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CAPÍTULO PRIMEIRO

(Natureza, Denominações, Sede e Fins)


Artigo 1º
(Natureza, Denominação e Sede)
1. A Associação adopta a denominação “Associação de Colectividades do Concelho de
Almada”, adiante designada abreviadamente por “Associação”, podendo ainda usar a sigla
“A.C.C.A.”.
2. A sede da Associação é na Rua Capitão Leitão, número três, primeiro andar, na freguesia e
concelho de Almada.
Artigo 2º
(Objecto)
1) A Associação tem por objecto desenvolver a interligação entre as colectividades do concelho
de Almada, no desenvolvimento cultural e desportivo, de forma a representar as suas próprias
vontades, junto de entidades superiores, tais como: Confederação Nacional das
Colectividades, Autarquias e demais entidades.
2) Para a realização do seu objecto, competirá à Associação:
a) Defender os interesses das Colectividades junto dor organismos públicos e privados;
b) Promover acções de formação, seminários, encontros e outras, para melhorar o nível de
preparação dos dirigentes;
c) Fomentar o intercâmbio de experiências e a troca de circulação célere de informações;
d) Dinamizar projectos próprios ou comuns, relações associativas e a cooperação com
Colectividades de outras áreas, em articulação com estruturas similares de âmbito local,
distrital ou regional e nacional.
Artigo 3º
(Prossecução dos Fins)
1) Para a prossecução dos seus objetivos, a Associação promoverá reuniões com e entre os seus
associados, encontros sectoriais, seminários, conferências, debates, exposições e todas as
demais actividades que à Direcção pareçam adequadas.
Artigo 4º
(Regime aplicável)
1) A Associação reger-se-á pelos presentes Estatutos, por um Regulamento Interno e, nos casos
omissos, pela lei geral em vigor.
2) O Regulamento Interno será elaborado sob responsabilidade da Direcção e aprovado em
Assembleia Geral, podendo por esta ser alterado mediante proposta da Direcção ou de, pelo
menos, um quinto dos associados, em Assembleia Geral Extraordinária expressamente
convocada para o efeito.
Artigo 5º
(Duração)
1) A Associação constitui-se por tempo indeterminado.
2) No caso de dissolução o seu património reverterá a favor de qualquer Instituição do concelho de
Almada, a deliberar na última Assembleia Geral.
3)
Artigo 6º
(Património)
Constituem receitas próprias da Associação:
a) As quotas pagas pelos associados;
b) Eventuais contributos da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio, da
Federação Distrital ou das suas congéneres;
c) As receitas provenientes de bens próprios;
d) Todas as receitas decorrentes da prestação de serviços que resultam do legítimo exercício da
sua actividade;
e) Os subsídios ou subvenções atribuídas por entidades particulares ou públicas;
f) As doações, legados ou heranças, aceites por deliberação da Direcção.

CAPÍTULO SEGUNDO
(Associados)
Artigo 7º
(Composição)
Podem ser associados da “A.C.C.A”, pessoas singulares e as colectividades culturais, recreativas,
desportivas e afins, sediadas no concelho de Almada.
Artigo 8º
(Classificação dos Associados)
1) A Associação terá três categorias de associados:
a) Efectivos: Todas as pessoas singulares e as Colectividades que se proponham colaborar na
realização dos fins da Associação, obrigando-se ao pagamento de jóia e quotas, nos
montantes a fixar em Assembleia Geral, mediante proposta da Direcção;
b) Honorários: Todas as pessoas singulares ou colectivas que através de serviços ou doações,
especialmente relevantes, mereçam esse reconhecimento por deliberação da Assembleia
Geral e mediante proposta da Direcção ou de um quinto dos associados;
c) Fundadores: Os signatários do acto da constituição da Associação e os que se inscreverem
como associados até à data da legalização da mesma.
2) Os associados honorários, embora possam participar nos trabalhos da Assembleia Geral e
apresentar sugestões, não têm direito a voto.
Artigo 9º
(Órgãos Sociais)
1) São Órgãos da Associação:
a) A Assembleia Geral;
b) A Direcção;
c) O Conselho Fiscal.
2) O mandato dos Órgãos eleitos é de três anos, cessando as funções no acto de posse dos
membros que lhes sucederem, sendo permitida a reeleição por uma ou mais vezes.
3) Os membros eleitos em substituição de outros, demissionários ou destituídos, apenas
completarão o mandato em curso.
4) O Processo de eleição far-se-á mediante listas nas quais, quando figurem pessoas colectivas,
devem ser indicados os respectivos representantes, efectivo e suplente.
5) O exercício de qualquer cargo nos corpos gerentes da Associação, não é remunerado.
Artigo 10º
(Assembleia Geral)
1) A Assembleia Geral é o órgão soberano da Associação, constituída por todos os seus membros,
no pleno gozo dos seus direitos.
2) À Assembleia Geral compete:
a) Eleger e destituir os membros da respectiva Mesa, da Direcção e do Conselho Fiscal;
b) Aprovar alterações aos Estatutos;
c) Aprovar o Regulamento Interno e outros relativos à organização e actividade da Associação;
d) Aprovar os planos de actividades, orçamentos, relatórios e contas, apresentados pela
Direcção;
e) Estabelecer o quantitativo da jóia de admissão de quotas;
f) Resolver diferendos entre Órgãos da Associação ou entre estes e os sócios;
g) Fixar os critérios para a aquisição da qualidade de associado;
h) Decidir sobre a exclusão dos membros da Associação;
i) Decidir a dissolução da Associação.
Artigo 11º
(Assembleia Geral)
1) A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um presidente, um vice-presidente e um
secretário.
2) A Assembleia Geral reúne em sessões ordinárias e extraordinárias.
3) A Assembleia Geral reúne, obrigatoriamente uma vez por ano e extraordinariamente por
convocação do presidente da mesa, que ficará obrigado a fazê-lo se isso lhe fôr solicitado pela
Direcção, pelo Conselho Fiscal ou por requerimento escrito de, pelo menos uma quinta parte do
número de associados no pleno gozo dos seus direitos.
4) As convocatórias para as reuniões da Assembleia Geral serão feitas através de aviso postal,
expedido para cada um dos associados com a antecedência mínima de oito dias, dele constando
o dia, hora e local da reunião, bem como a respectiva ordem de trabalhos.
5) As Assembleias Gerais reunirão, em primeira convocatória, com a presença de, pelo menos,
metade dos seus associados.
6) Não estando presentes o número de associados referido no ponto anterior, a Assembleia Geral
reunirá uma hora depois, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, qualquer que seja
o número de associados presentes.
7) As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta de votos dos associados
presentes, salvo no caso das deliberações sobre alteração dos estatutos, que devem ser
tomadas com os votos de três quartos dos associados presentes, e no caso da deliberação da
dissolução da Associação, em que é exigido o voto favorável de três quartos do número de todos
os associados.
Artigo 12º
(Direcção)
1) A Direcção será constituída por cinco ou mais membros, sempre em número ímpar, competindo-
lhe exercer todos os poderes necessários à execução das actividades da Associação e ,
designadamente:
a) Representar a Associação;
b) Assegurar a actividade da Associação, cumprindo e fazendo cumprir disposições dos
Estatutos e Regulamentos Internos, bem como as decisões da Assembleia Geral;
c) Elaborar o programa de actividades e orçamento para o ano seguinte e submetê-los à
Assembleia Geral;
d) Elaborar o Relatório e contas relativas ao ano findo e submetê-lo à Assembleia Geral;
e) Criar os grupos de trabalho que se revelem necessários a coordenar a sua actividade;
f) Admitir associados, suspendê-los e propôr a sua exclusão;
g) Requerer a convocação da Assembleia Geral sempres que o entender necessário;
2) A Associação obriga-se:
a) Com assinaturas conjuntas de quaisquer três membros da Direcção, sendo sempre
necessária a do Tesoureiro ou, na sua falta a do Presidente quando se trate de operações
financeiras;
b) Com as assinaturas conjuntas do Presidente e do Tesoureiro;
c) Nos actos de mero expediente é suficiente a assinatura de um membro da Direcção.
3) As deliberações da Direcção serão tomadas por maioria dos votos dos presentes, registadas em
livro próprio, tendo o Presidente voto de qualidade em caso de abstenção ou empate.
Artigo 13º
(Conselho Fiscal)
1) O Conselho Fiscal é composto por três ou mais associados, sempre em número ímpar, sendo
um Presidente, um Vice-Presidente e outo Vogal.
2) Ao Conselho Fiscal compete:
a) Formular parecer sobre a proposta de programa de acção e relatório de actividades;
b) Dar parecer sobre o orçamento e relatório de contas elaborados pela Direcção, para
apreciação em Assembleia Geral;
c) Acompanhar a actividade da Direcção.

CAPÍTULO TERCEIRO
(Disposições Finais)
Artigo 14º
A Associação promoverá a composição e certificação de uma bandeira, emblema, logotipo ou
galhardete que a identificará junto dos seus membros e de outras entidades pública e privadas.

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