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Introdução

Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade


Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos polifásicos
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Gestão da energia em edificações inteligentes

Eletrotécnica geral

Prof. Dr. Rodrigo ALBUQUERQUE

Instituto Federal do Maranhão (IFMA)


Curso de Engenharia Civil
Inı́cio: 01/10/2019

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Introdução
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos polifásicos
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Gestão da energia em edificações inteligentes

Informações iniciais

I A disciplina obedecerá, rigorosamente, o regimento


pedagógico do IFMA;
I A assiduidade é condição indispensável;
I A chamada será realizada uma única vez durante a aula;
I É vedado o uso de celular durante a aula;

I Calculadora é imprescindı́vel.

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Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos polifásicos
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Gestão da energia em edificações inteligentes

Informações gerais da disciplina

I Objetivo: Compreender os fundamentos teóricos e


matemáticos básicos da eletrotécnica.
I Avaliação: 5 provas com questões de múltipla escolha e/ou
discursivas (trabalhos e seminários não serão aplicados!).
I Notas: Em 3 dias úteis as notas estarão disponı́veis na
Internet ⇒ 2 dias úteis para objeções ⇒ 2 dias úteis para
serem lançadas no SUAP ou Q-Acadêmico;
I Contato: eng.civilmct@gmail.com (senha: eng.civil2019).

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Introdução
Usinas de geração de energia elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
Gestão da energia em edificações inteligentes

O homem e a eletricidade...

Para refletir...
Qual a etimologia da palavra importância?

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Usinas de geração de energia elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
Gestão da energia em edificações inteligentes

O homem e a eletricidade...

Para refletir...
Qual a etimologia da palavra importância?

Fonte: www.meteoweb.eu

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Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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O homem e a eletricidade...

Para refletir...
Qual a etimologia da palavra importância?

Fonte: www.hoaxes.org

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Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
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Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
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Para refletir...
Qual a etimologia da palavra importância?

Fonte: www.uol.com.br

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Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
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Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Para refletir...
A eletrotécnica é a área da engenharia elétrica que estuda a geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica.

Vermelho: Geração
Azul: Transmissão Transformador
Verde: Subtransmissão Abaixador Consumidor de
/Distribuição Subtransmissão
Preto: Cargas Linhas de Transmissão 34,5 kV e 69 kV
138, 230, 345, 440, 500 e 750 kV

Estação de Geração e
Transformador Elevador
Consumidor Primário
2,3 kV e 13,8 kV

Consumidor da Consumidor Secundário


Transmissão 127 V, 220 V e 380 V
138 kV ou 230 kV
Poste da Distribuição
Secundária
Fonte: Adaptado de www.electrical-engineering-portal.com/electric-power-systems

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Conversão hidrelétrica

Energia potencial ⇒ Energia cinética ⇒ Energia hidráulica ⇒ Energia elétrica

Fonte: new.siemens.com

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Elementos de uma hidrelétrica

Reservatório Barragem Comportas Casa de máquinas Subestação elevadora

Fonte: new.siemens.com

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Usina hidrelétrica binacional de Itaipu

Fonte: https://jie.itaipu.gov.br

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Números grandiosos da usina de Itaipu

I O volume total de concreto utilizado na construção da usina seria


suficiente para construir 210 estádios de futebol como o do Maracanã;
I O ferro e aço utilizados permitiriam a construção de 380 Torres Eiffel;
I A vazão máxima do vertedouro de Itaipu (62,2 mil metros cúbicos por
segundo) corresponde a 40 vezes à vazão média das Cataratas do Iguaçu;
I A vazão de duas turbinas de Itaipu (700 m3 /s), corresponde à vazão
média das Cataratas do Iguaçu (1.500 m3 /s);
I A altura da barragem principal (196 metros) equivale à altura de um
prédio de 65 andares;
I O Brasil teria que queimar 536 mil barris de petróleo por dia para obter
em plantas termelétricas a mesma produção de energia de Itaipu;
I O volume de escavações de terra e rocha em Itaipu é 8,5 vezes superior
ao do Eurotúnel (que liga França e Inglaterra sob o Canal da Mancha) e
o volume de concreto, 15 vezes maior.

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Caracterı́sticas técnicas do vertedouro da usina de Itaipu

I O vertedouro de Itaipu é do tipo de


encosta e foi colocado na margem direita,
a uma distância conveniente das unidades
geradoras;
I A enchente máxima provável afluente no
reservatório, utilizada para seu projeto, é
de 72.020 m3 /s;
I Operou ininterruptamente ao longo de
quase dez anos, enquanto as unidades
geradoras eram instaladas;
I Em virtude disso, foi construı́do com três
calhas, o que facilita a manutenção e
garante flexibilidade operacional.

Fonte: https://jie.itaipu.gov.br 13 / 142


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Turbinas tipo Francis usadas em Itaipu

Fonte: www.voith.com

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Turbinas tipo Francis usadas em Itaipu

Quantidade 20 unidades
Tipo Francis
Potência nominal
unitária 715 MW
Velocidade de
projeto 50/60 Hz 90,9/92,3 rpm
Queda lı́quida
de projeto 118,4 m
Vazão nominal
unitária 690 m3 /s
Peça mais
pesada – rotor 296 t
Peso de cada
Fonte: www.itaipu.gov.br
unidade 3.360 t

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Geradores sı́ncronos usados em Itaipu

Quantidade 20 unidades
Freqüência 60 Hz 10 unidades
Freqüência 50 Hz 10 unidades
Potência nominal
50/60 Hz 823,6/737,0 MVA
Tensão nominal 18 kV
Fator de potência
50/60 Hz 0,85/0,95
Peça mais
pesada – rotor 1.760 t
Peso de cada
unidade 50/60 Hz 3.242/3.343 t
Fonte: www.itaipu.gov.br

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Subestação elevadora de Itaipu

I Uma Subestação é um conjunto de


equipamentos de manobra, de
transformação, de proteção e de
monitoramento usada como ponto de
confluência e disseminação do fluxo de
energia elétrica;
I Como a geração de energia é feita com
baixos nı́veis de tensão (18kV), torna-se
necessário uma subestação elevadora
para aumentar a tensão em centenas de
kilovolts;
I A elevação da tensão visa garantir que a
Fonte: www.jie.itaipu.gov.br
transmissão de energia seja
economicamente viável.

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Usina hidrelétrica de Tucuruı́

Fonte: www.cidadedetucurui.com

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Usinas termelétricas: operação

I As termelétricas geram energia através


da queima de combustı́veis fósseis ou
outros combustı́veis:
I Carvão, óleo ou gás natural;
I Lixo ou biomassa.

I A água é essencial na operação de uma


termelétrica;
I O calor gerado pela queima do
combustı́vel aquece a caldeira composta
por dutos percorridos por água lı́quida,
transformando-á em vapor;
I O vapor pressurizado é empregado no
Fonte: www.g1.globo.com
acionamento de uma turbina conectada
ao eixo de um gerador sı́ncrono.

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Usinas termelétricas: operação

Fonte: www.umdrightnow.umd.edu

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Usinas termelétricas: Lixo é Luxo, Lixo é Energia, Lixo é Solução

Fonte: www.nytimes.com

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Energia solar fotovoltaica

I A conversão de energia solar em elétrica ocorre pelos efeitos da


incidência da radiação solar sobre determinados materiais,
particularmente os semicondutores;
I No efeito fotovoltaico os fótons presentes na luz solar são convertidos em
energia elétrica, por meio do uso de células solares semicondutoras;

A radiação solar induz a transferência de elétrons livres entre


diferentes bandas de energia dentro da célula solar resultando
na diferença de potencial entre dois elétrodos.

I Em geral, a potência de uma célula solar é relativamente baixa, assim,


para a obtenção de uma potência nominal desejada essas células são
associadas gerando os painéis solares;
I Uma usina ou central solar fotovoltaica (parque solar), consiste na
agregação de milhares, ou milhões, de painéis solares heliostáticos.

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Maior central solar fotovoltaica do mundo: Benban no Egito

Fonte: www.electrek.co

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Energia solar térmica

I Além dos painéis solares, existe outra maneira de gerar energia elétrica
usando a radiação solar, para tanto, empregam-se espelhos planos ou
côncavos heliostáticos que refletem a luz incidente em uma única direção;
I A radiação refletida é dotada de uma quantidade massiva de energia
térmica que é usada para aquecer canalizações percorridas por fluı́dos
salı́nicos no alto de uma torre (topologia 1);
I Ou aquecer canalizações localizadas no ponto focal de espelhos côncavos
(topologia 2);

As topologias 1 e 2 são regidas pelos fundamentos da óptica fı́sica.

I O fluı́do superaquecido (sal ou óleo) é enviado para uma caldeira que


possui dutos percorridos por água lı́quida, transformando-á em vapor;
I O vapor pressurizado aciona uma turbina conectada ao eixo e um
gerador sı́ncrono.

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Usina solar térmica: operação da topologia 1

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Maior usina solar térmica do mundo: Noor no Marrocos

Fonte: www.moroccoworldnews.com

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Usina solar térmica: operação da topologia 2

Fonte: www.mtholyoke.edu

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Usinas nucleares: operação

I Nas usinas nucleares emprega-se o


processo de fissão nuclear, que consiste
na quebra do núcleo de átomos de Urânio
(U-235), através do bombardeamento de
nêutrons;
I No reator, são colocados os elementos
combustı́veis, U-235, assim como barras
de controle, boro (B) ou cádmio (Cd),
para controle da reação de fissão;
I O calor gerado pela reação nuclear é
empregado no aquecimento da água
localizada no vaso de pressão;
Fonte: www.iaea.org
I O vapor d’água pressurizado aciona
turbinas ligadas aos eixos de geradores
sı́ncronos.

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Usinas nucleares: operação

Fonte: www.electricala2z.com

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Energia eólica

I A energia eólica está associada com a energia cinética das massas de


ar, ou seja, o vento;
I Aproveitamento milenar: tração naval, moinhos e bombeamento d’água;
I A partir da década de 90, esse tipo de energia voltou a ter posição de
destaque mundial no processo de geração de energia elétrica;
I A saber:
I A energia eólica é considerada tecnicamente viável se sua
densidade for maior ou igual a 500 W/m2 , a uma altura de 50 m, o
que exige uma velocidade média do vento da ordem de 7 a 8 m/s;
I Contudo, segundo a Organização Mundial de Meteorologia, em
apenas 13% da superfı́cie terrestre o vento apresenta velocidade
média superior a 7 m/s;
I Constatação: A localização de um parque eólico impacta
diretamente no Fator de Capacidade (FC).

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Energia eólica

I O Fator de Capacidade (FC) é um parâmetro frequentemente


utilizado para avaliação do potencial eólico.
I O FC expressa a razão entre a potência média gerada pelo parque
eólico, em um dado intervalo de tempo, e a potência instalada
disponı́vel.

Pmedia
FC = × 100%
Pmax

Fonte: www.unsplash.com

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Tipos de aerogeradores - eixo vertical

I Aerogeradores de eixo vertical possuem


Darrieus eixo de rotação perpendicular ao solo;
I Não necessitam de mecanismos para
variações da direção do vento;
I Melhor comportamento face a ventos
turbulentos;
I Baixos nı́veis de ruı́do em comparação
aos aerogeradores de eixo horizontal;
I Desenvolvimento e instalação de baixa
complexidade;
I Principais tipos:
I Darrieus
Fonte: www.turbosquid.com
I Savonius

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Tipos de aerogeradores - eixo vertical

I Aerogeradores de eixo vertical possuem


Savonius eixo de rotação perpendicular ao solo;
I Não necessitam de mecanismos para
variações da direção do vento;
I Melhor comportamento face a ventos
turbulentos;
I Baixos nı́veis de ruı́do em comparação
aos aerogeradores de eixo horizontal;
I Desenvolvimento e instalação de baixa
complexidade;
I Principais tipos:
I Darrieus
Fonte: www.turbosquid.com
I Savonius

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Tipos de aerogeradores - eixo horizontal

I Aerogeradores de eixo horizontal


possuem eixo de rotação paralelo ao solo;
I Principal modelo para geração de energia
elétrica: aerogerador de eixo horizontal do
tipo hélice com 3 pás;
I A maximização da geração de energia
elétrica está atrelada a avanços
tecnológicos:
1. Torres de sustentação;
2. Aspectos aerodinâmicos;
3. Eletrônica de potência;
4. Automação e controle;
5. Instrumentação eletrônica;
Fonte: www.e-education.psu.edu 6. Conexão com a rede elétrica.

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Tipos de aerogeradores - eixo horizontal

I Componentes:
1. Controlador do Cubo;
2. Controle pitch;
3. Fixação das pás no cubo;
4. Eixo principal;
5. Aquecedor de óleo;
6. Caixa multiplicadora;
7. Sistema de freios;
8. Plataforma de serviços;
9. Controladores e Inversores;
10. Sensores de direção e velocidade do vento;
11. Transformador de alta tensão;
12. Pás;
13. Rolamento das pás;
14. Sistema de trava do rotor;
15. Sistema hidráulico;
16. Plataforma da nacele;
17. Motores de ajuste do posicionamento da nacele;
18. Luva de acoplamento;
19. Gerador;
Fonte: www.cresesb.cepel.br 20. Aquecimento de ar.

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Parque eólico onshore de Paulino Neves - MA (Brasil)

Fonte: www.omegaenergia.com.br

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Parque eólico offshore no mar Báltico (Dinamarca)

Fonte: www.carbonbrief.org

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Transformador de potência elevador

I A tensão de saı́da de um transformador


elevador ligado a um gerador sı́ncrono pode
ser de várias centenas de kV:
1. 138 kV;
2. 230 kV;
3. 345 kV;
4. 500 kV;
5. 765 kV.
I A saı́da do transformador elevador é
conectada à linha de transmissão;
I Observação: A adoção do padrão de tensão
na transmissão depende de cada paı́s.
Fonte:www.abb.com

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Introdução
Usinas de geração de energia elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
Gestão da energia em edificações inteligentes

Transformador de potência abaixador: subtransmissão

I Próximo aos centros de consumo, são ligados


transformadores abaixadores, que reduzem
as elevadas tensões das linhas de
transmissão;
I A tensão de saı́da do transformador abaixador
é de algumas dezenas de kV:
1. 26 kV;
2. 34,5 kV;
3. 69 kV
I O saı́da do transformador abaixador dá
origem ao sistema de subtransmissão.
I Qual a finalidade do sistema de Fonte:www.abb.com
Subtransmissão?

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Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Transformador de potência abaixador: distribuição

I Próximo aos consumidores convencionais, a


tensão de subtransmissão é reduzida para
13,8 kV ⇒ tensão de distribuição primária;
I Transformadores de distribuição reduzem a
tensão de 13,8 kV para nı́veis compatı́veis
com os equipamentos dos consumidores (ex.
eletrodomésticos, motores, iluminação...):
1. 127 V / 220 V;
2. 220 V / 380 V
I Questão que surge: Por que a tensão de
110 V é frequentemente mencionada?
I A saı́da do transformador de distribuição dá
origem à rede de distribuição secundária. Fonte: www.weg.net

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Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Transformadores de potência: aspectos operativos básicos

I Um transformador elementar é formado por


dois enrolamentos com N1 e N2 espiras; Princı́pio de operação
baseado na Lei de Faraday
I Se uma corrente alternada i(t) circula pelo
enrolamento 1 (primário) ⇒ geração de
campo magnético alternado;
I Um voltı́metro conectado ao enrolamento 2
(secundário) acusará um valor de tensão
proporcional ao número de espiras N2 e à
taxa de variação do fluxo enlaçado com ela:

d
v2 (t) = N2 · λ(t)
dt
I No transformador real, λ corresponde a uma Pentrada = Psaida
parcela do fluxo total Φ gerado pela A energia se conserva!
enrolamento 1.
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Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Transformadores de potência: aspectos operativos básicos

I Fator de transformação (FT) (FT):


Princı́pio de operação
ajuste do número de espiras dos enrolamentos;
baseado na Lei de Faraday

1. Transformador com Tap variável.

I O circuito mostrado ao lado é um circuito de


acoplamento magnético;

I Acoplamento magnético ⇒ Não há ligação


fı́sica (elétrica) entre os dois enrolamentos,
mas a energia é transferida entre elas;

I Por convenção, o lado da fonte é


comumente chamado de primário, sendo o Pentrada = Psaida
lado da carga chamado de secundário. A energia se conserva!

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Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Transformadores de potência: aspectos operativos básicos

I Assumindo que o transformador seja ideal, as


Princı́pio de operação
suas principais caracterı́sticas são:
baseado na Lei de Faraday
1. O fluxo magnético produzido pelo
enrolamento primário é totalmente
confinado no núcleo ferromagnético e
enlaçado pelo enrolamento secundário ⇒
não há fluxo disperso;
2. As perdas no núcleo são desprezı́veis;
3. As resistências dos enrolamento primário e
secundário são desprezı́veis ⇒ Perdas
ôhmicas (r · I 2 ) nulas;
Pentrada = Psaida
4. O núcleo tem permeabilidade infinita.
A energia se conserva!

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Transformadores de potência elevador e abaixador
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Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
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Transformadores de potência: aspectos operativos básicos

I No transformador ideal, tem-se que:


Princı́pio de operação
1. Se uma tensão alternada v1 (t) é aplicada
baseado na Lei de Faraday
ao enrolamento 1 (N1 espiras),
estabelece-se um campo magnético Φ, que
fica totalmente confinado no núcleo;
2. Como não há perdas ⇒ λ=Φ;
3. Conclusão: As linhas de campo magnético
são enlaçadas pelo enrolamento 2 (N2
espiras) e uma tensão v2 é induzida em
seus terminais;
d d
v1 (t) = N1 · Φ(t) v2 (t) = N2 · Φ(t)
dt dt Pentrada = Psaida
A energia se conserva!

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Princı́pio de operação dos transformadores
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Sistema de transmissão
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Transformadores de potência: aspectos operativos básicos

I Dividindo-se as equações de v1 (t) e v2 (t),


obtém-se a relação entre a tensão aplicada ao Princı́pio de operação
primário e a tensão induzida no secundário: baseado na Lei de Faraday

v1 (t) V1 N1
= rms =
v2 (t) V2rms N2

I Se o voltı́metro for substituı́do por uma


resistência, poder-se-á observar a existência de
fluxo de corrente por ela ⇒ dissipação de
potência:

v1 (t) · i1 (t) = v2 (t) · i2 (t)


i1 (t) I1rms N2 Pentrada = Psaida
= = A energia se conserva!
i2 (t) I2rms N1

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Transformadores de potência: exemplo básico 1

1. Um transformador de potência (hipotético)


converte 20 kV em 500 kV. Se seu enrolamento Princı́pio de operação
primário contém 1200 espiras, determine o FT e baseado na Lei de Faraday
o número de espiras do enrolamento secundário.
2. Sabendo que a corrente máxima admissı́vel no
enrolamento primário é 800 A, qual a corrente
máxima admissı́vel no enrolamento secundário.
3. Assumindo que não haja defasagem angular entre
as tensões e correntes (primárias e secundárias),
qual a potência (W) do transformador?
4. Qual o valor de pico das tensões e correntes
primárias e secundárias?
5. Se a frequência da tensão de entrada no Pentrada = Psaida
transformador é 60 Hz, qual a frequência da A energia se conserva!
tensão de saı́da?

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Transformadores de potência: exemplo básico 2

1. Um transformador de potência (hipotético)


converte 500 kV em 69 kV. Se seu enrolamento Princı́pio de operação
primário contém 2000 espiras, determine o FT e baseado na Lei de Faraday
o número de espiras do enrolamento secundário.
2. Se a corrente no enrolamento primário é 70 A,
determine a corrente no enrolamento secundário.
3. Sabendo que o transformador possui Tap
variável, determine o percentual de redução do
número de espiras do enrolamento secundário de
modo que a tensão varie de 69 kV para 26 kV.
4. Assumindo que não haja defasagem angular entre
as tensões e correntes (primárias e secundárias),
qual a potência (W) do transformador e qual a
máxima corrente que circula pela enrolamento Pentrada = Psaida
secundário? A energia se conserva!

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Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
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Transformadores de potência: exemplo básico 3

Mostre seu saber-fazer...


I Qual a tensão de alimentação das
cargas L1 e L2 ?
I Determine as zonas de geração,
transmissão, subtransmissão e
distribuição de energia.

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Transformadores de potência elevador e abaixador
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
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Transformadores de potência: principais partes

Fonte: www.smedunia.in

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Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
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Transformadores de potência: principais partes

I Enrolamentos (bobinas): Parte ativa do transformador responsável pela


transformação da tensão através da indução eletromagnética;
I Buchas de alta tensão: Terminais onde os enrolamentos primários do
transformador terminam e servem como um isolante entre as linhas
energizadas e o tanque do transformador. A distância entre as buchas
depende da tensão de trabalho do transformador;
I Buchas de baixa tensão: Terminais onde os enrolamentos secundários
do transformador terminam e servem como isolante entre as linhas
energizadas e o tanque do transformador. A bucha de baixa tensão pode
ser facilmente distinguida da de alta, haja vista que as buchas de baixa
tensão são geralmente menores;
I Tanque: Estrutura que resguarda os enrolamentos do transformador e
seu meio isolante (óleo mineral). Deve ser hermeticamente fechado para
isolar seu conteúdo de quaisquer contaminantes externos;

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Transformadores de potência: principais partes

I Reservatório: Tanque auxiliar parcialmente preenchido com óleo e


conectado ao tanque principal. Tem a finalidade de abrigar o óleo em
expansão na medida em que a temperatura interna do tanque principal
aumenta;
I Atuador do Tap: Sistema comandado remotamente responsável por
acionar o comutador de Tap;
I Comutador de Tap: Mecanismo responsável por comutar (alterar) a
relação de transformação do trafo através do ajuste do número de espiras
no enrolamento secundário;
I Radiador: Aletas normalmente conectadas ao tanque do transformador
para dissipar o calor gerado em seu interior. Em geral, ventilação forçada
é anexada ao radiador para aumentar o desempenho e a eficiência da
refrigeração.

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Linhas de transmissão

I O sistema de transmissão (ST) representa o


elo entre as usinas de geração de energia e as
subestações de potência;
I Principais elementos do ST: isoladores,
condutores e torres;
I A escolha dos condutores afeta diretamente
os custos da transmissão:
1. CA: condutor de alumı́nio puro (aluminium
cable);
2. AAAC: condutor de liga de alumı́nio (All
Aluminium Alloy Conductor );
3. ACSR: condutor de alumı́nio com alma de
aço (Aluminium Cable Steel Reinforced);
4. ACAR: condutor de alumı́nio com alma de
liga de alumı́nio (Aluminium Conductor Fonte: www.ambienteenergia.com.br
Alloy Reinforced).

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Interligar é preciso...

I Com tamanho e caracterı́sticas que podem ser considerados únicos em


âmbito mundial, o sistema elétrico brasileiro é um sistema
hidro-termo-eólico de grande porte, com predominância de hidrelétricas
e participação de múltiplos agentes;

I O Sistema Interligado Nacional (SIN) é constituı́do por quatro


subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da
região Norte;

I Apenas 1,7% da energia requerida pelo paı́s encontra-se fora do SIN, em


sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica;

I A interconexão dos sistemas elétricos propicia:


1. transferência de energia entre subsistemas;
2. exploração da diversidade entre os regimes hidrológicos das bacias.

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Sistema Interligado Nacional (SIN)

138 kV
230 kV
345 kV
440 kV
500 kV
750 kV
±600 kVcc
±800 kVcc
Fonte: www.ons.org.br/

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Sistema de transmissão
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Sistema Interligado Nacional (SIN)

I Segundo o Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico


(novembro de 2016), o total de linhas de transmissão instaladas no
Sistema Elétrico Brasileiro (SEB) é igual a:

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Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
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Capacidade instalada

I A integração dos recursos de geração e transmissão permite o


atendimento à carga com segurança, confiabilidade e economia;
I A capacidade instalada de geração do SIN é composta, principalmente,
por usinas hidrelétricas distribuı́das em dezesseis bacias hidrográficas nas
diferentes regiões do paı́s;
I Usinas térmicas, em geral localizadas nas proximidades dos principais
centros de carga, desempenham papel estratégico relevante, pois
contribuem para a segurança do SIN;
I As termoelétricas operam diante das condições hidrológicas vigentes nos
reservatórios das usinas hidrelétricas, permitindo a gestão dos estoques de
água armazenada ⇒ Assegurar o atendimento futuro;
I Usinas eólicas, principalmente nas regiões Nordeste e Sul, apresentou um
forte crescimento, aumentando a importância dessa geração na matriz
energética.
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Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Capacidade instalada

I Segundo o Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico


(novembro de 2016), a capacidade instalada de geração do SIN é igual a
149.928 MW:
1. Hidráulica: 64,57 % ⇒ (Top 3: Itaipu: 14.000 MW, Belo Monte:
11.233 MW e Tucuruı́ I e II: 8.370 MW)
2. Térmica: 28,9 %:
I Gás Natural : 8,7 %;
I Biomassa: 9,45 %;
I Petróleo: 6,9 %;
I Carvão: 2,4 %;
I Nuclear: 1,34 %;
I Outros: 0,1 %;

3. Eólica: 6,51 %:
4. Solar: 0,02 %

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Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Capacidade instalada

Fonte: www.aneel.gov.br

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Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
Gestão da energia em edificações inteligentes

Atender é preciso...

I O objetivo do Sistema de Energia Elétrica (SEE) é atender à demanda


(cargas dos consumidores) com confiabilidade e segurança, obedecendo a
limites operativos especificados;
I Antigo paradigma: Os SEEs devem prever a demanda futura de tal modo
que, novas usinas geradoras adequadamente situadas e sistemas de
transmissão bem coordenados e flexı́veis, possam atender a centros de
consumo com a potência requerida;
I Novo paradigma: Com o advento da cultura da sustentabilidade e do
desenvolvimento durável, reduz-se o papel da geração de energia
enquanto que os consumidores passam a ter um papel de maior destaque.
Em essência, a solução não está na forma em como se produz e distribui a
energia elétrica, mas sim na forma em que a consumimos.
Constatação...
Eficiência energética através do uso racional da energia!

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Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Edificações inteligentes

Fonte: www.boldbusiness.com

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Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
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Edificações inteligentes

Exemplo real...
Prédio GreEn-ER do Laboratório G2Elab-França

Fonte: www.g2elab.grenoble-inp.fr

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Transformadores de potência elevador e abaixador
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Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
Gestão da energia em edificações inteligentes

A saber...
Para que o sistema elétrico opere de forma eficiente um grande número
de variáveis deve ser analisado, e todas dependem do conhecimento de
técnicas de solução de circuitos elétricos.

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Princı́pio de operação dos transformadores
Circuitos polifásicos
Sistema de transmissão
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Cargas
Gestão da energia em edificações inteligentes

A saber...
Para que o sistema elétrico opere de forma eficiente um grande número
de variáveis deve ser analisado, e todas dependem do conhecimento de
técnicas de solução de circuitos elétricos.
Desafio
Calcule a corrente elétrica resultante do circuito mostrado na foto.

Fonte: www.thebrazilbusiness.com

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Corrente elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
Gestão da energia em edificações inteligentes

I Considere um condutor cortado por um plano


imaginário perpendicular ao seu eixo;
I À temperatura ambiente e sem a aplicação de
forças externas, existe no interior do condutor
um movimento aleatório de elétrons livres
criados pela energia térmica que os elétrons
recebem do meio externo;
I Quando átomos perdem elétrons, eles
adquirem uma carga positiva e são
denominados de ı́ons positivos;
I Os elétrons livres se movem entre esses ı́ons
positivos, deixando as proximidades de seu
átomo original, assim:

Os elétrons livres são os portadores de


carga em um fio condutor de eletricidade.

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Corrente elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
Gestão da energia em edificações inteligentes

I Os elétrons livres estão continuamente


ganhando ou perdendo energia em função de
suas mudanças de direção e velocidade:
1. Colisões com ı́ons positivos e outros
elétrons;
2. Forças de atração dos ı́ons positivos;
3. Força de repulsão existente entre elétrons.
I Esse movimento aleatório dos elétrons livres é
tal que, após um certo tempo, o número de
elétrons que se movem para a direita e para a
esquerda é igual (condição de equilı́brio);

Na ausência de forças externas aplicadas,


o fluxo de carga lı́quida em um condutor
é nulo em qualquer direção.

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Corrente elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
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Fonte: Adaptado de www.britannica.com

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Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
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Fonte: Adaptado de www.britannica.com

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Corrente elétrica
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Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
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I A pilha, à custa de energia quı́mica, acumula cargas positivas (ı́ons


positivos) no terminal positivo e cargas negativas (elétrons) no terminal
negativo;

I A partir do instante em que a chave do circuito é fechada, os elétrons


livres dos condutores serão atraı́dos pelo terminal positivo da pilha,
enquanto que os ı́ons positivos resultantes nos condutores podem no
máximo oscilar em torno de suas posições;

I O terminal negativo da pilha funciona como uma fonte de elétrons que


são atraı́dos à medida que os elétrons livres dos condutores se deslocam
no sentido do terminal positivo;

I A atividade quı́mica da pilha produzirá uma absorção de elétrons no


terminal positivo e manterá um fornecimento regular de elétrons no
terminal negativo;

I O fluxo de elétrons através da lâmpada provocará o aquecimento do


filamento até que ele fique incandescente, emitindo assim a luz desejada.
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Corrente elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
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I Se 6, 242 × 1018 elétrons atravessam em 1 segundo, com velocidade


uniforme, a seção reta circular imaginária do condutor, dizemos que o
fluxo de carga corresponde a 1 ampère (A);

I Claramente, esse número de elétrons passando através de uma superfı́cie


em 1 segundo é muito grande;

I Para estabelecer valores numéricos que nos permitem fazer comparações,


a unidade de carga, um coulomb (C), foi definida como a carga
associada a 6, 242 × 1018 elétrons;

I A carga associada a um elétron pode então ser determinada a partir de:

1C
Carga/elétron = Qe = = 1, 602 × 10−19 C (1)
6, 242 × 1018
I Assim, a corrente em ampères pode ser calculada pela equação:

Q I = ampères (A)
I= Q = coulombs (C) (2)
t t = segundo (s)

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Introdução
Corrente elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
Gestão da energia em edificações inteligentes

Exercı́cios... A prática leva à experiência que conduz ao conhecimento!

1. A carga que atravessa, a cada 64 ms, a superfı́cie imaginária de um


condutor é 0, 16 C. Determine a corrente em ampères e a quantidade de
elétrons.

2. Determine o tempo necessário para que 4 × 1016 elétrons atravessem a


superfı́cie imaginária de um condutor, se a corrente for 5 mA.

3. Se 465 C de carga passam através de um fio em 2, 5 minutos, qual será a


corrente em ampères.

4. Quantos coulombs de carga passam através de uma lâmpada em 2


minutos se a corrente for constante e igual a 750 mA?

5. Se 21, 847 × 1018 elétrons passam num condutor em 7 s, qual será a


corrente correspondente?

6. Um fusı́vel especificado para 1 A irá se queimar se 86 C passar por ele em


1, 2 minutos?
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Corrente elétrica
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
Gestão da energia em edificações inteligentes

I O fluxo de cargas descrito na subseção anterior é causado por uma


pressão externa ligada à energia que um corpo qualquer tem em virtude
de sua posição: energia potencial;

I Energia, por definição, é a capacidade de realizar trabalho. Se um corpo


de massa m for elevado a uma determinada altura (h) acima de um plano
de referência, ele possui uma energia potencial expressa em joules (J)
que é determinada por:
Eng (potencial) = mgh (joules) (3)
sendo g a aceleração da gravidade (9, 754 m/s).
I Esse corpo tem agora um potencial para realizar trabalho como, por
exemplo, quebrar um objeto colocado sobre o plano de referência. Se a
altura do corpo aumentar, sua energia potencial também aumentará, e
ele poderá realizar uma quantidade maior de trabalho;
I Existe, obviamente, uma diferença de potencial gravitacional entre as
duas alturas, em relação ao mesmo plano de referência.

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Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
Gestão da energia em edificações inteligentes

I No circuito elétrico mostrado na subseção anterior, reações quı́micas


internas na pilha estabelecem o acúmulo de cargas negativas (elétrons)
no terminal negativo, enquanto cargas positivas (ı́ons positivos) se
acumulam no terminal positivo;
I Esse “posicionamento” das cargas resulta em uma diferença de
potencial entre os terminais;
I Se conectarmos os dois terminais através de um condutor, os elétrons
acumulados no terminal negativo terão energia suficiente para alcançar o
terminal positivo, para o qual são atraı́dos superando as colisões com os
ı́ons do condutor e a repulsão de outros elétrons do circuito;
I As cargas podem ser levadas a um nı́vel potencial mais alto por meio de
uma fonte externa de energia, gastando para isso uma certa quantidade
dela, ou podem perder energia potencial à medida que se deslocam num
circuito elétrico. Em qualquer um dos casos, por definição, tem-se:
Existe uma diferença de potencial de 1 volt (V ) entre dois pontos se acontece uma troca de
energia de 1 joule (J) quando deslocamos uma carga de 1 coulomb (C) entre esses dois pontos.

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1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
Gestão da energia em edificações inteligentes

Fonte: Adaptado de Boylestad, 2004.

Tome nota...
De forma descritiva, se é necessário gastar uma quantidade de energia igual a 1 joule
(J) para deslocar a carga de 1 coulomb (C), da posição x para a posição y, a diferença
de potencial ou tensão entre os dois pontos é 1 volt (V ). Se a energia necessária para
deslocar a carga de 1 C aumentar para 12 J por causa de uma força oposta adicional
que se opõe ao deslocamento, então a diferença de potencial aumentará para 12 V .

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1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
Gestão da energia em edificações inteligentes

I Dessa forma, a tensão é um indicador da quantidade de energia envolvida


na movimentação de uma carga entre dois pontos de um circuito elétrico;
I Quanto mais alta for a tensão fornecida por uma fonte de energia, como
por exemplo uma bateria, maior será a quantidade de energia disponı́vel
para mover cargas no circuito;
I Uma diferença de potencial ou tensão sempre é medida entre dois
pontos de um circuito;
I Em geral, a diferença de potencial entre dois pontos é definida por:

Eng
V = (volts) (4)
Q
I Por meio de operações algébricas, temos:

Eng = QV (joules) (5)


Eng
Q= (coulombs) (6)
V

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Terminologias
Potencial: a tensão num ponto em relação a outro no sistema
elétrico. Normalmente, o ponto de referência é o GND (ponto
comum ou terra), cujo potencial é igual a zero.

Diferença de potencial: a diferença algébrica de potencial (ou de tensão)


entre dois pontos de um circuito.

Tensão: quando esse termo aparece isolado, significa o mesmo que


potencial.

Diferença de tensão: a diferença algébrica de tensão (ou de potencial)


entre dois pontos de um sistema. Os termos queda ou aumento de tensão
são auto-explicativos.

Força eletromotriz (fem): força que estabelece o fluxo de carga (ou de


corrente) em um sistema graças à aplicação de uma diferença de potencial.
Esse termo não é muito usado na literatura atual, mas está associado
principalmente a fontes de energia elétrica.

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Exercı́cios... A prática leva à experiência que conduz ao conhecimento!

1. Se a diferença de potencial entre dois pontos é 42 V, qual o trabalho


necessário para levar 6 C de um ponto a outro?
2. Quanto de carga passa por uma bateria de 22, 5 V se a energia usada for
de 90 J?
3. Qual a tensão entre dois pontos se 96 mJ de energia é necessário para
mover 50 × 1018 elétrons entre esses dois pontos?
4. Calcule o valor da carga Q que precisa de 96 J de energia para ser movida
ao longo de uma diferença de potencial de 16 V.
5. Se uma corrente de 200 mA, passando através de um condutor, converte
40 J de energia elétrica em calor durante 30 s, qual a queda de potencial
através do condutor?
6. Uma carga se desloca por um condutor a uma taxa de 420 C/min. Se
742 J de energia elétrica for convertida em calor durante 30 s, qual a
queda de potencial através do condutor?
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I Considere a seguinte relação:

Causa
Ef eito = (7)
Oposição
Todo processo de conversão de energia pode ser baseado nessa relação.
Tome nota...
Em circuitos elétricos, o efeito representa o fluxo de cargas livres,
ou seja, a corrente elétrica. A causa representa o agente que
contribui para o efeito, portanto, tem-se como causa a diferença de
potencial entre dois pontos, ou a tensão. A oposição consiste no
agente que limita o efeito, nesse caso tem-se a resistência elétrica.

Analogia
Mangueira conectada a uma lavadora de pressão ⇒ a água representa a
corrente elétrica no condutor, a lavadora de pressão representa a tensão
aplicada e o diâmetro da mangueira o fator que determina a resistência.

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Compreensão da analogia
Se a lavadora for desligada, a água deixa de fluir, ou seja, se não houver tensão aplicada em um
circuito elétrico, não haverá corrente circulando pelo mesmo. Se o diâmetro da mangueira é
mantido constante e ajusta-se gradativamente a pressão da lavadora, o fluxo de água aumenta
de forma gradativa. Dessa forma, se a tensão aplicada a um circuito aumenta gradativamente, a
corrente aumentará de acordo com uma relação de linearidade. Se a pressão da lavadora é
mantida constante, porém, a mangueira original é substituı́da por uma mangueira com menor
diâmetro, o fluxo de água tende a diminuir, assim, condutores com menor diâmetro tendem a
diminuir o fluxo de corrente em um circuito elétrico com tensão constante.

Em suma, podemos substituir os termos da relação (1) por:

∆V
I= A (8)
R
Por meio de manipulações algébricas simples, pode-se obter outras relações, a saber:

∆V = R · I V (9)
∆V
R= Ω (10)
I
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Avaliação microscópica da lei de Ohm

Seja uma superfı́cie S na qual uma área infinitesimal dA é atravessada por um campo
de intensidade de corrente representado pelo vetor U~

~n ⇒ vetor normal.

O fluxo de corrente resultante é dado por:


Z Z
I= ~ · ~n dA =
U ~ · dA
U ~ (11)
S S
~ uniforme e perpendicular à superfı́cie a seguinte relação pode ser obtida
Considerando U

I = U As As ⇒ Área da seção. (12)

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Avaliação microscópica da lei de Ohm

~
Na teoria de campos é possı́vel estabelecer uma relação entre o vetor campo elétrico, E,
~
e o vetor intensidade de corrente , U , portanto, tem-se:

~ = ρr U
E ~ (13) 1
ρr ≡
~ = σE
U ~ (14) σ

sendo dl o comprimento infinitesimal do condutor e, ρr e σ caracterı́sticas intrı́nsecas do


condutor denominadas resistividade e condutividade, respectivamente.
Com base nas equações desenvolvidas é possı́vel estabelecer a 1◦ e a 2◦ lei de Ohm
assumindo que as grandezas sejam uniformes, para tanto:

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Avaliação microscópica da lei de Ohm

A diferença de potencial ∆V entre as extremidades do condutor é dada por:


Z m
∆V = Vm − Vk = E~ · dS
~ = El. (15)
k

Associando-se as Equações (12), (13) e (15), resulta:


 
E ∆V /l I l
U= = = ⇒ ∆V = ρr I ⇒ ∆V = RI. (16)
ρr ρr As As
Conclusão:

∆V = RI ⇒ 1◦ Lei de Ohm (relação entre diferença de potencial e corrente.)


R = ρr Als ⇒ 2◦ Lei de Ohm (relação entre as grandezas que alteram a resistência
elétrica de um condutor.)
Apesar de ser frequentemente negligenciado, o efeito da temperatura afeta diretamente
as caracterı́sticas de condutividade de um material.

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Exercı́cios... A prática leva à experiência que conduz ao conhecimento!

1. Qual a queda de tensão entre os terminais de um resistor de 6 Ω se a


corrente através dele é 2, 5 A?
2. Qual a corrente em um resistor de 72 Ω se a queda de tensão entre seus
terminais é de 12 V?
3. Qual deve ser o valor da resistência necessária para limitar a corrente em
1, 5 mA se a diferença de potencial entre os terminais do resistor é 6 V?
4. Qual a corrente solicitada pelo motor de arranque de um carro ao dar a
partida, sendo a bateria de 12 V e a resistência do motor de arranque de
0, 056 Ω?
5. Se a corrente através de um resistor de 0, 02 MΩ é 3, 6 µA, qual a queda
de tensão através deste resistor?
6. Uma máquina de lavar tem a uma especificação de 4, 2 A a 120 V. Qual
a sua resistência interna?
7. Um ferro de soldar drena 0, 76 A a 120 V, qual a sua resistência?

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Potência e Energia

I A potência é uma grandeza que mede quanto trabalho (conversão de energia de


uma forma em outra) pode ser realizado em determinado perı́odo de tempo, ou
seja, é a velocidade com que um trabalho é realizado.
Exemplo: Um grande motor elétrico tem mais potência do que um pequeno pois é capaz
de converter uma quantidade maior de energia elétrica em energia mecânica no mesmo
intervalo de tempo.

I A energia convertida é medida em joules (J) e o tempo em segundos (s),


portanto, a potência é medida em joules/segundo (J/s). A unidade elétrica de
medida de potência é o watt (W ), definida por:

1 watt (W ) = 1 joule/segundo (J/s) (17)


I Na forma de equação, a potência é determinada por:

Eng
P = W ou J/s (18)
t
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Potência e Energia

A potência elétrica consumida por um sistema ou dispositivo elétrico pode ser


determinada em função dos valores de corrente e tensão substituindo primeiramente a
Eq. (5) na Eq. (18):
Eng QV Q
P = = =V (19)
t t t
lembrando que:
Q
I= (20)
t
então:
P = V I. (21)
Substituindo diretamente a lei de Ohm, a equação para o cálculo da potência pode ser
expressa de mais duas maneiras:
V2
P = (watts) ou P = I 2 R (watts). (22)
R
Portanto, a potência absorvida por um sistema ou dispositivo elétrico pode ser calculada
diretamente com base nas informações de tensão, corrente e resistência disponı́veis.
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Relações importantes

Fonte: www.shutterstock.com

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Potência e Energia

I Para que uma potência, que determina a velocidade com que o trabalho é
realizado, produza uma conversão de uma forma de energia em outra, tem de ser
gasto um intervalo de tempo.
Exemplo: Um motor pode ter de acionar uma carga, porém, se ele não for usado em um
intervalo de tempo, não haverá conversão de energia. Além disso, quanto mais tempo o
motor for usado para acionar uma carga, maior será a energia utilizada.

I A energia (Eng ) consumida ou fornecida por um sistema é determinada por:

Eng = P t (W s ou joules) (23)


I Na prática, a unidade watt-segundo é uma quantidade pequena, de modo que as
unidades watt-hora (W h) e quilowatt-hora (kW h) são frequentemente utilizadas:
Eng (W h) = potência (W ) × tempo (h) (24)
potência (W ) × tempo (h)
Eng (kW h) = (25)
1000

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Potências tı́picas para alguns eletrodomésticos

Aparelho Elétrico Potência média em watts


Ar-condicionado 8500 BTU/h 1300
Ar-condicionado 10000 BTU/h 1400
Ar-condicionado 12000 BTU/h 1600
Ar-condicionado 14000 BTU/h 1900
Ar-condicionado 18000 BTU/h 2600
Forno elétrico de embutir 4500
Chuveiro elétrico (220 V) 6000
Máquina de lavar louças 1500
Máquina de lavar roupas 1500
Máquina de secar roupas 3500
Forno de microondas 750
Ferro elétrico 1000
Secador de cabelos grande 1250
Geladeira Duplex 300
Fonte: www.cemig.com.br
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Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...


I Determine, em kW h, a quantidade de energia dissipada por uma lâmpada
incandescente de 100 W ligada durante 10 horas.
I Durante quanto tempo um aparelho de televisão de 205 W deve ficar ligado para
consumir 4 kWh?
I Considerando as posições dos ponteiros vistos no medidor de energia analógico,
calcule o valor a ser pago, que consta na conta de energia elétrica, se a leitura
anterior foi 20.358 kW h, sendo o custo de 65 centavos por quilowatt-hora.
www.somarenergia.com.br

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Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

I Qual é o custo da utilização de um motor de 5 hp durante 2 horas se a tarifa é de


9 centavos por kWh? (1 hp ≈ 745, 7 W)
I A leitura do dia em um estabelecimento comercial é mostrada no medidor.
Sabendo que a leitura do dia anterior foi 4.580 kW h, determine o consumo diário
e o valor a ser pago, para o perı́odo de apuração especificado, sendo o custo de 65
centavos por quilowatt-hora.

Fonte: www.servicos.coelba.com.br

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Corrente elétrica
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Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
Gestão da energia em edificações inteligentes

Lei das correntes de Kirchhoff (KCL)

Conservação da carga
I Em qualquer nó, ou junção, de um circuito elétrico a soma das
correntes que fluem em direção ao nó é igual à soma das correntes
que deixam o nó.
I Assim, a soma algébrica das correntes em uma rede de condutores
unidos a um nó é igual a zero.

X X
Iinput = Ioutput
I1 + I2 + I3 = I4 + I5 + I6
(I1 + I2 + I3 ) − (I4 + I5 + I6 ) = 0

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Corrente elétrica
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Tensão elétrica
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Lei de Ohm, Resistência, Potência e Energia
Circuitos polifásicos
1a Lei de Kirchhoff
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
2a Lei de Kirchhoff
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Lei das tensões de Kirchhoff (KVL)

Conservação da energia
I A lei de Kirchhoff para tensões (KVL) afirma que a soma algébrica
das tensões em uma malha fechada é zero

X
∆Vi(malhaf echada) = 0
i∈ΩV

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Introdução
Topologia de circuitos CC
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Métodos e teoremas da análise de circuitos CC
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos CA: uma introdução
Circuitos polifásicos
Topologia de circuitos CA
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Métodos e teoremas da análise de circuitos CA
Gestão da energia em edificações inteligentes

Circuitos em série

I Um circuito consiste de um número qualquer de elementos unidos por


seus terminais, estabelecendo pelo menos um caminho fechado através do
qual a corrente elétrica possa fluir.
I Dois elementos estão em série se:
1. Possuem somente um terminal em comum (isto é, um terminal de
um está conectado somente ao terminal do outro).
2. O ponto comum entre os dois elementos não está conectado a
outro elemento percorrido por corrente.
I Em um circuito em série, a corrente é a mesma através dos elementos
em série.
I A resistência total de um circuito em série é a soma das resistências do
circuito.
I A potência total fornecida a um circuito resistivo é igual à potência
total dissipada pelos elementos resistivos.

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Introdução
Topologia de circuitos CC
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Métodos e teoremas da análise de circuitos CC
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos CA: uma introdução
Circuitos polifásicos
Topologia de circuitos CA
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Métodos e teoremas da análise de circuitos CA
Gestão da energia em edificações inteligentes

Circuitos em série

A R1
B
R2
C Relações
Req = R1 + R2 (Ω)
A B C VR1 = R1 × I (V )
R1 R2
VR2 = R2 × I (V )
A Req C PT = PR1 + PR2 (W )
R1 R2 VR21
200  400  PR1 = VR1 I = I 2 R1 = (W )
I I R1
A B C VR22
I
R1 R2
I P R2 = VR2 I = I 2 R2 = (W )
R2
A Req= 600  C

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Topologia de circuitos CC
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Métodos e teoremas da análise de circuitos CC
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos CA: uma introdução
Circuitos polifásicos
Topologia de circuitos CA
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Métodos e teoremas da análise de circuitos CA
Gestão da energia em edificações inteligentes

Intercambiando elementos em série

Tome nota...
Os elementos de circuitos em série podem ser intercambiados sem que a resistência total, a
corrente que atravessa o circuito e a potência consumida pelos elementos sejam afetadas.

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Topologia de circuitos CC
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Métodos e teoremas da análise de circuitos CC
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos CA: uma introdução
Circuitos polifásicos
Topologia de circuitos CA
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Métodos e teoremas da análise de circuitos CA
Gestão da energia em edificações inteligentes

A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Determine...
a) A resistência total para o circuito; b) A corrente fornecida pela fonte; c) As tensões VR1 , VR2 e VR3 ; d) a potência
dissipada por R1 , R2 e R3 ; e) A potência fornecida pela fonte e compare com a soma das potências calculadas em d).

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Introdução
Topologia de circuitos CC
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Métodos e teoremas da análise de circuitos CC
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos CA: uma introdução
Circuitos polifásicos
Topologia de circuitos CA
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Métodos e teoremas da análise de circuitos CA
Gestão da energia em edificações inteligentes

Intercambiando elementos em série

Tome nota...
As fontes de tensão podem conectadas em série e intercambiadas para aumentar ou diminuir a
tensão total aplicada a um circuito. A tensão resultante é determinada somando-se as tensões
das fontes de mesma polaridade e subtraindo-se as de polaridade oposta. A polaridade
resultante é aquela para a qual a soma é maior.

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Introdução
Topologia de circuitos CC
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Métodos e teoremas da análise de circuitos CC
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos CA: uma introdução
Circuitos polifásicos
Topologia de circuitos CA
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Métodos e teoremas da análise de circuitos CA
Gestão da energia em edificações inteligentes

A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Determine...
a) A resistência total para o circuito; b) O valor e o sentido da corrente fornecida pela fonte equivalente; c) O valor e a
polaridade das tensões VR1 , VR2 , VR3 , VR4 e VR5 ; d) a potência dissipada por R1 , R2 , R3 , R4 e R5 ; e) A potência
fornecida pela fonte equivalente e compare com a soma das potências calculadas em d).

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Métodos e teoremas da análise de circuitos CC
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos CA: uma introdução
Circuitos polifásicos
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Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Métodos e teoremas da análise de circuitos CA
Gestão da energia em edificações inteligentes

Regra do divisor de tensão

Nos circuitos em série:


I A tensão entre os terminais dos elementos resistivos divide-se na
mesma proporção que os valores de resistência, ou seja, quanto
maior o valor do resistor, maior será a tensão em seus terminais.
I Salienta-se que se a resistência dos resistores aumentar na mesma
proporção, os valores de tensão permanecerão os mesmos.
I Assim, fica claro que é a relação entre os valores dos resistores que
conta para a divisão de tensão, e não o valor equivalente dos
resistores.

Em suma...
O valor de corrente no circuito será profundamente afetado quando os
valores dos resistores aumentam na mesma proporção, todavia os valores
de tensão permanecerão os mesmos.

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Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
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Regra do divisor de tensão

Nos circuitos em série:


A tensão entre os terminais de um resistor em um circuito em série é
igual ao valor desse resistor multiplicado pela tensão total aplicada aos
elementos em série do circuito, dividida pela resistência total dos
elementos em série.

Equação geral
Rx Vtotal
Vx = PN
i=1 Ri

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Circuitos em paralelo
I Dois elementos estão em paralelo se:
1. Possuem dois pontos em comum.
a a a

1 2 3 1 2 3 1 2 3

b b b

I As tensões obtidas entre os terminais de elementos em paralelo são iguais.


I Circuitos em paralelo com apenas uma fonte, a corrente fornecida pela
fonte (Is ) é igual a soma das correntes em cada um dos ramos do circuito.
I A resistência total de um circuito de resistores em paralelo é sempre
menor que a do resistor de menor resistência.

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Circuitos em paralelo

R1 Relações
Req = R1 R2 /(R1 + R2 ) (Ω)
R2 VR1 = V (V )
VR2 = V (V )
Req=R1//R2 PT = PR1 + PR2 (W )
IR1
2 V2
PR1 = V IR1 = IR 1
R1 = (W )
R1=100  R1
2 V2
P R2 = V I R2 = IR 2
R2 = (W )
IR2 R2=100  R2
IR1+IR2

Req=50 

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Calcule a resistência equivalente (total) entre os terminais ab do circuito.

Req 6 6 6 9 72 

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Calcule a resistência equivalente (total) entre os terminais ab do circuito.

Req 20  30  5 12  25 

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Calcule a resistência equivalente (total) entre os terminais ab do circuito.

Req 15 k 5 k 5 k 22 k 35 k

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Determine os valores de R1 , R2 e R3 no circuito mostrado, sabendo que R2 = 2R1 ,
R3 = 2R2 e que a resistência equivalente é 16 kΩ.

Req=16 k R1 R2 R3

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Determine R1 para o circuito mostrado, sabendo que a resistência equivalente vista
entre os terminais ab é igual a 10 Ω.

24 
a

120 

Req=10  R1 24 

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Intercambiando elementos em paralelo

Tome nota...
Os elementos de circuitos em paralelo podem ser intercambiados sem que a resistência total, a
corrente que atravessa o circuito e a potência consumida pelos elementos sejam afetadas.
IT IT

IR1 IR2 IR3 IR1 IR3 IR2


+ + + + + +
80 V +- R1 5 R2 15  R3 20  80 V +- R1 5 R3 20  R2 15 
- - - - - -

IT IT

IR3 IR2 IR1 IR2 IR1 IR3


+ + + + + +

80 V +- R3 20  R2 15  R1 5 80 V +- R2 15  R1 5 R3 20 
- - - - - -

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Determine...
a) A resistência total para o circuito; b) A tensão nos terminais do circuito; c) As correntes IT , IR1 , IR2 e IR3 ; d) A
potência dissipada por R1 , R2 e R3 ; e) a potência total fornecida pela fonte de tensão.

IT IT

IR1 IR2 IR3 IR1 IR3 IR2


+ + + + + +
80 V +- R1 5 R2 15  R3 20  80 V +- R1 5 R3 20  R2 15 
- - - - - -

IT IT

IR3 IR2 IR1 IR2 IR1 IR3


+ + + + + +

80 V +- R3 20  R2 15  R1 5 80 V +- R2 15  R1 5 R3 20 
- - - - - -

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Intercambiando fontes de corrente em paralelo

I1 I2 I1+I2

I1 I2 I1+I2

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Intercambiando fontes de corrente em paralelo

a a

I1 I2 I1-I2 (I1>I2)

a' a'

a a

I1 I2 |I1-I2| (I1<I2)

a' a'

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Regra do divisor de corrente

Nos circuitos em paralelo:


A corrente que atravessa um resistor em um circuito em paralelo é igual
ao valor da resistência total equivalente multiplicado pela corrente total
aplicada aos elementos em paralelo do circuito, dividida pela resistência
do respectivo elemento.

IR1=? IR2=? IR3=?


Equação geral

15 A R1=10  R2=30  R3=50 


Req Itotal
IRx =
Rx

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Usando a regra do divisor de corrente, determine os valores desconhecidos das correntes.

I1 I2 I3 I4

12 A 4 k 7 k 5A 11 k 5 k

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Usando a regra do divisor de corrente, determine os valores desconhecidos das correntes.

6A

I1 I2

I4 I3

8 10  16  20  12 

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Projete o circuito mostrado de modo que I2 = 4I1 e I3 = 3I2 .

68 mA

I1 I2 I3

24 V + R1 R2 R3
-

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Circuitos em série-paralelo

Tome nota...
Circuitos em série-paralelo são os que contêm componentes ligados em série e em
paralelo.
IT

I2
4

12 V + +
-
8
3  v2 6 

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Circuitos em série-paralelo

Tome nota...
Circuitos em série-paralelo são os que contêm componentes ligados em série e em
paralelo.

4 k I2 12 k

Is
72 V +
8 k 24 k
+ 9 k 3 k
- v
12 k 12 k - 6 k

I1

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Circuitos em série-paralelo

Exemplo...
Determine R1 , R2 , R3 , R4 e R5 para o circuito mostrado. Podemos utilizar resistores
de 2 W nesse projeto?

20 mA
R1 +
50 mA
10 mA
+ R5 60 V

72 V + R2 R4 20 V -
-
-

R3

-12 V

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Circuitos em série-paralelo

Exemplo...
Determine as correntes I2 , I6 e I8 e calcule as tensões V4 e V8 .

+ V4 - I6

I2 10  6 6 I8
10 

+
30  6 3 V8 10 

100 V + -
-

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Circuitos em série-paralelo

Exemplo...
Determine as correntes I, I3 , I8 , I9 e calcule a tensão Vab .

b
5 6 I9
8 I3 Vab
I8

- a 4
10  + 80 V 6

4 8 2
I

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Introdução

I Os circuitos apresentados até o presente momento tinham apenas uma


fonte, ou duas ou mais fontes, em série ou em paralelo. Dessa forma,
era possı́vel reduzı́-los de modo a determinar as tensões e correntes de
interesse.
I Porém, se as fontes não estiverem em série ou paralelo, técnicas de
redução clássicas como as mostradas não podem ser aplicadas, haja
vista que existirá uma interação entre as fontes.
I Felizmente, foram desenvolvidos métodos de análise que nos permitem,
de forma sistemática, analisar um circuito com qualquer arranjo (obs.:
esses métodos também podem ser aplicados a circuitos com apenas uma
fonte.)
1. Método das malhas
2. Métodos dos nós
I Qual deles é o melhor para resolver circuitos elétricos?

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Conversões de fontes podem simplificar os métodos de análise

Tome nota...
Uma fonte de tensão V em série com uma resistência RS pode ser convertida em uma
fonte de corrente I em paralelo com RS .

a a

RS
I=V/Rs

RS

+ V=I.R
- S

b b

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Método das malhas

I O método das malhas permite obter a corrente em cada uma das malhas
de um circuito.

I Uma malha é um caminho fechado e apresenta a particularidade de não


apresentar no seu interior outro caminho fechado.

I As correntes nas malhas podem não coincidir, NECESSARIAMENTE,


com as correntes nos componentes do circuito.

I Na prática, salvo algumas exceções, a análise de um circuito com M


malhas exige a obtenção e a resolução de M equações linearmente
independentes;

I As equações resultam da aplicação da lei das tensões de Kirchhoff (KVL)


às malhas do circuito.

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Passos...

1. Adote um sentido (horário ou anti-horário) para as correntes de malha


para cada malha independente (Obs.: O número de equações necessárias
é igual ao número de malhas independentes).
2. Indique a polaridade de cada resistor dentro de cada malha, de acordo
com o sentido da corrente postulado para a malha. Observe a
necessidade de que sejam assinaladas polaridades para todos os
componentes de todas as malhas.
3. Aplique a lei das tensões de Kirchhoff (KVL) em todas as malhas,
assumindo o sentido adotado para as correntes nas malhas:
I Se um resistor é percorrido por duas ou mais correntes, a corrente total
que o atravessa pode ser obtida pela lei das correntes de Kirchhoff (KCL).
I A polaridade de uma fonte de tensão não é afetada pela escolha do
sentido das correntes nas malhas.
4. Resolva as equações lineares simultâneas resultantes para obter as
correntes de malhas.

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Método das malhas

Tipos básicos de circuitos:


I Fontes de tensão independentes

R1
+ -
I3

+ +
VF + I1 I2
- R2 R3

- -

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Método das malhas

I 1◦ procedimento:
I O circuito possui duas malhas, M = 2, e a sua resolução
exige a obtenção de duas equações algébricas linearmente
independentes.
I 2◦ procedimento:
I Assumindo o sentido previamente adotado para as
correntes, assim como a polaridade dos resistores, deve-se
aplicar a KVL na malha 1 e na malha 2, portanto:
−VF + R1 I1 + R2 (I1 − I2 ) = 0 Atente...
−R2 (I1 − I2 ) + R3 I2 = 0 I3 = I1 − I2

Sistema linear

(R1 + R2 )I1 − R2 I2 = VF
−R2 I1 + (R2 + R3 )I2 = 0

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Método das malhas

Tipos básicos de circuitos:


I Fontes de corrente independentes:
A presença de fontes de corrente em um circuito tem como principal
vantagem diminuir em 1 unidade a dimensão do problema linear. Por
exemplo, se o circuito possuir 3 malhas, apenas 2 equações lineares
linearmente independentes serão empregadas na solução do circuito.

I Tipos de ligação de fontes de corrente:

1. Pertencentes a uma só malha;


2. Comuns a duas malhas;
3. Ligadas em paralelo com uma resistência.
Tome nota...
A presença de fontes de corrente em um circuito tende a simplificar a análise usando o
método das malhas.

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Método das malhas

Tipos básicos de circuitos:


I Fonte de corrente independente pertencente a uma malha:

R1
+ - - +
I3

+
VF + I1 I2 IS
- R2

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Método das malhas

I 1◦ procedimento:
I O circuito possui duas malhas, M = 2, porém a malha 2
apresenta uma fonte de corrente independente. Dessa
forma, a corrente de malha I2 já está definida uma vez
que ela será a própria corrente IS ⇒ I2 = IS .
I 2◦ procedimento:
I Assumindo o sentido previamente adotado para as
correntes, assim como a polaridade dos resistores, deve-se
aplicar a KVL apenas na malha-1, assim:
−VF + R1 I1 + R2 (I1 + IS ) = 0 Atente...

Equação resultante I3 = I1 + IS

(R1 + R2 )I1 + R2 IS = VF

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Método das malhas

Tipos básicos de circuitos:


I Fonte de corrente independente comum a duas malhas ⇒ Supermalha

R1 R2 R3 Supermalha
+ - + - + - I3=IS+I2

VF1 +- I1 VF2 + I2 I3 + VF3


- IS -

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Topologia de circuitos CC
Grandezas elétricas e principais leis da eletricidade
Métodos e teoremas da análise de circuitos CC
Circuitos de corrente contı́nua (CC) e alternada (CA)
Circuitos CA: uma introdução
Circuitos polifásicos
Topologia de circuitos CA
Consumo, custo e faturamento de energia elétrica
Métodos e teoremas da análise de circuitos CA
Gestão da energia em edificações inteligentes

Método das malhas

I 1◦ procedimento:
I O circuito possui três malhas, M = 3, porém entre as malhas 2 e
3 há uma fonte de corrente independente. Pode-se observar a
dependência linear entre as correntes I2 e I3 ⇒ I3 = IS + I2 .
I 2◦ procedimento:
I Devido à dependência linear entre as correntes I2 e I3 , devemos
aplicar a KVL para a malha 1 e uma única KVL para a
supermalha 2-3.
Atente...
− VF 1 + R 1 I 1 + VF 2 = 0
− VF 2 + R 2 I 2 + R 3 I 3 + VF 3 = 0 I3 = IS + I2

Sistema linear

R1 I1 = VF 1 − VF 2
(R2 + R3 )I2 = VF 2 − VF 3 − R3 IS

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Método dos nós

I No método das malhas, as equações gerais do circuito eram obtidas


aplicando a lei das tensões de Kirchhoff a cada uma das malhas, porém,
no método dos nós é empregada a lei das correntes de Kirchhoff.

I Um nó é definido como a junção de dois ou mais ramos.

I Se escolhermos um nó qualquer do circuito como referência, os nós


restantes terão um potencial fixo em relação a esta referência. Portanto,
para um circuito de N nós, existirão (N − 1) nós com um potencial fixo
em relação ao nó de referência escolhido.

I As equações relacionando essas tensões nodais podem ser escritas


aplicando a lei das correntes de Kirchhoff a cada um dos (N − 1) nós.

I Para obter a solução completa do circuito, essas tensões nodais são


calculadas da mesma maneira que as correntes de malha foram calculadas
no método das malhas.
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Passos...
1. Escolha um nó de referência e associe um valor de tensão com subscrito aos
(N − 1) nós restantes do circuito: V1 , V2 e assim por diante.
2. O número de equações para a solução é igual ao número das tensões com
subscrito definido (N − 1).
3. Aplique a KCL a todos os nós, exceto o de referência. Suponha que todas as
correntes desconhecidas saiam do nó cada vez que aplicar a KCL a cada nó.
Tome nota...

Não se deixe influenciar pelo sentido que uma corrente desconhecida possa ter tido em outro nó. Cada nó deve ser
tratado como uma entidade isolada, independentemente da aplicação da KCL a outros nós.

4. A coluna 1 de cada equação é formada pela soma das condutâncias ligadas ao


nó de interesse, multiplicada pela tensão com subscrito associada ao nó. A
coluna 2 de cada equação é formada pela condutância mútua, que interliga o
nó de interesse ao nó vizinho, multiplicada pela tensão com subscrito associada
ao nó vizinho.
5. A coluna à direita da igualdade é a soma algébrica das fontes de corrente
conectadas ao nó de interesse. Uma fonte de corrente recebe o sinal positivo se
fornecer corrente a um nó, e o sinal negativo, se drenar corrente do nó.
6. Resolva as equações lineares simultâneas resultantes para obter as tensões
nodais desejadas.
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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Aplique o método dos nós ao circuito mostrado e compare com os resultados fornecidos
pelo método das malhas.

5

10  1A

15 V +
-

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Aplique o método dos nós ao circuito mostrado e compare com os resultados fornecidos
pelo método das malhas.
4

8
2A
10 

64 V +-

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Aplique o método dos nós ao circuito mostrado e compare com os resultados fornecidos
pelo método das malhas.
12 

4A 2 6 2A

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A prática leva a experiência, que conduz ao conhecimento...

Exemplo...
Usando o método dos nós, determine a diferença de potencial entre os terminais do
resistor de 4 Ω e compare com o resultado fornecido pelo método das malhas.

5 5

2 2

2 3A 4

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