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Gerência de Cursos do IBP

Sistema de Gestão da Qualidade


Certificado conforme a Norma ISO
9001:2008

Curso Controles Típicos

Perez

AGOSTO / 2012
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 Controle pela retirada de condensado

FV

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 Havendo necessidade de carga térmica
para o controle de temperatura, o TC
manipula a vazão de entrada de vapor
para o trocador,aumentando-a.
 O FC atuará para abrir a FV e teremos o
aumento na retirada de condensado do
refervedor, fazendo o nível de
condensado cair, expondo mais área
para a troca térmica, o que fará com que
a taxa de condensação aumente,
diminuindo a pressão e aumentando,
portanto, a vazão de vapor para o
refervedor. 5
 Caso o nível de condensado caia no
refervedor, um override por nível baixo no
vaso de condensado atuará e passará o
controle para o LC, evitando que se perca o
controle de carga térmica, pois, o calor gerado
neste tipo de trocador depende de mudança
de fase (calor latente). Outro objetivo é de
evitar que o vapor pressurize a linha de
condensado.
 Em alguns casos, o controle em override é
substituído por um controle do FIC em
cascata com nível, onde o controlador de nível
terá limite de mínimo, e em alguns casos de
máximo, setpoint. 6
 Desvantagens
oTempo de resposta mais longo, em
função da espera na mudança de nível
no condensado (variação na área
exposta);
oAs flutuações nas redes de vapor e
condensado interferem diretamente na
estabilidade do sistema

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Controle pela admissão do vapor e retirada do condensado

 Neste caso, o trocador trabalha com toda área


exposta e o controle se faz através da FV.
 Abrindo-se a FV, a pressão de condensação
aumenta, o que leva a um aumento da
temperatura de equilíbrio do sistema e da vazão
de vapor para o trocador.
 Uma desvantagem deste sistema é que em
carga baixa da unidade, a FV pode estar muito
fechada, o que leva a uma pressão de
condensação baixa e uma possível dificuldade
de escoar o condensado no vaso. Isto pode
levar a uma abertura total da LV e condensado
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no trocador.
TIC

FV

LV 9
 Uma outra opção seria o operador fixar uma
certa inundação, que é mantida por um LC.
Neste caso o LT deve perceber o nível do
trocador e do vaso de condensado.
 Como nem toda área está exposta, a FV operará
mais aberta, aumentando a pressão de
condensação e a temperatura de equilíbrio, o
que facilita o escoamento do condensado.
 As flutuações nas redes de vapor e condensado
não são tão sentidas pelo sistema, pois a FV e a
LC se ajustam constantemente, compensando
tais flutuações.

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FV

LV

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 Controle de carga térmica no fundo de torres
de fracionamento através de refervedores

Altura mínima

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 O controle de temperatura na torre fracionadora
deverá manipular a retirada de condensado do tambor
de condensado.
 O nível de condensado nos tubos do refervedor será
então reduzido expondo a área de contato do vapor.
 A elevação da taxa de condensação reduzirá a pressão
no refervedor e o controle de pressão se encarregará
de admitir mais vapor a partir do "header" de
suprimento;
 Para evitar perda de selagem e envio de vapor para o
sistema de condensado, um controle em "override"
por nível muito baixo deverá ser incorporado para
assumir a manipulação da válvula de controle. Esta
implementação é realizada através da implementação
de um seletor de baixa na saída dos controladores de
temperatura e de nível . 13
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Trocador de processo
 Válvula de 3 vias
 Duas válvulas: série com o trocador e by-pass –
atuação simultânea pelo mesmo TC

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TC

Trocador
TVA
A B
Pd

TVB

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 Duas válvulas: série com o trocador e by-pass – atuação
por dois controladores

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OBJETIVOS
• Descrever o controle de gás combustível
incluindo limites cruzados
• Descrever o controle de balanceamento de
passes de fornos de combustão
• Descrever controle de trocadores de calor

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Apresentação de Fornos

21
Apresentação de Fornos

Forno de Tiragem Balanceada

22
Apresentação de Fornos

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TIPOS
TIPOS DE
DE PREAQUECEDORES
PREAQUECEDORES

GAS
AI
R

AI
R
GAS

Placas Tubular Rotativo

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bico de gás bloco do
queimador

estabilizador virolas
de ar

manivela do
registro de ar
lança do piloto
lança de gás

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bloco
primário bloco
secundário

virolas de ar
bicos de gás
secundário
manivela do
registro de ar lança do piloto
secundário

entrada de
lança de óleo
ar primário

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Queimadores

queimador gás-óleo queimador a gás


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Medidor de vazão recomendado: Coriolis
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Malhas Típicas Associadas ao
Controle de Fornos e Caldeiras

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• Malha com controle em cascata com a pressão
como antecipação a perturbações na pressão e
como limitação de pressão para queimadores
principais e pilotos;
• Malha de vazão em cascata para linearização da
liberação térmica (Q=m.PCI, onde m é a vazão
mássica);
• Opções encontradas: TIC-PIC,TIC-FIC, TIC-FIC com
override de maior e de menor para batentes de
pressão máxima e mínima dos queimadores;

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Malha em limites cruzados
• Essa malha tem como objetivo controlar a temperatura
de saída do produto do forno manipulando-se o fluxo
de gás combustível do equipamento. Esse controle, no
caso de um forno em que a admissão de ar de
combustão também seja controlada (tiragem forçada),
deve ser feito de forma a garantir sempre em regime
permanente uma relação ar/gás ótima para a queima e
nos regimes transitórios uma relação ar/gás maior ou
igual a do regime permanente (excesso de ar).

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Sem correção O2
TIC
TT- C

>

FT de GC FY FT de AR

÷ <
X
HIC FY
FY FY

GÁS/AR

FIC FIC
AR GC

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Com correção O2

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Com óleo combustível e gás combustível

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Malha em Feed-Forward
• Existem malhas de controle de temperatura em que
utilizamos a vazão de carga para o forno e a
temperatura de carga do forno como antecipatórios
para o controle de temperatura de saída do produto;
– Essa antecipação só se justifica se a dinâmica da perturbação
for lenta com relação a variável controlada;
• Esse controle, como todos do tipo “feed-forward” deve
ser feito baseado na diferença com relação ao valor da
variável em regime permanente (deltas);
• O valor adicionado pelo feed-forward deve ser retirado
gradualmente de forma a não limitar a ação de
controle do TIC;
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Controle de Balanceamento de Passes
• Objetivo: Distribuir uniformemente a vazão de carga entre os
passes do forno, evitando sobreaquecimento da parede de um
ou mais tubos.
• A abertura da válvula de controle de cada passe deve ser
estabelecida pela equipe de operação através da estação de
controle (HIC ou FIC) acompanhando a indicação da vazão em
cada passe;
• Uma vez estabelecida a vazão adequada, a malha de
balanceamento de passes deverá ser colocada em automático.
Este controle, composto por um controlador de diferencial de
temperatura, deverá adicionar ou subtrair um "bias" a saída de
cada uma das estações manuais de controle; Esse bias deve ser
limitado a 5%, por exemplo;
• Prever limitação de sinal de saída do controlador (FIC ou HIC do
passe) para garantir abertura mínima na válvula de controle de
modo a evitar o intertravamento por vazão baixa no passe;
• Existem situações em que o controle automático de vazão para
os passes não é possível (como estado bifásico do fluido, outro 41
controle de vazão existente na linha do forno, etc.);
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Controle de Balanceamento de 4 Passes
• O balanceamento de passes de fornos com 4 passes é
normalmente realizado pelo controle avançado.
• Alternativamente, uma proposta baseada em controle
regulatório descentralizado é descrita a seguir:
– O balanceamento entre dois passes deve ser realizado por
um controlador de diferencial de temperatura com
"setpoint" igual a zero. Para quatro passes, serão utilizados
então dois controladores com as mesmas características;
– A abertura da válvula de controle de cada passe deve ser
estabelecida pela equipe de operação através de uma
estação manual de controle (HIC), que deverá manipular
em cascata o "setpoint" da estação de controle de vazão
de cada passe;

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Controle de Balanceamento de 4 Passes
– Uma vez estabelecida a vazão adequada, a malha de
balanceamento de passes deverá ser colocada em automático. Este
controle, composto por um controlador de diferencial de temperatura
a cada dois passes, deverá adicionar ou subtrair um "bias" ao
"setpoint" da estação de controle de vazão (similar ao descrito para
dois passes);
– Um terceiro controlador de diferencial de temperatura deverá
adicionar ou subtrair um outro "bias" a saída da estação manual de
controle. Este controlador deve possuir como variável de processo, a
diferença entre as médias das temperaturas de cada dois passes:

– O TDIC-C deve ser sintonizado de forma mais lenta que os outros


TDICs.

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