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 Resumo: Avaliação, mito e desafio, uma perceptiva construtiva.

A avaliação, na perspectiva de construção do conhecimento parte


de duas premissas básicas: confiança na possibilidade dos alunos
construírem suas verdades e valorização de suas manifestações e
interesses. Exige do educador uma concepção de criança, jovens e
adultos, como sujeitos de desenvolvimento inserido no contexto de sua
realidade social e política. Daí, a avaliar é dinamizar oportunidades de
ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor, que
incitará o aluno a novas questões a partir de respostas formuladas, não
num momento terminal do processo educativo, mas uma busca de
compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas
oportunidades de conhecimento.
Portanto, avaliação se detém no não se deve ser, ao invés do ser
melhor, a serviço do autoritarismo e do direito de cátedra do professor,
prática avaliativa improvisada e arbitrária, que reproduz e revela
fortemente sua vivência como estudante e educador.
Princípios e metodologias de uma prática avaliativa estática,
frenadora de caráter classificativo e sentencivo. Dar notas, fazer prova,
avaliar, registro de notas, avaliação dictomia entre educação e
avaliação que se tomam dois momentos distintos e não discriminatória
das notas e conceitos, e dos prejuízos sociais decorrentes da
reprovação.
Compreender as dificuldades encerra um princípio de
descentralização, ver as coisas do ponto de vista dos outros. A
desmitificação desvela a análise dos pressupostos teóricos que
fundamentam a avaliação, tomada de consciência coletiva, desafio que
traz o compromisso de construir a história. Os professor, reduzem a
avaliação a uma prática de resgistro de resultados sobre o desempenho
do aluno. Avaliar é julgar o resultado do trabalho da criança após o
término deste, nele demonstrando comportamentos definidos, como
ideais pelo professor, aprovação/reprovação, que reforça o
autoritarismo de cunho sentencioso, desconsiderando a mútua
coordenação dos pontos de vista e das ações.
A avaliação é indissociável da educação, deve levar a ação,
reflexão, observação e investigação, ampliando as possibilidades
próprias dos alunos. No modelo de Ralftgler (avaliação por objetivos),
verificar o grau em que as mudanças comportamentais estão
ocorrendo, através dos objetivos definidos pelo professor ( enfoque
comportamentalista).
A avaliação construtivista e libertadora, deverá encaminhar a
um diálogo e cooperativo, onde o professor e os alunos aprendem sobre
si no ato próprio da avaliação, testar e medir.
Testar é verificar a extenção, quantidade, volumes e outros
atributos dos objetos e fenômenos, expressa em escalas ou graus
numéricos (nem todos os fenômenos podem ser medidos).
Arbitrariedade na atribuição de graus e conceitos acontece por
métodos impressionistas e por comparação. O termo conceito na
escola, as mudanças, minimizar o privilégio, as escolas finais
valorizando o processo de aprendizagem e partir para analise de
aspectos afetivos e psicomotores ao lado do conegtivo. A adoção de
conceitos, significa maior amplitude em termos de representação,
evitando o estigma da precisão e da arbitrariedade. A medida, uso de
notas, reforça um mecanismo de competição e seleção na escola. A
medida em educação, deve resguardar o significado de um indicador
de acertos e erros.
O uso equivocado dos testes, entendido com instrumento de
constatação e mensurações e não de investigação, testar, abrange
investigar, verificar o funcionamento para fundamentar a ação
educação. Interrogar sobre o significado dos erros para novas
situações, novos desafios, formulando suas hipóteses, não a verificação
de acertos e erros, mas, encaminhar os alunos num sentido
investigativo e reflexivo do sobre as suas manifestações. Mediação no
sentido de intenção, intermediação, formal e informal, tudo o que a
criança faz as ações, sendo observado e julgado por professores.
Fazer é compreender, compreensão, movimento, consciência, são
elementares para conceituação superiores, fazer é compreender a ação
em grau.
                                                                                                    
bibliografia

 HOFFMANN, Jussara. Avaliação, mito e desafio, uma perspectiva construtiva. 32


ed. Porto Alegre, Mediação,2003.

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