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UNIVERSIDAD DEL NORTE – INSTITUTO DE IDIOMAS

PROGRAMA DE PORTUGUÊS – NÍVEL 4 – EXAME ESCRITO 1

Estudante: _________________________ Professor(a): _____________ Data: ____/____/2020.

Situação comunicativa: E-mail Formal


A partir dos textos-base, você é um professor(a) de escola pública e escreverá um texto de 30 linhas
para o Exmo. Senhor Ministro da Educaçã o. No e-mail, você expressará seus argumentos sobre a
necessidade e a importância de se promover uma educação para a diversidade assim como
poderá sugerir açõ es para tal em todos os níveis de formaçã o (fundamental, médio e superior).
Digite seu texto JUSTIFICADO; em Fonte ARIAL 12; formato .docx; com entrelinhas 1,5; margens
superior/inferior: 2,5cm e margens esquerda/direita: 3cm.
Utilize a tabela de Conectivos que se encontra no Catálogo Virtual e baixe da internet o teclado
virtual com caracteres em português (você irá encontrá-lo no link:
https://www.lexicool.com/lexibar_portuguese_special_keyboard_characters.asp?IL=3
O seu texto deverá ser enviado ao endereço eletrônico lkleaim@uninorte.edu.co.

Inclusão e equidade na Educação são desafios para o mundo até 2030


http://www.ebc.com.br/educacao/2015/05/inclusao-e-equidade-na-educacao-sao-desafios-para-o-mundo-ate-2030 / por Ana Elisa Santana
Mais de 150 países firmaram compromisso para melhorar a educação nos
próximos 15 anos, garantindo acesso à educação primária com inclusão, equidade e
qualidade de ensino. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco) levou ao Fórum Mundial de Educação, em Incheon, na Coreia do Sul,
uma proposta de plano de ação com sete metas que devem ser alcançadas até 2030. O
plano deve ser votado em novembro, na Conferência-geral da Unesco em Paris, na
França.
Apenas um terço dos países alcançou todos os objetivos mensuráveis do
"Marco de Ação de Dakar, Educação para Todos (EPT):
Cumprindo nossos Compromissos Coletivos", firmado por
164 países no ano de 2000, com prazo de 2015 para
cumprimento. Entre os participantes do compromisso, 47%
alcançaram o objetivo de expandir a educação e os cuidados
na primeira infância, especialmente para as crianças mais
vulneráveis. Outros 8% quase conseguiram, mas 20%
ficaram longe da meta. A falta de recursos está entre os
principais motivos para o não cumprimento das metas. Na
declaração firmada, os países se comprometem a investir de
Educar para a diversidade com justiça social
4% a 6% do PIB ou de 20% do Orçamento. Segundo os
últimos dados disponibilizados pela Unesco, em 2012, de 142
países com dados disponíveis, 39 gastaram 6% ou mais do PIB em educação.
Plano Nacional de Educação – Para a coordenadora de Educação da Unesco no Brasil,
Rebeca Otero, o PNE é uma vantagem brasileira para que as metas sejam, de fato
cumpridas até 2030, porque contempla todos os objetivos traçados na proposta da
organização. É necessário, no entanto, observar com atenção a gestão de recursos, uma
vez que o país já investe 6,6% do PIB em educação, segundo dados do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mas tem dificuldades em
apresentar resultados em pontos como a qualidade do ensino e a alfabetização de
adultos.
Meninas na escola – A igualdade de gênero na educação é um dos principais desafios
para os países, por passar por questões que, além do investimento, são muitas vezes
culturais. Fatores como o casamento infantil e a gravidez precoce impedem o progresso
educacional de meninas. De acordo com a coordenadora de Educação da Unesco no
Brasil, Rebeca Otero, foi assinado o compromisso com relação à equidade, que inclui a
igualdade de gênero, inclusive por países que hoje ainda têm que evoluir nesta questão.
No entanto, é necessário monitorar o desenvolvimento dessa política de inclusão.
"Apesar de ser assinado, o compromisso pode não ser cumprido. Então há
que ser feito um trabalho nesses países. O Afeganistão, mesmo com os conflitos,
conseguiu ter 40% das crianças na escola, inclusive com meninas. Para nós parece
pouco, mas em um país de conflito isso pode ser significativo. Países africanos também
precisam trabalhar mais essa equidade de gênero", aponta Rebeca Otero.
"A gente precisa continuar trabalhando a questão de não ter discriminação de
gênero, precisa formar professores para que não haja discriminação e que ele saiba lidar
em situações que envolvam não só gênero masculino e feminino, mas de orientação
sexual, de respeito à diversidade, de todos os aspectos que permeiam esses temas,
envolver a diversidade como um todo", projeta a coordenadora da Unesco.

Uma escola para os ricos e outra para os pobres


A Escola da Nobreza durou até que as estruturas do mundo feudal, rígidas e
hierarquizadas, se tornassem anacrô nicas por causa do desenvolvimento do capitalismo
industrial. A face do mundo transformou-se pela invençã o da má quina e a utilizaçã o de novas
fontes de energia. Com a revoluçã o tecnoló gica, novas classes sociais emergiram: a nascente
burguesia industrial, responsá vel pelo progresso técnico, tomou o poder da velha aristocracia
rural; uma classe operá ria formada pela concentraçã o, em torno dos novos centros de
produçã o, de uma mã o-de-obra pobre e desqualificada.
Neste panorama de um mundo em mudança, a escola mantinha-se reservada à s elites.
No entanto, o desenvolvimento industrial requer um nú mero muito maior de quadros
técnicos e científicos. Esta exigência econó mica leva a uma mudança radical nos conteú dos da
escola. Ela é forçada a se modernizar. As disciplinas científicas adquiriram importâ ncia
crescente ao lado dos antigos conteú dos clá ssicos e literá rios. Por outro lado, a burguesia
dominante começou também a perceber a necessidade de um mínimo de instruçã o para a
massa trabalhadora que se aglomerava nos grandes centros industriais. Os “ignorantes”
deveriam socializar, isto é, deveriam ser “educados” para tornarem-se bons cidadã os e
trabalhadores disciplinados.
Foi assim que, paralelamente à escola dos ricos, foi surgindo uma outra escola: a
escola dos pobres. Sua funçã o era dar aos futuros operá rios o mínimo de cultural necessá rio a
sua integraçã o por baixo na sociedade industrial. A coexistência desses dois tipos de escola
cria uma situaçã o de verdadeira segregaçã o social. As crianças da elite seguiam um caminho à
parte, com acesso garantido ao ensino de nível superior, monopó lio da burguesia.
HARPER, Babette et al. Cuidado, escola! São Paulo, Brasiliense, s/d, p. 29.

Ao fim, veja se você observou os seguintes aspectos: 1) Não fugiu ao tema e usou de maneira satisfatória as
informações do texto que serviu de base; / 2) Usou adequadamente o gênero textual exigido (observando a estrutura do
texto, o enunciador, a proposta da mensagem e o interlocutor); / 3) Fez um texto claro; com introdução, desenvolvimento e
conclusão de ideias; 4) Fez uso adequado do léxico (vocabulário e contexto) e da língua (gramaticalmente); / 5) Usou
adequadamente elementos de coesão, encadeando corretamente termos, tempos verbais, ideias e sentidos; / 6) Conseguiu
manter a coerência entre a sequência de frases, de parágrafos e do texto por completo.

Revisando seu texto:


Por favor, complete esta lista de checagem referente ao exame escrito que vai ser
entregue ao professor.
______ Completei todas as partes desta tarefa.
______ Meu(s) argumento(s) é(são) claro(s) e nada ambíguo(s) para quaisquer leitores.
______ Meus parágrafos estão organizados logicamente e me ajudam a avançar em meu
argumento.
______ Utilizo uma variedade de evidências (por exemplo, citações, exemplos, fatos, ilustrações
etc.) para reforçar meu(s) argumento(s).
______ Minha conclusão resume meu(s) argumento(s) e explora suas implicações; não
simplesmente volta a dizer o que disse o parágrafo principal.
______ Revisei meu texto ____ vezes para melhorar sua organização, seu argumento, a estrutura
de suas frases e seu estilo.
______ Revisei meu texto cuidadosamente quanto à ortografia e à acentuação gráfica.
______ Não utilizei no meu trabalho frases de outras pessoas sem citá-las apropriadamente.
______ Obedeci ao gênero textual solicitado.

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