uma interface PPPoE e atribuí-la sobre
determinada interface. A negação do comando remove a interface criada.
pppoe <1–9>
[no] pppoe pppoe<1-9>
Comando(s) relacionado(s)
debug pppoe
10.2.1. arp
Comando utilizado para adicionar ou remover uma entrada estática na
tabela arp do sistema.
[no] arp A.B.C.D XX:XX:XX:XX:XX:XX
Comando(s) relacionado(s)
show arp
80
10.2.2. show arp
Exibe o estado atual da tabela arp do sistema.
show arp
Modo do comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show arp
IP address HW type Flags HW address Mask Device
192.168.1.4 0x1 0x6 AB:AB:AB:AB:AB:AB * fast-
ethernet0/0
Comando(s) relacionado(s)
Arp
Padrão
Por padrão, o default-information originate está desabilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
Basicamente, este comando irá avisar aos outros roteadores da rede que
eles possuem um gateway padrão para mensagens que não se enquadram
em nenhuma das rotas da tabela de roteamento.
81
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# default-information originate
Comando(s) relacionado(s)
ip route
redistribute
10.3.2. default-metric
Define o valor da métrica utilizado pelo RIP.
no] default-metric <value>
Comando(s) relacionado(s)
Redistribute
10.3.3. distance
Define o valor da métrica utilizado pelo RIP.
[no] distance <value>
82
Orientações
O comando distance seta o primeiro critério que o roteador irá usar para
determinar qual o melhor rota de envio de pacotes.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# distance 100
Comando(s) relacionado(s)
Redistribute
10.3.4. neighbor
Define um roteador vizinho com o qual serão trocadas informações de
roteamento.
[no] neighbor <ip-address>
10.3.5. network
Define quais redes (ou que interfaces) estarão utilizando o protocolo RIP.
[no] network { <net-address>/<mask> | <interface-name> }
83
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
Quando for definido que uma rede irá utilizar o protocolo RIP,
automaticamente será habilitado o RIP na interface onde tal rede está
configurada.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# network 200.100.1.0/24
10.3.6. passive-interface
Atribui o modo passivo do RIP a determinada interface.
[no] passive-interface { <interface-name> | default }
10.3.7. redistribute
Redistribui informações de roteamento de outros protocolos e/ou fontes nas
tabelas RIP.
[no] redistribute { connected | kernel | bgp | static } [metric
<value> | route-map <name>]
84
<value> Define o valor da métrica quando a informação é redistribuída,
que pode variar de 1 a 16. Quando não é especificado valor algum, o valor
definido em default-metric é utilizado.
<name> Define o nome que identifica um route-map.
Padrão
Por padrão, o RIP não redistribui informações de fonte alguma.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
O comando redistribute é usado para distribuir informações de roteamento
de outros protocolos e fontes com um certo valor de métrica. Este comando
pode melhorar a capacidade do RIP de adquirir rotas e, conseqüentemente,
melhorar seu desempenho.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# redistribute connected metric 4
Comando(s) relacionado(s)
default-metric
route
10.3.8. route
Define uma rota estática que será redistribuída pelo RIP.
[no] route <ip-destination>/<mask>
85
Exemplo
Fiberlink2011 (config-router)# route 192.168.5.0/24
Comando(s) relacionado(s)
Redistribute
10.3.10. version
Define qual versão do protocolo RIP será utilizada.
version { 1 | 2 }
no] version
86
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode)
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# version 1
Comando(s) relacionado(s)
ip rip receive version
ip rip send version
87
Especificação dos parâmetros
<1-65535> AS é o numero de identificação para os roteadores que estão no
mesmo domínio.
Padrão
Por padrão não há confugração de BGP.
Modo do comando
Modo de configuração.
Exemplo
Fiberlink2011(config)#router bgp 10
Comando relacionado
area stub, area range
10.4.3. network
Acrescenta a rede para ser anunciada pelo BGP.
[no] network A.B.C.D/M
88
10.4.4. redistribute
Especifica o tipo de rota a ser distribuida.
[no] redistribute <connected | static | rip | ospf |kernel >
10.4.5. neighbor
Especificam os equipamentos vizinhos com os quais o roteador concorda em
trocar rotas.
[no] neighbor A.B.C.D remote-as <1-65535>
89
11. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE WI-FI
11.1. Comandos de configuração wi-fi
• acl
• beacon
• channel
• datarate
• essid
• frequency
• hide-essid
• security
• start
• txpower
11.1.1. acl
Preenche a lista de permissões que tem como objetivo limitar o acesso ao
Access-Point somente para os clientes com endereços MAC cadastrados.
acl { enable | insert X:X:X:X:X:X | remove X:X:X:X:X:X }
Especificação do Parâmetro
X:X:X:X:X:X Mac Address a ser adicionado ou removido
Padrão
Por padrão, a lista de acesso está vazia.
Modo do comando
Mode de configuração da interface wi-fi.
Orientações
Use o comando alc para inserir ou remover um MAC address da lista de
acesso e para habilitar este controle.
Exemplo
acl insert AB:AB:AB:AB:AB:AB
11.1.2. beacon
Comando que determina o intervalo de tempo entre cada transmissão de
beacon.
beacon <25-10000>
90
Padrão
Por padrão, o intervalo de tempo é de 100 ms.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Exemplo
beacon 250channel
11.1.3. channel
Configura o canal de operação do Acces-Point, cuja a freqüência nominal é
de 2,4 Ghz.
channel {20 | 40} WORD
Comando(s) relacionados(s)
Frequency
11.1.4. datarate
Configura a taxa de dados utilizada no canal. Esta taxa de dados não indica
o real throughput do equipamento, mas sim a taxa com que são gerados
dados na interface aérea deste. O throughput depende de vários fatores,
entre os quais características físicas do meio, configuração de clientes,
protocolo de controle do meio utilizado, e parâmetros ajustados no
equipamento.
datarate WORD
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
91
Orientações
O uso de data rates muito altos pode também impedir que estações
consigam operar com o Acess-Point, dependendo de sua distância até este.
O modo de operação do equipamento prevê que, se algum cliente estiver
utilizando o padrão 802.11b, ao invés de 802.11g, então o Access-Point irá
operar em modo de compatibilidade, diminuindo deste modo seu data rate
máximo para 11 Mbit/sbit/s.
Exemplo
Datarate 54M
11.1.5. essid
Configura a identificação de acesso wireless. O ESSID deve ter no máximo
32 caracteres.
essid LINE
11.1.6. frequency
Configura a frequência de operação do Acces-Point, cuja freqüência nominal
é 2,4 GHz, de acordo com o padrão 802.11b/g.
frequency {20 | 40} WORD
92
Exemplo
frequency 20 2427
Comando(s) relacionados(s)
Channel
11.1.7. hide-essid
Oculta ou transmite a identificação wireless para os elementos da rede.
Especificação dos Parâmetros
[no] hide-esseid
Padrão
Por padrão, a identificação wireless é transmitida.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Exemplo
hide-essid
Comando(s) relacionados(s)
Essid
11.1.8. security
Configura o tipo de criptografia nos dados, para os que acessam o meio sem
autorização não possam capturar o tráfego e decifrá-lo, ou para que
sistemas não autorizados não consigam associar-se ao Access-Point.
security {wep | wap1 | wap2} LINE
93
criptografia acarreta perda de desempenho do Access Point e das máquinas
clientes.
Exemplo
security wap2 ks9m3nf82kd92jd5a162s2dfmvd4
11.1.9. start
Habilita a interface Wi-Fi.
[no] start
Padrão
Por padrão, a interface Wi-Fi está desabilitada.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Exemplo
Start
11.1.10. txpower
Configurar a potência de trasnmissão de dados.
txpower <1-16>
94
Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi acl
02:02:02:02:02:02
01:01:01:01:01:01
Modo do comando
Mode de visualização.
Exemplo
show wifi available bandwidths
Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available channels
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Comando(s) relacionado(s)
show wifi available frequency
95
11.2.4. show wifi available criptos
Exibe os tipos de criptografia de dados disponíveis.
show wifi available criptos
Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available criptos
None
WEP
WPA1
WPA2
Modo do commando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available datarates
auto
6M
9M
12M
18M
24M
36M
48M
54M
Modo do Comando
Modo de visualização.
96
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available frequencies
2412M
2417M
2422M
2427M
2432M
2437M
2442M
2447M
2452M
2457M
2462M
Modo do Comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available txpowers
0
4
6
8
10
12
14
16
Modo do comando
Modo de visualização
97
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi bandwidth
20
Comando(s) relacionados(s)
show wifi channel
show wifi frequency
Modo do comando
Mode de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi beacon
100
Modo do comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi channel
6
Comando(s) relacionado(s)
show wifi frenquency
Modo de Comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi cripto
Wpa2
98
11.2.12. show wifi datarate
Exibi a taxa de dados configurado no canal.
show wifi datarate
Modo do comando
Mode de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi datarate
Auto
Modo do commando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi essid
Minha_Rede
Comando(s) relacionado(s)
show wifi hide-essid
Modo de comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi frequency
2437M
Comando(s) relacionado(s)
show wifi channel
99
Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi hide-essid
Essid Hidden
Comando(s) relacionado(s)
show wifi essid
Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi mode
Comando(s) relacionado(s)
show wifi datarate
Modo do comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi txpower
16
Modo do comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi status
running
100
12. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO SERVIÇO VOIP
Voz sobre IP (também conhecido por VoIP, Telefonia IP e Telefonia Internet) se
refere à tecnologia que permite a transmissão de sinais de voz pela Internet ou
por uma rede privada. Para realizar ligações VoIP, o usuário precisará de um tele-
fone SIP ou um telefone VoIP. As ligações podem ser feitas para qualquer lugar
/ para qualquer um: tanto para números telefônicos VoIP quanto para pessoas
com números telefônicos convencionais.
Voz sobre IP refere-se à difusão do trafego de voz nas redes de Internet. O Proto-
colo de Internet (IP) foi originalmente criado para redes de dados, mas devido ao
seu sucesso, também foi adaptado para rede de voz.
A Voz sobre IP (VoIP) pode facilitar tarefas e fornecer serviços que podem ser vo-
lumosos e caros de implementar usando um PSTN tradicional:
• Mais de uma chamada pode ser transmitida pela mesma linha telefônica de
banda larga. Dessa forma, a voz sobre IP pode facilitar a adição de linhas tele-
fônicas em empresas.
• Recursos normalmente cobrados como extra por empresas telefônicas, como
encaminhamento de chamadas, ID do chamador ou rediscagem automática, são
operações simples com tecnologia de voz sobre IP.
• Comunicações unificadas são seguras com tecnologia de voz sobre IP, já que
permitem a integração com outros serviços disponíveis na Internet, tais como
conversas em vídeo, mensagens etc.
• Estas e várias outras vantagens da voz sobre IP estão fazendo as empresas
adotarem os Sistemas de Telefonia VOIP num rítmo alucinante.
101
• playout-delay initial
• playout-delay minimum
• playout-delay maximum
12.1.1. voice-port
O comando voice-port é utilizado para entrar no modo de configuração das
portas de voz FXS (voice-port configuration mode). Nesse modo, é possível
configurar parâmetros físicos, habilitação e desabilitação das mesmas.
[no] voice-port <1-4>
Especificação do parâmetro
<1-4> Refere-se ao número da porta FXS do painel traseiro.
Modo do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
O comando é executado para acessar o modo de configuração das portas
físicas FXS.
Exemplo
Fiberlink2011(config) # voice-port 2
Fiberlink2011(config-voice-port)
Comando(s) relacionado(s)
Exit
12.1.2. description
Permite armazenar um comentário ou uma descrição, que normalmente é
relacionado(a) com as características das portas FXS.
[no] description .LINE
102
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # description FILIAL
Comando(s) relacionado(s)
show voice-port
show voice call status
12.1.3. echo-cancel
Habilita o cancelamento de eco para sinais de entrada e saída nas portas
FXS. É possível também habilitar o processamento não linear de sinal (non-
linear processing), que é utilizado em conjunto com o cancelamento de eco.
[no] echo-cancel enable [non-linear]
ou
Fiberlink2011(config-voice-port) # echo cancel enable non-linear
Comando(s) relacionado(s)
shutdown
station-id
12.1.4. rxgain
Define o volume de som enviado para a porta FXS. O valor é especificado
em decibéis (dB).
[no] rxgain GAIN
103
Padrão
Por padrão, o ganho é configurado para 0 dB.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Use o comando rxgain para definir o ganho aplicado sobre o sinal enviado
para uma determinada porta FXS.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # rxgain 6
12.1.5. shutdown
Desabilita uma determinada porta de voz. Para colocar a porta de volta em
serviço, utilize a negação do comando.
[no] shutdown
Padrão
Quando o roteador é ligado, as portas físicas FXS são inicializadas de acordo
com o arquivo de configuração padrão ou com o arquivo de configuração
armazenado na memória Flash.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Use com cuidado os comandos shutdown e no shutdown, para não
comprometer o bom funcionamento das portas de voz.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # shutdown
Comando(s) relacionado(s)
station-id
12.1.6. station-id
Especifíca o nome e/ou número que é enviado na informação de caller ID
em uma chamada originada de uma determinada porta FXS.
[no] station-id {name|number} WORD
104
Padrão
Por padrão, o nome e número enviado é Parks-FXS-Port/1,2,3 ou 4, e
parksvoip, respectivamente.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Utilize esse comando para definir o caller ID de chamada de modo que o
destinatário possa retornar uma ligação fazendo uso dessas informações.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # station-id name Financeiro
Fiberlink2011(config-voice-port) # station-id number 3020
Comando(s) relacionado(s)
Shutdown
12.1.7. txgain
Define o volume de som recebido através da porta FXS. O valor é
especificado em decibéis (dB).
[no] txgain GAIN
Comando(s) relacionado(s)
shutdown
station-id
105
Nesse comando é possível observar qual codec foi negociado na chamada.
show voice call status
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O comando show voice call status permite ao administrador visualizar as
chamadas em andamento, tão bem o status de cada porta FXS.
Exemplo
Fiberlink2011# show voice call status
Port Codec VAD VTSP STATE VPM STATE
1 g711alaw S_CONNECT FXSLS_OFFHOOK
2 FXSLS_ONHOOK
3 FXSLS_ONHOOK
4 FXSLS_ONHOOK
Comando(s) relacionado(s)
show running-config
show voice-port
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O comando show voice-port permite ao administrador visualizar as
configurações de cada porta FXS tão bem como seu status e estatísticas.
Podem ser observadas nesse comando informações de rxgain, txgain,
decrição da porta, dentre outros valores para o devido gerenciamento.
Exemplo
Fiberlink2011# show voice-port 1
Type of VoicePort is FXS
Administrative State is UP
Description is not set
Non Linear Processing is disabled
Echo Cancellation is disabled
RX Gain is Set to 0 dB
106
TX Gain is Set to 0 dB
Voice FXS specific Info Follows:
Hook Status is On Hook
PO Delay Statistics:
mode adaptive, buffer size (0 bytes), npackets (0)
overflow (0 bytes), nresync: (0)
RTCP Statistics (RFC3550/3551):
psend (0 packets), lost (0 packets), jitter (0 packets)
Comando(s) relacionado(s)
show startup-config
show sip-ua status
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O comando debug voice-port permite visualizar o status de cada porta FXS.
Desse modo, pode-se verificar o comportamento das configurações e o
modo de operação em determinado instante.
Exemplo
Fiberlink2011# debug voice-port
Parks (config) # logging terminal
Jan 16 14:32:44 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change RX gain to 0 dB and TX gain to 0 dB.
Jan 16 14:32:44 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone Mode Start.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to on hook.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone mode Stop.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to off hook.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change RX gain to 0 dB and TX gain to 0 dB.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone Mode Start.
107
Jan 16 14:32:47 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to on hook.
Jan 16 14:32:47 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone mode Stop.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to off hook.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change RX gain to 0 dB and TX gain to 0 dB.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone Mode Start.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to on hook.
Comando(s) relacionado(s)
debug sip
show debugging
Comando(s) relacionado(s)
echo-cancel
108
Padrão
Por padrão, otimização para voz está habilitada.
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay voice
Comando(s) relacionado(s)
rxgain
txgain
Padrão
Por padrão, não está habilitada a otimização para dados.
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay fax
Comando(s) relacionado(s)
Shutdown
109
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay local adaptation on
Comando(s) relacionado(s)
playout-delay initial
Comando(s) relacionado(s)
playout-delay minimum
110
Comando(s) relacionado(s)
playout-delay maximum
Comando(s) relacionado(s)
Vad
111
12.2.1. codec group
Utilize o comando codec group para habilitar um conjunto de codecs.
codec group {default | primary | secondary}
Especificação do parâmetro
Padrão
Por padrão, o grupo primary é habilitado.
Modo do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Para que seja possível modificar o grupo de codecs, devem ser realizadas as
seguintes operações:
1. Desabilitar planos de discagem (colocar em shutdown) que estejam
utilizando um codec que não pertença ao novo grupo.
2. Desabilitar uma classe de codecs (voice-class) no modo de configuração
de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode), que esteja
utilizando um codec que não pertença ao novo grupo.
3. Desabilitar as portas FXS (colocar em shutdown).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # codec group secondary
Comando(s) relacionado(s)
dial-peer voice
voice-class
sip-ua
112
12.2.2. sip -ua
Para habilitar o Protocolo de Inicialização de Sessão (SIP) para a
configuração do agente, use o comando sip-ua no modo global de
configuração. Para voltar as configurações padrão do agente, utilize a forma
negada do comando.
[no] sip-ua
Padrão
Por padrão, a ordem de prioridade de codecs em recepção de chamadas é a
seguinte:
g711alaw
g711ulaw
g726r16
g726r24
g726r32
g726r40
g729A
g728
Para modificar tal ordem pode-se utilizar o comando voice class codec, o
qual será descrito posteriormente.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Utilize o comando sip-ua para entrar no modo de configuração de usuário
agente SIP (SIP-UA configuration mode). Nesse modo, configurações como
de QoS, prioridade em recepção de codecs, servidor sip, registros primário e
secundário, dentre outras opções estão disponíveis.
Exemplo
Parks (config) # sip-ua
Fiberlink2011(config-sip-ua) # ?
authentication SIP Digest Authentication Configuration
exit Exit from sip-ua configuration mode
ip Set ip packet options
local Local bind port/address
nat NAT(Network Address Traversal) settings
no Negate a command or set its defaults
registrar Configure SIP registrar VoIP Interface
sip-server Configure a SIP Server Interface
srv DNS SRV records
timers SIP Session-Timers (RFC 4028)
113
transport Enable SIP UA transport for TCP/UDP
voice-class Set SIP-UA Inbound voice class control parameters
vad Use VoiceActivityDetection as necessary option in
incoming calls
realm Realm for digest authentication
Comando(s) relacionado(s)
show sip-ua
registrar
12.2.3. authentication
Para definir uma entrada global de autenticação para registros via protocolo
SIP, utilize o comando authentication no modo de configuração de agente
usuário SIP (SIP-UA configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD [realm WORD]
Comando(s) relacionado(s)
registrar
transport
12.2.4. exit
Utilize o comando exit para sair do modo de configuração de agente usuário
SIP (SIP-UA configuration mode).
exit
114
Modo(s) do comando
Modo de configuração de agente usuário SIP (SIP-UA configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # exit
Comando(s) relacionado(s)
End
Comando(s) relacionado(s)
show sip-ua
12.2.6. nat
Define as configurações de NAT (Network Address Traversal) para o serviço
de VOIP.
[no] nat {extern-host HOST [<1-65535>]} | {extern-ip A.B.C.D [<1-
65535>]} | {extern-stun HOST [<1-65535>]} | {local-net A..B.C.D/M
[<1-65535>]} | {extern-refresh-interval <1-65535>}
115
A..B.C.D/M Define uma rede local.
<1-65535> Número da porta do servidor.
<1-65535> Tempo de reenvio de requisições ao servidor STUN.
Padrão
Por padrão, não existe configuração de NAT.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Utilize o comando nat no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-
UA configuration mode). Com tal opção pode-se acessar um servidor STUN
ou definir o IP externo o qual o serviço de VOIP irá utilizar em seu sistema
de comunicação.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # nat extern-stun stun.ekiga.net
Fiberlink2011(config-sip-ua) # nat local-net 192.168.1.0/24
Comando(s) relacionado(s)
nat-rules
ip nat
12.2.7. registrar
Para habilitar o registro de números E.164 relacionados as portas FXS via
protocolo SIP em um servidor (proxy ou registrar) externo, utilize o
comando registrar no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA
configuration mode).
[no] registrar WORD expires <60-65535> [tcp] [secondary]
116
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # registrar dns:server.com expires
3600
Fiberlink2011(config-sip-ua) # registrar ipv4:10.8.7.12 expires
3600 secondary
Comando(s) relacionado(s)
register e164
sip-server
12.2.8. sip-server
Para definir um servidor SIP global, utilize o comando sip-server no modo
de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
[no] sip-server WORD
Comando(s) relacionado(s)
registrar
session target
12.2.9. srv
Para habilitar o uso de registros SRV, utilize o comando srv no modo de
configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
[no] srv
Padrão
Por padrão, não está ativado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
117
Orientações
Os registros do recurso DNS SRV indicam como encontrar os serviços para
vários protocolos, inclusive no caso do VoIP, o SIP. Desse modo, é possível
realizar chamadas SIP baseado em domínios para outros usuários SIP na
Internet.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # srv
Comando(s) relacionado(s)
ip domain
ip dns relay
12.2.10. timers
Habilita a configurações de tempos de sessão do protocolo SIP (SIP Session
Timers) segundo a RFC 4028.
[no] timers {expires <60-180>} | {minse <60-180>} | {refresher
{uas|uac}} | {session {accept | originate | refuse}}
Comando(s) relacionado(s)
timeout
keepalive
118
12.2.11. transport
Habilita o serviço SIP para trabalhar com UDP e TCP.
[no] transport {udp|tcp}
Comando(s) relacionado(s)
show sip-ua timers
voice-class
12.2.12. voice-class
Configura uma classe de codecs, com determinada prioridade entre os
mesmos, para chamadas de entrada (inbound calls).
voice-class codec <1-1000>
119
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
A configuração de uma classe pode ser de grande utilidade a fim de minizar
o uso de largura de banda na rede, podendo-se definir os codecs de menor
consumo com uma maior prioridade.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # voice-class codec 10
Comando(s) relacionado(s)
voice class codec
show voice call status
12.2.13. vad
Utilize o comando vad no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-
UA configuration mode) para ativar supressão de silêncio.
[no] vad
Padrão
Por padrão, o suporte a Voice Activity Detection (VAD) está habilitado.
Modo do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Utilize o comando vad para ativar ou não supressão de silêncio em
chamadas de entrada. O codec g728 não suporta VAD.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # vad
Comando(s) relacionado(s)
Realm
12.2.14. realm
Utilize o comando realm no modo de configuração de usuário agente SIP
(SIP-UA configuration mode) para configurar o domínio utilizado no envio de
autenticações.
[no] realm
Padrão
Por padrão, o realm configurado é parksvoip.
Modo do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
120
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # realm
Comando(s) relacionado(s)
authentication
register
Padrão
Por padrão, as configurações de parâmetros voip não estão habilitadas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Utilize as configurações de parâmetros voip para um melhorar o controle do
serviço.
Exemplo
Fiberlink2011(config) # voice service voip
Fiberlink2011(config-voi-serv) #
Comando(s) relacionado(s)
voice class codec
show voice call status
12.3.2. exit
Para sair do modo de configuração de parâmetros voip (voice service voip
configuration mode), utilize o comando exit.
exit
121
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros voip (voice service voip configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(conf-voi-serv) # exit
12.3.3. rtp
Para entrar no modo de configuração de parâmetros referentes ao protocolo
RTP (rtp configuration mode), utilize o comando rtp no modo de
configuração de parâmetros voip (voice service voip configuration mode).
[no] rtp
Padrão
Por padrão, as configurações de parâmetros RTP não estão habilitadas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros voip (voice service voip configuration
mode).
Orientações
Utilize as configurações de parâmetros voip para um melhorar o controle do
serviço.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voi-serv) # rtp
Fiberlink2011(conf-serv-rtp) #
12.3.4. exit
Para sair do modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration
mode), utilize o comando exit.
Exit
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros voip (rtp configuration mode).
Exemplo
Parks (conf-serv-rtp) # exit
Parks (config-voi-serv) #
12.3.5. hold
Para habilitar o tempo de hold referente ao protocolo rtp, execute o
comando hold no modo de configuração de parâmetros rtp (rtp
configuration mode).
[no] hold <30-180>
122
Especificação do(s) parâmetro(s)
<30-180> Tempo de espera em modo hold para finalizar a chamada se não
existe atividade RTP.
Orientações
Utilize tal comando para as chamadas não ficarem ociosas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration mode).
Exemplo
Parks (conf-serv-rtp) # hold 30
12.3.6. keepalive
Para habilitar o tempo de mensagens keepalive para manter a conexão NAT
aberta, referente ao protocolo rtp, execute o comando keepalive no modo
de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration mode).
[no] keepalive <5-400>
12.3.7. timeout
Para habilitar o timeout, referente ao protocolo rtp, execute o comando
timeout no modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration
mode).
[no] timeout <30-180>
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration mode).
123
Exemplo
Parks (conf-serv-rtp) # timeout 30
124
12.4.3. show sip-ua timer
Tal comando exibe informação referentes as configurações dos timer SIP
configurados no agente usuário SIP (SIP-UA).
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# show sip-ua timers
IP UA Timer Values (secs noted)
expires 1800, minse 90,
session accept
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O comando debug sip permite visualizar uma completa depuração do
protocolo SIP em negociação.
Exemplo
Fiberlink2011# debug sip
Parks (config) # logging terminal
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Audio is at 192.168.1.1
port 14514
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding codec 0x8000
(g726-40) to SDP
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding codec 0x100
(g729) to SDP
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding non-codec 0x1
(telephone-event) to SDP
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Reliably Transmitting
(no NAT) to 15.0.0.1:5060: INVITE sip:400@15.0.0.1 SIP/2.0^M Via: S
Jan 16 15:24:54 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Retransmitting #1 (no
NAT) to 15.0.0.1:5060: INVITE sip:400@15.0.0.1 SIP/2.0^M Via: SIP/2
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '3b86003c1f4b45a957ae9baa7fe1d9c6@15.0.0.1' Method: INVITE
125
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: REGISTER 12 headers, 0
lines
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Reliably Transmitting
(no NAT) to 200.192.137.85:5060: REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '489117a83ca7e5e34e7616122380b425@192.168.1.1' Method: REGIS
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '34e0a7b74cd9d8b3647050e5334e68ba@192.168.1.1' Method: REGIS
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: REGISTER 12 headers, 0
lines
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Reliably Transmitting
(no NAT) to 200.192.137.85:5060: REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '5bfefcd408000efc36691c322e55ee1e@192.168.1.1' Method: REGIS
Jan 16 15:24:56 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '0af1e9a5121ef80c42e4574c07fd843c@192.168.1.1' Method: REGIS
Jan 16 15:24:56 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Retransmitting #1 (no
NAT) to 200.192.137.85:5060: REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.0^M
Jan 16 15:24:56 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Retransmitting #1 (no
NAT) to 200.192.137.85:5060: REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.0^M
126
O exemplo apresentado na figura 11-1 demonstra um cenário típico para uma
infaestrutura VOIP. Nas tabelas 11-1 e 11-2, são demonstrados formulários os
quais exemplificam planos de discagem para uma efetiva comunicação entre
Matriz e Filial.
127
12.6. Configuração de Planos de Discagem
• dial-peer voice
• voice class codec
128
session The session [ target | protocol | transport ]
for this
shutdown Change the Admin State of this peer to down
(no->up)
voice-class Set Dial-peer voice class control parameters
129
g726r24 Codec G.726 com taxa de 24000 bit/s.
g726r32 Codec G.726 com taxa de 32000 bit/s.
g726r40 Codec G.726 com taxa de 40000 bit/s.
g728 Codec G.728 com taxa de 16000 bit/s.
g729A Codec com taxa de G.729 8000 bit/s.
10 | 20 | 30 Tempo de codificação em milisegundos de cada pacote de
voz.
Padrão
Por padrão, uma lista de codecs quando criada uma determinada classe.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de classes de voz (voice class configuration mode).
Orientações
Utilize o comando codec preference para inserir na lista da classe os codecs
desejados, com determinada prioridade e tempo de cada pacote.
Exemplo
Fiberlink2111(config) # voice class codec 22
Fiberlink2111(config-class) # codec preference 0 g729 10
Fiberlink2111(config-class) # codec preference 1 g711lalaw
12.7.2. exit
Utilize o comando exit para sair do modo de configuração de classes de voz
(voice class configuration mode).
Exit
Exemplo
Fiberlink2111(config) # voice class codec 22
Fiberlink2111(config-class) # codec preference 0 g729 10
Fiberlink2111(config-class) # exit
Fiberlink2111(config) #
130
12.8.1. authentication
Para definir uma entrada de autenticação para registros via protocolo SIP,
utilize o comando authentication no modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD [realm WORD]
12.8.2. description
Permite armazenar um comentário ou uma descrição, que normalmente é
relacionado(a) com as características do plano de discagem.
[no] description .LINE
131
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # description ENCAMINHA PARA FILIAL
12.8.3. destination
Para definir um nome de usuário para um plano POTS, utilize o comando
destination no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer
configuration mode).
[no] destination user-id WORD
12.8.4. destination-pattern
Para definir o número que será comparado ao número discado (pattern)
para um plano POTS, utilize o comando destination-pattern no modo de
configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] destination-pattern WORD
132
Compara com qualquer dígito de entrada.
[] Indica um intervalo de dígitos. Digitos consecutivos indicados com um
hifen(-); por exemplo, [6-9]. Dígitos não consecutivos são indicados por
vírgula (,); por exemplo, [1,3]. Combinação de hifen e vírgula; por
exemplo, [1-4,6].
() Indica um pattern; por exemplo, 408(555). Isso é utilizado em conjunto
com os símbolos ?, %, ou +.
? Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes. Para inserir
o ponto de interrogação, digite crtl + v do seu teclado.
% Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes. Mesmo
efeito que * em expressões regulares.
+ Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes.
T Recebe um ou mais dígitos e efetua a ligação após um determinado
timeout.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # destination-pattern 1..
12.8.5. exit
Para sair do modo de configuração de planos de discagem, utilize o
comando exit no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer
configuration mode).
exit
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando exit para sair do modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # exit
12.8.6. port
Para definir a porta FXS a qual o plano de discagem faz referência, utilize o
comando port no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer
configuration mode).
[no] port <1-4>
133
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando port para que o plano POTS seja devidamente ativado.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # port 2
12.8.7. register
Para habilitar o registro do usuário do plano de discagem, utilize o comando
register no modo de configuração de planos de discagem (dial-peer
configuration mode).
[no] register e164
Padrão
Por padrão, o registro de um usuário de um plano POTS está sempre
habilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando register em um plano POTS para definir possibilitar o
registro SIP. O usuário o qual será registrado, se não definido destination
user-id, é o especificado em destination-pattern.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # register e164
12.8.8. shutdown
Para desabilitar um plano de discagem, utilize o comando shutdown no
modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
[no] shutdown
Padrão
Por padrão, quando um plano de discagem é criado, seu estado é inativo
(shutdown).
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando shutdown ou sua negação para desabilitar e habilitar um
plano de discagem, respectivamente.
134
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # no shutdown
12.9.1. authentication
Para definir uma entrada de autenticação para registros via protocolo SIP,
utilize o comando authentication no modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD
135
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # authentication username admin
password parks
12.9.2. autoframing
Para habilitar autoframing em um plano de discagem Voip, utilize o
comando autoframing no modo de configuração de planos de discagem
(dial-peer configuration mode).
[no] autoframing
Padrão
Por padrão, não é habilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando autoframing para habilitar a configuração do tempo de
codificação conforme a preferência do destinatário.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # autoframing
12.9.3. codec
Configura o codec de voz para o dial-peer especificado.
codec { g711alaw | g711ulaw | g726r16 | g726r24 | g726r32 |g726r40
| g728 | g729A} [10 | 20 | 30]
136
Comando(s) relacionado(s)
show interface
show running-config
12.9.4. description
Permite armazenar um comentário ou uma descrição, que normalmente é
relacionado(a) com as características do plano de discagem.
[no] description .LINE
Comando(s) relacionado(s)
show voice-port
show voice call status
12.9.5. destination-pattern
Para definir o número que será comparado ao número discado (pattern)
para um plano Voip, utilize o comando destination-pattern no modo de
configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] destination-pattern WORD
137
Comando(s) relacionado(s)
show voice-port
show voice call status
12.9.6. dtmf-relay
Para encaminhar dígitos DTMF (RFC2833) ou SIP NOTIFY, utilize o comando
dtmf-relay no mode de configuração de planos de discagem (dial-peer
configuration mode).
dtmf-trelay { rtp-nte | sip-notify }
Comando(s) relacionado(s)
show interface
show running-config
12.9.7. exit
Para sair do modo de configuração de planos de discagem, utilize o
comando exit no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer
configuration mode).
exit
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando exit para sair do modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # exit
Comando(s) relacionado(s)
show voice-port
show voice call status
12.9.8. format
Para formatar o número discado, utilize o comando format no mode de
configuração de planos de discagem (dial-peer configuration mode).
format number <position> <return>
138
Especificação do(s) parâmetro(s)
< position > Especifica a posição no número discado, localizando um
determinado algarismo.
<return> Espeficica quantos digitos devem ser retornados a partir da
posição definida.
Padrão
Por padrão, a formatação de número discado não está habilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Exemplo
Considerando que o número discado seja 555666, com a configuração
descrita posteriormente, o número resultante seria 5566
Fiberlink2011(config-dial-peer)# format number 2 4
Comando(s) relacionado(s)
show interface
show running-config
12.9.9. prefix
Para acrescentar um prefixo a um número discado, utilize o comando prefix
no mode de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
prefix WORD
Comando(s) relacionado(s)
show interface
show running-config
139
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer)# session protocol sipv2
Comando(s) relacionado(s)
session target
Comando(s) relacionado(s)
session target
Comando(s) relacionado(s)
show sip-ua
140
12.9.13. shutdown
Para desabilitar um plano de discagem, utilize o comando shutdown no
modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
[no] shutdown
Padrão
Por padrão, quando um plano de discagem é criado, seu estado é inativo
(shutdown).
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando shutdown ou sua negação para desabilitar e habilitar um
plano de discagem, respectivamente.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # no shutdown
12.9.14. voice-class
Configura uma classe de codecs, com determinada prioridade entre os
mesmos, para chamadas de saída.
voice-class codec <1-1000>
Comando(s) relacionado(s)
voice class codec
show voice call status
12.9.15. vad
Utilize o comando vad no modo de configuração de planos de discagem
(dial-peer configuration mode) para ativar supressão de silêncio.
[no] vad
141
Padrão
Por padrão, o suporte a Voice Activity Detection (VAD) está habilitado.
Modo do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando vad para planos de discagem do tipo VOIP. O codec g728
não suporta VAD.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # vad
Comando(s) relacionado(s)
echo-cancel
142
significativos sobre o modo pass-through quando à utilização de banda e
robustez.
[no] fax protocol t38
Padrão
Por padrão, serviços de fax não estão habilitados.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de serviços de voip (voice service voip).
Orientações
O roteador terminador deve detectar os tons de FAX e negociar o modo T.38
com o originador. O FAX será então transmitido por pacotes UDP numa
sessão de mídia dedicada.
143
13. COMANDO DE GPON
A configuração do link GPON é realizada através da OLT. Existe apenas um co-
mando disponível o qual é explicado a seguir.
13.1.1. password
Habilita ou desabilita a configuração de senha do gpon a partir do modo de
configuração da interface gpon0.
[no] password WORD
Especificação do parâmetro
WORD senha que deve conter 10 bytes em hexadecimais.
Modo do comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# password aaaaaaaaaa
144
14. COMANDOS ETHERNET
Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração
dos parâmetros ETHERNET.
14.1.1. autonegotiation
Configura os parâmetros de taxa e modo de operação das interfaces
Ethernet elétrica.
autonegotiation enabled
autonegotiation disabled { speed-10M | speed-100M} { full-duplex |
half-duplex }
14.1.2. ip address
Comando executado para associar um ip à interface fast-ethernet0/0. O ip
pode ser definido como ip fixo ou pode ser requisitado via DHCP
possibilitando ou não a requisição da rota padrão através da adição ao
comando da opção default-route.
ip address {A.B.C.D/M | dhcp [default-route]}
145
Exemplo
Fiberlink1000B(config-if) # ip address 10.0.0.1/24
Fiberlink1000B(config-if) # ip address dhcp default-route
Fiberlink1000B(config-if) # ip address dhcp
14.1.3. multicast
Habilita ou desabilita o tráfego multicast na interface.
[no] multicast
Modo do Comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
Padrão
Por padrão a interface está com o modo multicast desabilitado.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# multicast
Comando(s) relacionado(s)
show interface
146
input errors 0, length 0, overrun 0, CRC 0, frame 0, fifo 0,
missed 0
output packets 2470, bytes 148200, dropped 0
output errors 0, aborted 0, carrier 0, fifo 0, heartbeat 0,
window 0
collisions 0
147
15. COMANDOS DE VLAN
Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração
de protocolos de encaminhamento em camada 2 do equipamento.
Para que VLANs possam ser utilizadas nas interfaces, é necessário criá-las e ge-
renciá-las. Isto é feito através dos seguintes comandos:
• vlan database
• vlan
• interface vlan
• ip address
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # vlan database
Comando(s) relacionado(s)
vlan
interface vlan
ip Address
15.1.2. vlan
Comando executado para criação de uma ou mais VLANs no sistema. Para
destruir VLANs previamente criadas, deve-se utilizar o comando “no vlan”.
O range de VLANs válidas varia de 1 a 4094.
[no] vlan <1-4094>
Comando(s) relacionado(s)
vlan database
interface vlan
ip address
148
15.1.3. interface vlan
Comando executado para acessar as opções de configuração da interface
vlan criada.
interface vlan{num}
Comando(s) relacionado(s)
vlan
interface vlan
ip address
15.1.4. ip address
Comando executado para associar um ip a uma interface vlan. O ip pode ser
definido como ip fixo ou pode ser requisitado via DHCP possibilitando ou não
a requisição da rota padrão através da adição ao comando da opção default-
route.
ip address {A.B.C.D/M | dhcp [default-route]}
Comando(s) relacionado(s)
vlan database
vlan
interface vlan
149
16. COMANDOS DE ACCESS CONTROL LIST
• access-list
• ip access-group
• show access-lists
150
• gt <port>: Define portas de destino maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de destino menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
• range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range
especificado;
• nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range
especificado.
• <options> São configurações extras que podem ser anexadas à regra
geral.
Padrão
Por padrão, nenhuma regra de acesso está configurada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Regras com o mesmo nome de lista podem ser consideradas regras de
mesmo tipo. Estas regras podem ser usadas não somente para filtrar
mensagens em uma interface, mas também como DDR para avisar se uma
mensagem é de interesse. Neste caso, a permissão ou descarte é utilizado
para representar interesse ou desinteresse respectivamente.
Utiliza-se extended access list, cujo parâmetro de protocolo é o IP, para
representar todos os protocolos IP.
Regras com o mesmo nome são organizadas e selecionadas de acordo com
certa ordem. Esta ordem pode ser visualizada utilizando o comando show
access-list.
Exemplos
Fiberlink2011(config)# access-list regras deny tcp host
129.165.10.25 any eq 80
Fiberlink2011(config)# access-list bloqueia no 2
Comando(s) relacionado(s)
ip access-group
151
Padrão
Por padrão, nenhuma lista de regras de acesso está habilitado em qualquer
interface.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).
Orientações
Este comando aplica regras de acesso às interfaces. Se as mensagens a
serem filtradas são as recebidas pela interface, deve-se utilizar o parâmetro
in; para as mensagens enviadas pela interface, deve-se utilizar o parâmetro
out. Quando não se especifica nenhum destes dois parâmetros (in, out), a
regra é aplicada nos pacotes transmitidos e recebidos pela interface.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# ip access-group regras out
Comando(s) relacionado(s)
access-list
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Lista as regras juntamente com o número de ocorrências de cada regra nas
transmissões/recepções de mensagens.
Exemplo
Fiberlink2011# show access-lists
access-list exemplo
1 deny udp any host 200.168.15.6 eq 235 (19 matches)
access-list regra
1 deny tcp host 129.165.10.25 any eq 80 (3 matches)
Comando(s) relacionado(s)
access-list
152
17. INTERFACE DE VÍDEO (VÍDEO OVERLAY)
Esta interface, disponível apenas para os modelos Fiberlink 2121, 2031, 2021 e
2031, consiste em um conector tipo F fêmea para saída de vídeo RF e impedância
de 75 Ohms.
A operação desta interface está ilustrada de acordo com a figura abaixo.
153
APÊNDICE A – MODELO DE VLANS 1:1 E N:1
Inicialmente devemos definir o modelo de uma arquitetura de GPON.
154
Modelo de VLAN 1:1
Este modelo, também chamado de Customer VLAN, dedica uma VLAN para cada
usuário.
Em uma arquitetura de VLAN 1:1, o ONT mapeia cada VLAN para uma única interfa-
ce U. Existem 2 variações de marcação de tag na interface V no sentido de upstre-
am: o tráfego na interface V pode ser single-tagged ou double-tagged.
• Para VLANs double-tagged na interface V, o ONT pode adicionar um C-
VLAN ou alterar o ID do C-VLAN. O OLT adiciona o S-VLAN ID (Subscriber 1
na figura A-2).
• Para VLANs double-tagged na interface V, o ONT pode adicionar S-C-VLAN
Ids para o tráfego entrante. O OLT repassa o tráfego (Subscriber 2 na figu-
ra A-2).
• Para VLANs single-tagged na interface V, o ONT pode adicionar um S-VLAN
ID ou alterar o tag de entrada para S- VLAN ID. O OLT repassa o tráfego
(Subscriber 3 na figura A-2).
155
Modelo de VLAN N:1
Neste modelo, também chamado de Service VLAN, existe uma VLAN dedicada para
cada tipo de serviço, como acesso Internet, VoIP e IPTV. Se chama N:1 pois diversos
usuários compartilham a mesma VLAN.
156
APÊNDICE B – ETIQUETA DE HOMOLOGAÇÃO ANATEL
Este produto está homologado pela Anatel, de acordo com os procedimentos regu-
lamentados pela Resolução 242 / 2000.
Para mais informações consulte o portal da Anatel: www.anatel.gov.br.
157
RMA - AUTORIZAÇÃO DE REMESSA PARA CONSERTO
Instruções para o envio do equipamento no período da garantia:
Antes de seguir adiante nesse processo de RMA, por favor, leia atentamente ao Ter-
mo de Garantia, que está apresentado no início desse manual. Nesse termo estão
apresentadas as condições de cobertura do equipamento para o período de garantia.
Para RMA, o equipamento deve ser enviado em embalagem original ou adequada
para o manuseio e transporte, juntamente com sua fonte de alimentação (quando o
equipamento possuir fonte de alimentação externa) e demais acessórios.
O frete de envio do equipamento à Parks deverá ser pago pelo remetente, enquanto
que o frete de retorno será pago pela Parks ou conforme política comercial da Parks
vigente no momento da venda. Consulte antecipadamente a Parks sobre a política
vigente para o pagamento do frente de retorno.
Pessoa Física:
1. Preencher, com letra legível, a autorização de remessa para conserto (RMA);
2. Anexar cópia da nota fiscal de compra do equipamento;
3. Embalar a autorização e a cópia da nota fiscal juntamente com o equipamento
e enviá-lo para o endereço abaixo indicado.
Importante:
O equipamento que não estiver com a cópia da nota fiscal ou com a autorização de
remessa para conserto (RMA) preenchida corretamente será retornado ao cliente
com frete a cobrar.
Pessoa Jurídica:
1. Emitir uma nota fiscal de remessa para conserto;
2. Anexar cópia da nota fiscal de compra do equipamento*;
3. Embalar o equipamento e enviá-lo para o endereço abaixo indicado.
(*) Salvo disposições em contrário estabelecidas em contrato específico firmado en-
tre as partes.
Dados para envio e emissão de nota fiscal:
PARKS S.A. COMUNICAÇÕES DIGITAIS
Av. Cruzeiro, 530 - Distrito Industrial
CEP: 94930-615 - Cachoeirinha – RS
CNPJ: 92.679.331/0001-18
IE: 177/0158631 Insc.
Mun.: 128.007
158
Modelo de RMA
Para o envio de equipamento para conserto, dentro ou fora da garantia, são neces-
sárias as seguintes informações, conforme modelo de RMA apresentado abaixo.
Dados do Cliente
Cliente:...............................................................................................
CNPJ/CPF:........................................................
Inscrição estadual:...............................................................
Endereço:............................................................................................
N°:................................Bairro:...........................................................
Cidade............................................................. Estado:.............
CEP:................-..................
Telefone: ....................................................
Dados do Equipamento
Modelo:....................................................................................
Nº de série:.....................................................
_________________________ _________________________
Assinatura Local/data
159