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Subestações

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Subestações

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Subestações

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Subestações

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Subestações

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Subestações

● Fazem conexões entre sistemas de geração-transmissão


e transmissão-distribuição
● Permitem a manobra de linhas de transmissão e
alimentadores de modo confiável e seguro
● Alteram os níveis de tensão e os regulam, visando atender
às necessidades dos consumidores de energia elétrica
● Podem, também, alterar as características da forma de
onda da tensão (conversão CC/CA, alteração de
frequência)
● Possuem uma série equipamentos: disjuntores, TCs, TPs,
seccionadoras, para-raios, banco de capacitores, etc. 6
Classificação das subestações

1) Quanto aos níveis de tensão de entrada e de saída


● Subestação de manobra: mesmo nível de tensão
● Subestação transformadora: muda o nível de tensão

2) Quanto ao fluxo de potência (quando transformadora)


● Subestação elevadora: tensão de saída superior à de
entrada
● Subestação abaixadora: tensão de saída inferior à de
entrada

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Classificação das subestações

3) Quanto a sua função no sistema elétrico


● Subestação de transmissão: ligada a linhas de
transmissão
● Subestação de subtransmissão: ligada a linhas de
subtransmissão
● Subestação de distribuição: ligada a redes de
distribuição
● Subestação industrial: recebe energia das linhas de
subtransmissão ou transmissão e a transforma para
níveis adequados de tensão de alimentação industrial

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Classificação das subestações

4) Quanto ao tipo de instalação


● Subestação externa: instalada ao tempo
● Subestação abrigada: protegida das intempéries por
um teto
● Subestação interna: instalada no interior de uma
edificação
● Subestação móvel: montada sobre um veículo

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Classificação das subestações

5) Quanto ao tipo construtivo


● Subestação convencional: equipamentos
construtivamente independentes uns dos outros
● Subestação em cabine metálica: equipamentos
interligados de fábrica
● Subestação blindada: barramentos e equipamentos
principais dotados de invólucro e isolamento específico
● Subestação subterrânea: equipamentos e conexões
instalados sob o nível do piso

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Classificação das subestações

6) Quanto a natureza dos parâmetros elétricos


● Subestação de corrente alternada: sem alteração da
frequência e do número de fases
● Subestação conversora de frequência
● Subestação alternadora: converte a energia de corrente
contínua para alternada
● Subestação retificadora: converte a energia de corrente
alternada para contínua

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Subestações de distribuição

● Níveis de tensão de 1,0 kV a 34,5 kV


● Tipicamente 13,8 kV, 23 kV e 34,5 kV
● Fornecimento a consumidores com carga instalada de
75 kW a 2500 kW (condomínios, hospitais, pequenas
indústrias, etc.) - NT GED 2855/2012 CPFL
● Para potências maiores, a instalação é conectada à
rede de transmissão, com tensões maiores

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Subestações de
subtransmissão e transmissão
● Subtransmissão: níveis de tensão de 69 kV a 138 kV
● Devem atender
– GED 4313/2012 CPFL
– Resoluções da ANEEL e normas específicas das
concessionárias
● Transmissão: níveis de tensão acima de 138 kV
● Compõe a Rede Básica
● A rede básica é administrada e operada pelo ONS
● Devem atender às resoluções da ANEEL e aos
procedimentos de rede do ONS
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Classificação das subestações

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Equipamentos de subestações
● Barramentos
● Seccionadoras
● Disjuntores
● Para-raios
● Capacitores
● Transformadores de força
● Transformadores de instrumentos
● Equipamentos de medição, controle e proteção
● Chaves de aterramento
● entre outros 15
Barramentos

● Dispositivo cuja finalidade é receber energia elétrica de


uma ou mais fontes e distribuir para uma ou mais cargas
na mesma tensão
● É por meio do barramento que são feitas as conexões
entre as linhas de transmissão ou distribuição
● Podem ser de tubos, barras metálicas ou cabos de
alumínio
● Devem suportar, em regime normal de operação e em
contingência, a corrente passante pelo sistema

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Barramentos

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Barramentos

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Barramentos

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Barramentos

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Barramentos

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Barramentos

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Disjuntores

● Dispositivo elétrico capaz de interromper a corrente


elétrica com carga, inclusive em condições de curto-
circuito, sem sofrer danos ocasionados pelo arco voltaico
● Só tem função de atuador sob o circuito, abrindo-o e
fechando-o
● A função de sensoriamento de variáveis (tensão,
frequência, corrente, etc.) fica a cargo dos relés, que
enviam um sinal de disparo para o disjuntor atuar

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Disjuntores
● Formação do arco elétrico
● Durante a abertura dos contatos móveis, a resistência
formada pelo caminho percorrido pela corrente aumenta em
função da redução da área de contato
● Como o circuito é predominantemente indutivo, a corrente
não se extinguirá instantaneamente
● Essa corrente é forçada a passar pelo caminho de grande
resistência, gerando uma tensão entre os contatos grande o
suficiente para gerar um arco elétrico
● Extinção do arco elétrico
● Aumento do comprimento do arco
● Resfriamento do arco 24
Disjuntores

● As principais partes construtivas de um disjuntor são o


sistema de acionamento, os contatos fixos, os
contatos móveis e a câmara de extinção do arco
elétrico
● O sistema de acionamento (solenóide, mola, ar
comprimido ou hidráulico) atua sobre os contatos
móveis
● Os contatos móveis se deslocam para abrir e fechar o
circuito
● A câmara de extinção do arco elétrico é o local
destinado à supressão do arco voltaico formado no
momento da abertura de um circuito sob carga 25
Disjuntores

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Tipos de disjuntores

1) Disjuntores a ar comprimido
● Utilizados principalmente na alta e muito alta tensão, ou
sejam acima de 245 kV
● Utiliza o ar comprimido para resfriar e comprimir o arco
elétrico formado na abertura dos contatos
● Exaustão dos gases ionizados do arco na região entre
os contatos através do sopro de ar comprimido
● A operação desses disjuntores produz um grande ruído
causado pela exaustão do ar para a atmosfera

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Tipos de disjuntores

2) Disjuntores a vácuo
● O vácuo é um meio isolante
● Não é utilizado em altas tensões, mas é possível fazer
associações de câmaras de extinção do arco em série
para classes de tensão maiores
● O processo de interrupção consiste em extinguir o arco
na passagem da corrente pelo zero
● O arco será extinto se a energia do sistema for menor
que a dissipada no processo de desionização

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Tipos de disjuntores
2) Disjuntores a vácuo
● Grande segurança de operação, pois não necessitam de gases ou
líquidos e não emitem chamas ou gases
● Praticamente não requerem manutenção, possuindo uma vida útil
extremamente longa
● Alta relação capacidade de interrupção/volume, tornando-os bem
apropriados para o uso em cubículos
● Devido à ausência de meio extintor gasoso ou líquido, podem fazer
religamentos automáticos múltiplos
● De modo geral, podem realizar um maior número de manobras do que
um disjuntor a PVO para uma mesma corrente de interrupção
● Também, são menores do que os disjuntores a PVO

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Tipos de disjuntores
3) Disjuntores a óleo
● Dispositivos de interrupção imersos em óleo isolante
● A extinção do arco se dá através da geração de gases pela
decomposição das moléculas de óleo devido às altas
temperaturas desenvolvidas na região do arco
● O aumento da pressão interna nas câmaras de interrupção
cria um fluxo de óleo que irá resfriar e alongar o arco
● O óleo costuma ser bombeado para a câmara de extinção
● Há dois tipos básicos de disjuntores a óleo: de grande
volume de óleo (GVO) e de pequeno volume de óleo (PVO)

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Tipos de disjuntores
● No tipo de grande volume de óleo (GVO) os contatos ficam no
centro de um tanque contendo óleo
● Têm alta capacidade de interrupção
● Utilizados em média e alta tensão até 230 kV
● São compostos de um grande tanque metálico cheio de óleo
isolante, no qual estão imersos os contatos principais, a
câmaras de extinção e parte dos mecanismos de
acionamento dos contatos móveis
● Requerem a filtragem do óleo com razoável freqüência
devido à carbonização do óleo durante as interrupções de
corrente
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Disjuntores GVO

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Tipos de disjuntores

● No disjuntor de pequeno volume de óleo (PVO), o óleo


serve principalmente para extinguir o arco, e não para a
isolação entre as partes vivas e a terra
● O desenvolvimento das câmaras de interrupção tornou
possível a construção de disjuntores com quantidades
bem menores de óleo em comparação com os GVO
● Para disjuntores de mesma classe de tensão e de
mesma capacidade de interrupção, um disjuntor PVO
necessita de 20% do óleo utilizado num GVO
● Utilizados em nível de distribuição e de
subtransmissão, até 138 kV
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Tipos de disjuntores
4) Disjuntores a gás SF6
● Utilizam gás Hexafluoreto de Enxofre (SF6), um gás que em condições
normais é altamente dielétrico, inerte, não inflamável, não tóxico e
inodoro
● Semelhantes aos disjuntores de ar comprimido e bastante velozes (2
ciclos), o que permite utilização em extra alta tensão
● Pouco desgaste dos contatos, diminuindo, assim, os custos com
manutenção
● O gás SF6, quando colocado em tubos sobre pressão diminui a
distância entre as partes energizadas, compactando as estações
● São os mais utilizados atualmente em subestações de transmissão
(novas subestações de média e alta tensão só podem utilizar esse meio
de extinção)

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Disjuntores a gás SF6

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Tipos de disjuntores
5) Disjuntores a sopro magnético
● Utilizados em média tensão e montados em cubículos
● São disjuntores que utilizam um campo magnético e ar comprimido para
a extinção do arco elétrico
● Uma (ou mais) bobinas são introduzidas no caminho do arco para que a
corrente deste produza um campo magnético que, por sua vez, força o
arco para dentro da câmara de extinção
● Um sopro de ar comprimido (conseguido através do acionamento de um
pistão), ajuda a direcional o arco para dentro da câmara de extinção
● Na câmara, o arco é expandido, fragmentado e resfriado, o que leva à
sua extinção na passagem pelo zero

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Acionamento de disjuntores
● Pode ser monofásico (três fases, uma a uma) ou trifásico (três fases
simultaneamente)
● Basicamente, os disjuntores de media tensão são acionados por meio de
molas:
● Um motor comprime a mola de ligar, deixando o disjuntor em condições
de ser ligado, através de comando elétrico ou manual
● Ao ligar o disjuntor a mola de ligar descarrega, fechando o disjuntor e
carregando a mola de desligar, deixando a mesma tensionada
● Para desligar o disjuntor, basta liberarmos sua trava através de
comando elétrico ou manual
● Já em alta tesão os disjuntores podem ter seus acionamentos através de
mola, pneumático, hidráulico

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Controle de disjuntores

● O disjuntor pode ser controlado de três maneiras distintas


● Manualmente: feito no próprio disjuntor através do
mecanismo de ligar ou desligar manual
● Eletricamente: feito através de manopla ou botoeiras,
podendo ser local (no cubículo ou no próprio disjuntor),
ou remoto (telecomando)
● Automaticamente: realizado por relés de proteção.
Uma vez operado o relé, teremos a energização da
bobina de desligar, que por sua vez liberará a mola de
desligar forçando a abertura do contato do disjuntor

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Especificação de disjuntores
● Segundo a RGE, os disjuntores para subestações abaixo de 23 kV devem
ser preferencialmente à vácuo ou SF6, sendo que esse último é o único
permitido para tensões acima de 23 kV
● A placa de identificação deve conter, entre outros:
● A expressão “Disjuntor” e o meio de extinção;
● Para uso interior ou exterior;
● Tensão nominal (Um), em kVef;
● Tensão suportável nominal à freqüência industrial (Uf), em kVef;
● Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (Ui), em kVcr;
● Corrente nominal (In), em Aef;
● Capacidade de interrupção nominal em curto-circuito (I), em kAef;
● Freqüência nominal (f), em Hz;
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Especificação de disjuntores

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