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Livro Eletrônico

Aula 00

500 Questões de Direito Financeiro - Banca FCC


Professor: Sérgio Mendes

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Direito Financeiro
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QUESTÕES COMENTADAS – PARTE I

APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA
PREPARE-SE COM QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS
ANTERIORES! PRATIQUE BASTANTE E REALIZE O SEU SONHO DE SE
TORNAR UM SERVIDOR PÚBLICO E CONTRIBUIR PARA UM BRASIL
MELHOR!

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais


(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)

Observação sobre a impressão das aulas: para quem prefere estudar por
material impresso, sugiro que imprima nosso curso em preto e branco. Não
prejudica em nada o seu estudo e economiza bastante tinta colorida.

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Olá amigos! Como é bom estar aqui!

É com enorme satisfação que iniciamos este Curso de 500 Questões


Comentadas da FCC de Direito Financeiro para concursos públicos.

Novos desafios! Uma espetacular equipe de professores!


Tudo voltado para a sua almejada aprovação!

Eu, Sérgio Mendes, começo este curso e cada vez mais motivado em
transmitir conhecimentos a estudantes das mais diversas regiões deste país!
Sei que muitas vezes as aulas virtuais são as únicas formas de acesso ao
ensino de excelência que o aluno dispõe. Outros optam por este tão efetivo
método de ensino porque conhecem a capacidade do material elaborado pelos
Professores do Estratégia. Porém, mais importante ainda que um professor
motivado são estudantes motivados! O aluno é sempre o centro do processo e
é ele capaz de fazer a diferença. A razão de ser da existência do professor é o
aluno.

Voltando à aula demonstrativa, esta tem o intuito de apresentar ao estudante


como será a metodologia de nosso curso, bem como o conhecimento do perfil
do professor. Já adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre a
aproximação com o aluno, para que você que está lendo consiga imaginar que
o professor está próximo, falando com você.

Vou começar com minha breve apresentação: sou concursado Analista


Legislativo da Câmara dos Deputados, em Brasília-DF; porém licenciado a
partir de 2017 para exercer o mandato de vereador em um município de Minas
Gerais. Fui Técnico Legislativo do Senado Federal, na área de Processo
Legislativo, atuando no acompanhamento dos trabalhos da Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional. Fui Analista
de Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, lotado na Secretaria de Orçamento Federal (SOF), bem como instrutor
da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e das Semanas de
Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas da Escola
de Administração Fazendária (ESAF). Especializei-me em Planejamento e
Orçamento pela ENAP e sou pós-graduado em Orçamento Público pelo Instituto
Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União (ISC/TCU). Fiz meu primeiro
concurso público nacional aos 17 anos, ingressando na Escola Preparatória de
Cadetes do Exército (EsPCEx) e me graduei pela Academia Militar das Agulhas
Negras (AMAN), concluindo meu bacharelado em Ciências Militares com ênfase
em Intendência (Logística e Administração). Sou servidor público desde 2001 e

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professor das disciplinas Administração Financeira e Orçamentária


(AFO)/Orçamento Público e Direito Financeiro.

Fui aprovado e nomeado em grandes concursos das principais bancas


examinadoras: ESAF (Ministério do Planejamento - 2008), FGV (Senado
Federal - 2012) e CESPE (Câmara dos Deputados - 2012).

Mas também fui reprovado em outros grandes concursos, como ESAF (CGU –
2008), FGV (ICMS/RJ – 2008) e FCC (Câmara dos Deputados – 2007).

É essa ampla experiência em concursos que quero trazer para você.

O Professor Vinícius Nascimento será o responsável pelo nosso fórum de


dúvidas. Nosso objetivo é fazer um acompanhamento ainda mais próximo do
aluno. Enquanto me dedicarei às videoaulas e as aulas escritas, o fato de
termos um professor qualificado apenas para o fórum faz com que tenhamos a
possibilidade de haver um acompanhamento permanente, com respostas
elaboradas com rapidez e qualidade, o que é bem mais difícil quando o mesmo
professor atua em todas as frentes.

Passo a palavra ao Prof. Vinícius:

Meus amigos concurseiros de todo o Brasil, é com muito orgulho e satisfação


que faço minha apresentação!

Meu nome é Vinícius Nascimento, sou natural de Brasília/DF, mas atualmente


estou residindo na linda e quente capital de Roraima (para quem não conhece,
a cidade é planejada, com boa qualidade de vida e de uma riqueza cultural
ímpar, sem falar na possibilidade de curtir férias no Caribe, fazer a excursão
para o Monte Roraima, cachoeiras, trilhas e etc.).

Sou servidor da Polícia Federal, formado em Gestão Pública pela Universidade


do Sul de Santa Catarina, pós-graduando em Contabilidade Pública e
Planejamento e Orçamento Público, e graduando em Ciências Contábeis pela
Universidade Federal de Roraima.

Fui aprovado nos concursos da CAESB (2005), Escola de Sargento das Armas –
Exército Brasileiro (Turma de 2006/2007), Tribunal Regional do Trabalho 11ª
Região – 54º lugar (2012), Ministério Público da União (2013) – 37º lugar,
Tribunal de Justiça de Roraima, Universidade Federal de Roraima (2014) – 35º
lugar Polícia Federal – 5º lugar (2014), Instituto Federal de Roraima – 1º lugar
(2016) e Universidade Federal de Roraima – 1º Lugar. Fui militar do Exército
por quase 8 anos, quando então fui nomeado para a UFRR e dois meses depois
para a Polícia Federal, em 2016 fui nomeado para Gestor do IFRR, porém optei

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por não assumir o cargo e Contador da Universidade Federal de Roraima, mas


não assumi, pois ainda estou finalizando a graduação.

Minha experiência como docente iniciou em 2012 em diversos cursos


preparatórios aqui na cidade de Boa Vista, alguns destes preparatórios
presentes em todo o país.

Foi com muito orgulho que aceitei a difícil, porém nobre missão de trabalhar
junto com o Prof. Sérgio Mendes nessa disciplina. Teremos um contato mais
próximo no fórum de dúvidas, o qual todos os dias estarei presente, auxiliando
vocês nessa disciplina que cada vez mais vem fazendo parte dos editais de
concurso público, respondendo suas perguntas em ATÉ 48 HORAS. É isso,
espero vocês no nosso fórum!!!

Veja um comentário de um aluno após a finalização de um recente curso do


Estratégia Concursos:

Para saber mais um pouco sobre minha trajetória no mundo dos concursos,
deixo o link da entrevista que concedi para o Estratégia Concursos logo abaixo.
Lá você vai poder conhecer um pouco mais sobre mim ;)

http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/depoimento/entrevista-vinicius-
nascimento-aprovado-em-1o-lugar-no-concurso-para-gestor-publico-do-
instituto-federal-de-roraima/

É com você prof. Sérgio Mendes!

Pessoal, valorize o trabalho do professor. Se você


comprou no site do Estratégia Concursos, agradeço a sua lealdade comigo e
nem precisa ler o restante do parágrafo. Se você não comprou, sei que sabe
que a pirataria é crime, mas quero focar é na sua consciência e não no medo.
Será que vale a pena para quem almeja ser servidor público já começar
errado? Quando alguém compra de um pirata ou de uma rateio (não existe
rateio legal, o pirata compra um curso e vende para centenas de pessoas,
auferindo um lucro exorbitante, e o próximo crime vai ser lavagem de dinheiro
e ocultação de bens, não ache que ele é um bonzinho que está lhe ajudando,
porque ele não está), o professor nada recebe (muitos professores chegam a
desistir de ministrar aulas nesse formato, pois por mais vocacionado que seja,

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tem que valer a pena muitas vezes abdicar de um maior convívio familiar); o
Estratégia nada recebe (nesse caso nem falo dos sócios, que como quaisquer
empresários honestos e dedicados merecem ser remunerados, mas sim falo
das famílias de todos os colaboradores diretos ou indiretos que dependem da
empresa); a população nada recebe, já que o Estratégia é uma empresa
formalizada que paga uma alta carga tributária (e se você está com raiva do
Estado por causa do crime de corrupção, não se rebaixe cometendo outro
crime, bem como se lembre que são esses tributos que garantem o pagamento
dos servidores e os investimentos necessários em saúde, educação e para o
desenvolvimento do país); e, finalmente, caso não tenha ficado sensibilizado,
pode ser que o comprador nada receba, pois o pirata pode pegar o dinheiro e
não entregar nada ou entregar materiais incompletos faltando vários PDFs e
sem videoaulas (ou com videoaulas incompletas). De qualquer forma, ainda dá
tempo de adquirir o curso no site do Estratégia Concursos e entrar para o time
que realmente quer um país melhor, como eu.

É para você, que comprou o curso dentro da lei, que farei tudo que
estiver a meu alcance para que só dependa de você a almejada
aprovação! Quero que você tenha a mesma satisfação dos alunos dos
demais cursos que ministrei até hoje, como por exemplo 1:

1
A diferença entre o total de avaliações que aparece no canto superior esquerdo e o número de avaliações dentro da
pesquisa ocorre porque o aluno não é obrigado a responder a todas as perguntas (aliás, nem a avaliação é obrigatória).

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Buscando ser o mais completo e objetivo possível, serão 11 aulas (0 a 10),


desenvolvidas da seguinte forma:

AULA CONTEÚDO

Aula 0 Apresentação e algumas das questões que serão abordadas


durante o curso.
Aula 1
LRF Parte I: Introdução à LRF; Efeitos no Planejamento e
50 questões no Orçamento: PPA, LDO e LOA.
LRF Parte II: Geração de Despesa; Despesa Obrigatória de
Aula 2 Caráter Continuado. Receita Corrente Líquida; Despesas com
50 questões Pessoal.
Programação e execução orçamentária e financeira.
LRF Parte III: Execução Orçamentária e Cumprimento de
Metas; Receita Pública; Transparência e Fiscalização;
Aula 3 Relatórios; Escrituração, Consolidação e Prestação das
50 questões Contas; Gestão Patrimonial; Transferências Voluntárias e
Destinação de Recursos Públicos para o Setor Privado.
Precatórios.
Aula 4 LRF Parte IV: Dívida Pública; Operações de Créditos;
Vedações; Banco Central do Brasil; Garantia e
50 questões
Contragarantia; Regra de Ouro; Restos a Pagar na LRF.
Aula 5
Princípios Orçamentários na Lei 4320/1964, na Constituição
50 questões Federal e doutrinários.
Aula 6
Créditos ordinários e adicionais na Lei 4320/1964 e na
50 questões Constituição Federal.
Aula 7
Mais questões relacionadas aos temas princípios
50 questões orçamentários e créditos adicionais.

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Aula 8
Estágios da Receita e da Despesa na Lei 4320/1964.
50 questões
Aula 9
Restos a pagar. Despesas de exercícios anteriores.
50 questões Suprimento de fundos.
Classificações da receita e da despesa na Lei 4320/1964.
Aula 10 Dívida Ativa.
50 questões Decreto 2828/1998. Empréstimos Compulsórios
Mais questões relacionadas aos temas das aulas anteriores.

Como motivação lei esta pequena crônica cujo autor eu desconheço: A mamãe
e seu filhote camelo estavam à toa, quando de repente o bebê camelo
perguntou:
__ Mãe, mãe, posso lhe perguntar algumas coisas?
__ Claro! O que está incomodando o meu filhote?
__ Por que os camelos têm corcova?
__ Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas
para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem
água!
__ Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
__ Filho, certamente elas são assim para nos permitir caminhar no deserto.
Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que
qualquer um!
__ Tá... Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles
atrapalham minha visão.
__ Meu filho, esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para
os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia
e pelo vento do deserto!
__ Ahhh! – concordou o camelinho.
__ Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as
pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus
olhos do deserto.
__ Isso mesmo, meu filho!
__ Então... o que estamos fazendo nesse tal de zoológico?

MORAL DA HISTÓRIA

Não adianta você ter tudo se não está no lugar certo.

Conheça meus outros cursos atualmente no site!


Acesse:
http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/sergio-mendes-3000/

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Mas antes, vamos compreender o que nossa matéria estuda?

O estudo de Administração Financeira e Orçamentária (AFO)/Orçamento


Público está relacionado ao estudo do Direito Financeiro.

O Direito Financeiro é o ramo do Direito Público que disciplina a atividade


financeira do estado. Assim, abrange a receita pública (obtenção de recursos),
o crédito público (criação de recursos), o orçamento público (gestão de
recursos) e a despesa pública (dispêndio de recursos).

No estudo dos ramos do Direito, o Direito Financeiro pertence ao Direito


Público, sendo um ramo cientificamente autônomo em relação aos demais
ramos. A própria Constituição Federal assegura tal autonomia:
“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar
concorrentemente sobre:
I – direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II – orçamento;
(...).”

O estudo de AFO engloba o Direito Financeiro com um enfoque administrativo.


Dessa forma, pode-se definir a Administração Financeira e Orçamentária como
a disciplina que estuda a atividade financeira do estado e sua aplicação na
Administração Pública, bem como os atos que potencialmente poderão afetar o
patrimônio do Estado. O estudo de AFO visa assegurar a execução das funções
do Estado, contribuindo para aprimorar o planejamento, a organização, a
direção, o controle e a tomada de decisões dos gestores públicos em cada uma
dessas fases.

Por ter sido Analista de Planejamento e Orçamento do Ministério do


Planejamento e no Senado Federal ter atuado no acompanhamento dos
trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do
Congresso Nacional, tentarei aliar a teoria a exemplos práticos, para facilitar a
compreensão do conteúdo. Mas saiba que de alguma forma todos nós já temos
uma noção intuitiva do que seja orçamento, chave de nossa matéria. Por
exemplo, sua renda familiar mensal (receita) deve ser igual ou superior aos
seus gastos no mesmo período (despesas). Caso isso não ocorra, você terá
que financiar seus gastos de outra forma, normalmente por meio de
empréstimos (operações de crédito), vendendo algum bem (alienação de bens)
ou utilizando suas possíveis economias (reservas).

A diferença é que o Orçamento Público segue diversas regras,


consubstanciadas na legislação que rege nossa matéria. Ao contrário da
administração de uma família, o gestor público não é o dono do que ele
administra, que pertence ao povo. Logo, apesar de existir uma parcela de

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discricionariedade, ele fica limitado a seguir princípios e regras gerais para


elaborar instrumentos de planejamento e orçamento, realizar receitas e
executar despesas públicas, gerar endividamento, pagar pessoal, realizar
transferências etc.

Alguns conceitos de Orçamento público:

Segundo Aliomar Baleeiro, o orçamento público é o ato pelo qual o Poder


Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a
execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e
outros fins adotados pela política econômica ou geral do País, assim como a
arrecadação das receitas já criadas em lei.

Consoante Giacomoni, de acordo com o modelo de integração entre


planejamento e orçamento, o orçamento anual constitui-se em instrumento, de
curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio
prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais
em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos
e as políticas básicas.

De acordo com Abrúcio e Loureiro, “o orçamento é um instrumento


fundamental de governo, seu principal documento de políticas públicas.
Através dele os governantes selecionam prioridades, decidindo como gastar os
recursos extraídos da sociedade e como distribuí-los entre diferentes grupos
sociais, conforme seu peso ou força política. Portanto, nas decisões
orçamentárias os problemas centrais de uma ordem democrática como
representação e accountability estão presentes. (...) A Constituição de 1988
trouxe inegável avanço na estrutura institucional que organiza o processo
orçamentário brasileiro. Ela não só introduziu o processo de planejamento no
ciclo orçamentário, medida tecnicamente importante, mas, sobretudo, reforçou
o Poder Legislativo”.

Este curso é de questões comentadas da FCC, de forma direta e objetiva. Para


quem quer aprender a teoria e não possui base na matéria, recomendo
os seguintes cursos do Estratégia Concursos:

I) Curso Regular de Administração Financeira e Orçamentária e Orçamento


Público:

https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/administracao-financeira-e-
orcamentaria-para-concursos-com-videoaulas-curso-regular/?pr=3000

Ou ainda o curso específico para o seu concurso. Acesse em:

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https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/sergio-mendes-
3000/

Se já estudou a matéria e quer praticar bastante, está no lugar certo!

Seguem abaixo algumas das questões que estarão em nosso curso.

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL


INTRODUÇÃO E PLANEJAMENTO

1) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRE/SE– 2016)


Considere a seguinte legenda: PPA − Plano Plurianual; LDO − Lei de
Diretrizes Orçamentárias; LOA − Lei Orçamentária Anual.
I. Critérios e forma de limitação de empenho na hipótese legal.
II. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação de resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
III. Demais condições e exigências para transferências de recursos a
entidades públicas e privadas.
Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, esses conteúdos de
planejamento devem constar, respectivamente, de
(A) LDO, LOA e PPA.
(B) LOA, LOA e LDO.
(C) LDO, LDO e LOA.
(D) LOA, LDO e PPA.
(E) LDO, LDO e LDO.

Na LRF:
Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art.
165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses
previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º
do art. 31;
(...)
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.

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Resposta: Letra E

2) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) Sobre


a Lei de Diretrizes Orçamentárias, considere:
I. Condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.
II. Metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a
receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da
dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes.
III. Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de
receita.
IV. Demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias
de caráter continuado.
V. Passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas
públicas.
É conteúdo obrigatório da citada lei o que consta em
(A) I, III, IV e V, apenas.
(B) II, IV e V, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III, IV e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.

I) Correto. A LDO disporá sobre condições e exigências para transferências de


recursos a entidades públicas e privadas.

II) Correto. Integrará o projeto de LDO o Anexo de Metas Fiscais, em que


serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas
a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes”.

III e IV) Corretos. O Anexo de Metas Fiscais da LDO conterá demonstrativo da


estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão
das despesas obrigatórias de caráter continuado.

V) Correto. No Anexo de Riscos Fiscais da LDO serão avaliados os passivos


contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Logo, é conteúdo obrigatório da LDO o que consta em I, II, III, IV e V.


Resposta: Letra E

3) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015)


Considere as informações:

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I. Diretrizes da Administração pública para despesas relativas aos


programas de duração continuada.
II. Critérios e forma de limitação de empenho.
III. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos do orçamento.
IV. Reserva de contingência.
V. Forma de utilização da reserva de contingência.
Sendo PPA − Plano Plurianual; LDO − Lei de Diretrizes Orçamentárias
e LOA − Lei Orçamentária Anual, esses conteúdos devem constar,
respectivamente, dos seguintes instrumentos de planejamento:
(A) PPA − PPA − LDO − LDO e LOA.
(B) PPA − LDO − LDO − LOA e LDO.
(C) PPA − LDO − LDO − LOA e LOA.
(D) LDO − LDO − LDO − LOA e LOA.
(E) LDO − LOA − PPA − LDO e LDO.

I. Diretrizes da Administração pública para despesas relativas aos programas


de duração continuada: PPA

A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as


diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).

II. Critérios e forma de limitação de empenho: LDO


III. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos do orçamento: LDO

Na LRF
“Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art.
165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
(...)
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses
previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º
do art. 31;
(...)
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos;
(...)

IV. Reserva de contingência: LOA


V. Forma de utilização da reserva de contingência: LDO

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Segundo o art. 5º da LRF, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de


forma compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias:
(...)
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

Logo, a sequência correta é PPA − LDO − LDO − LOA e LDO.


Resposta: Letra B

4) (FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) A Lei


Complementar no 101/2000, dispõe sobre normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Quanto ao âmbito de
incidência de suas normas, são direcionadas e obrigam
a) à Administração direta, fundos, autarquias e fundações, excluindo-
se as empresas estatais.
b) à Administração direta, autarquias, fundações e empresas
controladas, excluindo-se os fundos.
c) ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário,
excluindo-se de seu âmbito de incidência o Ministério Público e os
Tribunais de Contas.
d) à Administração direta, fundos, autarquias, fundações e empresas
controladas dependentes.
e) ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo, ao Poder Judiciário, aos
Tribunais de Contas dos Estados, Distrito Federal e Municípios,
excluindo-se de seu âmbito de incidência o Ministério Público.

a) Errada. As normas da LRF obrigam à Administração direta, fundos,


autarquias e fundações, excluindo-se as empresas estatais não dependentes.

b) Errada. As normas da LRF obrigam à Administração direta, autarquias,


fundações e empresas estatais dependentes, incluindo-se os fundos.

c) Errada. As normas da LRF obrigam ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo


(incluindo-se os Tribunais de Contas), ao Poder Judiciário e ao Ministério
Público.

d) Correta. As normas da LRF obrigam à Administração direta, fundos,


autarquias, fundações e empresas controladas dependentes.

e) Errada. As normas da LRF obrigam ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo,


ao Poder Judiciário, aos Tribunais de Contas da União, dos Estados, Distrito
Federal e Municípios, e ao Ministério Público.

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Resposta: Letra D

5) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) A Lei de Diretrizes Orçamentária − LDO, visando o
controle e equilíbrio orçamentário e financeiro, deverá ser integrada
com o Anexo de Metas Fiscais que, dentre outras exigências
estabelecidas da Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF, deverá
estabelecer as metas
(A) anuais em valores correntes e constantes para o montante da
dívida pública para o exercício a que se referir e para os dois
subsequentes.
(B) de resultado orçamentário em valores correntes e constantes para
o exercício a que se referir e para os dois subsequentes.
(C) de resultados orçamentários e financeiros, em valores correntes,
exclusivamente, para o exercício a que se referir.
(D) de resultados orçamentários e financeiros, em valores correntes e
constantes para o exercício a que se referir e para os dois
subsequentes.
(E) de resultado orçamentário em valores correntes, exclusivamente,
para o exercício a que se referir.

Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais,


em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da
dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes
(art. 4, § 1º, da LRF).
Resposta: Letra A

6) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Em


razão das regras previstas na LRF para o planejamento público, é
obrigatória a elaboração de um demonstrativo da estimativa e
compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das
despesas obrigatórias de caráter continuado. Esse demonstrativo é
parte integrante do
(A) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
(B) Plano Plurianual.
(C) Relatório de Gestão Fiscal.
(D) Anexo de Metas Fiscais.
(E) Anexo de Riscos Fiscais.

O anexo de metas fiscais conterá, entre outros, demonstrativo da estimativa e


compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas
obrigatórias de caráter continuado (art. 4º, § 2º, V, da LRF).
Resposta: Letra D

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7) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O sítio


eletrônico do Tesouro Nacional define a dívida pública como aquela
contraída pelo Governo para financiar o déficit orçamentário, incluindo
o refinanciamento da dívida pública. Nos termos previstos na Lei de
Responsabilidade Fiscal − LRF, a atualização monetária do principal da
dívida pública refinanciada não poderá superar a variação do índice de
preços previsto na legislação específica ou
(A) no Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
(B) na Lei Orçamentária Anual.
(C) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) no Plano Plurianual.
(E) no Demonstrativo das Despesas por Função.

A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não


poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes
orçamentárias, ou em legislação específica (art. 5º, § 3º, da LRF).
Resposta: Letra C

8) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) O


projeto de Lei Orçamentária Anual, o qual deve ser elaborado de forma
compatível com o Plano Plurianual, com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias e com as normas da Lei Complementar nº 101/2000,
entre outros, conterá
(A) avaliação da situação financeira e atuarial.
(B) avaliação dos riscos fiscais.
(C) exigências para transferências de recursos a entidades públicas e
privadas.
(D) reserva de contingência.
(E) critérios e forma para redução do déficit orçamentário.

Na alternativa “D”, o projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma


compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com
as normas desta Lei Complementar, entre outros, conterá reserva de
contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento
de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos (art. 5º,
III, da LRF).

As demais alternativas se referem à LDO e seus anexos.


Resposta: Letra D

9) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015)


Acerca do planejamento, segundo a Lei Complementar nº 101/2000, a

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Lei de Diretrizes Orçamentárias recebeu novas e importantes funções,


dentre elas:
I. conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da
programação dos orçamentos com os objetivos e metas estabelecidas
no Plano Plurianual.
II. conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e
montante, definido com base na receita corrente líquida, para ser
utilizada na realização de despesas de caráter continuado.
III. dispor sobre o controle de custos e avaliação dos resultados dos
programas financiados pelo orçamento.
IV. estabelecer limitações à expansão de despesas obrigatórias de
caráter continuado.
V. disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e
privadas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III.
(B) I, IV e V.
(C) I, II e IV.
(D) II, III e V.
(E) III, IV e V.

I) Errado. O projeto de lei orçamentária anual conterá, em anexo,


demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os
objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO (art. 5º, I,
da LRF).

II) Errado. O projeto de lei orçamentária anual conterá reserva de


contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao
atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais
imprevistos (art. 5º, III, da LRF).

III) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias disporá também sobre normas


relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos (art. 4º, I, “e”, da LRF).

IV) Correto. O Anexo de metas fiscais da LDO conterá, ainda, demonstrativo


da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de
expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado (art. 4º, § 2º, V, da
LRF).

V) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias disporá também sobre demais


condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e
privadas (art. 4º, I, “f”, da LRF).

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Logo, está correto o que se afirma apenas em III, IV e V.


Resposta: Letra E

10) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão


– 2014) A Lei de Responsabilidade Fiscal (nº 101/2000) ampliou o
significado e a importância da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
que passou a dispor sobre outros temas, EXCETO:
(A) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados pelos orçamentos.
(B) Demonstrações trimestrais apresentadas pelo Banco Central sobre
o impacto e o custo fiscal das suas operações.
(C) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder
Judiciário e do Ministério Público.
(D) Concessões ou ampliações de incentivo ou benefício de natureza
tributária da qual decorra renúncia de receita.
(E) Condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.

Questão difícil. Pede aquela atribuição da LDO não prevista na LRF. A


dificuldade ocorre porque a resposta que deve ser marcada apresenta
também uma atribuição da LDO, só que prevista na CF/1988.

a) e e) Corretas. A lei de diretrizes orçamentárias disporá também sobre,


entre outros, normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos; e demais
condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e
privadas (art. 4º, I, “e” e “f”, da LRF).

b) Correta. É atribuição da LDO dispor sobre o impacto e o custo fiscal das


operações realizadas pelo Banco Central do Brasil, o qual serão demonstrados
trimestralmente (art. 7º, § 2º, da LRF).

c) É a incorreta. Cabe à LDO dispor sobre os limites para elaboração das


propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministério Público por
determinação da Constituição Federal de 1988 (art. 99, § 1º e art. 127, §
3º, ambos da CF/1988).

d) Correta. Cabe à LDO dispor sobre a concessão ou ampliação de incentivo ou


benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita (art. 14 da
LRF).

Resposta: Letra C

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11) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia


Legislativa/PE – 2014) A Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO
disporá sobre:
I. A distribuição dos recursos correntes e de capital de forma
regionalizada.
II. As alterações na legislação tributária.
III. O equilíbrio entre receitas e despesas.
IV. As normas relativas ao controle de custos e a avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
V. As diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e outras
dela decorrentes e para os programas de duração continuada.
É correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e V.
(E) III, IV e V.

I) Errada. Não cabe à LDO alocar os recursos.

II) Correto. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

III) e IV) Corretos. A lei de diretrizes orçamentárias disporá também sobre,


entre outros, equilíbrio entre receitas e despesas e normas relativas ao
controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com
recursos dos orçamentos (art. 4º, I, “a” e “e”, da LRF).

V) Errado. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma


regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).

Logo, é correto o que se afirma apenas em II, III e IV.


Resposta: Letra C

12) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) No Anexo de Metas


Fiscais, na avaliação do cumprimento da meta de resultado primário do
exercício anterior, um dos motivos que justificam o NÃO cumprimento
de tal meta é

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(A) o aumento da despesa realizada com juros e encargos sobre a


dívida.
(B) o aumento da dívida fundada pelas variações desfavoráveis da
taxa cambial.
(C) a redução da arrecadação da receita referente a juros de
aplicações financeiras em decorrência do decréscimo dos rendimentos.
(D) o aumento da despesa realizada com a amortização da dívida
fundada.
(E) a arrecadação de tributos menor do que a previsão em decorrência
do crescimento econômico menor do que aquele esperado para o
período.

O resultado primário considera apenas0 as receitas e despesas primárias,


também chamadas de não financeiras. Tal resultado corresponde à diferença
entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, não considerando o
pagamento do principal e dos juros da dívida, tampouco as receitas
financeiras.

Assim, por tal conceito, já podemos eliminar as quatro primeiras alternativas,


pois versam sobre dívidas e receitas financeiras.

Na alternativa “E”, a diminuição da arrecadação de tributos, os quais são


receitas primárias, é um motivo que explica o não cumprimento da meta de
resultado primário.

Resposta: Letra E

13) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Considerando a


Lei Orçamentária Anual, um instrumento de planejamento é correto
afirmar que
(A) não consignará dotação para investimento com duração superior a
um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou
em lei que autorize a sua inclusão.
(B) consignará crédito com finalidade imprecisa destinado somente à
realização de despesas imprevisíveis e/ou urgentes.
(C) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
(D) compreenderá as metas e prioridades da Administração pública,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
(E) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da Administração pública para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.

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a) Correta. A LOA não consignará dotação para investimento com duração


superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual
ou em lei que autorize a sua inclusão.

b) Errada. A CF/1988 proíbe a consignação de crédito com finalidade


imprecisa ou com dotação ilimitada.

c) Errada. A LDO conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os


passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

d) Errada. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.

e) Errada. O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos


e metas da Administração pública federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

Resposta: Letra A

14) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/18 - 2013) O


projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com
o Plano Plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com as
normas da Lei nº 101/2000,
a) conterá comparativo do montante da despesa total com pessoal,
distinguindo-a com inativos e pensionistas, com os limites
estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) disporá sobre equilíbrio entre receitas e despesas.
c) disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação
dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
d) estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução
mensal de desembolso.
e) conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e
montante, definido com base na receita corrente líquida, serão
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

a) Errada. Não é matéria tratada nessa aula. O relatório de gestão fiscal


conterá comparativo do montante da despesa total com pessoal, distinguindo-

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a com inativos e pensionistas, com os limites estabelecidos pela Lei de


Responsabilidade Fiscal.

b) Errada. Compete à lei de diretrizes orçamentárias dispor sobre o


equilíbrio entre receitas e despesas.

c) Errada. Compete à lei de diretrizes orçamentárias dispor sobre normas


relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos.

d) Errada. Compete à lei de diretrizes orçamentárias dispor sobre


programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso
estabelecido pelo Poder Executivo até trinta dias após a publicação dos
orçamentos

e) Correta. O projeto de lei orçamentária anual conterá reserva de


contingência, cujo montante, definido com base na receita corrente líquida,
será estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias (art. 5º, III, da LRF).

Resposta: Letra E

15) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/12 - 2013) Nos


termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a sociedade cuja maioria de
capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a
ente da Federação é denominada
(A) Sociedade de Propósito Específico.
(B) Sociedade em Conta de Participação.
(C) Empresa Estatal Independente.
(D) Empresa Estatal Dependente.
(E) Empresa Controlada.

Empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a


voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação (art. 2°, II, da
LRF).
Resposta: Letra E

16) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) À luz da


legislação vigente, relativas à lei orçamentária anual, analise:
I. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
II. Conterá reserva de contingência, cujo montante, definido com base
na receita corrente líquida, será estabelecido na lei de diretrizes
orçamentárias.

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III. Compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que


a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto.
IV. Incluirá as despesas relativas às fundações instituídas e mantidas
pelo poder público.
É correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) II, III e IV.

I) Errada. É a LDO que estabelecerá a política de aplicação das agências


financeiras oficiais de fomento.

II) Correta. O projeto de lei orçamentária anual conterá reserva de


contingência, cujo montante, definido com base na receita corrente líquida,
será estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias (art. 5º, III, da LRF).

III) Correta. O projeto de lei orçamentária anual compreenderá o orçamento


de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto (art. 165, § 5º, II, da
CF/1988).

IV) Correta. O projeto de lei orçamentária anual incluirá as despesas relativas


às fundações instituídas e mantidas pelo poder público (art. 165, § 5º, I e III,
da CF/1988).

Logo, é correto o que consta apenas em II, III e IV.


Resposta: Letra E

17) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) A Lei


de Diretrizes Orçamentárias dispõe, dentre outras, sobre
(A) normas relativas ao controle de custos e avaliação dos resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
(B) medidas de compensação a renúncias de receita e aumento de
despesas obrigatórias de caráter continuado.
(C) todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou
contratual, e receitas que as atenderão para a finalidade específica.
(D) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos
fiscais imprevistos detalhados bimestralmente.
(E) compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos
e metas constantes da Lei Orçamentária Anual.

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a) Correta. A LDO disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à


avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos (art. 4º, I, e, da LRF).

b) Errada. O projeto de lei orçamentária anual será acompanhado do


demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a
renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter
continuado (art. 5º, II, da LRF).

c) Errada. Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou


contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária
anual (art. 5, § 1º, da LRF).

d) Errada. O projeto de lei orçamentária anual conterá reserva de


contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita
corrente líquida, serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de
passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos (art. 5º, III,
da LRF).

e) Errada. O projeto de lei orçamentária anual conterá, em anexo,


demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os
objetivos e metas constantes do anexo de metas fiscais da LDO (art. 5º, I, da
LRF).

Resposta: Letra A

18) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) No


Anexo de Metas Fiscais, parte integrante do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias, estão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a
que se referirem e para os dois seguintes. O Anexo de Metas Fiscais
contém
(A) demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita
nos últimos três exercícios.
(B) avaliação da situação financeira e atuarial nos últimos três
exercícios.
(C) avaliação do cumprimento da execução financeira relativa aos
últimos três exercícios.
(D) evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios.
(E) reserva de contingências nos últimos três exercícios.

O Anexo de Metas Fiscais conterá (art. 4º, § 2º, da LRF):

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“I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;


II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia
de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as
fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com
as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três
exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a
alienação de ativos;
IV – avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e
do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da
margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado”.
Resposta: Letra D

19) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011)


Consoante Lei Complementar nº 101/2000, a dotação para
investimento com duração superior a um exercício financeiro somente
será consignada na Lei Orçamentária desde que
(A) esteja prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou nos créditos
suplementares e especiais.
(B) esteja prevista no Plano Plurianual ou em lei que autorize a sua
inclusão.
(C) conste no programa de governo, classificada em despesa de
capital, e esteja prevista no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
(D) conste no Orçamento de Investimento e esteja classificada em
despesa de Capital.
(E) esteja prevista no Plano Plurianual e classificada em despesa de
capital, com recursos financeiros suficientes para sua execução.

A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração


superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano
plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no §
1° do art. 167 da Constituição (art. 5°, § 5°, da LRF).
Resposta: Letra B

20) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) As


metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,
despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública,
para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, serão
estabelecidas no
(A) Anexo de Resultado Primário.
(B) Plano Plurianual.

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(C) Anexo de Riscos Fiscais.


(D) Anexo de Metas Fiscais.
(E) Orçamento Anual.

Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo de Metas


Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e
constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois
seguintes (art. 4°, § 1°, da LRF).
Resposta: Letra D

GERAÇÃO DE DESPESA E
DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

21) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/PR - 2015) São


consideradas despesas de caráter continuado, de acordo com a Lei de
Responsabilidade Fiscal, aquelas que fixem para o ente a obrigação
legal da sua execução por um período superior a:
(A) um exercício.
(B) três exercícios.
(C) quatro exercícios.
(D) dois exercícios.
(E) seis meses.

Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de


lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios
(art. 17, caput, da LRF).
Resposta: Letra D

22) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Dentre


os tipos de despesa pública está a obrigatória de caráter continuado.
Nos termos da LRF, essa despesa fixa para o ente a obrigação legal de
sua execução por um período superior a:
(A) cinco exercícios.
(B) um exercício.
(C) dois exercícios.
(D) três exercícios.
(E) quatro exercícios.

Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de


lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a
obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (art.
17, da LRF).
Resposta: Letra C

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23) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014)


Sobre as despesas públicas, é correto afirmar:
(A) O ato de criação de despesa obrigatória de caráter continuado
deve ser instruído com estimativa do impacto orçamentário financeiro
no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes e
demonstrar origem dos recursos para seu custeio, sem embargo de
outras exigências legais.
(B) Despesa compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes
orçamentárias é a despesa objeto de dotação específica e suficiente.
(C) Dispensa-se qualquer procedimento para o aumento de despesa
quando existe aumento de receita sem que tenha havido previsão
orçamentária para tanto, podendo ser feita a transposição de recursos.
(D) A prorrogação de uma despesa criada por prazo determinado não é
considerada aumento de despesa e, portanto, dispensa que se
apresente estimativa de impacto orçamentário e declaração do
ordenador da despesa de que há adequação orçamentária, bastando a
abertura de crédito especial.
(E) Despesa adequada com a lei orçamentária anual é a despesa que
se conforma com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas ali
previstas.

a) Correta. Os atos que criarem ou aumentarem despesa obrigatória de caráter


continuado, devem ser instruídos com estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes e
demonstrar a origem dos recursos para seu custeio, entre outros (art. 17, §1º,
da LRF).

b) Errada. Considera-se adequada com a lei orçamentária anual, a


despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por
crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie,
realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam
ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício (art. 16 §1º, I, da LRF).

c) Errada. Somente há a dispensa das determinações da LRF para a despesa


considerada irrelevante, de acordo com o que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias.

d) Errada. Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada


por prazo determinado (art. 17, §1º, da LRF).

e) Errada. É compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes


orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos,
prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de
suas disposições (art. 16, §1º, II, da LRF).

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Resposta: Letra A

24) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e


Desenvolvimento Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) O
Governo do Estado aprovou, mediante Decreto do Chefe do Executivo,
um amplo programa de ampliação de leitos hospitalares, com reforma
e construção de hospitais. De acordo com a Constituição Federal e com
a Lei de Responsabilidade Fiscal, a indicação da correspondente
dotação orçamentária na Lei Orçamentária anual
(A) é necessária apenas para o início das obras.
(B) é obrigatória para o início dos correspondentes processos
licitatórios.
(C) somente é exigível no momento da assinatura dos contratos de
obras.
(D) é desnecessária caso o projeto se encontre inserido no Plano
Plurianual.
(E) é condição para a edição do Decreto instituindo o referido
Programa.

As normas da LRF para geração de despesa constituem condição prévia para


empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de
obras, bem como para desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o §
3o do art. 182 da CF/1988.
Resposta: Letra B

25) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas –


2014) A Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF estabelece que a criação,
expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete
aumento de despesa será acompanhada de estimativa de impacto
orçamentário-financeiro e de declaração do ordenador de despesa
atestando adequação orçamentária e financeira com a Lei
Orçamentária Anual − LOA e compatibilidade com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias − LDO e o Plano Plurianual − PPA. É EXCEÇÃO legal a
essa regra a despesa
(A) considerada irrelevante, nos termos da LDO.
(B) de caráter continuado.
(C) realizada sob o regime de adiantamento.
(D) relacionada com os setores da saúde, educação e assistência
social.
(E) da área finalística do órgão.

Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação


governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

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I - estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do


impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes;
II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

Ressalva-se das determinações acima a despesa considerada irrelevante,


de acordo com o que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

Resposta: Letra A

26) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/12 - 2013)


Sobre as disposições da Lei Complementar Federal no 101/2000 (Lei
de Responsabilidade Fiscal) a respeito das despesas públicas, é
correto afirmar que
a) será considerada obrigatória e de caráter continuado mesmo
aquelas despesas derivadas de ato que fixe para o ente a obrigação de
sua execução por um período não superior a 6 (seis) meses.
b) as despesas obrigatórias de caráter continuado são despesas
correntes.
c) a estimativa de impacto orçamentário-financeiro será obrigatória
apenas nas hipóteses da criação, expansão ou aperfeiçoamento de
ação governamental, já que não figura como uma das condições para a
edição de ato que crie ou aumente as despesas obrigatórias de caráter
continuado.
d) no caso de criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação
governamental que acarrete o aumento das despesas, a estimativa de
impacto orçamentário-financeiro deverá ser providenciada no exercício
subsequente àquele em que entrar em vigor.
e) é facultativa a apresentação da estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no caso de desapropriação de imóveis
urbanos a que se refere o § 3º do art. 182 da Constituição Federal.

a) Errada. Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter


continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios.

b) Correta. Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter


continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios.

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c) Errada. É uma das exigências para criação ou aumento das despesas


obrigatórias de caráter continuado: atos que criarem as despesas ou as
aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto orçamentário-
financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

d) Errada. Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou


aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa
será acompanhado, entre outros, de estimativa, com as premissas e
metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

e) Errada. As normas para geração de despesa constituem condição prévia


para empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de
obras, bem como para desapropriação de imóveis urbanos a que se
refere o § 3o do art. 182 da CF/1988.

Resposta: Letra B

27) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013)


Para melhorar a qualidade das pesquisas científicas realizadas por um
centro de pesquisa vinculado a uma Universidade Pública Estadual, o
reitor da universidade pretende implantar um laboratório de
processamento de dados. Para isso, será necessário adquirir
equipamentos de informática, softwares estatísticos e matemáticos, e
móveis. O tempo estimado para implantação do laboratório é de 6
meses e, para o seu funcionamento, será necessário contratar dois
servidores técnicos-administrativos, despesa considerada relevante
pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. De acordo com a Lei de
Responsabilidade Fiscal, a implantação do laboratório trata-se de
(A) despesa obrigatória de caráter continuado e deve ser
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(B) aperfeiçoamento de ação governamental que acarreta aumento da
despesa e deve ser acompanhado de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes.
(C) despesa obrigatória de caráter continuado e deve ser
acompanhada de comprovação de que a sua criação não afetará as
metas de resultados fiscais.
(D) aperfeiçoamento de ação governamental que acarreta aumento da
despesa e somente pode ser realizada se houver aumento da
arrecadação da receita no exercício em que deva entrar em vigor e nos
dois subsequentes.

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(E) despesa obrigatória de caráter continuado e somente pode ser


realizada se houver redução de outra despesa no exercício em que
deva entrar em vigor e nos três subsequentes.

a) c) e e) Erradas. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa


corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo
que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período
superior a dois exercícios (art. 17 da LRF). Logo, a despesa em apreço não
deve ser considerada despesa obrigatória de caráter continuado, pois além de
não ser uma despesa corrente, a vigência do contrato é de seis meses.

b) Correta. Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou


aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa
será acompanhado de:
I - estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e
nos dois subsequentes;
II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

d) Errada. Não há tal determinação, conforme vimos no comentário da


alternativa “b”.

Resposta: Letra B

28) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) A Lei


de Responsabilidade Fiscal − LRF estabelece normas de finanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal dos
administradores dos órgãos públicos, o que inclui o TRT/BA. Nos
termos previstos nesse regramento, a despesa objeto de dotação
específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico,
de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie,
realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam
ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício, é considerada
adequada com
(A) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) o Plano Plurianual.
(C) a Lei Orçamentária Anual.
(D) o relatório resumido da execução orçamentária.
(E) o relatório de gestão fiscal.

O artigo 16 da LRF define despesa adequada com a LOA e despesa compatível


com PPA e LDO.

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_ Adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e suficiente,


ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as
despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de
trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício.
_ Compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as diretrizes,
objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja
qualquer de suas disposições.
Resposta: Letra C

29) (FCC – APOPF/SP – 2010) Sobre despesa pública, é correto


afirmar que:
(A) basta, para o aumento da despesa, que o ato contenha declaração
do ordenador de que há adequação orçamentária e financeira com a lei
orçamentária anual.
(B) não caracteriza aumento a simples prorrogação de prazo, quando a
despesa foi criada por prazo determinado, mas apenas criação de nova
despesa, desde que haja dotação orçamentária suficiente.
(C) dispensa compatibilidade com o plano plurianual, desde que
adequada à lei orçamentária anual e à lei de diretrizes orçamentárias,
bem assim que esteja inserida em dotação específica e suficiente ou
abrangida por crédito genérico.
(D) é considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio
público a geração de despesa não acompanhada de estimativa do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes.
(E) exclui-se da definição de despesa total com pessoal a despesa com
inativos e pensionistas, bem assim adicionais, gratificações, horas
extras e encargos sociais e contribuições recolhidas pelos entes às
entidades de previdência.

a) c) Erradas. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental


que acarrete aumento da despesa será acompanhado de estimativa, com as
premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;
e de declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação
orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

b) Errada. A prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-


se aumento da despesa.

d) Correta. A geração de despesas ou assunção de obrigações que não


atendam o disposto nos arts. 16 e 17 da LRF serão consideradas não
autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público, como no caso de não

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estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no


exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.

e) Errada. Segundo o art. 18 da LRF, para os efeitos dessa Lei Complementar,


entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente
da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a
mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de
membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como
vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da
aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas
extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais
e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

Resposta: Letra D

30) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa


obrigatória de caráter continuado conceitua-se legalmente como
despesa
(A) de custeio derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de
sua execução por um período superior a um exercício financeiro.
(B) corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por
um período superior a dois exercícios.
(C) com pessoal e despesa com seguridade social.
(D) de capital derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de
sua execução por um período superior a um mandato do chefe do
Executivo, devendo vir prevista, necessariamente, no plano plurianual.
(E) com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se
serve a administração pública para consecução de seu fim.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a


despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo
normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a dois exercícios.
Resposta: Letra B

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

31) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) A Lei


de Responsabilidade Fiscal estabeleceu normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Para tanto, fixou
regras e limites para gastos com pessoal e endividamento público. A
base de cálculo para aferição desses limites é
(A) a receita advinda de impostos.
(B) o resultado orçamentário do exercício.

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(C) o resultado financeiro do exercício.


(D) a receita corrente líquida.
(E) a receita líquida, calculada pelo somatório das receitas correntes e
de capital.

A base de cálculo para aferição dos limites com pessoal é a receita corrente
líquida da União, apurada no mesmo período.
Resposta: Letra D

32) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRE/SE– 2016) A Lei


de Responsabilidade Fiscal estabelece os limites percentuais para a
despesa com pessoal. No caso do Poder Judiciário Federal, esse cálculo
deve ser feito dividindo os gastos com pessoal sobre
(A) o superávit financeiro do exercício anterior.
(B) a despesa com pessoal do exercício anterior.
(C) a receita corrente líquida da União, apurada no mesmo período.
(D) o montante de gastos com terceirização de mão de obra apurada
no exercício anterior.
(E) os resultados nominal e primário apurados no mesmo período.

No caso de apuração de despesas com pessoal, o cálculo deve ser feito


dividindo os gastos com pessoal sobre a receita corrente líquida da União,
apurada no mesmo período.
Resposta: Letra C

33) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) Com base na metodologia de apuração da Receita
Corrente Líquida regulamentada pela Lei de Responsabilidade Fiscal,
as receitas incorporadas na sua base de cálculo, são:
(A) Receita patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e de
alienação de bens.
(B) Receita tributária, industrial, de serviços, de contribuições e de
alienação de bens.
(C) Receita patrimonial, tributária, de alienação de bens, de operações
de crédito e de contribuições.
(D) Receita Industrial, patrimonial, agropecuária, tributária e de
transferências correntes.
(E) Receitas tributárias, transferências correntes, de amortizações de
empréstimos, de alienação de bens e de operações de crédito.

A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições,


patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e
outras receitas também correntes, com as deduções previstas na LRF.
Resposta: Letra D

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34) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) Nos


termos da Lei Complementar nº 101/2000, NÃO é considerada no
somatório da Receita Corrente Líquida:
(A) o rendimento de aplicações financeiras.
(B) a arrecadação de contribuição de melhoria.
(C) a taxa de aprovação do projeto de construção civil.
(D) o serviço de venda de editais.
(E) a alienação de bens imóveis.

A alienação de bens imóveis é uma receita de capital, logo não entra no


cálculo da receita corrente líquida.
Resposta: Letra E

35) (FCC – Auditor Público Externo – Todos os Cargos - TCE/RS -


2014) A receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas
tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias,
de serviços, transferências correntes e outras receitas também
correntes. Entre as deduções que deverão ser efetuadas pelas três
esferas do governo constam
(A) as transferências de recursos vinculados a Educação.
(B) os ganhos com aplicações Financeiras.
(C) as contribuições dos servidores para seu Sistema de Previdência e
Assistência Social.
(D) as contribuições Sociais do Empregador incidentes sobre a folha de
pagamento.
(E) as contribuições Sociais do Empregador incidentes sobre receita ou
faturamento.

A questão pede, entre as deduções, aquelas que deverão ser efetuadas pelas
três esferas do governo.

São deduzidos na União, nos estados e nos municípios a contribuição dos


servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência
social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do
art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas
previdenciários).

Resposta: Letra C

DESPESAS COM PESSOAL

36) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) Nos


termos da Lei Complementar nº 101/2000, a chamada Lei de
Responsabilidade Fiscal, os limites da despesa total com pessoal da

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União e do Poder Judiciário Federal, respectivamente e em percentual


da receita corrente líquida em cada período de apuração, são, em %,
(A) 60 e 6.
(B) 60 e 60.
(C) 50 e 50.
(D) 50 e 6.
(E) 60 e 50.

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da


Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a
seguir discriminados:
I – União: 50%.
II – Estados: 60%.
III – Municípios: 60%.

LIMITES POR ESFERA

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

Legislativo (TCU): 2,5% Legislativo (TCE): 3%


Legislativo (TCM): 6%
Judiciário: 6% Judiciário: 6%

Executivo: 40,9% Executivo: 49%


Executivo: 54%
MPU: 0,6% MPE: 2%

Nos estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o


percentual do Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%.

Logo, os limites da despesa total com pessoal da União e do Poder Judiciário


Federal, respectivamente e em percentual da receita corrente líquida em cada
período de apuração, são, em 50% e 6%.
Resposta: Letra D

37) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) A Lei


Complementar nº 101/2000, no que se refere ao controle da despesa
com pessoal, estabelece que
a) a verificação do cumprimento dos limites para a despesa com
pessoal deve ser realizada anualmente, ao final do exercício.
b) é vedado ao Poder que exceder a 90% do limite para a despesa com
pessoal a criação de cargo, emprego ou função.
c) em regra geral, é permitida a contratação de qualquer espécie de
operação de crédito, ainda que extrapolado 100% do limite para a
despesa com pessoal e não tenha ocorrido a recondução no prazo
previsto em lei.

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d) é vedada a contratação de hora extra, sob qualquer hipótese.


e) mesmo que o Poder exceda a 95% do limite para a despesa com
pessoal pode haver reposição decorrente de falecimento de servidor
para a área da segurança.

a) Errada. A verificação do cumprimento dos limites para a despesa com


pessoal deve ser realizada ao final do quadrimestre.

b) Errada. É vedado ao Poder que exceder a 95% do limite para a despesa


com pessoal a criação de cargo, emprego ou função.

c) Errada. Em regra geral, não é permitida a contratação de operação de


crédito quando extrapolado o 100% do limite para a despesa com pessoal e
não tenha ocorrido a recondução no prazo previsto em lei. As exceções são as
operações de crédito destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as
que visem à redução das despesas com pessoal.

d) Errada. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite, são


vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso, entre outros,
contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na lei de
diretrizes orçamentárias.

e) Correta. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite, são


vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso, entre outros,
provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer
título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de
servidores das áreas de educação, saúde e segurança.

Resposta: Letra E

38) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) Para


efeito de apuração do cumprimento do limite legal estabelecido na Lei
Complementar nº 101/2000 relativa à despesa de pessoal de
determinado órgão do Poder Judiciário, considere:
_ Valor das Receitas Correntes.........................R$ 8.550.000.000,00
_ Total da despesa líquida de pessoal realizada.......R$ 45.000.000,00
_ Limite máximo permitido p/ despesa de pessoal...R$ 55.500.000,00
O limite prudencial corresponde ao valor de, em reais,
(A) 49.950.000,00
(B) 513.000.000,00
(C) 40.500.000,00
(D) 52.725.000,00
(E) 42.750.000,00

Limite prudencial = 95% do Limite máximo

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Limite prudencial = 95% de 55.500.000,00


Limite prudencial = 52.725.000,00
Resposta: Letra D

39) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/RS - 2015) O


total das despesas com pessoal do Poder Executivo de determinado
Estado, no período de apuração, excedeu o percentual máximo
permitido da receita corrente líquida. Nos termos da Lei Complementar
nº 101/2000, a verificação do cumprimento dos limites das despesas
com pessoal será realizada ao final de cada
(A) semestre.
(B) trimestre.
(C) exercício financeiro.
(D) quadrimestre.
(E) bimestre.

A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos na LRF no que tange às


despesas com pessoal será realizada ao final de cada quadrimestre (art. 22,
caput, da LRF).
Resposta: Letra D

40) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015) A


Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF disciplina a despesa com pessoal
da Administração pública em todas as esferas de governo sob a forma
de limites. No caso do Poder Judiciário Federal, que abrange o TRT-3a
Região, o limite de gastos com pessoal sobre a receita corrente líquida
da União é, em %, igual a
(A) 2,5.
(B) 0,6.
(C) 6.
(D) 50.
(E) 40,9.

LIMITES POR ESFERA

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

Legislativo (TCU): 2,5% Legislativo (TCE): 3%


Legislativo (TCM): 6%
Judiciário: 6% Judiciário: 6%

Executivo: 40,9% Executivo: 49%


Executivo: 54%
MPU: 0,6% MPE: 2%

Nos estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o

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percentual do Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%.

Logo, no âmbito federal, o limite das despesas com pessoal do Poder Judiciário
é 6% da receita corrente líquida.
Resposta: Letra C

RESTOS A PAGAR

41) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) Considere as


seguintes afirmativas:
I. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se
pendente de liquidação.
II. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se
pendente de empenhamento.
III. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se
pendente apenas de pagamento.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.

I) Correto. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se


pendente de liquidação, pois só ocorreu o empenho.

II) Errado. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se


pendente de liquidação.

III) Errado. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se


pendente de liquidação e de pagamento.

Logo, está correto o que se afirma apenas em I.


Resposta: Letra A

42) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) A


Secretaria da Fazenda do Governo do Estado do Piauí adquiriu uma
geladeira. O processamento dessa despesa ocorreu da seguinte forma:
empenhamento em 10/12/13; recebimento da geladeira em
30/12/13; pagamento da despesa em 10/01/14. A contabilização da
aquisição da geladeira atendeu as normas previstas na Lei nº
4.320/64. Assim, essa despesa foi registrada em 31/12/13 como
(A) restos a pagar processados.
(B) dívida fundada.

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(C) restos a pagar com prescrição interrompida.


(D) despesas de exercícios anteriores.
(E) restos a pagar não processados.

Os restos a pagar processados são os empenhados (10/12/13), liquidados


(30/12/13) e não pagos dentro do exercício financeiro (10/01/14).
Assim, essa despesa foi registrada em 31/12/13 como restos a pagar
processados.
Resposta: Letra A

43) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) No exercício de 2013 ocorreu licitação para a compra
de 1000 uniformes escolares, ao custo unitário de R$ 50,00 cada,
totalizando o empenhamento em R$ 50.000,00. A empresa contratada
entregou, no exercício, 70% dos uniformes, porém, por
desconformidade com as especificações, 300 uniformes foram
devolvidos no ato da entrega, não ocorrendo qualquer pagamento
naquele ano. Diante do exposto, a inscrição de restos a pagar
processado e não processado, relativo a este empenhamento
correspondeu, respectivamente, a:
(A) R$ 50.000,00 e R$ 0,00.
(B) R$ 35.000,00 e R$ 15.000,00.
(C) R$ 0,00 e R$ 50.000,00.
(D) R$ 15.000,00 e R$ 35.000,00.
(E) R$ 20.000,00 e R$ 30.000,00.

Foram comprados 1000 uniformes. A empresa contratada entregou, no


exercício, 70% dos uniformes (700 uniformes), porém, por desconformidade
com as especificações, 300 uniformes foram devolvidos no ato da entrega.
Assim, foram efetivamente entregues no exercício 400 uniformes
(R$20.000,00). Nada foi pago.

Restos a pagar processados = liquidado – pago


Restos a pagar processados = 20.000,00 - 0
Restos a pagar processados = 20.000,00

RAP não processados = empenhado – liquidado


RAP não processados = R$ 50.000,00 – R$ 20.000,00
RAP não processados = R$ 30.000,00

Resposta: Letra E

44) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Na lei


orçamentária de determinado Estado da região Nordeste do Brasil,
para o exercício de 2014, consta a autorização de despesa na dotação

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orçamentária “serviços de conservação e manutenção de bens


imóveis”, no valor de R$ 450.000,00. No mês de fevereiro de 2014, foi
contratada a empresa DB e Serviços Ltda. para realização dos serviços.
Ao final do exercício de 2014, a execução orçamentária da referida
dotação apresentava a seguinte situação:
− Despesa empenhada ..................................... R$ 390.000,00
− Despesa liquidada (processada)..................... R$ 310.000,00
− Despesa paga ................................................ R$ 240.000,00
− Anulação parcial da referida dotação............... R$ 40.000,00

O valor inscrito em restos a pagar processado e não processado soma,


respectivamente, em reais,
(A) 70.000,00 e 40.000,00
(B) 150.000,00 e 70.000,00
(C) 70.000,00 e 80.000,00
(D) 150.000,00 e 40.000,00
(E) 110.000,00 e 70.000,00

− Despesa empenhada ..................................... R$ 390.000,00


− Despesa liquidada (processada)....................... R$ 310.000,00
− Despesa paga ............................................... R$ 240.000,00

Restos a pagar processados = liquidado – pago


Restos a pagar processados = R$ 310.000,00 - R$ 240.000,00
Restos a pagar processados = 70.000,00

RAP não processados = empenhado – liquidado


RAP não processados = R$ 390.000,00 – R$ 310.000,00
RAP não processados = R$ 80.000,00

Resposta: Letra C

45) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015)


Determinada entidade do setor público no mês junho de 2015
empenhou despesa no valor de R$ 180.000,00 decorrente de licitação
realizada para a aquisição de material de expediente. O fornecedor
entregou apenas cinquenta por cento do material adquirido, ou seja,
R$ 90.000,00, informando que a outra metade não seria entregue por
falta do material em seu estoque. Nos termos da Lei Federal nº
4.320/1964, nestas condições, deve a entidade
(A) considerar como receita orçamentária o valor referente ao material
não entregue pelo fornecedor.
(B) inscrever em restos a pagar não processado o valor do material
não entregue pelo fornecedor.

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(C) anular o valor da despesa referente ao material não recebido pela


entidade, revertendo à dotação a importância correspondente.
(D) considerar como despesa do exercício o total bruto empenhado,
aplicando uma multa ao fornecedor pelo não cumprimento do contrato.
(E) utilizar o saldo do empenho referente ao material não recebido
pela entidade na realização de quaisquer despesas classificadas na
mesma categoria econômica.

A redução ou cancelamento, no exercício financeiro, de compromisso que


caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total. A importância
correspondente será revertida à respectiva dotação orçamentária.
Resposta: Letra C

46) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/RS - 2015)


Determinada entidade do setor público, apresentou a seguinte
situação decorrente da execução orçamentária realizada no exercício
de 2014:
− despesas correntes empenhadas ....................................... 390
− anulação de dotação orçamentária destinada à aquisição de material
de consumo ............................................................20
− abertura de crédito especial para despesa de capital ............. 30
− pagamento de despesas correntes ..................................... 190
− despesas de capital empenhadas e liquidadas........................ 450
− despesas correntes liquidadas ............................................ 270
− pagamento de despesas de capital ....................................... 380
As despesas correntes inscritas em Restos a Pagar NÃO processados e
as despesas de capital inscritas em Restos a Pagar processados em
2014 somam, respectivamente,
(A) 140 e 70.
(B) 120 e 70.
(C) 100 e 40.
(D) 200 e 70.
(E) 120 e 40.

Despesas correntes:
− despesas correntes empenhadas ....................................... 390
− despesas correntes liquidadas ............................................ 270
RAP não processados = empenhado – liquidado = 390 – 270 = 120

Despesas de capital:
− despesas de capital empenhadas e liquidadas........................ 450
− pagamento de despesas de capital ....................................... 380

Restos a pagar processados = liquidado – pago = 450 - 380 = 70

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Resposta: Letra B

(FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Atenção:


Para responder às duas questões seguintes, considere os estágios da
despesa e as informações a seguir:
A Secretaria Estadual de Educação de determinado ente público
contratou uma empresa para prestação de serviços de higienização e
limpeza nas dependências da escola professor Cabral da Gama, no
valor mensal de R$ 40.000,00, pelo prazo de 12 meses: 01/10/2014 a
30/09/2015. Relativamente às referidas despesas, até 31/12/2014 foi
empenhado o montante de R$ 120.000,00 e pago o valor de R$
80.000,00.
47) O valor da despesa empenhada para o período de 01/01/2015 a
30/09/2015 totaliza, em reais:
(A) 480.000,00
(B) 360.000,00
(C) 400.000,00
(D) 120.000,00
(E) 40.000,00

De 01/01/2015 a 30/09/2015 temos 9 meses, com valor de R$ 40.000,00 ao


mês.
Despesa empenhada = 9 x 40.000,00
Despesa empenhada = 360.000,00
Resposta: Letra B

48) Nos termos da Lei Federal nº 4.320/1964, o valor empenhado e


não pago até 31/12/2014 classifica-se como
(A) devedores − passivo circulante.
(B) contas a pagar − dívida flutuante.
(C) credores − passivo circulante.
(D) dívida ativa − passivo não circulante.
(E) restos a pagar − dívida flutuante.

Consideram-se restos a pagar as despesas empenhadas, mas não pagas


dentro do exercício financeiro. Os restos a pagar, excluídos os serviços da
dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante.
Resposta: Letra E

(FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Instrução: Para responder às duas questões seguintes, considere o
Balanço Orçamentário do exercício de 2013 do Estado Floresta do
Norte (valores em reais).

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49) O valor total dos restos a pagar inscritos no exercício foi de, em
reais,
(A) 140,00
(B) 390,00
(C) 570,00
(D) 710,00
(E) 260,00

RAP totais = empenhado - pago


RAP totais = 1.100 - 840
RAP totais = 260

Resposta: Letra E

50) O montante das despesas inscritas no exercício em restos a pagar


não processados é de, em reais,
(A) 650,00
(B) 200,00
(C) 120,00
(D) 450,00
(E) 530,00

RAP não processados = empenhado – liquidado


RAP não processados = 1.100 – 980
RAP não processados = 120

Resposta: Letra C

E aqui terminamos nossa aula demonstrativa.

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Segue a lista de questões comentadas e os seus respectivos gabaritos.

Na próxima aula iniciaremos, de fato, nosso curso de questões comentadas da


FCC. Espero você lá!

Enquanto isso o Prof. Vinícius Nascimento estará a sua disposição no fórum de


dúvidas!

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL


INTRODUÇÃO E PLANEJAMENTO

1) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRE/SE– 2016) Considere a


seguinte legenda: PPA − Plano Plurianual; LDO − Lei de Diretrizes
Orçamentárias; LOA − Lei Orçamentária Anual.
I. Critérios e forma de limitação de empenho na hipótese legal.
II. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação de resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos.
III. Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.
Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, esses conteúdos de
planejamento devem constar, respectivamente, de
(A) LDO, LOA e PPA.
(B) LOA, LOA e LDO.
(C) LDO, LDO e LOA.
(D) LOA, LDO e PPA.
(E) LDO, LDO e LDO.

2) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) Sobre a Lei


de Diretrizes Orçamentárias, considere:
I. Condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas
e privadas.
II. Metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas,
despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o
exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
III. Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita.
IV. Demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de
caráter continuado.
V. Passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.
É conteúdo obrigatório da citada lei o que consta em
(A) I, III, IV e V, apenas.
(B) II, IV e V, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III, IV e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.

3) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015) Considere


as informações:
I. Diretrizes da Administração pública para despesas relativas aos programas
de duração continuada.

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II. Critérios e forma de limitação de empenho.


III. Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos do orçamento.
IV. Reserva de contingência.
V. Forma de utilização da reserva de contingência.
Sendo PPA − Plano Plurianual; LDO − Lei de Diretrizes Orçamentárias e LOA −
Lei Orçamentária Anual, esses conteúdos devem constar, respectivamente, dos
seguintes instrumentos de planejamento:
(A) PPA − PPA − LDO − LDO e LOA.
(B) PPA − LDO − LDO − LOA e LDO.
(C) PPA − LDO − LDO − LOA e LOA.
(D) LDO − LDO − LDO − LOA e LOA.
(E) LDO − LOA − PPA − LDO e LDO.

4) (FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) A Lei


Complementar no 101/2000, dispõe sobre normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Quanto ao âmbito de
incidência de suas normas, são direcionadas e obrigam
a) à Administração direta, fundos, autarquias e fundações, excluindo-se as
empresas estatais.
b) à Administração direta, autarquias, fundações e empresas controladas,
excluindo-se os fundos.
c) ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário, excluindo-se
de seu âmbito de incidência o Ministério Público e os Tribunais de Contas.
d) à Administração direta, fundos, autarquias, fundações e empresas
controladas dependentes.
e) ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo, ao Poder Judiciário, aos Tribunais
de Contas dos Estados, Distrito Federal e Municípios, excluindo-se de seu
âmbito de incidência o Ministério Público.

5) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) A Lei de Diretrizes Orçamentária − LDO, visando o controle e equilíbrio
orçamentário e financeiro, deverá ser integrada com o Anexo de Metas Fiscais
que, dentre outras exigências estabelecidas da Lei de Responsabilidade Fiscal
− LRF, deverá estabelecer as metas
(A) anuais em valores correntes e constantes para o montante da dívida
pública para o exercício a que se referir e para os dois subsequentes.
(B) de resultado orçamentário em valores correntes e constantes para o
exercício a que se referir e para os dois subsequentes.
(C) de resultados orçamentários e financeiros, em valores correntes,
exclusivamente, para o exercício a que se referir.
(D) de resultados orçamentários e financeiros, em valores correntes e
constantes para o exercício a que se referir e para os dois subsequentes.
(E) de resultado orçamentário em valores correntes, exclusivamente, para o
exercício a que se referir.

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6) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Em razão das


regras previstas na LRF para o planejamento público, é obrigatória a
elaboração de um demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de
receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter
continuado. Esse demonstrativo é parte integrante do
(A) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
(B) Plano Plurianual.
(C) Relatório de Gestão Fiscal.
(D) Anexo de Metas Fiscais.
(E) Anexo de Riscos Fiscais.

(FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) O sítio


==0==

7)
eletrônico do Tesouro Nacional define a dívida pública como aquela contraída
pelo Governo para financiar o déficit orçamentário, incluindo o refinanciamento
da dívida pública. Nos termos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal −
LRF, a atualização monetária do principal da dívida pública refinanciada não
poderá superar a variação do índice de preços previsto na legislação específica
ou
(A) no Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
(B) na Lei Orçamentária Anual.
(C) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) no Plano Plurianual.
(E) no Demonstrativo das Despesas por Função.

8) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) O projeto de


Lei Orçamentária Anual, o qual deve ser elaborado de forma compatível com o
Plano Plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com as normas da
Lei Complementar nº 101/2000, entre outros, conterá
(A) avaliação da situação financeira e atuarial.
(B) avaliação dos riscos fiscais.
(C) exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
(D) reserva de contingência.
(E) critérios e forma para redução do déficit orçamentário.

9) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) Acerca do


planejamento, segundo a Lei Complementar nº 101/2000, a Lei de Diretrizes
Orçamentárias recebeu novas e importantes funções, dentre elas:
I. conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos
orçamentos com os objetivos e metas estabelecidas no Plano Plurianual.
II. conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, para ser utilizada na realização
de despesas de caráter continuado.
III. dispor sobre o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas
financiados pelo orçamento.

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IV. estabelecer limitações à expansão de despesas obrigatórias de caráter


continuado.
V. disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III.
(B) I, IV e V.
(C) I, II e IV.
(D) II, III e V.
(E) III, IV e V.

10) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão – 2014)


A Lei de Responsabilidade Fiscal (nº 101/2000) ampliou o significado e a
importância da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO que passou a dispor
sobre outros temas, EXCETO:
(A) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados pelos orçamentos.
(B) Demonstrações trimestrais apresentadas pelo Banco Central sobre o
impacto e o custo fiscal das suas operações.
(C) Limites para elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e
do Ministério Público.
(D) Concessões ou ampliações de incentivo ou benefício de natureza tributária
da qual decorra renúncia de receita.
(E) Condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.

11) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia Legislativa/PE –


2014) A Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO disporá sobre:
I. A distribuição dos recursos correntes e de capital de forma regionalizada.
II. As alterações na legislação tributária.
III. O equilíbrio entre receitas e despesas.
IV. As normas relativas ao controle de custos e a avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos.
V. As diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e outras dela
decorrentes e para os programas de duração continuada.
É correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) II, III e IV.
(D) I, II e V.
(E) III, IV e V.

12) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) No Anexo de Metas Fiscais, na


avaliação do cumprimento da meta de resultado primário do exercício anterior,
um dos motivos que justificam o NÃO cumprimento de tal meta é
(A) o aumento da despesa realizada com juros e encargos sobre a dívida.

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(B) o aumento da dívida fundada pelas variações desfavoráveis da taxa


cambial.
(C) a redução da arrecadação da receita referente a juros de aplicações
financeiras em decorrência do decréscimo dos rendimentos.
(D) o aumento da despesa realizada com a amortização da dívida fundada.
(E) a arrecadação de tributos menor do que a previsão em decorrência do
crescimento econômico menor do que aquele esperado para o período.

13) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Considerando a Lei


Orçamentária Anual, um instrumento de planejamento é correto afirmar que
(A) não consignará dotação para investimento com duração superior a um
exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que
autorize a sua inclusão.
(B) consignará crédito com finalidade imprecisa destinado somente à
realização de despesas imprevisíveis e/ou urgentes.
(C) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos
contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando
as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
(D) compreenderá as metas e prioridades da Administração pública, incluindo
as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
(E) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
Administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.

14) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/18 - 2013) O projeto de


lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o Plano Plurianual,
com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com as normas da Lei nº 101/2000,
a) conterá comparativo do montante da despesa total com pessoal,
distinguindo-a com inativos e pensionistas, com os limites estabelecidos pela
Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) disporá sobre equilíbrio entre receitas e despesas.
c) disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
d) estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal
de desembolso.
e) conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante,
definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na Lei de
Diretrizes Orçamentárias.

15) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/12 - 2013) Nos termos


da Lei de Responsabilidade Fiscal, a sociedade cuja maioria de capital social
com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação é
denominada
(A) Sociedade de Propósito Específico.
(B) Sociedade em Conta de Participação.

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(C) Empresa Estatal Independente.


(D) Empresa Estatal Dependente.
(E) Empresa Controlada.

16) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) À luz da


legislação vigente, relativas à lei orçamentária anual, analise:
I. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
II. Conterá reserva de contingência, cujo montante, definido com base na
receita corrente líquida, será estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias.
III. Compreenderá o orçamento de investimento das empresas em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito
a voto.
IV. Incluirá as despesas relativas às fundações instituídas e mantidas pelo
poder público.
É correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) II, III e IV.

17) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) A Lei de


Diretrizes Orçamentárias dispõe, dentre outras, sobre
(A) normas relativas ao controle de custos e avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos.
(B) medidas de compensação a renúncias de receita e aumento de despesas
obrigatórias de caráter continuado.
(C) todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e
receitas que as atenderão para a finalidade específica.
(D) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais
imprevistos detalhados bimestralmente.
(E) compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas
constantes da Lei Orçamentária Anual.

18) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) No Anexo de


Metas Fiscais, parte integrante do projeto de lei de diretrizes orçamentárias,
estão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas
a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. O Anexo
de Metas Fiscais contém
(A) demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita nos
últimos três exercícios.
(B) avaliação da situação financeira e atuarial nos últimos três exercícios.

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(C) avaliação do cumprimento da execução financeira relativa aos últimos três


exercícios.
(D) evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios.
(E) reserva de contingências nos últimos três exercícios.

19) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Consoante


Lei Complementar nº 101/2000, a dotação para investimento com duração
superior a um exercício financeiro somente será consignada na Lei
Orçamentária desde que
(A) esteja prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou nos créditos
suplementares e especiais.
(B) esteja prevista no Plano Plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.
(C) conste no programa de governo, classificada em despesa de capital, e
esteja prevista no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) conste no Orçamento de Investimento e esteja classificada em despesa de
Capital.
(E) esteja prevista no Plano Plurianual e classificada em despesa de capital,
com recursos financeiros suficientes para sua execução.

20) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) As metas


anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a
que se referirem e para os dois seguintes, serão estabelecidas no
(A) Anexo de Resultado Primário.
(B) Plano Plurianual.
(C) Anexo de Riscos Fiscais.
(D) Anexo de Metas Fiscais.
(E) Orçamento Anual.

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GERAÇÃO DE DESPESA E
DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

21) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/PR - 2015) São


consideradas despesas de caráter continuado, de acordo com a Lei de
Responsabilidade Fiscal, aquelas que fixem para o ente a obrigação legal da
sua execução por um período superior a:
(A) um exercício.
(B) três exercícios.
(C) quatro exercícios.
(D) dois exercícios.
(E) seis meses.

22) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Dentre os tipos


de despesa pública está a obrigatória de caráter continuado. Nos termos da
LRF, essa despesa fixa para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a:
(A) cinco exercícios.
(B) um exercício.
(C) dois exercícios.
(D) três exercícios.
(E) quatro exercícios.

23) (FCC – Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – SEFAZ/PE – 2014) Sobre as


despesas públicas, é correto afirmar:
(A) O ato de criação de despesa obrigatória de caráter continuado deve ser
instruído com estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício em
que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes e demonstrar origem dos
recursos para seu custeio, sem embargo de outras exigências legais.
(B) Despesa compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes
orçamentárias é a despesa objeto de dotação específica e suficiente.
(C) Dispensa-se qualquer procedimento para o aumento de despesa quando
existe aumento de receita sem que tenha havido previsão orçamentária para
tanto, podendo ser feita a transposição de recursos.
(D) A prorrogação de uma despesa criada por prazo determinado não é
considerada aumento de despesa e, portanto, dispensa que se apresente
estimativa de impacto orçamentário e declaração do ordenador da despesa de
que há adequação orçamentária, bastando a abertura de crédito especial.
(E) Despesa adequada com a lei orçamentária anual é a despesa que se
conforma com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas ali previstas.

24) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e Desenvolvimento


Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) O Governo do Estado aprovou,
mediante Decreto do Chefe do Executivo, um amplo programa de ampliação de
leitos hospitalares, com reforma e construção de hospitais. De acordo com a

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Constituição Federal e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a indicação da


correspondente dotação orçamentária na Lei Orçamentária anual
(A) é necessária apenas para o início das obras.
(B) é obrigatória para o início dos correspondentes processos licitatórios.
(C) somente é exigível no momento da assinatura dos contratos de obras.
(D) é desnecessária caso o projeto se encontre inserido no Plano Plurianual.
(E) é condição para a edição do Decreto instituindo o referido Programa.

25) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas – 2014) A


Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF estabelece que a criação, expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa
será acompanhada de estimativa de impacto orçamentário-financeiro e de
declaração do ordenador de despesa atestando adequação orçamentária e
financeira com a Lei Orçamentária Anual − LOA e compatibilidade com a Lei de
Diretrizes Orçamentárias − LDO e o Plano Plurianual − PPA. É EXCEÇÃO legal a
essa regra a despesa
(A) considerada irrelevante, nos termos da LDO.
(B) de caráter continuado.
(C) realizada sob o regime de adiantamento.
(D) relacionada com os setores da saúde, educação e assistência social.
(E) da área finalística do órgão.

26) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/12 - 2013) Sobre as


disposições da Lei Complementar Federal no 101/2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal) a respeito das despesas públicas, é correto afirmar
que
a) será considerada obrigatória e de caráter continuado mesmo aquelas
despesas derivadas de ato que fixe para o ente a obrigação de sua execução
por um período não superior a 6 (seis) meses.
b) as despesas obrigatórias de caráter continuado são despesas correntes.
c) a estimativa de impacto orçamentário-financeiro será obrigatória apenas nas
hipóteses da criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental, já
que não figura como uma das condições para a edição de ato que crie ou
aumente as despesas obrigatórias de caráter continuado.
d) no caso de criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental
que acarrete o aumento das despesas, a estimativa de impacto orçamentário-
financeiro deverá ser providenciada no exercício subsequente àquele em que
entrar em vigor.
e) é facultativa a apresentação da estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no caso de desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o §
3º do art. 182 da Constituição Federal.

27) (FCC – Analista de Planejamento e Orçamento – SEAD/PI - 2013) Para


melhorar a qualidade das pesquisas científicas realizadas por um centro de
pesquisa vinculado a uma Universidade Pública Estadual, o reitor da

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universidade pretende implantar um laboratório de processamento de dados.


Para isso, será necessário adquirir equipamentos de informática, softwares
estatísticos e matemáticos, e móveis. O tempo estimado para implantação do
laboratório é de 6 meses e, para o seu funcionamento, será necessário
contratar dois servidores técnicos-administrativos, despesa considerada
relevante pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. De acordo com a Lei de
Responsabilidade Fiscal, a implantação do laboratório trata-se de
(A) despesa obrigatória de caráter continuado e deve ser acompanhada de
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva
entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(B) aperfeiçoamento de ação governamental que acarreta aumento da despesa
e deve ser acompanhado de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(C) despesa obrigatória de caráter continuado e deve ser acompanhada de
comprovação de que a sua criação não afetará as metas de resultados fiscais.
(D) aperfeiçoamento de ação governamental que acarreta aumento da despesa
e somente pode ser realizada se houver aumento da arrecadação da receita no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(E) despesa obrigatória de caráter continuado e somente pode ser realizada se
houver redução de outra despesa no exercício em que deva entrar em vigor e
nos três subsequentes.

28) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/5 – 2013) A Lei de


Responsabilidade Fiscal − LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas
para a responsabilidade na gestão fiscal dos administradores dos órgãos
públicos, o que inclui o TRT/BA. Nos termos previstos nesse regramento, a
despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por
crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie,
realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam
ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício, é considerada
adequada com
(A) a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) o Plano Plurianual.
(C) a Lei Orçamentária Anual.
(D) o relatório resumido da execução orçamentária.
(E) o relatório de gestão fiscal.

29) (FCC – APOPF/SP – 2010) Sobre despesa pública, é correto afirmar que:
(A) basta, para o aumento da despesa, que o ato contenha declaração do
ordenador de que há adequação orçamentária e financeira com a lei
orçamentária anual.
(B) não caracteriza aumento a simples prorrogação de prazo, quando a
despesa foi criada por prazo determinado, mas apenas criação de nova
despesa, desde que haja dotação orçamentária suficiente.

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(C) dispensa compatibilidade com o plano plurianual, desde que adequada à lei
orçamentária anual e à lei de diretrizes orçamentárias, bem assim que esteja
inserida em dotação específica e suficiente ou abrangida por crédito genérico.
(D) é considerada não autorizada, irregular e lesiva ao patrimônio público a
geração de despesa não acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
(E) exclui-se da definição de despesa total com pessoal a despesa com inativos
e pensionistas, bem assim adicionais, gratificações, horas extras e encargos
sociais e contribuições recolhidas pelos entes às entidades de previdência.

30) (FCC – Procurador de Contas - TCE/RO – 2010) A despesa obrigatória de


caráter continuado conceitua-se legalmente como despesa
(A) de custeio derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a um exercício financeiro.
(B) corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo
que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período
superior a dois exercícios.
(C) com pessoal e despesa com seguridade social.
(D) de capital derivada de lei que fixe para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a um mandato do chefe do Executivo,
devendo vir prevista, necessariamente, no plano plurianual.
(E) com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a
administração pública para consecução de seu fim.

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

31) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) A Lei de


Responsabilidade Fiscal estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para
a responsabilidade na gestão fiscal. Para tanto, fixou regras e limites para
gastos com pessoal e endividamento público. A base de cálculo para aferição
desses limites é
(A) a receita advinda de impostos.
(B) o resultado orçamentário do exercício.
(C) o resultado financeiro do exercício.
(D) a receita corrente líquida.
(E) a receita líquida, calculada pelo somatório das receitas correntes e de
capital.

32) (FCC - Analista Judiciário – Administrativa – TRE/SE– 2016) A Lei de


Responsabilidade Fiscal estabelece os limites percentuais para a despesa com
pessoal. No caso do Poder Judiciário Federal, esse cálculo deve ser feito
dividindo os gastos com pessoal sobre
(A) o superávit financeiro do exercício anterior.
(B) a despesa com pessoal do exercício anterior.
(C) a receita corrente líquida da União, apurada no mesmo período.

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(D) o montante de gastos com terceirização de mão de obra apurada no


exercício anterior.
(E) os resultados nominal e primário apurados no mesmo período.

33) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo - TCM/GO –


2015) Com base na metodologia de apuração da Receita Corrente Líquida
regulamentada pela Lei de Responsabilidade Fiscal, as receitas incorporadas na
sua base de cálculo, são:
(A) Receita patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e de alienação de
bens.
(B) Receita tributária, industrial, de serviços, de contribuições e de alienação
de bens.
(C) Receita patrimonial, tributária, de alienação de bens, de operações de
crédito e de contribuições.
(D) Receita Industrial, patrimonial, agropecuária, tributária e de transferências
correntes.
(E) Receitas tributárias, transferências correntes, de amortizações de
empréstimos, de alienação de bens e de operações de crédito.

34) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) Nos termos


da Lei Complementar nº 101/2000, NÃO é considerada no somatório da
Receita Corrente Líquida:
(A) o rendimento de aplicações financeiras.
(B) a arrecadação de contribuição de melhoria.
(C) a taxa de aprovação do projeto de construção civil.
(D) o serviço de venda de editais.
(E) a alienação de bens imóveis.

35) (FCC – Auditor Público Externo – Todos os Cargos - TCE/RS - 2014) A


receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas tributárias, de
contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços,
transferências correntes e outras receitas também correntes. Entre as
deduções que deverão ser efetuadas pelas três esferas do governo constam
(A) as transferências de recursos vinculados a Educação.
(B) os ganhos com aplicações Financeiras.
(C) as contribuições dos servidores para seu Sistema de Previdência e
Assistência Social.
(D) as contribuições Sociais do Empregador incidentes sobre a folha de
pagamento.
(E) as contribuições Sociais do Empregador incidentes sobre receita ou
faturamento.

DESPESAS COM PESSOAL

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36) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) Nos termos da


Lei Complementar nº 101/2000, a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal, os
limites da despesa total com pessoal da União e do Poder Judiciário Federal,
respectivamente e em percentual da receita corrente líquida em cada período
de apuração, são, em %,
(A) 60 e 6.
(B) 60 e 60.
(C) 50 e 50.
(D) 50 e 6.
(E) 60 e 50.

37) (FCC - Analista Judiciário – Contadoria – TRF/3 – 2016) A Lei


Complementar nº 101/2000, no que se refere ao controle da despesa com
pessoal, estabelece que
a) a verificação do cumprimento dos limites para a despesa com pessoal deve
ser realizada anualmente, ao final do exercício.
b) é vedado ao Poder que exceder a 90% do limite para a despesa com
pessoal a criação de cargo, emprego ou função.
c) em regra geral, é permitida a contratação de qualquer espécie de operação
de crédito, ainda que extrapolado 100% do limite para a despesa com pessoal
e não tenha ocorrido a recondução no prazo previsto em lei.
d) é vedada a contratação de hora extra, sob qualquer hipótese.
e) mesmo que o Poder exceda a 95% do limite para a despesa com pessoal
pode haver reposição decorrente de falecimento de servidor para a área da
segurança.

38) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015) Para efeito


de apuração do cumprimento do limite legal estabelecido na Lei Complementar
nº 101/2000 relativa à despesa de pessoal de determinado órgão do Poder
Judiciário, considere:
_ Valor das Receitas Correntes.........................R$ 8.550.000.000,00
_ Total da despesa líquida de pessoal realizada.......R$ 45.000.000,00
_ Limite máximo permitido p/ despesa de pessoal...R$ 55.500.000,00
O limite prudencial corresponde ao valor de, em reais,
(A) 49.950.000,00
(B) 513.000.000,00
(C) 40.500.000,00
(D) 52.725.000,00
(E) 42.750.000,00

39) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/RS - 2015) O total das


despesas com pessoal do Poder Executivo de determinado Estado, no período
de apuração, excedeu o percentual máximo permitido da receita corrente
líquida. Nos termos da Lei Complementar nº 101/2000, a verificação do

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cumprimento dos limites das despesas com pessoal será realizada ao final de
cada
(A) semestre.
(B) trimestre.
(C) exercício financeiro.
(D) quadrimestre.
(E) bimestre.

40) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015) A Lei de


Responsabilidade Fiscal – LRF disciplina a despesa com pessoal da
Administração pública em todas as esferas de governo sob a forma de limites.
No caso do Poder Judiciário Federal, que abrange o TRT-3a Região, o limite de
gastos com pessoal sobre a receita corrente líquida da União é, em %, igual a
(A) 2,5.
(B) 0,6.
(C) 6.
(D) 50.
(E) 40,9.

RESTOS A PAGAR

41) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) Considere as


seguintes afirmativas:
I. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente
de liquidação.
II. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente
de empenhamento.
III. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se
pendente apenas de pagamento.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.

42) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) A Secretaria da


Fazenda do Governo do Estado do Piauí adquiriu uma geladeira. O
processamento dessa despesa ocorreu da seguinte forma: empenhamento em
10/12/13; recebimento da geladeira em 30/12/13; pagamento da despesa em
10/01/14. A contabilização da aquisição da geladeira atendeu as normas
previstas na Lei nº 4.320/64. Assim, essa despesa foi registrada em 31/12/13
como
(A) restos a pagar processados.
(B) dívida fundada.

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(C) restos a pagar com prescrição interrompida.


(D) despesas de exercícios anteriores.
(E) restos a pagar não processados.

43) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) No exercício de 2013 ocorreu licitação para a compra de 1000 uniformes
escolares, ao custo unitário de R$ 50,00 cada, totalizando o empenhamento
em R$ 50.000,00. A empresa contratada entregou, no exercício, 70% dos
uniformes, porém, por desconformidade com as especificações, 300 uniformes
foram devolvidos no ato da entrega, não ocorrendo qualquer pagamento
naquele ano. Diante do exposto, a inscrição de restos a pagar processado e
não processado, relativo a este empenhamento correspondeu,
respectivamente, a:
(A) R$ 50.000,00 e R$ 0,00.
(B) R$ 35.000,00 e R$ 15.000,00.
(C) R$ 0,00 e R$ 50.000,00.
(D) R$ 15.000,00 e R$ 35.000,00.
(E) R$ 20.000,00 e R$ 30.000,00.

44) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Na lei


orçamentária de determinado Estado da região Nordeste do Brasil, para o
exercício de 2014, consta a autorização de despesa na dotação orçamentária
“serviços de conservação e manutenção de bens imóveis”, no valor de R$
450.000,00. No mês de fevereiro de 2014, foi contratada a empresa DB e
Serviços Ltda. para realização dos serviços. Ao final do exercício de 2014, a
execução orçamentária da referida dotação apresentava a seguinte situação:
− Despesa empenhada ..................................... R$ 390.000,00
− Despesa liquidada (processada)..................... R$ 310.000,00
− Despesa paga ................................................ R$ 240.000,00
− Anulação parcial da referida dotação............... R$ 40.000,00

O valor inscrito em restos a pagar processado e não processado soma,


respectivamente, em reais,
(A) 70.000,00 e 40.000,00
(B) 150.000,00 e 70.000,00
(C) 70.000,00 e 80.000,00
(D) 150.000,00 e 40.000,00
(E) 110.000,00 e 70.000,00

45) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/MG - 2015)


Determinada entidade do setor público no mês junho de 2015 empenhou
despesa no valor de R$ 180.000,00 decorrente de licitação realizada para a
aquisição de material de expediente. O fornecedor entregou apenas cinquenta
por cento do material adquirido, ou seja, R$ 90.000,00, informando que a

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outra metade não seria entregue por falta do material em seu estoque. Nos
termos da Lei Federal nº 4.320/1964, nestas condições, deve a entidade
(A) considerar como receita orçamentária o valor referente ao material não
entregue pelo fornecedor.
(B) inscrever em restos a pagar não processado o valor do material não
entregue pelo fornecedor.
(C) anular o valor da despesa referente ao material não recebido pela
entidade, revertendo à dotação a importância correspondente.
(D) considerar como despesa do exercício o total bruto empenhado, aplicando
uma multa ao fornecedor pelo não cumprimento do contrato.
(E) utilizar o saldo do empenho referente ao material não recebido pela
entidade na realização de quaisquer despesas classificadas na mesma
categoria econômica.

46) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/RS - 2015)


Determinada entidade do setor público, apresentou a seguinte situação
decorrente da execução orçamentária realizada no exercício de 2014:
− despesas correntes empenhadas ....................................... 390
− anulação de dotação orçamentária destinada à aquisição de material de
consumo ............................................................20
− abertura de crédito especial para despesa de capital ............. 30
− pagamento de despesas correntes ..................................... 190
− despesas de capital empenhadas e liquidadas........................ 450
− despesas correntes liquidadas ............................................ 270
− pagamento de despesas de capital ....................................... 380
As despesas correntes inscritas em Restos a Pagar NÃO processados e as
despesas de capital inscritas em Restos a Pagar processados em 2014 somam,
respectivamente,
(A) 140 e 70.
(B) 120 e 70.
(C) 100 e 40.
(D) 200 e 70.
(E) 120 e 40.

(FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Atenção: Para


responder às duas questões seguintes, considere os estágios da despesa e as
informações a seguir:
A Secretaria Estadual de Educação de determinado ente público contratou uma
empresa para prestação de serviços de higienização e limpeza nas
dependências da escola professor Cabral da Gama, no valor mensal de R$
40.000,00, pelo prazo de 12 meses: 01/10/2014 a 30/09/2015. Relativamente
às referidas despesas, até 31/12/2014 foi empenhado o montante de R$
120.000,00 e pago o valor de R$ 80.000,00.

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47) O valor da despesa empenhada para o período de 01/01/2015 a


30/09/2015 totaliza, em reais:
(A) 480.000,00
(B) 360.000,00
(C) 400.000,00
(D) 120.000,00
(E) 40.000,00

48) Nos termos da Lei Federal nº 4.320/1964, o valor empenhado e não


pago até 31/12/2014 classifica-se como
(A) devedores − passivo circulante.
(B) contas a pagar − dívida flutuante.
(C) credores − passivo circulante.
(D) dívida ativa − passivo não circulante.
(E) restos a pagar − dívida flutuante.

(FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Instrução:


Para responder às duas questões seguintes, considere o Balanço Orçamentário
do exercício de 2013 do Estado Floresta do Norte (valores em reais).

49) O valor total dos restos a pagar inscritos no exercício foi de, em reais,
(A) 140,00
(B) 390,00
(C) 570,00
(D) 710,00
(E) 260,00

50) O montante das despesas inscritas no exercício em restos a pagar não


processados é de, em reais,
(A) 650,00
(B) 200,00
(C) 120,00
(D) 450,00
(E) 530,00

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GABARITO

1 E
2 E
3 B
4 D
5 A
6 D
7 C
8 D
9 E
E
10 C
11 C
12 E
13 A
14 E
15 E
16 E
17 A
18 D
19 B
20 D
21 D
22 C
23 A
24 B
25 A
26 B
27 B
28 C
29 D
30 B
31 D
32 C
33 D
34 E
35 C
36 D
37 E
38 D
39 D
40 C
41 A
42 A
43 E
44 C
45 C
46 B
47 B

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48 E
49 E
50 C

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