Teoria Geral dos direitos fundamentais: é uma teoria das normas dos direitos fundamentais. Relaciona-se com a diferença entre direitos fundamentais e os direitos humanos. Teoria da argumentação: Nem todos podem jogar o jogo. É preciso respeitar as normas. Falacia da rampa deslizante. Respeitar os postulados básicos da argumentação jurídica. Tenho que argumentar intersubjectivamente. A linguagem é ambígua, é vaga, é polissémica. Falacia naturalista – direitos fundamentais: o que é ou o que queremos que seja o direito. Estamos a construir a falacia naturalista. Direito positivo: é para que não haja duvidas, para ser objectivo. Positivação dos direitos num instrumento como a constituição, faz com que se falem nos direitos como trunfos, Ronald Dwarkin e Prof.º Reis Novais. Direitos do homem: são as situações jurídicas que valendo para todos os povoes e sendo comuns a todos os homens e tendo por isso uma validade pelo menos moral, resultam da natureza ou da condição do homem e que o direito internacional reconhece. Interesses difusos: são necessidades comuns a conjunto mais ou menos largos e indeterminados de indivíduos que somente podem ser satisfeitos numa perspectiva comunitária. Teoria geral das normas: participam nas características fundamentais e gerais nas normas jurídicas Características normas gerais: 1 resultam de interpretação dos enunciados linguísticos; 2- previsão, condição, pressupostos ou requisitos; 3 – estatuição ( efeito ou consequência); 4- operador deontico (sentido ordenatórios das normas, sentido orientativo), Permissivas, impositivas ou proibitivas e pode se dar a negação. Normas fundamentais: são normas jurídicas. Normas: 1-Normatividade não tem grau( é sempre igual o grau). As condutas são binarias. David Hume escreveu o tratado da natureza humana e afirmou que a normatividade não tem grau e não se mistura entre o ser e o dever ser. 2- Não há qualquer mistura entre o ser e o dever ser, o plano factual é importante do ponto de vista social. O ser não afecta o dever ser, força da natureza, os factos. Direitos fundamentais: falamos de posições jurídicas que resultam de normas jurídicas. Só posso limitar com outra norma que o comprima. Não pode ser limitado por razoes económicas, politicas, religiosas, etc…, que não sejam normas jurídicas. Só vale as normas jurídicas retiradas de direitos fundamentais. Art.º 18/2 CRP só posso limitar com outra norma que o comprima. Teoria do significado: não há uma essência. Há um consenso numa comunidade jurídica que atribui um significado àquele homicídio. Dignidade da pessoa humana: art.º 1 da CRP tem uma componente decisória, voluntaria, volitiva. É a escolha entre os vários significados possíveis. Numa sociedade pluralista, seria indesejável que houvesse um consenso. Dignidade da pessoa humana: dever erga omnes. direito dirigido face a todos. Uma regra de um principio. Dá solidez logica para que seja irrefutável. Utilizar termos precisos. Congnitismo ético: “Eu alcancei a verdade”. “O verdadeiro é este”. Contudo não é um argumento jurídico. Especulações que podem ser utilizadas numa discussão mas que devem ser limitadas. Estruturas normas jurídicas: negar a existência de normas que não tem se e então, mas sim estruturas normativas de meio e fim. Se= hipóteses Y= consequência e a estatuição. Normas regulativas: são normas que regulam condutas, comportamentos. Porque governam ou regulam condutas. É ou não é permitido. Tem elementos invariantes. Tem de ter determinados elementos. Qualquer norma regulativa para o ser, ter de ter determinados elementos. Normas de competência: normas que atribuem poderes para criar direito. Art.º 164 e art.º 165 CRP. Pode no art.º 165/1 alínea b da CRP significa que está a atribuir competência para legislar em matéria de direitos fundamentais. Normas constitutivas: porque constituem uma competência; antes não havia competência; apos aquela norma passa a haver competência. Constituem uma determinada realidade. Ex: greve – é uma norma constitutiva, porque é um conceito que é constituído por uma norma. Normas jurídicas - Elementos: 1- Previsão 2 – Operador deontica ( dever ser) (sentido normativo) 3- Estatuição (consequência) ( expressar o seu pensamento publico, por exemplo). Elementos da previsão: tem de ter sempre três elementos: 1 Elemento do destinatário – Todas as normas tem destinatários humanos. As normas são criações humanas. Não se inclui os animais. 2 – Conduta hipotética 3- Estado das coisas – significa a ocasião da conduta em causa, ocasião normativa. É a ocasião normativa. Normas regulativas: temos 4 tipos de normas. 1-Normas primárias: são normas que regulam condutas naturalísticas. Dizem respeito ao mundo real. 2-Normas secundárias: são normas que dizem respeito a condutas institucionais. Ex: aprovação de lei. São normas que regulam condutas a respeito do direito. As normas de direitos fundamentais são normas primarias porque regulam condutas naturalísticas. 3-Normas jurídicas completas: Para a doutrina, trata-se de um programa meio fim. Se houver condições financeiras, ou algo do género. Ex: Todos tem direito habitação. 4-Normas incompletas: Elemento da ocasião espacial que está por definir. Quando à um reenvio. Reenvio constitucional para a lei.