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DIREITOS DE EDIÇÃO
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Este manual não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, sem a expressa auto-
rização por escrito da PARKS S.A. COMUNICAÇÕES DIGITAIS.
Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico/informativo e os editores se reser-
vam o direito de, sem qualquer aviso prévio, fazer as alterações que julgarem neces-
sárias.
Todos os produtos PARKS estão em contínuo processo de aperfeiçoamento, sendo
que algumas características incluídas podem ainda não estar contempladas pelo ma-
nual do produto. Sempre verifique na página WEB da Parks na Internet se há uma
versão mais nova de manual para o produto (cuide para que a versão do manual se-
ja compatível com a versão de firmware do produto).
A PARKS S.A. COMUNICAÇÕES DIGITAIS agradece qualquer contribuição ou crítica
que possa melhorar a qualidade deste manual e facilitar o entendimento do equipa-
mento que o mesmo descreve.

PARKS S.A. COMUNICAÇÕES DIGITAIS


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94930-615 - Cachoeirinha - RS
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Dados Bibliográficos:
Manual de Instalação e Operação Fiberlink 1000/2000 Series
Edição 01 – Revisão de 20/08/2012

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TERMO DE GARANTIA
Esse equipamento foi concebido de forma a operar adequadamente nos mais diver-
sos tipos de configurações e cenários de aplicação, desde que as instruções previstas
no manual do produto sejam seguidas fielmente. Para que você tenha uma completa
compreensão sobre quais são as condições de instalação e operação normais do
equipamento, e evite o risco de perder a garantia do seu produto, é imprescindível
uma leitura atenta ao conteúdo do manual do produto e desse termo de garantia.
Caso você tenha alguma dúvida sobre a instalação e/ou operação do produto, ou
quais são as condições de garantia do produto, consulte o suporte técnico da Parks
antes da instalação do mesmo.
A Parks S/A Comunicações Digitais assegura total garantia de seus produtos contra
qualquer vício ou defeito de fabricação pelo período legal aplicável a esse tipo de
equipamento, a contar da data de emissão da Nota Fiscal de venda ao consumidor
final do produto.

Ficam estabelecidas as seguintes condições para a validade da garantia do produto:


• Todas as partes, peças, acessórios e componentes que acompanham o produ-
to estão cobertos pela garantia do mesmo, desde que respeitadas as condi-
ções de uso definidas no manual do equipamento;
• Somente será realizado o reparo e/ou a substituição quando forem constata-
dos defeitos ou vícios de fabricação do equipamento;
• Dentro do prazo de garantia do produto não haverá cobrança de custos de
mão de obra e componentes, exceto nos casos onde ocorrer a substituição de
componentes considerados consumíveis, tais como fusíveis, ou decorrentes de
desgaste natural do produto;
• O produto não poderá apresentar sinais de violação;
• As etiquetas de número de série e número MAC do equipamento não poderão
apresentar sinais de adulteração, rasuras, ou escritas posteriores. Essas eti-
quetas são essenciais para a validade desse termo de garantia.

A garantia oferecida pela Parks perderá a validade nos seguintes casos:


• Retirada ou violação de qualquer um dos selos de garantia do produto, bem
como das etiquetas de número de série ou de número MAC;
• Caso fique constatado que o produto foi instalado ou manuseado de forma in-
correta, por negligência ou imperícia, não respeitando as determinações do
manual do equipamento;
• Se os requisitos de aterramento, tipo de cabos e conectores, descritos no ma-
nual do produto, não foram respeitados na instalação e/ou operação do equi-
pamento;
• Se houver sinal do equipamento ter sido aberto, ajustado, consertado ou alte-
rado por pessoal não autorizado;

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• Caso seja constatado que o equipamento tenha sido exposto a temperaturas
extremas, fora da especificação do mesmo;
• Defeitos causados por influência de agentes químicos, eletromagnético, elétri-
co ou animal (roedores, insetos, etc.);
• Ações de agentes da natureza, tais como fogo, descargas atmosféricas (raio),
alagamentos, desabamentos, etc.;
• Danos causados por sobretensão ou subtensão da rede elétrica;
• Se for constatado que os danos foram causados pelo uso de acessórios não
fornecidos com o produto ou por um equipamento externo ligado ao mesmo;

A garantia não cobre os seguintes itens:


• Qualquer defeito que não se caracterize como de fabricação;
• Danos causados pelo uso do equipamento para um fim ao qual o mesmo não
se destina;
• Defeitos causados por transporte ou armazenamento inadequado do equipa-
mento, fora da caixa original do mesmo;
• Despesas de deslocamento e/ou envio do produto para manutenção (transpor-
te, frete, locomoção, seguro, etc.);
• Despesas decorrentes da instalação e/ou desinstalação do produto;
• Dano físico a parte externa do produto (trincas, amassados, arranhões, ma-
nuscritos, descaracterização, etc.);
• Mau funcionamento ou falha em decorrência de problemas no fornecimento de
energia ou se as condições ambientais excederem àquelas especificadas no
manual do produto;
• Limpeza inadequada com utilização de produtos químicos, solventes, esponjas
de aço, líquidos abrasivos, ou qualquer outro líquido não indicado à limpeza de
produtos dessa natureza;
• Perda e danos causados a qualquer uma das partes dos equipamentos ocorri-
dos durante a instalação/desinstalação do equipamento;
• Desgaste natural dos componentes ou que se desgastem com o uso frequen-
te;
• A Parks também não se responsabiliza pelas perdas e danos, inconveniências,
lucros cessantes, decorrentes de algum defeito ou problema ocorrido no pro-
duto, ou ainda, pelo prazo de substituição do produto quando em garantia vi-
gente.

4
Antes de enviar o equipamento para manutenção, a área de assistência técnica da
Parks deve ser consultada sobre o adequado procedimento de envio. Ao enviar um
equipamento para manutenção, os seguintes itens devem acompanhar o produto:
• Caixa original com etiqueta do número de série, acompanhado de todos os
itens que acompanham o produto, tais como acessórios, fonte, CDs, manual,
etc.;
• Fonte de alimentação original;
• Cópia da nota fiscal de compra;
• Formulário de RMA devidamente preenchido, detalhando o defeito, bem como
informando o contato técnico responsável pela identificação do defeito, para
que possa eventualmente ser consultado sobre a forma de manifestação do
problema;

Na hipótese do adquirente agir com má-fé em qualquer procedimento de troca ou


devolução, procurando obter vantagem indevida ou desleal, a Parks fica desobrigada
a cumprir qualquer compromisso que tenha assumido por esse termo.
Ao término do prazo de garantia, qualquer reparo e/ou manutenção será de custo e
responsabilidade do cliente. Esse custo deverá ser verificado com antecedência me-
diante solicitação de orçamento para reparo ou substituição, junto à Parks.
IMPORTANTE: A embalagem original do equipamento foi concebida para permitir o
transporte do equipamento de forma adequada e segura, minimizando os riscos de
avarias durante o transporte ou armazenamento. Por isso, ao abrir o equipamento,
guarde a embalagem e sempre a utilize para armazenar e/ou transportar o mesmo.

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SUPORTE TÉCNICO
Ao contatar o Suporte Técnico Parks, por favor, tenha as seguintes informações dis-
poníveis:
• Modelo e número de série do produto;
• Informações sobre a garantia – dados da Nota Fiscal de Compra do produto;
• Breve descrição do problema e os passos que foram executados para resolvê-
lo.
Tabela 1. Métodos de Acesso para Brasil e América Latina
Método Descrição
E-mail Suporte suporte@parks.com.br
E-mail Vendas telecom@parks.com.br - Operadoras Fixas e Móveis
canais@parks.com.br - Distribuidores e Integrado-
res – Canais Indiretos
Telefone (0xx51) 3205 2100
Fax (0xx51) 3205 2124
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Atenção
A Parks tem por objetivo oferecer um serviço de suporte técnico diferenciado, que
não se restrinja apenas a solucionar eventuais problemas ou dúvidas com relação
aos nossos produtos. Nossos profissionais são treinados para buscar solucionar os
problemas de nossos clientes, e não medirão esforços para atingir a esse objetivo.
Para isso, é muito importante que antes de consultar o serviço de suporte técnico da
Parks, você tenha uma idéia clara do tipo de suporte que você busca. Se você busca
suporte relacionado à configuração dos equipamentos da Parks, se você deseja dis-
cutir sua topologia de rede, soluções de mercado disponíveis, melhores práticas, su-
gestões de configuração e topologia, por favor, não hesite em ligar para o suporte
técnico da Parks. Por outro lado, o suporte técnico da Parks não estará habilitado a
sanar suas dúvidas caso elas sejam referentes a:
• Configuração de sua rede local;
• Configuração de seu(s) computador(es), ou de seu(s) sistema(s) operacio-
nal(nais), aplicativos, etc.
• Informações e configuração de equipamentos de outros fabricantes.

6
ÍNDICE
DIREITOS DE EDIÇÃO ................................................................................... 2
TERMO DE GARANTIA ................................................................................... 3
SUPORTE TÉCNICO........................................................................................ 6
ÍNDICE.......................................................................................................... 7
LISTA DE TABELAS ...................................................................................... 14
LISTA DE FIGURAS ...................................................................................... 15
1. APRESENTAÇÃO................................................................................... 16
1.1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO.................................................................. 16
1.2. APLICAÇÕES ..................................................................................... 16
2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................................ 17
2.1. VERSÕES DISPONÍVEIS ..................................................................... 17
2.2. INTERFACES ..................................................................................... 21
2.3. CARACTERISTICAS GERAIS ................................................................ 23
3. NORMAS APLICÁVEIS .......................................................................... 25
4. ARQUITETURA GPON ........................................................................... 26
4.1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 26
4.2. CARACTERÍSTICAS ............................................................................ 28
4.2.1. SERVIÇOS RESIDENCIAIS ................................................................... 28
4.2.2. SERVIÇOS CORPORATIVOS.................................................................. 28
4.2.3. BACKHAUL VDSL2 ........................................................................... 29
4.2.4. BACKHAUL DE REDES MÓVEIS ............................................................. 29
4.3. TRÁFEGO DE DADOS ......................................................................... 30
4.3.1. SENTIDO DE DOWNSTREAM................................................................. 30
4.3.2. SENTIDO DE UPSTREAM ..................................................................... 30
4.4. PRINCIPAIS ELEMENTOS .................................................................... 31
4.5. FRAME DE DADOS ............................................................................. 33
4.5.1. FRAME DE DOWNSTREAM ................................................................... 33
4.5.2. FRAME DE UPSTREAM ........................................................................ 37
5. INSTALAÇÃO ....................................................................................... 39
5.1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 39
5.2. DESEMBALANDO O EQUIPAMENTO ...................................................... 39
5.3. PAINEL FRONTAL............................................................................... 39
5.3.1. ELEMENTOS DO PAINEL FRONTAL .......................................................... 40
5.3.2. UTILIZANDO O BOTÃO RESET .............................................................. 40
5.4. PAINEL TRASEIRO ............................................................................. 40
5.4.1. CONECTORES DO PAINEL TRASEIRO ....................................................... 41

7
5.4.2. CONEXÃO À REDE ELÉTRICA ................................................................ 41
6. CONFIGURAÇÃO VIA CLI ..................................................................... 42
6.1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 42
6.2. CONECTANDO A CLI .......................................................................... 42
6.2.1. CONECTANDO VIA TELNET .................................................................. 42
6.2.2. LOGIN .......................................................................................... 42
6.3. DESCRIÇÃO DA CLI (INTERFACE POR LINHA DE COMANDO)................... 43
6.4. MODOS DE COMANDO ....................................................................... 43
6.4.1. USUÁRIO COMUM ............................................................................ 43
6.4.2. USUÁRIO PRIVILEGIADO .................................................................... 44
6.4.3. CONFIGURAÇÃO GLOBAL .................................................................... 44
6.4.4. CONFIGURAÇÃO INTERFACES ETHERNET .................................................. 44
6.4.5. COMUTAÇÃO ENTRE OS MODOS DE COMANDO ........................................... 44
7. COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA ...................................................... 46
7.1. COMANDOS RELACIONADOS À LINHA DE COMANDO ............................. 46
7.1.1. CONFIGURE TERMINAL ....................................................................... 46
7.1.2. DISABLE ....................................................................................... 46
7.1.3. ENABLE ......................................................................................... 47
7.1.4. END ............................................................................................. 47
7.1.5. EXIT ............................................................................................ 48
7.1.6. FIRMWARE ..................................................................................... 49
7.1.7. INTERFACE ..................................................................................... 49
7.1.8. TERMINAL ...................................................................................... 50
7.2. COMANDOS DE GERÊNCIA DE ARQUIVOS DE CONFIGURAÇÃO ............... 51
7.2.1. COPY ........................................................................................... 51
7.2.2. ERASE STARTUP-CONFIG .................................................................... 52
7.2.3. SHOW RUNNING-CONFIG .................................................................... 53
7.2.4. SHOW STARTUP-CONFIG ..................................................................... 55
7.3. COMANDOS DE GERÊNCIA DO SISTEMA .............................................. 55
7.3.1. CLEAR COUNTERS ............................................................................. 55
7.3.2. HOSTNAME .................................................................................... 56
7.3.3. RELOAD ........................................................................................ 56
7.3.4. SHOW CLOCK .................................................................................. 57
7.3.5. SHOW CPU ..................................................................................... 57
7.3.6. SHOW MEMORY ............................................................................... 58
7.3.7. SHOW UPTIME ................................................................................. 58
7.3.8. SHOW VERSION ............................................................................... 58
7.4. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO RELÓGIO ...................................... 59
7.4.1. CLOCK SET..................................................................................... 59
7.5. COMANDOS DE TESTE DE REDE .......................................................... 60
7.5.1. PING ............................................................................................ 60
7.5.2. TRACEROUTE .................................................................................. 61

8
7.6. COMANDOS DE DEPURAÇÃO DO SISTEMA............................................ 62
7.6.1. DEBUG ......................................................................................... 62
7.7. COMANDOS DO SERVIDOR DE TERMINAL ............................................ 63
7.7.1. IP TELNET SERVER ............................................................................ 63
7.7.2. SSH ............................................................................................. 63
7.7.3. TELNET ......................................................................................... 64
7.8. COMANDOS DO NAT .......................................................................... 64
7.8.1. IP NAT .......................................................................................... 64
7.8.2. NAT-RULE ...................................................................................... 65
7.8.3. SHOW NAT-RULES ............................................................................ 66
7.9. COMANDO DO DHCP .......................................................................... 68
7.9.1. IP DHCP SERVER .............................................................................. 68

8. COMANDOS DE SEGURANÇA ................................................................ 70


8.1. COMANDOS DE AAA .......................................................................... 70
8.1.1. AAA AUTHENTICATION LOGIN DEFAULT GROUP ........................................... 70
8.1.2. AAA AUTHENTICATION LOGIN DEFAULT LOCAL ............................................ 70
8.1.3. AAA AUTHORIZATION EXEC DEFAULT GROUP.............................................. 71
8.1.4. AAA ACCOUNTING COMMANDS .............................................................. 71
8.1.5. AAA ACCOUNTING EXEC ...................................................................... 72
8.1.6. AAA USERNAME ............................................................................... 72
8.1.7. TACACS-SERVER HOST ....................................................................... 73

9. COMANDOS DE NTP ............................................................................. 74


9.1. COMANDOS DE NTP........................................................................... 74
9.1.1. NTP SERVER ................................................................................... 74
9.1.2. NTP PEER ...................................................................................... 75
9.1.3. NTP AUTHENTICATE .......................................................................... 75
9.1.4. NTP AUTHENTICATION-KEY .................................................................. 75
9.1.5. NTP TRUSTED-KEY ............................................................................ 76
9.1.6. NTP UPDATE-CALENDAR ..................................................................... 76
9.1.7. NTP RESTRICT ................................................................................. 77
9.1.8. NTP DISABLE .................................................................................. 77
9.1.9. NTP BROADCAST .............................................................................. 79
9.1.10. SHOW NTP KEYS .............................................................................. 79
9.1.11. SHOW NTP ASSOCIATIONS .................................................................. 79
10. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE PROTOCOLO DE REDE ................ 80
10.1. COMANDOS DE CONFIGURAÇÕES DO PROTOCOLO PPPOE ..................... 80
10.1.1. PPPOE .......................................................................................... 80
10.2. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO ARP ........................... 80
10.2.1. ARP ............................................................................................. 80
10.2.2. SHOW ARP ..................................................................................... 81
10.3. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO RIP ........................... 81

9
10.3.1. DEFAULT-INFORMATION ORIGINATE ....................................................... 81
10.3.2. DEFAULT-METRIC ............................................................................. 82
10.3.3. DISTANCE ...................................................................................... 82
10.3.4. NEIGHBOR ..................................................................................... 83
10.3.5. NETWORK ...................................................................................... 83
10.3.6. PASSIVE-INTERFACE ......................................................................... 84
10.3.7. REDISTRIBUTE ................................................................................ 84
10.3.8. ROUTE .......................................................................................... 85
10.3.9. TIMERS BASIC ................................................................................. 86
10.3.10. VERSION ....................................................................................... 86
10.4. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO BGP .......................... 87
10.4.1. ROUTER BGP ................................................................................... 87
10.4.2. BGP ROUTER-ID ............................................................................... 88
10.4.3. NETWORK ...................................................................................... 88
10.4.4. REDISTRIBUTE ................................................................................ 89
10.4.5. NEIGHBOR ..................................................................................... 89
11. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE WI-FI ..................... 90
11.1. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO WI-FI ................................................ 90
11.1.1. ACL ............................................................................................. 90
11.1.2. BEACON ........................................................................................ 90
11.1.3. CHANNEL ....................................................................................... 91
11.1.4. DATARATE ..................................................................................... 91
11.1.5. ESSID .......................................................................................... 92
11.1.6. FREQUENCY .................................................................................... 92
11.1.7. HIDE-ESSID ................................................................................... 93
11.1.8. SECURITY ...................................................................................... 93
11.1.9. START .......................................................................................... 94
11.1.10. TXPOWER ...................................................................................... 94
11.2. COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO........................................................... 94
11.2.1. SHOW WIFI ACL ............................................................................... 94
11.2.2. SHOW WIFI AVAILABLE BANDWIDTHS...................................................... 95
11.2.3. SHOW WIFI AVAILABLE CHANNEL ........................................................... 95
11.2.4. SHOW WIFI AVAILABLE CRIPTOS ........................................................... 96
11.2.5. SHOW WIFI AVALIABLE DATARATES ........................................................ 96
11.2.6. SHOW WIFI AVAILABLE FREQUENCIES ..................................................... 96
11.2.7. SHOW WIFI AVAILABLE TXPOWERS ......................................................... 97
11.2.8. SHOW WIFI BANDWIDTH..................................................................... 97
11.2.9. SHOW WIFI BEACON.......................................................................... 98
11.2.10. SHOW WIFI CHANNEL ........................................................................ 98
11.2.11. SHOW WIFI CRIPTO .......................................................................... 98
11.2.12. SHOW WIFI DATARATE ....................................................................... 99
11.2.13. SHOW WIFI ESSID ............................................................................ 99
11.2.14. SHOW WIFI FREQUENCY ..................................................................... 99

10
11.2.15. SHOW WIFI HIDE-ESSID ..................................................................... 99
11.2.16. SHOW WIFI MODE .......................................................................... 100
11.2.17. SHOW WIFI TXPOWER ...................................................................... 100
11.2.18. SHOW WIFI STATUS ........................................................................ 100

12. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO SERVIÇO VOIP ........................ 101


12.1. CONFIGURAÇÃO DAS PORTAS FXS .................................................... 101
12.1.1. VOICE-PORT ................................................................................. 102
12.1.2. DESCRIPTION ............................................................................... 102
12.1.3. ECHO-CANCEL ............................................................................... 103
12.1.4. RXGAIN ...................................................................................... 103
12.1.5. SHUTDOWN .................................................................................. 104
12.1.6. STATION-ID ................................................................................. 104
12.1.7. TXGAIN ....................................................................................... 105
12.1.8. SHOW VOICE CALL STATUS ................................................................ 105
12.1.9. SHOW VOICE-PORT ......................................................................... 106
12.1.10. DEBUG VOICE-PORT ....................................................................... 107
12.1.11. PLAYOUT-DELAY MODE .................................................................... 108
12.1.12. PLAYOUT-DELAY VOICE .................................................................... 108
12.1.13. PLAYOUT-DELAY FAX ....................................................................... 109
12.1.14. PLAYOUT-DELAY LOCAL ADAPTATION .................................................... 109
12.1.15. PLAYOUT-DELAY INITIAL ................................................................... 110
12.1.16. PLAYOUT-DELAY MINIMUM ................................................................. 110
12.1.17. PLAYOUT-DELAY MAXIMUM ................................................................ 111
12.2. CONFIGURAÇÕES GLOBAIS DE SIP ................................................... 111
12.2.1. CODEC GROUP .............................................................................. 112
12.2.2. SIP -UA ...................................................................................... 113
12.2.3. AUTHENTICATION ........................................................................... 114
12.2.4. EXIT .......................................................................................... 114
12.2.5. LOCAL SIP PORT ............................................................................ 115
12.2.6. NAT ........................................................................................... 115
12.2.7. REGISTRAR .................................................................................. 116
12.2.8. SIP-SERVER ................................................................................. 117
12.2.9. SRV ........................................................................................... 117
12.2.10. TIMERS ....................................................................................... 118
12.2.11. TRANSPORT .................................................................................. 119
12.2.12. VOICE-CLASS ............................................................................... 119
12.2.13. VAD ........................................................................................... 120
12.2.14. REALM ........................................................................................ 120
12.3. CONFIGURAÇÕES DE PARÂMETROS VOIP ........................................... 121
12.3.1. VOICE SERVICE VOIP ....................................................................... 121
12.3.2. EXIT .......................................................................................... 121
12.3.3. RTP ........................................................................................... 122
12.3.4. EXIT .......................................................................................... 122

11
12.3.5. HOLD ......................................................................................... 122
12.3.6. KEEPALIVE ................................................................................... 123
12.3.7. TIMEOUT ..................................................................................... 123
12.4. SHOW SIP-UA ................................................................................. 124
12.4.1. SHOW SIP-UA REGISTER STATUS ......................................................... 124
12.4.2. SHOW SIP-UA STATUS ..................................................................... 124
12.4.3. SHOW SIP-UA TIMER ....................................................................... 125
12.4.4. DEBUG SIP ................................................................................... 125
12.5. PLANOS DE DISCAGEM .................................................................... 126
12.6. CONFIGURAÇÃO DE PLANOS DE DISCAGEM ....................................... 128
12.6.1. DIAL-PEER VOICE ........................................................................... 128
12.6.2. VOICE CLASS CODEC ....................................................................... 129
12.7. CONFIGURAÇÃO DE CODECS EM UMA VOICE CLASS ........................... 129
12.7.1. CODEC PREFERENCE ........................................................................ 129
12.7.2. EXIT .......................................................................................... 130
12.8. CONFIGURAÇÃO DE DIAL PEER POTS ................................................ 130
12.8.1. AUTHENTICATION ........................................................................... 131
12.8.2. DESCRIPTION ............................................................................... 131
12.8.3. DESTINATION ............................................................................... 132
12.8.4. DESTINATION-PATTERN .................................................................... 132
12.8.5. EXIT .......................................................................................... 133
12.8.6. PORT ......................................................................................... 133
12.8.7. REGISTER .................................................................................... 134
12.8.8. SHUTDOWN .................................................................................. 134
12.9. CONFIGURAÇÃO DE DIAL PEER VOIP ................................................. 135
12.9.1. AUTHENTICATION ........................................................................... 135
12.9.2. AUTOFRAMING .............................................................................. 136
12.9.3. CODEC ....................................................................................... 136
12.9.4. DESCRIPTION ............................................................................... 137
12.9.5. DESTINATION-PATTERN .................................................................... 137
12.9.6. DTMF-RELAY ................................................................................. 138
12.9.7. EXIT .......................................................................................... 138
12.9.8. FORMAT ...................................................................................... 138
12.9.9. PREFIX ....................................................................................... 139
12.9.10. SESSION PROTOCOL ........................................................................ 139
12.9.11. SESSION TARGET ........................................................................... 140
12.9.12. SESSION TRANSPORT ...................................................................... 140
12.9.13. SHUTDOWN .................................................................................. 141
12.9.14. VOICE-CLASS ............................................................................... 141
12.9.15. VAD ........................................................................................... 141
12.10. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE FAX ......................................... 142
12.10.1. FAX PROTOCOL PASS-THROUGH .......................................................... 142
12.10.2. FAX PROTOCOL T38 ........................................................................ 142

12
13. COMANDO DE GPON ........................................................................ 144
13.1. COMANDO DE CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE ................................... 144
13.1.1. PASSWORD .................................................................................. 144
14. COMANDOS ETHERNET .................................................................... 145
14.1. COMANDOS DE INTERFACE .............................................................. 145
14.1.1. AUTONEGOTIATION ......................................................................... 145
14.1.2. IP ADDRESS ................................................................................. 145
14.1.3. MULTICAST .................................................................................. 146
14.2. COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO......................................................... 146
14.2.1. SHOW INTERFACE .......................................................................... 146
15. COMANDOS DE VLAN ...................................................................... 148
15.1. CONFIGURAÇÃO GLOBAL ................................................................. 148
15.1.1. VLAN DATABASE ............................................................................ 148
15.1.2. VLAN ......................................................................................... 148
15.1.3. INTERFACE VLAN ........................................................................... 149
15.1.4. IP ADDRESS ................................................................................. 149
16. COMANDOS DE ACCESS CONTROL LIST ........................................... 150
16.1. COMANDOS GLOBAIS ...................................................................... 150
16.1.1. ACCESS-LIST ................................................................................ 150
16.2. COMANDOS DE INTERFACE .............................................................. 151
16.2.1. IP ACCESS-GROUP .......................................................................... 151
16.3. COMANDOS DE VISUALIZAÇÃO......................................................... 152
16.3.1. SHOW ACCESS-LISTS ...................................................................... 152
17. INTERFACE DE VÍDEO (VÍDEO OVERLAY) ....................................... 153
APÊNDICE A – MODELO DE VLANS 1:1 E N:1 ............................................. 154
APÊNDICE B – ETIQUETA DE HOMOLOGAÇÃO ANATEL .............................. 157
RMA - AUTORIZAÇÃO DE REMESSA PARA CONSERTO ................................ 158

13
LISTA DE TABELAS
TABELA 1. MÉTODOS DE ACESSO PARA BRASIL E AMÉRICA LATINA .................... 6
TABELA 4-1 - RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO GPON ............... 27
TABELA 5-1. LEDS INDICADORES .................................................................. 40
TABELA 5-2. CHAVE DO PAINEL TRASEIRO ..................................................... 40
TABELA 5-3. CONEXÕES DO PAINEL TRASEIRO ............................................... 41
TABELA 6-1. MODO DE COMANDO USUÁRIO COMUM ...................................... 43
TABELA 6-2. MODO DE COMANDO USUÁRIO PRIVILEGIADO ............................ 44
TABELA 6-3. MODO DE COMANDO CONFIGURAÇÃO GLOBAL ............................ 44
TABELA 6-4. MODO DE COMANDO CONFIGURAÇÃO INTERFACES ..................... 44
TABELA 6-5. MÉTODOS DE COMUTAÇÃO ENTRE OS MODOS DE COMANDO ......... 45
TABELA 12-1. GRUPOS DE CODECS ............................................................. 112
TABELA 12-2. CONSTRUÇÃO DO PLANO DE DISCAGEM PARA MATRIZ. ............. 127
TABELA 12-3. CONSTRUÇÃO DO PLANO DE DISCAGEM PARA FILIAL. ............... 127

14
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1-1. APLICAÇÕES............................................................................. 16
FIGURA 4-1. TIPOS DE USO DO GPON ........................................................... 27
FIGURA 4-2. TRÁFEGO SENTIDO DE DOWNSTREAM ......................................... 30
FIGURA 4-3. TRÁFEGO SENTIDO DE UPSTREAM .............................................. 31
FIGURA 4-4. RELAÇÃO ENTRE T-CONT E PORTA GEM ....................................... 33
FIGURA 4-5. FRAME DE DOWNSTREAM .......................................................... 34
FIGURA 4-6. MAPA DA BANDA DE UPSTREAM.................................................. 35
FIGURA 4-7. FRAME DE UPSTREAM ................................................................ 37
FIGURA 4-8. GEM FRAME .............................................................................. 38
FIGURA 4-9. CABEÇALHO GEM ...................................................................... 38
FIGURA 5-1. PAINEL FRONTAL FIBERLINK 2131, 2031, 2121, 2021, 2111, 2011,
2101, 2001, 2001B ........................................................................................ 39
FIGURA 5-2. PAINEL FRONTAL FIBERLINK 2110, 2010, 2100, 2100B, 2000 ........ 39
FIGURA 5-3. PAINEL FRONTAL FIBERLINK 1100, 1100B, 1000 E 1000B .............. 39
FIGURA 5-4. PAINEL TRASEIRO FIBERLINK 2021 ............................................. 41
FIGURA 6-1. CONEXÃO TELNET ..................................................................... 42
FIGURA 12-1. INFRAESTRUTURA VOIP. ........................................................ 127
FIGURA A-1. MODELO DA ARQUITETURA GPON ............................................. 154
FIGURA A-2. MODELO DE VLAN 1:1 ............................................................. 155
FIGURA A-3. MODELO DE VLAN N:1 ............................................................. 156
FIGURA C-1. EXEMPLO DE ETIQUETA DE PRODUTOS PARKS ........................... 157

15
1. APRESENTAÇÃO
1.1. Descrição do Produto
As famílias Fiberlink 1000 e Fiberlink 2000 Series apresentam uma solução di-
nâmica e versátil para redes que necessitem de serviços com ultra velocidade,
dotados de interfaces ópticas e elétricas GbE.
Os equipamentos Fiberlink 1000 e Fiberlink 2000 Series são CPEs ONTs (Optical
Network Terminal) para aplicações FTTH que empregam a tecnologia GPON (Gi-
gabit Passive Optical Network).
Os ONTs possuem terminação de rede óptica para redes passivas do tipo GPON,
destinados a aplicações de acesso ethernet de ultra banda larga, operando em
camadas 2 e 3, oferecendo uma taxa efetiva de dados de até 1 Gbit/s. Conta
com modelos para aplicações residenciais, aplicações corporativas e uma ampla
gama de interfaces para provimento de diversos serviços, incluindo interfaces
para conexões a redes legadas.
As famílias Fiberlink 1000 e Fiberlink 2000 Series trazem uma nova proposta pa-
ra o mercado de telecomunicações, oferecendo produtos de alta tecnologia em
fibra óptica, que suportam uma vasta gama de aplicações e serviços.

1.2. Aplicações

Figura 1-1. Aplicações


• Internet ultrabanda Larga
• IPTV
• VoIP
• Video on Demand
• On-line Gaming
• Video Overlay

16
2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A seguir são descritas as características gerais do produto, bem como as práticas
atendidas.

2.1. VERSÕES DISPONÍVEIS


Fiberlink 2131
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface RF para Vídeo Overlay;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.

Fiberlink 2031
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface RF para Vídeo Overlay;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.

Fiberlink 2121
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• 1 interface RF para Vídeo Overlay;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.

Fiberlink 2021
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;

17
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• 1 interface RF para Vídeo Overlay;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.

Fiberlink 2111
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.

Fiberlink 2011
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A

Fiberlink 2110
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

Fiberlink 2010
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• 1 interface Wi-Fi 802.11b/g;

18
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

Fiberlink 2101
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.

Fiberlink 2001
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• Roteador;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.

Fiberlink 2001B
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Fast Ethernet 10/100 autonegociáveis;
• 2 portas FXS (VoIP);
• Bridge;
• Fonte de alimentação 12 VDC@2 A.

Fiberlink 2100
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

Fiberlink 2100B
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Ethernet 10/100/1000M autonegociáveis;

19
• Bridge;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

Fiberlink 2000
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 2 interfaces elétricas Fast Ethernet 10/100M autonegociáveis;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

Fiberlink 1100
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 1 interface elétrica Ethernet 10/100/1000M autonegociável;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

Fiberlink 1100B
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 1 interface elétrica Ethernet 10/100/1000M autonegociável;
• Bridge;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

Fiberlink 1000
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 1 interface elétrica Ethernet 10/100M autonegociável;
• Roteador;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

Fiberlink 1000B
• 1 interface GPON disponível através de conector SC/APC;
• 1 interface elétrica Ethernet 10/100M autonegociável;
• Bridge;
• Fonte de alimentação 6 VDC@2,5 A.

20
2.2. INTERFACES
GPON
• De acordo com a norma ITU-T G.984;
• Conector SC/APC;
• Até 4 T-CONTs;
• Comprimento de onda Downstream de 1490 nm;
• Comprimento de onda Upstream de 1310 nm;
• Foward Error Correction (FEC) em Upstream (US) e Downstream (DS);
• Taxa de Upstream de 1,244 Gbit/s;
• Taxa de Downstream de 2,488 Gbit/s;
• Alcance de até 20 km na interface GPON.
• Suporte a alocação estática e dinâmica de banda (SBA / DBA);
• Possibilidade de até 4 port-IDs para downstream e upstream;
• Suporte a vlans segundo IEEE 802.1Q;
• Suporte até 4 sub-redes;

Ethernet
• De acordo com a norma IEEE 802.3 e IEEE 802.3u;
• Conector RJ-45;
• Switch Ethernet com até 2 portas 10/100/1000 Base-T;
• Autonegociação;
• Auto MDI/MDI-X;
• Operação Half/Full duplex;
• Controle de fluxo half-duplex (back pressure) e full-duplex segundo IEEE
802.3x (PAUSE frames);
• Suporte a vlans segundo IEEE 802.1Q;

FXS (VoIP)
• De acordo com a resolução ANATEL número 512;
• Conector RJ-11;
• Protocolo de controle SIP1 (RFC 2543) e SIP2 (RFC 3261);
• Compressão de voz conforme ITU-T G.711 (A-law e U-law), G723.1,
G.726, G.729A/B;

21
• Portas de voz analógicas;
• Geração e detecção de tom DTMF (mesmo após efetuar chamada);
• Geração de tons de linha;
• Detecção de tom fax/modem V.21/V.25;
• Identificadores de chamada para todos os terminais conforme ABNT NBR
14504;
• Cancelamento de eco de acordo ITU-T G.165 e G.168;
• Voice Activity Detection (VAD);
• Comfort Noise Generation (CNG);
• Suporte a DTMF fora de banda (RFC 2833: RTP Payload for DTMF Digits;
• Transmissão de Fac-símile conforme padrão ITU-T Grupo 3;
• Fila de alta prioridade (baixa latência) para serviços de voz;

Vídeo Overlay
• Conector tipo F fêmea.
• Range de frequência entre 54 a 870 MHz.
• Comprimento de onda de 1550 nm.
• Impedância de saída de 75 Ohms.

Wi-Fi
• Módulo Wi-Fi CM9 de acordo com a norma IEEE 802.11b/g.
• Range de frequência entre 2.400 - 2.483 GHz.
• Técnicas de Modulação:
1. 802.11b/g DSSS (DBPSK, DQPSK, CCK);
2. 802.11b/g OFDM (BPSK,QPSK, 16-QAM, 64-QAM);
• Alcance (dependente da performance da antena):
1. 802.11b Outdoor:300 m@11 Mbps, 400 m@1 Mbit/s;
2. 802.11b Indoor: 30 m@11 Mbps, 50 m@1 Mbit/s;
3. 802.11g Outdoor: 80 m@54 Mbps, 300 m@6 Mbit/s;
4. 802.11g Indoor: 15 m@54 Mbps, 35 m@6 Mbit/s.
• Sensibilidade de Recepção:
1. 802.11b: -95 dB@1 Mbps, -94 dB@2 Mbps, -92 dB@5.5 Mbps, -90
dB@11 Mbps;

22
2. 802.11g: -90 dB@6 Mbps, -89 dB@9 Mbps, -87@12 Mbps, -85 dB@18
Mbps, -82 dB@24 Mbps, -79 dB@36 Mbps, -76 dB@48 Mbps, -74
dB@54 Mbps.
• Segurança:
1. 64-bit,128-bit, 152-bit WEP Encryption;
2. 802.1x Authentication;
3. AES-CCM & TKIP Encryption.
• Modo de Operação Infrastructure & Ad-hoc mode.

2.3. Caracteristicas Gerais


Gerência e Monitoração
• O acesso à gerência é realizado através de qualquer uma das portas Fast
Ethernet do switch ou através da interface GPON.
• Linha de comando (CLI) através de sessão telnet;
• Gerência remota via protocolo seguro SSH;
• Autenticação por servidor Radius e TACACS+;

Funcionalidades Layer 3
• Roteamento estático e dinâmico: RIP (v1 e v2), BGP;
• PPPoE client;
• DHCP client (WAN), DHCP server (LAN);
• Firewall;
• NAT/PAT;
• Suporte a VLAN segundo IEEE 802.1Q;

Funcionalidades QoS
• Mapeamento flexível entre GEM Ports e T-CONT;
• Filas de Upstream por hardware para cada T-CONT;
• Proteção do tráfego downstream com encriptação AES com chave de até
128 bits;
• Priorização de tráfego através de filas para suporte a serviços de voz;

23
Segurança (AAA – Authentication, Authorization e Accounting)
• RADIUS (Remote Authentication Dial-In User Service);
• TACACS+ (Terminal Access Controller Access Control System Plus).

Alimentação
Modelos Fiberlink 2001, Fiberlink 2001B, Fiberlink 2101, Fiberlink 2011, Fi-
berlink 2111, Fiberlink 2021, Fiberlink 2121, Fiberlink 2031, Fiberlink 2131:
• Entrada 100 à 240 VAC;
• Saída 12 VDC@2 A;
• 50/60 Hz.

Modelos Fiberlink 1000, Fiberlink 1000B, Fiberlink 1100, Fiberlink 1100B, Fi-
berlink 2000, Fiberlink 2010, Fiberlink 2100, Fiberlink 2100B, Fiberlink 2110:
• Entrada 100 à 240 VAC;
• Saída 6 VDC@2,5 A;
• 50/60 Hz.

Consumo Máximo
• ~ 12 W.

Condições Ambientais de Operação


• Temperatura de operação: 0ºC a 50ºC;
• Umidade relativa: até 90% não condensada.

Dimensões
• Altura: 36 mm;
• Largura: 181 mm;
• Profundidade do Gabinete: 129 mm;
• Profundidade do Gabinete e Elementos Traseiros: 168 mm.

Peso Máximo
• Fiberlink 2021: 382 g (sem fonte de alimentação).

24
3. NORMAS APLICÁVEIS
Resoluções Anatel
Anexo à Resolução 442 - Regulamento para Certificação de Equipamentos de Te-
lecomunicações quanto aos Aspectos de Compatibilidade Eletromagnética.
Anexo à Resolução 238 - Regulamento para a Certificação de Equipamentos de
Telecomunicações quanto aos Aspectos de Segurança Elétrica.

Práticas TELEBRÁS
Prática TELEBRÁS 240-600-703: “Condições Ambientais Aplicáveis a Equipamen-
tos de Telecomunicações e Equipamentos Auxiliares”.

Normas ITU
ITU-T Recommendation G.984.1: Gigabit-capable Passive Optical Networks
(GPON): General characteristics.
ITU-T Recommendation G.984.2: Gigabit-capable Passive Optical Networks
(GPON): Physical Media Dependent (PMD) layer specification.
ITU-T Recommendation G.984.3: Gigabit-capable Passive Optical Networks
(GPON): Transmission convergence layer specification.

Normas IEEE
IEEE 802.3: Telecommunications and information exchange between systems -
Local and metropolitan area networks - Specific requirements, Part 3: Carrier
sense multiple access with collision detection (CSMA/CD) access method and
physical layer specifications.

Normas ABNT
NBR-12304: Limites e Métodos de Medição de Rádio Perturbação em Equipamen-
tos de Tecnologia da Informação (ETI).

25
4. ARQUITETURA GPON
4.1. Introdução
GPON (Gigabit Passive Optical Networks) é definido pelo ITU-T através da série
de recomendações G.984.1 à G.984.6.
O sistema GPON é composto por um Terminal de Linha Óptica (Optical Line Ter-
minal – OLT), instalado num site central da operadora, e por diversos Terminais
de Rede Óptica (Optical Network Terminal – ONT), instalados nos sites dos diver-
sos Clientes. Opcionalmente, podem ser usadas Unidades de Rede Óptica (Opti-
cal Network Unit – ONU) para chegar até os sites dos Clientes com outra tecno-
logia, por exemplo, o VDSL2.
Na Rede de Distribuição Óptica (Optical Distribution Network - ODN), o uso de
divisores passivos permite dividir a largura de banda disponível para atender a
vários usuários. Desta forma, não existem componentes ativos (unidades eletrô-
nicas) entre o site central da operadora e as instalações dos clientes. Isto reduz
tanto os investimentos em rede (Capital Expenditures – CAPEX) como as despe-
sas operacionais (Operational Expenditures – OPEX), já que os componentes
passivos utilizados na rede não necessitam de fontes de alimentação para funci-
onar. Eles também geralmente são mais baratos para a implantação e manuten-
ção inicial da rede externa. Como vários usuários compartilham parte da rede de
distribuição, diminui a necessidade de espaço para racks de interfaces ópticas e
de quadros ópticos de distribuição nos bastidores do site central.
A figura 4-1 mostra os diferentes tipos de usos do GPON. Quando a ODN está
presente em todo o trajeto até o usuário final, como é o caso de serviços imple-
mentados em FTTH, usa-se o CPE denominado Terminal de Rede Óptica (Optical
Network Terminal – ONT). Caso seja usada uma tecnologia alternativa para
atender o usuário final, como o cobre ou o rádio, usa-se a Unidade de Rede Ópti-
ca (Optical Network Unit – ONU).
Com o ONU, diversas arquiteturas podem ser utilizadas em função da distância
do ONU até o usuário final: FTTB (Fiber To The Building, ou fibra até o prédio),
para as distâncias mais curtas, e FTTN (Fiber To The Node, ou de fibra até o nó
de rede), para as distâncias mais longas, usando o FTTC para distâncias inter-
mediárias e para a instalação e posicionamento do ONU.

26
Figura 4-1. Tipos de uso do GPON

O padrão atual do GPON permite o compartilhamento da rede óptica (ODN) por


enlaces com diferentes orçamentos de potência (link-budget) e, conseqüente-
mente, com alcance e capacidade distintos.
Tabela 4-1 - Resumo das principais características do GPON

Tipo Valor Comentários

Link-budget 28 dB Classe B+ óptica (orçamento de potência)

Distância da Fibra 20 km Valor típico, dependendo da taxa de divi-


são (split ratio), das perdas dos conecto-
res e da margem do sistema.

Taxa de divisão 1:32 Valores com 1:16 e 1:64 são comuns

Capacidade por 2488 Mbit/s Downstream (DS) e Upstream (US)


PON 1244 Mbit/s

Comprimento de 1.490 nm DS e US para GPON de 1-fibra.


Onda 1.310 nm

27
Na rede óptica os divisores podem ser implantados de forma centralizada (por
exemplo, um local físico com um divisor 1:32) ou distribuídos (por exemplo, dois
locais físicos, sendo o primeiro com um divisor 1:4 e a seguir outro com quatro
divisores 1:8).
Os divisores distribuídos permitem, em teoria, otimizar a colocação dos divisores
para otimizar também as distâncias dos cabos de fibra. Na prática, isso pode ser
difícil de conseguir, e o uso de divisores centralizados facilita a sua manutenção e
atualização.
Evidentemente, o uso de divisores centralizados pode ser realizado com vários
estágios de divisão num site, ou seja, um estágio com divisor 1:4 seguido por
outro estágio com divisor 1:8 separados, para atingir uma taxa de divisão total
de 1:32.

4.2. Características
4.2.1. Serviços Residenciais
Muitas operadoras vêem o GPON como uma solução ideal para aplicações
residenciais do tipo FTTH. O compartilhamento da infra-estrutura passiva e
da OLT é uma solução boa para atender a demanda de capacidade de
pequena a média do usuário residencial típico. Para distâncias mais curtas
de acesso local (<20 km), pode ser usada uma taxa de divisão (split ratio)
de 1:64. Quanto maior a taxa de divisão (split ratio), menor será a
capacidade dedicada ao usuário final.
Normalmente, um sistema GPON suporta os serviços de dados e de
telefonia baseados em protocolo IP, serviços IPTV e serviços de entrega de
conteúdos sob demanda (on demand). Um ONT residencial típico, por
exemplo, do tipo SFU (Single-Family Unit, ou unidade familiar única), inclui
uma série de portas Gigabit Ethernet, enquanto outros mais avançados
também incluem suporte para NAT (Network Address Translation), firewalls,
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) e servidores de DNS (Domain
Name Server), e etc. Os ONT’s podem ser do tipo interno ou externo
(indoor ou outdoor), em função do tipo de implantação, e podem atender
um usuário individual ou vários usuários ao mesmo tempo.

4.2.2. Serviços Corporativos


Como o GPON é muito flexível na alocação de largura de banda por usuário,
os usuários residenciais podem compartilhar um link PON com usuários
corporativos que demandam maior capacidade. Para acomodar as
necessidades específicas de comunicação das empresas, existem vários
tipos de SBU (Single Business Unit ou unidade corporativa única). As SBU’s
suportam diversos números de portas POTS (telefonia convencional), de
portas DS1/E1 e ramais PBX, e Ethernet de 100 Mbit/s ou 1 Gbit/s.

28
4.2.3. Backhaul VDSL2
A tecnologia DSL foi originalmente destinada a proporcionar uma conexão
de dados ao longo do circuito convencional de cobre existente entre uma
Central Telefônica e um assinante. Uma série de inovações tem produzido
várias gerações de DSL, oferecendo taxas de bits maiores e freqüências
mais altas através de circuitos de cobre cada vez mais curtos.
A tecnologia VDSL2 pode suportar até 100 Mbit/s em circuitos mais curtos,
enquanto velocidades de 50 a 75 Mbit/s podem ser alcançadas em circuitos
de até 1 km (dependendo do estado da rede de cobre, do comprimento dos
cabos e da interferência existente). Através do uso de técnicas de vectoring,
velocidades ainda mais elevadas são viabilizadas (tipicamente 100 Mbit/s
por par de cobre em distâncias da ordem de algumas centenas de metros).
Na maioria dos casos, o número de usuários finais que pode ser alcançado
diretamente pelo VDSL2 a partir da estação telefônica é bastante limitado,
porque as distâncias até os assinantes são tipicamente muito longas. No
entanto, o VDSL2 é uma alternativa excelente para ser usada sempre que a
rede de cobre existente seja curta, por exemplo, para os serviços
implantados a partir do DG de um edifício ou de um gabinete de
equipamentos instalado na calçada próxima ao site do cliente. Um DSLAM
(DSL Access Multiplexer ou multiplexador de acesso DSL) VDSL2 pode
concentrar vários assinantes conectados por pares de cobre num link de
backhaul de 1 Gbit/s de um switch Metro Ethernet, e o uso de um link
backhaul GPON é uma escolha muito adequada neste caso.

4.2.4. Backhaul de Redes Móveis


O GPON é bastante adequado para suportar o backhaul de redes móveis
uma vez que é baseado em TDM (Time Division Multiplex ou Multiplexação
por Divisão de Tempo) e, conseqüentemente, suporta serviços síncronos e a
propagação de sinal de relógio (clock) do tipo stratum-traceable.
Com as próximas gerações de redes de rádio, tais como as redes HSPA
(High-Speed Packet Access, ou acesso de pacotes de alta velocidade) e LTE
(Long Term Evolution, ou evolução de longo prazo), a capacidade de / para
a estação rádio base (ERB) irá aumentar significativamente em comparação
com a exigência atual de alguns E1/T1s.
Em alguns casos, a capacidade do backhaul para um site com três setores
será da ordem de 100 a 400 Mbit/s. Para isso, serão necessários backhauls
de maior capacidade. Como o tamanho da célula está diminuindo e existe
muita fibra em uso na rede, o uso da tecnologia de backhaul GPON para / a
partir de estações rádio base (ERB) é uma opção interessante.

29
4.3. Tráfego de dados
Para que se aproveite a rede e as propriedades das fibras ópticas, o tráfego de
dados foi dividido em upstream (sentido do cliente a central) e downstream
(sentido da central ao cliente) de forma que um sentido não interfira no outro,
sendo definido:
Downstream: Comprimento de onda de 1490nm
Upstream: Comprimento de onda de 1310nm

4.3.1. Sentido de Downstream


O sentido downstream não apresenta grandes dificuldades. Ele é contínuo,
de forma que todos ONUs "enxergam" os dados enviados. Logo, é preciso
criar um mecanismo para que o ONU consiga filtrar apenas os dados que
são de seu interesse. Para isso, é utilizado um campo no cabeçalho de cada
pacote que contém um valor. Esse valor é configurado para que apenas um
dos ONUs reconheça e assim possa processar o resto do pacote como sendo
um pacote direcionado para si. A figura 4-2 ilustra o envio de pacotes do
OLT ao ONU.

Figura 4-2. Tráfego Sentido de Downstream

4.3.2. Sentido de Upstream


O sentido de upstream é um pouco mais complicado, pois como o meio é
comum a todos equipamentos, deve existir um mecanismo que impeça que
dois ou mais ONUs acessem o meio ao mesmo tempo, pois caso isso
aconteça os dados serão perdidos. Dessa forma o sinal enviado pelo ONU é
em forma de bursts, fazendo com que ao passar pelo splitter, em direção ao
OLT, o sinal seja praticamente contínuo. A figura 4-3 ilustra o envio de
pacotes dos ONUs para o OLT.

30
Figura 4-3. Tráfego Sentido de Upstream

Conforme observado nas imagens, os ONUs devem saber exatamente o


momento em que podem acessar o meio e esse momento é determinado
pelo OLT que é quem controla toda a rede GPON. O OLT deve poder calcular
a distância de cada ONU da rede, através do tempo de resposta de cada
ONU. Sabendo a "posição" de cada ONU na rede, o OLT pode informar ao
ONU o exato instante em que ele pode começar a transmitir, sem que essa
transmissão seja sobreposta com a transmissão de outro ONU.

4.4. Principais Elementos


Os principais elementos da tecnologia GPON são apresentados a seguir.
ONU-ID (ONU Identifier)
ONU-ID é um identificador de 8 bits que o OLT assinala para um ONU durante a
ativação através de mensagens PLOAM (Physical Layer OAM). Ele é único em
cada interface PON e assim permanece até ser desligado ou desativado pelo
OLT.
ALLOC-ID (Allocation Identifier)
ALLOC-ID é um número de 12 bits que o OLT assinala para um ONU para iden-
tificar uma alocação de banda de upstream para um determinado ONU. Esta a-
locação de banda também é chamada de T-CONT. Cada ONU tem assinalado
para si um default ALLOC-ID que é igual ao ONU-ID dos ONUs, sendo os demais
alocados pelo OLT.

31
T-CONT (Transmission Container)
Um T-CONT é um elemento do ONU que representa um grupo de conexões lógi-
cas que representam ser uma única entidade para o propósito de alocação de
banda de upstream no link PON. Para um determinado ONU o número de T-
CONTs suportados é fixo. O ONU durante sua ativação automaticamente cria
instâncias para todos os T-CONTs suportados.
Para ativar uma instância de um T-CONT para trafegar dados do usuário no
sentido de upstream o OLT necessita estabelecer um mapeamento entre T-
CONT e ALLOC-ID, o que é realizado através de mensagens PLOAM enviadas
para o ONU. Qualquer ALLOC-ID assinalado para um ONU pode ser associado à
somente um T-CONT.
O ITU-T 984.3 especifica 5 tipos de T-CONT para o padrão GPON:
T-CONT 1: Alocação fixa de banda. Adequado para aplicações CBR (Constant Bit
Rate) que utilizam taxas fixas de transmissão e que sejam sensíveis a atraso,
como serviços de vídeo e voz (por exemplo VoIP);
T-CONT 2: Alocação garantida de banda. Adequado para tráfego VBR (Variable
Bit Rate) com taxa média bem definida e com pouca sensibilidade a atraso, co-
mo serviços de vídeo e dados com alta prioridade;
T-CONT 3: Alocação garantida de banda com possibilidade de disputar mais
banda. Adequado para tráfego de rajada e que necessita banda mínima garan-
tida atraso, como serviços de vídeo e dados com alta prioridade;
T-CONT 4: Alocação de banda do tipo Best-Effort. Adequado para tráfego de ra-
jada insensível a atraso, como serviços de dados com baixa prioridade (por e-
xemplo Internet);
T-CONT 5: Serviços combinados de todos ou alguns T-CONTs.
GEM PORT (GPON Encapsulation Method)
Consiste de uma porta virtual encarregada do encapsulamento dos dados para
transmissão de dados entre o OLT e o ONU. Cada classe de serviço deve ser as-
sinalada para uma porta GEM diferente. Cada T-CONT consiste de uma ou mais
portas GEM. Cada porta GEM atende somente um tipo de tráfego de serviço, is-
to é, um único tipo de T-CONT.
GEM PORT-ID
Cada porta GEM é identificada por um ID único. A faixa de PORT-IDs varia de 0
a 4095. Ele é alocado pelo OLT sendo que somente pode ser usado por um sim-
ples ONU por interface PON.

32
Figura 4-4. Relação entre T-CONT e porta GEM

4.5. Frame de dados


Como já foi introduzido anteriormente nesse texto, o padrão GPON estabelece
algumas regras para que o tráfego de dados se viabilize. Essas regras são dife-
rentes para o tráfego de downstream e upstream. A seguir, é apresentado o
Frame nos dois sentidos, ilustrando cada uma de suas partes.

4.5.1. Frame de Downstream


Esse é o sentido de tráfego do OLT em direção aos ONTs.

33
Figura 4-5. Frame de Downstream

PSync (Physical Synchronization field)


É um campo com 4 bytes fixos com o valor 0xB6AB31E0. Esse campo é
utilizado pelo ONT para saber o começo de um frame.

Ident
É um campo de 4 bytes usado para identificar grandes estruturas de frame.
Nos últimos 30 bits do campo é implementado um contador (superframe
counter) e para cada frame enviado, esse contador é incrementado. Quando
o contador chega ao valor limite, ele é zerado no próximo frame. O bit mais
significativo do campo é usado para indicar o uso de FEC no frame de
downstream e os demais bits do campo estão reservados.

PLOAMd (Physical Layer OAM downstream)


Esse campo contém 13 bytes e é usado como um canal OAM entre OLT e
ONT. É através desses 13 bytes por frame (canal PLOAM) que o OLT
gerencia os ONTs, ativando-os e criando canais OMCI. Também é através
desse canal que o OLT habilita a encriptação, gerencia as chaves e sinaliza
alarmes.

34
ONU-ID (1 byte): campo destinado ao ONU-ID;
Message-ID (1 byte): campo destinado ao ID da mensagem enviada pelo
OLT ao ONT;
Data (10 bytes): campo destinado aos dados da mensagem em questão,
incluindo relação sinal/ruído do ONU, chave AES, erros, dying gasp, etc;
CRC (1 byte): campo destinado ao CRC dos 12 bytes anteriores.

BIP (Bit-Interleaved Parity)


É um campo de 1 byte usado para controle de paridade.

PLend (Payload Length downstream)


É um campo de 4 bytes que especifica o comprimento do mapa de banda de
upstream. Esse campo é enviado 2 vezes em sequência para assegurar que
o ONT receba corretamente esse campo. Os primeiros 12 bits são
destinados ao mapa de banda de upstream. Os próximos 12 bits são
destinados a uma partição ATM. E os últimos 8 bits são destinados a CRC.

Mapa da Banda Upstream (Upstream Bandwidth Map)


Em cada frame de downstream, é enviado um mapa com as informações de
acesso ao meio para cada ONT. Na verdade as informações são para cada
Alloc-ID. O tamanho do mapa depende da quantidade de Alloc-IDs
presentes na rede, sendo N*8 bytes, onde N é o número de Alloc-IDs.

Figura 4-6. Mapa da Banda de Upstream

Alloc-ID: Campo de 12 bits destinado ao Alloc-ID em questão;


Flags: Campo de 12 bits com uma série de flags, contendo instruções ao
ONT do uso do Alloc-ID em questão:
Bit 10: Envio de PLOAMu. Se esse bit estiver setado, o ONT deve usar esse

35
Alloc-ID para envio de mensagem PLOAMu;
Bit 9: Uso de FEC. Se esse bit estiver setado, o ONT deve inserir o FEC para
o Alloc-ID em questão;
Bit 8 e 7: Envio de DBRu:
00 - Não envia DBRu;
01 - Envia DBRu modo 0 (2 bytes);
10 - Envia DBRu modo 1 (3 bytes);
11 - Reservado.
Demais bits: Reservado.
StartTime: Campo com 16 bits, referente ao início do frame de upstream
do Alloc-ID em questão;
StopTime: Campo com 16 bits, referente ao fim do frame de upstream do
Alloc-ID em questão;
CRC: Campo com 8 bits, referente ao CRC dos 7 bytes anteriores.

36
4.5.2. Frame de Upstream
Esse é o sentido de tráfego do ONT em direção ao OLT.

Figura 4-7. Frame de Upstream

PLOu (Physical Layer Overhead upstream)


Campo que contém a informação do ONU que está enviando esse burst.
Preâmbulo e Delimitador: Definido pelo OLT através de mensagens
PLOAM (Upstream_Overhead e Extended_Burst_Length);
BIP: Campo de 1 byte usado para controle de paridade;
ONU-ID: Campo de 1 byte correspondente ao ONU-ID em questão;
Ind: Campo de 1 byte com algumas informações de status do ONT para o
OLT como FEC e RDI;

PLOAMu (Physical Layer OAM upstream)


Esse campo segue o mesmo formato do campo PLOAMd, já descrito
anteriormente.

DBRu (Dynamic Bandwidth Report upstream)


Contém informações sobre a entidade T-CONT e não do ONU.
DBA: Contém informações de tráfego do T-CONT em questão. Pode ser 8,
16 ou 32 bits de tamanho, dependendo da requisição de reporte de DBA
vinda pela estrutura de alocação (downstream BWmap).
CRC: Contém o CRC de 8 bits do campo DBA.

37
GEM Frame
Após todos esses campos, o restante é considerado GEM (GPON
Encapsulation Method) Frame. O GEM Frame contém a mesma estrutura de
dados tanto para downstream quanto para upstream. Os dados apresentam
uma divisão, conforme a imagem a seguir:

Figura 4-8. GEM Frame

Cabeçalho GEM
O cabeçalho GEM é único para frames da rede GPON e possui os seguintes
campos:

Figura 4-9. Cabeçalho GEM

PLI (Payload Length Indicator): indica o tamanho do payload do pacote em


questão;
Port-ID: é o Port-ID associado ao payload;
PTI (Payload Type Indicator): usado para sinalizar fragmento de dados - fim
ou não de um frame.
HEC (Header Error Control): usado para detecção e correção de erros para
o cabeçalho

User Data Frame


O restante sim, é puramente dados.

38
5. INSTALAÇÃO
5.1. Introdução
Este capítulo tem por objetivo auxiliar na instalação do seu Fiberlink 1000 /
2000 series. Ao longo deste capítulo, também serão descritos os elementos dos
painéis frontal e traseiro, bem como as interfaces suportadas pelo equipamen-
to, a fim de facilitar a instalação e a operação que serão descritas posterior-
mente.

5.2. Desembalando o Equipamento


Retire o produto da embalagem tomando cuidado para não danificá-la. Ela po-
derá ser útil para futuro transporte do equipamento.
Inspecione visualmente o produto a fim de verificar a ocorrência de possíveis
avarias decorrentes do transporte, tais como amassados, arranhões, etc. Caso
seja constatada alguma avaria nos equipamentos notifique imediatamente à
transportadora ou seu fornecedor.

5.3. Painel Frontal

Figura 5-1. Painel Frontal Fiberlink 2131, 2031, 2121, 2021, 2111, 2011,
2101, 2001, 2001B

Figura 5-2. Painel Frontal Fiberlink 2110, 2010, 2100, 2100B, 2000

Figura 5-3. Painel Frontal Fiberlink 1100, 1100B, 1000 e 1000B

39
5.3.1. Elementos do Painel Frontal
Tabela 5-1. Leds Indicadores
Led Descrição
Aceso em ambar indica inicialização do sistema. Aceso em
PWR/SYS
verde indica sistema em estado operacional.
Piscando em verde indica troca de informações com o OLT
GPON para ativação do Link GPON. Aceso em verde indica estado
operacional do Link GPON.
Aceso em verde indica Link na porta LAN. Piscando indica
LAN 1 e 2
atividade na porta LAN.
Aceso indica porta FXS habilitada. Piscando em verde indica
conexão estabelecida. Estes indicadores estão disponíveis
FXS 1 e 2
apenas para os modelos Fiberlink 2131, 2031, 2121, 2021,
2111, 2011, 2101, 2001 e 2001B.

Tabela 5-2. Chave do Painel Traseiro


Chave Descrição
RST Botão utilizado para restaurar a configuração de fábrica e a
configuração da senha do administrador (parks).

5.3.2. Utilizando o Botão Reset


O botão de reset remove todas as configurações e restaura a configuração
de fábrica. Assim, altera o endereço IP da interface de gerência para
192.168.1.1 e a máscara de sub-rede para 255.255.255.0, bem como a
configuração da senha do usuário admin para parks.
Para evitar o uso acidental do botão reset, ele somente funciona como des-
crito a seguir: para utilizar o botão reset, desligue o Fiberlink e insira um
pequeno objeto pontiagudo (como uma caneta) no orifício RST para empur-
rar o botão. Então, ligue seu Fiberlink e mantenha o botão RST pressionado
por 10 segundos.

5.4. Painel Traseiro


A figura a seguir apresenta o modelo mais completo da linha Fiberlink 2000 se-
ries. Com base nesta figura, verifique no capítulo 2.1 – VERSÕES DISPONÍVEIS
quais interfaces estão disponíveis em seu Fiberlink.

40
Figura 5-4. Painel Traseiro Fiberlink 2021

5.4.1. Conectores do Painel Traseiro


Tabela 5-3. Conexões do Painel Traseiro
Conector Descrição
Power Conector tipo Jack para conexão da fonte de alimentação.
WiFi Conector do tipo para conexão da antena Wi-Fi.
Video Conector do tipo F para conexão da porta de Video Overlay.
LAN 1 e 2 Conector do tipo RJ-45 para conexão da(s) porta(s) Ethernet.
FXS 1 e 2 Conector do tipo RJ-11 para conexão das portas FXS.

5.4.2. Conexão à rede elétrica


Conectar a fonte externa à rede elétrica e observar o acionamento do
indicador alimentação (ver tabela Leds Indicadores).
A fonte externa do Fiberlink 1000 e Fiberlink 2000 series varia de acordo
com o produto. Para maiores consulte o capítulo 2.1 – Versões Disponíveis.

41
6. CONFIGURAÇÃO VIA CLI
6.1. Introdução
Este capítulo tem por objetivo servir de auxílio na operação e configuração do Fi-
berlink 1000 e Fiberlink 2000 series.

6.2. Conectando a CLI


6.2.1. Conectando via Telnet
Para operar o equipamento via Telnet, é necessário configurar um
computador para acessar o Fiberlink através do endereço IP 192.168.1.1.
Por padrão o sistema vem pré-configurado com o telnet habilitado. Caso a
configuração de fábrica seja alterada ou removida, a fim de que o telnet
continue operante deve-se utilizar o comando “ip telnet server”.

Figura 6-1. Conexão Telnet


Para acessar a CLI via Telnet, primeiramente é preciso que o Fiberlink esteja
conectado à rede local e com um endereço IP pertencente a esta rede.
Supondo que as conexões físicas para o acesso do Fiberlink à rede estejam
corretas, basta executar o comando:
telnet ip_do_Fiberlink

Onde ip_do_Fiberlink é o endereço IP do equipamento na rede local.


Considerando-se a configuração de fábrica do equipamento, o comando
seria:
telnet 192.168.1.1

6.2.2. Login
Se a conexão via console ou Telnet for realizada com êxito, informações de
autoteste serão exibidas.
Após isto, é necessário pressionar ENTER, para que sejam solicitados o
usuário e senha de acesso. Se o usuário for do tipo viewer, ele entrará no
sistema no modo de usuário comum, tendo somente acesso à visualização
das configurações do equipamento, sendo exibido o prompt de comando
(ex: Fiberlink2011>). Senão, sendo um usuário do tipo privileged, o acesso
ao equipamento ocorrerá no modo usuário privilegiado, assim permitindo
alterar as configurações do equipamento e será exibido o prompt de
comando (ex: Fiberlink2011#).

42
6.3. Descrição da CLI (Interface por Linha de Comando)
O Fiberlink fornece ao usuário uma interface por linha de comando. Esta interfa-
ce contém um conjunto de comandos de configuração através dos quais o usuá-
rio pode configurar e gerenciar o equipamento. Ela tem as seguintes característi-
cas:
• Configuração através da interface console.
• Configuração utilizando Telnet.
• Proteção hierárquica dos comandos de configuração. Somente usuários
privilegiados podem configurar e gerenciar o equipamento. Usuários não au-
torizados são impedidos de acessar o equipamento.
• Usuários podem digitar “?” em qualquer momento para requisitar aju-
da.
• Fornece informações detalhadas de depuração para diagnóstico de fa-
lhas na rede.
• Permite utilizar o comando Telnet para acessar e gerenciar outros
equipamentos.
• O interpretador de comandos procura por palavras chaves utilizando o
método “incomplete matching” através da tecla TAB, o que permite que
comandos que não foram totalmente digitados sejam completados. A inter-
pretação será feita quando as palavras-chave, sem conflitos, forem inseri-
das. Por exemplo: “sh” +TAB para o comando “show”.
Para que os usuários possam facilmente controlar o equipamento, todos os co-
mandos foram divididos em grupos, e cada grupo corresponde a uma modalida-
de. Deve-se usar determinados comandos para comutar entre diferentes modali-
dades de configuração.

6.4. Modos de Comando


As principais características e funções dos principais modos de comando da CLI
são apresentados a seguir.

6.4.1. Usuário Comum


Este modo fornece as informações de estatísticas e de estado simplificadas
do equipamento.

Tabela 6-1. Modo de Comando Usuário Comum


Prompt Comando de acesso Comando de saída
Fiberlink2011> Ative a conexão com o equi- exit
pamento para entrar no mo-
do.

43
6.4.2. Usuário Privilegiado
Fornece todas as informações estatísticas e de estado do equipamento,
além de permitir a gerência do sistema.

Tabela 6-2. Modo de Comando Usuário Privilegiado


Prompt Comando de acesso Comando de saída
Fiberlink2011# No Modo de Usuário Comum disable - para retornar ao
digite: enable Modo de Usuário Comum.
exit - para desconectar o
equipamento

6.4.3. Configuração Global


Este modo define a configuração de parâmetros globais

Tabela 6-3. Modo de Comando Configuração Global


Prompt Comando de acesso Comando de saída
Fibelink2011(config)# No Modo de Usuário exit - para retornar ao Modo
Privilegiado, digite: de Usuário Privilegiado.
configure terminal

6.4.4. Configuração Interfaces Ethernet


Configuração de parâmetros das interfaces ethernet.

Tabela 6-4. Modo de Comando Configuração Interfaces


Prompt Comando de acesso Comando de saída
Fiber- No Modo de Configuração exit – para retornar ao Mo-
link2011(config- Global, digite: do de Configuração Global.
if)# Interface giga-ethernet0/1

6.4.5. Comutação entre os modos de comando


Para comutar entre os diversos modos de comando siga o procedimento
descrito na tabela a seguir.

44
Tabela 6-5. Métodos de comutação entre os modos de comando
ORIGEM Modo de Modo de Modo de Confi- Modo de Con-
DESTINO Usuário Usuário guração Global figuração de
Comum Privilegiado Interfaces
Modo de Usuário exit exit
de Acesso
Modo de Usuário disable
Comum
Modo de Usuário exit
Privilegiado
Modo de Configu- exit
ração Global

45
7. COMANDOS BÁSICOS DO SISTEMA
Nesta seção do manual são descritos os comandos básicos do equipamento.
7.1. Comandos Relacionados à Linha de Comando
• configure terminal
• disable
• enable
• end
• exit
• firmware
• interface
• terminal

7.1.1. configure terminal


• Este comando é utilizado para entrar no modo de configuração global
(global configuration mode) a partir do modo de usuário privilegiado
(privileged user mode).
configure terminal

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# configure terminal
Fiberlink2011 (config)#

Comando(s) relacionado(s)
exit
end

7.1.2. disable
O comando disable é utilizado para sair do modo de usuário privilegiado
(privileged user mode) e retornar ao modo de usuário comum (common
user mode).
Disable

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# disable
Fiberlink2011>

46
Comando(s) relacionado(s)
enable
exit
terminal timeout

7.1.3. enable
O comando enable é utilizado para entrar no modo de usuário privilegiado
(privileged user mode) a partir do modo de usuário comum (common user
mode).
enable

Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Exemplo
Fiberlink2011>enable
Password:
Fiberlink2011#

Comando(s) relacionado(s)
disable
exit

7.1.4. end
O comando end é utilizado para retornar diretamente ao modo de usuário
privilegiado (privileged user mode) a partir de outro modo de configuração
superior.
end

Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode);
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode);
Modo de configuração de vlans (vlan configuration mode);
Modo de configuração de containers (container configuration mode);
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# end
Fiberlink2011#

Comando(s) relacionado(s)
configure terminal
exit
interface

47
vlan
container

7.1.5. exit
O comando exit é utilizado para retornar ao modo imediatamente inferior ao
modo atual. Se for executado no modo de usuário comum (common user
mode) ou no modo de usuário privilegiado (privileged user mode), a sessão
será encerrada.
exit

Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode);
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode);
Modo de configuração de vlans (vlan configuration mode);
Modo de configuração de containers (container configuration mode);
Orientações
Todos os comandos podem ser classificados em três níveis. Segue uma
relação dos três níveis partindo do mais baixo.
• Modos de usuário:
• comum (common user mode);
• privilegiado (privileged user mode);
• Modo de configuração global (global configuration mode);
• Modos de configuração:
• de interfaces (interface configuration mode);
• de vlans (vlan configuration mode);
• de container (container configuration mode);
Os usuários que forem cadastrados com nível comum não terão acesso aos
comandos que pertencem ao nível privilegiado. Sendo assim, não terão
permissão para realizar configurações de interfaces, vlan e qos.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)#exit
Fiberlink2011(config)#

Comando(s) relacionado(s)
configure terminal
end
interface
vlan
container

48
7.1.6. firmware
Prepara o sistema para receber atualização do firmware através de ftp.
firmware { cancel | upgrade | save }

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
AVISO: Este comando deve ser executado apenas pelo encarregado de
fazer a manutenção deste aparelho e estritamente após recomendação do
fabricante.
O comando firmware upgrade coloca o equipamento em estado de
atualização e habilita o FTP para o upload do firmware. As funcionalidades
do equipamento são mantidas, caso se deseje realizar a atualização através
da WAN. O usuário para login pelo ftp é upload e a senha é parks.
O comando firmware save é utilizado para gravar, em memória Flash, o
firmware recebido pelo FTP.
Exemplo
Fiberlink2011# firmware upgrade
% firmware upload activated.

7.1.7. interface
O comando interface é utilizado para entrar no modo de configuração de
interfaces (interface configuration mode).
interface <name>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<name> Refere-se ao nome da interface, que pode ser:
fast-ethernet0/x – Refere-se às interface fast-ethernet elétricas, onde x
pode valer 0 e variar de 1 a 2.
giga-ethernet1/2 – Refere-se à interface giga-ethernet.
loopback0 – Diz respeito à interface de loopback, interna ao equipamento,
utilizada para testes.
gpon0 - Refere-se à interface gpon.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
O comando interface é executado para acessar o modo de configuração das
interfaces físicas e lógicas de acordo com a necessidade do usuário.
Exemplo
Fiberlink2011(config)# interface gpon0
Fiberlink2011(config-if)#

49
Comando(s) relacionado(s)
end
exit

7.1.8. terminal
O comando terminal define o número de linhas da tela exibidas no terminal
(quando se executa o comando show) e qual o tempo de estouro (timeout)
da seção de configuração via terminal.
terminal { length <0-512> | timeout <minutes> [<seconds>] }

Especificação do(s) parâmetro(s)


length <0-512> Define o número de linhas que serão exibidas no terminal,
numa faixa que varia de 0 a 512. Se for definido 0 (zero), as linhas serão
exibidas sem interrupção.
timeout Define o tempo ocioso, em minutos e segundos, permitido antes da
seção ser encerrada pelo sistema; os parâmetros <minutes> e <seconds>
podem variar de 0 a 99999. Se ambos os parâmetros forem zero, não
ocorre o timeout da seção.
Padrão
Por padrão, o valor de length é 23 e de timeout é 1 minuto.
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
É importante definir o parâmetro length de forma correta para garantir a
visualização correta do retorno do comando show. Em alguns casos este
comando retorna uma grande quantidade de dados, podendo gerar mais de
uma tela para serem exibidos e, conseqüentemente, se o número de linhas
definido for maior que o número de linhas na tela do terminal então parte
da informação será perdida.
Deve-se escolher valores adequados para o parâmetro timeout para que,
caso o administrador do equipamento esqueça o mesmo no modo de
configuração, o sistema encerre esta seção depois do tempo determinado.
Isso dificulta o acesso de usuários não autorizados aos modos de
configuração, proporcionando maior segurança ao sistema.
Exemplo
Fiberlink2011# terminal length 22
Fiberlink2011# terminal timeout 10 0

50
7.2. Comandos de Gerência de Arquivos de Configuração
• copy
• erase startup-config
• show running-config
• show startup-config

7.2.1. copy
Armazena ou carrega uma configuração no equipamento.
copy <source-config> <dest-config>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<source-config> É a configuração de origem que será armazenada ou
carregada. Há 3 locais de referência de configurações que podem ser
usadas como parâmetro: a atual, que se encontra em execução (running-
config), a armazenada em Flash (startup-config) e a armazenadas em um
arquivo em um servidor ftp (url).
<dest-config> É a configuração de destino na qual será armazenada ou
carregada a configuração de origem. Há 3 opções de parâmetros de
destino: o running-config, o startup-config e o caminho em um servidor ftp
(url).
Quando se utilizar um servidor ftp, os formatos possíveis são os seguintes:
Usuário ftp anônimo:
copy ftp://<ip_do_servidor>/<caminho_do_arquivo_no_serv> running-
config
copy running-config
ftp://<ip_do_servidor>/<caminho_do_arquivo_no_serv>
Usuário ftp:
copy ftp://<ip_do_servidor>/<caminho_do_arquivo_no_serv> running-
config <usuário> <senha>
copy running-config
ftp://<ip_do_servidor>/<caminho_do_arquivo_no_serv> <usuário>
<senha>
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
A opção running-config se refere à configuração em uso do equipamento.
O startup-config contém a configuração de carga do sistema, carregada
durante a inicialização do equipamento. Para que as alterações feitas no
running-config possam ser carregadas na próxima inicialização do
equipamento é necessário que o running-config seja salvo no startup-config
através do comando copy running-config startup-config.

51
Quando em modo system recover, o previous-config é uma copia do
startup-config. Com isso se torna possível retornar à configuração de
carga anterior através do comando copy previous-config running-config.
Para usar uma URL ftp como origem ou destino, é preciso ter um servidor
FTP configurado no ip desejado e um usuário com permissões adequadas.
Exemplo
Fiberlink2011# copy running-config startup-config
Building Configuration...
[OK]
Fiberlink2011#

Comando(s) relacionado(s)
erase
show running-config
show startup-config
show previous-config

7.2.2. erase startup-config


Apaga o arquivo de configuração de carga do equipamento que está
armazenado na memória Flash.
erase startup-config

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
AVISO: Recomenda-se usar este comando somente com orientação do
suporte técnico.
Casos de uso deste comando:
- Após a atualização do software do equipamento pode ocorrer um erro de
compatibilidade entre o arquivo de configuração de carga armazenado na
memória Flash e a nova versão do software. Neste caso, pode-se usar o
comando erase startup-config para apagar o arquivo antigo de configuração
de carga. OBS: Este não é o procedimento recomendado para este tipo de
erro, visto que ele apagará a configuração do equipamento. Veja o
procedimento recomendado na parte do manual que trata da atualização do
software do equipamento.
- Quando o equipamento é usado em uma nova aplicação e o arquivo de
configuração de carga não encontra os requisitos para esta aplicação. Neste
caso pode se querer apagar o arquivo de configuração de carga e resetar o
sistema.
Caso não haja um arquivo de configuração de carga na Flash quando o
equipamento for ligado, o sistema será inicializado com parâmetros padrão.

52
Exemplo
Fiberlink2011#erase startup-config

Comando(s) relacionado(s)
show running-config
show startup-config
copy

7.2.3. show running-config


Exibe os parâmetros válidos da configuração atual do equipamento.
show running-config

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Após a configuração do equipamento, é interessante utilizar este comando
para conferir e validar todas as alterações feitas.
Exemplo
Fiberlink2111# show running-config
Building configuration...

Current configuration:
!
version 1.0
access-policy permit
ip routing
hostname Fiberlink2011
!
aaa accounting exec default none
aaa authentication login default local
aaa authorization exec default none
aaa username admin level priviledged password hash
$1$zG1qTi$Wr.ZLpjPbt0fT0Dd37sZR/
!
vlan database
vlan 5
!
interface loopback0

53
no shutdown
!
interface vlan5
ip address 192.168.2.1/24
no shutdown
!
interface wifi
!
interface fast-ethernet0/0
ip address 192.168.1.1/24
!
interface giga-ethernet1
autonegotiation enabled
no multicast
no shutdown
!
interface giga-ethernet2
autonegotiation enabled
no multicast
no shutdown
!
interface gpon0
no shutdown
!
codec group primary
!
voice-port 1
shutdown
!
voice-port 2
shutdown
!
sip-ua
!

54
7.2.4. show startup-config
Exibe o arquivo de configuração armazenado na memória Flash. As
configurações desse arquivo são utilizadas na inicialização do equipamento.
show startup-config

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Caso ocorra algum erro na inicialização do equipamento, é recomendado
verificar a configuração de carga exibida pelo comando show startup-config
a fim de corrigir o erro.
Exemplo
Fiberlink2011# show startup-config

(Ver exemplo do comando show running-config)


Comando(s) relacionado(s)
erase
show running-config

7.3. Comandos de Gerência do Sistema


• clear counters
• hostname
• reload
• show clock
• show cpu
• show logging
• show memory
• show uptime
• show version

7.3.1. clear counters


Zera os contadores da interface selecionada.

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# clear counters fast-ethernet0/0

55
Comando(s) relacionado(s)
show interface

7.3.2. hostname
Atribui um nome ao equipamento.
[no] hostname <name>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<name> Define uma string de caracteres que será o nome do equipamento.
Padrão
Por padrão, o nome do equipamento é Parks.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Alterar o nome do equipamento irá afetar a interface de linha do prompt de
comandos. Se o nome do equipamento for Parks, o prompt do modo de
usuário privilegiado (privileged user mode) será Fiberlink2011#.
Exemplo
Fiberlink2011(config)# hostname Parks
Fiberlink2011(config)#

7.3.3. reload
Reinicializa o equipamento.
Reload

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Após a execução do comando reload, o usuário é questionado sobre o ato
de salvar a configuração corrente. Nisso, são oferecidas três opções, que
devem ser selecionadas pela respectiva letra:
• y – salva a configuração na memória Flash e, então, reinicializa o
equipamento;
• n – o equipamento é reinicializado sem salvar a configuração;
• c – cancela a reinicialização.
Caso se queiram preservar as configurações realizadas, é importante que o
arquivo de configuração atual (running-config) esteja devidamente salvo na
memória Flash (startup-config - ver comando copy) antes da reincialização
do equipamento.

56
Exemplo
Fiberlink2011# reload
Save the current configuration? [(y)es/(n)o/(C)ancel] YES
Building Configuration...
[OK]
Restarting system...

Comando(s) relacionado(s)
Copy

7.3.4. show clock


Exibe a data e a hora correntes do sistema.
show clock

Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Quando checar a data e a hora do sistema, o usuário privilegiado pode
ajustar o relógio do sistema, se ele estiver incorreto, utilizando o comando
clock set.
Exemplo
Fiberlink2011# show clock
Mon Jun 26 10:27:10 UTC 2006

Comando(s) relacionado(s)
clock set

7.3.5. show cpu


Exibe informações técnicas dos componentes da CPU do equipamento.
show cpu

Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
A informação exibida referente ao uso do processador é o resultado do
cálculo da média de utilização do mesmo, desde a última execução deste
comando ou desde a inicialização do equipamento.

57
Exemplo
Fiberlink2011# show cpu
processor usage : 0.1% system , 99.9% idle
system type : Fiberlink 2011 (RGW)
cpu model : MIPS 24K V7.12

Comando(s) relacionado(s)
show memory

7.3.6. show memory


Exibe informações do estado atual da memória do equipamento.
show memory

Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011> show memory
MemTotal: 42664 kB
MemFree: 34156 kB
MemUsed: 8508 kB

Comando(s) relacionado(s)
show cpu

7.3.7. show uptime


Exibe o tempo decorrido desde que o equipamento foi ligado.
show uptime

Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011> show uptime
uptime : 0 days, 3:27:03
idle time: 0 days, 3:26:49

7.3.8. show version


Exibe informações sobre a versão do sistema.
show version

58
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
No caso de ser necessário verificar se uma determinada função é suportada
pelo software atual, é recomendado que se execute este comando, além de
consultar o manual.
Exemplo
Fiberlink2011# show version
Boot Version : 1.1.6 (Rev 14409)
System Version : 1.0

7.4. Comandos de Configuração do Relógio


• clock set

7.4.1. clock set


Configura a data e a hora correntes do equipamento.
clock set <hour:minute:second> <day> <month> <year>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<hour:minute:second> Seta a hora corrente. O valor de hora varia de 0 a
23; minutos e segundos, de 0 a 59.
<day> Seta o dia corrente. O valor do dia varia de 1 a 31.
<month> Seta o mês corrente. O valor do mês varia de 1 a 12.
<year> Seta o ano corrente. O valor do ano varia de 2000 a 2037.
Padrão
Quando o equipamento é inicializado, o padrão de hora e data é 00:00:00,
1 Jan 1970.
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O equipamento mantém a data e a hora quando desligado, por possuir RTC.
Exemplo
Fiberlink2011# clock set 13:45:04 19 04 2011

Comando(s) relacionado(s)
show clock

59
7.5. Comandos de Teste de Rede
• ping
• traceroute

7.5.1. ping
Verifica se a conexão com uma rede ou um endereço IP está alcançável.
ping { <ip-address> | <WORD> } [count <packet-number> | size
<packetsize>] }

Especificação do(s) parâmetro(s)


<ip-address> É o endereço IP do equipamento de destino.
<WORD> É um termo que identifica o host de destino. Tal termo e o
endereço IP correspondente devem estar mapeados de antemão no
equipamento através do comando ip host.
count <packet-number> É a quantidade de mensagens ICMP do tipo ECHO-
REQUEST que o equipamento irá enviar.
size <packetsize> É a quantidade de bytes (tamanho da mensagem) que
serão enviados em cada mensagem ECHO-REQUEST.
Padrão
Por padrão, o comando ping envia mensagens do tipo ECHO-REQUEST com
tamanho de 56 bytes cada, até que o envio seja abortado com <CTRL +
C>.
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Na execução de um comando ping, o equipamento de origem transmite
para o equipamento de destino uma mensagem ICMP ECHO-REQUEST, e o
equipamento de destino, quando a rede estiver funcionando, irá enviar ao
equipamento de origem uma mensagem ICMP ECHO-REPLY logo após
receber a mensagem ICMP ECHO-REQUEST.
O comando ping geralmente é usado para avaliar e validar as conexões da
rede. Quando executado, o comando retorna o tempo gasto e a quantidade
de bytes transmitidos na transmissão e recepção das mensagens ECHO. No
final, gera as informações de estatística que incluem: o número de
mensagens enviadas e recebidas; a percentagem de falhas e o tempo gasto
em média na transmissão das mensagens.
Exemplo
Fiberlink2011# ping 140.0.0.9
PING 140.0.0.9 (140.0.0.9) 56(84) bytes of data.
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=0 ttl=252 time=9.52 ms

60
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=1 ttl=252 time=6.47 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=2 ttl=252 time=6.75 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=3 ttl=252 time=5.53 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=4 ttl=252 time=6.55 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=5 ttl=252 time=6.83 ms
64 bytes from 140.0.0.9: icmp_seq=6 ttl=252 time=6.37 ms

--- 140.0.0.9 ping statistics ---


7 packets transmitted, 7 received, 0% packet loss, time 6062ms
rtt min/avg/max/mdev = 5.530/6.863/9.527/1.160 ms, pipe 2
Fiberlink2011#

Comando(s) relacionado(s)
Traceroute

7.5.2. traceroute
É o comando usado para sondar o caminho que uma mensagem faz através
de uma rede, registrando todos os roteadores pelos quais a mensagem
passa. É utilizado para verificar o alcance da rede e analisar suas falhas.
traceroute { <ip-address> | <WORD> }

Especificação do(s) parâmetro(s)


<ip-address> É o endereço IP do host de destino.
<WORD> É um termo que identifica o host de destino. Tal termo e o
endereço IP correspondente devem estar mapeados de antemão no
equipamento através do comando ip host.
Modo(s) do comando
Modo de usuário comum (common user mode).
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Quando o traceroute é executado, é enviada uma série de mensagens ao IP
de destino. A primeira mensagem é setada com TTL = 1 e o primeiro
roteador descarta a mensagem e envia uma resposta ICMP TIME
EXCEEDED. Então se incrementa o TTL e envia-se a mensagem, que, dessa
vez, será descartada pelo próximo roteador na rota. O procedimento é
repetido até que o IP de destino seja encontrado, ou seja, alcançado o
último roteador. O campo source das mensagens ICMP de resposta contém
os IP’s desses roteadores; tais IP’s são armazenados, gerando, assim, o
caminho completo que a mensagem percorreu para chegar até o destino.
Após estabelecer, via comando ping, que existe uma falha na rede, é
possível determinar em qual ponto ocorre esta falha pelo comando

61
traceroute.
O comando traceroute exibe o endereço IP de todos os roteadores pelos
quais a mensagem passa para chegar ao destino.
Exemplo
Fiberlink2011# traceroute route_filial
traceroute to route filial (200.100.1.2), 30 hops max, 38 byte
packets
1 20.10.0.2 (20.10.0.2) 6.646 ms 7.797 ms 9.886 ms
2 15.0.0.2 (15.0.0.2) 9.867 ms 9.308 ms 9.892 ms
route_filial (200.100.1.2) 9.900 ms 9.303 ms 9.895 ms

7.6. Comandos de Depuração do Sistema


• Debug

7.6.1. debug
Habilita ou desabilita a depuração de algumas funções do sistema.
[no] debug { tcpdump | aaa | bgp | dhcp | ppp | rip | sip | voice-
port | routing }

Especificação do(s) parâmetro(s)


tcpdump possui, como complemento, os termos interface <name>, sendo
que <name> especifica a interface cujos pacotes que entrão e que saem
serão exibidos no terminal.
aaa depuração dos eventos da autenticação , autorização e
accouting.
bgp depuração dos eventos de bgp.
dhcp depuração dos eventos de dhcp.
ppp depuração dos eventos de ppp.
rip depuração dos eventos de rip.
sip depuração dos eventos de sip.
voice-port depuração dos eventos de voice-port.
routing depuração dos eventos de roteamento.
Padrão
Por padrão, todas as opções de depuração estão desabilitadas.
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O equipamento oferece várias funções de depuração, geralmente utilizadas
para suporte técnico e diagnóstico de problemas na rede. Essas funções,

62
quando habilitadas, geram uma certa quantidade de mensagens de
depuração que podem reduzir a eficiência do equipamento. Essa perda de
desempenho, caso houver, pode causar a queda da rede, especialmente
quando um número grande de opções de depuração está habilitado. Por
isso, é recomendado que não sejam habilitadas todas as opções de
depuração ao mesmo tempo.
Exemplo
Fiberlink2011# debug tcpdump interface fast-ethernet0/0

7.7. Comandos do Servidor de Terminal


• ip telnet server
• ssh
• telnet

7.7.1. ip telnet server


Habilita ou desabilita o serviço de telnet do equipamento.
[no] ip telnet server [port <1-65535>]

Especificação dos parâmetros


<1-65535> Porta a ser usada no servidor.
Padrão
Por padrão, este serviço está habilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Existe um limite máximo de três conexões telnet ativas.
Exemplo
Fiberlink2011(config)# ip telnet server

7.7.2. ssh
Acessa um sistema remoto usando o serviço ssh a partir do sistema
corrente.
ssh [<user@>]{<hostname>|<ip address>} [<port>]

Especificação do(s) parâmetro(s)


<Ip address> Define o endereço IP do sistema que deve ser acessado pelo
ssh.
<hostname> Define o hostname do sistema que deve ser acessado pelo
ssh.

63
<port> Define o número da porta através da qual o serviço.
Padrão
Quando a porta não é especificada, o número da porta ssh é 22.
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Com o serviço de ssh funcionando, o usuário pode facilmente gerenciar
remotamente outro sistema.

7.7.3. telnet
Acessa um sistema remoto usando o serviço telnet a partir do sistema
corrente.
telnet WORD [<port>]

Especificação do(s) parâmetro(s)


WORD define o ip ou hostname do sistema remoto.
<port> Define o número da porta através da qual o sistema remoto irá
prover o serviço de telnet.
Padrão
Quando a porta não é especificada, o número da porta telnet é 23.
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Com o serviço de telnet funcionando, o usuário pode facilmente gerenciar
remotamente outro sistema.
Existe um limite máximo de três conexões telnet ativas.
Exemplo
Fiberlink2011# telnet 10.0.0.2

7.8. Comandos do NAT


• ip nat
• nat-rule
• show nat-rules

7.8.1. ip nat
Habilita ou desabilita uma lista de regras de NAT em uma interface.
ip nat <name> {in | out}
no ip nat {in | out}

64
Especificação do(s) parâmetro(s)
<name> É o nome da lista de regras de NAT a ser habilitada na interface.
in Define que a lista de regras será aplicada a pacotes que entram pela
interface.
out Define que a lista de regras será aplicada a pacotes que saem pela
interface.
Padrão
Por padrão, não há regra de NAT definida em nenhuma interface.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).
Orientações
Regras definidas com o parâmetro change-source-to devem ser aplicadas à
interface com o parâmetro out. Já regras definidas com o parâmetro
change-destination-to devem ser aplicadas à interface com o parâmetro in.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)#ip nat saida out

Comando(s) relacionado(s)
nat-rule

7.8.2. nat-rule
Este comando é utilizado para criar regras de NAT.
nat-rule { <name> <protocol> <source> <destination> <changetype>
{<ipaddress> | pool <beginip> <endip>} [port {<number> | range
<beginport> <endport>} ] }

Especificação do(s) parâmetro(s)


<name> É o nome que irá identificar a regra.
<protocol> É o protocolo cujo fluxo de mensagens será controlado. Podendo
ser IP, ICMP, TCP, UDP ou um protocolo com número definido entre 0 e 255.
<source> É o endereço IP do host de origem do pacote. Pode ser definido
como sendo qualquer host através do parâmetro any, ou um host específico
utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma determinada sub-rede
utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir,
opcionalmente, as seguintes configurações quanto a porta(s) de origem:
eq <port>: Define uma porta de origem;
gt <port>: Define portas de origem maiores que a especificada;
lt <port>: Define portas de origem menores que a especificada;
neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range
especificado;
nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range

65
especificado.
<destination> é o endereço IP do host de destino do pacote. Pode ser
definido como sendo qualquer host através do parâmetro any, ou um host
específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma determinada
sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, pode-se definir,
opcionalmente, as seguintes configurações quanto a porta(s) de destino:
eq <port>: Define uma porta de destino;
gt <port>: Define portas de destino maiores que a especificada;
lt <port>: Define portas de destino menores que a especificada;
neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range
especificado;
nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range
especificado.
<changetype> Pode ser change-to-source, utilizado quando é definida uma
regra para os pacotes que tem origem na rede interna e destino na rede
externa (internet), ou change-to-destination, utilizado para as regras que se
referem aos pacotes com origem na rede externa e destino na rede interna.
<ipaddress> É o endereço IP que será utilizado na composição do novo
pacote.
pool <beginip> <endip> Define a faixa de possíveis endereços IP’s que
serão utilizados para compor o novo pacote. <beginip> é substituído pelo
primeiro endereço IP do intervalo e <endip> é substituído pelo último
endereço IP do intervalo.
port permite definir qual porta será incluída na nova mensagem.
<number> define o número da porta.
range <beginport> <endport> define o intervalo de portas possíveis que
poderão ser incluídas na nova mensagem. <beginport> é o primeiro
número de porta do intervalo e <endport> é o último número de porta.
Padrão
Por padrão, nenhuma regra NAT está definida.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config)# nat-rule masquerade tcp 170.158.10.0
0.0.0.255 gt 1100 any eq 23 change-source-to interface-address

Comando(s) relacionado(s)
ip nat

7.8.3. show nat-rules


Exibe todas as regras de NAT definidas no roteador.
show nat-rules

66
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# show nat-rules
nat-rule entrada
1 udp host 23.0.10.41 eq 201 20.10.0.0 0.0.0.255 change-
destination-to 170.158.10.40 (23 matches)
nat-rule masquerade
1 tcp 170.158.10.0 0.0.0.255 gt 1100 any eq 5000 change-source-to
interface-address port 26 (10 matches)

Comando(s) relacionado(s)
nat-rule

67
7.9. Comando do DHCP
• ip dhcp server
7.9.1. ip dhcp server
Configura o roteador como servidor DHCP.
[no] ip dhcp server { <netaddress> <netmask> <beginip> <endip> [
{default-lease-time <day hour min sec>} {domain-name <text>} {dns-
server <ipaddress>} {max-lease-time <day hour min sec>} {netbios-
name-server <ipaddress>} {netbios-dd-server <ipaddress>} {netbios-
node-type { B | P | M | H }} {router <ipaddress>} ]

Especificação do(s) parâmetro(s)


<netaddress> Define o endereço da rede onde o servidor DHCP irá atuar.
<netmask> Define a máscara da sub-rede definida no parâmetro anterior.
<beginip> Define o primeiro endereço IP que o DHCP poderá utilizar.
<endip> Define o último endereço IP que o DHCP irá utilizar.
default-lease-time <day hour min sec> Define o tempo padrão durante o
qual o servidor irá ceder o endereço IP para um host. Os parâmetros que
definem este tempo são: day, que pode variar de 0 a 2.000 dias; hour, que
varia de 0 a 23 horas; min, que varia de 0 a 59 minutos e sec, que varia de
0 a 59 segundos.
domain-name <text> Define, através do parâmetro text, a qual domínio o
servidor pertence.
dns-server <ipaddress> Especifica o endereço IP <ipaddress> do servidor
de nomes que será utilizado na resolução de nomes.
max-lease-time <day hour min sec> Define o tempo máximo durante o
qual o servidor irá ceder o endereço IP para um host, caso este requisite
um tempo maior que o padrão. Os parâmetros que definem este tempo são:
day, que pode variar de 0 a 2.000 dias; hour, que varia de 0 a 23 horas;
min, que varia de 0 a 59 min e sec, que varia de 0 a 59 segundos.
netbios-name-server <ipaddress> Especifica o endereço IP do servidor
WINS (NBNS).
netbios-dd-server <ipaddress> Especifica o endereço IP do servidor
NetBIOS datagram distribution (NBDD).
netbios-node-type { B | P | M | H } Especifica o tipo de nodo NetBIOS que
permite trabalhar sobre clientes TCP/IP. Pode ser:
B (broadcast – sem WINS);
P (peer – somente Wins);
M (mixed – broadcast, então WINS);
H (hibrid – WINS, então broadcast).
router <ipaddress> Define qual o endereço IP (ipaddress) do gateway
padrão da rede. O cliente que requisitar um endereço IP receberá também
este endereço para conhecer o gateway padrão.

68
Padrão
Por padrão, o serviço de DHCP está habilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Parks(config)# ip dhcp server 192.168.101.0 255.255.255.0
192.168.101.100 192.168.101.163 router 192.168.101.92 default-
lease-time 0 2 0 0

69
8. COMANDOS DE SEGURANÇA
Em segurança da informação, o termo protocolos AAA é uma referência aos proto-
colos relacionados com os procedimentos de autenticação, autorização e accoun-
ting. A autenticação verifica a identidade digital do usuário de um sistema, a autori-
zação garante que um usuário autenticado somente tenha acesso aos recursos au-
torizados e, por fim, a accounting se refere à coleta de informações sobre o uso dos
recursos de um sistema pelos seus usuários.
8.1. Comandos de AAA
• aaa authentication login default group
• aaa authentication login default local
• aaa authorization exec default group
• aaa accounting commands
• aaa accounting exec
• aaa username
• tacacs-server host

8.1.1. aaa authentication login default group


Habilita autenticação com um servidor remoto através dos protocolos
RADIUS ou TACACS+.
aaa authentication login default group { radius | tacacs } [local]

Especificação do(s) parâmetro(s)


local Define que a lista local de usuários será utilizada como backup no caso
de o servidor RADIUS / TACACS+ não estar ativo.
Padrão
Por padrão, a autenticação por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
No caso de o servidor RADIUS / TACACS+ não estar disponível e a opção de
autenticação local estiver habilitada, então será feita a autenticação do
usuário utilizando a lista local de usuários.
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa authentication login default group radi-
us local

8.1.2. aaa authentication login default local


Habilita a autenticação usando a lista local de usuários.
aaa authentication login default local

70
Padrão
Por padrão, a autenticação por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa authentication login default local

8.1.3. aaa authorization exec default group


Autoriza o usuário a entrar no modo exec (ou seja, no Modo de
Configuração Privilegiado).
aaa authorization exec default { group tacacs+ [local] | local |
none }

Especificação do(s) parâmetro(s)


tacacs+ [local] Define que o protocolo TACACS+ será utilizado para a
autorização e o parâmetro local define que o usuário será autenticado
localmente caso o servidor TACACS+ não esteja disponível na rede.
none Desabilita a autorização de comandos do modo exec.
local Define que a lista local de usuários será utilizada como backup no
caso de o servidor RADIUS / TACACS+ não estar ativo.
Padrão
Por padrão, a autorização por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa authorization exec default group tacacs+

8.1.4. aaa accounting commands


Habilita a função de accounting (contabilização) para a função de
comandos.
aaa accounting commands <0-15> default { none | start-stop group
tacacs+ }

Especificação do(s) parâmetro(s)


<0-15> Define o nível de privilégio do usuário.
Padrão
Por padrão, a contabilização por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).

71
Orientações
No caso deste equipamento, existe somente um tipo de usuário: aquele que
possui nível de privilégio 15.
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa accounting commands 15 default start-
stop group tacacs+

8.1.5. aaa accounting exec


Habilita a função de accounting (contabilização) para os comandos
executados.
aaa accounting exec default { none | start-stop group tacacs+ }

Especificação do(s) parâmetro(s)


none Desabilita a contabilização dos comandos executáveis.
start-stop group tacacs+ Habilita a contabilização dos comandos via
TACACS+.
Padrão
Por padrão, a contabilização por AAA está desabilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa accounting exec default start-stop group
tacacs+

8.1.6. aaa username


Configura o usuário para a autenticação local.
aaa username <user> level {priviledged | viewer} [ pass {
<password> | hash <password> } ]
[no] aaa username <user>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<user> Define o nome do usuário.
<level priviledged> Adiciona usuário com nível privilegiado.
<level viewer> Adiciona usuário comum.
<password> Define a senha do usuário, em texto plano.
hash <password> Define a senha do usuário, já criptografada.
Padrão
Por padrão, não há usuários de AAA configurados.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).

72
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa username USER password PASSWORD

8.1.7. tacacs-server host


Configura um servidor TACACS+.
[no] tacacs-server host <ip-address> [ key <text> ] [ timeout <1-
1000> ]

Especificação do(s) parâmetro(s)


<ip-address> Define o endereço IP do servidor TACACS+.
<text> Define a chave em comum com o servidor.
timeout <1-1000> Define o tempo, em segundos, que o cliente deve
aguardar a resposta do servidor antes de cancelar a tentativa de conexão.
Padrão
Por padrão, nenhum servidor TACACS+ está configurado.
Por padrão, o valor de timeout é 3.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
No caso de o servidor RADIUS/TACACS+ não estar disponível e a opção de
autenticação local estiver habilitada, então será feita a autenticação do
usuário utilizando a lista local de usuários.
Os parâmetros de key e timeout são opções para a configuração do
equipamento.
Exemplo
Fiberlink2011(config)# aaa accounting commands 15 default start-
stop group tacacs+

73
9. COMANDOS DE NTP
O NTP, Network Time Protocol, é um protocolo para sincronização dos relógios dos
computadores, definindo um modo para um grupo de computadores conversar en-
tre si e acertar seus relógios, baseados em alguma fonte confiável de tempo como,
por exemplo, relógios atômicos, ou qualquer outra máquina servidora de base tem-
poral.

9.1. Comandos de NTP


• ntp server
• ntp peer
• ntp authenticate
• ntp authentication-key
• ntp trusted-key
• ntp update-calendar
• ntp restrict
• ntp disable
• ntp broadcast
• show ntp keys
• show ntp associations

9.1.1. ntp server


Configuração de servidores NTP (Network Time Protocol).
[no] ntp server {A.B.C.D | <hostname>} [key <1-16>]

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.
<1-16> Chave para autenticação.
Padrão
Por padrão, não existe um servidor NTP configurado.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp server 15.0.0.1

Comando(s) relacionado(s)
ntp peer

74
9.1.2. ntp peer
Configuração de servidores NTP (Network Time Protocol).
[no] ntp peer {A.B.C.D | <hostname>} key <1-16>

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.
<1-16> Chave para autenticação.
Padrão
Por padrão, não existe um servidor NTP configurado.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Orientações
O servidor local sincroniza com o servidor remoto e vice-versa, quando
necessário. Neste modo, ambos os servidores concordam em que, caso a
referência de tempo de algum deles falhe, o outro atuará como backup.
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp peer 15.0.0.1

Comando(s) relacionado(s)
ntp authenticate

9.1.3. ntp authenticate


Habilita o serviço de autenticação no NTP.
[no] ntp authenticate

Padrão
Por padrão, não está habilitado o serviço de autenticação.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp authenticate

Comando(s) relacionado(s)
ntp authentication-key

9.1.4. ntp authentication-key


Configuração de chaves de autenticação.
[no] ntp authentication-key <1-16> <hash> ntp authentication-key
generate

75
Especificação dos parâmetros
<1-16> Configura uma TRUSTED-KEY, um número que deve ser único para
cada chave.
<hash> HASH MD5 passado manualmente
<ntp authentication-key generate> por meio da opção generate gera 16
chaves utilizando o algoritmo MD5. Para vizualizar as chaves geradas utilize
o comando show ntp keys. A opção <1-16> configura uma TRUSTED-KEY,
num número que deve ser único para cada chave.
Padrão
Por padrão, nenhuma chave está configurada.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp authentication-key 1 generate
Fiberlink2011(config) # ntp authentication-key 1 md5
x8nfH]trfD<qC~J

Comando(s) relacionado(s)
ntp trusted-key

9.1.5. ntp trusted-key


Estabelece quais das chaves criadas devem ser consideradas confiáveis para
serem utilizadas.
[no] ntp trusted-key <1-16>

Especificação dos parâmetros


<1-16> Número da chave.
Padrão
Por padrão, não existe configuração de trusted-key.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Parks (config) # ntp trusted-key 5

Comando(s) relacionado(s)
ntp restrict

9.1.6. ntp update-calendar


Ajusta data e hora local do sistema com fonte confiável.
[no] ntp update-calendar { A.B.C.D | <hostname>}

76
Especificação de parâmetros
A.B.C.D Endereço IPv4 do servidor.
<hostname> Endereço DNS do servidor.
Padrão
Por padrão, não está configurado.
Modo do comando
Modo de global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp update-calendar parks.com.br

Comando(s) relacionado(s)
ntp restrict

9.1.7. ntp restrict


Restringe o acesso dos hosts conectados para que apenas possam
sincronizar seus relógios, porém não sincronizar o servidor. Possui como
parâmetros o par endereço IP e rede, ou o próprio hostname.
[no] ntp restrict { { A.B.C.D/E.F.G.H } | <hostname> }

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D Endereço IPv4.
E.F.G.H Endereço de rede.
<hostname> Endereço de DNS.
Padrão
Por padrão, não existe nenhuma configuração de restrict.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # ntp restrict parks.com.br

Comando(s) relacionado(s)
ntp disable

9.1.8. ntp disable


Desabilita o service NTP em uma determinada interface.
[no] ntp disable

Padrão
Por padrão, é habilitado em qualquer interface.
Modo do comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).

77
Exemplo
Fiberlink2011(config-if) # ntp disable

Comando(s) relacionado(s)
ntp broadcast

78
9.1.9. ntp broadcast
O servidor local envia periodicamente mensagens de broadcasting para o
endereço de broadcast de uma interface.
[no] ntp broadcast

Padrão
Por padrão, é habilitado em qualquer interface.
Modo do comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-if) # ntp broadcast

Comando(s) relacionado(s)
ntp update-calendar

9.1.10. show ntp keys


Exibe as chaves geradas e configuradas.
show ntp keys

Modo do comando
Modo privilegiado de configuração (privileged configuration mode).
Exemplo
PARKS # show ntp keys

Comando(s) relacionado(s)
show ntp associations

9.1.11. show ntp associations


Exibe o status do serviço NTP.
show ntp associations

Modo do comando
Modo privilegiado de configuração (privileged configuration mode).
Exemplo
PARKS # show ntp associations

Comando(s) relacionado(s)
show running-config

79
10. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DE PROTOCOLO DE REDE
10.1. Comandos de configurações do Protocolo PPPOE
• Pppoe

10.1.1. pppoe
Comando utilizado para criar uma interface PPPoE e atribuí-la sobre
determinada interface. A negação do comando remove a interface criada.
pppoe <1–9>
[no] pppoe pppoe<1-9>

Especificação dos parâmetros


<1-9> Número correspondente à interface pppoe.
Modo do comando
Modo de configuração de interface wan.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# pppoe 2

Comando(s) relacionado(s)
debug pppoe

10.2. Comandos de configuração do Protocolo ARP


• arp
• show arp

10.2.1. arp
Comando utilizado para adicionar ou remover uma entrada estática na
tabela arp do sistema.
[no] arp A.B.C.D XX:XX:XX:XX:XX:XX

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D endereço ip do host.
XX:XX:XX:XX:XX:XX endereço MAC do host.
Modo do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config)# arp 192.168.1.4 AB:AB:AB:AB:AB:AB

Comando(s) relacionado(s)
show arp

80
10.2.2. show arp
Exibe o estado atual da tabela arp do sistema.
show arp

Modo do comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show arp
IP address HW type Flags HW address Mask Device
192.168.1.4 0x1 0x6 AB:AB:AB:AB:AB:AB * fast-
ethernet0/0

Comando(s) relacionado(s)
Arp

10.3. Comandos de Configuração do Protocolo RIP


• default-information originate
• default-metric
• distance
• neighbor
• network
• passive interface
• redistribute
• route
• timers basic
• version

10.3.1. default-information originate


Habilita a distribuição da rota estática padrão (default) no domínio de
roteamento do RIP.
[no] default-information originate

Padrão
Por padrão, o default-information originate está desabilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
Basicamente, este comando irá avisar aos outros roteadores da rede que
eles possuem um gateway padrão para mensagens que não se enquadram
em nenhuma das rotas da tabela de roteamento.

81
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# default-information originate

Comando(s) relacionado(s)
ip route
redistribute

10.3.2. default-metric
Define o valor da métrica utilizado pelo RIP.
no] default-metric <value>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<value> Define o valor da métrica utilizado pelo RIP. Pode variar de 1 a 16.
Padrão
Por padrão, o valor é 16.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
O comando default-metric seta o valor default de custo de rota que será
associado às rotas que não tiverem suas métricas de custo especifcadas
pelo comando redistribute. Porém, as rotas de redes conectadas ao roteador
não assumem o valor de métrica definido pelo comando default-metric.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# default-metric 3

Comando(s) relacionado(s)
Redistribute

10.3.3. distance
Define o valor da métrica utilizado pelo RIP.
[no] distance <value>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<value> Define o valor da métrica utilizado pelo RIP. Pode variar de 1 a
255.
Padrão
Por padrão, o valor é 120.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).

82
Orientações
O comando distance seta o primeiro critério que o roteador irá usar para
determinar qual o melhor rota de envio de pacotes.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# distance 100

Comando(s) relacionado(s)
Redistribute

10.3.4. neighbor
Define um roteador vizinho com o qual serão trocadas informações de
roteamento.
[no] neighbor <ip-address>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<ip-address> Define o endereço IP do roteador vizinho com o qual as
informações de roteamento serão trocadas.
Padrão
Por padrão, RIP não possui nenhum roteador vizinho declarado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
Alguns roteadores não aceitam mensagens do tipo multicast. Por este
motivo, o comando neighbor é utilizado para estabelecer uma conexão
direta com estes roteadores, viabilizando assim o correto funcionamento do
protocolo RIP.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# neighbor 20.10.0.2

10.3.5. network
Define quais redes (ou que interfaces) estarão utilizando o protocolo RIP.
[no] network { <net-address>/<mask> | <interface-name> }

Especificação do(s) parâmetro(s)


<net-address> Define o endereço IP da rede.
<mask> Define a máscara da rede.
<interface-name> Define a interface através da qual o RIP irá atuar.
Padrão
Por padrão, nenhuma rede ou interface utiliza o protocolo RIP.

83
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
Quando for definido que uma rede irá utilizar o protocolo RIP,
automaticamente será habilitado o RIP na interface onde tal rede está
configurada.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# network 200.100.1.0/24

10.3.6. passive-interface
Atribui o modo passivo do RIP a determinada interface.
[no] passive-interface { <interface-name> | default }

Especificação do(s) parâmetro(s)


<interface-name> Define a interface que utilizará o modo passivo.
default Especifica que o modo passivo do RIP é atribuído a todas as
interfaces.
Padrão
Por padrão, nenhuma interface está em modo passivo.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
Quando opera em modo passivo, a interface receberá e processará
normalmente os pacotes RIP, porém não enviará nenhum pacote RIP, exceto
para vizinhos especificados pelo comando neighbor.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# passive-interface vlan9

10.3.7. redistribute
Redistribui informações de roteamento de outros protocolos e/ou fontes nas
tabelas RIP.
[no] redistribute { connected | kernel | bgp | static } [metric
<value> | route-map <name>]

Especificação do(s) parâmetro(s)


connected Redistribui informações das redes conectadas a uma
interface que não possui o RIP habilitado.
Kernel Redistribui informações das rotas definidas no kernel.
bgp Redistribui informações das rotas bgp.
static Redistribui informações das rotas estáticas.

84
<value> Define o valor da métrica quando a informação é redistribuída,
que pode variar de 1 a 16. Quando não é especificado valor algum, o valor
definido em default-metric é utilizado.
<name> Define o nome que identifica um route-map.
Padrão
Por padrão, o RIP não redistribui informações de fonte alguma.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
O comando redistribute é usado para distribuir informações de roteamento
de outros protocolos e fontes com um certo valor de métrica. Este comando
pode melhorar a capacidade do RIP de adquirir rotas e, conseqüentemente,
melhorar seu desempenho.
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# redistribute connected metric 4
Comando(s) relacionado(s)
default-metric
route

10.3.8. route
Define uma rota estática que será redistribuída pelo RIP.
[no] route <ip-destination>/<mask>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<ip-destination> Especifica o prefixo da rede de destino.
<mask> Define a máscara de sub-rede, representada pelo número
de bits “1” reservados para montar a máscara. Por exemplo: se a máscara
for 255.255.255.0, deve-se colocar o número “24” após a barra do
comando.
Padrão
Por padrão, não há rota estática a ser redistribuída pelo RIP.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Orientações
Com o uso do comando route, não é necessário configurar uma rota estática
na raiz do roteador para que esta seja redistribuída. Se uma determinada
rede, que não usa o RIP, está conectada a uma das interfaces do roteador,
tal rede pode ser especificada no comando route, a fim de ser divulgada,
pelo RIP, aos roteadores vizinhos.

85
Exemplo
Fiberlink2011 (config-router)# route 192.168.5.0/24

Comando(s) relacionado(s)
Redistribute

10.3.9. timers basic


Ajusta os parâmetros de temporização do protocolo de roteamento.
Utilizando o comando no timers basic, os tempos são ajustados de acordo
com os padrões.
timers basic { <update> <timeout> <garbage> }
[no] timers basic

Especificação do(s) parâmetro(s)


<update> Define o intervalo de tempo periódico segundo o qual o roteador
envia a sua tabela de roteamento aos seus vizinhos.
<timeout> Define o tempo necessário para uma rota da tabela se tornar
inválida. Se o roteador não receber nenhuma tabela contendo determinada
rota por certo tempo, ela se torna inválida.
<garbage> Define o tempo que uma rota, mesmo sendo inválida, ainda
permanece na tabela de roteamento. Após este tempo ela é removida da
tabela.
Padrão
O tempo padrão de <update> é de 30 segundos; o de <timeout> é 180
segundos e o de <garbage> é 120 segundos.
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011 (config-router)# timers basic 20 150 10

10.3.10. version
Define qual versão do protocolo RIP será utilizada.
version { 1 | 2 }
no] version

Especificação do(s) parâmetro(s)


version 1 Significa que será utilizado o RIP 1.
version 2 Significa que será utilizado o RIP 2.
Padrão
Por padrão, a versão é RIP 2.

86
Modo(s) do comando
Modo de configuração do protocolo RIP (RIP protocol configuration mode)
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# version 1

Comando(s) relacionado(s)
ip rip receive version
ip rip send version

10.4. Comandos de Configuração do Protocolo bgp


O BGP assim como o EGP, é um protocolo de roteamento interdominios, criado
para uso nos roteadores principais da Internet. Este protocolo de roteamento
dinâmico é utilizado para comunicação entre sistemas autônomos (ASs). Ele foi
projetado para evitar loops de roteamento em topologias arbitrarias, o mais se-
rio problema de seu antecessor, o EGP (Exterior Gateway Protocol). Outro pro-
blema que o EGP nao resolve, e é solucionado pelo BGP - é o do Roteamento
Baseado em Politica (policy-based routing), um roteamento com base em um
conjunto de regras não-técnicas, definidas pelos Sistemas Autonomos.
A função primária de um sistema BGP é trocar informação de acesso à rede, in-
clusive informação sobre a lista das trajetórias dos ASs, com outros sistemas
BGP. Quando um roteador se conecta à rede pela primeira vez, os roteadores
BGP trocam suas tabelas de rotas completas. De maneira similar, quando a ta-
bela de rotas muda, roteadores enviam somente a parte da tabela que mudou.
Roteadores BGP não enviam regularmente atualizações de roteamento planeja-
das e as atualizações de rotas informam somente a trajetória ótima para uma
rede.
O BGP usa uma única métrica para determinar a melhor trajetória para uma
dada rede. Esta métrica consiste de número arbitrário que especifica o grau de
preferência de um enlace em particular e é atribuído pelo administrador da re-
de. Este número pode ser baseado em qualquer critério: número de ASs que a
trajetória cruza, estabilidade, velocidade, retardo ou custo.
• router bgp
• bgp router-id
• network
• redistribute
• neighbor

10.4.1. router bgp


Habilita ou desabilita o BGP.
[no] router bgp <1-65535>

87
Especificação dos parâmetros
<1-65535> AS é o numero de identificação para os roteadores que estão no
mesmo domínio.
Padrão
Por padrão não há confugração de BGP.
Modo do comando
Modo de configuração.
Exemplo
Fiberlink2011(config)#router bgp 10

10.4.2. bgp router-id


Especifica o valor do router-id.
[no] router-id A.B.C.D

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D ID do roteador.
Padrão
Por padrão, quando BGP está habilitado, o sistema já estabelece um ID
padrão.
Modo do comando
Modo de configuração do protocolo BGP (BGP protocol configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# bgp router-id 1.1.1.1

Comando relacionado
area stub, area range

10.4.3. network
Acrescenta a rede para ser anunciada pelo BGP.
[no] network A.B.C.D/M

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D/M Rede a ser anunciada.
Modo do comando
Modo de configuração do protocolo BGP (BGP protocol configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# network 12.0.0.0/8

88
10.4.4. redistribute
Especifica o tipo de rota a ser distribuida.
[no] redistribute <connected | static | rip | ospf |kernel >

Especificação dos parâmetros


<connected | static | rip | ospf |kernel > Tipo de rota anunciada.
Modo do comando
Modo de configuração do protocolo BGP (BGP protocol configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# redistribute connected

10.4.5. neighbor
Especificam os equipamentos vizinhos com os quais o roteador concorda em
trocar rotas.
[no] neighbor A.B.C.D remote-as <1-65535>

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D Endereço IP do roteador vizinho.
<1-65535> “AS” do roteador vizinho
Modo do comando
Modo de configuração do protocolo BGP (BGP protocol configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-router)# neighbor 12.0.0.5 remote-as 20

89
11. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE WI-FI
11.1. Comandos de configuração wi-fi
• acl
• beacon
• channel
• datarate
• essid
• frequency
• hide-essid
• security
• start
• txpower

11.1.1. acl
Preenche a lista de permissões que tem como objetivo limitar o acesso ao
Access-Point somente para os clientes com endereços MAC cadastrados.
acl { enable | insert X:X:X:X:X:X | remove X:X:X:X:X:X }

Especificação do Parâmetro
X:X:X:X:X:X Mac Address a ser adicionado ou removido
Padrão
Por padrão, a lista de acesso está vazia.
Modo do comando
Mode de configuração da interface wi-fi.
Orientações
Use o comando alc para inserir ou remover um MAC address da lista de
acesso e para habilitar este controle.
Exemplo
acl insert AB:AB:AB:AB:AB:AB

11.1.2. beacon
Comando que determina o intervalo de tempo entre cada transmissão de
beacon.
beacon <25-10000>

Especificação dos Parâmetros


<25-10000> intetervalo de tempo entre cada beacon

90
Padrão
Por padrão, o intervalo de tempo é de 100 ms.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Exemplo
beacon 250channel

11.1.3. channel
Configura o canal de operação do Acces-Point, cuja a freqüência nominal é
de 2,4 Ghz.
channel {20 | 40} WORD

Especificação dos Parâmetros


{20 | 40} Largura do canal
WORD Canal de operação
Padrão
Por padrão, o valor de largura de banda é 20 e do canal é 6.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Exemplo
channel 20 1

Comando(s) relacionados(s)
Frequency

11.1.4. datarate
Configura a taxa de dados utilizada no canal. Esta taxa de dados não indica
o real throughput do equipamento, mas sim a taxa com que são gerados
dados na interface aérea deste. O throughput depende de vários fatores,
entre os quais características físicas do meio, configuração de clientes,
protocolo de controle do meio utilizado, e parâmetros ajustados no
equipamento.
datarate WORD

Especificação dos Parâmetros


WORD Taxa de dados. São aceitos os seguintes valores: 06M, 09M, 12M,
18M, 24M, 36M, 48M, 54M ou auto.

Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.

91
Orientações
O uso de data rates muito altos pode também impedir que estações
consigam operar com o Acess-Point, dependendo de sua distância até este.
O modo de operação do equipamento prevê que, se algum cliente estiver
utilizando o padrão 802.11b, ao invés de 802.11g, então o Access-Point irá
operar em modo de compatibilidade, diminuindo deste modo seu data rate
máximo para 11 Mbit/sbit/s.
Exemplo
Datarate 54M

11.1.5. essid
Configura a identificação de acesso wireless. O ESSID deve ter no máximo
32 caracteres.
essid LINE

Especificação dos Parâmetros


LINE nome de identificação da rede wireless.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Orientações
Como não existe configuração padrão, o usuário sempre deve configurar o
essid.
Exemplo
essid MINHA_REDE

11.1.6. frequency
Configura a frequência de operação do Acces-Point, cuja freqüência nominal
é 2,4 GHz, de acordo com o padrão 802.11b/g.
frequency {20 | 40} WORD

Especificação dos Parâmetros


{20 | 40} Largura de banda.
WORD As possiblidades de freqüência, em MHz, são: 2412, 2417,
2422, 2427, 2432, 2437, 2442, 2447, 2452, 2457 e 2462.
Padrão
Por padrão, o valor da frequência é 2437.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.

92
Exemplo
frequency 20 2427

Comando(s) relacionados(s)
Channel

11.1.7. hide-essid
Oculta ou transmite a identificação wireless para os elementos da rede.
Especificação dos Parâmetros
[no] hide-esseid

Padrão
Por padrão, a identificação wireless é transmitida.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Exemplo
hide-essid

Comando(s) relacionados(s)
Essid

11.1.8. security
Configura o tipo de criptografia nos dados, para os que acessam o meio sem
autorização não possam capturar o tráfego e decifrá-lo, ou para que
sistemas não autorizados não consigam associar-se ao Access-Point.
security {wep | wap1 | wap2} LINE

Especificação dos Parâmetros


{wep | wap1 | wap2} Tipo de criptografia.
LINE Chave de criptografia a ser utilizada no acesso
wireless
Padrão
Por padrão, o acesso wireless é aberto.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Orientações
É importante ressaltar que o uso de WPA2 é o mais recomendado em
termos de segurança. O algoritmo de troca de chaves conhecido como TKIP,
usado no WPA1, já apresenta algumas deficiências, fazendo com que este
modo de criptografia não seja recomendado para aqueles usuários que
necessitam de segurança extrema. Deve-se notar também que o uso de

93
criptografia acarreta perda de desempenho do Access Point e das máquinas
clientes.
Exemplo
security wap2 ks9m3nf82kd92jd5a162s2dfmvd4

11.1.9. start
Habilita a interface Wi-Fi.
[no] start

Padrão
Por padrão, a interface Wi-Fi está desabilitada.
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Exemplo
Start

11.1.10. txpower
Configurar a potência de trasnmissão de dados.
txpower <1-16>

Especificação dos Parâmetros


<1-16> Potência
Modo do comando
Modo de configuração da interface wi-fi.
Orientações
A potência é medida em dBm, e corresponde, no seu valor mais alto, a
100mW. A potência tem uma dependência com o data rate configurado,
deste modo, quanto maior o data rate, menor a potência utilizada pelo
Access-Point. Para evitar que estações distantes não consigam operar, deve-
se utilizar potências maiores e data rates menores nestes casos.
Exemplo
txpower 10

11.2. Comandos de visualização


11.2.1. show wifi acl
Exibe a lista de acesso com os MAC address cadastrados.
show wifi acl

94
Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi acl
02:02:02:02:02:02
01:01:01:01:01:01

11.2.2. show wifi available bandwidths


Exibe as largaguras de bandas disponíveis.
show wifi available bandwidths

Modo do comando
Mode de visualização.
Exemplo
show wifi available bandwidths

11.2.3. show wifi available channel


Exibe as listas de canais disponíveis.
show wifi available channel

Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available channels
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11

Comando(s) relacionado(s)
show wifi available frequency

95
11.2.4. show wifi available criptos
Exibe os tipos de criptografia de dados disponíveis.
show wifi available criptos

Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available criptos
None
WEP
WPA1
WPA2

11.2.5. show wifi avaliable datarates


Exibe as taxas de configuração da interface Wi-Fi disponíveis.
show wifi available datarates

Modo do commando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available datarates
auto
6M
9M
12M
18M
24M
36M
48M
54M

11.2.6. show wifi available frequencies


Exibe as frequências disponíveis da interface Wi-Fi.
show wifi available frequencies

Modo do Comando
Modo de visualização.

96
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available frequencies
2412M
2417M
2422M
2427M
2432M
2437M
2442M
2447M
2452M
2457M
2462M

11.2.7. show wifi available txpowers


Exibe as potências disponíveis para transmissão de dados.
show wifi available txpowers

Modo do Comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi available txpowers
0
4
6
8
10
12
14
16

11.2.8. show wifi bandwidth


Exibe a largura de banda configurada no canal.
show wifi bandwidth

Modo do comando
Modo de visualização

97
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi bandwidth
20

Comando(s) relacionados(s)
show wifi channel
show wifi frequency

11.2.9. show wifi beacon


Exibe o intervalo de tempo entra cada beacon.
show wifi beacon

Modo do comando
Mode de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi beacon
100

11.2.10. show wifi channel


Exibe o canal configurado para interface Wi-Fi.
show wifi channel

Modo do comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi channel
6

Comando(s) relacionado(s)
show wifi frenquency

11.2.11. show wifi cripto


Exibe o tipo de criptografia utilizada nos dados.
show wifi cripto

Modo de Comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi cripto
Wpa2

98
11.2.12. show wifi datarate
Exibi a taxa de dados configurado no canal.
show wifi datarate

Modo do comando
Mode de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi datarate
Auto

11.2.13. show wifi essid


Exibe o nome de identificação da rede wireless (ESSID).
show wifi essid

Modo do commando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi essid
Minha_Rede

Comando(s) relacionado(s)
show wifi hide-essid

11.2.14. show wifi frequency


Exibe a frenquencia de operação da interface Wi-Fi.
show wifi frequency

Modo de comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi frequency
2437M

Comando(s) relacionado(s)
show wifi channel

11.2.15. show wifi hide-essid


Exibe se o opção de ocultar o essid está habilitada.
show wifi hide-essid

99
Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi hide-essid
Essid Hidden

Comando(s) relacionado(s)
show wifi essid

11.2.16. show wifi mode


Exibi o modo de operação da interface wi-fi.
show wifi mode

Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi mode

Comando(s) relacionado(s)
show wifi datarate

11.2.17. show wifi txpower


Exibe a potência da transmissão configurada na interface Wi-Fi medida em
dBm.
show wifi txpower

Modo do comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi txpower
16

11.2.18. show wifi status


Exibe o status da interface Wi-Fi.
show wifi status

Modo do comando
Modo de visualização
Exemplo
Fiberlink2011# show wifi status
running

100
12. COMANDOS DE CONFIGURAÇÃO DO SERVIÇO VOIP
Voz sobre IP (também conhecido por VoIP, Telefonia IP e Telefonia Internet) se
refere à tecnologia que permite a transmissão de sinais de voz pela Internet ou
por uma rede privada. Para realizar ligações VoIP, o usuário precisará de um tele-
fone SIP ou um telefone VoIP. As ligações podem ser feitas para qualquer lugar
/ para qualquer um: tanto para números telefônicos VoIP quanto para pessoas
com números telefônicos convencionais.
Voz sobre IP refere-se à difusão do trafego de voz nas redes de Internet. O Proto-
colo de Internet (IP) foi originalmente criado para redes de dados, mas devido ao
seu sucesso, também foi adaptado para rede de voz.
A Voz sobre IP (VoIP) pode facilitar tarefas e fornecer serviços que podem ser vo-
lumosos e caros de implementar usando um PSTN tradicional:
• Mais de uma chamada pode ser transmitida pela mesma linha telefônica de
banda larga. Dessa forma, a voz sobre IP pode facilitar a adição de linhas tele-
fônicas em empresas.
• Recursos normalmente cobrados como extra por empresas telefônicas, como
encaminhamento de chamadas, ID do chamador ou rediscagem automática, são
operações simples com tecnologia de voz sobre IP.
• Comunicações unificadas são seguras com tecnologia de voz sobre IP, já que
permitem a integração com outros serviços disponíveis na Internet, tais como
conversas em vídeo, mensagens etc.
• Estas e várias outras vantagens da voz sobre IP estão fazendo as empresas
adotarem os Sistemas de Telefonia VOIP num rítmo alucinante.

12.1. Configuração das Portas FXS


• voice-port
• description
• echo-cancel
• rxgain
• shutdown
• station-id
• txgain
• show voice call status
• show voice-port
• debug voice-port
• playout-delay mode
• playout-delay voice
• playout-delay fax
• playout-delay local adaptation

101
• playout-delay initial
• playout-delay minimum
• playout-delay maximum

12.1.1. voice-port
O comando voice-port é utilizado para entrar no modo de configuração das
portas de voz FXS (voice-port configuration mode). Nesse modo, é possível
configurar parâmetros físicos, habilitação e desabilitação das mesmas.
[no] voice-port <1-4>

Especificação do parâmetro
<1-4> Refere-se ao número da porta FXS do painel traseiro.
Modo do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
O comando é executado para acessar o modo de configuração das portas
físicas FXS.
Exemplo
Fiberlink2011(config) # voice-port 2
Fiberlink2011(config-voice-port)

Comando(s) relacionado(s)
Exit

12.1.2. description
Permite armazenar um comentário ou uma descrição, que normalmente é
relacionado(a) com as características das portas FXS.
[no] description .LINE

Especificação do(s) parâmetro(s)


LINE Define o comentário ou a descrição das características da porta.
Padrão
Por padrão, o valor description da interface é vazio.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Use, no comando description, informações relevantes a respeito da
configuração da porta FXS, para que no futuro seja possível uma fácil
compreensão da mesma.

102
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # description FILIAL

Comando(s) relacionado(s)
show voice-port
show voice call status

12.1.3. echo-cancel
Habilita o cancelamento de eco para sinais de entrada e saída nas portas
FXS. É possível também habilitar o processamento não linear de sinal (non-
linear processing), que é utilizado em conjunto com o cancelamento de eco.
[no] echo-cancel enable [non-linear]

Especificação do(s) parâmetro(s)


non-linear > Habilita o processamento não linear de sinal (non-linear
processing) para ser utilizado em conjunto com o cancelamento de eco.
Padrão
Por padrão, o cancelamento de eco não é habilitado.
default-information originate
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Use o comando echo-cancel para remoção do eco de uma comunicação de
voz para melhorar a qualidade da voz na ligação em uma determinada porta
FXS.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # echo cancel enable

ou
Fiberlink2011(config-voice-port) # echo cancel enable non-linear

Comando(s) relacionado(s)
shutdown
station-id

12.1.4. rxgain
Define o volume de som enviado para a porta FXS. O valor é especificado
em decibéis (dB).
[no] rxgain GAIN

Especificação do(s) parâmetro(s)


GAIN Define o valor de ganho em decibéis que pode variar de -24 a 24
dB.

103
Padrão
Por padrão, o ganho é configurado para 0 dB.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Use o comando rxgain para definir o ganho aplicado sobre o sinal enviado
para uma determinada porta FXS.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # rxgain 6

12.1.5. shutdown
Desabilita uma determinada porta de voz. Para colocar a porta de volta em
serviço, utilize a negação do comando.
[no] shutdown

Padrão
Quando o roteador é ligado, as portas físicas FXS são inicializadas de acordo
com o arquivo de configuração padrão ou com o arquivo de configuração
armazenado na memória Flash.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Use com cuidado os comandos shutdown e no shutdown, para não
comprometer o bom funcionamento das portas de voz.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # shutdown

Comando(s) relacionado(s)
station-id

12.1.6. station-id
Especifíca o nome e/ou número que é enviado na informação de caller ID
em uma chamada originada de uma determinada porta FXS.
[no] station-id {name|number} WORD

Especificação do(s) parâmetro(s)


Name Seleciona a configuração do nome da estação.
Number Seleciona a configuração do número da estação.
WORD No caso do nome da estação ou número da estação, o
parâmetro deve conter entre 1 e 25 caracteres.

104
Padrão
Por padrão, o nome e número enviado é Parks-FXS-Port/1,2,3 ou 4, e
parksvoip, respectivamente.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Utilize esse comando para definir o caller ID de chamada de modo que o
destinatário possa retornar uma ligação fazendo uso dessas informações.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # station-id name Financeiro
Fiberlink2011(config-voice-port) # station-id number 3020

Comando(s) relacionado(s)
Shutdown

12.1.7. txgain
Define o volume de som recebido através da porta FXS. O valor é
especificado em decibéis (dB).
[no] txgain GAIN

Especificação do(s) parâmetro(s)


GAIN Define o valor de ganho em decibéis que pode variar de -24 a 24
dB.
Padrão
Por padrão, o ganho é configurado para 0 dB.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Orientações
Use o comando txgain para definir o ganho aplicado sobre o sinal enviado
pela porta FXS.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voice-port) # txgain 12

Comando(s) relacionado(s)
shutdown
station-id

12.1.8. show voice call status


Para visualizar o status de cada porta FXS e se existem chamadas em
andamento execute show voice call status no modo de usuário privilegiado.

105
Nesse comando é possível observar qual codec foi negociado na chamada.
show voice call status

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O comando show voice call status permite ao administrador visualizar as
chamadas em andamento, tão bem o status de cada porta FXS.
Exemplo
Fiberlink2011# show voice call status
Port Codec VAD VTSP STATE VPM STATE
1 g711alaw S_CONNECT FXSLS_OFFHOOK
2 FXSLS_ONHOOK
3 FXSLS_ONHOOK
4 FXSLS_ONHOOK

Comando(s) relacionado(s)
show running-config
show voice-port

12.1.9. show voice-port


Para visualizar as configurações de cada porta FXS, bem como seu status e
estatísticas, utilize o comando show voice port.
show voice-port <1-4>

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O comando show voice-port permite ao administrador visualizar as
configurações de cada porta FXS tão bem como seu status e estatísticas.
Podem ser observadas nesse comando informações de rxgain, txgain,
decrição da porta, dentre outros valores para o devido gerenciamento.
Exemplo
Fiberlink2011# show voice-port 1
Type of VoicePort is FXS
Administrative State is UP
Description is not set
Non Linear Processing is disabled
Echo Cancellation is disabled
RX Gain is Set to 0 dB

106
TX Gain is Set to 0 dB
Voice FXS specific Info Follows:
Hook Status is On Hook
PO Delay Statistics:
mode adaptive, buffer size (0 bytes), npackets (0)
overflow (0 bytes), nresync: (0)
RTCP Statistics (RFC3550/3551):
psend (0 packets), lost (0 packets), jitter (0 packets)

Comando(s) relacionado(s)
show startup-config
show sip-ua status

12.1.10. Debug voice-port


Para visualizar o debug das portas FXS, utilize o comando debug voice-port
no mode de usuário privilegiado (privileged user mode).
[no] debug voice-port

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O comando debug voice-port permite visualizar o status de cada porta FXS.
Desse modo, pode-se verificar o comportamento das configurações e o
modo de operação em determinado instante.
Exemplo
Fiberlink2011# debug voice-port
Parks (config) # logging terminal
Jan 16 14:32:44 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change RX gain to 0 dB and TX gain to 0 dB.
Jan 16 14:32:44 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone Mode Start.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to on hook.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone mode Stop.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to off hook.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change RX gain to 0 dB and TX gain to 0 dB.
Jan 16 14:32:46 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone Mode Start.

107
Jan 16 14:32:47 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to on hook.
Jan 16 14:32:47 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone mode Stop.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to off hook.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change RX gain to 0 dB and TX gain to 0 dB.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to Dialtone Mode Start.
Jan 16 14:32:48 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: [PORT/1] Interface
change state to on hook.

Comando(s) relacionado(s)
debug sip
show debugging

12.1.11. Playout-delay mode


Utilize o comando playout-delay mode no modo de configuração de portas
de voz (voice-port configuration mode) para especificar o tipo de buffer de
jitter a ser utilizado.
[no] playout-delay mode { adaptive | fixed}

Especificação do(s) parâmetro(s)


Adptive Buffer de jitter em modo adaptativo
Fixed Buffer de jitter em modo fixo
Padrão
Por padrão, o modo adaptive está habilitado.
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay mode adaptive

Comando(s) relacionado(s)
echo-cancel

12.1.12. playout-delay voice


Utilize o comando playout-delay mode no modo de configuração de portas
de voz (voice-port configuration mode) para especificar o buffer de jitter
com otimização para voz.
[no] playout-delay voice

108
Padrão
Por padrão, otimização para voz está habilitada.
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay voice

Comando(s) relacionado(s)
rxgain
txgain

12.1.13. playout-delay fax


Utilize o comando playout-delay fax no modo de configuração de portas de
voz (voice-port configuration mode) para especificar o buffer de jitter com
otimização para dados (fax).
[no] playout-delay fax

Padrão
Por padrão, não está habilitada a otimização para dados.
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay fax

Comando(s) relacionado(s)
Shutdown

12.1.14. playout-delay local adaptation


Utilize o comando playout-delay adaptation no modo de configuração de
portas de voz (voice-port configuration mode) para especificar o buffer de
jitter com adaptação local.
[no] playout-delay local adaptation { on | si | off }

Especificação do(s) parâmetro(s)


off adaptação em função de lacunas na conversação.
on adaptação em função de detecção local e remota da conversação.
si adaptação com interpolação por amostragem. Possibilita a redução da
distorção.
Padrão
Por padrão, não está habilitada a adaptação local.

109
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay local adaptation on

Comando(s) relacionado(s)
playout-delay initial

12.1.15. playout-delay initial


Utilize o comando playout-delay mode no modo de configuração de portas
de voz (voice-port configuration mode) para especificar o tamanho inicial do
buffer de jitter.
[no] playout-delay initial <40-300>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<40-300> Valor em milisegundos
Padrão
Por padrão, o valor inicial está configurado em 60 milisegundos.
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay initial 100

Comando(s) relacionado(s)
playout-delay minimum

12.1.16. playout-delay minimum


Utilize o comando playout-delay mode no modo de configuração de portas
de voz (voice-port configuration mode) para especificar o tamanho mínimo
(baixo ou alto) do buffer de jitter.
[no] playout-delay minimum { high | low }

Especificação do(s) parâmetro(s)


low Valor de 10 ms
high Valor de 40 ms
Padrão
Por padrão, o buffer mínimo está configurado como high.
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay minimum high

110
Comando(s) relacionado(s)
playout-delay maximum

12.1.17. playout-delay maximum


Utilize o comando playout-delay mode no modo de configuração de portas
de voz (voice-port configuration mode) para especificar o tamanho máximo
do buffer de jitter.
[no] playout-delay maximum <40-300>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<40-300> Valor em milissegundos
Padrão
Por padrão, o valor máximo está habilitado em 60 milisegundos.
Modo do comando
Modo de configuração de portas de voz (voice-port configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-voiceport) # playout-delay maximum 100

Comando(s) relacionado(s)
Vad

12.2. Configurações Globais de SIP


• codec group
• sip-ua
• authentication
• exit
• ip qos dscp
• nat
• registrar
• sip-server
• srv
• timers
• transport
• voice-class
• vad
• realm

111
12.2.1. codec group
Utilize o comando codec group para habilitar um conjunto de codecs.
codec group {default | primary | secondary}

Especificação do parâmetro

TABELA 12-1. Grupos de Codecs

default Igual ao primary

primary Primeiro grupo de codecs. Abrange os codecs


g729A, g728, g726(r16,r24,r32,r40) e
g711(alaw,ulaw).

secondary Segundo grupo de codecs. Abrange os codecs


g723.1(r53,r63), g728, g726(r16,r24,r32,r40),
g711(alaw,ulaw).

Padrão
Por padrão, o grupo primary é habilitado.
Modo do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Para que seja possível modificar o grupo de codecs, devem ser realizadas as
seguintes operações:
1. Desabilitar planos de discagem (colocar em shutdown) que estejam
utilizando um codec que não pertença ao novo grupo.
2. Desabilitar uma classe de codecs (voice-class) no modo de configuração
de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode), que esteja
utilizando um codec que não pertença ao novo grupo.
3. Desabilitar as portas FXS (colocar em shutdown).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # codec group secondary

Comando(s) relacionado(s)
dial-peer voice
voice-class
sip-ua

112
12.2.2. sip -ua
Para habilitar o Protocolo de Inicialização de Sessão (SIP) para a
configuração do agente, use o comando sip-ua no modo global de
configuração. Para voltar as configurações padrão do agente, utilize a forma
negada do comando.
[no] sip-ua

Padrão
Por padrão, a ordem de prioridade de codecs em recepção de chamadas é a
seguinte:
g711alaw
g711ulaw
g726r16
g726r24
g726r32
g726r40
g729A
g728
Para modificar tal ordem pode-se utilizar o comando voice class codec, o
qual será descrito posteriormente.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Utilize o comando sip-ua para entrar no modo de configuração de usuário
agente SIP (SIP-UA configuration mode). Nesse modo, configurações como
de QoS, prioridade em recepção de codecs, servidor sip, registros primário e
secundário, dentre outras opções estão disponíveis.
Exemplo
Parks (config) # sip-ua
Fiberlink2011(config-sip-ua) # ?
authentication SIP Digest Authentication Configuration
exit Exit from sip-ua configuration mode
ip Set ip packet options
local Local bind port/address
nat NAT(Network Address Traversal) settings
no Negate a command or set its defaults
registrar Configure SIP registrar VoIP Interface
sip-server Configure a SIP Server Interface
srv DNS SRV records
timers SIP Session-Timers (RFC 4028)

113
transport Enable SIP UA transport for TCP/UDP
voice-class Set SIP-UA Inbound voice class control parameters
vad Use VoiceActivityDetection as necessary option in
incoming calls
realm Realm for digest authentication

Comando(s) relacionado(s)
show sip-ua
registrar

12.2.3. authentication
Para definir uma entrada global de autenticação para registros via protocolo
SIP, utilize o comando authentication no modo de configuração de agente
usuário SIP (SIP-UA configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD [realm WORD]

Especificação do(s) parâmetro(s)


username WORDUma string representando o nome de um usuário para
autenticação.
password WORD Uma string representando a senha para
autenticação.
realm WORD (Opcional) Uma string representando a credencial
aplicável.
Padrão
Por padrão, não existe uma definição de autenticação.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de agente usuário SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Utilize o comando authentication para definir um usuário global para
autenticação de registros em servidores SIP.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # authentication username admin pass-
word parks

Comando(s) relacionado(s)
registrar
transport

12.2.4. exit
Utilize o comando exit para sair do modo de configuração de agente usuário
SIP (SIP-UA configuration mode).
exit

114
Modo(s) do comando
Modo de configuração de agente usuário SIP (SIP-UA configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # exit

Comando(s) relacionado(s)
End

12.2.5. local sip port


Define a porta na qual o processo VOIP Service irá escutar mensagens
referentes ao protocolo SIP.
[no] local sip port <1-65535>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<1-65535> Número da porta para o serviço escutar.
Padrão
Por padrão, a porta 5060 é definida.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Utilize o comando local sip port no modo de configuração de usuário agente
SIP (SIP-UA configuration mode). Porém, faz-se necessária uma devida
atenção ao modificar tal característica, visto que o serviço não responderá
sinalizações SIP na porta padrão 5060.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua)# local sip port 5060

Comando(s) relacionado(s)
show sip-ua

12.2.6. nat
Define as configurações de NAT (Network Address Traversal) para o serviço
de VOIP.
[no] nat {extern-host HOST [<1-65535>]} | {extern-ip A.B.C.D [<1-
65535>]} | {extern-stun HOST [<1-65535>]} | {local-net A..B.C.D/M
[<1-65535>]} | {extern-refresh-interval <1-65535>}

Especificação do(s) parâmetro(s)


HOST Configuração de endereço IP externo utilizando DNS.
A.B.C.D Configuração de endereço IP externo.
HOST Configuração de um servidor STUN com padrão
definido na RFC 3489.

115
A..B.C.D/M Define uma rede local.
<1-65535> Número da porta do servidor.
<1-65535> Tempo de reenvio de requisições ao servidor STUN.
Padrão
Por padrão, não existe configuração de NAT.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Utilize o comando nat no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-
UA configuration mode). Com tal opção pode-se acessar um servidor STUN
ou definir o IP externo o qual o serviço de VOIP irá utilizar em seu sistema
de comunicação.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # nat extern-stun stun.ekiga.net
Fiberlink2011(config-sip-ua) # nat local-net 192.168.1.0/24

Comando(s) relacionado(s)
nat-rules
ip nat

12.2.7. registrar
Para habilitar o registro de números E.164 relacionados as portas FXS via
protocolo SIP em um servidor (proxy ou registrar) externo, utilize o
comando registrar no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA
configuration mode).
[no] registrar WORD expires <60-65535> [tcp] [secondary]

Especificação do(s) parâmetro(s)


WORD Endereço IP ou DNS.
<1-65535> Validade do registro, em segundos.
tcp Registro em um servidor que utiliza o protocolo TCP.
secondary Define o servidor como secundário.
Padrão
Por padrão, não existe configuração de um servidor para o registros.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
A utilização desse comando possibilita que serviços de operadoras as quais
trabalhem com VOIP sejam aproveitados. Dessa forma, é possível que
certos ramais, definidos pelo administrador, sejam devidamente registrados
com o uso do protocolo SIP.

116
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # registrar dns:server.com expires
3600
Fiberlink2011(config-sip-ua) # registrar ipv4:10.8.7.12 expires
3600 secondary

Comando(s) relacionado(s)
register e164
sip-server

12.2.8. sip-server
Para definir um servidor SIP global, utilize o comando sip-server no modo
de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
[no] sip-server WORD

Especificação do(s) parâmetro(s)


WORD Endereço IP ou DNS.
Padrão
Por padrão, não existe configuração de um servidor SIP.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Defina um servidor SIP global no modo de configuração de usuário agente
SIP (SIP-UA configuration mode). Tal configuração poderá ser utilizada em
planos de discagem, fazendo-se referência para sip-server, o qual
corresponde ao que foi definido.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # sip-server dns:proxy.net

Comando(s) relacionado(s)
registrar
session target

12.2.9. srv
Para habilitar o uso de registros SRV, utilize o comando srv no modo de
configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
[no] srv

Padrão
Por padrão, não está ativado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).

117
Orientações
Os registros do recurso DNS SRV indicam como encontrar os serviços para
vários protocolos, inclusive no caso do VoIP, o SIP. Desse modo, é possível
realizar chamadas SIP baseado em domínios para outros usuários SIP na
Internet.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # srv

Comando(s) relacionado(s)
ip domain
ip dns relay

12.2.10. timers
Habilita a configurações de tempos de sessão do protocolo SIP (SIP Session
Timers) segundo a RFC 4028.
[no] timers {expires <60-180>} | {minse <60-180>} | {refresher
{uas|uac}} | {session {accept | originate | refuse}}

Especificação do(s) parâmetro(s)


expires <60-180> Máximo intervalo de tempo em segundos para
pacotes de atualização da sessão.
minse <60-180> Mínimo intervalo de tempo em segundos para
pacotes de atualização da sessão.
refresher uas|uac Define o responsável pelas sinalizações de sessão. O
padrão é o uas (user agent server).
accept Administra a sessão somente quando outro agente
usuário (UA) requisita.
originate Requisita e sempre administra sessões.
refuse Nunca administra sessões.
Padrão
Por padrão, expires é 1800, minse 90 segundos. A configuração é refresher
é uas e a sessão é accept.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
A configuração dos tempos de sessão SIP possibilitam um mecanismo de
keepalive entre as extermidades em uma comunicação.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # timers session accept

Comando(s) relacionado(s)
timeout
keepalive

118
12.2.11. transport
Habilita o serviço SIP para trabalhar com UDP e TCP.
[no] transport {udp|tcp}

Especificação do(s) parâmetro(s)


tcp Configura o serviço para trabalhar com o protocolo TCP.
udp Configura o serviço para trabalhar com o protocolo UDP.
Padrão
Por padrão, os dois protocolos estão habilitados, porém o TCP não é muito
usual.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
É necessária atenção ao desativar um determinado protocolo, visto que o
serviço de VOIP não irá responder requisições do mesmo.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # transport udp

Comando(s) relacionado(s)
show sip-ua timers
voice-class

12.2.12. voice-class
Configura uma classe de codecs, com determinada prioridade entre os
mesmos, para chamadas de entrada (inbound calls).
voice-class codec <1-1000>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<1-1000> Tag da classe a qual deseja-se utilizar.
Padrão
Por padrão, a ordem de prioridade de codecs em recepção de chamadas é a
seguinte:
• g711alaw
• g711ulaw
• g726r16
• g726r24
• g726r32
• g726r40
• g729A
• g728

Note que a lista contém todos os codecs.

119
Modo(s) do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
A configuração de uma classe pode ser de grande utilidade a fim de minizar
o uso de largura de banda na rede, podendo-se definir os codecs de menor
consumo com uma maior prioridade.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # voice-class codec 10

Comando(s) relacionado(s)
voice class codec
show voice call status

12.2.13. vad
Utilize o comando vad no modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-
UA configuration mode) para ativar supressão de silêncio.
[no] vad

Padrão
Por padrão, o suporte a Voice Activity Detection (VAD) está habilitado.
Modo do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).
Orientações
Utilize o comando vad para ativar ou não supressão de silêncio em
chamadas de entrada. O codec g728 não suporta VAD.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # vad

Comando(s) relacionado(s)
Realm

12.2.14. realm
Utilize o comando realm no modo de configuração de usuário agente SIP
(SIP-UA configuration mode) para configurar o domínio utilizado no envio de
autenticações.
[no] realm

Padrão
Por padrão, o realm configurado é parksvoip.
Modo do comando
Modo de configuração de usuário agente SIP (SIP-UA configuration mode).

120
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # realm

Comando(s) relacionado(s)
authentication
register

12.3. Configurações de Parâmetros Voip


• voice service voip
• exit
• rtp
• exit
• hold
• keepalive
• timeout

12.3.1. voice service voip


Para entrar no modo de configuração de parâmetros de Voip (voice service
voip configuration mode), execute o comando voice service voip no modo
global de configuração (global configuration mode).
[no] voice service voip

Padrão
Por padrão, as configurações de parâmetros voip não estão habilitadas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Utilize as configurações de parâmetros voip para um melhorar o controle do
serviço.
Exemplo
Fiberlink2011(config) # voice service voip
Fiberlink2011(config-voi-serv) #

Comando(s) relacionado(s)
voice class codec
show voice call status

12.3.2. exit
Para sair do modo de configuração de parâmetros voip (voice service voip
configuration mode), utilize o comando exit.
exit

121
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros voip (voice service voip configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(conf-voi-serv) # exit

12.3.3. rtp
Para entrar no modo de configuração de parâmetros referentes ao protocolo
RTP (rtp configuration mode), utilize o comando rtp no modo de
configuração de parâmetros voip (voice service voip configuration mode).
[no] rtp

Padrão
Por padrão, as configurações de parâmetros RTP não estão habilitadas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros voip (voice service voip configuration
mode).
Orientações
Utilize as configurações de parâmetros voip para um melhorar o controle do
serviço.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voi-serv) # rtp
Fiberlink2011(conf-serv-rtp) #

12.3.4. exit
Para sair do modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration
mode), utilize o comando exit.
Exit

Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros voip (rtp configuration mode).
Exemplo
Parks (conf-serv-rtp) # exit
Parks (config-voi-serv) #

12.3.5. hold
Para habilitar o tempo de hold referente ao protocolo rtp, execute o
comando hold no modo de configuração de parâmetros rtp (rtp
configuration mode).
[no] hold <30-180>

122
Especificação do(s) parâmetro(s)
<30-180> Tempo de espera em modo hold para finalizar a chamada se não
existe atividade RTP.
Orientações
Utilize tal comando para as chamadas não ficarem ociosas.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration mode).
Exemplo
Parks (conf-serv-rtp) # hold 30

12.3.6. keepalive
Para habilitar o tempo de mensagens keepalive para manter a conexão NAT
aberta, referente ao protocolo rtp, execute o comando keepalive no modo
de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration mode).
[no] keepalive <5-400>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<5-400> Tempo de espera para enviar um pacote de keepalive rtp.
Orientações
Utilize tal comando para manter a conexão NAT aberta.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration mode).
Exemplo
Parks (conf-serv-rtp) # keepalive 20

12.3.7. timeout
Para habilitar o timeout, referente ao protocolo rtp, execute o comando
timeout no modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration
mode).
[no] timeout <30-180>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<30-180> Tempo de espera para finalizar a chamada RTP se não existir
ativiade RTP..
Orientações
Utilize tal comando para finalizar chamadas as quais estão ociosas.

Modo(s) do comando
Modo de configuração de parâmetros rtp (rtp configuration mode).

123
Exemplo
Parks (conf-serv-rtp) # timeout 30

12.4. show sip-ua


Exibe as configuração do agente usuário SIP (SIP-UA). Informações sobre re-
gistros, status e timers SIP configurados podem ser facilmente observados a-
través do uso de tal comando.
• show sip-ua register status
• show sip-ua status
• show sip-ua timer

12.4.1. show sip-ua register status


Tal comando exibe informações sobre o registro de usuário nos servidor
primário e secundário.
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# show sip-ua register status

12.4.2. show sip-ua status


Tal comando exibe informação referentes as configurações do agente
usuário SIP (SIP-UA).
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# show sip-ua status
SIP User Agent Status
SIP User Agent Status for UDP : ENABLED
SIP User Agent Status for TCP : ENABLED
SIP DNS SRV version: 2 (rfc 2782): DISABLED
SIP local port: 5060
NAT Settings for the SIP-UA
Stun Client : DISABLED
SIP Registrar Primary : ENABLED
SIP Registrar Secondary : ENABLED
SIP QoS (signaling) : DISABLED
SIP QoS (media) : DISABLED
Voice class tag:`'

124
12.4.3. show sip-ua timer
Tal comando exibe informação referentes as configurações dos timer SIP
configurados no agente usuário SIP (SIP-UA).
Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Exemplo
Fiberlink2011# show sip-ua timers
IP UA Timer Values (secs noted)
expires 1800, minse 90,
session accept

12.4.4. debug sip


O comando debug sip pode ser utilizado para verificar as mensagens do
protocolo SIP. Nesse caso, pode-se observar negociações de chamadas e
registros de clientes em servidores Proxy ou Registrar.
[no] debug sip

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
O comando debug sip permite visualizar uma completa depuração do
protocolo SIP em negociação.
Exemplo
Fiberlink2011# debug sip
Parks (config) # logging terminal
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Audio is at 192.168.1.1
port 14514
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding codec 0x8000
(g726-40) to SDP
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding codec 0x100
(g729) to SDP
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Adding non-codec 0x1
(telephone-event) to SDP
Jan 16 15:24:53 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Reliably Transmitting
(no NAT) to 15.0.0.1:5060: INVITE sip:400@15.0.0.1 SIP/2.0^M Via: S
Jan 16 15:24:54 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Retransmitting #1 (no
NAT) to 15.0.0.1:5060: INVITE sip:400@15.0.0.1 SIP/2.0^M Via: SIP/2
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '3b86003c1f4b45a957ae9baa7fe1d9c6@15.0.0.1' Method: INVITE

125
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: REGISTER 12 headers, 0
lines
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Reliably Transmitting
(no NAT) to 200.192.137.85:5060: REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '489117a83ca7e5e34e7616122380b425@192.168.1.1' Method: REGIS
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '34e0a7b74cd9d8b3647050e5334e68ba@192.168.1.1' Method: REGIS
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: REGISTER 12 headers, 0
lines
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Reliably Transmitting
(no NAT) to 200.192.137.85:5060: REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.
Jan 16 15:24:55 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '5bfefcd408000efc36691c322e55ee1e@192.168.1.1' Method: REGIS
Jan 16 15:24:56 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Really destroying SIP
dialog '0af1e9a5121ef80c42e4574c07fd843c@192.168.1.1' Method: REGIS
Jan 16 15:24:56 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Retransmitting #1 (no
NAT) to 200.192.137.85:5060: REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.0^M
Jan 16 15:24:56 PARKS VOIP-SERVICE[1097]: Retransmitting #1 (no
NAT) to 200.192.137.85:5060: REGISTER sip:200.192.137.85 SIP/2.0^M

12.5. Planos de Discagem


Um plano de discagem é uma espécie de formulário o qual pode ser utilizado
para implementar uma estrutura de roteamento de voz sobre IP (VOIP). Nesse
cenário, áreas roteadas podem ter um conjunto de números, que dessa forma
podem ser acessados sem haver a necessidade de configurar todos os núme-
ros que fazem parte de uma área em particular, em todas as áreas.
Os itens a seguir definem alguns conceitos básicos para a criação de planos de
discagem:
• tag Identificador único o qual define um plano de discagem.
• destination-pattern Define número (ou máscara) o qual se iguala ao
número discado.
• peer type O tipo de plano de discagem pode ser referente a telefonia
convencional (POTS Plain old telephone service) ou de voz sobre IP
(Voip Voice Over IP).
• voice-port Número identificador de uma porta física FXS.
• session target O endereço IP (ou DNS) pelo qual a chamada Voip de-
verá ser encaminhada.
• codec Algoritmo de compressão de voz.

126
O exemplo apresentado na figura 11-1 demonstra um cenário típico para uma
infaestrutura VOIP. Nas tabelas 11-1 e 11-2, são demonstrados formulários os
quais exemplificam planos de discagem para uma efetiva comunicação entre
Matriz e Filial.

Figura 12-1. Infraestrutura VOIP.

Nessas tabelas, pode-se observar um processo de configuração básico. A dis-


tribuição e a economia de tempo quanto a construção de planos de discagem
com o auxílio de máscaras, o qual pode ser observado pelo operador “.”, fica
evidente.
Tabela 12-2. Construção do Plano de Discagem para Matriz.

Tag Destinati Type of Voice Session Target CODEC


on peer Port
Pattern
111 111 POTS 1
112 112 POTS 2
21 21. Voip ipv4:192.168.25 G729A
4.2

Tabela 12-3. Construção do Plano de Discagem para Filial.

Tag Destinati Type of Voice Session Target CODEC


on peer Port
Pattern
211 211 POTS 1
212 212 POTS 3
11 11. Voip ipv4:192.168.25 G726r24
4.1

127
12.6. Configuração de Planos de Discagem
• dial-peer voice
• voice class codec

12.6.1. dial-peer voice


O comando dial-peer voice possibilita a criação de planos de discagem. Para
criar um plano de discagem POTS ou Voip, execute o comando dial-peer no
modo de configuração global (global configuration mode).
[no] dial-peer voice TAG {pots | voip}

Especificação do(s) parâmetro(s)


TAG Identificador único do plano de discagem.
post Plano de discagem relacionado à telefonia convencional.
voip Plano de discagem relacionado à voz sobre IP.
Padrão
Por padrão, nenhum plano de discagem é configurado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Utilize esse comando para criar um plano de discagem POTS ou Voip. Ao
executar tal comando, será possível configurar parâmetros do modo de
configuração de planos de discagem (dial-peer configuration mode). Em tal
modo, será possível construir planos de discagem semelhantes aos das
tabelas 1 e 2.
Exemplo
Fiberlink2011(config) # dial-peer voice 90 voip
Fiberlink2011(config-dial-peer) # ?
authentication SIP Digest Authentication Configuration
autoframing Packetization based on the remote end point's
preferences
codec The codec rate to be attempted in getting to
this peer
description Dialpeer specific description
destination-pattern A full E.164 telephone number prefix
dtmf-relay Transport DTMF digits across IP link
exit Exit from dial-peer configuration mode
format Format dialed number
no Negate a command or set its defaults
prefix The pattern to be dialed before the dialed num

128
session The session [ target | protocol | transport ]
for this
shutdown Change the Admin State of this peer to down
(no->up)
voice-class Set Dial-peer voice class control parameters

12.6.2. voice class codec


Para configurar classes de codecs, utilize o comando voice class codec no
modo de configuração global (global configuration mode).
[no] voice class codec <1-10000>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<1-10000> Identificador único da classe
Padrão
Por padrão, não existe nenhuma classe de codecs.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Utilize classes de codecs para definir uma lista de codecs com determinada
ordem de prioridade, para serem utilizadas em planos de discagem.
Exemplo
Fiberlink2011(config) # voice class codec 22
Fiberlink2011(config-class) # ?

12.7. Configuração de codecs em uma voice class


• codec preference
• exit

12.7.1. codec preference


Para configurar a prioridade de cada codec em uma determinada classe,
utilize o comando codec preference, no modo de configuração de classes de
voz (voice class configuration mode).
[no] codec preference <0-7> {g711alaw | g711ulaw | g726r16 |
g726r24 | g726r32 | g726r40 | g728 | g729A} [10 | 20 | 30 ]

Especificação do(s) parâmetro(s)


<0-7> Prioridade (0 é a máxima).
g711alaw Codec G.711 A Law com taxa de 64000 bit/sbit/s.
g711ulaw Codec G.711 u Law com taxa de 64000 bit/sbit/s.
g726r16 Codec G.726 com taxa de 16000 bit/sbit/s.

129
g726r24 Codec G.726 com taxa de 24000 bit/s.
g726r32 Codec G.726 com taxa de 32000 bit/s.
g726r40 Codec G.726 com taxa de 40000 bit/s.
g728 Codec G.728 com taxa de 16000 bit/s.
g729A Codec com taxa de G.729 8000 bit/s.
10 | 20 | 30 Tempo de codificação em milisegundos de cada pacote de
voz.
Padrão
Por padrão, uma lista de codecs quando criada uma determinada classe.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de classes de voz (voice class configuration mode).
Orientações
Utilize o comando codec preference para inserir na lista da classe os codecs
desejados, com determinada prioridade e tempo de cada pacote.
Exemplo
Fiberlink2111(config) # voice class codec 22
Fiberlink2111(config-class) # codec preference 0 g729 10
Fiberlink2111(config-class) # codec preference 1 g711lalaw

12.7.2. exit
Utilize o comando exit para sair do modo de configuração de classes de voz
(voice class configuration mode).
Exit

Exemplo
Fiberlink2111(config) # voice class codec 22
Fiberlink2111(config-class) # codec preference 0 g729 10
Fiberlink2111(config-class) # exit
Fiberlink2111(config) #

12.8. Configuração de Dial Peer POTS


• authentication
• description
• destination
• destination-pattern
• exit
• port
• register
• shutdown

130
12.8.1. authentication
Para definir uma entrada de autenticação para registros via protocolo SIP,
utilize o comando authentication no modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD [realm WORD]

Especificação do(s) parâmetro(s)


username WORDUma string representando o nome de um usuário para
autenticação.
password WORD Uma string representando a senha para
autenticação.
realm WORD (Opcional) Uma string representando a credencial
aplicável.
Padrão
Por padrão, não existe uma definição de autenticação.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando authentication em um plano POTS para definir um usuário
para autenticação de registros em servidores SIP.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # authentication username admin
password parks

12.8.2. description
Permite armazenar um comentário ou uma descrição, que normalmente é
relacionado(a) com as características do plano de discagem.
[no] description .LINE

Especificação do(s) parâmetro(s)


LINE Define o comentário ou a descrição das características do
plano de discagem.
Padrão
Por padrão, o valor description do plano é vazio.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Use, no comando description, informações relevantes a respeito da
configuração do plano de discagem, para que no futuro seja possível uma
fácil compreensão da mesmo.

131
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # description ENCAMINHA PARA FILIAL

12.8.3. destination
Para definir um nome de usuário para um plano POTS, utilize o comando
destination no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer
configuration mode).
[no] destination user-id WORD

Especificação do(s) parâmetro(s)


WORD Define um nome de usuário para o plano POTS.
Padrão
Por padrão, não é definido um nome de usuário para o plano POTS.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando destination para definir um nome de usuário para realizar
uma comparação pelo nome especificado em chamadas de entrada. Nesse
caso, esse nome será também enviado em registros SIP. Esse comando
torna possível a iteração com serviços VOIP de operadoras.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # destination user-id conta1

12.8.4. destination-pattern
Para definir o número que será comparado ao número discado (pattern)
para um plano POTS, utilize o comando destination-pattern no modo de
configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] destination-pattern WORD

Especificação do(s) parâmetro(s)


WORD Define um número ou expressão regular a qual será comparada ao
número discado.
Padrão
Por padrão, não é definido um destination-pattern para o plano POTS.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando destination-pattern para definir um número ou expressão
regular. O símbolos a seguir podem ser utilizados para sua construção:

132
Compara com qualquer dígito de entrada.
[] Indica um intervalo de dígitos. Digitos consecutivos indicados com um
hifen(-); por exemplo, [6-9]. Dígitos não consecutivos são indicados por
vírgula (,); por exemplo, [1,3]. Combinação de hifen e vírgula; por
exemplo, [1-4,6].
() Indica um pattern; por exemplo, 408(555). Isso é utilizado em conjunto
com os símbolos ?, %, ou +.
? Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes. Para inserir
o ponto de interrogação, digite crtl + v do seu teclado.
% Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes. Mesmo
efeito que * em expressões regulares.
+ Indica que o dígito precedente ocorreu zero ou mais vezes.
T Recebe um ou mais dígitos e efetua a ligação após um determinado
timeout.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # destination-pattern 1..

12.8.5. exit
Para sair do modo de configuração de planos de discagem, utilize o
comando exit no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer
configuration mode).
exit

Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando exit para sair do modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # exit

12.8.6. port
Para definir a porta FXS a qual o plano de discagem faz referência, utilize o
comando port no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer
configuration mode).
[no] port <1-4>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<1-4> Identificador da porta física FXS.
Padrão
Por padrão, não é definido uma porta FXS para um plano de discagem
POTS.

133
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando port para que o plano POTS seja devidamente ativado.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # port 2

12.8.7. register
Para habilitar o registro do usuário do plano de discagem, utilize o comando
register no modo de configuração de planos de discagem (dial-peer
configuration mode).
[no] register e164

Padrão
Por padrão, o registro de um usuário de um plano POTS está sempre
habilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando register em um plano POTS para definir possibilitar o
registro SIP. O usuário o qual será registrado, se não definido destination
user-id, é o especificado em destination-pattern.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # register e164

12.8.8. shutdown
Para desabilitar um plano de discagem, utilize o comando shutdown no
modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
[no] shutdown

Padrão
Por padrão, quando um plano de discagem é criado, seu estado é inativo
(shutdown).
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando shutdown ou sua negação para desabilitar e habilitar um
plano de discagem, respectivamente.

134
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # no shutdown

12.9. Configuração de Dial Peer Voip


• authentication
• autoframing
• codec
• description
• destination-pattern
• dtmf-relay
• exit
• format
• prefix
• session protocol
• session target
• session transport
• shutdown
• voice-class
• vad

12.9.1. authentication
Para definir uma entrada de autenticação para registros via protocolo SIP,
utilize o comando authentication no modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
[no] authentication username WORD password WORD

Especificação do(s) parâmetro(s)


username WORDUma string representando o nome de um usuário para
autenticação.
password WORD Uma string representando a senha para
autenticação.
Padrão
Por padrão, não existe uma definição de autenticação.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando authentication em um plano Voip para definir um usuário
para autenticação de uma chamada SIP, se necessário.

135
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # authentication username admin
password parks

12.9.2. autoframing
Para habilitar autoframing em um plano de discagem Voip, utilize o
comando autoframing no modo de configuração de planos de discagem
(dial-peer configuration mode).
[no] autoframing

Padrão
Por padrão, não é habilitado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando autoframing para habilitar a configuração do tempo de
codificação conforme a preferência do destinatário.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # autoframing

12.9.3. codec
Configura o codec de voz para o dial-peer especificado.
codec { g711alaw | g711ulaw | g726r16 | g726r24 | g726r32 |g726r40
| g728 | g729A} [10 | 20 | 30]

Especificação do(s) parâmetro(s)


g711alaw Codec G.711 A Law com taxa de 64000 bit/s.
g711ulaw Codec G.711 u Law com taxa de 64000 bit/s.
g726r16 Codec G.726 com taxa de 16000 bit/s.
g726r24 Codec G.726 com taxa de 24000 bit/s.
g726r32 Codec G.726 com taxa de 32000 bit/s.
g726r40 Codec G.726 com taxa de 40000 bit/s.
g728 Codec G.728 com taxa de 16000 bit/s.
g729A Codec com taxa de G.729 8000 bit/s.
10 | 20 | 30 Tempo de codificação em milisegundos de cada pacote de
voz.
Padrão
Por padrão, nenhum codec é configurado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial -peeer configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer)# codec g726A

136
Comando(s) relacionado(s)
show interface
show running-config

12.9.4. description
Permite armazenar um comentário ou uma descrição, que normalmente é
relacionado(a) com as características do plano de discagem.
[no] description .LINE

Especificação do(s) parâmetro(s)


LINE Define o comentário ou a descrição das características do plano
de discagem.
Padrão
Por padrão, o valor description do plano é vazio.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Use, no comando description, informações relevantes a respeito da
configuração do plano de discagem, para que no futuro seja possível uma
fácil compreensão da mesmo.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # description ENCAMINHA PARA FILIAL

Comando(s) relacionado(s)
show voice-port
show voice call status

12.9.5. destination-pattern
Para definir o número que será comparado ao número discado (pattern)
para um plano Voip, utilize o comando destination-pattern no modo de
configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
[no] destination-pattern WORD

Especificação do(s) parâmetro(s)


WORD Define um número ou expressão regular a qual será comparada
ao número discado.
Padrão
Por padrão, não é definido um destination-pattern para o plano Voip.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando destination-pattern para definir um número ou expressão
regular.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # destination-pattern 1..

137
Comando(s) relacionado(s)
show voice-port
show voice call status

12.9.6. dtmf-relay
Para encaminhar dígitos DTMF (RFC2833) ou SIP NOTIFY, utilize o comando
dtmf-relay no mode de configuração de planos de discagem (dial-peer
configuration mode).
dtmf-trelay { rtp-nte | sip-notify }

Especificação do(s) parâmetro(s)


< rtp-nte > Especifica a utilização do DTMF da RFC2833
<sip-notify > Especifica o envio de tons através d emessagens SIP-notify.
Padrão
Por padrão, não está habilitado dtmf-relay no plano de discagem.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer)# dtmf-relay sip-notify

Comando(s) relacionado(s)
show interface
show running-config

12.9.7. exit
Para sair do modo de configuração de planos de discagem, utilize o
comando exit no modo de configuração de plano de discagem (dial-peer
configuration mode).
exit

Modo(s) do comando
Modo de configuração de plano de discagem (dial-peer configuration mode).
Orientações
Utilize o comando exit para sair do modo de configuração de planos de
discagem (dial-peer configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # exit

Comando(s) relacionado(s)
show voice-port
show voice call status

12.9.8. format
Para formatar o número discado, utilize o comando format no mode de
configuração de planos de discagem (dial-peer configuration mode).
format number <position> <return>

138
Especificação do(s) parâmetro(s)
< position > Especifica a posição no número discado, localizando um
determinado algarismo.
<return> Espeficica quantos digitos devem ser retornados a partir da
posição definida.
Padrão
Por padrão, a formatação de número discado não está habilitada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Exemplo
Considerando que o número discado seja 555666, com a configuração
descrita posteriormente, o número resultante seria 5566
Fiberlink2011(config-dial-peer)# format number 2 4

Comando(s) relacionado(s)
show interface
show running-config

12.9.9. prefix
Para acrescentar um prefixo a um número discado, utilize o comando prefix
no mode de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
prefix WORD

Especificação do(s) parâmetro(s)


WORD Uma sequência de dígitos.
Padrão
Por padrão, nenhum prefixo é adicionado a um número discado.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer)# prefix 051

Comando(s) relacionado(s)
show interface
show running-config

12.9.10. session protocol


Configura o protocolo que será utilizado para estabelecer a chamada da
origem até o destino.
session protocol sipv2

Especificação do(s) parâmetro(s)


sipv2 Define protocolo sipv2 para estabelecer uma chamada.

139
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer)# session protocol sipv2

Comando(s) relacionado(s)
session target

12.9.11. session target


Configura o endereço de rede para determinado dial-peer.
[no] session target { ipv4:destination address | dns:[$s$. | $d$. |
$u$.] hostname | sip-server}

Especificação do(s) parâmetro(s)


<ipv4: destination address> Endereço ip do dial-peer configurado.
<dsn:hostname> Determina o servidor de domínio será utilizado para
resolução de nome
<sip-server> Determina que um servidor sip-server será
utilizado para resolução de nomes.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer)# session target sip-server

Comando(s) relacionado(s)
session target

12.9.12. session transport


Configura qual o protocolo de transporte que será utilizado para troca de
mensagem SIP..
[no] session transoport { tcp | udp }

Especificação do(s) parâmetro(s)


tcp Define que as mensagens SIP serão enviadas pela camada TCP de
transporte.
udp Define que as mensagens SIP serão enviadas pela camada UDP de
transporte.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer)# session transporte udp

Comando(s) relacionado(s)
show sip-ua

140
12.9.13. shutdown
Para desabilitar um plano de discagem, utilize o comando shutdown no
modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
[no] shutdown

Padrão
Por padrão, quando um plano de discagem é criado, seu estado é inativo
(shutdown).
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando shutdown ou sua negação para desabilitar e habilitar um
plano de discagem, respectivamente.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # no shutdown

12.9.14. voice-class
Configura uma classe de codecs, com determinada prioridade entre os
mesmos, para chamadas de saída.
voice-class codec <1-1000>

Especificação do(s) parâmetro(s)


<1-1000> Tag da classe a qual deseja-se utilizar.
Padrão
Por padrão, nenhuma classe de codecs é configurada na criação de um
plano de discagem.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
A configuração de uma classe pode ser de grande utilidade a fim de minizar
o uso de largura de banda na rede, podendo-se definir os codecs de menor
consumo com uma maior prioridade.
Exemplo
Fiberlink2011(config-sip-ua) # voice-class codec 10

Comando(s) relacionado(s)
voice class codec
show voice call status

12.9.15. vad
Utilize o comando vad no modo de configuração de planos de discagem
(dial-peer configuration mode) para ativar supressão de silêncio.
[no] vad

141
Padrão
Por padrão, o suporte a Voice Activity Detection (VAD) está habilitado.
Modo do comando
Modo de configuração de planos de discagem (dial-peer configuration
mode).
Orientações
Utilize o comando vad para planos de discagem do tipo VOIP. O codec g728
não suporta VAD.
Exemplo
Fiberlink2011(config-dial-peer) # vad

Comando(s) relacionado(s)
echo-cancel

12.10. Comandos de Configuração de Fax


• fax protocol pass-through
• fax protocol t38

12.10.1. fax protocol pass-through


Define o protocolo pass-through para uso de serviços de fax. O protocolo
baseia-se na passagem de fax via canal de voz, por meio da renegociação
de codecs de baixa compressão, g711alaw ou g711ulaw.
[no] fax protocol pass-through g711alaw | g711 ulaw
Especificação dos parâmetros
g711alaw | g711 ulaw: escolha do codec a ser renegociado para o
recebimento de um fax.
Padrão
Por padrão, serviços de fax não estão habilitados.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de serviços de voip (voice service voip).
Orientações
Durante o recebimento de um fax, o roteador irá renegociar o codec
configurado para o modo pass-through. Já para o envio, caberá ao roteador
da outra extremidade renegociar o codec que lhe é compatível. Entretanto,
os únicos codecs suportados pelo protocolo são g711alaw e g711ulaw.
Exemplo
Fiberlink2011(config-voi-serv)# fax protocol pass-through
g711alaw

12.10.2. fax protocol t38


Define o protocolo ITU-T T.38 para uso de serviços de fax. Esse protocolo
cria uma nova sessão de mídia utilizando pacotes UDP para transportar os
dados do FAX (padrão ITU-T T.30). Esse método oferece ganhos

142
significativos sobre o modo pass-through quando à utilização de banda e
robustez.
[no] fax protocol t38

Padrão
Por padrão, serviços de fax não estão habilitados.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de serviços de voip (voice service voip).
Orientações
O roteador terminador deve detectar os tons de FAX e negociar o modo T.38
com o originador. O FAX será então transmitido por pacotes UDP numa
sessão de mídia dedicada.

143
13. COMANDO DE GPON
A configuração do link GPON é realizada através da OLT. Existe apenas um co-
mando disponível o qual é explicado a seguir.

13.1. Comando de configuração da Interface


• Password

13.1.1. password
Habilita ou desabilita a configuração de senha do gpon a partir do modo de
configuração da interface gpon0.
[no] password WORD

Especificação do parâmetro
WORD senha que deve conter 10 bytes em hexadecimais.
Modo do comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# password aaaaaaaaaa

144
14. COMANDOS ETHERNET
Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração
dos parâmetros ETHERNET.

14.1. Comandos de Interface


• autonegotiation
• ip address
• multicast

14.1.1. autonegotiation
Configura os parâmetros de taxa e modo de operação das interfaces
Ethernet elétrica.
autonegotiation enabled
autonegotiation disabled { speed-10M | speed-100M} { full-duplex |
half-duplex }

Especificação dos parâmetros


{ speed-10M | speed-100M } Velocidade de transmissão.
{ full-duplex | half-duplex} Tipo de transmissão.
Modo do comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
Orientações
Para modelos que possuírem interface GbE, quando o usuário utilizar a taxa
de 1Gb é necessário configurar o equipamento e o Host para
autonegotiation enable.
Padrão
Por padrão, a autonegociação está habilitada.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# autonegotiation enabled

14.1.2. ip address
Comando executado para associar um ip à interface fast-ethernet0/0. O ip
pode ser definido como ip fixo ou pode ser requisitado via DHCP
possibilitando ou não a requisição da rota padrão através da adição ao
comando da opção default-route.
ip address {A.B.C.D/M | dhcp [default-route]}

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D/M Define o endereço ip da interface fast-ethernet0/0,
caso o modo de configuração escolhido seja o ip fixo.
Modo do comando
Modo de configuração de interface fast-ethernet0/0.

145
Exemplo
Fiberlink1000B(config-if) # ip address 10.0.0.1/24
Fiberlink1000B(config-if) # ip address dhcp default-route
Fiberlink1000B(config-if) # ip address dhcp

14.1.3. multicast
Habilita ou desabilita o tráfego multicast na interface.
[no] multicast

Modo do Comando
Modo de configuração de interface (interface configuration mode).
Padrão
Por padrão a interface está com o modo multicast desabilitado.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# multicast

Comando(s) relacionado(s)
show interface

14.2. Comandos de Visualização


• show interface

14.2.1. show interface


Exibe as estatísticas de uma interface em particular. São disponibilizadas as
contagens de pacotes e bytes que foram recebidos e enviados por uma
interface e as contagem de bytes descartadas devido a erros ou colisões,
bem como endereço MAC, MTU e status da interface.
show interfaces { giga-ethernet0/1 | fast-ethernet0/2 | fast-
ethernet0/3 | fast-ethernet0/4}

Especificação dos parâmetros


{ giga-ethernet0/1 | fast-ethernet0/2 | fast-ethernet0/3 | fast-ethernet0/4}
Interfaces de rede.
Modo do comando
Modo de visualização.
Exemplo
Fiberlink2011# show interface fast-ethernet0/2
PHY[1] register 1 = 786d
Interface fast-ethernet0/2 is up, line protocol is up
metric 1 mtu 1500 <UP,BROADCAST,RUNNING>
HWaddr: 00:04:16:00:00:00
input packets 218, bytes 30942, dropped 0, multicast packets 0

146
input errors 0, length 0, overrun 0, CRC 0, frame 0, fifo 0,
missed 0
output packets 2470, bytes 148200, dropped 0
output errors 0, aborted 0, carrier 0, fifo 0, heartbeat 0,
window 0
collisions 0

147
15. COMANDOS DE VLAN
Nesta seção do manual são descritos os comandos utilizados para configuração
de protocolos de encaminhamento em camada 2 do equipamento.
Para que VLANs possam ser utilizadas nas interfaces, é necessário criá-las e ge-
renciá-las. Isto é feito através dos seguintes comandos:
• vlan database
• vlan
• interface vlan
• ip address

15.1. Configuração Global


15.1.1. vlan database
Comando executado para acessar as opções de configuração global de
VLANs, como criação e destruição.
vlan database

Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # vlan database

Comando(s) relacionado(s)
vlan
interface vlan
ip Address

15.1.2. vlan
Comando executado para criação de uma ou mais VLANs no sistema. Para
destruir VLANs previamente criadas, deve-se utilizar o comando “no vlan”.
O range de VLANs válidas varia de 1 a 4094.
[no] vlan <1-4094>

Especificação dos parâmetros


<1-4094> Id da VLAN.
Modo do comando
Modo de configuração vlan database.
Exemplo
Fiberlink2011(config-vlan) # vlan 3
Fiberlink2011(config-vlan) # no vlan 3

Comando(s) relacionado(s)
vlan database
interface vlan
ip address

148
15.1.3. interface vlan
Comando executado para acessar as opções de configuração da interface
vlan criada.
interface vlan{num}

Especificação dos parâmetros


num valor da vlan criada.
Modo do comando
Modo global de configuração (global configuration mode).
Exemplo
Fiberlink2011(config) # interface vlan100

Comando(s) relacionado(s)
vlan
interface vlan
ip address

15.1.4. ip address
Comando executado para associar um ip a uma interface vlan. O ip pode ser
definido como ip fixo ou pode ser requisitado via DHCP possibilitando ou não
a requisição da rota padrão através da adição ao comando da opção default-
route.
ip address {A.B.C.D/M | dhcp [default-route]}

Especificação dos parâmetros


A.B.C.D/M Define o endereço ip da interface vlan, caso o modo
de configuração escolhido seja o ip fixo.
Modo do comando
Modo de configuração de interface vlan.
Exemplo
Fiberlink1000B(config-if) # ip address 10.0.0.1/24
Fiberlink1000B(config-if) # ip address dhcp default-route
Fiberlink1000B(config-if) # ip address dhcp

Comando(s) relacionado(s)
vlan database
vlan
interface vlan

149
16. COMANDOS DE ACCESS CONTROL LIST
• access-list
• ip access-group
• show access-lists

16.1. Comandos Globais


16.1.1. access-list
Comando usado para criar regras de acesso.
access-list <list-name> [ insert <number> | no <number> | show ]
<access-type> { <packet-type> <source> <destination> [ <options> ]}

Especificação do(s) parâmetro(s)


<list-name> Define o nome dado a uma lista de regras de acesso.
insert Especifica que a regra criada será inserida na posição identificada
pelo parâmetro <number>.
no Retira da lista somente a regra especificada pelo parâmetro <number>,
que corresponde à posição da regra na lista.
show Exibe as regras relativas à lista especificada.
<access-type> Define a política de tratamento das mensagens (deny, log,
permit, reject).
<packet-type> Define o tipo de mensagem que será associado à lista de
regras. Pode ser MAC, ICMP, IP, TCP ou UDP.
<source> É o endereço MAC ou IP do host de origem do pacote. Pode ser
definido como sendo qualquer host através do parâmetro any, ou um host
específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma determinada
sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso, podem-se definir,
opcionalmente, as seguintes configurações quanto à(s) porta(s) de origem:
• eq <port>: Define uma porta de origem;
• gt <port>: Define portas de origem maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de origem menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
• range <beginport> <endport>: Define portas dentro da faixa
especificada;
• nrange <beginport> <endport>: Define portas fora da faixa
especificada.
<destination> é o endereço MAC ou IP do host de destino do pacote. Pode
ser definido como sendo qualquer host através do parâmetro any, ou um
host específico utilizando os parâmetros host <ipaddress> ou uma
determinada sub-rede utilizando <ipaddress> <wildcard>. Além disso,
podem-se definir, opcionalmente, as seguintes configurações quanto à(s)
porta(s) de destino:
• eq <port>: Define uma porta de destino;

150
• gt <port>: Define portas de destino maiores que a especificada;
• lt <port>: Define portas de destino menores que a especificada;
• neq <port>: Define portas diferentes da especificada;
• range <beginport> <endport>: Define portas dentro do range
especificado;
• nrange <beginport> <endport>: Define portas fora do range
especificado.
• <options> São configurações extras que podem ser anexadas à regra
geral.
Padrão
Por padrão, nenhuma regra de acesso está configurada.
Modo(s) do comando
Modo de configuração global (global configuration mode).
Orientações
Regras com o mesmo nome de lista podem ser consideradas regras de
mesmo tipo. Estas regras podem ser usadas não somente para filtrar
mensagens em uma interface, mas também como DDR para avisar se uma
mensagem é de interesse. Neste caso, a permissão ou descarte é utilizado
para representar interesse ou desinteresse respectivamente.
Utiliza-se extended access list, cujo parâmetro de protocolo é o IP, para
representar todos os protocolos IP.
Regras com o mesmo nome são organizadas e selecionadas de acordo com
certa ordem. Esta ordem pode ser visualizada utilizando o comando show
access-list.
Exemplos
Fiberlink2011(config)# access-list regras deny tcp host
129.165.10.25 any eq 80
Fiberlink2011(config)# access-list bloqueia no 2

Comando(s) relacionado(s)
ip access-group

16.2. Comandos de Interface


16.2.1. ip access-group
Este comando é utilizado para habilitar ou desabilitar uma lista de regras de
acesso em uma interface.
[no] access-group <list-name> [ in | out ]

Especificação do(s) parâmetro(s)


<list-name> Define o nome dado a uma lista de regras de acesso que se
deseja habilitar na interface em questão.
in Seta as regras da lista para serem aplicadas às mensagens recebidas
pela interface.
out Seta as regras da lista para serem aplicadas às mensagens enviadas
pela interface.

151
Padrão
Por padrão, nenhuma lista de regras de acesso está habilitado em qualquer
interface.
Modo(s) do comando
Modo de configuração de interfaces (interface configuration mode).
Orientações
Este comando aplica regras de acesso às interfaces. Se as mensagens a
serem filtradas são as recebidas pela interface, deve-se utilizar o parâmetro
in; para as mensagens enviadas pela interface, deve-se utilizar o parâmetro
out. Quando não se especifica nenhum destes dois parâmetros (in, out), a
regra é aplicada nos pacotes transmitidos e recebidos pela interface.
Exemplo
Fiberlink2011(config-if)# ip access-group regras out

Comando(s) relacionado(s)
access-list

16.3. Comandos de Visualização


16.3.1. show access-lists
Exibe as regras de acesso do roteador.
show access-lists

Modo(s) do comando
Modo de usuário privilegiado (privileged user mode).
Orientações
Lista as regras juntamente com o número de ocorrências de cada regra nas
transmissões/recepções de mensagens.
Exemplo
Fiberlink2011# show access-lists
access-list exemplo
1 deny udp any host 200.168.15.6 eq 235 (19 matches)
access-list regra
1 deny tcp host 129.165.10.25 any eq 80 (3 matches)

Comando(s) relacionado(s)
access-list

152
17. INTERFACE DE VÍDEO (VÍDEO OVERLAY)
Esta interface, disponível apenas para os modelos Fiberlink 2121, 2031, 2021 e
2031, consiste em um conector tipo F fêmea para saída de vídeo RF e impedância
de 75 Ohms.
A operação desta interface está ilustrada de acordo com a figura abaixo.

A operação desta interface dá-se da seguinte forma. Os equipamento recebe o si-


nal óptico e separa o comprimento de onda 1550 nm, o qual é transformado em
um sinal RF e disponibilizado no conector “VIDEO” localizado no painel traseiro do
equipamento.
Para que a saída de vídeo RF opere, não é necessário realizar qualquer tipo de
configuração no equipamento.
O range de operação desta interface é de 54 MHz à 870 MHz.

153
APÊNDICE A – MODELO DE VLANS 1:1 E N:1
Inicialmente devemos definir o modelo de uma arquitetura de GPON.

Figura A-1. Modelo da arquitetura GPON

O ponto de referência U representa a interface do lado do usuário localizada no


ONU/ONT. É possível que o ponto de referência U esteja localizado dentro do
equipamento quando os componentes ONT e RG estejam combinados em um úni-
co equipamento.
O ponto de referência R/S representa o OLT em relação ao ONT. O ponto S/R re-
presenta o ODN (Optical Distribution Network) conectada a interface GPON do
OLT. As interfaces S/R e R/S contêm todos os elementos e protocolos necessários
para permitir a comunicação entre o OLT e um ou mais ONTs sobre o ODN.
O ponto de referência V representa a interface do lado da rede do OLT.

154
Modelo de VLAN 1:1
Este modelo, também chamado de Customer VLAN, dedica uma VLAN para cada
usuário.

Figura A-2. Modelo de VLAN 1:1

Em uma arquitetura de VLAN 1:1, o ONT mapeia cada VLAN para uma única interfa-
ce U. Existem 2 variações de marcação de tag na interface V no sentido de upstre-
am: o tráfego na interface V pode ser single-tagged ou double-tagged.
• Para VLANs double-tagged na interface V, o ONT pode adicionar um C-
VLAN ou alterar o ID do C-VLAN. O OLT adiciona o S-VLAN ID (Subscriber 1
na figura A-2).
• Para VLANs double-tagged na interface V, o ONT pode adicionar S-C-VLAN
Ids para o tráfego entrante. O OLT repassa o tráfego (Subscriber 2 na figu-
ra A-2).
• Para VLANs single-tagged na interface V, o ONT pode adicionar um S-VLAN
ID ou alterar o tag de entrada para S- VLAN ID. O OLT repassa o tráfego
(Subscriber 3 na figura A-2).

155
Modelo de VLAN N:1
Neste modelo, também chamado de Service VLAN, existe uma VLAN dedicada para
cada tipo de serviço, como acesso Internet, VoIP e IPTV. Se chama N:1 pois diversos
usuários compartilham a mesma VLAN.

Figura A-3. Modelo de VLAN N:1

Em uma arquitetura de VLAN N:1, o ONT pode adicionar o S-VLAN ID ou transformar


o tag de entrada em S-VLAN ID para o tráfego de upstream. O OLT vai repassar
qualquer tráfego de upstream que contenha S-VLAN ID. No sentido de downstream o
OLT vai repassar tráfego com S-VLAN ID para o ONU baseado na porta GEM e ende-
reço MAC, além dos bits de prioridade. Caso a porta GEM não possa ser determina-
da, então os pacotes são encaminhados usando a porta unidirecional GEM associada
com o S-VLAN ID. O ONT vai remover a tag e enviar os pacotes da porta GEM para a
interface U apropriada. No modelo N:1 o tráfego é sempre single-tagged na interface
V.

156
APÊNDICE B – ETIQUETA DE HOMOLOGAÇÃO ANATEL
Este produto está homologado pela Anatel, de acordo com os procedimentos regu-
lamentados pela Resolução 242 / 2000.
Para mais informações consulte o portal da Anatel: www.anatel.gov.br.

Figura C-1. Exemplo de etiqueta de produtos Parks

157
RMA - AUTORIZAÇÃO DE REMESSA PARA CONSERTO
Instruções para o envio do equipamento no período da garantia:
Antes de seguir adiante nesse processo de RMA, por favor, leia atentamente ao Ter-
mo de Garantia, que está apresentado no início desse manual. Nesse termo estão
apresentadas as condições de cobertura do equipamento para o período de garantia.
Para RMA, o equipamento deve ser enviado em embalagem original ou adequada
para o manuseio e transporte, juntamente com sua fonte de alimentação (quando o
equipamento possuir fonte de alimentação externa) e demais acessórios.
O frete de envio do equipamento à Parks deverá ser pago pelo remetente, enquanto
que o frete de retorno será pago pela Parks ou conforme política comercial da Parks
vigente no momento da venda. Consulte antecipadamente a Parks sobre a política
vigente para o pagamento do frente de retorno.
Pessoa Física:
1. Preencher, com letra legível, a autorização de remessa para conserto (RMA);
2. Anexar cópia da nota fiscal de compra do equipamento;
3. Embalar a autorização e a cópia da nota fiscal juntamente com o equipamento
e enviá-lo para o endereço abaixo indicado.
Importante:
O equipamento que não estiver com a cópia da nota fiscal ou com a autorização de
remessa para conserto (RMA) preenchida corretamente será retornado ao cliente
com frete a cobrar.
Pessoa Jurídica:
1. Emitir uma nota fiscal de remessa para conserto;
2. Anexar cópia da nota fiscal de compra do equipamento*;
3. Embalar o equipamento e enviá-lo para o endereço abaixo indicado.
(*) Salvo disposições em contrário estabelecidas em contrato específico firmado en-
tre as partes.
Dados para envio e emissão de nota fiscal:
PARKS S.A. COMUNICAÇÕES DIGITAIS
Av. Cruzeiro, 530 - Distrito Industrial
CEP: 94930-615 - Cachoeirinha – RS
CNPJ: 92.679.331/0001-18
IE: 177/0158631 Insc.
Mun.: 128.007

158
Modelo de RMA

Para o envio de equipamento para conserto, dentro ou fora da garantia, são neces-
sárias as seguintes informações, conforme modelo de RMA apresentado abaixo.

Dados do Cliente

Cliente:...............................................................................................

CNPJ/CPF:........................................................

Inscrição estadual:...............................................................

Endereço:............................................................................................

N°:................................Bairro:...........................................................

Cidade............................................................. Estado:.............

CEP:................-..................

Telefone: ....................................................

Dados do Equipamento

Modelo:....................................................................................

Nº de série:.....................................................

_________________________ _________________________

Assinatura Local/data

159

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