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Gestão da Carreira

Cristiane Costa
Carlos Lapenda
Daniela Glaete

Curso Técnico em Administração


Educação a Distância
2020
Gestão da Carreira
Cristiane Costa
Carlos Lapenda
Daniela Glaete

Curso Técnico em Administração

Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa

Educação a Distância

Recife

2ed. | mar. 2020


Professor(es) Autor(es)
Catalogação e Normalização
Cristiane Costa
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)
Carlos Frederico Lapenda de Aquino
Daniela Glaete
Diagramação
Jailson Miranda
Revisão
Cristiane Costa
Coordenação Executiva
Carlos Frederico Lapenda de Aquino
George Bento Catunda
Daniela Glaete
Renata Marques de Otero
Manoel Vanderley dos Santos Neto
Coordenação de Curso
Letícia Alves de Melo
Coordenação Geral
Maria de Araújo Medeiros Souza
Coordenação Design Educacional
Maria de Lourdes Cordeiro Marques
Deisiane Gomes Bazante
Secretaria Executiva de
Design Educacional
Educação Integral e Profissional
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger
Fernanda Paiva Furtado da Silveira
Escola Técnica Estadual
Izabela Pereira Cavalcanti
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Jailson Miranda
Roberto de Freitas Morais Sobrinho
Gerência de Educação a distância
Descrição de imagens
Sunnye Rose Carlos Gomes

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISDB

C837g
Costa, Cristiane.
Gestão da Carreira: Curso Técnico em Administração: Educação a distância / Cristiane Costa,
Carlos Lapenda, Daniela Glaete. – 2.ed. – Recife: Escola Técnica Estadual Professor Antônio
Carlos Gomes da Costa, 2020.
47 p.: il.

Inclui referências bibliográficas.


Caderno eletrônico produzido em novembro de 2019 pela Escola Técnica Estadual Professor
Antônio Carlos Gomes da Costa.

1. Gestão de Carreira. 2. Orientação profissional. 3. Treinamento, desenvolvimento e


educação. I. Título.
CDU – 658.3(043.3)

Elaborado por Hugo Carlos Cavalcanti | CRB-4 2129


Sumário
Introdução .............................................................................................................................................. 6

1.Competência 01 | Elaborar um curriculum vitae de acordo com os padrões recomendados pelas


empresas de recrutamento e seleção. ................................................................................................... 8

1.1 O mundo contemporâneo e suas características........................................................................................8

1.2. A era da informação e a globalização ..................................................................................................... 10

1.3 Carreira..................................................................................................................................................... 13

1.3.1 Autoconhecimento ............................................................................................................................... 14

1.3.2 Estabeleça objetivos e metas ................................................................................................................ 15

1.3.3 Crie estratégias ..................................................................................................................................... 16

1.3.4 Ações congruentes ................................................................................................................................ 17

1.3.5 Acredite em seu potencial .................................................................................................................... 17

1.3.6 Desenvolvimento contínuo ................................................................................................................... 17

1.3.7 Seja grato .............................................................................................................................................. 18

1.4 Definição de plano de carreira ................................................................................................................. 18

1.4.1 Gerações profissionais .......................................................................................................................... 19

1.4.2 Competência ......................................................................................................................................... 21

1.4.3 A utilização do currículo como diferencial competitivo ....................................................................... 23

1.4.4 O que NÃO devemos fazer ao elaborar um currículo ........................................................................... 24

1.4.5 Composição do currículo ...................................................................................................................... 25

1.2.6 Carta de intenção ou apresentação ...................................................................................................... 27

2.Competência 02 | Conhecer as boas práticas para participação em entrevistas de recrutamento e


seleção .................................................................................................................................................. 29

2.1 A empregabilidade ................................................................................................................................... 31

2.2 Trabalhabilidade ...................................................................................................................................... 33

2.3 A postura profissional como um diferencial competitivo ........................................................................ 34


2.4 Marketing Pessoal .................................................................................................................................... 35

Conclusão ............................................................................................................................................. 44

Referências ........................................................................................................................................... 45

Minicurrículo do Professor ................................................................................................................... 46


Introdução
Olá, estudante!
Muito provavelmente você já percebeu que a dinâmica do mercado de trabalho mudou
bastante nas últimas décadas, se não foram sentidas por você, talvez por algum familiar ou colega.
Observamos que certos fatores são responsáveis pelo surgimento de um novo perfil de profissional,
mais flexível e antenado com as novas demandas do mercado. Vejamos alguns desses fatores: as
organizações não se limitam mais as fronteiras dos países, vivemos em uma aldeia global; o respeito
a diversidade de raça, credo, gênero, entre outros é um imperativo nos dias atuais; a exigência do
aumento da qualidade e da produtividade, leva o profissional a capacitação frequente; a constatação
da temporariedade, ou seja, tudo que vivemos é transitório, passageiro, leva-nos a estabelecer novas
relações com as organizações, e dessa forma, estarmos preparados a possíveis rompimentos
contratuais, estabelecendo assim, novos vínculos empregatícios, inclusive, através das novas
possibilidades apresentadas pela reforma trabalhista.
Todos os fatores apresentados anteriormente, nos conduz a refletir sobre como estamos
construindo a nossa carreira. Vale pensar ainda, se estamos construindo uma carreira ou uma
profissão. Você já parou para pensar na diferença entre os dois? Vejamos a definição da consultoria
Catho: A profissão é aquilo que está diretamente relacionado ao curso técnico ou da faculdade, ou
seja, é a função que você irá desempenhar. Existe a profissão de engenheiro, médico, jornalista,
designer, técnico em administração, técnico em logística, entre outras.
A carreira, diferentemente da profissão, não é algo apenas funcional. Ela está ligada a um
estilo vida, à forma como você quer exercer sua profissão. Sendo assim, a perspectiva de uma carreira
de sucesso não é estática e vai depender muito dos seus objetivos em curto e longo prazo. São opções
de carreira: ser considerado uma referência na sua área de atuação; ter flexibilidade de horários;
receber um alto salário; ajudar no desenvolvimento de comunidades carentes; trabalhar com
crianças; trabalhar numa área criativa, entre outras. A questão da carreira é algo mais amplo que você
consegue alcançar ao longo de uma trajetória profissional. Ela está baseada principalmente nas suas
aspirações pessoais em congruência com as experiências que você possui no mercado de trabalho.
Nesta disciplina, iremos abordar a importância de se planejar a carreira e todos os fatores
que implicam na construção da mesma. Na competência 1, estudaremos sobre como elaborar um
curriculum vitae de acordo com os padrões recomendados pelas empresas de recrutamento e

6
seleção, já na competência 2, vamos conhecer as boas práticas para participação em entrevistas de
recrutamento e seleção.
Pelo pouco que já conversamos até aqui, creio que você já percebeu o quanto esta
disciplina será de imensa importância para sua vida profissional. Portanto, vamos com afinco começar
os estudos e seguir nesta viagem que só o conhecimento nos proporciona. Sucesso e bons estudos a
todos (as)!

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Competência 01

1.Competência 01 | Elaborar um curriculum vitae de acordo com os


padrões recomendados pelas empresas de recrutamento e seleção.
Em nossa primeira competência estudaremos como elaborar um curriculum vitae de
acordo com os padrões recomendados pelas empresas de recrutamento e seleção. Para isso, faz-se
necessário a abordagem de alguns temas que são cruciais para este entendimento.
Você pode se perguntar: mas porque não vamos direto ao assunto? A resposta é bem
simples e todos nós estamos inseridos nesse contexto – as constantes mudanças observadas no
mundo do trabalho, impulsionam mudanças em nossos conceitos e ações, ou seja, somos impelidos
a MUDAR. Por esta razão, devemos entender o cenário que nos cerca. Analisaremos o macro
(ambiente) para posteriormente analisarmos o micro (currículo). Vamos lá, então?!

1.1 O mundo contemporâneo e suas características

Certamente você já percebeu que o mundo em que vivemos muda constantemente. São
inúmeras transformações vivenciadas na tecnologia, no mercado de trabalho e até mesmo nos
costumes. Vejamos o exemplo da tecnologia: quando compramos um smartphone, temos o prazer
do status que a possibilidade da compra nos proporciona. Porém, em pouco tempo aquela mesma
marca que você adquiriu lança no mercado uma nova versão, e sentimos que já estamos
ultrapassados. Você já passou por essa experiência? Quais produtos você já comprou e em pouco
tempo tiveram suas versões modificadas? Modelos de telefones celulares utilizados em algumas
décadas atrás, eles hoje continuam disponíveis no mercado?

Figura 01 - Evolução dos aparelhos de celular


Fonte: https://tecnologia.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2019/04/Evolu%C3%A7%C3%A3o-Dos-
Smartphones-6.jpg
Descrição: vários celulares do modelo mais antigo passando para versões mais atualizadas.

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Competência 01

Podemos verificar que a mudança é uma constante em nossas vidas – percebemos essas
mudanças em nós, na sociedade e nas organizações nas quais estamos inseridos, podemos verificar
um exemplo dessa afirmação através da imagem acima, que aborda a evolução dos aparelhos
celulares. Segundo, Vergara (2007, p.15):

No início do século passado, falava-se que na era da eletricidade e do vapor, o que ocorria
em um século passou a ocorrer em uma década; hoje, na era da informática e das
telecomunicações, podemos dizer que o que acontecia em décadas passou a acontecer em
segundos. O presente nos escapa da mão.

Você já deve saber aonde queremos chegar com essas ideias sobre a mudança, mas ainda
vamos conversar mais um pouco, e aproveitemos para refletir sobre a música “como uma onda” de
Lulu Santos e Nelson Mota:

Como Uma Onda


Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas,
como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
tudo muda o tempo todo no mundo

Não adianta fugir


Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre

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Competência 01

Como uma onda no mar


Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

Clique no Link abaixo


https://www.youtube.com/watch?v=XFa73hlzR-4 e
confira a música em um show ao vivo de Lulu Santos ou
acesse através do QR code, ao lado.

1.2. A era da informação e a globalização

A história nos mostra que a agricultura era a base da sociedade, uma vez que as atividades
econômicas giravam em torno dela. Porém, alguns modelos de indústrias eram observados na Grécia
e em Roma, mas nada que se assemelhasse a sociedade industrial, tal qual a conhecemos.
O quadro 1 refere-se a algumas características dessas duas sociedades – a agrícola e a
industrial, Vergara (2007):

Sociedade agrícola Sociedade industrial


Tirava sua energia de homens, animais, sol, vento, Tirava sua energia do carvão, do gás, do petróleo,
água. de combustíveis fósseis.
Famílias com seus membros bem unidos. Relações alteradas nas famílias.
Canais de comunicação reservados a ricos e
Educação em massa.
poderosos.
Canais de comunicação abertos.
Separação entre produtor e consumidor.
Padronização da organização do trabalho e
especialização do trabalhador.

Quadro 01 - diferença entre as sociedades agrícola e industrial


Fonte: Adaptado de Vergara, 2007.

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Competência 01

Você já assistiu ao filme tempos modernos? Caso tenha assistido, certamente já lembrou
de como cada trabalhador tinha suas atividades bem definidas, ele era um especialista. Se não
assistiu, assim que tiver tempo, assista, vale a pena! Abaixo segue o link do filme. Para fins ilustrativos
os 18 primeiros minutos nos dão uma noção sobre a sociedade industrial do início do século XX.

Filme Tempos Modernos


https://www.youtube.com/watch?v=BiUbz6xfnnk
clique no link acima ou através do QR code, ao lado.

Silvia Vergara (2007), uma autora de referência na área de Gestão de Pessoas, a qual já
citamos em nosso estudo, traz uma contribuição de valiosa importância para entendermos um pouco
mais sobre como “a sociedade industrial foi o palco iluminado para a burocracia, uma forma de
organização de trabalho que privilegia”:

• A divisão do trabalho, visando a especialização;


• Hierarquia, percebida como propulsora da eficiência;
• A padronização, que, acredita, levar à previsibilidade de tudo, inclusive do
comportamento humano;
• A impessoalidade, pois na burocracia as regras existem para o cargo,
independentemente de quem o ocupe;
• A meritocracia, uma vez que os membros das burocracias, sendo especialistas
treinados, fazem carreira de acordo com seus méritos;
• O administrador que não é, necessariamente, o dono dos meios de produção; é um
profissional contratado para administrar;
• O contrato, a carreira, o salário e a aposentadoria.
No filme tempos modernos, cujo link está disponível em nosso e-book, você pôde verificar
que muitas dessas características foram apresentadas. Você lembra em qual parte do filme elas se
apresentam?

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Competência 01

Opa! Percebeu que já começamos a falar sobre carreira? Você deve estar ansioso (a), mas
os assuntos até agora vistos são muito importantes para entendermos o cenário atual, e você vai
verificar isso daqui a pouco.
Conversamos sobre a sociedade agrícola e a sociedade industrial, bem como algumas de
suas características. Porém, como já mencionamos sobre mudanças, você provavelmente deve estar
se perguntando em qual sociedade vivemos. A sociedade em que vivemos chama-se sociedade da
informação. Você imagina o porquê dessa sociedade se chamar assim?
Silvia Vergara (2007) diz que:

A sociedade da informação introduz movimentos interessantes, como a mudança do eixo do


poder dos músculos para a mente e a identificação do conhecimento como recurso primeiro,
em detrimento da terra, capital e trabalho braçal, que assumem papel secundário, ou seja,
na sociedade da informação, temos o trabalhador intelectual, cujo trabalho exige esforço
cerebral.

Apesar de grandes avanços percebidos na sociedade da informação, Silvia Vergara (2007),


ainda menciona que ela também tem seus problemas. Um exemplo é que o excesso de informação
atrapalha e ainda não aprendemos a selecionar o que é, realmente, importante.
Mas não podemos deixar de considerar as contribuições dessa sociedade. Que tal você
arriscar e listar algumas dessas contribuições? Vamos tentar?
Depois que você fez a sua lista, vamos verificar outras? Será que listamos pontos em
comum? Vejamos:
• Verificação de novos paradigmas;
• Alta velocidade no modo como as informações circulam
• Economia sem fronteiras
• Globalização
• Alta competitividade
• Verificação de parcerias e alianças
• Maior participação feminina e envelhecimento da população
Essas são algumas das contribuições percebidas na sociedade da informação.
Provavelmente você encontrará autores que abordem essas contribuições através de outras
perspectivas, mas para nosso estudo, vamos considerar as expostas anteriormente.

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Competência 01

Fizemos uma viagem no tempo e verificamos como as sociedades evoluíram, desde a


sociedade agrícola, passando pela sociedade industrial e cá estamos nós, na sociedade da informação.
Percebemos que as mudanças refletem nos avanços das sociedades, embora também observamos
alguns entraves. Ao estudarmos a influência dessas mudanças nas sociedades, chegou a hora de
pensarmos como as mesmas nos afetam, afinal, pertencemos a esse contexto. No item a seguir,
abordaremos algo que você já estava curioso (a) para estudar – a carreira. Vamos lá!?

1.3 Carreira

Segundo Dutra (2012), a carreira deve ser pensada como uma estrada que está sempre
sendo construída pela pessoa e pela organização. Desse modo, se olharmos para frente, vamos
sempre ver o caos a ser ordenado e, quando olharmos para trás, enxergaremos a estrada que já
construímos.
E você, já pensou na construção da sua estrada?
Um dos aspectos mais importantes a serem pensados é que essa construção é de
responsabilidade pessoal. Os profissionais que desejam ser bem-sucedidos e se destacarem no
mercado devem buscar o crescimento contínuo e o desenvolvimento de sua carreira. Algumas
atitudes como: possuir metas definidas, comunicação eficiente, leitura assídua, bons
relacionamentos interpessoais, a prática de network, podem contribuir significativamente para este
upgrade.

SE LIGA AÍ
Network ou Networking é uma palavra em inglês que indica a capacidade de
estabelecer uma rede de contatos ou uma conexão com algo ou com alguém.
Utilizamos esse termo no meio empresarial e refere-se a troca de informações
ou conhecimentos em uma rede de contatos. Exemplo: Preciso aumentar minha
participação em eventos a fim de fomentar o meu networking.

Upgrade significa“atualização” ou “melhoria”, normalmente utilizado para


atualizar uma versão antiga para uma mais recente de um determinado produto.
No contexto empresarial, utilizamos como uma forma de atualização ou
melhoria profissional ou até pessoal. Exemplo: Maria participou de um curso de
relações interpessoais a fim de dar um upgrade em sua carreira.

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Competência 01

Vamos conferir algumas dicas sobre como alavancar a carreira, segundo o site
IBCCOACHING:

1.3.1 Autoconhecimento

Conhecer a si mesmo é determinante para escrever sua história, com todas as


experiências enriquecedoras, metas atingidas, projetos concretizados e vitórias alcançadas. O
autoconhecimento é o caminho para obter clareza sobre suas reais convicções e motivações. Essa
compreensão também se aplica à definição da carreira e o trajeto a ser trilhado, no qual esteja
alinhado com seus valores e propósitos, pois sua carreira é parte fundamental na construção de sua
vida e tudo se torna único.

Você sabia?

A matriz SWOT ou matriz FOFA é uma ferramenta utilizada para análise de cenário ou
ambiente e é utilizada para a elaboração do planejamento estratégico de uma organização. Vejamos
a sigla (SWOT em inglês remetem as iniciais: strengths, weaknesses, opportunities e threats, que
significam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, respectivamente. Ou FOFA, em português:
forças, oportunidades, fraquezas e ameaças). Mas podemos utilizá-lo de modo pessoal para agirmos
estrategicamente em nossos pontos fracos e ameaças, bem como os pontos fortes e oportunidades.
Vejamos a figura 2, que demonstra os pontos de análise Swot:

14
Competência 01

Figura 02: Ferramenta de Análise Swot


Fonte: https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-analise-swot/
Descrição: quadro explicativo com os fatores positivos, negativos, internos e externos da SWOT ou FOFA.

Uma vez que abordamos sobre autoconhecimento no item acima, que tal elaborarmos
quais são nossas forças, oportunidades, fraquezas e pontos fracos? Certamente irá auxiliar você a
refletir no que precisa melhorar e quais pontos você precisa manter e continuar a progredir.

1.3.2 Estabeleça objetivos e metas

É comum que muitas pessoas acabem confundindo metas com objetivos. E isso pode ser
um grande problema, principalmente, na hora de criar um planejamento pessoal, profissional ou, até
mesmo, empresarial. Por isso, definir seus objetivos e mensurar sua produtividade pode contribuir
para o alcance das suas metas.
Para que você seja capaz de entender e definir melhor cada um, saiba que: os objetivos
dão as descrições concretas de onde você está e onde quer chegar, ou o que está tentando alcançar,
é o propósito em si. No que tange a carreira profissional, ter um objetivo pode significar a implantação
de um novo sistema dentro de uma empresa, por exemplo, com data de entrega estipulada.
Já as metas, elas andam lado a lado aos objetivos. Porque se tratam de tarefas específicas
que você precisa realizar para alcançar aquilo que deseja. Então elas podem ser temporais, ou seja,
possuem um prazo específico para acontecer. Digamos que seu objetivo seja ficar rico, para isso, você
precisará administrar melhor o seu dinheiro e ter uma fonte de renda extra nos próximos cinco anos.
Após ter a clareza do que se almeja, será mais fácil definir as metas necessárias, bem
como, a razão e os motivos que sustentam cada uma delas. Nesse segundo passo, portanto, é o
momento de sair do campo de idealização e transcrever todos os objetivos desejados.
Vale ressaltar ainda que, todas as metas devem haver prazos e datas muito bem
definidas!

15
Competência 01

1.3.3 Crie estratégias

Além do desenvolvimento técnico, você também tem aprimorado as habilidades


comportamentais? Como você pode criar oportunidades para si? Apresentar projetos de impacto
para a organização em que faz parte? Procurar uma empresa que atenda melhor os seus anseios?
Iniciar um empreendimento próprio?
Mas, como criar estratégias de sucesso? O primeiro passo é, sempre, definir seus
objetivos. Defina a missão, visão e valores. Defina qual o propósito e onde pretende chegar na sua
vida profissional. Depois disso, analise o mercado, quem são seus concorrentes, o que você precisa
fazer para ser igual e melhor do que eles.
Descubra quais são seus pontos fortes e fracos. Identifique quais são os fatores críticos
do sucesso dos seus concorrentes e das pessoas que você admira. Dessa forma, você será capaz de
fazer uma análise comparativa em relação a essa concorrência. Já vimos no item você sabia, sobre a
análise SWOT.E você, já elaborou a sua?

Você sabia?
Segundo o Sbcoaching, Missão, visão e valores são
conceitos estratégicos de gestão de empresas. Fazem parte
do planejamento de um negócio e servem, depois, como
uma bússola para orientar a busca de resultados.

• Missão: É a razão pela qual a empresa existe. Em


outras palavras, define seu foco de atuação.
• Visão: É uma bússola que serve como um grande
objetivo de longo prazo, ou seja, aonde a organização
pretende chegar em determinado espaço de tempo.
• Valores: É a forma como a empresa deve se portar no
mercado e na sociedade, isto é, a maneira como
pretende ser reconhecida. Essas ideias definem até
mesmo a conduta dos colaboradores.

Percebeu que assim como fizemos uma matriz SWOT pessoal, também podemos
desenvolver nossa missão, visão e valores? Que tal tentar?

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Competência 01

1.3.4 Ações congruentes

Ser uma pessoa congruente é falar, pensar, imaginar, agir de maneira semelhante. Se você
falar pedra, imagine uma pedra, pense em uma pedra e aja como uma pedra. Se falar em riqueza,
não pense em pobreza. Ser congruente é querer e agir de acordo com seus objetivos. Quando você
pensa constantemente da mesma maneira, está praticando a fé [não apenas religiosa]. A fé, no
sentido de acreditar em algo que ainda não está vendo, mas sabe que está a caminho.
Você deseja ter sucesso no trabalho? Ter um resultado financeiro diferente? Então
comece a agir de forma congruente com o que está pensando. E se, por acaso, você não gosta do que
está pensando, mude seu pensamento e comece a agir de acordo com sua nova maneira de pensar.
Assim conseguirá alcançar os resultados que deseja.

1.3.5 Acredite em seu potencial

Trabalhe sua autoestima para fortalecê-la. Acredite em você. Saiba que se quer, de
verdade, fazer uma mudança, é preciso mudar a sua forma de pensar sobre si mesmo. Acredite que
você é capaz de fazer absolutamente o que quiser. No caso da carreira profissional, se o desejo é
crescer, aperfeiçoe seus conhecimentos. Estude, faça cursos, foque no seu trabalho.
Este momento é determinante para se manter focado nas soluções, renovar-se para
seguir em frente, e acima de tudo, ter a convicção de que você que é capaz de chegar onde deseja.
Assim você conseguirá chegar lá.

1.3.6 Desenvolvimento contínuo

Atualmente, o que as empresas mais têm buscado é o envolvimento de seus


colaboradores nas tarefas e objetivos da empresa. Profissionais satisfeitos acabam se tornando mais
produtivos e geram mais resultados satisfatórios.
Por isso, a busca pela qualidade se tornou algo constante, pela própria necessidade de
realizar profundas mudanças nas estruturas organizacionais. Essas mudanças contemplam o
investimento em programas de parcerias, incentivos à participação dos colaboradores, treinamento
intensivo e, principalmente, a preocupação com a qualidade de vida dos funcionários, ou seja, você.

17
Competência 01

O desenvolvimento contínuo é uma forma de aprendizagem que visa melhorar as


habilidades e sanar as dificuldades. Uma qualificação profissional deve ser escolhida de acordo com
suas necessidades e da empresa onde você trabalha. Leve em consideração o tempo que será
investido e os objetivos que pretende alcançar.

1.3.7 Seja grato

As pessoas de sucesso, em todos os sentidos, são gratas. Seja grato pelo o que tem e pelo
que é, seja grato pelas pessoas que contribuíram e contribuem com seu crescimento de alguma
forma, seja grato por cada oportunidade oferecida pelas circunstâncias da vida. Declare gratidão e o
poder lhe será dado!

As dicas listadas pela consultoria IBCCOACHING (para verificar o conteúdo


completo clique no link: https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-
carreira/conceito-carreira-profissional/ ), são apenas algumas, das inúmeras que
podemos encontrar. Que tal você próprio pensar em outras?

1.4 Definição de plano de carreira

Passeamos pela trajetória histórica, vimos como alavancar a carreira, mas ainda não
falamos sobre o plano de carreira em si. Verifiquemos a definicão de (LUCENA, 1999): “O plano de
carreira está relacionado com os objetivos profissionais do indivíduo e suas aspirações pessoais de
carreira. Portanto, estes são estabelecidos a partir dos interesses e expectativas do indivíduo.” Já o
site (SBCOACHING, 2018) traz como definição o seguinte: “O plano de carreira é um instrumento
utilizado por empresas e profissionais para projetar o crescimento e a evolução do colaborador na
organização”.
O plano de carreira geralmente é desenvolvido em empresas de grande porte, onde a
área de Recursos Humanos atua de modo mais estruturado, além disso, essas empresas preocupam-
se sobremaneira em atrair e reter talentos, visto que o mercado atual não conta com a lealdade às
organizações que os funcionários possuíam anteriormente – o sonho das pessoas de mais idade era

18
Competência 01

entrar em uma organização e só sair dela ao chegar na aposentadoria. Hoje, com o adentrar das novas
gerações (a divisão da sociedade em gerações de acordo com a sociologia pode ser: Baby Boomers,
X, Y e Z) ao mercado de trabalho, percebemos que elas permanecem, enquanto a relação for
compatível com suas expectativas, caso contrário, eles perseguem seus objetivos em outras
instituições. Ficou mais claro agora sobre o porquê de termos utilizado o termo “lealdade”?

1.4.1 Gerações profissionais

Vamos falar mais um pouco sobre gerações, confere aí:


A consultoria DOT Digital Group, esclarece que “o momento socioeconômico e histórico
influencia diretamente o comportamento das pessoas. É aí que entram as gerações, diferentes
períodos da história que impactam na maneira como jovens e adultos consomem, trabalham e
aprendem”.
Observe as características das gerações nas figuras abaixo:

Figura 03 - As características das gerações


Fonte: http://www.temlugarparamim.com.br/juventudes-e-geracoes/
Descrição: quadro explicativo dividido em quatro colunas com as características da geração BB, X, Y e Z.

Agora, na figura seguinte, vamos observar as características da geração Alpha que é a


continuação da geração Z.

19
Competência 01

Figura 04 - Características da geração Alpha


Fonte: https://ceudeborboletas.com.br/privacidade-e-algo-que-as-criancas-da-geracao-alpha-nao-conhecem-no-
mundo-virtual/
Descrição: quadro explicativo com título em vertical com a seguinte frase: Depois da Z vem a... Geração Alpha, nascidos
a parir de 2010. Na vertical várias figuras e ao lado as características da geração Alpha.

Depois de analisar as figuras sobre as diferentes gerações, você conseguiu identificar a


qual delas pertence?
No campo da administração, percebemos que a responsabilidade pela elaboração do
plano de carreira passou da organização para a própria pessoa, essa nova demanda deu origem a
transferência de responsabilidade e interesse, porém, estabeleceu a necessidade de uma grande
identidade entre os colaboradores das organizações e a própria organização, (ARAÚJO, 2006). Um
bom exemplo para verificarmos essa afirmação é quando conversamos com pessoas de mais idade e
as questionamos sobre quem eram os responsáveis pelo seu desenvolvimento profissional – se elas
próprias ou as organizações. Em outras palavras, “quem custeava os cursos e treinamentos realizados
na época em que trabalhavam”?
Atualmente, muitas organizações possuem planos de carreira para seus colaboradores, o
ideal é que as nossas expectativas pessoais sobre nossos planos de carreira, coincidam com os da
empresa, dessa forma, poderemos observar uma maior probabilidade do indivíduo permanecer
motivado.
E aí, você trabalha ou trabalhou em alguma empresa que possua plano de carreira?
Com todas as mudanças que ocorreram na sociedade ao longo dos tempos, percebemos
que o homem, também, precisa adequar-se a essas tendências, mostrando-se flexível e atento às

20
Competência 01

novas demandas do mercado. Um exemplo desta afirmação é a alteração do perfil do profissional do


século XXI. Novas competências agora se fazem necessárias. Vamos estudar um pouco sobre elas,
mas antes verifiquemos sua definição.

1.4.2 Competência

Para a Administração, podemos dizer de um modo mais sucinto, que competências


referem-se ao conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes. Verifiquemos mais alguns
conceitos:

Para Neize Deluiz (2019)

• Competência é a capacidade de uma pessoa de gerar resultados dentro dos objetivos


organizacionais

Para José Antônio Monteiro Hipólito e Cassiano Machado Silva (2019), competência é:

• Conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes que afetam a maior parte do


trabalho de uma pessoa, e que se relacionam com o desempenho no trabalho; a
competência pode ser mensurada, quando comparada com padrões estabelecidos e
desenvolvidos por meio de treinamento.

Segundo, Maria Tereza Leme Fleury e Afonso Fleury (2019), “competência é uma palavra
que pode ter significados diferentes dentro do mundo corporativo, porém, todos concordam que
tratam-se de capacidades que os colaboradores devem ter para auxiliar a empresa a desenvolver um
diferencial competitivo. Na prática, nem todos os colaboradores chegam à empresa com as
competências necessárias para desenvolver seus trabalhos, mas é papel da organização criar cenários
para que o colaborador possa aprimorar seus conhecimentos, habilidades e atitudes”.
Mas o que seriam esses conhecimentos, habilidades e atitudes? Observe a figura abaixo:

21
Competência 01

Figura 05 - Composição da Competência


Fonte: https://jorgenca.blogspot.com/2015/06/conhecimento-habilidade-atitude.html
Descrição: quadro com o título competência e abaixo três colunas: conhecimento, habilidade e atitude.

Conforme a figura acima, vamos agora entender melhor sobre cada uma dessas
características que podem ser desenvolvidas pelo indivíduo numa organização:

• Conhecimento é o saber, é o que aprendemos nas escolas, nas universidades, na vida,


em nossa bagagem, nos livros, no trabalho. Sabemos de muitas coisas, mas não
utilizamos tudo o que sabemos.
• Habilidade é o saber fazer, é tudo o que de fato utilizamos dos conhecimentos que
detemos em nossos “arquivos” no dia-a-dia.
• Atitude é o que nos leva a decidir se iremos ou não exercitar nossa habilidade de um
determinado conhecimento, ela é o querer fazer.
Percebeu como o CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes) está diretamente
relacionado ao nosso cotidiano. Conversamos sobre carreira e competência, agora, que tal fazermos
uma ligação entre esses dois pontos? Vamos lá?!
Para que possamos construir uma carreira, faz-se necessário o aprimoramento de nossas
competências. Lembra que comparamos a carreira a uma estrada em construção? Nessa estrada,
trabalharemos arduamente aplicando o que aprendemos e através dessa atividade vamos adquirir
maior experiência.
Vamos aprofundar!

22
Competência 01

Alguns autores referem-se a expressão “carreira proteana”. Hall (1996) criou a


expressão “carreira proteana”, a partir da compreensão de carreira como uma
série de experiências e de aprendizados pessoais, relacionados ao trabalho ao
longo da vida. Esse conceito de carreira proteana foi apresentado como um
contraponto à carreira organizacional estruturada no tempo e no espaço. O
termo é derivado do deus Proteu que, na mitologia grega, possuía a habilidade
de mudar de forma ao comando de sua vontade. Nesta perspectiva, a carreira
proteana seria descrita como um processo gerenciado pela pessoa, que deverá
ter flexibilidade, e não pela organização. As escolhas pessoais de carreira e a
busca de autorrealização da pessoa proteana são os elementos integrativos e
unificadores em sua vida. Nessa carreira, o critério de sucesso é interno (sucesso
psicológico), baseado em critérios pessoais e não externo. Em resumo, a carreira
proteana é desenhada mais pelo indivíduo que pela organização, e pode ser
redirecionada de tempos em tempos para atender às necessidades da pessoa
(Hall, 1996).

A relação entre o currículo e isso tudo que vimos é o que vamos estudar no próximo
tópico!

1.4.3 A utilização do currículo como diferencial competitivo

A autora Barduchi, (2009) nos leva à reflexão quando nos diz que “aquilo que você faz,
escreve ou fala revela a sua forma de ser”. A todo instante você está sendo percebido e também
percebe outras pessoas. Você já parou para pensar nisso?
Em relação ao mercado de trabalho não seria diferente, concorda? Quando nos
colocamos à disposição nesse mercado, ficamos em uma vitrine, onde nossos talentos e nossas
fragilidades encontram-se visíveis. Ao elaborar um currículo, alguns cuidados especiais se fazem
necessários. Segundo a referida autora, são eles:
• Na apresentação impressa ou digital;
• Na forma de escrever;
• Na apresentação de si próprio;
• Na redação das experiências profissionais.

23
Competência 01

O currículo precisa ser bastante atraente para causar curiosidade em quem o recebe. Ou
seja, o selecionador precisar querer conhecer você, a fim de verificar pessoalmente todas as
informações contidas no mesmo. Os cuidados acima mencionados são essenciais para criar interesse
no selecionador.
Então, vamos conhecer um pouco mais sobre essa ferramenta?
Segundo o dicionário Priberam, Curriculum vitae é uma locução latina que significa
“percurso de vida”. Quando refletimos, esse signicado faz todo sentido, não acha?
Nós, brasileiros, aportuguesamos e abreviamos essa locução para currículo.
A primeira coisa que devemos considerar é que não existe uma receita pronta ou fórmula
para a eleboração do currículo. Devemos estar atentos(as) as tendências. Um exemplo disso é a foto.
Tempos atrás, a foto 3x4 era de fundamental importância no currículo, hoje, este item apenas se faz
necessário quando solicitado pela empresa. Outro item constante nos currículos antigos, era a
apresentação de toda a documentação do candidato, atualmente, sabemos que não é mais
necessário.
Percebemos muitas vezes que profissionais competentes não conseguem boas
oportunidades porque não sabem “vender” uma boa imagem. Não podemos esquecer que o principal
objetivo do currículo, ainda de acordo com a autora Barduchi “é despertar o interesse do selecionador
para que você seja chamado para a entrevista. Outro objetivo é “vender” a imagem de profissional
competente que poderá contribuir para o desenvolvimento da empresa e alcançar seus objetivos”.

Para guardar na memória


O principal objetivo do currículo é despertar o interesse do selecionador para
que você seja chamado para a entrevista. Outro objetivo é “vender” a imagem
de profissional competente que poderá contribuir para o desenvolvimento da
empresa e alcançar seus objetivos.

1.4.4 O que NÃO devemos fazer ao elaborar um currículo

Ainda utilizando as dicas da autora Barduchi (2010), vamos verificar alguns pontos que
devem ser desconsiderados ao elaborar um currículo:
• Não use currículos pré-fabricados, comprados em papelarias e bancas de jornal.
• Não é necessário escrever o título: currículo, curriculum ou Curriculum vitae, pois o
formato do documento já evidencia que é um currículo!

24
Competência 01

• Não cite vários objetivos. Não mencione que “qualquer área serve”, pois você poderá
ser interpretado como um profissional que não sabe exatamente o que quer.
• Não há a necessidade de citar os números de documentos nem de anexar cópia de
documentos, certificados, diplomas, cartas de apresentação. Você precisa apresentá-
los somente quando solicitado, e geralmente isso é feito no processo de admissão.
• Não mencione o salário pretendido; faça-o somente se for solicitado.
• Não cite todo o histórico escolar: maternal, ensino fundamental, ensino médio; isso
é desnecessário, pois, se você cursou o ensino médio, é evidente que passou pelo
ensino fundamental. Cite somente o curso mais recente.
• Não anexe foto; faça-o apenas quando a for solicitada.
• Não há necessidade de mencionar o motivo dos desligamentos nas empresas em que
trabalhou; você poderá ser questionado a respeito no momento da entrevista.
• Não use desenhos, molduras ou formas gráficas.
Uma vez que verificamos o que não devemos fazer ao elaborar um currículo, vamos agora
estudar quais itens deverão compor o mesmo.

1.4.5 Composição do currículo

Os itens que deverão compor um currículo são: dados pessoais, objetivos, formação,
experiência profissional, cursos e outras informações. Vamos explicar cada um deles, através do
quadro 2:

25
Competência 01

Dados pessoais
• Nome completo, endereço, telefone (se for para recados, informar o nome do
responsável), telefone celular e e-mail.
Objetivos
• Neste item você deixará claro a área pretendida ou os cargos para os quais está
qualificado.
Formação
• Escolaridade. Lembre-se que devemos abordar sempre o mais recente: se você
terminou o ensino médio, acrescente apenas ele. Mas se você possui uma
especialização, deverá adicionar a especialização e a graduação. Cursos técnicos são
muito bem vistos no mercado de trabalho, não esqueça de mencionar o seu, mesmo
que em andamento. Nesse item o mês/ano de conclusão dos cursos são imprescindíveis.
Experiência profissional
• Aqui você vai acrescentar as empresas as quais trabalhou a partir da mais recente para
a mais antiga. Ao lado do nome da empresa, mencionar a data de admissão e demissão
(se ainda estiver trabalhando ao invés da data de demissão, colocar “atual”. Na
sequência, expor os cargos ocupados e um breve resumo sobre suas atividades (no
máximo três linhas). Se você apresentou contribuições importantes para a empresa,
mencione.
Cursos
• Aqui você irá mencionar os cursos de longa e curta duração aos quais tenha participado,
se houver relevância para o cargo pretendido, além de cursos de idiomas se houver.
Outras informações
• Realização de trabalhos voluntários, participação de atividades associativas
profissionais, viagens ou experiências internacionais que tenham relevância ou
contribuam na sua vida profissional.

Quadro 02: composição do currículo


Fonte: O autor

26
Competência 01

Além dos itens especificados anteriormente, lembre-se que acrescentar dados que não
condizam com a realidade podem ser considerados como crime de falsidade ideológica. As
informações contidas no currículo devem ser verídicas e estarem dispostas sempre de forma clara e
objetiva.
Caso você ainda não tenha experiência profissional, não invente nenhum dado. Forneça
seus dados pessoais, seu objetivo, sua escolaridade (concluída e em curso) e cursos que
eventualmente tenha realizado. Caso participe de alguma atividade voluntária acrescente-a ao
currículo, ela pode ser mais uma informação importante a seu respeito.
Um outro ponto importante ao elaborar o currículo é a formatação. Utilize fontes de
digitação que sejam agradáveis a leitura como a Times New Roman 12 ou a Arial 11. O texto deve ter
alinhamento justificado e as margens nas seguintes medidas: superior e esquerda com 3 cm; inferior
e direita com 2 cm.
Ao preparar o currículo tenha em mãos todos os certificados, diplomas e se já for um
profissional experiente, também a carteira de trabalho e previdência social (CTPS), pois você irá
precisar das datas de conclusão dos cursos, datas de admissão e demissão, bem como das últimas
experiências profissionais.
Agora que você já sabe como elaborar um currículo, esse importante documento que
representa a sua vida profissional, vamos entender melhor sobre a carta de intenção ou apresentação
no tópico seguinte.

1.2.6 Carta de intenção ou apresentação

A carta de intenção ou apresentação não é um item obrigatório, porém quando bem


elaborada pode ser um diferencial em relação a outros candidatos. Nela, será observado,
principalmente se o candidato conhece a linguagem da área ou jargão técnico da profissão que atua.
Segundo a autora Barduchi (2010), a carta deve ser resumida, com frases curtas, e
impressa em papel de boa qualidade. A autora nos oferece uma sugestão para a elaboração dos
parágrafos da carta de intenção:
• Primeiro parágrafo: mencione por que você quer trabalhar na empresa (aqui vale
pesquisar na internet sobre a cultura da empresa, se ela já ganhou alguma premiação
etc.)

27
Competência 01

• Segundo parágrafo: conte de que forma poderá contribuir para a empresa – sua
disposição, potencial e competências para colaborar com a organização.
• Terceiro parágrafo: cite os aspectos do seu currículo que quer enfatizar ou
complemente com alguma informação não mencionada nele.
Prezado estudante, chegamos ao final da competência 1. Aqui, fizemos uma viagem no
tempo e percebemos como as mudanças são importantes para a formação das sociedades. Vimos
também sobre o conceito de carreira e como podemos desenvolvê-la da melhor forma. Estudamos
ainda, os diferentes comportamentos das gerações que constituem a sociedade e por fim,
aprendemos como elaborar um currículo de modo a ganharmos maior visibilidade no mercado de
trabalho.
Ao estudarmos esses assuntos, percebemos que quando as sociedades mudam, as
organizações acompanham essas modificações e novas demandas são criadas. Um exemplo disso é
observado na elaboração do currículo que passou por alterações ao longo do tempo. Mas
continuaremos essa conversa na próxima competência. Espero que tenha aproveitado os assuntos e,
se ainda tiver dúvidas, releia-os quantas vezes achar necessário. Participe dos fóruns e realize as
atividades das disciplinas.
Na competência 2, iremos conhecer as boas práticas para participação em entrevistas de
recrutamento e seleção. Vamos lá?!

28
Competência 02

2.Competência 02 | Conhecer as boas práticas para participação em


entrevistas de recrutamento e seleção
A gestão de carreira é uma atividade atrelada ao Planejamento de carreira, uma vez que
reorganiza os possíveis desvios fora do tracejado no planejamento. Achou confuso? Vamos a algumas
definições e certamente você se sentirá mais confortável em nossa conversa. São elas:

• Plano de carreira –“É o instrumento que define as trajetórias de possibilidades de


crescimento na empresa, [...] bem como a definição das políticas de crescimento, é
da responsabilidade da empresa” (PONTES, 2011, p. 338), ou seja, a empresa precisa
desenhar e divulgar a trajetória que o colaborador pode ter dentro da mesma,
podendo ser baseada no cargo, competências ou habilidades. Neste caso a empresa
ajuda os colaboradores através de subsídios para atualização profissional,
acompanhando a evolução por meio de avaliação de desempenho periódica e
reunião com o superior imediato para desenvolvimento do PDI (plano de
desenvolvimento individual).
• Planejamento de carreira - “É o estabelecimento do plano de desenvolvimento
individual com os funcionários, [...] e da responsabilidade do indivíduo (PONTES,
2011, p. 338), ou seja, a pessoa descobre sua vocação, busca formação técnica e
comportamental na área, efetua marketing pessoal para conseguir uma boa
colocação no mercado de trabalho, e continua se atualizando na busca de
crescimento profissional dentro da mesma empresa ou em outra.
Em resumo, o plano de carreira é de responsabilidade da empresa e o planejamento de
carreira é de responsabilidade do profissional (do indivíduo). O ideal é que os objetivos de ambos
coincidam para a satisfação geral e, consequentemente obtenção dos resultados almejados.
A gestão de carreira, é como a carreira será administrada. No planejamento, o indivíduo
pensa e elabora metas e objetivos para o futuro de sua carreira, porém, no decorrer de seu percurso
profissional e até pessoal, podem acontecer “desvios”.

29
Competência 02

Neste momento, o profissional deverá gerenciar sua carreira de modo a atingir os


objetivos anteriormente planejados, mesmo que seja necessário criar outras metas para o alcance do
objetivo inicial.
Mas você deve estar a se perguntar: por que preciso desenvolver esses conceitos para
conhecer sobre as boas práticas para a participação em entrevistas de recrutamento e seleção?
Você concorda que o modo de chegarmos ao mercado de trabalho passa por esses
processos (Recrutamento e Seleção)? Na competência anterior estudamos como elaborar um
currículo com o propósito de ter maior visibilidade em um mercado tão competitivo. O currículo
demonstra a sua trajetória profissional, na verdade, ele está (ou deveria estar) em permanente
construção, uma vez que o mundo está em constante movimento e, provavelmente sua carreira
também.
Quando chegamos bem preparados e cientes do planejamento que traçamos para nossa
vida pessoal e profissional na fase do recrutamento e da seleção, certamente demonstramos maior
segurança em relação àqueles profissionais que ainda estão em dúvidas sobre suas carreiras.
Agora que ficou mais clara a ligação entre os assuntos, e que um profissional ciente dos
objetivos e metas torna-se mais seguro, vamos ver como esse profissional deverá prosseguir nos
processos de recrutamento e seleção. Porém, antes vamos relembrar esses conceitos?
• Recrutamento: para os autores (MILKOVICH E BOUDREAU, 2000), “é o processo de
identificação e atração de um grupo de candidatos, entre os quais serão escolhidos
alguns para posteriormente serem contratados para o emprego”.
• Seleção: para o autor (ZOUAIN, 2003), “escolher e classificar os candidatos
adequados”.

Os conceitos anteriores são tão próximos que muitas vezes torna-se difícil sua separação.
Por esta razão, alguns autores o consideram como um processo único que abastece as
organizações com mão de obra qualificada.
Antes de elaborarmos um currículo para participarmos de um processo de recrutamento
e seleção, alguns pontos precisam ser pensados, entre eles a empregabilidade e a trabalhabilidade.

30
Competência 02

2.1 A empregabilidade

A autora Barduchi, nos traz a seguinte contribuição:


“A empregabilidade é a capacidade do indivíduo de conseguir novas oportunidades de
emprego, manter-se empregado e também de conseguir promoções, por meio de seus
conhecimentos, habilidades e atitudes”.
Mediante essa definição, tenho certeza que você começou a pensar que a
empregabilidade é um dos fatores que nos fazem chegar ao processo de recrutamento e seleção.
Nossa velha conhecida, autora Barduchi, define os componentes da empregabilidade. São eles:

• Como está o mercado de trabalho na área em que você atua?


Conhecer a área de trabalho que você atua é de extrema importância, uma vez
que através dessas informações você poderá elaborar novas metas para seu
planejamento de carreira, a fim de atender as novas demandas do mercado.
• Há a necessidade de formação no seu ramo de atividade?
A formação técnica/acadêmica é fundamental na atualidade. Houve um tempo
em que ela não era tão exigida, mas hoje é fator preponderante para a formação
do profissional.
• Você tem experiência no mercado?
É através da experiência de mercado que conseguimos aliar a teoria à prática,
além disso, a experiência permite ao profissional identificar as possíveis soluções
de problemas e “implementá-las com maior grau de eficácia”.
• Seu ramo de atividade está em evidência?
De acordo com as necessidades do mercado, os diferentes ramos de atividade
podem sofrer períodos de declínio ou ascensão. Cabe ao profissional identificar
esses períodos e qualificar-se sempre.
• Como andam suas competências gerais e especificas?
“A empregabilidade exige profissionais especialistas e generalistas, que dominem
uma ou mais áreas e consigam se movimentar sem grandes embaraços por várias
outras”.

31
Competência 02

• Como é sua rede de relacionamento, sua network?


Você já sabe o que é a network e a importância dela para sua vida profissional. Por
isso, deve se perguntar constantemente como anda essa sua rede de
relacionamentos, que poderá auxiliá-lo em vários momentos de sua vida. Porém,
vale salientar que não devemos pensar nessa rede de relacionamento apenas
quando precisamos, saber fazer a manutenção dessa rede e saber servir também
é primordial.
• Quais são suas características de personalidade?
Atualmente, as empresas não buscam apenas profissionais altamente qualificados
tecnicamente. A inteligência emocional é ponto preponderante na análise do
perfil do profissional, além disso, as características de personalidade que passam
pela proatividade, pela capacidade de tomada de decisões em momentos de
pressão e estresse emocional, pela persistência, pela empatia e pela capacidade
de interagir com as diferenças, também são observadas.
• Como estão sua aparência e sua postura?
Você certamente já ouviu o velho ditado: “a primeira impressão é a que fica”.
Claro que muitas vezes nos enganamos. O pré-julgamento é algo que os apelos
sociais cada dia mais combatem. Devemos perceber as pessoas como elas são, e
não como elas estão. Porém, em um primeiro contato, como em um processo de
seleção, por exemplo, o selecionador precisa analisar o perfil do candidato através
de alguns critérios. O cuidado com a aparência é um deles. Não podemos esquecer
que a maioria das profissões, trabalham com o público. Ser neutro sempre é a
melhor alternativa.
• Como anda sua motivação?
Sabemos que existem muitas barreiras ao longo de nossa vida profissional e
pessoal. Porém, a motivação é esse fator que nos auxilia a enxergar essas
dificuldades como forma de crescimento. O ideal é que aprendamos a ser
resilientes.
• Você se adapta facilmente às novas situações?

32
Competência 02

“O profissional que possui um alto índice de empregabilidade consegue adaptar-


se ao meio com muita rapidez, minimizando o estresse gerado pelas mudanças,
sejam elas longas e esperadas ou rápidas e abruptas”.

Você sabia?
“Resiliência é para a Física, a propriedade de um corpo de recuperar a sua forma
original após sofrer choque ou de formação. De modo figurado é a capacidade de
superar, de recuperar de adversidades”. Em nosso e-book (no mundo dos
negócios em geral), nós utilizaremos o sentido figurado, uma vez que é uma
característica desejada para os profissionais serem resilientes, a fim de enfrentar
as adversidades da jornada.

Depois de estudarmos o conceito de empregabilidade e seus componentes, você pode


questionar: se vivemos em um mundo de mudanças e de certa instabilidade em relação ao mercado
de trabalho, não deveríamos vivenciar um conceito que proporcionasse a autonomia profissional? É
justamente por esse questionamento que iremos estudar sobre trabalhabilidade. Você já conhece
esse termo?

2.2 Trabalhabilidade

Para a autora Krausz (1999), trabalhabilidade é desenvolver e renovar aquelas


capacidades e habilidades que tenham um valor no mercado de trabalho, investindo em seu
desenvolvimento pessoal e profissional, atualizando-se e administrando sua própria carreira.
A trabalhabilidade, embora seja um conceito mais atual que a empregabilidade não a
exclui. Podemos considerar que nossa empregabilidade precisa estar em alta, porém, devemos
internalizar o conceito de trabalhabilidade, a fim de alcançar maior autonomia em nossa carreira. É
necessário termos ciência que nossa carreira é um projeto pessoal, e para isso, investimento e
desenvolvimento constantes são primordiais.
Depois que conversamos sobre empregabilidade e trabalhabilidade é hora de pensar em
uma postura adequada para a participação nos processos de recrutamento e seleção, uma vez que
essa postura nos marca e pode evidenciar nossa maturidade profissional, levando-nos a uma maior
visibilidade no mercado de trabalho.
Você já refletiu como é sua postura profissional?

33
Competência 02

Vamos conversar sobre esse tema no próximo tópico.

2.3 A postura profissional como um diferencial competitivo

Para Andréia de Lima Brito, Coordenadora de Gestão de Pessoas no Instituto Dom José
de Educação e Cultura (IDJ), postura profissional é o conjunto das características pessoais e as
atitudes tomadas no ambiente de trabalho. A postura no trabalho é formada pela conduta ética,
hábitos, habilidades, conhecimentos, comportamentos e atitudes.
Você já ouviu o ditado popular: “costume de casa vai à praça? ” Ou seja, tendemos a
transferir, ou levar conosco, os hábitos que temos em nosso lar ou entre pessoas de nossa maior
intimidade. Nas organizações, por mais que nos sintamos em casa e à vontade com os colegas de
trabalho, somos avaliados constantemente a respeito de nossa postura profissional. A falha na
conduta profissional, muitas vezes, pode levar à demissão do funcionário, uma vez que o mesmo
demonstrou não se adaptar à cultura organizacional.
A consultoria Bonelli Recursos Humanos, traz algumas orientações importantes acerca de
como manter uma postura profissional positiva. São elas:

a) Mantenha o Bom Humor:


A cordialidade e a receptividade em relação às pessoas contribuem muito para
um clima de trabalho agradável. Mesmo nos momentos de pressão, acredite!! As
coisas vão melhorar, tudo vai passar, e uma postura bem-humorada favorece a
criatividade na resolução dos problemas.

b) Cuide da Sua Aparência:


Esteja vestido adequadamente ao seu local de trabalho. Utilize roupas alinhadas
e, no caso de mulheres, as maquiagens devem ser discretas. Mesmo que seu local
de trabalho seja descontraído, esteja sempre com uma aparência limpa, arrumada
e higiênica.

34
Competência 02

c) Cuidado com as Redes Sociais e com o uso do Celular durante o expediente:


Cumpra seus prazos, entregue um trabalho de qualidade e esteja 100% focado
naquilo que realiza. Perder tempo com redes sociais e com conversas particulares
prejudica o desempenho e passa uma péssima impressão profissional.

d) Seja Organizado:
Mantenha seu local de trabalho limpo e ordenado. Leve esta dica tão a sério, a
ponto de manter organizada também sua pasta de trabalho. Esse hábito, além de
passar uma ótima impressão profissional, facilita que você encontre as
informações quando precisar delas.

e) Evite se envolver em fofocas ou intrigas:


Sabe aquele seu colega que adora falar mal da empresa? Fique longe dele! Além
desse tipo de comportamento contaminar o ambiente com uma péssima energia,
prejudica em muito a motivação, gera insatisfação coletiva e, consequentemente,
queda no desempenho.

Essas orientações auxiliam na compreensão da utilização da conduta mais assertiva no


ambiente de trabalho. Elas não negam a autenticidade do indivíduo, tampouco sua personalidade,
porém, é incontestável que devemos ser flexíveis e profissionais adaptáveis as diferentes situações e
ambientes aos quais transitamos. Esse comportamento, demonstra maturidade profissional.
A questão da postura profissional nos leva a um assunto bastante importante e que
também influencia em nossa avaliação ao participarmos de um processo de recrutamento e seleção:
o marketing pessoal.

2.4 Marketing Pessoal

Segundo Barduchi, “o marketing pessoal é um recurso estratégico que possibilita o bom


posicionamento do profissional, assim como um diferencial mercadológico que agrega valor à sua
imagem”.

35
Competência 02

Em outras palavras, o marketing pessoal está relacionado com a reputação do indivíduo,


na verdade, como o indivíduo é visto e avaliado pelas pessoas, e esse quesito é de inteira
responsabilidade pessoal.
O Instituto Brasileiro de Coaching apresenta dicas para a construção de um eficaz
marketing pessoal:

• Autoconhecimento
Conhecer a si mesmo é uma maneira eficiente de se auto desenvolver. Quem ganha no
final é você mesmo, quem trabalha a sua volta, a empresa e sua vida pessoal. Liste quais são seus
pontos fortes e fracos e identifique quais foram seus pensamentos e atitudes em relação a cada um
deles. Faça isso não somente com as suas capacidades técnicas, mas com situações que envolvam
inteligência emocional. Depois, reflita sobre qual seria o modo mais adequado de lidar com os
problemas e de desenvolver ainda mais suas habilidades mais fortes.
• Cuidados com a aparência
Seja no trabalho ou fora dele, manter a aparência adequada ao contexto em que está é
fundamental. Este é um dos itens mais importantes na hora de fazer seu marketing pessoal, pois suas
vestimentas demonstram a imagem que você deseja passar para os outros.
• Esteja em constante desenvolvimento
Mesmo que você seja um excelente profissional, é sempre importante não cair na zona
de conforto. Portanto, esteja em constante desenvolvimento e aprendizado: utilize seu tempo livre
para investir em capacitação e adquirir novos conhecimentos, seja por meio de formações e
treinamentos, aprendendo um novo idioma ou participando de palestras, workshops e programas de
motivação. Lembre-se de que o conhecimento nunca é demais e que você sempre pode melhorar!
• Desenvolva habilidades e aprimore suas competências
Outro fator importante para o marketing pessoal está relacionado ao desenvolvimento
de talentos, capacidades e habilidades que levem ao crescimento contínuo. Avalie seus pontos fortes,
identifique aqueles que podem ser potencializados e também os que precisam de melhoria.
• Observe sua postura
Ter empatia também faz parte de uma estratégia de marketing pessoal. Tenha certeza de
que está olhando nos olhos e fazendo uma escuta ativa da pessoa que está falando com você, ou seja,

36
Competência 02

pare o que está fazendo e ouça com atenção. Pequenos gestos como esses demonstram dedicação e
respeito pelo próximo.
• Seja um profissional agradável
Para garantir um bom marketing pessoal, você precisa aprender a atrair e cativar seus
colegas de trabalho, superiores e, principalmente, seus clientes. Para isso, demonstre simpatia,
empatia e acolhimento. Seja uma pessoa com que os outros gostariam de conviver.
• Seja solícito e esteja disposto a aprender
A humildade é uma característica valiosa para qualquer profissional. A capacidade de
ouvir, de aprender com os outros e de se dispor a ajudar são atitudes essenciais para ser visto com
bons olhos na empresa onde você atua e no mercado como um todo.
• Aceite desafios e assuma riscos
Esta é uma atitude importantíssima para potencializar ainda mais seu marketing pessoal:
não se contente com a rotina diária de trabalho e se proponha a ir cada vez mais além, aceitando
novos desafios e assumindo todos os riscos e as responsabilidades que eles trazem. Exerça sua
criatividade e proatividade!
Busque por soluções novas para processos antigos, identifique possíveis focos de
problema, aproveite oportunidades para estudar mais e entregar um trabalho melhor e reflita sobre
maneiras diferentes de obter bons resultados. Comportamentos como esses demonstram que você
é um profissional dedicado e disposto a dar o máximo de si todos os dias.
• Seja a melhor versão de si mesmo
Não importa quais sejam seus pontos para otimização, busque sempre ser a melhor
versão possível de si mesmo. Analise seu investimento em marketing pessoal como uma maneira de
se destacar e de evoluir profissionalmente e pessoalmente.
A postura profissional e o marketing pessoal auxiliam o indivíduo a manter alta
visibilidade no mercado de trabalho, uma vez que evidenciam sua ética, habilidades, competências,
postura e relacionamentos interpessoais. Em um processo de recrutamento e seleção todas essas
características são avaliadas, afinal, a empresa precisa garantir uma contratação mais assertiva
possível.
E você, como está fazendo seu marketing pessoal?

37
Competência 02

Nosso marketing pessoal pode ser evidenciado não apenas presencialmente, sobretudo,
nos tempos atuais, as redes sociais colaboram bastante para “vendermos” nossa imagem. Por isso a
importância de sabermos utilizar as redes, uma vez que elas proporcionam uma grande exposição de
nossa imagem.
Você sabia que existe uma rede social voltada exclusivamente para interações
profissionais? Ela chama-se Linkedin.

Falando nisso....
O que é o Linkedin?

Com mais de 300 milhões de membros, o Linkedin é a maior rede social


profissional que existe. Assim como as outras mídias sociais – Facebook, por
exemplo – também possibilita interação. O diferencial é que, nessa rede social,
essas interações podem influenciar a carreira, positiva e negativamente.
A plataforma tem diversas finalidades e, atualmente, um papel
considerável nas contratações. Em uma pesquisa de 2014, realizada pela empresa
de softwares de contratação Jobvite, 79% dos recrutadores entrevistados
disseram já ter contratado através do Linkedin.
À medida em que a tecnologia toma cada vez mais espaços nas
relações sociais e até nos processos de contratação, é de se esperar que a
comunidade e o contato profissional no Linkedin cresçam.

Saiba mais no site: https://www.napratica.org.br/como-funciona-o-linkedin/

Você já parou para refletir como é o seu comportamento nas redes sociais? O seu perfil
em redes como o Facebook, Instagram, entre outros é atrativo para as empresas? Pense nisso, pois
nesse momento alguma empresa pode estar avaliando o seu perfil!
Certamente você já percebeu a relação de assuntos como postura profissional e
marketing pessoal com o processo de recrutamento e seleção.
Uma boa postura profissional e um marketing pessoal realizado com maturidade pode
alavancar sua imagem perante o selecionador. Vamos verificar algumas dicas sobre como se
comportar em uma entrevista de emprego (fase decisiva de um processo seletivo), segundo o Master
Coach e presidente do Instituto brasileiro de coaching, José Roberto Marques:

38
Competência 02

I. Demonstre interesse
Demonstrar interesse pela empresa e pela vaga ofertada é fundamental para se dar bem em
uma entrevista. Para isso, procure estar munido de todas as informações relativas ao cargo
oferecido, à organização, seus produtos e serviços, seu histórico, valores, entre outras
informações que julgar necessárias.

II. Seja sincero


Esta é outra dica muito importante para os candidatos que participarão de um processo
seletivo: procure ser o mais verdadeiro possível e não invente competências que não tem e
nem experiências profissionais que não adquiriu. Mentir no processo seletivo pode te
prejudicar futuramente, principalmente se for ocupar um cargo em que não está devidamente
qualificado a exercer.

Lembre-se de que os entrevistadores têm total competência para identificar quando você está
sendo verdadeiro ou não. Portanto, tome cuidado para não manchar sua imagem profissional
e perder uma valiosa oportunidade de trabalho.

III. Seja pontual


Ser pontual demonstra interesse, responsabilidade e comprometimento com a organização.
O ideal é chegar com 15 minutos de antecedência e, se for atrasar por algum motivo, ligue e
avise. Não há nada mais desagradável que ficar esperando por alguém que não vai aparecer.

Evite chegar muito antes do horário combinado, pois você pode ficar muito tempo esperando,
além do que, chegar muito cedo pode demonstrar ansiedade por parte do profissional.
Lembre-se que uma entrevista não tem um horário específico para começar e terminar, ela
varia de recrutador para recrutador.

IV. Atenção ao seu vestuário


Ainda que você seja jovem e descolado, é importante saber que existe o chamado dresscode
empresarial, ou seja, um código de vestimentas que orienta sobre o que os profissionais
devem usar ou não em seu trabalho. Cada empresa tem o seu código. Por isso, ao ser chamado
para uma entrevista de emprego, escolha suas roupas corretamente, buscando sempre
adequar-se a ele.

39
Competência 02

Para homens (calça e camisa social, sapato), por exemplo, são sempre assertivos. Para
mulheres (blusas sociais, sem decotes profundos ou transparências, saia na altura dos joelhos
e não muito coladas, calças e sapatos não muito chamativos) são boas pedidas.

Em alguns casos, uma peça jeans: camisete, camisa ou calça também podem ser combinadas
com outras mais formais. Evite ir de vestido, de short, saias ou blusas curtas, bonés (porque
tampam seu rosto), muitos adereços e maquiagem forte e também camisas de times
esportivos ou da seleção. Ah, evite ainda usar muito perfume ou fragrâncias muito fortes
também.

Tudo é uma questão de bom senso e do perfil da empresa. Caso ela seja mais formal e exija
roupas mais formais também, é importante se informar para que na entrevista você escolha
a roupa adequada e deixe uma boa impressão.

V. Informe-se sobre a empresa


Antes de ir para sua primeira entrevista de emprego, procure na internet informações sobre
a empresa. Visite o site da organização, informe-se sobre sua história, ramo de atuação,
produtos e serviços e, desde já, vá pensando no que você poderá agregar de positivo a ela,
pois esta pode ser uma pergunta do seu selecionador.

VI. Pense positivo e valorize seus aprendizados


Em nossa vida, tudo é uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Com sua entrevista
de emprego não é diferente. Portanto, procure pensar nela como uma chance de conhecer o
mercado de trabalho, de entender melhor como as coisas funcionam, de saber o que os
recrutadores esperam dos candidatos, de treinar para entrevistas e de mostrar um pouco do
que aprendeu até aqui.

VII. Por isso, não se cobre tanto por não ser tão experiente ainda, lembre-se disso e compartilhe
suas experiências na escola, na igreja, no bairro ou mesmo em família. Ressalte seus
aprendizados como membro de uma equipe esportiva, as suas participações em gincanas,
olímpiadas escolares e grupos de estudos da igreja, trabalhos voluntários ou ações em casa,
como pagar as contas de casa e cuidar dos seus irmãos, por exemplo.
VIII. Conheça seus pontos fortes e aqueles que precisam de melhoria

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Competência 02

Em entrevistas de emprego, são bem comuns perguntas como: “Quais são suas principais
habilidades? ”, “Quais são seus pontos fracos? ”, “Como você se vê profissionalmente no
futuro? ”, “Onde pretende estar daqui a 5 ou 10 anos”.

IX. Para responder a estas questões de maneira satisfatória, é importante que você se conheça e
saiba quais são suas principais habilidades e talentos, além das fraquezas e o que pode ser
melhorado.
X. Procure fazer uma lista de suas competências e pontos que precisam de melhoria antes de
participar da entrevista. Isso evita que você seja pego de surpresa e não saiba responder
alguma pergunta específica sobre o seu perfil.
XI. Faça um bom marketing pessoal
Fazer um bom marketing pessoal é fundamental para ser visto com bons olhos pelos
entrevistadores. O que significa “vender o seu peixe” da melhor maneira possível. O marketing
pessoal está relacionado à:

XII. Comunicação verbal efetiva – Seja claro e objetivo em suas respostas, tomando cuidado para
não falar demais e ser cansativo ou falar pouco e deixar de mostrar suas qualidades e talentos;
XIII. Linguagem corporal – a forma como você se comporta durante uma entrevista de emprego
diz muito sobre você e sua personalidade. Por isso, fique atento a seus gestos e atitudes, e
como eles podem ser interpretados pelos recrutadores. Mexer demais as mãos, por exemplo,
pode demonstrar nervosismo e ansiedade. Por isso, o ideal é ter o total controle de seu corpo
e tomar cuidado para não gesticular demais.
XIV. Aparência física – O cuidado e zelo com sua aparência e vestimentas podem contribuir
positivamente no momento da contratação. Por isso, cuide para que o seu “cartão de visitas”
esteja bem apresentável. Escolha uma roupa adequada ao perfil da organização. Se for uma
empresa mais formal, por exemplo, opte pelos terninhos para as mulheres, e trajes sociais
para os homens. Procure manter o corte de cabelo e a barba em dia e evitar acessórios
chamativos. Nestes casos, menos é sempre mais!
XV. Experiência em outras empresas
Comente os desafios e as diferentes situações vivenciadas em empresas que você já
trabalhou. Dessa forma, o entrevistador entenderá um pouco mais a respeito de como você
lida em momentos de estresse, pressão, relacionamento interpessoal, rotina e entrega de

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Competência 02

prazos. Mas lembre-se: nunca faça comentários negativos ou pejorativos de empresas as


quais trabalhou.

XVI. Não minta


Não tente aumentar ou mentir sobre nenhuma informação, isso é muito arriscado, pois você
pode cair em contradição. O entrevistador é uma pessoa treinada para perceber justamente
este tipo de manobra, o que pode afetar sua credibilidade profissional e as chances de
conseguir o emprego.

XVII. Fale sobre sua carreira profissional


Apresente ao entrevistador, exemplos de como você exerce o seu trabalho, nesse caso, você
pode citar alguma experiência profissional anterior, como determinado problema foi
solucionado, quais resultados positivos você gerou para a empresa anterior, etc. Através
dessa resposta, o entrevistador pode prever o seu tipo de comportamento profissional e como
será a sua atuação na organização em questão.

XVIII. Fale sobre as suas paixões


É comum os entrevistadores perguntarem sobre as paixões dos candidatos, através de tais
respostas, eles conseguem saber o que motiva o profissional a seguir em frente. Sendo assim,
cite algumas das suas paixões e como elas podem influenciar positivamente na sua
performance no trabalho.

XIX. Evite falar demais


Mesmo se a entrevista tiver um clima descontraído, evite falar demais sobre você. Esse tipo
de conduta pode fazer com que você relate informações irrelevantes e que tirem o foco da
entrevista, além da possibilidade de criar uma imagem de egocentrismo e causar uma
impressão ruim ao entrevistador.

XX. Esqueça a falsa modéstia


Tem gente que acredita que ser um falso modesto fará com que o entrevistador veja o
candidato como alguém simpático. Mas, tal tática já se tornou algo obsoleto e só reforça a
falta de autoconhecimento por parte do candidato. Seja sincero ao falar de suas qualidades e
também dos seus defeitos. Diminuir os seus feitos e as suas conquistas não demonstrará
simpatia e sim, baixa autoestima. Não seja falso modesto na hora de falar de si mesmo.

42
Competência 02

XXI. Fale de seus defeitos e limitações


Temos defeitos e limitações, como todo ser humano tem. Durante a entrevista, não tente se
passar por alguém livre de defeitos porque isso é uma prova autêntica de que você não tem
sido sincero. Ao falar das suas limitações, fale o que tem feito para superá-las. Além de ser
honesto e sincero, mostrará que você se conhece e busca ser uma pessoa melhor a cada dia.

O objetivo desta competência é a sua compreensão sobre as práticas mais adequadas


para a participação em processos de recrutamento e seleção. Estudamos sobre a empregabilidade e
a trabalhabilidade e percebemos que em um mundo em constante transformação o conceito de
trabalhabilidade proporciona uma maior autonomia em nossa carreira
Vimos a importância do cuidado com nossa imagem, e aprendemos também que o
marketing pessoal é primordial para “vendê-la”. Devemos lembrar também, que todos esses
processos devem ser permeados da verdade, uma vez que os profissionais que atuam na área de
recrutamento e seleção são experientes e buscam profissionais éticos para integrarem o grupo que
compõem a organização.

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Conclusão
Prezado, estudante! Chegamos ao final de nosso e-book e esperamos que você tenha
compreendido a importância da gestão da carreira para o progresso profissional. Um aspecto
marcante, é que a carreira é de responsabilidade do indivíduo, a organização será coparticipante
desse processo, em outras palavras, caberá a você trilhar este caminho.
Na competência 1, fizemos uma viagem no tempo e percebemos como as mudanças são
importantes para a formação das sociedades. Vimos também sobre o conceito de carreira e como
podemos desenvolvê-la da melhor forma. Estudamos ainda, os diferentes comportamentos das
gerações que constituem a sociedade e por fim, aprendemos como elaborar um currículo de modo a
ganharmos maior visibilidade no mercado de trabalho.
Ao estudarmos esses assuntos, percebemos que quando as sociedades mudam, as
organizações acompanham essas modificações e novas demandas são criadas. Um exemplo disso é
observado na elaboração do currículo que passou por alterações ao longo do tempo.
Na competência 2, estudamos sobre as práticas mais adequadas para a participação em
processos de recrutamento e seleção. Conversamos sobre a empregabilidade e a trabalhabilidade e
percebemos que em um mundo em constante transformação, a trabalhabilidade proporciona uma
maior autonomia em nossa carreira
Observamos ainda, importância do cuidado com nossa imagem profissional, e
aprendemos também que o marketing pessoal é primordial para “vendê-la”. Devemos lembrar
sobretudo, que todos esses processos devem ser permeados da verdade, uma vez que os
profissionais que atuam na área de recrutamento e seleção são experientes e buscam profissionais
éticos para integrarem o grupo que compõem a organização.

Sucesso, vamos em frente e revise o assunto sempre que sentir necessidade!

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Referências

ARAÚJO, Luís César G de. Gestão de Pessoas: Estratégias e Integração Organizacional. São Paulo:
Atlas, 2006.

BARDUCHI, Ana Lúcia Jankovic; PICOLI, Ana Paula Bonilha; TITTANEGRO, Francisco Sérgio.
Empregabilidade: competências pessoais e profissionais. São Paulo, 2010.

BONELLI. Entenda qual deve ser a sua postura profissional. Disponível em:
<http://www.bonellirh.com.br/artigos/entenda-qual-deve-ser-a-sua-postura-profissional-15>.
Acesso em: agosto, 2019.

KRAUSZ, Rosa R. Trabalhabilidade. NBL Editora, 1999.

MARQUES, José Roberto. Conceito de Carreira Profissional. Disponível em:


<https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-carreira/conceito-carreira-profissional/>. Acesso
em: agosto, 2019.

MARQUES, José Roberto. Dicas de Como se Comportar em uma entrevista de emprego. Disponível
em: <https://www.jrmcoaching.com.br/blog/5-dicas-de-como-se-comportar-em-uma-entrevista-
de-emprego/>. Acesso em: agosto, 2019.

MARQUES, José Roberto. Qual é o conceito de Marketing Pessoal. Disponível em:


<https://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/qual-conceito-marketing-pessoal/>
Acesso em: agosto 2019

PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de cargos e salários: carreira e remuneração. São Paulo:
LTR, 2011.

SBCOACHING. O que é um Plano de Carreira e como elaborar o seu (Guia Completo).Disponível em:
<https://www.sbcoaching.com.br/blog/o-que-e-plano-de-carreira/>. Acesso em: agosto, 2019.~

TWYGO. O que são competências. Disponível em: <https://www.twygoead.com/site/blog/o-que-sao-


competencias/>. Acesso em: setembro, 2019.

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas,2009.

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Minicurrículo do Professor

Cristiane Costa
Bacharel em Administração de empresas pela Universidade Católica de Pernambuco. É
especialista em Psicologia organizacional e do trabalho (FAFIRE). Possui mestrado incompleto em
Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT). Traz em seu
currículo docência em Instituições de ensino superior como UNIP - Universidade Paulista, IPESU -
Instituto Pernambucano de Ensino Superior, IBGM - Instituto Brasileiro de Gestão e Marketing, FG -
Faculdades dos Guararapes nos cursos de: Administração de empresas, Marketing, Gestão comercial,
Recursos Humanos, Logística, Gastronomia. Lecionou também em instituições de nível técnico como:
Senai, Grau técnico e Fundação Bradesco.
Possui experiência em instituições de modalidade à distância: Secretaria de Educação do
Estado de Pernambuco, onde, atualmente se encontra como professora pesquisadora, formadora e
conteudista do curso técnico em Administração pela modalidade EAD, e também é professora do
Centro Universitário dos Guararapes (UniFG), onde atua na escola de negócios.

Carlos Frederico Lapenda de Aquino


Graduado em Administração de Empresas pela FAPE - Faculdade Pernambucana, Pós-
graduado em Gestão Escolar pelo Centro Universitário Barão de Mauá - SP e MBA em Gestão
Empresarial pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI - SC. Professor Formador,
Pesquisador e Conteudista, Consultor em gestão e marketing, Instrutor, Conferencista, Palestrante
com atuação em diversas empresas no território nacional nos diferentes setores, portes e formatos
de negócio, diversas Federações da indústria, comércio, serviço e agronegócio. Lecionou para a
graduação e pós-graduação no Centro Universitário Leonardo da Vinci, pólo Posse-GO nos cursos de
Administração de empresas, Segurança do trabalho e Ciências contábeis, no período 2010 a 2015. Na
graduação da Faculdade Duarte Coelho no curso de Administração de empresas, em Surubim-PE 2018
a 2019.Na pós-graduação da UNIFACOL nos pólos de Bezerros-PE, Palmares-PE, e Vitória de Santo
Antão-PE, no período de 2018 a 2019, nos cursos de: Gestão de pessoas, Gestão pública e
Controladoria. Exerceu a função de instrutor no curso técnico de Administração de empresas - SENAI-

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PE no ano de 2019. Áreas de atuação: Gestão Empresarial; Gestão Comercial; Gestão de Pessoas;
Marketing; Planejamento Estratégico e Estudo de mercado.
Atualmente exerce as seguintes funções: Analista Acadêmico de disciplinas online (DOL)
no Centro Universitário Mauricio de Nassau, Recife-PE. Professor de Pós-graduação pelo Centro
Universitário FACOL, Vitória de Santo Antão e Professor Pesquisador, Formador e Conteudista no
curso Técnico em Administração à distância do Governo do Estado de Pernambuco.

Daniela Glaete
Formada em Administração de Empresa pela Sociedade Pernambucana de Cultura e
Ensino (SOPECE). Pós-Graduada em Gerência de projetos Educacionais pela UPE. Lecionou durante
nove anos na Faculdade Esuda no curso de Administração de empresas, Universidade Católica de
Pernambuco - UNICAP durante dois anos no curso Técnico de Administração. Lecionou durante 8
anos na Faculdade dos Guararapes.
Exerceu a função de coordenadora pedagógica e instrutora educacional do curso
profissionalizante CEBRAC. Professora Formadora e Tutora dos cursos de Marketing e Organização
empresarial do NEAD- Codai/UFRPE. Professora do EAD e Preferencial da Secretária de Educação.
(ETE /PE) no curso de Técnico em Administração das disciplinas de logística aplicada, Produção nas
operações, Introdução a Administração. Professora Substituta no IFPE- Campus Paulista, das
disciplinas Gestão de Marketing e Gestão de Pessoas. Profissional com vasta experiência na área de
negócios e educação, Consultora de Coaching e Performance da empresa M&S consultoria de
Negócio.

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