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CLUBE DA LEITURA

O que as redes sociais fazem para coibir fake news em meio à pandemia

Boatos e mentiras sobre o novo coronavírus têm se espalhado pela internet, muitas vezes
com apoio de figuras influentes. Empresas de tecnologia criaram medidas para diminuir a
propagação de informações falsas.

Em 12 de março, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou o estado de pandemia


para o novo coronavírus. Até a manhã de segunda-feira (16), eram cerca de 173 mil casos ao
redor do mundo, e 203 no Brasil. A facilidade de contágio do vírus veio acompanhada pela
propagação de notícias falsas e informações equivocadas nas redes sociais.

A plataforma Saúde sem Fake News, do Ministério da Saúde, já desmentiu cerca de 30


boatos que ganharam força na internet – a maioria deles com supostos métodos de prevenção
e cura da covid-19, doença causada pelo agente patogênico coronavírus. Não é só nas redes
que circulam informações incorretas sobre o coronavírus, como se viu nos protestos a favor do
governo de Jair Bolsonaro e anti-Congresso de domingo (15). Em São Paulo, na região da
avenida Paulista, o bloco intitulado Movimento Direita Conservadora disse aos participantes
do ato que a pandemia era uma mentira. Também na capital paulista, um manifestante
segurava um cartaz com a frase “coronavírus pode até matar, já a corrupção, além de matar,
tende a perpetuar.

O mito [apelido de Bolsonaro dado por seus apoiadores] quer mudar”. Aglomerações, caso
das manifestações, foram desencorajadas pela OMS e pelo Ministério da Saúde. Em Brasília,
Bolsonaro ignorou as recomendações, desceu a rampa do Palácio do Planalto e esticou o braço
para tocar nos manifestantes – o contato físico também é desencorajado pelas autoridades
sanitárias. Na segunda-feira (16), o presidente minimizou o tamanho da crise que já matou
mais de 6.500 pessoas ao redor do mundo.
Outras figuras influentes tentaram diminuir a gravidade da pandemia, em mensagens que
acabam se propagando pelas redes sociais. Líder da Igreja Universal do Reino de Deus e
proprietário do grupo de comunicação Record, o pastor evangélico Edir Macedo, em vídeo que
circula no WhatsApp, pede que a população não se preocupe com o novo coronavírus porque
a crise de saúde pública seria “uma tática do Satanás”. Logo após a fala de Macedo, o vídeo
traz uma fala de Benny Schmidt, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) na
qual ele diz que a baixa letalidade do vírus não justifica o alarde em torno dele. Cerca de 3,7%
dos que são infectados com o coronavírus morrem, número que varia de país para país, e de
grupo para grupo. Em idosos, por exemplo, a taxa é de 14,8%. O cenário fica ainda mais
preocupante pelo fato de que o coronavírus se espalha rapidamente.

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estiver bom .
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sociais-fazem-para-coibir-fake-news-em-meio-à-pandemia

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