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Avaliação Educacional
Avaliação Educacional
EDUCACIONAL
Janice Natera
E-book 1
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO���������������������������������������������� 3
AVALIAÇÃO�������������������������������������������������� 4
DÉCADA DE 1960���������������������������������������� 5
DÉCADA DE 1970���������������������������������������� 7
Sistema de avaliação na década de 1970��������������8
DÉCADA DE 1980����������������������������������������11
DÉCADA DE 1990���������������������������������������15
Sistema de avaliação na década de 1990����������� 15
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E
AVALIAÇÃO������������������������������������������������ 23
AVALIAÇÃO COMO ARTICULAÇÃO,
NÃO COMO PODER��������������������������������� 25
CONSIDERAÇÕES FINAIS����������������������30
SÍNTESE������������������������������������������������������� 32
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INTRODUÇÃO
Neste e-book você acompanhará um estudo sobre a
história da avaliação educacional durante algumas
décadas e de como vem sendo aplicada no Brasil.
Também conhecerá conceitos e concepções acerca
da avaliação educacional transmitida pelos profes-
sores em sala de aula.
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AVALIAÇÃO
O tema avaliação, apesar dos avanços dos estudos
e pesquisas, especialmente nas últimas décadas,
comporta ainda questões importantes a serem
aprofundadas:
• Qual a importância da avaliação?
• Avaliar o que e para quê?
• A avaliação é a construção do destino escolar do
estudante?
• A avaliação é a porta para o êxito ou o fracasso
do estudante?
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DÉCADA DE 1960
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) é uma lei elaborada sempre que uma nova
constituição é promulgada, redefine as bases edu-
cacionais e tem como principal objetivo o ensino.
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Uma avaliação que possuía um caráter controlador
e excludente:
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DÉCADA DE 1970
Em 1971 foi implantada a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, lei nº 5.692, revogando a
4.024/61 (antiga LDB), lei que contemplava as fi-
nalidades da educação, mas não apresentava preo-
cupações específicas em relação aos professores.
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que também visava a diminuir a pressão da demanda
sobre o Ensino Superior.
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como possibilidade de verificar ou avaliar os resulta-
dos de aprendizagem dos educandos, mas que, na
verdade, tem sido utilizada pelos professores como
padrão para a medida dos resultados de aprendi-
zagem: os erros e os acertos são transformados
em pontos e esses pontos, que não deixam de ser
medidas, são transformados em notas (números)
ou conceitos (símbolos).
Os números e os símbolos expressam a “qualidade”
da aprendizagem do estudante, ou seja, essa “quali-
dade” significa quantidade, e as observações que são
feitas só servem para classificar os estudantes em
aprovados ou reprovados. Quanto mais o professor
ensinava, “melhor” professor ele era, não importando
se o estudante aprendera ou não.
Pela Lei nº 5.692, a escola operava sob a forma de
verificação e os estudantes se sentiam ameaçados e
com medo da reprovação, fazendo da aprendizagem
uma “coisa” e não um processo.
No final da década de 1970, foi aprovado o Parecer
CEF, do Conselho Federal de Educação (nº 2164/78),
para que fossem esclarecidos alguns objetivos que
os professores não tiveram total compreensão na
leitura da LDB/71. De acordo com esse parecer, na
avaliação devem ser considerados:
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2. A avaliação da aprendizagem deve ser
frequente.
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DÉCADA DE 1980
A década de 1980 foi marcada politicamente no
Brasil pelo fim do período de Ditadura Militar, que
imperou desde 1964, dando abertura à democracia
em 1982 e o direito aos brasileiros de escolher os
governadores pelo voto direto.
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seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
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VI - gestão democrática do ensino público, na
forma da lei;
[...]
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Mesmo sobressaindo-se os qualitativos aos quanti-
tativos, ainda continuavam as notas mensurando os
estudantes, classificando-os. O estudante era apro-
vado ou reprovado, e essas notas ainda os deixava
um pouco intimidados e envergonhados perante a
sala de aula.
Embora o governo tenha iniciado discussões para a
reformulação da educação, envolvendo novas pro-
postas de avaliação, nenhuma mudança ocorreu
nesse sentido até o final da década de 1980.
Os governos dos estados e municípios, preocupados
em recuperar a educação, cada um com sua indivi-
dualidade, foram desenvolvendo projetos de apoio
para subsidiar o professor em sua prática docente
e, consequentemente, auxiliar na avaliação do rendi-
mento escolar do estudante. Para tanto, a essência
destas propostas trata das questões da avaliação
da seguinte forma:
• Os resultados das avaliações servem como um
norte para o professor.
• Não usar um único instrumento de avaliação.
Aplicação de vários tipos de provas diagnosticam
melhor o estudante.
• O desempenho do estudante será refletido confor-
me o que foi atribuído a ele, ficando mais fácil para
a continuidade do seu desempenho.
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DÉCADA DE 1990
A década de 1990 foi marcada por gigantescas mu-
danças ocorridas devido à globalização: liberalização
do comércio, privatizações, planos econômicos e
principalmente a explosão da informática. Nesse
ambiente, o mercado de trabalho passou a necessitar
de trabalhadores com condições de adaptação ao
trabalho flexível.
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Art. 24 [...].
[...]
16
Art. 32 [...].
17
Os professores se sentiam inseguros ao se depara-
rem com as mudanças educacionais. Parecia que
os cursos de formação estavam se esquecendo de
preparar os professores para o enfrentamento de
uma sala de aula, pois alguns saíam da faculdade
sabendo puramente o conteúdo de sua disciplina,
sem saber as metodologias.
Podcast 1
18
A verificação do rendimento escolar de forma diag-
nóstica, facilitadora, contínua, formativa, dialógica
e participativa – para que se tenha uma avaliação
emancipatória e justa – assustou um pouco os pro-
fessores, pois eles vinham de um aprendizado tra-
dicional, e foi muito complicado para que os profes-
sores aceitassem essa nova proposta.
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Portanto, não adianta avaliar por avaliar, ter os dados
nas mãos e não proceder a nenhum tipo de modifi-
cação, de intervenção no processo de ensino-apren-
dizagem. Faz-se necessário analisar e discutir os
dados obtidos a partir dos instrumentos de avaliação
utilizados, aí está a importância do estudante saber
o que acertou e o que errou, pois ele entenderá o que
é um ensino significativo e de qualidade.
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pelos estudantes ao final de um período de
trabalho, seja este determinado pelo fim de
um bimestre, ou de um ano, seja pelo encer-
ramento de um projeto ou sequência didática.
21
• obtenção de informações sobre os objetivos
que foram atingidos;
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PLANEJAMENTO,
CURRÍCULO E
AVALIAÇÃO
Planejamento, currículo e avaliação têm que estar
articulados, têm que trabalhar juntos para um bom
andamento na sala de aula. Faz-se necessário o pla-
nejamento escolar, pois ele é a ponte para fazer um
currículo e, dentro deste currículo, como o professor
trabalhará certos conteúdos e como ele direcionará
a avaliação.
REFLITA
- Planejamento: o planejamento escolar é a arti-
culação entre professores e gestores para as ati-
vidades do ano letivo de uma escola.
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nização do conhecimento a ser ensinado. Para isso o
currículo tem que ser baseado nos PCNs, adaptando-
-se a cada região, ou seja, o conteúdo é o mesmo,
porém as contextualizações são feitas conforme a
realidade do estudante.
SAIBA MAIS
Para saber mais sobre o que os PCNs di-
zem sobre a avaliação, acesse: http://portal.
mec.gov.br/programa-saude-da-escola/195-
-secretarias-112877938/seb-educacao-
-basica-2007048997/12598-publicacoes-
-sp-265002211.
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AVALIAÇÃO COMO
ARTICULAÇÃO, NÃO
COMO PODER
Professor
Aluno
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principalmente com a avalição tradicional. Muitos
professores ainda seguem esse padrão e cometem
alguns equívocos na correção, como colocar certo
ou errado, parabéns ou péssimo. O professor pre-
cisa analisar o que o estudante aprendeu, ele não
pode simplesmente exigir que o estudante escreva
da forma como a matéria foi transmitida, e sim com
as suas palavras, desde que esteja correto.
FIQUE ATENTO
Aprender é saber interpretar o que foi ensinado,
não decorar o que foi transmitido pelo professor.
O estudante precisa saber, aprender, porque o en-
sino e o aprendizado são constantes e contínuos.
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em âmbito institucional ou pessoal, ao mesmo
tempo que o estudante não pode exercer seu
poder na vivência de modelos no relaciona-
mento com os colegas e o próprio professor
(FURLANI, 1991, p. 33-34).
Podcast 2
27
bem atento a como será esta construção, você verá
algumas dicas:
• Que seja uma ferramenta que permita com que o
estudante perceba suas dificuldades e seus apren-
dizados e que envolva o conteúdo ensinado;
• Entre o ensino e a aprendizagem tem que haver
ligação;
• Verificar qual é o nível de conhecimento que o es-
tudante tem;
• Tem que ter um objetivo para que o estudante não
fique “perdido”;
• Deixar bem claro o que o professor quer, para que
o estudante possa entender;
• Ter organização do que está pedindo;
• Ter critérios no que irá avaliar.
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rapidez, portanto, o professor também precisa desta
rapidez, precisa se atualizar, assim ele estará prepara-
do para trabalhar com os estudantes, principalmente
com situações do dia a dia.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os avanços da avaliação da aprendizagem durante
as últimas décadas, a partir dos documentos oficiais
e dos pensamentos de alguns autores através de
suas pesquisas, têm trazido novos paradigmas para a
educação e muitas discussões vêm sendo realizadas
para melhorar a educação brasileira.
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FIQUE ATENTO
Às vezes, “combinados” estabelecidos entre pro-
fessores e estudantes são muito bons para o de-
sempenho escolar.
Combinados
Levante a mão
se quiser falar�
Pense em coisas
legais para dizer
aos outros�
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SÍNTESE
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
CONTEÚDO: