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Turma: D1

CENTRO UNIVERSO GOIÂNIA

Aula Introdutória

Interesses difusos e coletivos: Código de Defesa do Consumidor como direitos ou interesses


“transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por
circunstâncias de fato” (art. 81, parágrafo único, inc. I).
Para haver a caracterização de direitos difusos, é necessário que estes sujeitos indeterminados
estejam ligados entre si por uma circunstância de fato, ou seja, ligadas por uma situação na qual não
exista um vínculo comum de natureza jurídica.

Coletivo: Stricto Sensu (restrito)


Difuso: Lato Sensu (amplo)

Ação coletiva = Gênero


Mandado de segurança coletivo
Ação civil Pública: (Podemos conceituar a ação civil pública como o instrumento de proteção e repressão
jurisdicional em face dos danos causados a direitos de interesse da coletividade). LEI No 7.347/1985

Qual a diferença entre direito e garantia?


Direito é um conteúdo declaratório, que enseja instrumentos processuais para exercê-lo. Tais direitos só
passam a ser efetivos se vierem com suas respectivas garantias que asseguram e tornam viável o
exercício dos direitos. Ou seja, as Garantias são recursos das quais o cidadão dispõe para exercer seu
direito.

Litigiosidade contida: É um Fenômeno segundo o qual os conflitos crescem em números vultosos e


passam a não mais ter condições de chegar ao conhecimento do Judiciário, acarretando, por consequência,
situações de constantes e contidas insatisfações.
Ex: Venda Casada: quando cobram taxas de seguro.

Goiânia-Goiás dia 18/08/2020- Terça feira

Gerações de direitos humanos:


1ª Liberdade
2ª Igualdade
3ª fraternidade.

Percebemos que a tutela coletiva de direitos e tutela de direitos Difusos são totalmente diferentes.

A primeira diferença entre estes interesses reside na titularidade. Os interesses difusos têm como seus
titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. Não existe a possibilidade de
delimitar as pessoas que serão atingidas. (fabrica que esta poluindo o meio ambiente, não é possível
determinar as pessoas afetadas pela poluição).

Os interesses coletivos têm como titulares as pessoas integrantes de um determinado grupo, categoria ou
classe. (sindicato, condomínio, professores universitários) existe a possibilidade de delimitação.

Direitos difusos
Os direitos coletivos em sentido lato se classificam em: Direitos coletivos em sentido estrito
Direitos individuais homogêneos

Art. 81. CDC A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo.

Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: (sentido amplo)

I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares
pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular
grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;

III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.
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Direitos difusos: São aqueles que possuem a mais ampla transindividualidade real. Além disso, têm
como características a indeterminação dos sujeitos titulares, unidos por um vínculo meramente de fato, a
indivisibilidade ampla, a indisponibilidade, a intensa conflituosidade, a ressarcibilidade indireta.
Ex: A proteção da comunidade indígena, da criança e do adolescente, das pessoas portadoras de deficiência, o direito de todos
não serem expostos à propaganda enganosa e abusiva veiculada pela televisão, rádio, jornais, revistas, painéis publicitários e a
pretensão a um meio ambiente hígido, sadio e preservado para as presentes e futuras gerações.

Para Ada Pellegrini Grinover, a categoria dos direitos difusos:

“(…) compreende interesses que não encontram apoio em uma relação base bem definida, reduzindo-se o vínculo entre as pessoas a
fatores conjunturais ou extremamente genéricos, a dados de fato frequentemente acidentais ou mutáveis: habitar a mesma região,
consumir o mesmo produto, viver sob determinadas condições sócio-econômicas, sujeitar-se a determinados empreendimentos, etc.”

OS DIREITOS COLETIVOS EM SENTIDO ESTRITO: Têm como características a transindividualidade


real restrita; a determinabilidade dos sujeitos titulares, grupo, categoria ou classe de pessoas , unidos por uma relação
jurídica-base; a divisibilidade externa e a divisibilidade interna; a disponibilidade coletiva e a indisponibilidade
individual; a irrelevância de unanimidade social e a reparabilidade indireta.

Ex: “(a) aumento ilegal das prestações de um consórcio: o aumento não será mais ou menos ilegal para um ou outro consorciado.
(…) Uma vez quantificada a ilegalidade (comum a todos), cada qual poderá individualizar o seu prejuízo, passando a ter, então,
disponibilidade do seu direito. Eventual restituição caracterizaria proteção a interesses individuais homogêneos; b) os direitos dos
alunos de certa escola de terem a mesma qualidade de ensino em determinado curso.

OS DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS: São aqueles que decorrem de uma origem comum,
possuem transindividualidade instrumental ou artificial, os seus titulares são pessoas determinadas e o seu objeto é
divisível e admite reparabilidade direta, ou seja, fruição e recomposição individual.

Objetivo: Unir várias demandas individuais em uma única coletiva, por razões de facilitação do acesso à justiça e
priorização da eficiência e da economia processuais.

Ex: “a) os compradores de carros de um lote com o mesmo defeito de fabricação (a ligação entre eles, pessoas
determinadas, não decorre de uma relação jurídica, mas, em última análise, do fato de terem adquirido o mesmo
produto com defeito de série); b) o caso de uma explosão do Shopping de Osasco, em que inúmeras vítimas sofreram
danos; c) danos sofridos em razão do descumprimento de obrigação contratual relativamente a muitas pessoas; d)
um alimento que venha gerar a intoxicação de muitos consumidores; e) danos sofridos por inúmeros consumidores
em razão de uma prática comercial abusiva (…); f) sendo determinados, os moradores de sítios que tiveram suas
criações dizimadas por conta da poluição de um curso d’água causada por uma indústria; (…) k) prejuízos causados
a um número elevado de pessoas em razão de fraude financeira; l) pessoas determinadas contaminadas com o vírus
da AIDS, em razão de transfusão de sangue em determinado hospital público”

a) Se o que une interessados determináveis é a mesma situação de fato (p. ex., os consumidores que
adquiriram produtos fabricados em série com defeito), temos interesses individuais homogêneos;
(individualizar o prejuízo)

b) Se o que une interessados determináveis é a circunstância de compartilharem a mesma relação jurídica


(como os consorciados que sofrem o mesmo aumento ilegal das prestações), temos interesses coletivos em
sentido estrito;

c) Se o que une interessados indetermináveis é a mesma situação de fato (p. ex., os que assistem pela
televisão à mesma propaganda enganosa), temos interesses difusos.

25/08/2020- Terça feira

Teoria do diálogo das fontes: É uma Teoria alemã idealizada por Cláudia Lima Marques, essa teoria é que
as normas jurídicas não se excluem simplesmente por pertencerem a ramos jurídicos distintos, mas, ao
contrário, elas se completam, aplicando assim a premissa de uma visão unitária do ordenamento jurídico.

Art. 7º Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário,
da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos
princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade.
Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de
consumo.
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AÇÃO CIVIL PÚBLICA LEI N° 7.347/85

A ação civil pública é o instrumento processual adequado conferido ao Ministério


Público para o exercício do controle popular sobre os atos dos poderes públicos,
exigindo tanto a reparação do dano causado ao patrimônio público por ato de
improbidade, quanto a aplicação das sanções do artigo 37, § 4°, da Constituição Federal,
previstas ao agente público, em decorrência de sua conduta irregular.

Podemos definir também como sendo o instrumento processual adequado para reprimir
ou impedir danos ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico e por infrações de ordem econômica,
protegendo, assim, interesses difusos da sociedade.

A terminologia Ação coletiva ou ação civil pública são tratadas como sinônimos. Há
controversas doutrinárias.
Para o professor a terminologia ação coletiva é a mais adequada.

Ação coletiva em Geral (interesses difusos, coletivos Stricto Sensu e individuais


homogêneos):

Temos também dentro desse gênero:

- Ação de improbidade administrativa (uma espécie de ação civil pública que ao mesmo
tempo é uma espécie de ação coletiva);

- Ação popular (proposta pelo cidadão eleitor nas questões que tratam sobre meio
ambiente e improbidade pública.);

- Mandado de segurança coletivo (fundamento na CF/88).

Ação civil pública é de natureza processual.

Na base da descrição fática que se apresenta na petição inicial: Toda petição inicial de
uma ACP deve necessariamente constar se aqueles fatos são descritos conforme o tipo
de interesse que eu quero proteger (difuso,coletivo ou individual homogêneo).

A legitimidade adcausa é a qualidade necessária para ser :


Autor (legitimidade ativa) → Art. 5 caput e art. 82 do CDC

É uma legitimação concorrente disjuntiva: os legitimados podem ir a juízo


separadamente ou em conjunto, tornando o litisconsórcio facultativo.

Legitimação extraordinária é quando a parte vai em nome próprio defendendo um


interesse alheio/coletividade. (ação civil pública). Ex. O MP substitui as partes.
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Legitimação ordinária é quando a parte é titular do direito. (associação)

Réu (legitimidade passiva)

CDC:
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo
individualmente, ou a título coletivo.

Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de
natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;

II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais,
de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a
parte contrária por uma relação jurídica base;

III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem


comum.

Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente

I - o Ministério Público,

II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;

III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade
jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;

IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins
institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização
assemblear.

§ 1° O requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz, nas ações previstas nos arts. 91 e
seguintes, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano,
ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas
ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de
acordo com o disposto nos artigos seguintes

Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei.

Parágrafo único. (Vetado).

Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a justiça local:

I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local;

II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou


regional, aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente.

Art. 127, 128 e 129 da CF/88.


LEI COMPLEMENTAR Nº 75, DE 20 DE MAIO DE 1993 - MP ESTADOS

LEI Nº 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993 - MP UNIÃO

O MP Militar não pode instaurar inquérito civil e ação civil Pública.


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O MP do trabalho- Pode instaurar inquérito civil e ação civil pública.

O MP Federal – Um ramo autônimo do MP, função eleitoral, pode instaurar inquérito


civil e ação civil pública. Causas em que a União seja interessada/parte.

Mp do Distrito federal e Territórios. Competência Residual ( As ações que não couber


nas hipóteses anteriores).

Art. 116. Compete ao Ministério Público Militar o exercício das seguintes


atribuições junto aos órgãos da Justiça Militar:

I - promover, privativamente, a ação penal pública;

II - promover a declaração de indignidade ou de incompatibilidade para o


oficialato;

III - manifestar-se em qualquer fase do processo, acolhendo solicitação do


juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse público que
justifique a intervenção.

Art. 117. Incumbe ao Ministério Público Militar:

I - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial-


militar, podendo acompanhá-los e apresentar provas;

II - exercer o controle externo da atividade da polícia judiciária militar.

Art. 72. Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à
Justiça Eleitoral, as funções do Ministério Público, atuando em todas as fases e
instâncias do processo eleitoral.

Parágrafo único. O Ministério Público Federal tem legitimação para propor,


perante o juízo competente, as ações para declarar ou decretar a nulidade de
negócios jurídicos ou atos da administração pública, infringentes de vedações
legais destinadas a proteger a normalidade e a legitimidade das eleições,
contra a influência do poder econômico ou o abuso do poder político ou
administrativo.

Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes


atribuições junto aos órgãos da Justiça do Trabalho:

I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela Constituição Federal


e pelas leis trabalhistas;

II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo


solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse
público que justifique a intervenção;

III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para


defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais
constitucionalmente garantidos;

IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de


contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades
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individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos


trabalhadores;

V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos


menores, incapazes e índios, decorrentes das relações de trabalho;

VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender


necessário, tanto nos processos em que for parte, como naqueles em que
oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados da Súmula
de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho;

VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se


verbalmente sobre a matéria em debate, sempre que entender necessário,
sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em julgamento,
podendo solicitar as requisições e diligências que julgar convenientes;

VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem


jurídica ou o interesse público assim o exigir;

IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios


decorrentes da paralisação de serviços de qualquer natureza, oficiando
obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou
discordância, em eventuais acordos firmados antes da homologação,
resguardado o direito de recorrer em caso de violação à lei e à Constituição
Federal;

X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça


do Trabalho;

XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios
de competência da Justiça do Trabalho;

XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto


andamento dos processos e para a melhor solução das lides trabalhistas;

XIII - intervir obrigatoriamente em todos os feitos nos segundo e terceiro


graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for pessoa jurídica
de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo internacional.

Art. 84. Incumbe ao Ministério Público do Trabalho, no âmbito das suas


atribuições, exercer as funções institucionais previstas nos Capítulos I, II, III e
IV do Título I, especialmente:

I - integrar os órgãos colegiados previstos no § 1º do art. 6º, que lhes


sejam pertinentes;

II - instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos, sempre


que cabíveis, para assegurar a observância dos direitos sociais dos
trabalhadores;

III - requisitar à autoridade administrativa federal competente, dos órgãos


de proteção ao trabalho, a instauração de procedimentos administrativos,
podendo acompanhá-los e produzir provas;
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IV - ser cientificado pessoalmente das decisões proferidas pela Justiça do


Trabalho, nas causas em que o órgão tenha intervido ou emitido parecer
escrito;

V - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, desde que
compatíveis com sua finalidade.

OMPF estaria limitado à atuação somente da justiça Federal? Não tem nenhuma
vedação.
OMPE estaria limitado à atuação somente da justiça Estadual? Não tem nenhuma
vedação.

Obs. Na duvida esta sendo muito usual fazer um litisconsórcio entre os dois MPs.

LEI Nº 11.448, DE 15 DE JANEIRO DE 2007. que disciplina a ação civil pública, legitimando
para sua propositura a Defensoria Pública.→ (equiparação ao MP)
Ela pode atuar perante interesses coletivos, individual homogêneo e direito difusos.
Necessitados, deficientes ... (não tem pertinência temática)

Entes da administração pública direita (União, Estados, Distrito Federal e


Municípios)

Estes entes federativos estão submetidos ao requisito de pertinência temática?


Constitucionalmente não. (não tem pertinência temática)

O que será analisado será o interesse processual/interesse de agir. (limitado ao território)

Entes da administração pública indireta (autarquias, empresas publicas, fundações


públicas e sociedade de economia mista, associações, agências reguladoras,
agências executivas)→ Estão submetidos ao requisito de pertinência temática.
Presente o princípio da especialidade.

Ex. A Anatel só se submete a ações pertinentes a telefonia.

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