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© The Author (s) 2012

EAB

Artigo 32 Ambiente e comportamento 44 (1)

Ambiente e comportamento

Ligação a
44 (1) 31-49
© The Author (s) 2012 Introdução
Reimpressões e permissão:

Natureza: infantil sagepub.com/journalsPermissions.nav

O comportamento humano está envolvido em vários problemas ambientais. Além das soluções que podem ser
DOI: 10.1177 / 0013916510385082

Atitude Afetiva http://eab.sagepub.com oferecidas por especialistas e formuladores de políticas, são necessárias ações de conservação dos cidadãos.

Compreender as variáveis que influenciam os comportamentos pró-ambientais pode ajudar os desenvolvedores

Em direção à natureza de programas a promover ações pró-ambientais. Numerosos modelos e estudos sugerem que a atitude é um

elemento vital no comportamento (Ajzen, 1985; Stern & Deitz, 1994). Millar e Tesser (1986) sugeriram que existem

dois componentes de atitudes, cognitivo e afetivo. Os componentes cognitivos contêm as crenças de alguém sobre

certos objetos, enquanto os componentes afetivos contêm sentimentos relacionados a esse objeto. Os primeiros
Judith Chen-Hsuan Cheng 1 estudos de comportamentos pró-ambientais focaram em comportamentos dirigidos cognitivamente. O pensamento

e Martha C. Monroe 2 convencional era que aumentar o conhecimento pode fortalecer atitudes, além de mudar comportamentos; no

entanto, Hungerford e Volk (1990) sugeriram que o aumento do conhecimento ambiental não contribui diretamente

para as atitudes e, em última instância, os comportamentos pró-ambientais. Nos últimos anos, os estudos têm

focado os aspectos afetivos das atitudes e comportamentos ambientais de adultos (Allen & Ferrand, 1999; Geller,
Resumo 1995; Kals, Schumacher, & Montada, 1999; Mayer & Frantz, 2004). Compreender as atitudes ambientais dos

Um índice de conexão com a natureza foi desenvolvido e testado para medir a atitude jovens é importante porque, com o tempo, eles enfrentarão problemas ambientais e precisarão ter as habilidades e

afetiva das crianças em relação ao ambiente natural. O índice foi empregado por meio a disposição para trabalhar em soluções para esses problemas (Bradley, Waliczek, & Zajicek, 1999). Hungerford e

de uma pesquisa que investiga a atitude dos alunos em relação ao Lagoon Quest, um Volk (1990) sugeriram que aumentar o conhecimento ambiental não contribui diretamente para as atitudes e, em

programa de educação ambiental obrigatório para todos os alunos da quarta série de última instância, os comportamentos pró-ambientais. Nos últimos anos, os estudos têm focado os aspectos

escolas públicas em Brevard County, Flórida. As análises fatoriais foram conduzidas afetivos das atitudes e comportamentos ambientais de adultos (Allen & Ferrand, 1999; Geller, 1995; Kals,

para explorar e confirmar diferentes fatores no índice de conexão com a natureza. Uma Schumacher, & Montada, 1999; Mayer & Frantz, 2004). Compreender as atitudes ambientais dos jovens é

análise de caminho foi conduzida para examinar a associação entre as variáveis. Os importante porque, com o tempo, eles enfrentarão problemas ambientais e precisarão ter as habilidades e a disposição para trabalha

resultados sugerem quatro dimensões no índice de conexão das crianças com a Medir as atitudes afetivas das crianças, entretanto, requer uma ferramenta diferente das

natureza: (a) prazer da natureza, (b) empatia pelas criaturas, (c) senso de unidade e (d) desenvolvidas anteriormente para os adultos. No entanto, deve ser confiável e válido, simples o

senso de responsabilidade. A conexão das crianças com a natureza influencia sua suficiente para que os jovens leiam e entendam. Esse índice pode nos ajudar a explorar o aspecto

intenção de participar de atividades baseadas na natureza no futuro. A conexão das afetivo das atitudes das crianças e vinculá-las aos comportamentos ambientais. O objetivo deste estudo

crianças com a natureza, é desenvolver um índice de conexão das crianças com a natureza e examinar como esse elemento
afetivo influencia as escolhas pró-ambientais das crianças.

As Escolas Públicas de Brevard, Flórida, investiram em um programa de educação ambiental para

alunos da quarta série e estava interessada em conduzir uma avaliação para explorar como o
Palavras-chave
programa é percebido e como afeta os alunos. Brevard Zoo é o parceiro principal do programa de
conexão, natureza, atitude, afetiva, filhos educação ambiental Lagoon Quest e estava interessado em desenvolver uma ferramenta que pudesse
indicar ou prever o interesse ambiental de longo prazo e o desenvolvimento de uma ética de
1 Universidade Tamkang, Taipei, Taiwan conservação entre as crianças. A oportunidade da avaliação permitiu-nos desenvolver essa
2 Universidade da Flórida, Gainesville ferramenta. Este artigo faz uma revisão da literatura sobre atitudes afetivas em relação à natureza,
explora os fatores atitudinais que podem ser relevantes para comportamentos pró-ambientais, explica o
Autor correspondente:
Judith Chen-Hsuan Cheng, Professora Assistente, Departamento de Gestão de Turismo e Hotelaria, Universidade
desenvolvimento e validação de uma
Tamkang, No. 180, Linwei Road, Chiao-hsi Shiang, Condado de I-lan, Taipei, Taiwan 26247

Email: jcheng@mail.tku.edu.tw

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Cheng e Monroe
conexão com o índice da natureza para crianças e examina o poder preditivo desse índice.
Revisão da literatura
Este estudo propôs um modelo para testar os fatores que se pensava serem os preditores de
comportamentos pró-ambientais, incluindo fatores afetivos que influenciam as atitudes das pessoas em
relação à natureza, experiências relevantes da natureza, autoeficácia e valores. As seções a seguir
apresentam essas variáveis associadas.
Fatores afetivos que influenciam as atitudes
das pessoas em relação à natureza
O papel das atitudes nos comportamentos ambientais permanece indefinido. Vários estudos
subdividiram as atitudes em elementos discretos e sugeriram que fatores afetivos, como
afinidade emocional, empatia e simpatia, são elementos essenciais na previsão de
comportamentos pró-ambientais (Allen & Ferrand, 1999; Geller, 1995; Kals et al., 1999;
Mayer & Frantz, 2004). Por exemplo, Kals et al. (1999) investigou a influência das
motivações emocionais no comportamento de proteção da natureza. Os resultados
sugeriram que, tanto para os membros ativos de organizações ambientais quanto para o
público em geral, a afinidade emocional com a natureza, a indignação e o interesse em
participar de experiências com a natureza previram 47% da variação de comportamentos.
Da mesma forma, Mayer e Frantz (2004) sugeriram que sua Escala de Conectividade com a
Natureza (CNS),
Além dos efeitos das atitudes sobre os comportamentos ambientais, Geller (1995)
sugeriu que os indivíduos deveriam “cuidar ativamente” dos outros em uma grande
comunidade para produzir os comportamentos altruístas necessários à proteção
ambiental. Em uma expansão deste trabalho, Allen e Ferrand (1999) examinaram uma
influência afetiva, a simpatia, nos comportamentos pró-ambientais. Eles sugeriram que
a simpatia era uma medida para os aspectos psicológicos e motivacionais do cuidar
ativamente. Allen e Ferrand avaliaram esses fatores entre 121 alunos de graduação
em uma faculdade estadual de artes liberais em Nova York. A descoberta mais
significativa de sua pesquisa foi que a simpatia mediava a relação entre
comportamentos ecologicamente corretos e todos os outros fatores, como autoestima
e controle pessoal.
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Outro fator afetivo relevante é a empatia. Schultz (2000) usou a perspectiva para examinar a
resposta empática das pessoas à natureza e concluiu que assumir a perspectiva de animais sendo
prejudicados gerava sentimentos de empatia, os “outros sentimentos orientados de preocupação
sobre a percepção do bem-estar de outro” (p. 402). Isso sugere que ver ou sentir outras criaturas
sendo prejudicadas pode aumentar a empatia e ativar a motivação das pessoas para protegê-las.
Schultz (2002) também sugeriu que um senso de inclusão com a natureza está associado à
compreensão de como um indivíduo identifica seu lugar na natureza, o valor que ele atribui à
natureza e como ele pode afetar a natureza. Ele sugeriu que a conexão com a natureza, o
cuidado com a natureza e o compromisso de protegê-la são componentes essenciais da
inclusão com a natureza. Se uma pessoa experimenta inclusão com a natureza, ela deve se
preocupar com a natureza e se comprometer a protegê-la. No entanto, se um indivíduo é
excluído da natureza, essa pessoa se protegerá dela.
Clayton (2003) desenvolveu uma Escala de Identidade Ambiental para avaliar como o ambiente
natural desempenha um papel na autodefinição de uma pessoa. Ela propôs isso
uma identidade ambiental é uma parte da forma como as pessoas formam seu autoconceito: um
senso de conexão com alguma parte do ambiente natural não humano, com base na história,
ligações emocionais e / ou semelhanças, que afeta as maneiras pelas quais percebemos e agir
em direção ao mundo; a crença de que o meio ambiente é importante para nós e uma parte
importante de quem somos. (p. 45)
A escala é composta por 24 itens que medem conceitos como passar tempo na natureza, desfrutar de
atividades relevantes para a natureza, aprender sobre a natureza, responsabilidade e senso de unidade.
Mayer e Frantz (2004) seguiram a visão de Aldo Leopold de uma ética da terra que definia o ser
humano como parte do ambiente natural, desenvolvendo uma medida de fator único denominada
Escala de Conectividade com a Natureza. A escala enfatiza as relações entre os humanos e suas
contrapartes não humanas, sua conexão com o mundo natural e seu senso de comunidade. Mayer e
Frantz definiram a conexão com a natureza como "a conexão afetiva e experimental de um indivíduo
com a natureza". (p. 504)
Os estudos acima mencionados utilizam diferentes instrumentos para medir a conexão com a natureza
entre os adultos, mas vários elementos comuns nesses instrumentos podem ser identificados: simpatia,
empatia ou cuidado com a natureza ou suas criaturas, desfrute da natureza, interesse pela natureza,
experiência com a natureza , do indivíduo
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conexão com o mundo, senso de comunidade, medo da natureza e compromisso com a proteção da
natureza. Embora alguns dos elementos sejam semelhantes, os pesquisadores os definem de maneira um
pouco diferente. Além disso, ao operacionalizar esses conceitos para crianças, algumas das distinções
sutis entre eles podem ser perdidas. Não existe um instrumento que inclua todos esses fatores que possam
medir de maneira adequada a percepção das crianças sobre sua conexão com a natureza.
Esses estudos indicam que uma variedade de elementos afetivos parecem estar ligados a
comportamentos ambientais. Selecionamos quatro elementos distintamente diferentes que parecem refletir
os atributos centrais dos conceitos previamente pesquisados para o índice testado neste estudo: (a)
prazer da natureza, (b) empatia por suas criaturas, (c) senso de unidade, e (d) senso de responsabilidade.
Variáveis que não fazem parte da conexão com a natureza - como experiências baseadas na natureza,
valores e autoeficácia - também são consideradas componentes importantes na estimulação de
comportamentos pró-ambientais e são descritas na seção posterior.
Experiência Relevante para a Natureza
Estudos de crianças. Muitas crianças em ambientes urbanos não têm acesso à natureza. Muitos pais
proíbem seus filhos de explorar áreas naturais selvagens porque pais e filhos têm pouca familiaridade
com a natureza, os pais se preocupam com a segurança dos filhos e as crianças passam por pressões
acadêmicas e outras exigências de seu tempo (Louv, 2005). Esse contato reduzido com a natureza pode
influenciar o desenvolvimento das crianças. A pesquisa empírica demonstrou que as experiências com a
natureza têm uma influência positiva nas crianças. Davis, Rea eWaite (2006) sugeriram que passar
tempo ao ar livre pode ajudar as crianças a desenvolver valores positivos sobre a natureza, enquanto
Wells (2000) sugeriu que as crianças cujos ambientes domésticos melhoraram mais no que diz respeito
ao verde após a realocação tinham maior probabilidade de ter níveis mais elevados de funcionamento
cognitivo após a realocação. Wells e Evans (2003) indicaram que ambientes naturais podem aumentar o
bem-estar psicológico das crianças. Crianças cujas casas tinham mais natureza próxima lidaram melhor
com o estresse da vida do que aquelas cujas casas não tinham áreas naturais próximas.
Estudos de adultos. A experiência no ambiente natural pode aumentar a probabilidade de que as
pessoas se envolvam em comportamentos ambientais responsáveis, especialmente se as experiências na
natureza começam em uma idade precoce (Chawla, 2007; Nord, Luloff, & Bridger, 1998; Theodori, Luloff, &
Willits, 1998; Wells & Lekies,
2006). Wells e Lekies (2006) usaram um estudo retrospectivo para investigar a associação entre a
experiência da natureza na infância das pessoas e suas atitudes e comportamentos atuais em relação
ao meio ambiente. Dois mil americanos adultos com idades entre 18 e 90 foram entrevistados. A
pesquisa permitiu que as pessoas
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relatar suas experiências naturais antes dos 11 anos de idade. Os resultados sugerem que a participação em
atividades de natureza selvagem (caminhada, acampamento e caça) e atividades de natureza doméstica
(cultivo de flores e jardinagem) na infância está relacionada a atitudes e comportamentos pró-ambientais na
idade adulta. Na verdade, a atitude ambiental serviu como um mediador entre a experiência da natureza e os
comportamentos ambientais. Pessoas que tiveram mais experiências com a natureza durante a infância são
mais propensas a ter atitudes pró-ambientais, o que pode influenciar ainda mais seus comportamentos
pró-ambientais. O estudo sugeriu que a experiência na natureza antes dos 11 anos está associada ao
desenvolvimento de atitudes adultas positivas e influentes, mas as experiências da natureza em outras
idades também podem ter influência nos comportamentos pró-ambientais das pessoas.
As descobertas de Wells e Lekies (2006) fortaleceram a hipótese de que experiências de vida
significativas ajudam a criar profissionais ambientais (Chawla,
1998, 2007; Tanner, 1980). Tanner (1980) pediu a 45 participantes que fornecessem uma declaração
autobiográfica que especificava os fatores influentes que os levaram à carreira conservacionista. A
maioria dos participantes indicou que as experiências naturais da infância foram muito influentes para
seu ambientalismo. Da mesma forma, as entrevistas de Peterson (1982) com 22 educadores ambientais
sugeriram que o ar livre, a família e o amor pela natureza contribuíram de maneira importante para suas
escolhas de carreira. Outros estudos descobriram que passar muito tempo ao ar livre, experiências
positivas em ambientes naturais, membros influentes da família ou outros modelos de comportamento e
boas memórias em áreas naturais durante a infância ou adolescência influenciam o interesse das
pessoas pelo meio ambiente, além de trabalhar para sua proteção (Chawla, 1998, 2007; Chawla &
Cushing, 2007). Tomados em conjunto, esses estudos sugerem que a experiência na natureza durante a
juventude pode estimular o interesse das pessoas por atitudes e práticas pró-ambientais. A pesquisa
associada ao índice testado neste estudo incluiu perguntas sobre experiências atuais da natureza.
Auto-eficácia
Além das atitudes e experiências afetivas na natureza, existem outros elementos essenciais que influenciam os
comportamentos pró-ambientais. De acordo com a teoria do comportamento planejado de Ajzen (1985), o
controle comportamental percebido é a percepção de uma pessoa de sua capacidade de realizar um
determinado comportamento. O controle comportamental percebido é geralmente medido perguntando-se às
pessoas o quão fácil ou difícil elas acreditam que é executar certos comportamentos. Ajzen sugeriu que o
controle comportamental percebido é um importante indicador de uma realização comportamental. Um construto
semelhante, autoeficácia, foi proposto por Bandura (1982). Ele sugeriu
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Cheng e Monroe
que a autoeficácia percebida se refere a “julgamentos de quão bem alguém pode executar os cursos
de ações necessários para lidar com situações prospectivas” (p. 122). De uma perspectiva prática,
ao escrever itens para crianças de 9 anos, pode ser difícil distinguir entre os dois construtos. Os
jovens têm pouco controle sobre a tomada de decisões, mas podem ter uma noção de suas
capacidades futuras. Assim, nossa pesquisa fez duas perguntas sobre a percepção de sua
autoeficácia em relação a futuras ações ambientais.
Valores
O modelo de norma de crença de valor de Stern (2000) integrou a teoria do valor, as crenças sobre o
meio ambiente (novo paradigma ambiental) e a teoria de normativação por meio de uma cadeia causal
que ajuda a explicar comportamentos. A orientação de valores de uma pessoa vem de muitas fontes,
como sua família, educação e formação cultural. A orientação de valores influencia a visão de mundo
ecológica das pessoas, e sua visão de mundo influencia ainda mais a maneira como agem.
Chawla (2007) relatou que os ambientalistas freqüentemente mencionam seus modelos de infância,
como seus pais ou professores que lhes permitem explorar a natureza livremente, se envolver em
experiências na natureza com eles, ou mesmo ensiná-los sobre a natureza. Ela também sugeriu que as
interações da infância com modelos que mostravam os valores da natureza podem ser um motivador
para os profissionais do meio ambiente se engajarem em ações pró-ambientais. Como os jovens podem
ser muito jovens para formar seus próprios valores e porque os valores dos mentores podem ser
importantes, este estudo explorou se os valores dos membros da família relacionados ao ambiente
natural podem ser um indicador dos interesses das crianças em práticas amigas do ambiente.
Questões de pesquisa
O objetivo principal deste estudo é desenvolver um índice de conexão das crianças com a natureza
usando os elementos que estudos anteriores identificaram. A validade do índice será aumentada se as
pontuações no índice refletirem fatores (por exemplo, experiência anterior na natureza, valor da família
em relação à natureza, natureza perto de casa e conhecimento do ambiente) que a literatura sugere que
ajudem a desenvolver atitudes afetivas em relação à natureza. Para avaliar o valor preditivo do índice, a
conexão com a natureza deve estar associada à preferência das crianças por atividades baseadas na
natureza e seus interesses em participar de comportamentos ambientais no futuro. Para testar essas
associações, quatro questões específicas são listadas abaixo.
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Questão de pesquisa 1: Como as crianças percebem a conexão com a natureza?
Questão de pesquisa 2: Faça valores familiares em relação à natureza, experiência anterior
Ciências na natureza, natureza perto de casa e conhecimento sobre o meio ambiente se
correlacionam com pontuações em conexão com a natureza?
Pergunta de pesquisa 3: A conexão com a natureza prediz as crianças
interesse em participar de atividades baseadas na natureza?
Questão de pesquisa 4: A conexão com a natureza prediz as crianças
interesse em práticas ambientalmente amigáveis?
Desenvolvimento Instrumental
Cinco aulas da 4ª série no Condado de Brevard foram visitadas no outono de 2005 e na primavera de 2006
como um primeiro passo no desenvolvimento da ferramenta para medir a conexão das crianças com a
natureza. Entrevistas com alunos foram conduzidas para entender melhor as experiências dos alunos da
quarta série e sua atitude em relação ao ambiente natural, suas experiências não escolares na natureza e
seu interesse em práticas ambientalmente amigáveis. Para aliviar o estresse dos alunos, entrevistas em
pequenos grupos foram realizadas no fundo de suas salas de aula. Quatro a cinco alunos foram
entrevistados ao mesmo tempo, e cerca de 80 alunos foram incluídos em 15 entrevistas em grupo.
Perguntas como “Quando foi a última vez que você foi a um lugar natural? Onde você foi? O que você fez
lá? Como você se sentiu?" e “O que você tem interesse em aprender sobre o meio ambiente?” foram
questionados durante as entrevistas. Algumas palavras foram testadas durante a entrevista para verificar o
vocabulário apropriado para alunos da quarta série. As informações derivadas das entrevistas foram usadas
para desenvolver o índice de conexão com a natureza e outras questões em uma pesquisa.
Os itens no índice de conexão com a natureza refletem os seguintes construtos: prazer da natureza,
empatia por suas criaturas, senso de unidade e senso de responsabilidade. Um total de 22 itens foram
testados em duas classes da 4ª série no Condado de Brevard. Um formato de resposta de 5 pontos (1 = discordo
fortemente e 5 = concordo plenamente) foi usado. Os itens foram selecionados para medir as atitudes das
crianças em relação ao ambiente natural. A pontuação de confiabilidade do teste piloto foi um alfa de
Cronbach de 0,76. Foram excluídos dois itens com significado semelhante e quatro itens com correlação
interitem negativa. Depois que os seis itens foram descartados, a confiabilidade do índice aumentou
consideravelmente (α de Cronbach = 0,87).
Uma pesquisa foi construída para incluir essa conexão com o índice da natureza e uma série de outras
variáveis que podem afetar as atitudes afetivas e as práticas mentais pró-ambiente. Um total de 15 itens
foram desenvolvidos para medir práticas ecologicamente corretas autorrelatadas, 2 itens foram usados
para medir a autoeficácia,
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4 itens mediram o interesse das crianças em participar de atividades baseadas na natureza no futuro (por
exemplo, pescar), 6 itens mediram a experiência anterior das crianças na natureza e 1 item foi usado para
medir a percepção das crianças sobre a natureza perto de casa. Em vez de perguntar sobre os valores das
crianças em relação à natureza, a percepção das crianças dos valores de suas famílias em relação à
natureza foi medida porque os valores atuais das crianças de 9 anos em relação à natureza podem ser
fortemente influenciados por suas famílias. O conhecimento foi medido com um teste que foi desenvolvido
para avaliar o aprendizado de um programa de educação ambiental escolar e modificado após entrevistas
com alunos. A versão final do teste de conhecimento consistiu em 18 questões de múltipla escolha.
Coleção de dados
A coleta de dados começou no outono de 2006 e continuou até a primavera de 2007 como
parte do programa Lagoon Quest das Escolas Públicas de Brevard. A população do estudo
compreendia cerca de 5.500 alunos da quarta série. Como todos os alunos foram incluídos e
nenhuma informação pessoal foi coletada dos alunos, o distrito escolar assumiu a
responsabilidade pela confidencialidade. A permissão dos pais não foi exigida porque a
pesquisa era uma parte obrigatória do programa escolar. Como as atitudes mudam
lentamente, não era razoável esperar diferenças significativas entre uma pré e pós-medida de
conexão com a natureza, portanto, essas informações foram coletadas com uma pesquisa de
atitude dos alunos depois que os professores completaram toda a unidade Lagoon Quest. A
pesquisa foi realizada nos laboratórios de informática das escolas, por meio do site da rede
de ensino.
Análise de dados
A análise dos dados começou em maio de 2007 com o Statistical Package for the Social Sciences
(SPSS) Versão 11.0. Os dados ausentes foram substituídos pela média da série para cada variável, e as
relações foram testadas no nível de significância de p <. 05. A análise fatorial exploratória foi realizada
para extrair diferentes fatores no índice de conexão com a natureza. Para verificar a percepção das
crianças sobre a conexão com a natureza, uma análise fatorial confirmatória foi conduzida usando o
LISREL versão 8.7.
Uma análise de correlação foi conduzida para analisar as associações entre a conexão com a natureza e
três variáveis que poderiam influenciar as atitudes das crianças em relação à natureza: (a) experiência, (b)
natureza perto de casa e (c) valores da família em relação à natureza. Uma análise de caminho foi conduzida
com LISREL 8.7 para
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determinar se a conexão com a natureza prevê o interesse das crianças em participar de atividades baseadas
na natureza. Finalmente, um modelo para prever o comportamento ambientalmente amigável das crianças foi
testado e reconstruído usando o LISREL 8.7.
Resultados
Questão de pesquisa 1
Responderam à pesquisa 1.432 alunos, dos quais 26% eram da quarta série. Os não respondentes
foram espalhados aleatoriamente por locais geográficos dentro do condado de Brevard e pela
classificação das escolas (quando classificadas pelas pontuações de desempenho dos alunos). Vários
lembretes foram enviados para melhorar a taxa de resposta, mas não foi possível entrar em contato
com os não respondentes devido ao sigilo. A distribuição das respostas, no entanto, sugere que um
viés de não resposta é improvável. Embora o índice tenha sido projetado para medir o prazer da
natureza, empatia pelas criaturas, conexão do indivíduo com o mundo, senso de comunidade e
compromisso com a proteção da natureza, a análise fatorial exploratória sugere um conjunto diferente
de fatores. A análise fatorial exploratória indica três fatores principais no índice de conexão com a
natureza: prazer pessoal da natureza (seis itens), interdependência homem-natureza (seis itens) e
preocupação com as criaturas vivas (quatro itens). O prazer pessoal da natureza explicou 35% da
variação nas pontuações no índice, enquanto a interdependência humana-natureza e a preocupação
com as criaturas vivas explicaram, cada uma, 7% e 8%, respectivamente, da variação. Todos os três
fatores juntos respondem por 50% da variância.
Para validar os fatores, foram realizadas análises fatoriais confirmatórias para testar dois modelos
possíveis para o índice de conexão com a natureza. Para testar o modelo de três fatores, os itens foram
carregados com base nos valores derivados da análise fatorial exploratória (χ 2 = 228,01, df = 97, raiz
quadrada média do erro de aproximação [RMSEA] = 0,04, índice de validação cruzada esperado [ECVI]
=
0,35, índice de adequação [GFI] = 0,93 e índice de adequação ajustado [AGFI] = 0,90). Um
modelo de quatro fatores também foi testado usando os 16 itens categorizados em quatro fatores:
prazer da natureza, empatia, unidade e responsabilidade (χ 2 = 233,53, df = 97, RMSEA = 0,04,
ECVI = 0,35, GFI = 0,93 e AGFI = 0,90). As dimensões derivadas do modelo de quatro fatores
fazem mais sentido para descrever o construto. Um item tem vários caminhos para dois fatores
que sugerem que esse item não pode ser explicado por um único fator. As cargas fatoriais estão
listadas na Tabela 1.
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Cheng e Monroe 41 42 Ambiente e comportamento 44 (1)

Tabela 1. Apreciação da análise fatorial confirmatória Mesa 2. Correlação entre a conexão com a natureza e outros fatores

da natureza Cargas de fator Valor familiar Experiência anterior Conhecimento da natureza próximo
Variáveis para a natureza na natureza meio Ambiente casa
Gosto de ouvir diferentes sons na natureza Gosto de ver . 79

flores silvestres na natureza . 73 Conexão 0,43 ** 0,21 ** 0,13 ** 0,08 *

Quando me sinto triste, gosto de sair e curtir a natureza Estar em um . 73 para a natureza
ambiente natural me faz sentir em paz. Eu gosto de jardinar . 81
* p <. 05. ** p <. 01
. 63

Coletar pedras e conchas é divertido Estar . 63

ao ar livre me deixa feliz uma
. 36
Houve uma correlação positiva significativa entre as pontuações no índice de conexão com a
Empatia pelas criaturas
Eu fico triste quando animais selvagens são feridos . 75
natureza e cada uma das quatro variáveis: (a) valores familiares percebidos pelos alunos em relação à

Gosto de ver animais selvagens vivendo em um ambiente limpo. Gosto de . 72 natureza ( r =. 43, p <. 01), (b) experiência anterior dos alunos na natureza ( r =. 21, p <. 01), (c)

tocar em animais e plantas . 63 conhecimento dos alunos sobre o meio ambiente ( r =. 13, p <. 01), e (d) ambiente natural próximo a casa

Cuidar dos animais é importante para mim Senso de . 78 dos alunos ( r =

unidade . 08, p <. 05; Mesa 2). Isso sugere que o índice de conexão com a natureza está de fato medindo uma
atitude afetiva importante em relação à natureza.
Os humanos fazem parte do mundo natural . 65

As pessoas não vivem sem plantas e animais Estar ao ar . 59

livre me deixa feliz uma
. 34
Questão de pesquisa 3
Senso de responsabilidade

Minhas ações farão o mundo natural diferente . 70 Para entender o caminho preditivo entre o interesse em participar de atividades baseadas na natureza e
Recolher o lixo no solo pode ajudar o meio ambiente As pessoas não . 67 outras variáveis independentes (ou seja, valores familiares em relação à natureza, experiência anterior
têm o direito de mudar o meio ambiente . 51 na natureza, natureza perto de casa, conhecimento do ambiente e conexão com a natureza), uma

uma. Os itens tinham vários caminhos.

Questão de pesquisa 2
Para garantir que o índice de conexão com a natureza seja uma medida válida, exploramos se as
pontuações no índice covariam com as variáveis sugeridas influenciam no desenvolvimento de
atitudes afetivas em relação à natureza: conhecimento do ambiente, percepção dos valores
familiares, experiência anterior na natureza e perto de casa (Ajzen, 1985; Stern, 2000; Wells &
Lekies, 2006).
Variáveis compostas foram criadas para representar todos os construtos. A pontuação média de 16
itens no índice de conexão com a natureza, a média de 3 itens que medem a percepção dos alunos sobre o
valor de sua família em relação à natureza, a média de 5 itens que medem as experiências anteriores dos
alunos na natureza e as pontuações totais em 18 questões de medição foram calculados os conhecimentos
dos alunos sobre o meio ambiente.
análise de caminho foi conduzida . Os resultados apoiam o modelo proposto na Figura 1 (χ 2 = 0,86, df = 1,
p =. 64, GFI = 1, AGFI = 1, raiz quadrada média residual [RMSR] = 0). O fator mais forte na previsão do
interesse dos alunos em participar de atividades baseadas na natureza foi a conexão com a natureza (β
= 0,38, p <. 05). Experiência anterior dos alunos na natureza (β = 0,18, p <. 05) e seus valores familiares
percebidos em relação à natureza (β = 0,12, p <. 05) ambos tiveram influência direta no interesse em
participar de atividades de natureza e indireta por meio da conexão com a natureza. A natureza perto de
casa e o conhecimento sobre o meio ambiente tiveram influências indiretas no interesse dos alunos em
participar de atividades baseadas na natureza. Por meio de suas contribuições para a conexão com a
natureza, 27% da variação no interesse do aluno em participar de atividades baseadas na natureza foi
explicada neste modelo.
Questão de pesquisa 4

Para explorar os fatores que podem prever o interesse em práticas ambientalmente amigáveis, uma
análise de caminho adicional foi conduzida para testar as associações

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Cheng e Monroe 43 44 Ambiente e comportamento 44 (1)

Valores de família
Valores de família
para a natureza
para a natureza

0,40 * Anterior 0,25 *

0,12 * Ligação a Experiência em

Experiência anterior 0,12 * natureza Natureza 0,30 *

0,11 * 0,11 *
na natureza
Nature Near
0,11 * Interessado em
Casa Conexão com a Natureza 0,30 * Ambientalmente
(Atitude) Práticas Amigáveis
0,38 * Conhecimento de
0,12 *
0,18 * Meio Ambiente
Natureza perto de casa
0,36 * 0,28 *

0,18 * Auto percebido

Interessado em
eficácia
0,14 * participando em
Conhecimento de
baseado na natureza
Meio Ambiente
Atividades Figura 2. Os fatores que predizem os interesses dos alunos em práticas ambientalmente corretas

* p <. 05
Figura 1. Os fatores que predizem o interesse dos alunos em participar de atividades baseadas na natureza

* p <. 05
entre variáveis preditoras e de resultado. O modelo final sugere que a conexão dos alunos com a
natureza (β = .30, p <. 05), seus valores familiares percebidos em relação à natureza (β = 0,30, p <. 05),
sua autoeficácia (β = 0,28, p <. 05), e sua experiência anterior na natureza (β = 0,11, p <. 05) todos
têm influência direta em seu interesse por práticas ecologicamente corretas. Além disso, o
conhecimento dos alunos sobre o meio ambiente (β = 0,12, p <. 05) e sua natureza próxima a casa (β
= 0,11, p <. 05) influenciam indiretamente seu interesse em práticas ambientalmente corretas. Um
total de 54% da variância no interesse dos alunos em práticas amigas do ambiente é explicado
neste modelo (χ 2 = 4,49, df = 2,
p =. 11, GFI = 1, AGFI = 0,98, RMSR = 0,038; Figura 2).
Discussão
Este estudo sugere que a percepção das crianças sobre a conexão com a natureza consiste em desfrutar a
natureza, empatia pelas criaturas, senso de unidade e senso de responsabilidade. Alguns itens podem ser
explicados por vários fatores, porque esses fatores são altamente correlacionados ou porque o vocabulário
apropriado para crianças não consegue diferenciar nuances distintamente. Esse índice pode ser mais
adequado para uma faixa etária estreita (de 810 anos) porque o vocabulário e os interesses mudam com a
idade.
Pensa-se que um ambiente natural próximo aos lares das crianças influencia seu bem-estar
psicológico (Wells, 2000), mas pesquisas anteriores não investigaram a influência de um ambiente
natural próximo aos lares das crianças nas atitudes afetivas em relação à natureza. Os resultados deste
estudo demonstram uma correlação significativa entre a conexão das crianças com a natureza e a
natureza perto de suas casas. Uma possível explicação para o relacionamento é que as crianças que
podem acessar e brincar facilmente na natureza desenvolvem conexões mais robustas com a natureza.
Outra explicação é que os pais das crianças decidem onde morar, o que pode refletir suas atitudes em
relação à natureza, o que por sua vez afeta as atitudes de seus filhos em relação à natureza.
Além disso, a conexão com a natureza está correlacionada a outras variáveis que fomentam atitudes
afetivas positivas, como valores familiares, experiências anteriores na natureza e conhecimento do meio
ambiente. Essas correlações são apoiadas por estudos anteriores sobre atitudes afetivas em relação ao
meio ambiente ou à natureza (Kals et al., 1999).
Este estudo sugere seis conclusões sobre a conexão das crianças com a natureza (atitude afetiva em
relação à natureza), seu interesse em participar de atividades baseadas na natureza e seu interesse em
práticas ambientalmente corretas. Primeiro, a conexão com a natureza foi a variável independente mais
forte que influenciou o interesse das crianças em participar de atividades baseadas na natureza, sendo
responsável por cerca de 22% da variância. Assim, as crianças que gostam da natureza, têm empatia por
outras criaturas vivas, têm um senso de unidade e sentem responsabilidade por

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Cheng e Monroe 45
a natureza tem maior probabilidade de desenvolver interesse em passar mais tempo na natureza, o que pode,
por sua vez, melhorar a saúde física e psicológica das crianças. Isso também valida estudos anteriores que as
experiências na natureza influenciam positivamente as atitudes e comportamentos ambientais (Chawla, 1998,
2007; Wells & Lekies,
2006). Em segundo lugar, os valores da família em relação à natureza são um forte indicador da conexão das
crianças com a natureza e seu interesse em práticas ambientalmente corretas. Isso sugere que as atitudes e
comportamentos das crianças pequenas são altamente influenciados por seus familiares, que lhes transmitem
valores sobre a natureza (Kals et al., 1999).
Terceiro, os resultados sugerem que a conexão com a natureza é um forte preditor
dos interesses das crianças em práticas ambientalmente amigáveis, respondendo por
35% da variância. Essa descoberta é consistente com o trabalho de Mayer e Frantz
(2004), sugerindo que a conexão com a natureza é um indicador significativo de
comportamentos ecológicos. Quarto, a experiência anterior na natureza aumenta a
conexão das crianças com a natureza, o que sugere que passar mais tempo na
natureza as ajuda a desenvolver uma conexão mais forte com a natureza. Quinto, a
autoeficácia também foi um preditor do interesse das crianças em práticas
ambientalmente amigáveis, o que é consistente com a teoria de Bandura (1982) de
que uma pessoa que acredita ser competente para uma determinada ação tem maior
probabilidade de realizá-la.
Sexto, um achado interessante desta pesquisa é que a autoeficácia também foi um forte preditor de
conexão com a natureza. Isso sugere que o desenvolvimento da conexão com a natureza é influenciado
pela percepção das crianças de que são capazes de ajudar o meio ambiente. Oferecer educação
ambiental prática para crianças pode ser uma oportunidade única de melhorar as atitudes afetivas das
crianças em relação à natureza e seu interesse em protegê-la.
Limitações
Este estudo tem várias limitações contextuais e de design que podem afetar os resultados. O
desenvolvimento original do índice de conexão com a natureza incluiu os elementos sugeridos por
estudos anteriores, mas alguns elementos, como o medo da natureza, foram excluídos após o teste piloto
porque as crianças não conseguiam responder de forma consistente a esses itens. Isso pode ocorrer
porque certas palavras geram respostas que são inconsistentes com outras atitudes ambientais (cobras,
morcegos e aranhas). Pesquisas futuras podem explorar os efeitos do medo nas atitudes afetivas das
crianças. Além disso, o índice de conexão com a natureza era um índice unidirecional, que perguntava às
crianças sobre o nível de sua conexão com
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46 Ambiente e comportamento 44 (1)
natureza, mas não perguntamos sobre o nível de sua falta de conexão com a natureza. Estudos
futuros podem explorar a relação entre a conexão das crianças e a falta de conexão com a
natureza.
Os dados foram coletados por meio de um site de computador e por meio de cópias impressas. A
confusão em torno do pedido de uma versão em papel pode ter reduzido a taxa de resposta; o uso de
computadores pode ter afetado a precisão, pois os participantes não sabiam como corrigir os erros. Além
disso, a pesquisa de atitude foi um desenho transversal. Os dados foram coletados após a implementação do
Lagoon Quest porque alguns elementos da pesquisa exigiam que as experiências do programa fossem
respondidas. Portanto, os resultados nos permitem testar a capacidade preditiva do índice de conexão com a
natureza, mas nos proíbem de examinar os efeitos reais do programa. Além disso, os alunos de escolas
diferentes concluíram o programa em momentos diferentes, tornando improvável que um evento
influenciasse todos os respondentes, mas é mais provável que um evento pudesse influenciar alguns
respondentes.
Implicações
Este estudo desenvolveu e testou uma conexão com o índice da natureza para crianças, que é composto
de quatro elementos principais: prazer da natureza, empatia por suas criaturas, senso de unidade e
senso de responsabilidade. Os resultados mostram que a natureza perto de casa, o conhecimento sobre
o meio ambiente e a experiência anterior na natureza foram associados positivamente à conexão das
crianças com a natureza. Essas descobertas sugeriram que aprender, compreender, vivenciar a natureza
e viver perto dela podem influenciar positivamente o desenvolvimento da atitude afetiva das crianças em
relação à natureza. Além disso, os valores da família em relação à natureza são um forte fator que pode
influenciar a conexão das crianças com a natureza. Em circunstâncias em que não podemos mudar o
ambiente perto de casa das crianças, educadores informais poderiam oferecer mais oportunidades, como
educação ambiental ou programas de educação ao ar livre para as crianças e suas famílias aprenderem
e vivenciarem a natureza. Isso também deve aumentar seu interesse em participar de atividades
baseadas na natureza, bem como o desenvolvimento de ações em prol do meio ambiente. Sugerimos
que planejadores de cidades, desenvolvedores e escolas incluam acesso fácil a áreas naturais em seus
planos, não apenas para promover comunidades saudáveis para crianças e suas famílias, mas também
para fornecer oportunidades para as crianças desenvolverem uma conexão com a natureza.
O índice de conexão com a natureza é uma ferramenta promissora para prever o interesse das
crianças em participar de atividades baseadas na natureza e realizar práticas ambientalmente
corretas no futuro. Para educadores ambientais interessados em medir as atitudes afetivas das
crianças em relação à natureza ou
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Cheng e Monroe 47

prevendo seu interesse em ações pró-ambientais, este índice pode ser um instrumento útil. Os pesquisadores
podem explorar como as crianças desenvolvem uma conexão com a natureza, como ela muda ao longo do
tempo, como influencia o interesse das crianças por ações ambientalmente corretas e como as crianças
desenvolvem uma ética de conservação de longo prazo. Um estudo longitudinal é necessário para fornecer
os dados mais benéficos.

Declaração de conflito de interesses

Os autores declararam não haver conflito de interesses quanto à autoria ou à publicação deste
artigo.

Financiamento

Os autores receberam apoio financeiro da Escola de Recursos Florestais e Conservação da

Universidade da Flórida durante o trabalho de pesquisa relatado neste artigo. A avaliação que
permitiu aos autores realizar a coleta de dados inicial foi financiada pelo Brevard Zoo com fundos
da National Fish and Wildlife Foundation.

Referências

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& J. Beckman (Eds.), Controle de ação: da cognição ao comportamento ( pp. 1139). Heidelberg,
Alemanha: Springer.
Allen, J., & Ferrand, J. (1999). Locus ambiental de controle, simpatia e pró
comportamento ambiental. Meio Ambiente e Comportamento, 31, 338353. Bandura, A. (1982). Mecanismo de

autoeficácia na agência humana. American Psycholo-

essência, 37, 122147.

Bradley, J., Waliczek, T., & Zajicek, J. (1999). Relação entre meio ambiente
conhecimento e atitude ambiental de alunos do ensino médio. Revista de Educação Ambiental,
30, 1722.
Chawla, L. (1998). Experiências de vida significativas revisitadas: uma revisão da pesquisa sobre as fontes

de sensibilidade ambiental. Revista de Educação Ambiental, 29, 1121. Chawla, L. (2007). Experiências
de infância associadas ao cuidado com o mundo natural:
Um referencial teórico para resultados empíricos. Crianças, Jovens e Ambientes,
17, 144170.
Chawla, L., & Cushing, D. (2007). Educação para comportamento ambiental estratégico.
Pesquisa em Educação Ambiental, 13, 437452.
Clayton, S. (2003). Identidade ambiental: uma definição conceitual e uma operacional.
Em S. Clayton & S. Opotow (Eds.), Identidade e o ambiente natural ( pp. 4565). Cambridge, MA: MIT
Press.

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