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KRAKKBRAIN

Se podemos falar do gênero thrash progressivo, devemos tratar desta


banda francesa (Plaisir, ile de france). Com um EP excelente de 1993,
intitulado INNERCUT, Jean-Jacques Moréac (Bass), Olivier Gaubert
(Drums), Charles-Henri Moréac (Guitars), Stéphane Walker (Vocals),
conseguem compor 4 faixas muito boas das quais nem cabe muitas
palavras: é escuta essencial. Ótimos riffs, mudanças de tempo, flertes com
death, tudo com uma qualidade sonora muito boa.

1. No Way 04:52
2. Life's Just a Dream 04:10
3. Soul in My Mind 05:40
4. Winter, Illusion ? 03:34

NOTA 9,0

Os irmãos Moreac e o batera Gaubert também participaram do início da


banda Misanthrope, que porém não é do mesmo estilo.

CHIRURGIA (http://chirurgia.sweb.cz/)
Banda de Praga, República Checa. Lançaram em 1993, um disco entre o
thrash e o death, chamado THE LAST DOOR. A julgar pela introdução,
o ouvinte já percebe que está diante de um trabalho inusitado. E realmente
a banda surpreende nem sempre de uma maneira formidável, mas
consegue imprimir sua criatividade e qualidade: check-out Jazz Club
Tonight, Mother ou Agony, por exemplo. Os pontos altos são Muted
Salieri, a faixa-título, Technoviolence, Angelbutcher, Funeral of My
Dreams, mas num disco de 12 músicas e cerca de 40 minutos vale a escuta
integral, pois mesmo as faixas menos marcantes escondem excelentes riffs.
Com um vocal mais conectado ao som da banda, talvez The Last Door
alcançasse um patamar mais alto, porém seria uma idiossincrasia a menos
neste disco que pode ser considerado tranquilamente um dos mais
peculiares da história do thrash, no melhor sentido!
NOTA 8,5

Cena da CZH:
Krabathor * discografia
Tortura * 1 disco
Chirurgia * 1 disco
Asmodeus * 1º disco
Kryptor * 4 discos
Crionic * 1 disco
Assessor * 1 disco
T.M.A.
Drakar * 2 discos (não é thrash)
Debustrol * 9 discos (1 não é thrash)
Dark
Dai
Denet
Pathologist * death metal tosco
Crux
Sax Piják
Sax
Arakain

KRABATHOR
Após várias formações na segunda metade da década de 80, a banda
chegou ao debut Only Our Death Is Welcome... (1991), com a seguinte
formação: Petr "Christopher" Kryštof (v,g); Petr "Kopec" Kopecek (d);
Bronislav "Bruno" Kovařík (b); René Hilek (g).

ONLY OUR DEATH IS WELCOME (1992)


O debut do Krabathor é produto de uma banda que amadureceu bastante
nos anos anteriores, passando por algumas formações desde 1988.
Portanto, não espantam a boa produção, a composição segura e a técnica
dos músicos.
Apesar de lançado em CD, Only our Death is Welcome parece ter dois
lados: “side A” iria até a faixa Pacifistic Death, e “side B” o restante.
No “side A”, encontramos faixas mais agressivas, com rompantes de death
metal e andamentos mais rápidos, apesar de cada uma ter seus contrastes
internos com passagens cadenciadas. A fórmula funciona muito bem em
Psychodelic, Eternal, Convict to Contempt e Pacifistic Death. A impressão
deixada é de grande semelhança com os expoentes do death/thrash na
época: Cannibal Corpse, Sepultura, Solstice, No Return, Cancer, etc.
O “side B” é feito de músicas mais lentas e mais longas, como Preparing
Your End e Madness of the Dark Shadows, que apesar de terem seus bons
momentos realmente desaceleram muito a coisa. Killing my Wrath é o
destaque dessa segunda parte, um bom thrash tradicional com breaks de
tempo interessantes, apesar de também soar suave em relação às músicas
da primeira parte.
Dito isso, trata-se de um trabalho que vai perdendo um pouco da força e do
nível de interesse ao longo dos seus 45 minutos de música, embora tenha
um início bem sólido e agradável; músicas não muito distintivas, mas bom
death/thrash da República Tcheca.

NOTA 75%

COOL MORTIFICATION (1993)


Este trabalho dá sequência ao som mais lento presente de uma forma mais
predominante na segunda parte do debut. Os elementos mais extremos de
death metal outrora abordados foram totalmente esquecidos.
De uma certa forma, a fórmula é a mesma do primeiro trabalho, mas os
contrastes são bem menores, visto que as partes mais rápidas se limitam a
um thrash bastante unidimensional, sem falar na nítida queda de qualidade
dos riffs.
O ouvinte mais indulgente pode achar pontos positivos nas faixas Faces
Under the Ice, In The Blazing River (que em alguns momentos lembra o
Metallica do fim dos anos 80), Absence of Life, mas realmente nada digno
de maiores menções.

NOTA 40%

KRABATHOR – LIES (1995)


Lies would be the proper follow to Krabathor's first record. The minute the
blasting begins with The Truth About Lies you notice things got seriously
heavier. This is a much more death focused effort, although we still find
the mid-paced parts (some of them quite melodious) counterpointing the
unleashed violence, as we can hear in Pain of Bleeding Hearts,
Unnecessarity, Stonedream, or in the final instrumental track.
Maybe two songs could excel at this solid release because there are so
tightly written: Short Report On The Ritual Carnage, an absolute
death/tharsh classic; and Tears, Hope and Hate, with many different
themes that chain perfectly.
There’s only one “slow” song, Rebirth of Blasphemy, nevertheless it hides
a beautiful deathly riff. And kind of lost in the sound massacre (no wonder
it is a song originally launched on the 1988 Breath of Death demo), we
find Imperator, a nice thrash with a power metal hint.
Even released in 1995, Lies keeps a taste of older stuff – meaning good.
This could be the best work that Krabathor did until then and a must
listening for death/thrash fans.

NOTA 86%

In this release the band is: Petr Krystof and Bruno Kovarik reprising their
roles, joined by new drummer Pegas. Bruno and Pegas are important as
they would go on to form Hypnos in 1999, another Czech death metal act
well worth tracking down.

KRABATHOR – ORTHODOX (1998)


Orthodox dá sequência ao massacre iniciado com Lies em 1995, sendo
ainda mais brutal, devido a um aprofundamento no death metal e a uma
sonoridade mais distorcida. Orthodox, Liquid, Tales from Your History,
Parasites são faixas esmagadoras com um trabalho de riffs simples, porém
muito intensos, maus e cativantes, onde a pressão raramente é diminuída,
mesmo em alguns breves momentos mais cadenciados. Nesse sentido, a
banda alcança a perfeição com Body as A Cover.
A faixa Shit Comes Brown, onde os vocais mais grunhidos se misturam
com berros alucinados, lembram as bandas mais extremas do gênero, como
Brutal Truth.
The Red Ones e Touch the Sun são músicas mais “tranquilas” ao trazerem
um pouco de thrash e groove ao disco. Groove que é ajudado pela
distorção nesse álbum. Assim, a faixa About Death, mais cadenciada, não
deixa de relembrar o Pantera (ainda que essa seja uma lembrança
totalmente fortuita para o caso).
Outra pedrada do Krabathor, escuta essencial para os fãs do metal extremo.

NOTA 80%
Nesse disco, a dupla Bruno, Kristof contou com o baterista Libor "Skull"
Lebanek.

KRABATHOR – UNFORTUNATELY DEAD (2000)


Nesse disco a banda faz uma mudança de sonoridade surpreendente,
alcançando um timbre que parece ter saído direto de algum forno no fim
dos anos 80 ou início dos 90. “It has oldschool written all over it”. A
sonoridade um pouco sombria e grave pode lembrar diretamente a banda
Pestilence (em Malleus Maleficarum). As levadas de thrash e vários dos
riffs também recordam com nostalgia o Kreator dos primeiros discos. Isso
evidentemente estabelece um corte face aos dois últimos trabalhos,
somando-se o equilíbrio maior entre thrash e death (talvez o disco mais
equilibrado nesse sentido da banda), visto que Lies, e sobretudo Orthodox,
tinham uma pegada um pouco mais pesada para o lado do death metal.
A formação continua sendo o incansável Krystof (g,v), Lebanek (d), com a
chegada do baixista Paul Speckmann, um verdadeiro ícone do estilo
death/thrash tendo participado de pelo menos três grandes bandas no
estilo: Master, Abomination e Death Strike.
Abrindo com They Are Unfortunately Dead temos um excelente riff,
alternado com uma espécie de marcha. O refrão cadenciado que contrasta
com a velocidade da música traz de volta essa característica muito
particular do Krabathor. A faixa termina numa explosão de death.
The Eagles You Can Have tem uma atmosfera mais sombria, lembrando o
tipo de death metal cadenciado tocado pelo Morbid Angel, só que cercada
de diversos riffs em velocidades de thrash, como o que embasa o solo.
Uma composição bastante rica.
Mirror of your Steps segue a mesma atmosfera da anterior, porém tem um
riff cadenciado mais acessível, e alguns andamentos quebrados muito
divertidos. Termina numa espécie de loop no qual é impossível não bater
cabeça.
Different Fate começando bem thrash, mas tem partes massacrantes de
death, bem como uma grande abundância de tempos, sem falar da marca
registrada do Krabathor, o refrão mais lento.
Surviving on Arrogance pode ser considerada uma faixa um pouco menos
inspirada, onde predominam andamentos um pouco menos intensos, ainda
que tenha excelentes e nervosas passagens de thrash.
To Be Unknown é uma obra-prima de thrash/death cheia de estilo, que não
fica exatamente acima das outras excelentes faixas deste disco, mas tem
riffs e ritmos que encontram uma ressonância mais rápida e instintiva no
ouvinte, facilitando sua memorização.
Living on the Threat of One Finger e The Evil Men Can Do (esta um dos
thrashes mais concisos e intensos da história, lembrando os melhores
momentos de Slayer, Dark Angel, etc.) compõem o massacre final do
disco, pois a última faixa Death Through the Centuries é bastante
desacelerada e destoa do resto, soando até meio black metal após sua
introdução mais groove.
Em seu quinto trabalho, o Krabathor dá um jeito de entreter o ouvinte mais
uma vez, demonstrando ser uma banda disposta a inovar, ainda que isso
signifique fazer um excelente disco de death/thrash no ano 2000 com o
sabor dos primeiros lançamentos do gênero.

NOTA = 86%

KRABATHOR – DISSUADE TRUTH


Maintaining sort of a tradition, Krabathor unleashed another record that
sounds different from its predecessor and still managed to distinguish from
the other works of the band.
The recipe of this one is more Death oriented music (while the previous
Unfortunately Dead had greater balance between thrash and death) what
can lead the listener to remember Lies and Orthodox, including the
muddiness and distorted atmosphere. Compared to these heavier past
releases, however, Dissuade Truth has a more violent approach.
No matter how prepared you get by the dark Intro feeling, you will be
assaulted by the album-title track, Dead Hate Screaming, Smell All the
Stench sequence. These tracks set a high level of pressure and extremism
consisting shortly in brutal death metal seasoned with thrash sections. At
some point (maybe the middle of this first sequence, with Dead Hate
Screaming) you really feel like you are inside a turbo chopper machine.
By then one could feel that the riffs so far presented seem a little less
interesting, or too rough, compared with what the band did before, but at
the same time they kind of match with Kristof’s ability of making simple
constructions sound good and effective. Despite the impression of a less
inspired riff work, you got to admire the consistency achieved here.
Another nice feature is the room given for solos throughout the record,
some of them quite charming.
No One is a distinctive track due to its tempos and might contain the next
truly memorable riffs since Dissuade Truth. Silence Will Cover Noise
turns on the chopper machine again with some mindblowing speed and
really catchy decelerated parts, what appears to be the tone in Face the
Intruder, another highlight with some triumphal riffs.
Burning Bridges and Who Is Guilty seem to be less captivating, each one
having its good moments tough, like the fade out ending with beautiful
solos in Burning Bridges, and the more complex structure in Who is
Guilty.
The record ends kind of weakly with Saving of Mind. But be sure you’ll
have had enough headbanging by then. Perhaps not the best, this still is
another solid and powerful work of Krabathor; definitely a pleasant
listening.

NOTA = 82%

KRYPTOR - Septical Anaesthesia (1990)


Formada em 1988, em Praga. O debut é cantado em tcheco.
Phill Von Kryptor (b) Robert (d) Tom Ass e Petr Kung Bunes (g)
Marcel Pipa Novotny (v)

Neznámý Vojín é uma boa faixa de abertura que mescla tiros de blast beat
e batidas mais thrash. A sonoridade é bastante oitentista, mas a produção é
razoável.
A segunda música Klášterní Tajemství tem um ar meio punk pelo jeito de
tocar os acordes de uma maneira mais despojada.
Markýz de Sade, isto é, Marques de Sade é um thrash curto, mas bastante
original na estrutura da música, contendo uma seção bem intensa.
Lepra segue a fórmula de um thrash tradicional com algumas partes de
blast beat, além de uma seção intermediária black sabbathiana. O resultado
é mais uma faixa bem interessante.
Krysy Útočí traz de volta alguma influência punk/hardcore.
Padesátý V Řadě (Genocida I) começa como uma espécie de balada, mas
acaba se mostrando uma das músicas mais intensas do disco.
Smrt Je Samozřejmost (Život Nikoliv) é outra faixa muito intensa e
original.
Rychlost Vítězí já é uma faixa bem straight, sem muita originalidade e
talvez fique até deslocada no contexto do disco.
Justiční "Omyl" é outra faixa bem original e potente que inclui blast beats
e acordes inusitados.
Genocida II tem um riff cadenciado muito eficiente, seguido de uma
levada thrash tradicional.
To Se Nemělo Stát alterna momentos mais thrash e outros de metal mais
tradicional, não se destacando tanto.
Instrumental final que traz o trabalho de caixa alucinante típico do disco,
além das progressões de acordes que contém no meio e também são
recorrentes pelo álbum inteiro.

TIME 4 CRIME (1991) – Monitor records


Phill Von Kryptor (b) Petr "Kuna" Bunes e Ota Hereš (g) Marcel
"Pípa" Novotný (v)
Pavel "Péká" Konvalinka (d)

Quando Zjevení Minulosti começa, já fica notória uma melhor produção


(ainda que a voz soe muito na frente) e também que a banda aprofundou os
elementos técnicos.
Vládci é um pouco menos intensa.
Maskované Stíny é um thrash clássico com partes bastante intensas, muito
bom.

S.H.M.F. traz de volta o blast beat tão presente no primeiro disco; além de
acordes mais inusitados. Muito boa.
Maniak alterna uma levada despretensiosa com passagens bem raivosas de
blast beat.

Zvěrstva – que belo final!

Válka – excelente pressão.


Vraždící Řetězy – também no mesmo estilo das composições do debut.
KRYPTOR – GREEDPEACE (1993)

Phill Von Kryptor Bass


Petr "Kuna" Bunes Guitars
Marcel "Pípa" Novotný Vocals
Ota Hereš Guitars
Pavel "Péká" Konvalinka Drums

Asleep & Burried – thrash cadenciado.

KRYPTOR – UNITED
Tem uma pegada mais rock/heavy em vários momentos, apesar de faixas
iniciais mais pesadas e thrash.

ASMODEUS
Prosincová noc blíže neurčeného roku – 1992
Miloš Bešta Guitars (v); Tomáš Kocian (b);Dan Vilášek (d); Ota
Husák (g).

Parece que é só o primeiro disco que é mais thrash mesmo. O segundo já


um metal bem tradicional com elementos melódicos.
TORTURA – 1992 – SANCTUARY OF ABHORRENCE / Monitor

Slávek Brada (B) Mirek Kvapil (D)


Tomáš Rohácek; Michal Horák (g)
Michal Rohácek(v)

Um trabalho genuíno de death metal, com pitadas de thrash.

CRIONIC – DIFFERENT – 1993


Marcel Školník g
Petr Michálek g
Martin Kočí v
Petr "Bínis" Bína b
Zdeněk "Ambo" Vamberský d

Difference abre com riffs arrojados, numa pegada bem norte-americana,


relembrando talvez o Forbidden. Infelizmente, a música se perde um
pouco na grande duração.
Mortal Anxiety também capricha nos riffs. Já nesta segunda música,
percebe-se que o trabalho das guitarras é ponto alto do disco.
A terceira faixa, You Can Never Understand, é mais desacelerada, não
muito original, mas tem um trecho final de thrash bastante intenso.
To Die for Descent mistura thrash riffs e um pouco de levadas mais
tradicionais de metal.
The Pictures of Torture tem riffs incrivelmente viscerais e essenciais para
qualquer headbanger curtir.
Irritating Inertia é uma faixa instrumental interessante que consegue de
cara surpreender pela textura alcançada com os violões sobre a base.
Terrible Solitude tem bons riffs e retoma o nível estabelecido nas primeiras
duas faixas do disco.

About Tenor é um thrash com grooves que trazem influencias de hardcore


– excelente.

ASSESSOR – INVAZE - 1990


Guitarist Jarda Pracna and bassist Slávek Brada formed the band after
leaving Moriorr in 1988. The same year drummer Karel Jenčík, in the
beginning also taking care of the vocals, left Arakain in favour of Assesor.
Michal Roháček, once a founding member of Kryptor, joined in as a
vocalist prior to the bands first live show, which took place in Prague,
December 1989.

After the band dissolved in 1990, Roháček went on to form the death
metal band Tortura, with his brother Tomáš on guitar (Kryptor). They
were later joined by Brada and Kvapil.

Apparently the band reformed in 1991 (Jenčík, Nápravník, Kurc,


Malinovský and Korinta) but quickly split up again.
Made an additional comeback in 2005.

Jarda Pracna Guitars


Michal RohácekVocals
Slávek Brada Bass
Karel Jenčík Drums

A voz, que encaixou de forma excelente no estilo, ficou um pouco na


frente da parte instrumental e as guitarras ficaram bem atrás de tudo, o que
é uma pena, porque parece que o trabalho de Pracna nos riffs é muito bom.
Porém, a produção é honesta e não atrapalha a escuta. De destaques
positivos, além do conjunto, cada músico em particular se sobressai em
momentos atraentes: a bateria consegue variar bastante, o baixo é tocado
com bastante maestria e intensidade.

Side A
1. Setkání 03:17
Excelente faixa inicial, bastante original, consistindo basicamente em
thrash.

2. Poslední Cesta 03:22


Início meio caótico, depois engrena num belo thrash.

3. Nářky Zapomenutých 03:58


Início suingado bastante interessante que desemboca num thrash cheio de
variações rítmicas que não deixam o ouvinte descansar!

4. Hrad 03:53
Uma faixa mais padronizada.

5. Apokalypsa 03:00
Instrumental com um quê de metal tradicional, em alguns momentos até
um tanto melódico.

Side B
6. Invaze 03:07
Thrash straight, com alguns breaks excelentes, e um refrão cadenciado.
7. Prijmi svuj osud 4:35
Curiosa faixa cadenciada, que parece saída dos anos 70, mas tem um clima
legal.

8. Zabijej 02:49
Faixa intensa e bem raivosa, daqueles momentos peculiares do thrash
tcheco.

9. Volani bitvy 02:59


Outro thrash excelente com muitas partes suingadas e um trabalho
monstruoso do baixo.

10. Svědomi 03:23

11. Svit Luny 03:37


Tem uma estrofe meio punk ou hardcore.

12. Destrukce 02:58


Instrumental mais cadenciada.

DRAKAR  é mais heavy/speed metal.

DEBUSTROL
Mladá Boleslav
1986

NEUROPATOLOG (1991) (Monitor)


Kolins (v,g); Trifid (g);
Cizak (b); Michal Trůka (d)

SVĚT CO ZATOČÍ S TEBOU (1992) (Monitor)


Kolins (v,g); Trifid (g);
Cizak (b); Alan Reisich (d)
Posel Strachu, a primeira faixa, é bem desacelerada e inofensiva.
Felizmente, Zavrat, a segunda faixa, já imprime um thrash frenético e
straight-forward.
Svět Co Zatočí S Tebou, faixa-título, também é desacelerada, sem
maiores atrativos. Seguida de outro petardo bem direto e reto: Úděl
Jiných.
Ve Stínu Zákona é um thrash de velocidade mediana e riffs bem
padronizados. Ajuda a compor o álbum, mas não se configura em
destaque.
Um pouco mais animada, segue-se Právo Chcípnout.
R.A.P.-L. é uma faixa curta e com um ar despretensioso, mas que soa
divertida.
Egypt é outra faixa devagar, com riffs normais, que nem chega a estar
enquadrada como thrash.
Věčný Sen é um bom thrash direto, mas nada muito marcante. Nálet
segue a mesma fórmula.
O álbum termina com outra faixa bem lenta e chata, Sarkofág Smrti.

CHYTRÁ PAST (1994) Popron


O terceiro disco do Debustrol não é mais thrash, mas tem influências de
metal tradicional, groove metal, hard rock e outros. Vstávej é a única
música thrash neste álbum, seguida pela animadinha Nelžu.

VYHLAZENÍ (1995) Monitor


Kolins (v,g); Trifid (g);
Cizak (b); Herr Miler (d)

Após um disco irreconhecível, o Debustrol volta com um belo disco de


thrash tradicional, iniciado com uma ótima faixa-título. Papež vrah ?, na
sequência, traz um riff rápido, eficiente e cativante. Myzofiliak mantém a
velocidade e a objetividade, sendo uma música curtíssima que ainda tem
tempo para injetar umas partes cadenciadas com ótima clima.
Noc husí kůže é daquelas faixas que começam mais lenta, mas não deixam
o ouvinte relaxar. Há um excelente trabalho de riffs, até que a música
engrene num mid-paced thrash.
Zamřelci tem um clima de metal tradicional, não é um destaque.
Vražda, smrt, zabití, é uma faixa animada com um clima mais punk.
Pocit druhého konce lana é faixa lenta e chata.
Stopař também não é muito interessante.
Hyenizmus é um thrash mais intenso e objetivo, do jeito que o Debustrol
sabe fazer bem.
Zločin z nevinnosti é uma faixa em andamento moderado sem maiores
atrativos.
Síla bouře finaliza o álbum para cima com um bom thrash straight.

PÁD DO HROBU MRTVOL (1998) Happy


Kolins (v,g); Herr Miler (d); Zed (b)
Martin Volak (g)

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