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EMPREENDEDORISMO FEMININO
Rondonópolis
2020
MARINALVA JOSÉ PEREIRA
EMPREENDEDORISMO FEMININO
Rondonópolis
2020
MARINALVA JOSÉ PEREIRA
EMPREENDEDORISMO FEMININO
BANCA EXAMINADORA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................17
2. EMPREENDEDORISMO.....................................................................................19
2.1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES......................................................................................................................19
2.2 CARACTERISTICAS DO EMPREENDEDOR.................................................................................................20
2.3 RISCOS DO EMPREENDEDORISMO.........................................................................................................21
3. EMPREENDEDORISMO FEMININO..................................................................25
4. AS EMPREENDEDORAS E SUAS EMPRESAS...............................................30
4.1 PREOCUPAÇÕES E CONQUISTAS DAS EMPREENDEDORAS.....................................................................31
4.2 QUALIDADE DE VIDA DAS EMPREENDEDORAS.......................................................................................34
5. CONCLUSÃO......................................................................................................36
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................38
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RESUMO
ABSTRACT
The present work aims to study the process of evolution of women in the labor
market, considering their skills and competences in the entrepreneurial area. In this
perspective, bibliographic research was used as a methodological resource through
books, articles, websites and other matters related to the subject in question, The
evidence of the entrepreneurial capacity of Brazilian women in recent times, and the
interest in understanding how this process is what justifies the choice of this theme
as an object of research, considering the evolutionary path that women went through
throughout history. The development of the work showed that women were already
considered incapable and therefore prevented from participating or exercising any
function that went beyond the domestic context, and could not get involved in social
issues, especially when it required decision making. Today, this has been overcome,
culminating in an extremely glorious and prosperous stage for this segment of society
that has shown itself more and more capable and deserving of the opportunities that
have been created for them.
INTRODUÇÃO
EMPREENDEDORISMO
O termo empreendedorismo não é algo novo, mas nos últimos anos vem
sendo discutido com mais intensidade e maior preocupação, vejamos a seguir
algumas definições do quem vem a ser o empreendedor: “O empreendedor é a
pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal
assumindo responsabilidades e inovando continuamente”. (CHIAVENATO, 2004 p 3)
Até agora falamos do perfil que deve ter o empreendedor, dos riscos que ele
deve assumir suas motivações e custos pessoais que terá ao iniciar seu negócio.
Entretanto, temos que entender o outro lado também porque as pessoas não
conseguem, ou que elas deixam de fazer para ser um empreendedor.
Algumas dessas razões são citadas por Degen (2009), como não ter a
necessidade de realizar um negócio próprio ou não ser motivado para ganhar muito
dinheiro. Existem pessoas que já são bem-sucedidas em sua área de atuação como:
esportistas, atores e músicos. Com isso, as pessoas não se interessam em
empreender um novo negócio.
Outra razão citada por Degen (2009), é que muitos não estão dispostos a
pagar o preço pessoal para iniciar um próprio negócio. Existem outras que pensam
em seu bem estar e qualidade de vida e a vida de um empreendedor é agitada com
poucos momentos com a família e lazer com os amigos. Por isso, esses tipos de
pessoas não se interessam em empreender. Além que, da imagem social que eles
procuram projetar para a família, os amigos e os colegas de trabalho, a disposição
de assumir os riscos de abandonar a relativa segurança de bons empregos para
iniciar seus negócios, o capital social adquirido em sua formação, os outros
interesses que tornam a opção de iniciar um negócio próprio pouco atrativo.
Na verdade, a pessoa que sonha em ter sucesso como empreendedor, tem que
estar disposto a, no início, desenvolver, todas as funções para o negócio crescer e
alavancar. Esse tipo de trabalho por mais humilde que seja não é nenhuma
vergonha de ser realizado, pois, é, um trabalho honesto e digno que como qualquer
outro merece respeito. Mas muitos acreditam que após terem atingindo uma posição
na sociedade e emprego em uma grande empresa, estariam se rebaixando voltando
a realizar tarefas consideradas humildes.
De acordo com Degen (2009) as pessoas não têm a mesma disposição para
assumir riscos, muitos têm a necessidade de ter um horário de trabalho, salário fixo
e férias após um ano de trabalho e todos outros diretos que um funcionário com
carteira assinada possui. O que muitos se esquecem é de que quaisquer atividades
empresariais possuem riscos, entretanto, é preciso aprender administrá-los.
Qualquer negócio sofre revezes. As dificuldades para os possíveis empreendedores
são inúmeras, mas os riscos podem ser muito menores se for feito um bom
planejamento por parte do empreendedor.
conhecimento e domínio das tarefas do negócio. Para pesar contra no outro lado a
balança existe os interesses pessoais a satisfação no trabalho e as incertezas do
negócio o que acaba inibindo as pessoas a escolherem o empreendedorismo como
opção de carreira.
EMPREENDEDORISMO FEMININO
cuidar do lar e trabalhar fora, ao passo que os homens têm capacidade para
atividades fora do lar e para tomada de decisões, cria um mal-estar.
Esse mal-estar gera empecilhos e desvantagens atingindo principalmente o
sexo feminino, especialmente as que trabalham ou são mães. Se tratando delas, há
duas impressões que se sobressaí: ou são caracterizadas como competentes e
insensíveis, ou ao contrário, são analisadas como sentimentais e sem competência,
não sendo dignas de novas chances de emprego, de promoção ou de educação
adicional.
A discussão sobre a transição das mulheres no espaço público se constitui num
imenso abismo que influencia a representação social da maternidade, que reforça o
preconceito e a desvalorização da mulher na execução de seu trabalho e no seu papel
de mãe. Tradicionalmente assim, as mulheres tem se empenhado com grande esforço
as atividades no espaço privado e a sua participação no mercado de trabalho. Um
envolvimento acentuado em atividades produtivas fora do lar, bem como a
participação e o empenho contínuo na administração da casa e do cuidado com a
família, fazem parte da vida das mulheres modernas e em busca da autossatisfação.
A “dupla jornada” como é chamada o acúmulo de tarefas públicas e privadas, atribui a
origem de problemas, conflitos e desgastes.
Contudo, pode-se questionar que a variação de papeis femininos não envolve
demandas inconciliáveis em sua natureza, tornando-se necessário admitir que os
papeis de gênero são estruturados socialmente e que há a delimitação de espaços
devido aos processos de socialização, expectativas e atividades a serem colocadas
em prática pelos membros da sociedade. Emergindo assim, neste contexto de
estruturação social do indivíduo, a percepção do inconciliável, do “ou isso ou aquilo” e
o debate da culpa feminina, onde o processo de socialização fez com as mulheres
internalizasse essa culpa. Nesse contexto, a mulher contemporânea não tem saída:
culpada por trabalhar, culpada por não o fazer.
A complexidade aumenta na medida em que a contenta de que mulheres, e
especialmente mãe que trabalham fora demonstram melhores índices de satisfação e
de bem-estar. Diante de tais dados a necessidade da mudança do pensamento
relacionado ao trabalho feminino é rela e cada vez mais precisa, pondo em debate o
tabu do fardo que o labor fora do lar representa para as mulheres. Segundo Cherlin
24
(2001), uma vida que contempla trabalho e maternidade traz satisfação e sentimento
de realização à protagonista.
Nessa abordagem a contribuição do desempenho da multiplicidade de papeis
faz com que haja o aumento das fontes de satisfação e sendo assim, a concomitante
transição nos espaços privados e públicos tendem a ser um fator enriquecedor e não
de estresse e culpa.
Por outro lado, sendo a multiplicidade de papeis e a capacidade de pensar e
fazer coisas simultaneamente, uma característica de papeis e a capacidade de pensar
e fazer coisas simultaneamente, uma característica feminina analisada por
observadores do comportamento feminino, faz-se necessário adquirir um melhor
entendimento acerca das formas desempenhadas pelas mulheres para lidar com tal
multiplicidade.
Se tratando das empreendedoras, elas buscam auto realização pessoal através
da criação e da administração de seus próprios negócios. Nota-se, também uma
maior eficácia no emprego de estratégias que são colocadas em prática por
empreendedoras que são mães na tentativa de satisfazer suas próprias emoções
quanto para satisfazer as necessidades de seus filhos. Demonstrando uma maior
conciliação das demandas profissionais, familiares e pessoais.
Num contexto geral, as empreendedoras desejam intensamente uma
estabilidade entre as demandas familiares e profissionais, e dão a entender que
alcançar tal harmonia na proporção reciprocamente. De outra forma, trabalho, filhos e
respeito próprio se integram formando fontes elevadas de satisfação para as
empreendedoras, demonstrando que as áreas profissionais, familiares e pessoais
auxiliam de forma harmoniosa para o bem-estar psicológico destas mulheres.
Em conjunto, funções exercidas que exigem delas liderança na área pública,
insinuam que elas prestigiam tanto a conquista profissional quanto a maternidade, o
relacionamento afetuoso equilibrado com um par e o tempo devotado a si mesma.
Ficando nítido que mulheres que exercem liderança expõem um convívio mais
opulento na família, no trabalho e como pessoa, adquirindo o fortalecimento e
novamente a afirmação dos laços entre afeição e labuta, entre produção e
reprodução.
No entanto, a valorização dos diferentes papeis possibilita a diversificação em
função de diversas situações e da ocasião vivenciada. A discussão da variedade dos
25
papéis femininos, que foram analisados, reafirma o mérito da prática de escolhas sem
coação e sem cobranças. Discorrer-se de uma inevitável necessidade a ser
identificada pela sociedade e pelas organizações como um todo, a qual necessita
deparar-se com novas e mais ajustadas referencias de articulação entre o mundo do
trabalho e a realidade da vida familiar.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
[3] BARNETT, R. C. (2004). Preface: Women and work: Where are we,where
did wecome from, and where are we going?. Journal of Social Issues, 60(4), 667-
674.
[5] CAPOWSKI, G. S. (1992). Be your own boss? Millions of women get down
to business. Management Review, 81(3), 24-31.
[17] LEITE, C. L. P. Mulheres: muito alem do teto de vidro. São Paulo: Atlas,
1994.
[21] TIMMONS, J. A. New Venture Creation. Entrepreneurship for the 21st century.
New York: Irwin, 1994.
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