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Introdução

A psicopatologia estuda as situações em que as diferenças nos traços de personalidade


ultrapassam o funcionamento normal e assumem o caráter de perturbação.

É uma disciplina que estuda os estados psíquicos patológicos e que encontra as suas
bases noutras disciplinas como a psicologia.
A psicopatologia está ligada a diversas vertentes, porém é
foco de muitos estudos nas disciplinas
de psicologia, psiquiatria e corpo teórico psicanalítico. Na
Psicologia faz parte da Psicologia Clínica, Psicologia Geral e
Psicologia ligada às neurociências entre outros. Ou seja, pode
ser caracterizada como o estudo descritivos dos fenômenos
psíquicos “anormais’, estudando gestos, comportamentos,
expressões e relatos autodescritivos do enfermo. A palavra
Psicopatologia é composta por três palavras gregas:

 psique  - alma ou mente


 pathos – paixã, sofrimento ou doença
 logo - lógica ou o conhecimento.

Essa junção de palavras resulta então na significação de que


o paciente, passivo, acometido pela paixão (paixão aqui
significando dependência do outro) adoece de uma causa que
ele mesmo desconhece e que faz com que reaja na maioria
das vezes de forma imprevista. Psicopatologia então pode ser
definida como a disciplina que estuda o sofrimento da mente,
ou seja, o estudo a respeito de doenças psíquicas.

Essa área do conhecimento, busca estudar os estados


psíquicos relacionados ao sofrimento mental do individuo. É
um estudo que pode ser compreendido por vários vieses, com
diferentes objetivos, métodos e questões, pois além de ter
como base disciplinas como a biologia e a neurociências,
ainda constitui-se de outras áreas de conhecimento como
psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, linguística e
história. Portanto, o sofrimento mental é compreendido pela
combinação desses saberes.

O termo psicopatologia marcou o rompimento com a


psiquiatria e foi primeiro utilizado por Emming Naus em 1878
como sinônimo do termo psiquiatria clinica e adquiriu seu
significado atual em 1913 por meio de Karl Jaspers pela sua
obra Psicopatologia Geral Psychopatologie) na qual tenta
desenvolver uma teoria geral das doenças psíquicas.
Atualmente o termo psicopatologia é associada a diversas
disciplinas que se interessam pelo sofrimento psíquico. A
utilização desse termo em diferentes visões trouxe problemas
tanto entre o dialogo intercientifico como no confronto de
suas abordagens, reduzindo o fenômeno psíquico a uma única
forma discursiva. Ou seja, muitas vezes na área da saúde
mental o confronto das diferentes visões clinico-teoricas das
patologias podem trazer tanto na clinica privada, quanto em
instituições e hospitais resultados negativos ou até mesmo
catastróficos.

Por meio dessa necessidade de integração das ciências no


estudo das patologias mentais, muitas outras disciplinas se
mostraram de fundamental importância tanto no estudo
quanto tratamento dessas. Um exemplo é
a psicofarmacologia que reforça a visão da origem biológica
desses transtornos. Alguns estudiosos ainda acreditam que,
em um futuro não muito distante, os transtornos psíquicos
serão tratados sem a ajuda da psicopatologia em suas
diferentes vertentes, ou seja, sem conhecimento dos aspectos
subjetivos do sujeito, seus conflitos interiores e experiências
psíquicas, mas sim será suficiente compreender o
funcionamento das moléculas químicas do individuo.
Alterações psicopatológicas na infância

Os primeiros anos de vida da criança requerem atenção especial já que estão mais suscetíveis
a adquirir uma doença, considerando que seu sistema imunológico ainda está em processo de
desenvolvimento podendo leva-las a estarem mais sujeitas a vírus e bactérias. Os cuidados
com a saúde física de uma criança são tomados desde a gestação, com atenção básica à saúde
da mãe. Uma mãe que se alimenta bem, que pratica exercícios físicos e realiza todos os
exames gestacionais, terá maior probabilidade de dar à luz a uma criança saudável. O que
ocorre nos primeiros anos de vida da criança, são acontecimentos importantes, pois estes
farão diferença ao longo da vida. Apesar de as habilidades de aprendizado, absorção e
capacidades cognitivas do cérebro diminuírem ao passar dos anos, é nesse início da vida que
ele se encontra mais flexível para acomodar a variedade de ambientes e interações (Problemas
de comportamento são comuns na infância, principalmente nos primeiros anos de vida onde a
criança ainda está conhecendo a si mesma e ao meio em que vive. SHONKOFF, 2010).

Problemas de comportamento são comuns na infância, principalmente nos primeiros anos de


vida onde a criança ainda está conhecendo a si mesma e ao meio em que vive.

Definida como um transtorno


em uma ou mais das
seguintes áreas:
comportamento manifesto;
estados emocionais;
relacionamentos
interpessoais;
função cognitiva
A história da doença mental

Casos de perturbações mentais registradas por toda a história e são, desde as épocas
mais remotas, citadas por historiadores, poetas, pintores escultores e médicos.

- Os imperadores Romanos Calígula e Nero


- Os reis franceses Clóvis II e Carlos VI (o Louco, porque
acreditava ser feito de vidro e inseria pequenas hastes de ferro
nas suas roupas com objetivo de prevenir partir-se em pedaços)
Eduard Einstein (filho de Albert Einstein)
Vaslav Nijinsky (famoso bailarino ucraniano)
John Forbes Nash Jr (Prémio Nobel da Economia)

Sofriam de Esquizofrenia
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopatologia
http://artigos.psicologado.com/psicopatologia/psicopatologia
-introducao-e-definicao
http://ceccarelli.psc.br/paulorobertoceccarelli/?page_id=211

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